sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Esperando o Chelsea para Ganhar o Mundial...

Panfletagem persuasiva fez muitos corinthianos decidirem seu voto nas eleições parlamentares japonesas... Ops!!!...













































































Três dias separavam o Timão do bicampeonato do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA ™ no Japão, em 2012... Na quinta-feira, 13 de dezembro, a invasão corinthiana espalhou-se pela região de Tóquio... Templo de Asakusa Canon – o mesmo que aparece no filme “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa” – e, visitado por Roberto Marinho, na capa do primeiro número da revista “Caras”, em 1993, uma vez que compareceu ao Japão na qualidade de proprietário da NEC do Brasil, então é por isso que a novela “Explode Coração”, de 1995, começava com o Júlio Falcão no Japão, digo – “Electric City” – onde os brasileiros tinham mais interesse em câmeras “pit-bull”, que você chamava com um assovio e elas faziam fotos sozinhas do que nos shows de meninas, muito populares no bairro – Parque Yoyogi, ou Meiji – que inclui o parque olímpico dos Jogos de 1964, o qual receberá a edição de 2020, inclusive no mesmo Estádio Olímpico e no mesmo Ginásio Nacional, este projetado pelo arquiteto Kenzo Tange – Omotesando Hills – em que as camisas corinthianas na loja oficial da Nike © estavam esgotadas, isso em um tempo que as lojas da rede Poderoso Timão vendiam os uniformes da equipe – Tokyo Tower – em que o romântico espaço para fotos evocava o tema do programa “Em Nome do Amor”, apesar das revistas gratuitas distribuídas no metrô mostrarem na capa a cantora de J-Pop Namie Amuro, quer dizer, a“Menina Fantasma” de uma câmera escondida muito popular na época no “Programa Silvio Santos”, uma das primeiras a assumir um estilo superproduzido, propício para merchan de filmes de terror, Anna Lyvia Padilha – em toda a parte havia torcedores corinthianos dispostos a ensinar a crianças, colegiais e pessoas da melhor idade o “Vai, Timão”, depois de comprar uma panela elétrica, pois a que era dada como brinde nas compras do catálogo do Compra Fácil não era de boa qualidade... Um trabalho forte que poderia ser feito de forma autônoma, utilizando-se o metrô e os ônibus de Tóquio... A começar pela estação de Shinjuku, onde está a escultura em forma de olho que aparece no primeiro episódio da série “Spectreman”, aquele em que o Doutor Kenji, o original, é chamado pelos Dominantes para enfrentar o Doutor Gori, o gorila loiro dublado pelo Carlos Seidl... Na estação de Shibuya, mais um terminal de ônibus estava à disposição dos brasileiros que não preferiam comparecer no shopping center e registrar os micro-ônibus que trazem a figura de Hachiko, o cachorro que esperava todos os dias seu dono em frente à antiga estação de trens do bairro, Márcio Gomes – sendo que naquela época o correspondente global na região de Tóquio era Roberto Kowalick... Na estação de Ginza, em meio à chuva, os anúncios de filmes para “adúlteros”, os protestos por uma educação pública, gratuita, de qualidade e sem utilização de energia nuclear, os carros e os produtos eletrônicos nas vitrines das lojas do calçadão da Ginza Street, e uma intensa campanha eleitoral para as eleições parlamentares, a maior surpresa (de toda a viagem, certamente...) é encontrar um adepto do hobby... Se não for o Doutor Kenji disfarçado, é a prova de que há “bozós” por aqui, sempre atrás de uma foto dos “Non Step Bus” (ônibus de piso baixo...) que não esteja “cebolada”... Ah, sim, Roberto Marinho compareceu ao templo budista em Hakone... Adquiriu o passeio oferecido pela agência, por insistência de Dona Lily de Carvalho... Da nossa parte, fica para 2020... Na sequência, as postagens sobre a experiência japonesa nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2012, conforme relatado na ocasião pelo seu Bloquinho Virtual...









