sexta-feira, 30 de agosto de 2019

CHBR3.5 (VI): Clube do Chaves, do Começo ao Fim...

Quando a CNT fechou acordo com a Televisa em 1997, Chespirito gravou uma mensagem saudando "o seu novo canal de novelas"...


























































O programa “Chespirito” estreou no México em 1980, após o fim das séries “Chaves” e “Chapolin”... Esta última, mais precisamente devido a um acidente acontecido com Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, durante as gravações do episódio de Chapolin, “Vinte Mil Beijinhos Para Não Morar Com a Sogra”, que o obrigou a usar tapa-olho para fazer os episódios seguintes – vide “A troca de cérebros”, e o levou a produzir um episódio de despedida do personagem, que deu lugar ao repórter Vicente Chambón, na nova série “La Chicharra”... Se bem que... Chapolin reapareceu em “Chespirito”, junto com os outros personagens de Gómez Bolaños... El Chavo (Chaves), Doutor Chapatin, Chaparrón Bonaparte (Pancada)  e Chompiras (Chaveco)... Alis, o quadro “Los Caquitos”, com os ladrões Pancada e Botijão, tornaria-se o mais importante do programa... Vide o momento em que os dois “melquiores” se regeneraram, em 1987, por um desejo do próprio Bolaños e no meio de uma tentativa de renovação do programa incentivada pelo vice-presidente da Televisa na época, o brasileiro Augusto Marzagão... Então é por isso que nas entrevistas dadas a Gugu para o “Viva a Noite”, feitas nesse mesmo ano, Florinda Meza, Edgar Vivar e Rubén Aguirre aparecem vestidos como seus personagens no quadro, Chimoltrúfia, Botijão e Sargento Refúgio... Apesar do programa “Chespirito” ter estreado no Brasil apenas em 1997 – dois anos depois da Televisa ter encerrado sua produção – na CNT, que tinha um acordo com a emissora mexicana, vide dublagem da BKS... Inclusive o personagem de Gómez Bolaños era chamado pelo seu nome original, El Chompiras... Apenas quando o SBT adquiriu o programa, redublado pela Gota Mágica em 1998 e exibido em 2001, ele passou a ser chamado de “Clube do Chaves”... Chompiras foi rebatizado como Chaveco e o maluco Chaparron Bonaparte recebeu o nome de Chalouco, quer dizer, de Pancada...  “Clube do Chaves” foi exibido até 2002, sem repetir o êxito de “Chaves” e “Chapolin”, e os quadros do programa “Chespirito” voltaram ao SBT entre 2006 e 2008, com exibições nas madrugadas (sem os quadros de Chapolin e Chaves, que em 2012 chegaram a ser redublados pela Herbert Richers, mas nunca foram ao ar...) e em 2017, exibidos com “Chaves” e “Chapolin” numa nova versão do “Clube do Chaves”... Em “Sin Querer Queriendo”, Gómez Bolaños fala sobre o programa “Chespirito”, a regeneração de Chaveco e Botijão e o fim abrupto de seu programa, em outubro de 1995:

“Para escrever os episódios de Los Caquitos, eu recorria frequentemente à ironia, pois os personagens tinham diálogos como estes: 
BOTIJÃO (suspirando, preocupado): Sim, Chaveco: esta cidade está se perdendo a passos agigantados. 
CHAVECO: Por que você diz isso, Botijão? 
BOTIJÃO: Como porquê? Não vê que as ruas estão cada vez mais iluminadas? Que há cada vez mais policiais por todos os lados? 
CHAVECO (triste e resignado): É verdade. Quer saber, Botijão? Pra mim, o governo está nos traindo. 
BOTIJÃO: Tanto assim? 
CHAVECO: Pois pra que te digo que não, se sim, como diz a Chimoltrúfia. Você não o conhece! BOTIJÃO: Pois haja cinismo. Nesse passo, vão acabar com a profissão. 
Etc, etc. 

Era óbvio que chamar de profissão a atividade dos ladrões era uma concessão ao humorismo, porém, era certeza de que sempre foi dessa forma? Porque eu jamais havia tido nenhuma duvida a respeito... Até ver na televisão uma ‘entrevista’ (de algum modo tenho de chamá-la assim) que fizeram com um autêntico ladrão. 

Se tratava de um especialista em abrir as portas dos carros sem necessidade de usar gazuas nem nada, por estilo. O homem falava de sua atividade usando o termo ‘profissão’ com a maior naturalidade do mundo. Isso me fez recordar a forma com que usávamos essa linguagem em meus programas e refetir acerca do dano que poderia causar a algum telespectador que não fosse capaz de discernir entre ficção e realidade. A reflexão não foi muito longa, pois logo cheguei à conclusão de que não deveria correr o risco. Portanto, determinei uma mudança fundamental em Los Caquitos: decidi que eles deixariam de ser uma dupla de ladrões, e para tanto solicitei e o obtive a ajuda do Chaves... Do Chaves! Sim! 

Em um programa de Los Caquitos do começo de 1987 ["O Crime Não Compensa"], Botija, Chimoltrufia e Chómpiras estão vendo na televisão um programa do Chaves em que este era acusado, evidentemente sem razão, de ser um ladrão [“O Ladrão da Vizinhança”, de 1982...], o que fez os três espectadores chorarem intensamente (tal como se sucedeu com muita gente na vida real). A mais afetada foi Chimoltrufia, que em meio a um mar de lágrimas, fez ver a Botija e Chómpiras até onde pode conduzir  ‘a estúpida atividade que desempenham’; e a partir daí pede que prometam nunca mais roubarem, o que é aceito com pleno convencimento por seu marido e por seu amigo. Dali em diante, Botija e Chómpiras desempenhariam o papel de dois ex-delinquentes que deviam superar as barreiras que esta condição impõe a quem tenta buscar um emprego. E nunca mais cometeram crimes. 






































Edgar Vivar também foi convocado para dar seu depoimento exaltando a parceria entre as redes de televisão brasileira e mexicana...






















































"Agora, bem, não sei se foi por essa razão (ou apesar dela), porém a popularidade de Los Caquitos seguiu crescendo a tal ponto que não tardou a alcançarem a categoria de quadro mais importante do programa. Havia, desde então, outro fator que muito propiciava este crescimento: o indiscutível aumento de experiência que todos nós havíamos acumulado. 

Por exemplo: se Raul Chato Padilla havia se destacado como Jaiminho, o carteiro, aqui realizava um delicioso delegado Morales, que se distinguia por sua honestidade e, sobretudo, pela caridade que demonstrava no exercício de suas funções, e pela infinita paciência com que suportava a todo mundo. 

A seu lado, estava o adorável sargento Refugio Pazguato, um policial tão cândido quanto honesto, interpretado pelo mesmo Rubén Aguirre que tanto se distinguiu como Professor Girafales e aqui, na minha opinião, alcançou maior distinção. Sua ingenuidade era tal, que não encontrava nenhum problema em apaixonar-se por Maruja (ou Marujinha, como a chamava carinhosamente), a qual não tinha pudor em mostrar-se como o que era: "uma mulher da rua".

Maruja, por sua vez, era interpretada por María Antonieta de Las Nieves, e eu posso jurar que foi a única vez em que a televisão mexicana mostrou uma comédia que incluía um personagem desse tipo sem jamais incorrer em mau gosto ou falta de respeito com o público. A interpretação de María Antonieta era estupenda. 

