segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Esquenta do Timão no Frio do Japão em 2012...

Não era Torneio de Verão nem Copa Kirin, porém o Mestre fez questão de proteger a cabecinha... Da friagem japonesa!!!...






































































Os dias 9 e 10 de dezembro de 2012 foram dedicados a exploração da região de Tóquio, antes da estreia do Timão no Mundial de Clubes da FIFA ™, contra o Al-Ahly do Egito, no Toyota Stadium, em Nagoya... Nada de importante foi perdido enquanto a correria da escala nos Estados Unidos lembrava o  filme “Esqueceram de Mim 2”... Na alfândega em Nova York, uma funcionária irritada com os estrangeiros que chegavam e ficavam fazendo fotos ao invés de entrar na fila da verificação de passaportes lembrou as inspetoras de alunos dos tempos de colégio... Assim como as filas no consulado estadunidense para tirar visto nos remeteram a época de alistamento militar no Brasil... No voo da American, a classe econômica era separada da primeira classe por uma singela cortininha, Rodrigo Vessoni... Os caras tem inclusive chinelinho á disposição... De Nova Iorque a Tóquio, viajamos também na frente de uma porta, mas sem assentos na nossa frente, dando espaço para esticar o pezinho, ao lado de um japonês que pediu uma foto para a pizza do serviço de bordo – com agua mineral brasileira... Mesmo sem o Japão ser um pais majoritariamente cristão – mas tem evangélicos fazendo abordagem na rua, coisa só vista no Brasil desde os tempos de faculdade, e monges budistas também – festejam o Natal... Vide a arvore natalina no hotel Keio Plaza, onde fica a principal base da agencia de turismo que nos trouxe a Ásia... Eles até seguem o exemplo de Santo André e Mogi das Cruzes e colocaram ônibus dirigidos por motoristas vestidos de Papai Noel... A chegada aconteceu no sábado, com o Mundial em pleno andamento... No domingo, o Al-Ahly do Egito venceu o Sanfrecce Hiroshima por 2 a 1 e vai ser o adversário do Timao na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa... Assistimos ao jogo no 25º andar do Hilton Tokyo, com uma vista digna de servir como fundo a qualquer programa esportivo depois dos jogos... Ainda que o Cesar Tralli da Globo tenha preferido a entrada do Keio Plaza, outro hotel que abriga torcedores corinthianos... Os locutores falavam em japonês, mas pelo tom da voz faziam a linha “Bingão do Galvão” a favor do time da casa... Apenas uma palavra era entendida pela gente, dita sem til e sem sotaque... “Timao”... Com 7 minutos de jogo, o Sanfrecce perdeu seu goleiro Masuda, contundido, que foi substituído por Nishiakawa... Embora os japoneses comparecessem mais ao ataque, os egípcios abriram o placar aos 15, com El Saydi Hamdi, camisa 24... Deve ser esse o motivo que o fez ajoelhar para comemorar o gol... O Sanfrecce conseguiu o empate aos 30 minutos, com Hisato, numa bola afastada que foi rebatida de volta a pequena área... No entanto, mesmo com cinco minutos de acréscimos, os japoneses perderam muitos gols de bobeira... O “Show do Intervalo” veio com vários comerciais de shampoos masculinos e automóveis, com destaque para o Hybrid da Toyota, anunciado por ninguém menos que o Mestre Doraemon... Jogando no contra-ataque, o Al-Ahly chegou ao segundo gol com Aboutrika, aos 11 minutos do segundo tempo, recebendo um passe longo... “Aboutrika meu amor, Aboutrika”... E o locutor volta a mencionar o nome “Timao” ... Olha o Júlio Cesar vendo o jogo... O Sanfrecce ainda tentou o empate e Hisato desperdiçou dois gols feitos, aos 35 e aos 46... Agora o Al Alhy e nois... A emissora que transmitia o jogo passou imediatamente a exibir um documentário em que a principal atração era uma briga de cabras... Na segunda-feira, em Shinjuku e região, próximo ao Hilton Tokyo, já se via o bando de loucos pelas ruas, gritando “Vai Timao” e conferindo os preços nas lojas de produtos eletrônicos... Bando que ganhou o reforço de Cesar Tralli, apresentador do SPTV do meio-dia, onze da noite no horário local, que gravou uma reportagem em frente do Keio Plaza mostrando até um mosqueteiro usado para colocar bebida na maior sobriedade, sem chamar a atenção da população local... Agora, imagina se a Record resolvesse mandar o Geraldo Luis para cá!!!... Na sequência, o relato das primeiras impressões de viagem, publicado originalmente no seu Bloquinho Virtual em 10 de dezembro de 2012...



