segunda-feira, 31 de agosto de 2020

TVBR7.0(I): Roberto Guilherme na Última Transmissão da TV Tupi...

Roberto Guilherme lembrou do tempo de para-quedista para pedir ao governo militar que anulasse cassação da concessão...

























































No último dia 8 de julho, o usuário do Youtube © Video Achieves Brazil postou um vídeo cujo valor histórico é incalculável... O registro dos últimos 47 minutos de transmissões da TV Tupi do Rio de Janeiro, a segunda emissora de televisão inaugurada no Brasil, antes dos transmissores serem lacrados em cumprimento ao decreto que revogou a concessão da emissora, em 18 de julho de 1980...  Desde as 20 horas do dia anterior, depois do presidente João Figueiredo, o último da ditadura militar, ter assinado o decreto, os trabalhadores da Tupi carioca se reuniram nos estúdios da emissora, na região de Urca, e iniciaram uma vigília, transmitindo ao vivo ininterruptamente e pedindo a Figueiredo que reconsiderasse a decisão - havia também a possibilidade da administração das emissoras do Rio, Fortaleza e Recife - estas duas sem os graves problemas financeiros dos canais paulista e carioca (que ainda tinha algum alívio proporcionado pela injeção de recursos da Rádio Tupi e do aluguel de horários...) - ser entregue a uma comissão de funcionários, o que encontrava amparo na legislação da época, que só contemplava a cassação em caso de falência da emissora e previa a nomeação de interventores, como demonstrou anos depois a ação judicial contra o governo movida pelos Diários Associados, proprietários da rede...  Lembrando que nessa época, as decisões sobre renovação ou não de concessões de emissoras de televisão cabiam exclusivamente ao poder executivo, a renovação das principais concessões da Tupi estava pendente desde 1977 e alguns episódios em que a emissora ficou fora do ar davam margem a decisão, conforme a interpretação que se fazia da lei... Na ocasião, a Tupi de São Paulo, primeira emissora a operar no país,  apenas retransmitia a programação gerada no Rio de Janeiro (desde fevereiro, quando toda a produção de programas nos estúdios da região do Sumaré foi encerrada, vide novelas interrompidas...), uma vez que os trabalhadores estavam em greve há mais de dois meses devido aos atrasos no pagamento dos salários, Humberto Mesquita... Um reflexo da falta de diálogo entre as direções paulista e carioca da emissora, que disputavam o comando da rede, uma rixa que vinha desde a criação do condomínio dos Diários Associados para administrar o conglomerado de mídia criado por Assis Chateaubriand... Embora o postador do vídeo não dê maiores informações sobre a origem, comenta-se que pela qualidade da imagem, provavelmente se trata de uma gravação da transmissão original feita no sistema U-Matic - e gravações feitas "por baixo do pano" dentro das emissoras eram bastante comuns naquela época... O vídeo começa com um funcionário pedindo emocionado ao presidente que respeite as lágrimas dos trabalhadores e mantenha a emissora no ar, diante de uma bancada com advogados e deputados, cercados por trabalhadores... Uma telespectadora relata que acompanhou a vigília e diz que ainda resta Deus e graças a TV Tupi não abandonou Ele... Uma alusão aos programas religiosos dos últimos tempos da emissora???...  Lembrando que começaram a aparecer no Youtube ® vídeos digitalizados pelo Arquivo Nacional, do acervo da TV Tupi carioca e postados por usuários do site, do programa “O Despertar da Fé”, apresentados pelo missionário RR Soares – o próprio – no tempo em que ainda pregava junto com seu cunhado Edir Macedo... Voltando aos estúdios na região da Urca, uma figura conhecida pede o microfone... É  Edward Guilherme Nunes da Silva, mais conhecido como Roberto Guilherme, que trabalhava forte nos programas humorísticos da Tupi (no Youtube © há um anúncio da estreia do “Apertura”, no intervalo da transmissão do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, em 1980, em que ele comparece ao lado de Jaime Filho...) trajando um figurino safári... O futuro intérprete do Sargento Pincel em “Os