O mesmo se pode dizer sobre Angelines Fernández, que abandonava a posição de solteirona que exercia como Bruxa do 71 para encarnar [Dona Cotinha] a tolerante vizinha dos imprevisíveis Botija e Chimoltrúfia. 

Botija havia sido o virtual chefe da dupla de bandidos formada por ele e Chaveco, dois ladrõezinhos cuja burrice tinha sido o obstáculo irremovível que lhes impedia de consumar o mais simples dos roubos; ainda que aquele não tivesse dúvida em assegurar que seu companheiro havia sido o causador de todos os fracassos; mesmo que este, Chaveco, aceitasse de bom grado toda a culpa para evitar possíveis brigas. "Tómalo por el lado amable", dizia, sempre com intenção conciliatória, sem averiguar quem teve realmente a culpa. 

Interpretar o Chaveco era a maior das satisfações que tive em minha carreira de ator de televisão; e mais: com o privilégio que significava atuar ao lado de Florinda, que dava a maior demonstação de talento, graça e simpatia quando dava vida ao delicioso e adorável papel de Chimoltrufia. Lutadora incansável, discutidora sem remédio, segura de si mesma, inculta porém inteligente, honesta em todos os sentidos, valente, empreeendedora, orgulhosa quando era necessário, porém doce e terna quando as circunstâncias o exigiam. E como se fosse pouco, possuidora de uma voz tão potente que, quando cantava, colocava em perigo os tímpanos dos vizinhos mais próximos... e não tão próximos. 

A Chimoltrufia também se distinguiu pelo uso de frases que logo seriam frequentemente repetidas: Yo como digo una cosa digo otra [Quando eu digo uma coisa, eu digo outra], Pa qué te digo que no, sí si [Pra que te digo que não, se sim], Es como tudo [É como tudo], etc. E o mesmo se sucedeu com os pleonasmos múltiplos tais como: ‘Os restos do corpo de um cadáver defunto que já está morto porque passou desta para uma melhor’.  (Páginas 341 a 344)”.









































Sendo que programa "Chespirito" começou a ser anunciado pela CNT ainda quando estava sendo dublado pela BKS/Parisi Vídeo...























































“Transcorria o mês de setembro de 1995. Porém, eu esperava com doce ansiedade, com regojizo interior e com legítimo orgulho, a chegada do dia 14 do mês seguinte. Por que? Porque nesse dia se completariam 25 anos desde que meu programa tinha ido ao ar pela primeira vez. Nada menos que 25 anos! Todo um quarto de século a aparecer semana após semana nas telas de televisão (durante várias temporadas foi exibido duas - e até três vezes! - por semana). Isto não havia logrado nada... E tampouco logrei eu. Por que? 

Porque num belo dia... Disse ‘belo’ dia? Pois disse mal, pois o correto seria dizer ‘péssimo’ dia, já que foi um péssimo dia desse mês de setembro, quando soube que meu programa deixaria de ser exibido a partir de outubro. O dia 14, portanto, já não poderia ser esperado com doce ansiedade nem com regozijo interior nem com legítimo orgulho. Ao contrário: eu sabia que quando esse dia chegasse, não faria mais do que lastimar-me, tendo em vista que só faltariam duas semanas (duas míseras semanas, disse então) para que o programa completasse seu vigésimo-quinto aniversário. 

- Você jamais me disse nada à respeito - falou Emilio Azcárraga Milmo [dono da Televisa, morto em 1997], quando me queixei da decisão - se tivesse dito, poderia adiar as mudanças por duas semanas. 
- Não disse nada - respondi - porque não tinha a menor idéia do que planejava fazer a empresa. Além do mais, eu não tinha porque estar a par de tudo que a Televisa pretende fazer. 

Acontece que a empresa decidiu suprimir todos os programas conhecidos como "unitários" (humorísticos, musicais, concursos e similares) para que em seu lugar se exibissem apenas telenovelas. 

- Má medida - comentei de forma imprudente quando Emilio a explicou. 
- É MEU risco - assinalou em tom que não dava chance à réplica. Não obstante, alguns dias depois, me mandou chamar para dizer: 
- Só há dois programas com os quais posso abrir uma "leve" exceção: o seu e "Mujer, Casos De La Vida Real" [Casos da Vida Real] (este último, produção de Silvia Pinal). 
- Em que consiste esta "leve" exceção? - perguntei. 
- Eles podem ser exibidos aos sábados, entre 4 e 5 da tarde. 

Agradeci a distinção da oferta, porém não aceitei, pois não gostei do horário. Por outro lado, pensei que talvez fosse conveniente diminuir um pouco minhas atividades e me dar algum descanso.  (Páginas 405 e 406) 

Se tratava de algo que havia começado antes do programa sair do ar, digo: quando decidi que Chapolin e Chaves sairiam do programa. Isso havia acontecido dois anos antes [1993], quando cheguei à conclusão de que nenhum dos dois personagens deveria continuar no programa Chespirito, já que ambos haviam cumprido de maneira mais que proeminente um ciclo de vida que não devia prolongar-se. E agora, com o passar dos anos, confirmo que minha decisão foi correta. 

Fácil teria sido o contrário: explorar os personagens de maneira impiedosa (sem misericórdia para mim, porém sobretudo para o público) e prolongar sua existência como se faz com muitos doentes em fase terminal. E não estou me pronunciando a favor da eutanásia, remédio que incumbe somente aos diretamente afetados, porém estes (enfermos e seus parentes) se negariam em todos os casos a exibir quem se encontra em estágio terminal. Em outras palavras: me opus ao risco de que Chapolin e Chaves chegassem a dar pena; que chegassem a exibir os resíduos em que vão se convertendo, inexoravelmente, todos os seres humanos. 

É verdade que ao interpretar o Chaves eu nunca pretendi que o público acreditasse que se tratava de uma criança. Não, eu só pretendia que aceitassem a realidade: que se tratava de um adulto interpretando uma criança, o qual, estou seguro, se comprovou cabalmente, sobretudo levando-se em conta que na primeira vez em que apareci como Chaves na televisão, eu tinha 42 anos (...) 

Houve outros fatores de ordem secundária, porém latentes, que determinaram o cancelamento da série, um dos quais foi sem dúvida a crescente ausência de atores (...) Pouco depois de tomar essa decisão, Raul Padilla e Angelines Fernández morreram. 

No que diz respeito ao Chapolin, a ausência se devia principalmente à minha condição física, a qual se mantinha unicamente nas lembranças. De maneira paulatina, porém inevitável, se foi essa agilidade que por sorte me havia acompanhado até uma idade maior que a prevista para estes místeres, porém cuja ausência ia se tornando cada vez mais evidente, de modo que o aconselhável era que meu personagem gozasse de uma merecida aposentadoria. 

Não faltou o comentário geral de quem dava Chespirito como morto. 
- Se não é o Chapolin ou o Chaves, que outra coisa pode fazer? 