Chegamos ao nosso hotel em Tóquio – nosso não, do grupo Hilton – no final da noite do sábado e mal dormimos... Nada de balada... Estávamos ansiosos para sermos introduzidos na internet depois de 24 horas de voo... Assim o fizemos, graças a conexão paga e um adaptador para plugar o carregador do laptop na tomada... O café da manha, incluído na diária, e muito bem servido, inclusive de banana e maçã, que deve ser Fuji, pois tinha de monte... Pula, pula... O jornal japonês com pauzinho do dia tinha uma noticia sobre o Sanfrecce Hiroshima – descobrimos pelo logotipo do Mundial – mas o destaque maior ficava para as disputas de patinação... Com outros brasileiros falamos sobre a politica em Itararé, Itapeva e região... Em seguida nos preparamos para o principal compromisso do dia... Retirar os ingressos no Keio Plaza Hotel... Distante apenas uma pequena caminhada, com a oportunidade de clicar os grandes edifícios – a curva do Hilton lembra o nosso Copan (Valeu, Niemeyer!!!...) – e os carros da empresa Keio Bus, que opera em Shinjuku e região, internauta Chico Melancia... Alis, uma cidade com tanto trilho,o modal sobre pneus passa a impressão de ser pequeno, inclusive no tamanho dos veículos... Alguns deles seriam considerados micro-ônibus no Brasil... A passagem custa 100 ienes e apesar do valor equivaler a 3 reais, ninguém disse que e um roubo, Kassab... Alis, os taxis são um capitulo a parte... Imagine um Santana 86 com frente de Mercedes... Pinte-o de verde, ou coloque um arco-íris na lateral, e coloque uma capa rendada nos bancos... Com um motorista de terno, de preferencia da melhor idade... No nosso caso, seguimos a pé, experimentando pela primeira vez o muito comentado frio rigoroso do Japão no fim do outono, com direito a folhas de arvores pelo chão, muito mais do que se possa imaginar no Brasil... Não há lixeiras, mas lixo nas ruas existe, principalmente jornais velhos...  Logo na entrada do Keio Plaza se destaca uma iluminada arvore de Natal, os cartazes desejando “Happy Christimas”, sem lembrar da esposa do Papai Noel, aqui são bem comuns... Outro cartaz anuncia o show natalino da cantora Shizuka Kudo, com o cabelo e a pose da Paula Fernandes, embora o rosto lembre mais a Marjorie Estiano... A distribuição dos ingressos não havia começado e fomos com dois corinthianos na loja de conveniência do hotel... Que não acha inconveniente vender um Cup Noodles escrito “Sea Food” no copo... Têm produtos da Hello Kitty – um avião com a gatinha da Sanrio fez sucesso entre os corinthianos em Haneda, diziam que era a avioneta do Bambi – mas quem vende bastante ainda é o experiente Mickey Mouse... Nada de ingressos, pudemos pegar o voucher da compra no hotel... Descendo a escadaria de um viaduto, fomos apresentados a propaganda eleitoral japonesa... Organizadinha, a placa tem espaços delimitados para cada candidato... Um deles parecia demais com o Jorge Kajuru... Voltamos ao hotel, pegamos o voucher.. No caminho de volta ao Keio Plaza, vimos um policial de moto, que nos lembrou que esta é a terra do Spectreman... Comparecemos de novo e depois de nos inscrevermos num “city-tour” por Tóquio e região, recebemos os ingressos da semifinal e da final... Todo mundo sacou o celular para fotografar... Obrigado, Mario Gobbi... 
