13 de Dezembro: O Chelsea fez a sua parte... Venceu o Monterrey do México por 3 a 1 e vai fazer a final do Mundial de Clubes da Fifa com o Timão no domingo, em Yokohama e região... Os ingleses pressionaram desde o inicio do jogo e abriram o placar com Mata (17/1º)... Os mexicanos levaram mais dois gols – Fernando Torres (1º/2º) e Chávez (contra, 3/2º) e só descontaram com De Nigris – não confundir com o saudoso jogador que Olavo Gosta, nem com a revenda da Mercedes, Melancia – nos acréscimos do árbitro equatoriano Carlos Vera (46/2º)... Os corinthianos com quem conversamos em Tóquio se dividiam entre duas opiniões a respeito do confronto que definiu o adversario do Timão na decisão... Uns pensavam que o Monterrey poderia surpreender tanto os britânicos quanto a nós... Outros consideravam que o comparecimento mexicano na final poderia tirar o brilho do nosso bicampeonato mundial... Felizmente, o Chelsea fez jus a seu favoritismo... Ainda que a vitória corinthiana tenha finalmente garantido espaço nos jornais japoneses com pauzinho... As fotos de Paolo Guerrero com Danilo e Ralf deram outro sabor a nosso café da manha no hotel... E empolgaram inclusive a Hector... Que não e o Bonilla, mas um peruano que oferecia serviços do Banco do Brasil aos corinthianos, mesmo que não tenha conseguido ver o jogo em Nagoya... Os jornais locais ainda abordaram a vitória do Hiroshima sobre os sul-coreanos do Hyundai, embora quem tenha roubado todas as manchetes tenha sido a co-irmã Coreia do Norte, com seu mais recente teste de misseis... Enquanto isso, avisamos um dos loucos do ônibus 41, que nos levou a Nagoya, que ele aparece em duas fotos no álbum que o UOL publicou sobre o jogo, com sua faixa feita a mao... “Jogai por nós”... Uma boa dose de "julismo" na torcida e sempre bom...  O dia seguinte ao jogo foi dedicado ao "city-tour" por Tóquio, adquirido a parte com a agência de turismo que nos trouxe ao Mundial... Comparecemos no ultimo ônibus, o de numero 14, para poder ter a oportunidade de clicar os da frente... Inclusive um verde, tinha uma faixa amarela, mas sem o mapa do Brasil não dava para fingir que ele e da Penha São Miguel... O guia brasileiro foi John, filho de um italiano e uma inglesa, residente no Rio... A guia japonesa, com um colete da Copa de 2002 e caderninho de anotações do Doraemon, é a Yoshiko, que pediu para ser chamada de Yoshi e conduziu o grupo usando uma antena de carro com um Pikachu de pelúcia espetado na ponta... A primeira parada foi no templo de Asakusa Canon, que também abriga uma feirinha que nada fica a dever aquela realizada nas madrugadas de São Paulo... Os corinthianos aproveitaram para fazer suas preces pelo titulo mundial, ao mesmo tempo em que conquistavam novos loucos para o bando... Especialmente as crianças e as colegiais de uniforme, estas legitimas representantes do folclore nacional... Bastava dizer um “Vai Timão” que os jovens japoneses aderiam a nossa invasão do bem... O nome do nosso time ajuda, em japonês a pronuncia sai parecida com “konichiwa”, que e “boa tarde” no idioma local, lembra o nosso dicionário... Ainda tivemos tempo de clicar um ônibus de carroceria similar a um bonde, que circula em Asakusa e região, e um riquixá, aquele carrinho de propulsão humana – lembrem do desenho do Pica-Pau rachador, “siga aquele chinesinho” – colocado a disposição dos hospedes recém-casados de um hotel... Um modal que talvez nunca seja validado pelo internauta Chico Melancia, devido ao seu celibato... Passou também um ônibus de turismo da Hato Bus, seguramente de propriedade da familia do Mestre Jooji Hato e seu filho George Hato...  