Bom, naquele momento pude continuar a interpretar o Doutor Chapatín; Pancada Bonaparte e, sobretudo, Chaveco - este, com a estupenda companhia do Sargento Refúgio Pazguato, Delegado Morales, Dom Cecílio, Botijão e a adorável Chimoltrufia, continuava a ser uma das deliciosas e terapêuticas respostas que se podiam dar àquelas objeções. E com a vantagem adicional que significou ter escrito muitos roteiros que, a meu ver, são os melhores de minha extensa produção (Páginas 407 a 409)”.





























CNT estreou série em 1 de junho de 1997, mas SBT adquiriu no ano seguinte, quando Silvio Santos pediu sua redublagem...

Lançadas do Claudioval Fechando o Fogo...

No fim da temporada de 1992 de "Os Trapalhões", Tom Cavalcante trabalhou forte no "cosplay" de Clodovil...




















































"Claudioval Fecha o Fogo" tinha pianista, como "Clodovil Abre o Jogo", da Manchete, que não tinha Tião... Ops!!!...


































































Capa  - “Na semi!!!” Timão empata com o Fluzinho no Maracanã e avança para as semifinais da Sulamericana...  Alis, por falar em avançar, em “Os Trapalhões”,  Didi mostra a Dedé seus inventos melhores que os de Santos Dumont... Vide jornal de plástico para ler no banheiro, debaixo do chuveiro, xícara com duas asas, para destros e canhotos e uma motocicleta de uma roda só que ele fez andar mas não sabe parar, digo... Apresentando o programa “Claudioval Fecha o Fogo”, Tom Cavalcante repara que seu pianista Tião, quer dizer, Marcos torrou na praia, recebe Didi, quer dizer, Papai Noel, que já teve um tuiuiú igual ao Tião e perdeu a calça no arrastão, revela que faz café na cafeteira com água fria, lê uma carta de Camocim, atende o telefonema do Bernardão de Limeira, lê Corinthians 4, São Paulo 12, descobre que Papai Noel usa três sacos e pede para o bom velhinho olhar para a lente da verdade e contar porque trocou os veadinhos por jegues... Didi passa seu trote telefônico diário no açougueiro... Só que desta vez o próprio, que de fato tem pé de porco, orelha de porco, focinho de pouco e rabo de porco, compareceu pessoalmente à Agência Trapa Tudo para pegar Didi, porque a piada é velha, mas o facão é novo... Em Vila Vintém, “A Rifa do Beijo”, de Gibe – o próprio... Os moradores da vila organizam uma festa que visa arrecadar dinheiro para as crianças carentes... Vide Dedé caindo da escada, Mussum degustando as bebidas, Tininha pegando sua cota de órfã desamparada... Conrado quebra a pichorrinha e ganha uma boneca, que dá de presente para Marcinha... Já Dedé e Mussum só conseguiram um banhaço de farinha...  Marilyn Monstro vende bibelôs, apesar da oposição do Vovô Monstro, Conrado sobe no palco para cantar e enquanto Tininha canta com Pipoca, Didi arrecada dinheiro, que vai todo para os órfãos... Vovô Monstro assume a barraca de Marilyn e começa a vender cobras...  Verinha, por sua vez, vende números da rifa de um beijo, que ela mesmo vai dar, a 100 mil cruzeiros o número... Didi se vira nos 30 para conseguir o dinheiro, chamado Mussum de Eddie Murphy, descolando 15 mil com Dedé, requisitando as economias de Tininha, tomando o troco do algodão-doce de Conrado, promete nunca mais arrancar o bigode do guarda Napo... Leão, o terrível... Didi compra o número 18, que é sorteado... Mas na hora do beijo, Gerson Brenner comparece e oferece 10 milhões de cruzeiros pelo bilhete sorteado... Didi aceita a oferta, mas quem dá o beijo é Aninha, prima de Verinha... Que dá a mão para Didi e... A imagem congelou nesse exato instante... De Brasília, a repórter Dinalva Ferreira mostra a garotada de rua que aprende a milenar arte japonesa do ikebana, fazendo arranjos de flores sob a supervisão da professora  Alice Sakamoto... Pode parecer pouco, mas a professora Alice representa muito para as crianças, Renato Aragão...  



























Atrapalhando a Lente da Verdade...
Entrevistando Didi, Papai Noel que teve calças roubadas, apresentador criticou não comparecimento da polícia...
















































Igual ao Clodovil original, Claudioval fez uma leitura inspiradora... De Corinthians 4, São Paulo 12... Ops!!!...

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Lançadas Aqui e Lá Fora com os Trapalhões...

"Aqui e Lá Fora", com Uivo Mofante (Dedé) e Crostina Rocha (Sorvetão), era atração de 1992 em "Os Trapalhões"...




















































Coube a Mussum interpretar célebre repórter policial Gil Gomes, quer dizer, Mil Fômes, internauta Pedro Henrique...


















































Capa – “Jogo da vida”. No caso, o do Timão contra o Fluzinho, no Maracanã, pela Sulamericana... Alis, por falar em atrações televisivas memoráveis,  em “Os Trapalhões”, Dedé e Sorvetão, quer dizer, Uivo Mofante e Crostina Richa apresentam o “Aqui e Lá Fora”, um jornal vibrante que mostra a nossa cidade como ela gostaria que fosse... Vide reportagem de Mussum, quer dizer, de Mil Fômes, e a história da esposa queimada e do marido que casou com a cunhada na região do Beco da Matança, depois de incendiar o barraco com vela e cachaça...  Depois de enfrentar Doomsday, o Bandido do Juízo Final, Super-Homem agoniza diante de seus colegas super-heróis... Lois Lane reclama das contas para pagar, Batman quer socorrê-lo, Flash sugere uma respiração boca-a-boca, Mulher-Gato se  oferece, mas o homem-morcego prefere Taurino... Melhor o Homem-Elétrico dar um choque, mas o Homem de Aço diz suas últimas palavras... “Peruas!!!”...  Batman anuncia sua morte, mas como ele insiste em ficar vivo, toma porrada dos super-heróis para bancar de ser besta...  Resta saber quem vai cuidar dos fracos e oprimidos, porque da Lois Lane os heróis cuidam... Isso se o Super-Homem não voltar... Dedé pergunta a Mussum se ele arrumou as garotas para o show e a Didi se trouxe a carroça... Só o burro – Nérso da Capetinga, o próprio... Que trouxe um cacho de bananas para Mussum (!!!), linguiça e mandioca para Dedé (!!!) e “néctar” para Didi... Nérso está a procura de cantores e cantores para inaugurar um carrinho de pipoca na Capetinga... Ele pensou em Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Gian Giovani, pagando com porcos, galinhas, e se for o caso, com dinheiro...  Sem chegar a um acordo com Dedé, Nérso decide fazer o show sozinho e começa a cantar... Didi, Dedé e Mussum o parabenizam e Nérso ganha um contrato para trabalhar com as garotas – puxando uma carroça... Ops!!!... Bola pede a Didi uma ajuda para chamar a atenção de uma mulher lindíssima que não tem olhos para ele, só para galãs de novela... Didi ri da ideia de tornar bola um galã de novela, porque ele vai ser um sério concorrente de Vitor Fasano e Tarcísio Meira, e lembra que o importante é ser bonito por dentro... Bola desiste da garota, porque se apaixonou por Didi... Ops de novo!!!... A professora de Tininha queixa-se com Didi de que a menina é uma insubordinada e colocou uma perereca na sala de aula... Didi ri e sai em defesa de Tininha, dizendo que ela só queria ajudar... A professora lembra das vidraças quebradas e Didi aceita dar um castigo para Tininha... Ele espalha os grãos de milho para ela ajoelhar e quando a professora vai embora, coloca uma galinha para comer o milho, porque ser humano nenhum ia tirar Tininha dali, digo... Dedé chama Didi e Mussum para pintar o escritório e economizar... Vide Dedé preso na escada que Didi não consegue subir, Dedé cortando o “rabinho” de Mussum, Pinça reclamando do barulho, Mussum se lambuzando de tinta rosa, Didi dando um banhaço de tinta amarela em Dedé...  No que os três pintam cantando, acabam o vizinho incomodando, mais ainda quando Didi começa a martelar a parede... Dedé pede para Didi continuar com as marteladas e apanha mais do Pinça... Dedé resolve assumir as marteladas e Pinça, achando que era a mesma pessoa, decidiu bater em outro – no caso, em Didi... Depois dos sorteios de vídeo-cassetes da Arisco ® e Monange ®... A repórter Marjara Vargas mostra o trabalho forte dos ex-jogadores do Grêmio, Vovô, Alcindo e Airton, na escolinha de futebol do projeto Bola no Pé, da Febem de Porto Alegre, vide comparecimento de Maurício, do Chapolin Colorado, um ex-albergado... Quem sabe não é a chance desses meninos serem craques como ele, Renato Aragão???...



