Trapalhões” começa a falar: “Tranquilo... Uma das coisas que eu sempre fui na minha vida e aprendi, calmo, tranquilo, eu já passei por vários canais desse Brasil, os maiores programas de audiência eu tive prazer e o orgulho de fazer, de fazê-los, de cria-los, aprendi duas coisas na vida... Uma, foi envergar a farda verde deste país, na força armada,  como para-quedista do exército, durante oito anos, e representar o meu verde e amarelo no exterior como para-quedista, durante os oito anos que lá estive... Confesso que o mesmo orgulho que eu tinha naquela época, o rapaz para-quedista, esse mesmo orgulho, hoje, agora, essa senhora telespectadora que veio, ainda resta Deus... Será que é possível mesmo que nós temos que tirar o pé do chão pra ir tão alto, quando vimos recentemente, há poucas semanas atrás, alguém chegar e beijar esse mesmo chão, o mesmo chão de uma terra que está predestinada, no ano 2000, a ser o celeiro de uma nova humanidade... Se tiver que fechar isto que aqui está, meu Deus do céu... Não é a TV Tupi, não é o funcionário da TV Tupi que eu sou há onze anos de idade e visto essa camisa desde ontem em pé, barbado, eu que sempre entrei na sua casa, telespectador”... Um letreiro percorre a tela... “TV TUPI, ONTEM, HOJE E SEMPRE – QUEREMOS TRABALHAR”...  Meu querido presidente da república, vocês, comandantes deste país, que eu há 21 anos atrás, largara esta farda verde, orgulhoso, orgulhoso aqui estou em pé, com a minha arma que é este microfone, é esta lente, eu não tenho a arma que os senhores tem, o poder que os senhores têm de comandar 120 milhões de brasileiros, legislando, mas tenho o poder de comandar através desde microfone, desta lente, a alegria de 120 milhões de brasileiros, não sei quantos milhões de crianças, velhos, doentes, pessoas que estão, garanto, estão em casa agora, chorando, como o meu filho, que eu não vejo desde ontem, está, presidente”... A câmera focaliza a atriz Zezé Macedo, e Roberto prossegue... “Aquele mesmo orgulho que um dia defendi, a farda que o senhor hoje veste, eu lhe peço daqui, deixe esta empresa no ar, entregue a nós funcionários, uma comissão nossa de companheiros deve estar neste momento conversando com o ministro das Comunicações... Nós não estamos pedindo nada de mais, nos dê apenas o direito de defender uma coisa que é nossa, porque torno a repetir, nós funcionários não devemos um tostão a União, nós fomos descontados em todo o nosso salário, mensalmente, agora, se não foi depositado, não é problema nosso, nós não temos culpa, eu pergunto, não quero em hipótese alguma aqui agredir ninguém, mas pergunto eu, se alguém do lado rouba alguma coisa, eu tomo conhecimento, a justiça me enquadra como conivente... Vou só fazer uma pergunta pra esta população, a 120 milhões de brasileiros... Será que ninguém sabia  que os nossos direitos lá não estavam???... Ou será que a tão falada, a tão elevada justiça, a balança,cega, é tão cega assim???... Presidente, o senhor vê, olha aí, eu que sempre fiz o povo sorrir, eu lhe gostaria de ver aqui, onde há onze anos levo alegria para este povo, gostaria de estar lhe vendo agora fazendo isto... Mas eu tenho certeza do bom senso e continuo a acreditar ainda na dignidade, na perseverança das pessoas, eu não quero ir tão alto, a Deus.. Vou pedir ao senhor, seu presidente, nós estamos caminhando pro corredor da morte, o senhor, como todo presidente autêntico, com aquela dignidade, com aquela pujança que o senhor demonstrou ao assumir o comando deste país, pode, através de uma palavra sua, nos salvar da morte que estão prestes a nos executarem aqui”... Roberto é aplaudido e a palavra é passada a um produtor e diretor identificado como Carlinhos... Que começa a falar de um rapazinho mancando na porta do Plaza na região da Prado Júnior, um rapazinho feio que tinha um conjunto em Niteroi, um rapaz mulato simpático que compôs uma musiquinha... Ou seja, de como introduziu na Tupi Roberto Carlos, Sérgio Mendes e Jorge Ben para demonstrar como a emissora sempre deu oportunidade aos novatos, além de formar profissionais que hoje trabalham forte em outras estações... “Eu