A parada seguinte do tour aconteceu em Akihabara, também conhecida como a “cidade elétrica”, por ser uma espécie de Santa Efigênia local, com toda a espécie de produtos eletroeletrônicos novos e usados... E as fachadas dos prédios todas decoradas com personagens de animes e games, as amigas do Melancia que fazem cosplay... O Mestre recordaria os bons tempos em que jogava Super Volleyball no Master System com a loja da Sega... O experiente Super Mario Bros quadradinho do Nintendo de oito bits dividia uma fachada com outro Mestre dos jogos eletrônicos, o Pac Man... E ainda tinha os fliperamas da Taito, onde poderia muito bem lembrar a infância em São Bernardo e secar a molecada que jogava... Devidamente comprados e comidos (Ops!!!), os corinthianos passaram pela região do Palácio Imperial, vendo de longe os muros da residência do imperador Akihito e edifícios governamentais, e chegam ao Parque Meiji, construído em honra de seu bisavô, o imperador Mitsuhito, que acabou com o domínio dos Xoguns e permitiu que o oficial da marinha estadunidense Pinkerton conhecesse a depreciável Cho-Cho-San... O local, com grandes bosques e construções em estilo japonês, poderia muito bem servir de cenário para o episodio “O Carate Cara a Cara” do Chapolin... Melancia com certeza validaria a semelhança do bosque com o Solo Sagrado em São Paulo, as margens da represa de Guarapiranga, mas neste caso sem a represa... E sem os corvos tão típicos e tão ouvidos na região de Tóquio... Você esta na rua e começa um “Crá-Crá-Crá”... O parque tem um templo em que os torcedores fizeram mais promessas e conquistaram mais loucos para o bando... Rápido, porque o parque fecha as 16 horas... O que faz sentido pois aqui antes das 16h30 o dia já esta escurecendo...  Percorremos em seguida as avenidas de Omotesando, em Shibuya e região, comparada pela guia ao Champs-Elisées de Paris... Ou a nossa Oscar Freire, pelo grupo... Sendo que ali estão abrigadas as mais prestigiadas grifes de moda de todo o mundo... Além da loja da Nike, que faz uma promoção especial relacionada a invasão corinthiana... Precisa, o Chelsea tem uma loja oficial... Agora, faz muita falta uma filial da C&A... Nosso destino era a famosa Torre de Tóquio, onde enfrentamos uma fila para subir pelos elevadores – ninguém tentou imitar o Godzila e subir pela estrutura da torre – orientadas por funcionarias também convertidas ao “Vai Timão”... Do alto de mais de 150 metros de altura, a vista algumas vezes lembra o corredor da São Joao avistado do alto do antigo prédio do Banespa, ora a Paulista no cruzamento com a Consolação... O trânsito é tão intenso quanto... Um cenário que lembrava o famoso programa “Em Nome do Amor” era usado para fotos dos casais apaixonados... No bar, uma japonesa cantava e tocava teclado, não necessariamente nessa mesma ordem, mas com muita afinação... Essa deve ser amiga do Mestre... Talvez resida em Osasco, inclusive... As luzes do elevador eram próprias para uma balada “chanceler”, ate mesmo para a comemoração do titulo do Timão... Retornamos ao Hilton Tokyo satisfeitos com o passeio... Melhor, só se visitassem a pedreira em que eram gravadas as cenas de lutas do Jaspion... Impossível não lembrar do Melancia, na época criado como menina, apelidado de Miya e sonhando em ter uma filha chamada Anri...



































Havia torcedores que só compareciam nos terminais de ônibus para perguntarem onde ficava o shopping mais próximo...





















