O Herói e o Burro...
Versão de "Os Trapalhões" para a morte do Super-Homem é bem melhor que a dos filmes da DC... Ops!!!...















































Nérso da Capetinga compareceu na Agência Trapa Tudo para puxar uma carroça... Ops de novo!!!...

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

CHBR3.5 (V): Filme do Edson (OG), Diego e Cataratas no Barril do Chaves...

A breve visita de Chespirito ao Brasil foi relatada por Rubén Aguirre em entrevista concedida a Gugu Liberato em 1987...


















































Uma das cenas de “Chaves” mais lembradas pelos fãs acontece no episódio “Vamos ao Cinema???”, produzido em 1979... Quando Chaves, no meio da sala de projeção, se queixa do filme que está sendo exibido e diz que preferia ir ver o filme do Edson (OG)... Alguns internautas até se arriscaram a dizer que Chaves fazia referencia a “Fuga Para a Vitória” ou mesmo a “Os Trombadinhas”, dois filmes com a participação do Edson (OG) realizados na mesma época... Na verdade, falar em filme do Edson (OG) foi a maneira com que a dublagem da MAGA encontrou para traduzir e adaptar ao contexto brasileiro o nome do filme mexicano “El Chanfle”, de 1979, o primeiro protagonizado por Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito... No qual interpreta um modesto integrante da comissão técnica do América do México – clube que pertence à Televisa, produtora do filme... Ou seja, “Vamos ao Cinema???” servia como propaganda para “El Chanfle”... Na autobiografia “Sin Querer Queriendo”, lançada no México em 2006, e ainda hoje inexplicavelmente inédita no Brasil, Gómez Bolaños relatou que o filme do Edson (OG) poderia ter se tornado realidade... Inclusive apontando a época em que Edson (OG) entrou em contato propondo a realização de um filme onde ele contracenaria com o Chaves... Em meados de 1991, quando era o diretor de cena da novela “Milagro Y Magia” (exibida no México entre 29 de abril e 30 de agosto daquele ano, e inédita no Brasil...), protagonizada por Florinda Meza...  Isso quer dizer que a recusa de Chespirito em fazer o filme não levou Edson (OG) a realizar o filme “Os Trapalhões e o Rei do Futebol”, simplesmente porque ele estreou cinco anos antes, em 1986, como se especulou após Gómez Bolaños ter contado sobre a conversa em uma entrevista ao jornal “Notícias Populares”,  em 1997... Alis, por falar em mitos do futebol, no caso de Don Diego Armando Maradona, a lembrança de Gómez Bolaños é de uma conversa telefônica que tiveram na Cidade do México na ocasião em que o América enfrentou o Boca Juniors pela semifinal da Libertadores de 2000... Maradona disse que levou fitas com episódios de seus programas para Cuba, onde tratou sua dependência química... Então é por isso que Gómez Bolaños reclamou que apareceu menos tempo do que Fidel Castro no programa La Noche Del Diez, que Maradona apresentou no Canal 13 da Argentina e onde foi entrevistado em 31 de outubro de 2005... Sendo que em suas memórias, afirma que Cuba foi o único país da América Latina onde seus programas não foram transmitidos... E também um dos únicos onde nunca compareceu para fazer shows, juntamente com o Brasil... No livro, Chespirito relata que sua única passagem pelo Brasil aconteceu entre apresentações no Paraguai e na Argentina, para pernoitar em Foz do Iguaçu e conhecer a hidrelétrica de Itaipu por uma especial deferência de seus anfitriões paraguaios - embora a autobiografia dê a entender que a visita ao Paraguai aconteceu em 1982, uma semana antes da formação do lago de Itaipu, ocorrida entre 13 e 27 de outubro daquele ano, os registros da imprensa paraguaia, resgatados quando Bolanos saiu de cena em 2014, dão conta que os shows no país aconteceram quase um ano antes, em novembro de 1981... A visita é lembrada na entrevista que Gugu Liberato fez em 1987 com Ruben Aguirre... Que depois esteve no Brasil, fazendo apresentações em circos...  Duas tentativas de realizar shows com o elenco de “Chaves” no Brasil, no início dos anos 1990, não tiveram sucesso, e integrantes do elenco compareceram ao país separadamente, em diversas ocasiões, para shows e participações em eventos e programas de televisão... Carlos Villagrán chegou a participar em 2017 do filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, de Danilo Gentili... Roberto Gómez Fernandez, “El Aguila”, filho de Gómez Bolaños, compareceu ao Brasil duas vezes, em 2011, quando assistiu o musical do Chaves Animado, e agora em 2019, para ver o espetáculo “Chaves – Um Tributo Musical”... Seguem-se as impressões de Chespirito sobre Edson (OG), Maradona, Alex Aguinaga, Sebastian “Chamagol” González e as cataratas do Iguaçu:


“[Em 1991] Eu estava em um estúdio da Televisa San Angel, encarregado da direção cênica de Milagro Y Magia [Milagre e Magia], a deliciosa novela que escreveu e protagonizou minha deliciosa Florinda, quando chegou alguém dizendo que havia um telefonema para mim. 

- Da parte de quem? - perguntei com indiferença. 
- É do Brasil. 

Isso era totalmente inusitado, de modo que insisti: 

- Quem quer falar? 
- Pelé. 

Pelé? Nada menos que Pelé? Edson Arantes do Nascimento? Um do gênios que o futebol mundial produziu? Sim: era ele! E queria falar pessoalmente comigo! Comprovei isto quando fui atender o telefone e, com enorme nervosimo, me identifiquei. 

- Olá, Chaves - me disse o Rei, usando o termo em português do Brasil que designa o personagem - como vai? 

Em seguida, me detalhou o motivo de sua ligação: queria que filmássemos um longa-metragem, dividindo os créditos; porém havia um inconveniente que nos impediria de realizar tal projeto: ele queria que eu atuasse como Chaves, e isto era algo que eu havia evitado sempre e seguiria evitando. 

