segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Valdisnei e o Reino Animal que Faltava...

Símbolo do parque Animal Kingdom, Árvore da Vida é lugar de projeções para o público quando anoitece...


























































O Animal Kingdom era o único parque do complexo Valdisnei World Resort, na região de Orlando, que não havia sido visitado ano passado... Então é por isso que desta vez a primeira visita da temporada aconteceu justamente nele... Ainda que o internauta Chico Melancia se apetecido mais com o ônibus adesivado do Thor Ragnarok que levava os visitantes do terminal de Epcot para o parque, vide letreiro Hakuna Matata... Último parque de Valdisnei a ser aberto ao público, em 1998, o Animal Kingdom traz o reino animal em seu nome, apesar dos visitantes na entrada depararem na região do Oásis com artistas que camuflam... Quer dizer, com acrobatas montados em pernas de pau que, camuflados com folhas e galhos, misturam-se com às árvores e arbustos do local... Para compensar, logo adiante estão expostos animais em ambientes que buscam reproduzir seu habitat natural, como é o caso da Babirusa, um porco selvagem originário da Indonésia... Vide crânio com presas avantajadas mostrado pela atenciosa Olívia, que é o número do internauta Chico Melancia, digo... Do alto de dois postes, duas aves tropicais estilizadas apontam para o símbolo do parque, a Árvore da Vida... Em cujo tronco estão entalhadas as mais diversas espécies de animais, que são percebidas pelos observadores mais atentos, como o Doutor Kenji e sua câmera com teleobjetiva... As possantes lentes do nosso colega de rede também captam no lago ao redor da grande árvore de tronco avantajado (!!!)  patos nadando nas águas onde passam os peixes-gato... Nas margens, flamingos e o ninho do urubu, Pancada... Quer dizer, do abutre... Também no entorno da Árvore da Vida fica a Discovery Island... Nada a ver com o Discovery Channel, ou o Discovery Kids... No local encontram-se lojas e restaurantes - com e sem necessidade de reservas... Entre os quais está o Pizzafari... Onde a famosa redonda é servida em formato quadrado, acompanhada de algo que é definido no cardápio com uma salada de pepino e tomate, mas que na verdade é um molho vinagrete... Que vem em um copinho com frases inspiradoras de Valdisnei... Por exemplo... “Fazer o impossível é uma forma de diversão”... Então é por isso que ele é chamado de “O Visionário do Vinagrete”... Ops!!!... Na Discovery Island, há pontes para as todas as áreas do parque – Oasis, África, Ásia, Dinoland USA e Pandora- O Mundo de Avatar... Quem quiser ficar na Ilha pode sentar no formigueiro... Quer dizer, assistir em um teatro em forma de formigueiro ao show “It’s tough to be a bug!!!”, baseado no filme “Vida de Inseto”, Pixar... Um espetáculo interativo em 3-D comandando pela versão animatrônica da formiga Flik... Com efeitos visuais, sonoros e olfativos!!!... Alis, por falar em imagens tridimensionais, os óculos de mosca distribuídos para o público devem ser devolvidos na saída da apresentação... Até porque eles quebram na primeira tentativa de olhar as moças de biquíni, quer dizer, de dobrar a armação, digo...





































Safári africano é feito em um autêntico pau-de-arara, quer dizer, em um legítimo caminhão da selva...





















































A parte da África do Animal Kingdom é ambientada na região ocidental do continente, em um país imaginário chamado Harambe... Nem é preciso dizer que as apresentações de música e dança africanas, e especialmente os percussionistas e dançarinos, incendeiam a imaginação do internauta Pedro Henrique... Que podendo estar ao lado desses amigos maravilhosos do Luiz Roberto, não ficaria na fila para tirar uma foto com Russell, o escoteiro pentelho do filme “Up!!! Altas Aventuras”... Nem mesmo se vestiria como ele...  Alis, nosso internauta-mor se sentiria aliviado ao descobrir a iguaria que é vendida no Harambe Fruit Market...  Um picles fresquinho, por apenas 1,59 dólares – fora impostos – pronto para sentar, quer dizer, para comer... Na África se encontra uma das melhores atrações de todo o parque, o Kilimanjaro Safaris, um passeio de 22 minutos pela Harambe Wildlife Reserve... Não só apenas uma das melhores como uma das com as maiores filas do Animal Kingdom... Então é por isso que, a exemplo de outras atrações com elevada demanda dos parques do Valdisnei  World, as filas possuem decoração característica, ventiladores, vídeos sobre a vida selvagem – um deles, apresentado por um funcionário da reserva, faria o internauta Pedro Henrique ficar na fila o dia inteiro – e placas com curiosidades sobre os animais... Assim, o visitante que espera pacientemente pela sua vez no safári descobre que não existem duas zebras com listras iguais ou que o leão, além de ter hábitos noturnos, dorme 20 horas por dia – isso se ele não esteve no zoológico do Rio de Janeiro, onde o animal costuma dormir o tempo todo, ainda mais quando não é época de declarar o Imposto de Renda, digo... Quase no final da fila, há orientações para as fotos do doutor Kenji... Não há paradas para fotografias, estar sempre pronto para os registros, pois os animais podem aparecer em qualquer ponto da reserva, não usar flash e principalmente, não “cebolar” as imagens dos outros visitantes... Depois de uma hora de espera, chega a hora de embarcar no pau-de-arara, quer dizer, no caminhão safári para iniciar a expedição... O veículo de grande porte é comandado por uma pequena loira... Tão rápida ao volante quanto é com as palavras, com as quais vai descrevendo a paisagem e a fauna, sempre em inglês... Logo aparece um rinoceronte, à beira de um lago... Onde também se encontram os hipopótamos... Escondidos entre as árvores, antílopes... Mais adiante, um hipopótamo descansa na beira da água, com urubus ao seu lado... No meio do lago, os mascotes do Menguinho dividem espaço com pelicanos... Dentro da água, crocodilos do Nilo... Caminhões de serviço da reserva cruzam com o veículo do safári, que tem alguns quebra-molas no caminho para agitar o percurso...  Agora a paisagem reproduz os campos abertos das savanas africanas... A aparição das girafas empolga a Dona Florinda e os adeptos do hobby, que imediatamente lembram da pintura do Double Decker da Viação Sampaio... Enquanto as girafas esticam seus pescoços para alcançar os galhos mais altos das árvores, uma manada de gnus repousa sobre a grama... Comparecem os elefantes, no meio de uma ilha em que patos percorrem as águas... Em outra ilha, os flamingos ocupam todos os espaços... Os rinocerontes preferem tomar seu banho de lama tranquilamente, pois a caça aos seus chifres e as presas dos elefantes são apenas um elemento da decoração do ambiente... O leão está lá, adivinhem, dormindo em cima de uma pedra... Nem se importa com os javalis mais à frente, perto de uma cascata que assinala o final do percurso... Que poderia muito bem ser repetido, não fosse a fila... O jeito é fazer como o internauta Pedro Henrique e comparecer à estação de Harambe para fazer trenzinho... Quer dizer, embarcar no Wildlife Express Train para conhecer, sentado... Em um assento transversal – um vagão inteiro com “banco dos trouxas”, digo, os bastidores do parque, quer dizer, as áreas em que os animais são cuidados e estudados, além do estacionamento para os veículos dos funcionários... Na volta, quem quiser reviver as emoções da expedição pela África, pode adquirir um “Safari Truck”... Um brinquedo de controle remoto – pilhas não incluídas – representando um caminhão dirigido pelo Mickey... Vendido no Mombasa Marketplace por um egípcio muito sério, que não concorda com o Pedrinho quando ele diz que o Egito não faz parte da África...
