14 de Dezembro: O internauta Pedro Henrique esta muito bem servido em Tóquio e região... Depois de cruzar... Com Vampeta no hotel em que o ex-jogador fazia um merchan para uma agencia de turismo, nosso colega de rede encontrou Marcelinho Carioca (OG) em um posto de gasolina no caminho para Nagoya, local da vitória do Timao sobre o Al-Ahly, nas semifinais do Mundial... Nem e preciso dizer que ele se colocou a disposição para dar... Toda a ajuda que o “Pezinho-de-Anjo” precisasse... Inclusive perguntando se naquela altura da viagem, tem posto atrás... Em tão boa companhia, Pedrinho discordou das queixas de alguns corinthianos feitas após o jogo sobre a longa viagem ate o Toyota Stadium... Ainda que mais uma vez ele mal tenha conseguido sentar em sua cadeira, desafiando as recomendações da Fifa... Em compensação, o assento de Marcelinho tinha dois ocupantes, não nos perguntem de que forma... O internauta nem sabia o resultado do jogo... No entanto, ficou muito aliviado ao saber que o Timão venceu com um gol de cabeça de Paolo Guerrero... Ele se tornou um grande admirador do peru do atacante... Quer dizer, do atacante do Peru... E disse que então o gol comprovou o que já sabia há tempos... A cabeça do Paolo Guerrero é muito boa...  A vitória do Chelsea sobre o Monterrey fez com os jornais japoneses com pauzinho voltarem a dedicar todo o (pouco) espaço destinado ao Mundial para a equipe inglesa... Ainda bem que a garçonete que passou servindo croissants fez com que nosso café da manha no hotel fosse altamente compensador... A agência de turismo programou um passeio opcional ao Monte Fuji, no entanto nossos planos passavam pelo mapa do metro de Tóquio... Decidimos voltar a Omotesando e conferir se ela faz jus a fama de ser a Oscar Freire da capital japonesa... E pedir pão velho na loja da Nike, que faz uma promoção especial para o Timão... A rede metroviária da cidade torna a tarefa mais fácil... No próprio Tokyo Hilton tem uma entrada para a estacao Nishi-Shinjuku, da Linha Marunouchi, ou Linha Vermelha, para os corinthianos, a mesma que vai ate Ginza e o Centro de Tóquio... Basta atravessar dois longos corredores que se chega a maquina de vender bilhetes e a catraca... Havia esteiras rolantes no caminho, porem todas estavam paradas... Impossível não lembrar do nosso Metro paulistano... Também evocado pela lotação do trem e pela parada entre duas estações... Com direito ao operador do trem falando em japonês algo que não compreendemos, mas com certeza era parecido com “paramos para esperar a movimentação do trem a frente”... Descemos na estacão Akasaka para pegar o trem da linha Ginza e chegar a Omotesando... O escritório da estação vende uma serie de produtos relacionados ao Metro, como miniaturas e DVDs sobre o sistema metroviário local... E também bolsas e canetas em forma de vagões... Coisa mais meiga, internauta Chico Melancia...  Descemos na estação de Shibuya, uma depois de Omotesando, no final da linha Ginza... Local de uma atração imperdível... Mais um terminal de ônibus com livre acesso para fazer fotos... Desta vez havia alguns guardas para orientar a entrada e saída dos veículos, pois não tinha calçada para os passageiros esperarem sua condução... Mal reparam em nossa presença... E ainda prestaram informações a alguns corinthianos que passaram pelo local interessados em chegar a Omotesando... Assim pudemos clicar tranquilamente os veículos da Tokyu Busses e da Keio Bus... Sem contar os carros da linha circular de Shibuya e região... Elas estão sempre presentes e a frota em geral e composta por micros... Assim acontece também em Shinjuku, Marunochi e Asakusa, entre outras regiões... Mas nesses lugares o ônibus não e pintado como se fosse um cachorrinho, vide a história de Hachiko... Melancia ia querer levar para casa.... Os motoristas trabalham de terno e gravata, com direito a quepe na cabeça... Os guardas, no entanto, não tem um local para colocar seus coletes quando entram no serviço... Nas janelas de um dos veículos, havia reproduções de desenhos de crianças, mostrando que a paixão pelos ônibus começa cedo no Japão... Os carros da linha da Keio para a emissora de TV NHK, que fica perto do Parque Meiji, sao todos adesivados com motivos alusivos a emissora, inclusive seu mascote, Domo Kun... Isso nos lembra que no metrô, um dos anúncios era de uma concorrente, a TV Asahi... Nada menos que uma versão local da novela “Betty, A Feia”... Nem precisamos dizer de qual canal Olavo Gosta mais...  Quando chegamos a Shibuya, encontramos um corinthiano tentando conversar com a vendedora de uma loja de lembrancinhas, querendo levar alguma coisinha para a família no Brasil... Podia usar nosso método... Vai com o produto ate o caixa ou pede para o vendedor pegar... Como eles percebem que você é estrangeiro, geralmente pegam uma calculadora e digitam o valor a ser pago... Aí basta colocar o dinheiro em um pratinho, pegar a nota e receber o troco, se for o caso... No Subway, para fazer o lanche, basta dizer o nome dos ingredientes em inglês... Alis, a atendente da loja de Omotesando deve ser a mais bonita da rede em todo o Japao, talvez do mundo... Claro que o interesse maior do Mestre, sem duvida, seria o sanduiche “footlong”... Olavo Gosta de um “footlong”... Por falar em pezinho, no meio das lojas chiques e dos jovens descolados na principal avenida da região, la estavam os corinthianos... Que compareceram em peso a loja da Nike... Vendendo camisas oficiais com o logotipo da Caixa, a 9.735 ienes... Quase 300 reais... As camisas “Invasão Corinthiana” e “Jogai Por Nós, Timão”, mais em conta, estavam esgotadas... A vendedora disse que chegariam outras amanhã... Ou se contentar com as muitas camisas alvinegras do Monterrey posicionadas atrás da banca com os produtos corinthianos... O jeito foi voltar para a saída do metro em Shibuya e fotografar a fachada dos prédios em frente... Até porque o carro de VLT que abrigava uma exposição sobre a historia dos transportes em Tóquio era verde...  
















