- Há muito tempo - disse a ele - tomei a decisão de que o Chaves jamais deve aparecer nas telas de cinema. É um produto da televisão e ali deve permanecer. 

Expliquei rapidamente as razões para ter tomado tal decisão, como o grotesco que seria o personagem numa tela grande, a ausência do falecido Ramón Valdés, o reduzido cenário natural (a vila), etc, etc, e Pelé compreendeu que eu tinha razão. Portanto, não fizemos mais do que nos despedirmos afetuosamente. Mas não houve pessoa a quem não contei o que acabara de acontecer”.

















Comparecimento na região das cataratas do Iguaçu aconteceu durante turnê pelo Paraguai e Argentina, em novembro de 1981...

















































“Dez ou onze anos depois, recebi outro telefonema. Nessa ocasião eu estava em casa, quando Florinda me disse: 

- Telefone para você. 
- Quem é? - perguntei com a mesma naturalidade da ocasião anterior. 
- Maradona! - respondeu Florinda com o mais amplo de seus sorrisos. 

Realmente! Era o mesmíssimo Diego Armando Maradona, outro gênio do futebol mundial, que me falava apenas para saudar-me, aproveitando que estava de passagem pela cidade do México. Veio para comparecer a uma partida da equipe de seus amores (Boca Juniors) contra a dos meus (América), ainda que, por desgraça, não tenha chegado a tempo no Estádio Azteca, local do jogo (o qual registrou uma vitória de 3 a 1 a favor do América) [segundo jogo da semifinal da Copa Libertadores de 2000, realizado em 7 de junho, sendo que na primeira partida, em Buenos Aires, o Boca venceu por 4 a 1...]. Maradona veio de Cuba, por onde passou por um tratamento médico, e o que me disse (cito de memória), não poderia ser mais animador: 

- Você tem que saber que é o meu ídolo. Que não perco um só dos seus programas. Que levei para Cuba um bom número desses programas, gravados em vídeo, e vê-los era (e continua sendo) o melhor remédio que tenho para combater minha depressão. Que Deus te abençoe e a todos os seus. 
Obrigado, Diego Armando (agora sou eu quem fala, escrevendo). Obrigado pelo que me disse e, certamente, obrigado por todos os momentos em que sua maestria futebolística me encheu de prazer e emoção. Que Deus te abençoe e a todos os seus. Agora, envaidecido como um pavão, pergunto se haverá muitas pessoas que foram objeto da atenção de duas personalidades do tamanho de Pelé e Maradona. Quer dizer: tenho motivos demais para me orgulhar, não? 

Já que mencionei jogadores estrangeiros, devo citar outra dupla que não alcançou a fama da anterior, mas que são pessoas extraordinárias e de cuja amizade posso contar em qualquer momento: um deles é Alex Aguinaga, um equatoriano que no México deu o melhor exemplo do que deve ser um jogador profissional, com atributos de qualidade e honestidade no jogo, e de um grande ser humano em todo momento. Alex me fala com frequência de sua pátria, Equador, e me orgulho em contar isso. O outro é o chileno Sebastián González, o famoso "Chamagol", que aparte ser um excelente goleador nato, me alegra pessoalmente quando festeja seus gols imitando ao Chapolin, ao Chaves, ao Seu Madruga, a Dona Florinda e inclusive o Chanfle, do filme que fiz há muitos anos. Mil agradecimentos a ambos". 



















Quando Chaves fala que era melhor ver o filme do Edson (OG), na verdade estava se referindo a película "El Chanfle"...
















































"Entre as muitas viagens a trabalho feitas por nosso grupo gosto de destacar a que fizemos [em novembro de 1981] à cidade que se chamava Puerto Stroessner (sobrenome de quem à época detinha o poder no Paraguai) e logo, como consequência da queda do ditador, passou a se chamar Cuidad del Este. 

Viemos a essa cidade para fazer nosso espetáculo, mas na hora de pernoitar, disseram que era melhor nos hospedarmos no vizinho Brasil, precisamente em Foz do Iguaçu, cidade próxima às imponentes cataratas do Iguaçu. No dia seguinte, fomos conhecer as cataratas, as maiores do mundo em largura e talvez as mais belas. São centenas de cortinas d'água, de diversos tamanhos e colocadas em diferentes níveis, de modo a compor um espetáculo que pode se classificar de esplêndido. 

Não menos belo era um espetáculo próximo ao anterior, não um produto da mãe natureza, mas sim do homem. (...) Aqui estou me referindo à hidrelétrica de Itaipu, cujas dimensões são maiores que a hidrelétrica de Assuan, no Egito. Itaipu foi construída em consórcio por Brasil e Paraguai e considera-se que é capaz de abastecer todo o Paraguai de eletricidade, além de boa parte do centro sul brasileiro. 

Porém, o melhor de tudo, para nós, foi que pudemos passar por esse lugar precisamente uma semana antes da inauguração da monumental represa, de modo que nos convidaram a cruzar o leito do enorme lago à bordo de um jipe. O insólito é que na semana seguinte não seria possível fazer isto, pois o lago se encheria com as águas do Rio Paraná, cujo curso tinha sido previamente desviado. Uma vez terminada, a represa alimentaria a maior central hidrelétrica do mundo...

Nessa mesma viagem, certamente, também ficou a lembrança de um fato que pode ser cômico: o dia em que deveríamos atuar em Assunção, capital do Paraguai, caiu uma chuva que podia ser comparada ao Dilúvio, o qual seria um impedimento para a apresentação de nosso espetáculo, já que ele se realizaria ao ar livre (em um estádio de futebol). Rapidamente, os empresários disseram que não nos preocupássemos, pois esse tipo de tempestade só acontecia de vez em quando e nunca durava mais do que um dia, de modo que o show poderia acontecer no dia seguinte sem nenhum problema. 

Porém havia inconvenientes: a principio, já não tínhamos reserva para o hotel, que estava lotado; além do mais devíamos partir para Córdoba, Argentina, a bordo do único vôo que saía de Assunção, que perderíamos se a estadia fosse prolongada. E se isto era pouco,nós sabíamos que essa mudança repentina nas datas de apresentação se traduziam em queda de público, já que não há tempo de fazer a propaganda necessária. 

- Não se preocupem com isso - nos disseram. Já começaram os anúncios e é mais do que suficiente: comerciais detalhados na televisão, de quinze em quinze minutos, desde hoje até a hora do show amanhã - e acrescentou com naturalidade - Ah, isto será feito em todos os canais. 

E era verdade! Pudemos comprovar pessoalmente. 

- Mas isto é um absurdo - objetamos - o custo de tal publicidade não se cobre enchendo vinte vezes o estádio! 
- Isso é relativo - responderam - dado que nós somos os donos das emissoras de televisão.

Fácil de entender. E o problema do hotel? Com muita clareza nos tinham dito que com a falta de quatros não poderíamos prolongar a estadia. 