Enquanto César Tralli dispensava Ticiane Pinheiro para conferir de perto a espada do mosqueteiro do Mestre...






































































Falaram que havia um shopping center atrás do hotel, seguimos na direção do Shinjiku Central Park... Matamos a saudade da comidinha brasileira encontrando duas filiais do Mc Donalds, Casseta e Planeta... Encontramos ainda uma filial da Sukiya, fast-food de comida japonesa muito frequentado por nós em São Paulo... O pessoal falou muito bem de um tal de Danny`s, que seria semelhante ao Giraffas... Ou seria com o Habibs???... Na avenida principal, as mercearias colocam suas mercadorias bem na frente da entrada... Os fregueses podem escolher a vontade o papel higiênico de sua preferencia... Em cada esquina tem máquina de refrigerante e bebidas em geral... Tambem há maquinas de cigarros, embora não seja permitido fumar nas ruas, com esta em nosso guia de Tóquio... O pessoal é obrigado a fazer das lixeiras da coleta seletiva um “fumódromo”, pois ali se da o recolhimento das bitucas... Essas maquininhas cigarreiras, alis, fariam um sucesso danado no Brasil, vendendo cigarros sempre a mais de 3 reais... Isso se os camelos deixarem... As ruas transversais eram residenciais, tipicamente suburbanas... Quem já viu o Jaspion sabe do que estamos falando... Nelas, a propaganda eleitoral é praticada sem restrições... Nos vamos votar no cachorro... Tentando fotografar os veículos verde-amarelos, com a inscrição “Non step bus” – o nosso famoso “Piso Baixo” - achamos a loja de 100 yenes – o 1,99 dos japoneses equivale a 3 reais... Passando por uma estacão de metro com shopping incluído, pegamos alguns mapas da rede metroviária de Toquio para o internauta Chico Melancia... Cartazes trazem a lista dos mais procurados, Alckmin... A família Kanno comparece na região de Shinjuku com um grande edifício e uma loja de frutas...  Depois do jogo em que o Sanfrecce Hiroshima eliminou o Al Ahly, decidimos sair e explorar a região próxima ao edifício da escola de moda, que visto da janela parece um enorme quibe... Para não dizer outra coisa... A noite é uma criança, Otávio Mesquita... Atrás do prédio havia uma espécie de estacão rodoviária para linhas intermunicipais – uma delas denominada “Green Line”, e um terminal urbano, o mesmo que o internauta Chico Melancia compareceu depois do terremoto de Fukushima no ano passado, e logo depois um centro comercial... Com todas as luzes e cores que uma cidade sem a Lei Cidade Limpa... Um japonês muito sóbrio nos lembrou do famoso filme da cineasta Tizuka Yamasaki... “Gaijin”... Lojas ofereciam karaokê e os bons e velhos fliperamas da Taito... Vielas tinham opções variadas de restaurantes, com direito a pratos de plástico nas vitrines... A loja de camiseta tinha modelos do Misfits e do Che Guevara, mas nada do Seu Madruga... Os calçadões ora lembravam a Rua Oliveira Lima em Santo André, ou a Barão de Itapetininga, em São Paulo... A agência do Citibank nos despertou mais uma vez as saudades do Brasil... Amigos do internauta Pedro Henrique ofereciam bebidas e algo mais... Não bebemos... Quanto ao outro produto oferecido, certamente o Pedrinho também dispensaria... Só que nosso colega de rede ia querer o próprio ofertante, de qualquer jeito... A melhor descoberta do dia aconteceu quando estávamos voltando para o Hilton Hotel... Num edifício chamado Nomura, certamente em homenagem a tradicional família de políticos brasileiros, existe uma filial do Subway... Tem sanduiche de “turkey breast” – peito de peru - a 390 ienes (quase 12 reais...) o de 15 centímetros e 780 (chegando perto dos 20 reais...), o de 30 centímetros... Será que tem troco para nota de 10.000 ienes???...







