Então é por isso que não reparam nos adeptos do hobby existentes por aqui... É você, Doutor Kenji???...





















































Pela primeira vez desde que comparecemos ao Japão para acompanhar o Timão no Mundial de Clubes da Fifa, o dia não amanheceu com tempo bom... O céu cinzento imediatamente nos lembrou São Paulo e aumentou a sensação de frio que já era intensa devido aos ventos... Na hora do café no hotel, a edição em inglês do “Daily Yomiuri” colocava o Timão no pezinho da matéria sobre o Chelsea, mesmo reconhecendo a extraordinária movimentação de torcedores caudada pela equipe... Pelo acesso do Hilton Tokyo, entramos no metro e embarcamos para Ginza, penúltima estação da linha Marunouchi, a popular Linha Vermelha... Mais ou menos como pegar metro paulistano na estação Timão-Itaquera e descer no Tatuapé ou no Belém... Muito cheio, mesmo numa manhã de sábado, mas bastante rápido... Chegamos a Ginza e ao céu nublado se juntou uma chuvinha... Fininha, também parecida com as de São Paulo... Um restaurante toca musica de mariachis e dava um clima um tanto quanto depressivo ao local... A situação não melhorou ao passarmos em um shopping que tocava “Raindrops Keep Fall Into My Head”... Era uma versão instrumental... Preferimos a nossa própria interpretação, cantando a letra em inglês... Um pouco mais adiante estava a loja da Sanrio... O Mestre recomenda, já que ainda hoje conserva seu email da Hello Kitty e ali pode encontrar tudo aquilo da gatinha cabeçuda, a unica que Olavo Gosta... E o Melancia se apeteceria com a personagem estampada em um onibus de turismo da famosa Hato Bus... Ah, sim... A "Sanrio World" tambem vende produtos do Snoopy, provando que o beagle do Charlie Brown e um grande pegador...  Ginza novamente nos ofereceu as imensas filas de apostadores da loteria e um espetáculo adicional... No domingo, dia da decisão do Mundial, acontecem as eleições parlamentares no Japão... E hoje, sábado, a campanha eleitoral estava nas ruas... Em frente a multidão que esperava a sua vez de fazer uma fezinha, havia um carro de som em que se revezavam nos discursos um candidato e seus apoiadores... Alis, aquela amiga do internauta Chico Melancia quase nos convenceu a votar em seu candidato... O dia estava tão diferente que puderam ser vistos ate brasileiros que estão indiferentes ao Mundial... No elevador de um hotel, uma mulher que trabalha por aqui, usando uma minissaia no estilo que as japonesas usam, mas com meia-calça preta, se dizia surpresa com tantos corinthianos que compareceram ao Japão... Numa estação de Metrô, um pai estava com o filho e evitava falar português sempre que algum brasileiro se aproximava... Mas voltava a falar nosso idioma quando chegava perto do seu filhinho... Não devem ser torcedores do Timão, pelo visto... Mesmo assim a invasão prossegue e o bando de loucos percorria as ruas de Ginza, olhando os preços das lentes para câmeras fotográficas, fumando seu cigarro e ate mandando ver um “Vai Timão” enquanto outro candidato ao parlamento fazem seus discursos do alto de carros de som posicionados em frente a um trecho da Ginza Street fechado para o trafego de veículos... Em matéria de visibilidade, os veículos só perdem para os caminhões que percorrem toda a cidade anunciando e tocando os mais recentes lançamentos musicais... Inclusive a musica oficial do Mundial de Clubes da FIFA ™, “World Quest”... As falas eram acompanhadas atentamente por uma empolgada claque que não cansava de aplaudir o politico sempre que ele falava “Clean Up, Tokyo!!!”