- Tampouco será problema - nos disseram - o hotel também é de nossa propriedade e sempre há um jeito de encontrar hóspedes a quem se pode dizer que sua reserva não foi confirmada. 
- Bem - comentei - não é difícil entender isso. Mas e o vôo para Córdoba? Não me digam que podem atrasar o vôo para o dia seguinte porque são donos da empresa aérea; se trata das Aerolíneas Argentinas! - especifiquei. 
- De fato, isso não podemos fazer. Mas supomos que você não se incomodaria de viajar para Córdoba à bordo do avião presidencial do governo paraguaio. 

Claro que isso não nos incomodou. Como também não incomodou que se encarregaram dos trâmites necessários para passaporte, vistos e tudo mais, incluindo as deferências reservadas de forma exclusiva para os corpos diplomáticos”.























Quanto a Don Diego Armando Maradona, encontro com Chespirito aconteceu num programa da televisão argentina em 2005...

Lançadas Não Conhecem a Velha...

Em 1992, Mário Tupinambá lançou na "Escolinha do Professor Raimundo" a inacreditável "Marcha da Velha"...















































"Você não conhece a velha, nem a cachorra fila que ela tem... A filha dá pulo quando vê, o fila dá pulo também"...














































Capa – “Põe pra jogo!!!” Pedrinho no Timão e Antony no Bambi... Quem mandou a Porcaria ser eliminada da Libertadores pelo Grêmio em pleno Pacaembu???... A pretexto de ensaiar a apresentação de um show  com atrações internacionais, Dedé aplica o velho golpe do cumprimento com chapéu em Tião, caracterizado de Steve Wonder... Em Mussum, fazendo a Tina Turner... E só para variar, Didi, que veio de Michael Jackson, não caiu nessa... Didi ajuda o professor Iran Lima a demonstrar a Dedé a televisão ultra sensitiva,  na qual você sente o que está assistindo... As flores do bosque, as ondas da praia, uma bolada, o dinheiro sobrando com a melhora da economia, as explosões de um filme de guerra... Ops!!!...  Depois de responder ao Noca de Sobral pelo telefone do cheque que ele mandou – e que foi devolvido pelo gerente – Didi recebe Adriano Reys, quer dizer, seu amigo Carneiro, terá de cobrir a guerra na Iugoslávia... Então é por isso que ele vai colocar um cinto de castidade na mulher... Também decidiu que em caso de morrer no campo de batalha, Didi ficará com uma cópia da chave... Algum tempo depois, Carneiro liga dizendo que está de volta e Didi avisa que a chave não serviu... Ops de novo!!!... Dedé reclama com Didi que está todo molhado por causa do guarda-chuva furado que ele lhe deu... Didi explica que o guarda-chuva é para o verão e Dedé exige que Didi não fale “Você não é a mamãe”... Nesse momento, Daniela Mercury comparece se queixando que ficou duas horas esperando no aeroporto... Dedé questiona porque Didi não foi busca-la ... Didi, por sua vez, levanta a plaquinha... “Você não é a mamãe”... Melhor Daniela interpretar “O Canto da Cidade”... William Bonner mostra o projeto Esporte, Educação e Lazer, da Universidade de Pernambuco, frequentado por crianças e adolescentes da região de Santo Amaro, no Recife, vide estagiários supervisionando as atividades esportivas e a própria garotada cuidando dos gramados com o auxílio de líderes comunitários...  Não existe ajuda pequena nem grande, todas são importantes, Renato Aragão...




















“Ninguém bate o Poderoso Timão!!!”  Que não perde há onze jogos – oito no Brasileirão e três na Sulamericana...
“Timão lembra a invasão de 1976”. Para o Fluzinho sentir a pressão no Maracanã...
“Pedrinho treina com bola”.  Agora vai...
“Programação especial”. Tour Casa do Povo no Fielzão durante as comemorações dos 109 anos do Timão...




















Sessão Cartolão – “Os demais clubes precisam seguir o Bacalhau”. No combate à homofobia, David Nascimento...
“O ouro no Pan foi somente o começo”.  Técnico José Neto acreditou na seleção feminina de basquete...
“Torcedores pedem a saída do presidente”. Das Marias, vide abaixo-assinado, Wagner Pires de Sá...
“Final da Libertadores 2020”. Mineirão tem interesse, mas o Fielzão não seria má ideia, digo...
“Barcelona quer Neymar (OG) parcelado”.  R$ 784 milhões em duas vezes...
“Uma regata que arrebata”. Portella inveja o cartel do Menguinho...






















Aula Magna...
Exímio dublador, Nizo Neto aproveitou elogios que foram feitos a Ptolomeu para fazer uma imitação de Quico...















































No mesmo programa, Walter D'Ávila ganhou de presente de aniversário um cinto... Nós dissemos cinto... Ops!!!...

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Lançadas com Elenco All-Star em "Os Trapalhões"...

Em 1992, Stephan Nercessian colocou minissaia e salto alto para fazer Pedro Calor em "Jô Suado 11 e Cacetada"...


















































Edna Velho se vestiu de Mulher Maravilha pra comparecer a reunião de heróis contra arrastão nas praias do Rio...





















































