Internauta Chico Melancia esqueceu de comparecer ao encontro com uma amiga no terminal Shinjuku West...









































































Na terça, feira, 11 de dezembro de 2012, a nevasca propriamente dita na região de Tóquio apareceu somente nas capas dos jornais... Os dias são ensolarados, céu azul, sem nuvens, mas um vento frio que obriga a nos agasalharmos, no bom sentido, mantendo o aquecimento ligado no quarto do hotel e andando muito para não congelar na rua... Agora, gelada mesmo são os jornais com pauzinho dos japoneses... So pensam naquilo... No Chelsea... Todos eles tinham fotos do Rafa Benitez, treinador da equipe inglesa... Falaram rapidamente da eliminação do Sunfrecce Hiroshima e muito do recorde de gols do Messi no Barcelona, de patinação no gelo e nas seleções de futebol e vôlei feminino, modalidades em que são entendidas as japonesas... Que nas ruas abusam da minissaia, acostumadas com a friagem... Ops!!!... Alis, compareceu um pessoal de Penápolis no Keio Plaza Hotel e eles não sabiam dizer se a Sabrina Sato comparecera no Japão... Ate vimos algumas japonesas loiras por aqui, mas nenhuma se compara a ela, claro... Compramos numa loja de conveniência duas revistas sobre futebol... A capa de uma delas era o Neymar... Na outra, Neymar e Messi... O brinde desta ultima e um calendário do Barcelona... O Timão aparece esporadicamente, em um anúncio da Toyota sobre a competição que ela patrocina, menções a venda de camisas no Japão e o interesse que Paulinho despertou em Rafa Benitez, sempre ele... Mais tarde, compramos num “kiosk” – banca de jornais – duas revistas especializadas em futebol japonês... E tome Sanfrecce Hiroshima... Sem contar o calendário da seleção japonesa, um fetiche para o internauta Chico Melancia, pois os “Samurais Azuis” vestem Adidas... Mais até do que certas revistas com certas garotas, inclusive as gordinhas esquema que tanto o apetecem... Um inglês disse para torcedores corinthianos que 1.000 simpatizantes do Chelsea comparecerão no Mundial... Japoneses no aeroporto à parte, isso e troco para nós... São 2.000 pessoas só pela agencia credenciada pelo clube – que não é a do Andrés... Ops!!!... A propósito, um casal que veio pelo México contou que um amigo não viajou justamente por falta do visto estadunidense... Deve ter ouvido o mesmo conselho dado a nós pelo despachante aduaneiro... Que procurasse outra conexão para viajar ao Japão... Sem contar os problemas no voo da American, maiores até do que os do pessoal que voou pela Aeroméxico, muito comentados em um dos hotéis que os corinthianos se hospedaram... Assim como as peripécias de um companheiro de web nosso, tema do post publicado naquele mesmo dia 11 de dezembro...