Já este GMC, decorado no estilo da região do Himalaia, serve apenas para a venda de refris e sovetes...




























































Na Ásia, a paisagem é dominada pelo curso d’água cujas margens reproduzem o Rio Ganges, vide vitórias-régias gigantes usadas no show Rivers of Light, e a cordilheira erguida às feições do Himalaia, onde está localizada a montanha-russa Expedition Everest – Legend of the Forbidden Mountain... Quem não curte esse tipo de atração, pode ficar do lado de fora fotografando os gritos das pessoas causados pelas subidas e descidas do brinquedo... Não, aquele caminhão GMC dos anos 1950 decorado com motivos tipicamente hindus é apenas um local de venda de refris e sovetes...  As panelas de pressão na fachada do Gupta’s Gear, reprodução de um posto comercial da região do Himalaia, não estão à venda... Então é por isso que muitos visitantes fogem do calor ficando ali por baixo do toldo, digo... Isso quando não entram na fila para tirar fotos com o urso Balu e o macaco Rei Louie de “Mogli, o Menino Lobo”... Ou  comparecem com a criançada na região mais amiga da garotada de todo o parque, a Dinoland USA... Quem não quiser encarar mais uma fila para ver o espetáculo inspirado no filme “Procurando Nemo” vai ter que se virar nos 30 com as atrações do Dino-Rama, um parque de diversões estilo itinerante, vide estandes de tiro ao alvo e uma montanha russa para eleitores do meteoro, comandado pelos dinossauros Chester e Hester...  Também pode pegar mais uma fila para fazer uma foto com o Pluto e o Pateta, este vestido de Papai Noel, sem medo de assustar a criançada... A caminhonete da expedição arqueológica tem menos fila... Ali perto, tem a máquina para cunhar sua moedinha de lembrança do parque... Coloca-se um cent (penny...), duas moedas de 25 cents (quarters...), escolhe a efígie, gira a manivela e... Lá está o Timão e Pumba que você não foi ver no Festival do Rei Leão porque a fila estava imensa – e a do Gorilla Falls Exploration Trail mais ainda... Ao passar pelo esqueleto de braquiossauro da Oldengate Bridge, retorna-se à Discovey Island, onde a curiosidade do garoto não é maior que o receio de tocar na harpa do músico que toca canções natalinas ao lado da loja Discovery Trading Company... Talvez porque aqui as gravações dessas músicas com harpa paraguaia não sejam muito conhecidas... E olha que dezembro o sistema de som de todos os parques esgota o repertório de Natal... Mesmo que o desfile de dançarinos multicoloridos tenha mais a ver com uma prévia do Carnaval... Mais alguns passos e atinge-se a mais nova atração do parque, Pandora – O Mundo de Avatar... As imponentes montanhas e a fauna e flora exuberantes do Vale de Mo’ara impressionam os visitantes... Que também ficam de queixo caído ao saberem que a espera para comparecer ao Avatar Flight of Passage é de nada mais nada menos que inacreditáveis 130 minutos!!!... Bem, o biscoito recheado com sorvete, apesar de custar cinco dólares – sem impostos – não tem fila... O sol está se pondo e na Árvore da Vida começa um espetáculos de luzes, com projeções de animais no grande tronco (!!!) que mantém a todos entretidos por um bom tempo antes da saída... Quem já esteve em outros parques do Valdisnei World pode sentir falta do show pirotécnico... Até perceber que a ausência dos fogos de artifício faz todo o sentido... A bicharada ia ficar louca com o barulho... Ops de novo!!!...








































"Pandora, o Mundo de Avatar" tem paisagem exuberante, tão incrível quanto a portentosa fila de 130 minutos...

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