... Faltou apenas a vassourinha do Jânio... Alis, o Mestre não deixaria de pegar o seu folheto do candidato... Gosta mais dos santinhos do que das meninas que os distribuíam...  Tóquio revela uma surpresa a cada terminal... Como naquela região em que saem os ônibus rodoviários da Japan Railways, a popular JR, que também possui uma ferrovia circular na cidade, a Yamanotesen... Tínhamos acabado de comprar um bento (almoço pronto...), com frango, carne de porco, camarão empanado, arroz e salada de repolho, tudo em uma bandeja de plástico, com molho shoyu e hashis... E um garfinho, que pedimos apontando para o atendente... Tudo por 500 ienes, cerca de 15 reais, preço compatível com qualquer marmitex que se peca no Brasil... Procurávamos um lugar para saborear a comida quando vimos um ônibus urbano, daqueles verde-amarelos, parar em um ponto em frente ao terminal rodoviário da JR... Onde havia um rapaz de boné preto com uma câmera digital na mao... Chegando mais perto, era possível notar pelo visor da câmera que ele estava focalizando e fotografando o ônibus... E assim que fez a foto, voltou para dentro do terminal, que fica junto a uma estacão ferroviária... Embora não tenha dado tempo de abordar o rapaz e quem sabe lhe entregar algumas fotos de onibus brasileiros que tinhamos na nossa bolsa, a cena foi o suficiente para fazermos uma grande descoberta... Tambem no Japao existem aqueles que tem o ônibus como hobby... Nem precisamos dizer que isso, tanto quanto o Timão, valeu pelas dez prestações da viagem... De quebra, ainda teve uma manifestação de professores contra a utilizacão da energia nuclear, realmente muito empolgante... Aproveitando que o dia escurece no Japão muito cedo, antes das 17 horas, voltamos a Ginza para fotografar as fachadas iluminadas dos prédios... Que emolduravam dois carros de som que faziam campanha eleitoral... E valorizavam as apoiadoras do candidato, que acenavam e saudavam de forma entusiasmada o publico... Não que os pedestres que passavam se interessassem muito por elas e pelos discursos... As meninas da panfletagem enfrentavam serias dificuldades para entregar santinhos... E sempre passava um corinthiano mandando ver no “Vai, Timão”, interrompendo as falas do comício... A exceção foi um rapaz que ficou impressionado com o discurso que ouviu... E disse que votaria no candidato, com certeza... Até fez questão de ser fotografado com uma das panfleteiras... Pena que a festa da democracia tenha acabado quando uma japonesa reclamou com os cabos eleitorais de um candidato, certamente contrariada com tudo o que ouvia... O pessoal simplesmente puxou o carro e continuou o comício no meio do quarteirão... Para nós, o espetáculo já estava completo... Voltamos para o hotel satisfeitos, mesmo que a loja da Adidas em Ginza tivesse apenas a camisa da seleção feminina do Japão... Será que eles na sabem que o internauta Chico Melancia deixou de ser criado como menina... Agora, pela felicidade dos corinthianos que saíram da loja da Sony, devem ter encontrado o que procuravam, e com bom preço...























































Realmente, professores do Japão querem educação pública, gratuita, de qualidade e com energia limpa...

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