Não e segredo para ninguém o comparecimento do internauta Pedro Henrique ao Japão... Já no domingo de manha ele foi visto no cabeleireiro Black Biz fazendo seu corte de cabelo preferido... Batidinho na frente e pica atrás... À noite, ele encontrou alguns amigos de seu continente preferido em Shinjuku e região, com quem assistiu o jogo entre o Sanfrecce Hiroshima e o Al Ahly em um bar... Se em Nagoya a neve se fez presente, em Tóquio o nosso colega de rede nem passou frio de tanto calor humano que recebeu de seus colegas... O estranho é que na segunda feira, além de mal conseguir sentar, ele nem fazia ideia do resultado do jogo... Hoje ele ainda se recuperava da ressaca pós-balada quando ele teve outra agradável surpresa... O comparecimento de ninguém menos que Marcos André Batista Santos, o popular Vampeta, o velho Vamp... Contratado por uma agencia de turismo para acompanhar seus compradores de pacotes no Mundial... Homenageado inúmeras vezes pelo Pedrinho, inclusive no nome do time de futsal que formou na faculdade... Nem precisamos dizer que ele partiu para o autografo, exigindo que o ex-jogador sacasse a própria caneta (ops!) e fazendo fotos para postar nas redes sociais... Nosso companheiro de web ainda se ofereceu para ensinar a Vampeta o funcionamento do bidê turbo-jato com cosquinha (Ui!!!) no banheiro do hotel... Pelo visto vai ser difícil para nosso colega de rede permanecer sentado em sua cadeira no estádio em Nagoya... A não ser que Vampeta esteja por perto... Ops!!!...  Quanto a nós, depois de acompanhar a produção do Cesar Tralli para o SPTV em frente ao Keio Plaza Hotel, continuamos nosso tour por Shinjuku e região... Aproveitando uma atração sensacional, não oferecida pela agencia de turismo em seu pacote para o Mundial... O terminal de ônibus Shinjuku West, das linhas urbanas da Keio Bus e da Kanto Bus Corporation... O mais incrível sem duvida e o privilegio de poder fazer fotos dos veículos dentro do terminal, algo que é impensável no Brasil... Nem fiscal tinha por ali, só os ônibus, seus motoristas, que também atuam como cobradores, e os passageiros... O condutor fica a direita, obedecendo a mão inglesa, e as portas ficam do lado esquerdo... Alis, temos a impressão de que o sistema de ônibus em Toquio exerce apenas um papel alimentador, deixando a parte troncal para o metrô, bem mais extenso, o que apetece muito o internauta Chico Melancia, que gosta de fazer trenzinho... Os próprios carros em sua maioria são pequenos se comparados aos trucados e biarticulados brasileiros de São Paulo, no máximo poderiam substituir os micrões da Via Sul, Gato Preto e das cooperativas... O que também apraz o Melancia, pois assim como os japoneses ele também é na base do micro... Nem precisa ir muito longe... Os ônibus rodoviários tem as mesmas dimensões dos veículos ocidentais... Outra coisa pequena são os caminhões, parecem de brinquedo... Alis, os japoneses são muito mascarados e gostam de um pedala... Quer dizer, não dispensam a mascara para evitar contaminação por vírus e bacterias, embora o pigarro de alguns denuncie a falta de Anapyon... E trabalham forte na bicicleta, estacionadas pelas ruas quase sempre sem correntes... Ninguém mexe, nem quando caem no chão... Em termos de presença brigam bem com os taxis... Que além dos modelos mais antigos, mas sempre com aparência de zero quilometro, também contam com carros novos que não fariam feio no Brasil, Toyota... Ainda no setor de veículos, apenas hoje vimos um carro de policia, alvinegro como o Timao e zerado...  Depois de cansar o dedo fotografando no terminal Shinjuku West, comparecemos nas lojas de produtos eletrônicos do bairro, que não ficam devendo em nada para o comercio da Galeria Page e arredores... Tanto é que compramos um relógio Citizen do tipo “cebolão” para o papi... O método para as compras é simples... Pegamos o produto, verificamos o preço, separamos o dinheiro necessário e pagamos no caixa, colocando o dinheiro em um pratinho, “arigatô”... Ou como dizem no “Burasiro”, muito obrigado... O custo de 13.800 ienes, aproximadamente 400 reais, não foi problema, o que vale é a intenção, e serviu para enfim arrumarmos troco para nossas notas de 10.000 ienes e finalmente tirarmos o atraso... Comendo no Subway... Que felizmente especifica os itens do menu em inglês, inclusive o dobro de recheio – “double meat”... Lamentamos somente que eles não vendam agua mineral... Ainda bem que no mesmo local havia um Café Doutor – seria realmente uma