não tenho nada contra a Globo, contra as outras emissoras, mas aqui a gente vive um clima de muita amizade, de muito amor”... Ainda assim, Carlinhos considerava que o decreto do governo era irreversível, prometendo que seguiria lutando... Antes de um amigo do filho do presidente Figueiredo falar, um funcionário mostra sua camisa da TV Rio, emissora que teve a concessão revogada em 1977, dizendo que ninguém recebeu nada... O amigo, um português chamado João Batista, diz que apresentou o Castelinho, como relações públicas, no programa de Aérton Perlingeiro, fala a Paulinho – o filho do presidente – para pedir ao pai (e a mãe...), que não fechem a Tupi, que é a voz do povo... Na bancada, um dos homens de terno informa que restam cinco minutos de programa, e pede o depoimento de alguém da técnica... Um funcionário chamado Valdir aproveita para questionar o advogado Laercio Pellegrino sobre a possibilidade da administração da Tupi ser punida, já que a cassação da emissora é uma punição aos funcionários...  Depois de elogiar a laborterapia na recuperação de condenados, Laercio diz que não consegue conceber que tanta gente fique sem trabalho e o presidente não vai punir ninguém por ato que não foi praticado, e o ato administrativo pode ser revogado, sem contar os crimes econômicos da direção da emissora... Logo depois, se pronuncia o deputado Everaldo Saramago Pinheiro pede que pensamentos e orações subam aos céus e desçam ao presidente para não desamparar os funcionários da Tupi... Os presentes começam a cantar o Hino Nacional Brasileiro...

























































Depois de anunciar que os técnicos responsáveis pela lacração chegaram na emissora, Roberto cantou o Hino Nacional...

























































Quando é cantando o primeiro verso do hino, Roberto Guilherme pega o microfone e anuncia:  “Olha, nós recebemos uma comunicação que as pessoas responsáveis para dar a estocada no nosso coração, que é o cristal vermelho, já estão no alto do morro da Urca... Povo do meu pais, povo da Guanabara, nós funcionários da RedeTupi de Televisâo estamos prestes a ser estocados, e o nosso sangue derramado... São brasileiros que tão cantando, pedindo para trabalharem, e cantando, vão até o final, me permitam cantar junto com os meus irmãos, junto com os meus companheiros”... E passa a cantar... “A imagem do cruzeiro resplandece”...  Acabado a primeira parte do hino, volta a falar... “É isso aí, não é só funcionário... São brasileiros por todo esse país que estão conosco cantando”... Logo em seguida, outro funcionário pede uma prece para que alcancem o objetivo de continuar trabalhando... O hino prossegue, e pode-se ouvir uma pessoa chorando... Uma bandeirinha do Brasil aparece em close e ao final do hino, um grito: “Viva o Brasil!!!”... Um funcionário toma a bandeirinha, agitando-a no ar e a imagem passa para o auditório, onde está o apresentador Ary Soares, que fala:  “Boa tarde, Brasil, boa tarde Rio de Janeiro, boa tarde meus amigos do ‘Aqui e Agora’”...  Programa criado por Wilton Franco em 1979 e que seria retomado na TVS Rio – a estreia aconteceu quatro dias antes, em 14 de julho - e depois no SBT, quando a emissora iniciou suas atividades, em agosto de 1981, com o nome de “O Povo na TV”...  “Boa tarde meus companheiros da Rede Tupi de Televisão... A qualquer momento, a qualquer momento, nós vamos sair do ar... Uma coisa eu quero deixar bem clara... É o espírito do ‘Aqui e Agora’, que mesmo fora do ar temporariamente, vai continuar trabalhando, vai continuar servindo a comunidade... Você pode vir aqui, nós estaremos aqui, aquele horário completo, desde de manhã cedo, você pode vir aqui todo dia que nós estaremos aqui  atendendo você... Vamos continuar o programa, não sei, talvez seja a última palavra, mas uma coisa, não desligue, porque nós queremos que você assista, que você assista a nossa saída ou permanência no ar... Boa tarde Brasil, boa tarde Eliana”... Eliana Mattos, a outra apresentadora do programa, tem a palavra:  “Boa tarde, Ary, boa tarde, Brasil, um maravilhoso boa tarde