Capa – “Senhor Libertadores”. Avise o Grêmio, Felipão...  Enquanto isso, em “Os Trapalhões”, os super-heróis se reúnem na Agência Trapa Tudo, e depois do Super-Homem fazer a chamada e confirmar a presença do Homem Invísvel, do Homem Baleia e do Homem Gambá, discutem formas de combater o arrastão do Rio de Janeiro... Batman diz que é muito perigoso, Hulk levanta os braços se voluntariando (e derrubando todo mundo...), Mulher-Maravilha diz que vai no cabeleireiro e quando a Mulher-Gato vai ver quem bate a porta, um arrastão e leva as roupas de todos os super-heróis e a velocidade do Flash... Apenas o Super-Homem não foi assaltado – e ainda recuperou o sutiã do Batman... Ops!!!... Dedé toma o suco que Sorvetão lhe trouxe e Didi lê um gibi nos Trapalhoes no sofá do escritório... De repente, Dedé começa a ser chamado de gordinho e Didi de rapadura... Artes do duende Pirulito, à maneira dos espíritos zombeteiros, que também chama Didi de paraíba, Dedé de bolo fofo, Mussum de pássaro grande... Sorvetão impede que os três agridam o duende... Que se reencontra com Silvana Teixeira, quer dizer, com Tuti, sua amiga da peça “O gnomo e a árvore encantada”... Ela se despede, levando o duende, que chama Sorvetão de Zarolha... Alis, a voz do duende lembra a do Júlio do “Cocoricó”, talvez pelo fato do diretor da peça ser o bonequeiro Fernando Gomes...  Ops de novo!!!... Didi conta para Tininha a história da princesa Lady Dita, que não sorria para ninguém... Preocupando seu pai, o rei Dedé, e sua mãe, a rainha Sorvetão... Bola sugere um concurso para encontrar alguém que faça a princesa rir... O vencedor receberá a mão da princesa em “sociedade”...  O bobo da corte Baiaco não consegue agradá-la, mas Ananias, que impressiona o rei com suas histórias de valentia no arrastão, arranca um sorriso de Lady Dita cantando “Olha Amor” com a ajuda de Gian e Giovani, trabalhando forte na rima... Como bônus, a dupla sertaneja canta “Olha Amor” – sem Ananias para acompanhar... Ops outra vez!!!... Didi conta para Dedé que sua empregada Bilu colocou uma galinha na máquina de lavar e agora ela põe ovos mexidos... A história é interrompida quando um homem espigado – Emil Rached – e um gordinho esquema amigo do internauta Pedro Henrique brigam pelo amor da anã Claudinha... Didi propõe que seja feita a justiça de Salomão... Um fica com Claudinha segunda, terça e quarta, e o outro quinta, sexta e sábado... No domingo, ela fica com um anão...  Ops, ops, ops!!!...  O repórter Geraldo Alves, quer dizer, Jaminto Figueira Junior, traz os suspeitos de terem roubado o senhor Alberto, no caso, Dino Santana e Iran Lima, que cobrem a cabeça com os casacos... Quando Didi descobre que a reportagem está sendo transmitida, esconde a cabeça... Dedé e Mussum fazem o mesmo, e o senhor Alberto reconhece os ladrões... Ops ainda!!!... Mussum pede para Dedé ligar a televisão no programa “João Suado Onze e Cacetada”... Que contando com o sexteto de música nordestina formado por próprios seus irmãos, entrevista Stephan Nercessian, quer dizer, Pedro Calor... Que colocou minissaia, meia-calça e salto-alto para que deixem de prestar atenção em sua “sócia” e reparem em suas denúncias... Vide pergunta sobre Psit Farias feita por Chico Caruso, que teve o chiste do homem de minissaia roubado pelos Trapalhões... Sendo que Didi  que só queria fazer uma homenagem a Jô Soares...  Mais um ops!!!...  Tião CHOLA MAIS porque há cinco noites que não dorme... Sorvetão pergunta o motivo e Tião responde que sua antiga sócia levou a cama... Ops neles!!!...  Dino e Iran Lima tentam roubar o cofre da Agência, mas só encontram um saco com um bilhete... Onde Didi avisa que há um cachorro bravo dentro do saco... Chega de ops!!!... Didi amarra Dedé e Mussum para não comerem os doces de caixinha da Arisco ® e Gilson Almeida trabalha forte no testemunhal dos xampus Monange ® enquanto Lisandra Souto sorteia um videocassete...  O repórter Alexandre Kieling mostra que o Centro de Atividades João Paulo II cuida do presente e do futuro de 50 meninos de rua de Porto Alegre, vide  comparecimento em um micro-ônibus da Marcopolo, apoio e a venda dos brincando produzidos pela garotada num shopping da cidade, João Antônio... Porque a sua esperança é a nossa esperança de ver todo mundo ajudando as crianças, Renato Aragão... 
























Poderoso Timão – “Love em fase artilheira”. Vide gol de empate conta o Avaí, o décimo do camisa 9 na temporada... Alis... “Cássio”. Já deixa pela Sulamericana...
“Saímos chateados”. Carille sagaz...
“Pedrinho em campo”. Dores no quadril à parte...




























Sessão Cartolão  -“Futebol que anda em círculos???” Vide Osvaldinho no Fluzinho, Vini Faustini... Alis... “Emblemática”. Vitória do líder Menguinho sobre o Ceará... “É sério isso???” STJD contra a homofobia do futebol... Tomara...
“O torcedor está acostumado com nossa intensidade, nossa pegada... Não temos que mostrar nada para ninguém”. Guerrero do Chapolin Colorado, vaias à parte...
“Vitória do Bacalhau sobre o Bambi gera memes nas redes sociais”. Caso clássico de piada pronta, “Humor Esportivo”...
“Foi histórico e muito mais”. Greve no Figueira, LFG...


























Bambalalão Aqui Agora...
Silvana Teixeira trouxe um gnomo manipulado e dublado por Fernando Gomes, o "pai" do Júlio do "Cocoricó"...




















































Geraldo Alves trabalhou forte na imitação do repórter Jaminto... Quer dizer, do repórter Jacinto Figueira Júnior...

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

CHBR 3.5 (IV): Chegam Nhonho, Godines, Bruxa do 71, Senhor Barriga e Jaiminho...

Nhonho compareceu pela primeira vez em 1974, no episódio "O Festival da Burrice", junto com Cândida, papel de Angel Roldán...



















































As lembranças de Chespirito sobre os atores que contracenaram com ele em seus programas na autobiografia “Sin Querer Queriendo”, lançada em 2006 e ainda inédita no Brasil, continuam com Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga e de seu filho Nhonho... Que conforme disse em uma apresentação realizada na região de Campinas em 2015, disse que conseguiu uma vaga nas séries ao dizer para Gómez Bolaños que não fazia ideia do que fosse um ponto eletrônico... A partir desse momento, estaria ao seu lado até o fim do programa “Chespirito”, em 1995... Com um breve intervalo em 1992, quando esteve internado em uma clínica de emagrecimento nos Estados Unidos – fato que chegou a ser mencionado no episódio “A Volta de Botija” de “Chespirito”... Onde o personagem de Edgar Vivar (no Brasil, Botijão), um ladrão regenerado, retornou ao convívio de sua esposa Chimoltrúfia (Florinda Meza) e do amigo Chompiras (Bolaños, sendo que aqui o personagem ganhou o nome de Chaveco na dublagem da Gota Mágica, realizada em 1998...), após alguns meses internado em uma clínica para tratar a obesidade - exatamente como o ator... Edgar também já prometeu lançar uma autobiografia, mas, enfim... Angelines Fernandez, a Bruxa do 71, atriz espanhola com trajetória marcante no cinema mexicano – então é por isso que os internautas frequentemente a confundem com Maria Félix e Sarita Montiel... Horácio Gómez Bolaños, o Godinez, irmão de Chespirito, que trabalhava forte por trás das câmeras nos quadrinhos baseados nas séries e no licenciamento dos personagens... Raul “Chato” Padilla, o carteiro Jaiminho, que se tornou o substituto para Ramón Valdés após sua saída das séries em 1978... 

“Eu havia confiado o papel de dono da vila a um ator que tinha capacidade histriônica, mas que não era o ideal para representar tal personagem. Então se aproximou um bom amigo meu (Nacho Brambilla) e me disse: 

- Eu conheço um ator que é excelente e que poderia encarnar muito bem esse personagem. Quer que eu o traga para você fazer um teste? 

E foi assim que eu tive o primeiro contato com esse magnífico histrião que se chama Edgar Vivar, um ator cujo peso físico (que é elevado) fica muito abaixo de seu peso artístico. Com isso quero dizer que Edgar tem uma enorme qualidade histriônica, a mesma que o tem levado a desempenhar toda classe de papéis, de tragédia, comédia, o que seja, sempre com a destreza que caracteriza os grandes atores. Acrescento que aproveitei estas qualidades encarregando-o da interpretação de muitos personagens, entre os quais se encontrava o señor Barriga [Senhor Barriga], proprietário da vila, o qual dificilmente conseguia cobrar um aluguel (nunca, com certeza, o do Seu Madruga). 

Porém seus azares não se resumiam ao fracasso na cobrança de aluguéis. Além do que, ademais, o infortúnio o havia selecionado como vítima fortuita de muitas travessuras ou imprudências que cometiam as crianças da vizinhança. Estas últimas, as imprudências, provocadas quase sempre pelo Chaves, eram as que geravam a expressão que logo se tornou popular: Tenia que ser el Chavo Del Ocho! [Tinha que ser o Chaves!]. Obviamente, sua raiva ia confirmando o pré-julgamento que todos tinham dele, até que o público descobria que por trás dessa aparência havia um homem que espalhava bondade, ternura e, sobretudo, indulgência. Sua mão se estendia para exigir um pagamento, porém seu coração se encolhia até perdoar a dívida. 