homenagem ao Magrao, professor – que vendia o precioso liquido por 140 ienes – cerca de R$ 3,50... Valeu a pena, pois ate ganhamos uma moedinha furada de 5 ienes de troco, item meio raro por aqui... Muito diferente dos corinthianos, que começaram a ser encontrados nas ruas em numero cada vez maior... Difícil é achar algo que lembre o Mundial... Da nossa parte, vimos um singelo cartaz anunciando bar com telão para acompanhar os jogos... Nos hotéis, a historia e bem outra... O aumento do numero de torcedores no Timão no Hilton Tokyo, que nem hospeda tantos loucos do bando assim, fez com que acabassem rapidamente todas as bananas do café da manhã... Substituídas pelas mandarinas, versão compacta da nossa mixirica, ou tangerina... Ou “bregamoto”, como disse o vendedor de frutas nas proximidades de Ginza, entendido na fruta... Afinal, sabe que a fruta assim é denominada na Italia, de onde saiu o “bergamota” dos gaúchos, Bairrista... Que não sentiria nem falta do mogango, pois nas lojas de conveniência tem sorvete de abobora... O Mestre também não passaria aperto, pois uma quitanda vendia um pacote com três bananas nanicas por 140 ienes, quase 4 reais... Lembrando que no Brasil elas ficam na base de R$ 1,50 o quilo...  Os jornais com pauzinho japoneses não circulam nas segundas-feiras, como fazia o Estadão nos bons tempos... Eles voltaram com tudo na terça... Quase nos tiraram a fome devido ao excesso de noticias sobre o Chelsea e a presença abusiva de fotos do técnico Rafa Benitez... Nosso único consolo foi ver em um dos jornais a cara do técnico Levir Culpi, hoje treinador do Cerezo Osaka... Praticamente um Mestre... Deve estar prestigiado, pois ao lado dele havia a palavra “feliz” em português... Também tínhamos planos ambiciosos... Depois de estudarmos o mapa das linhas de Metro de Tóquio, descobrimos que a Linha Vermelha (tinha que ser, Timão...), também conhecida como Marunochi Line, passa em Shinjuku e região e vai ate o centrão da cidade, no Palácio Imperial e adjacências... O internauta Chico Melancia inclusive confundiria a estacao de trens Marunouchi, da Japan Railways, mistura dos estilos arquitetônicos da Estação da Luz, da Estacão Pinacoteca e do Theatro Mvnicipal de São Paulo, com a residência do imperador... Mas quanto ao metro, não foi difícil nem comprar o bilhete... A venda e feita por maquinas... Existe uma placa indicando a versão em ideograma da palavra “tickets”... Você clica na tela e aparecem os valores desejados, ate 300 ienes, 9 reais... Isso sim é um roubo, Kassab... Ai e so colocar as moedinhas e pegar o bilhetinho... Que precisa ser devolvido na saída... E não vale entregar um bilhete de São Paulo... Sendo que existe uma versão local do Bilhete Único chamada Pasmo... As plataformas nas estações na linha Marunouchi tem portas, mas são baixas... Os trens são antigos, o que se nota pela fórmica nas paredes do salão dos vagões, porem bem conservados... Os assentos reservados estão presentes, com o nome de “Courtesy Seats”... Nessa parte dos vagões, não se pode falar no celular, o que é avisado nos passa-mãos dos balaústres... As estacoes são imensas, muitas delas integradas a shopping centers... Inclusive em Ginza, o famoso bairro comercial, uma estacão antes da Tokyu, em Marunouchi... Na qual um longo corredor abrigava tranquilamente uma gigantesca exposição de fotos da Associated Press... Alis, os trens do Metro andam cheios... O internauta Pedro Henrique acharia bom, pois não esta conseguindo sentar desde que o Vampeta chegou, mas em termos de acúmulo de passageiros, São Paulo está ganhando de goleada... Mais fila faziam os apostadores da loteria em um shopping de Ginza, provando que a Mega da Virada também faz sucesso por aqui... Por falar em comparações, o Japao ainda conserva em plena Tóquio uma porteira, ou seja, aquela passagem de nível da linha férrea no nível das ruas que tem uma cancela para os veículos pararem... Exatamente como acontecia no Brás antes dos viadutos, Adoniran Barbosa... Um sinal de que este povo respeita suas mais arraigadas tradições, e Olavo Gosta de raízes penetrando fundo, como atesta a presença de vendedoras da Yakult nas ruas... E nesta quarta-feira, vamos a Nagoya, porque comparecemos aqui no Japão para nos tornarmos bi... Campeões Mundiais!!!...













































Seu colega de rede Pedro Henrique não deixou de encontrar com o Velho Vamp naquela manhã fria em Tóquio...

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