aos funcionários da Rede Tupi de Televisão... Eu estou com vocês, estive com vocês ontem, não aqui, mas em casa,  chorando, vibrando, e fazendo uma corrente de pensamento positivo... Eu sei que vem por aí coisa boa, porque eu sempre tenho como mensagem, como esperança, um sorriso de alegria para todos vocês, vamos confiar para que tudo dê certo, e nós do ‘Aqui e Agora’ mais do que nunca, estamos com vocês... Porque eu sempre digo, o nosso programa ama você acima de tudo, boa tarde”... Mais um apresentador, André, fala:  “Boa tarde amigos do Rio, como disse o Ary, a qualquer momento poderemos sair do ar”... Ouvem-se aplausos... “Mas é importante, vamos sair do ar, não importa, o importante é que todos nós neste momento fiquemos de mãos dadas, porque ainda estamos aqui... Daqui a pouquinho eu estarei com vocês no programa ‘Aqui e Agora’”... A imagem abre focalizando o palco cheio de gente enquanto é inserido na tela o logotipo do programa, ao som de música orquestrada... Ary diz que é a movimentação do pessoal vindo de outro estúdio, chegando para iniciar o programa...  “É a mesma coisa, só que os nossos companheiros da Rede Tupi de Televisão, que estão pedindo, pedindo, pedindo somente, que passaram a noite inteira pedindo ao senhor presidente da república que lhes dê apenas uma coisa, o direito de poder continuar trabalhando, somente isso... Eu disse na madrugada, que as palavras às vezes exageradas ou mais agressivas que aconteciam aqui, ou aconteceram aqui, já é uma vitória, tanto do presidente Figueiredo quanto do pessoal da Tupi, sabe por que, porque é a abertura que ele propõe, nós estamos aqui pedindo isso, só, é isso que os funcionários querem, o direito de poder continuar trabalhando, gerando serviço, para que todas essas pessoas, que os senhores durante uma noite toda acompanharam, possam continuar trabalhando... Permaneçam aí sentados, porque aí atrás de vocês tem um conjunto”...  É o conjunto Água, de música andina, a quem o apresentador pede para que se posicione atrás da plateia para tocar na abertura do programa... Atrás de Ary, uma mulher chora...  “Hoje, como sempre, trazendo as alegrias, as tristezas, um minutinho, trazendo as alegrias, trazendo as tristezas de uma cidade, de um Estado, a preocupação de uma família, de um pai, de uma mãe, de um irmão”... André interrompe a fala e diz: “Eu quero dizer o seguinte, fazer aqui também um apelo às agências de publicidade, caso o governo venha a conceder o canal 6 a esses funcionários, para que eles continuem com esses amigos, com esses irmãos, com essa família, apoiando o trabalho que será desenvolvido por essa gente tão humilde e que só quer trabalhar, como foi a campanha feita durante toda a noite, que os amigos continuem prestigiando esse trabalho, isso é muito importante pra que possamos transformar a TV Tupi num amanhã maravilhoso, glorioso, como ela devria sempre ocupar”... O público aplaude e Ary quer que o grupo comece a tocar, mas é interrompido novamente: “Deixa eu falar uma coisa... Senhor, presidente, escuta, o negócio é o seguinte, eu espero que essa decisão não tenha sido do presidente, nós queremos a decisão do homem João Figueiredo, não do presidente João Figueiredo... Esse pessoal todo aqui vai morrer de fome, pô!!!”... Mais aplausos e o conjunto Água começa a tocar...  Durante a apresentação são mostrados os rostos dos funcionários  na plateia, a maior parte chorando... Então é por isso que terminado o número, o apresentador diz que os músicos demoraram para se apresentar porque se juntaram ao choro dos trabalhadores... Também pede a André que vá chorar com eles, e enquanto ele fala, uma pessoa desmaia e precisa ser retirada do palco... Ary diz que o desmaio é consequência das pessoas terem passado a noite em claro e pede para que um dos músicos do grupo se pronuncie... E ele o faz falando português com sotaque espanhol:  “Para nós, a gente se encontra no momento junto com vocês, vendo o que as pessoas estão vivendo, sentindo o que as pessoas sentem, por estar sem emprego, sem trabalho, e realmente para nós é uma surpresa encontrar a vocês dessa forma”...


























