Pouco depois, o mesmo Edgar interpretava também seu próprio filho, quer dizer, o filho do senhor Barriga, um menino chamado Ñoño [Nhonho], que havia herdado todas as características físicas de seu pai e não poucas das intelectuais. Brincava com todas as crianças da vila e da escola, mostrando que a infância é democrática por natureza... E depois, na idade adulta, irreparáveis prejuízos chegam a desprezar a ética. 




















No mesmo episódio estrearam Elizabeth (Marta Zavaleta...) e Godinez, interpetado pelo irmão de Chespirito, Horácio Gómez...



















































“Ao grupo se integrariam depois outros elementos, como Angelines Fernandez, uma atriz de reconhecida trajetória que havia atuado com regular frequência ao lado de Cantinflas, onde havia demonstrado ter um sentido de humor que a fazia ideal para o meu programa. Angelines aceitou caracterizar-se de maneira que não se permitia recordar a beleza castiça que teve, de modo que se encarregou de interpretar a solteirona Dona Clotilde, a quem as crianças da vizinhança chamariam de La Bruja Del 71 [A Bruxa do 71]. 

Dona Clotilde dizia frequentemente que era solteira por convicção. 

-Porém, por convicção daqueles a quem ela perseguiu - disse certa vez Seu Madruga. 

É que, na verdade, Dona Clotilde suspirava de amor pelo simpático viúvo. E era óbvio que por causa desse amor havia sido capaz de sacrificar todos os princípios que, segundo dizia, lhe haviam dado força para continuar a ser uma mulher honesta. Bom, tampouco era de sacrificar todos esses princípios assim, de uma só vez... Talvez um por um... Digamos que um hoje, outro amanhã, assim, sem muita pressa. 

O grupo continuou a ser incrementado com a inclusão, como ator, de meu irmão Horacio; porém, para escrever sobre ele (do mesmo modo que sobre meu irmão Paco) poderia gastar tantas páginas que excederiam totalmente este livro. Portanto me limitarei a mencionar que também caracterizou estupendamente a diversos personagens, entre os quais cabe destacar a Godínez, companheiro de escola do Chaves e dos outros meninos. Godínez se distinguia por ser o aluno que menos estudava; portanto, não tinha a menor idéia do que era história, geografia, aritmética e outras matérias escolares, porém, em compensação, era um verdadeiro expert em esportes, tanto na prática destes como nas informações que tinha à respeito. Não era capaz de recordar a data que Cristóvão Colombo descobriu a América, porém podia citar com precisão o dia em que Pelé marcou seu gol número mil. Quando o assunto era Di Stéfano, Godínez aludia ao futebolista, certamente, e não ao tenor. Os tigres não eram da Índia, e sim de Detroit, etc... 

Raul "El Chato" Padilla se incorporaria ao elenco fixo do programa numa etapa posterior, porém se poderia dizer que sua integração ao grupo foi mais do que instantânea, devido a três fatores contundentes: suas faculdades de ator, a enorme capacidade para caracterizar toda classe de tipos e sua enorme qualidade de ser humano.  (Páginas 221 a 224) 

A ausência de Ramón Valdés me fazia pensar na necessidade de conseguir outro ator de mais idade, principalmente para os programas do Chaves. Porém eu não queria que substituísse o Seu Madruga (no programa se dizia que o personagem tinha saído em busca de fortuna), mas que interpretasse outro personagem cujas características eu já havia delineado. Se chamaria Jaimito (Jaiminho), teria alguns anos mais que Seu Madruga e trabalharia como carteiro. Porém suas características principais seriam "evitar a fadiga" e fazer bucólicas evocações de sua terra natal: Tangamandapio, Michoacán. E havia a coincidência que já tinha a mão o ator apropriado para isto; se tratava de alguém que havia participado de todos os filmes que fiz: Raul El Chato Padilla. No início, sem dúvida, Raul não estava convencido de que gostaria de ‘enclausurar-se’ em um personagem fixo, mas mudou de opinião depois que fomos a Colômbia [em 1982] (Página 304)”.




















Já em "Balões", produção de 1973, Chaves afirma ao Senhor Barriga que nunca tinha visto um homem gordo de graça... Ops!!!...






















































“Há duas coisas que sempre distinguiram Edgar Vivar: seu enorme talento histriônico... e seu enorme volume físico. O primeiro é perfeitamente aceitável, mas o segundo pode ser altamente perigoso. E este era o estado que havia alcançado de maneira alarmante durante algumas fases de sua vida, entre as quais se sobressaiu o ano de 1992, quando a própria Televisa decidiu dar as cartas.  

Já em uma ocasião tivemos de intervir de maneira direta, quando o doutor Roberto Monroy nos havia advertido sobre o perigo que podia representar a inclusão de Edgar numa excursão à Argentina. 

- O simples fato de embarcar em aviões - nos havia dito o doutor Monroy - pode representar um sério perigo. A atividade própria de uma excursão, a tensão emocional, são fatores que podem ser fortemente danosos. 

Como conseqüência do diagnóstico, Edgar se viu privado de fazer parte de uma das excursões que fizemos a Argentina, o que provocou nele uma grande frustração. Porém, a medida foi necessária, tal como se comprovou durante uma reunião do comitê de avaliação que analisou o problema pessoal de nosso companheiro. Foi ali que o próprio Emílio Azcárraga Milmo pediu o parecer de todos os membros, até determinar que seria necessário intervir diretamente. 

- Qual é a clínica de maior prestígio no tratamento da obesidade? - perguntou o chefe. 

Não me recordo o nome do estabelecimento que foi recomendado por algum dos presentes, porém me lembro que se falou de um terapia múltipla que incluía, certamente, um importantíssimo tratamento psiquiátrico. A clínica estava localizada na Califórnia, a média distância de Los Angeles, e tinha fama pela alta eficácia de suas terapias e pelo alto custo das mesmas. Não obstante, Emílio decidiu enviar Edgar, por contra da Televisa. E não só isso: também ordenou que, enquanto estivesse sujeito à terapia, Edgar devia continuar recebendo da empresa como se estivesse atuando no programa. Diante dessa medida, senti orgulho de pertencer a tal instituição. 

Como comentário final, devo acrescentar apenas que a terapia se prolongou por quatro meses (de junho a outubro de 1992), durante os quais tive de empenhar-me mais para escrever os programas sem contar com a participação de nosso querido e importantíssimo ator. E quem sabe este seja o lugar adequado para comentar que algo similar aconteceu com outro elemento de nosso grupo: Angelines Fernández, que teve outra doença mas também se afastou dos estúdios da Televisa. Ela também recebeu da emissora o pagamento ininterrupto do que correspondia a uma atuação que não poderia realizar, situação que terminou tempos depois, quando nossa querida e admirada companheira morreu [em 1994] (Páginas 385 a 387)”. 























No episódio "Dando Bolo", também de 1973, Chaves diz a senhorita Clotilde que só queria experimentar o recheio - do bolo...