Última atração exibida pela TV Tupi carioca foi um programa criado por ninguém menos que Wilton Franco, o próprio...

























































Ary agradece ao músico e passa a palavra para a atriz Wanda Lacerda, presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos do Rio de Janeiro... Ela desculpa-se pelo atraso e na tela aparece o letreiro... “ATÉ BREVE TELESPECTADORES AMIGOS REDE TUPI”... Wanda coloca o Sindicato à disposição de todos os trabalhadores e fala em uma reunião com a imprensa, que acabou adiada por uma série de desencontros... A fala da atriz é cortada e entram imagens da missa rezada no Aterro do Flamengo pelo Papa João Paulo II... O Papa pede aos fieis que se arrependam de todos os pecados e o letreiro volta a tela... “ATÉ BREVE TELESPECTADORES AMIGOS REDE TUPI”... A fala do Papa é cortada, e entra a narração do locutor Cévio Cordeiro:  “Senhor presidente... Quem fala daqui do Rio, em nome do povo desta Tupi, daqui do Rio, mas em nome do povo da Tupi do Recife, daqui do Rio, mas em nome do povo da Tupi do Ceará, é um seu fiel, é um seu amigo... Queremos João de Deus, João de Brasília, que nós nos escutem, enquanto nós relembramos vocês dois na maior reunião que essa terra já fez... Nós estamos doentes, João, muito doentes... Na iminência de uma morte sem recurso, erguemos uma prece a você, João de Deus, e um apelo a você, João presidente... É difícil que João de Deus nos ouça daqui de longe, mas pelo que ele representou nos dias em que esteve aqui, a nossa fé poderá chegar ao Vaticano, igual a uma mensagem via satélite, e tocar de novo o coração atlético do Papa... Para você, João presidente, é mais certa a nossa mensagem, mais fácil entender o nosso apelo, meu caro presidente, é uma história muito simples, meu caro João, uma história muito fácil de se entender... Ela começa com o clássico era uma vez... Era uma vez, meu caro João presidente, um velho paraibano que resolveu fundar um império de comunicação social... Pioneiro como todos, amou a ideia e a executou, substituindo o planejamento tão necessário pelo entusiasmo da realização... Esqueceu-se que um dia poderia ficar doente, morreria, e o seu império também poderia ficar doente e poderia morrer também... Esse paraibano, João presidente, nunca imaginou porém, que sua ideia luminosa, seu sonho de ouro, viesse a se transformar num pesadelo para a gente inocente, pra milhares e milhares de famílias, homens, mulheres, moços, velhos, crianças... Mas João, aconteceu... Não vou contar o lado feio, sujo, desta história, porque sei que ela é do seu conhecimento, presidente João... Há porém uma coisa, que talvez não tenham contado pra você...  Coisinha para muitos sem qualquer valor, mas para nós da família Tupi, é primordial... Ontem, João presidente, depois de menos de quinze dias que o outro João, o de Deus, que pregou a paz, que defendeu os direitos humanos, que execrou as diferenças sociais, que riscou em definitivo em suas falas a palavra necessidade, que clamou aos homens, inclusive a você, o xará João Presidente, pois bem, depois de menos de 15 dias da visita do Papa, milhares de brasileiros estão desorientados, olhos cheios de lágrimas, cabeças rodando, falando palavras sem nexo, com vergonha de voltarem para casa e terem que dizer aos filhos, estou desempregado... Pois bem, João presidente... Ontem foi feito o decreto que hoje você assinou, cassando as emissoras da Rede Tupi... Por que, João presidente???... Por que foi feito isso conta esses seus amigos, gente que nunca fez mal a ninguém, gente cujo crime hediondo, e por isso recebeu tamanho castigo, tem a mania de querer trabalhar, meu caro presidente... Por que, João presidente, nós vamos pagar pelos desmandos de outros... Que será de todos nós sem emprego, vagando pelas ruas, estendendo as mãos a caridade pública, gente de mais de 30 anos de trabalho, gente sofrida, gente que gastou toda uma vida aqui dentro, e que como prêmio pelo seu amor, pela sua dedicação, ganha na velhice e medalha de ouro do desemprego, meu bom presidente... Por que nós, filhos de uma família doente, mas que lutamos pela sua sobrevivência, somos condenados a morte porque os nossos pais fizeram o mal... Como se pode estender aos filhos os desmandos dos pais, se aqueles sempre suportaram as vicissitudes trabalhando, suplantando a fome e a miséria com as provas irretorquíveis de consideração e apreço... Como, meu presidente, o que vamos dizer às nossas mulheres, com que cara vamos chegar em casa e dizer aos nossos meninos... Hoje não vamos comer porque os patrões não cumpriram a sua parte com o governo, e  o governo fechou a nossa emissora... E o que vamos dizer a esses meninos se eles perguntarem, meu bom presidente... Mas papai,  se o senhor sabia que a casa não prestava, por que não a deixou antes que atingisse tal ponto???... E o que diremos, meu bom presidente... Vamos nos dirigir ao senhor solenemente, como se lêssemos uma petição, senhor presidente... Senhor presidente João Baptista Figueiredo... Com essas imagens do Papa, também João”... Entram imagens dos estúdios na região da Urca, tomadas por funcionários... “Os empregados da Rede Tupi, suas famílias, esses seus mais humildes amigos”... Voltam as imagens do Papa... “Vem pela presidente, solicitar de vossa excelência”... A imagem de novo volta para os estúdios, muitos trabalhadores são focalizados chorando... “Que modifique os termos do decreto que cassou as nossas emissoras... Sabemos das razões de direito que cercam o ato de Vossa Excelência... Nós apelamos para o seu coração e para equilíbrio do supremo chefe deste país, a fim de que encare os pontos seguinte:  Primeiro, quem estará punido com o ato de Vossa Excelência não será apenas o patrão inadimplente... Segundo, o mal desta emissora, e de todas desta rede, não reside entre nós empregados... Terceiro, não há qualquer explicação par ficarmos sem emprego, nós que lutamos para manter a casa, que não aderimos a qualquer movimento de paralisação de trabalho, que suportamos os anos de amargura, de angustia, quando a fome rondou as nossas portas... Quarto, não podemos ficar sem trabalhar, senhor presidente, porque estaríamos engrossando a uma grande massa de desempregados e ociosos, começando uma onda de comoção nacional,  multiplicando a multidão dos inquietos, dos insatisfeitos, que por necessidade, por fome, descambando, em muitos casos, para as veredas tortuosas do mal, a fim de suprir a família carente de tudo... Quinto, senhor presidente, nós queremos arcar com a responsabilidade sozinhos deste nosso pedido... Ficamos a frente dos destinos dessa casa, e por nossa conta, tentaremos gerir nossa própria vida... Afinal, senhor presidente, quantos e quantos aventureiros passaram por aqui, por Pernambuco, pelo Ceará, Minas, e esses nada fizeram de bom, tanto assim que a situação chegou a esse ponto... Rogamos a Vossa Excelência que autorize a manutenção de nossos transmissores no ar, senhor presidente... Imploramos que nos permita continuar trabalhando, sabemos das dificuldades que nos esperam, dos problemas que virão, estamos acostumados a eles, senhor presidente, porque esta casa sempre foi assim e nós já sentimos em nosso sangue que estas dificuldades fazem parte de todos nós... É a tal assertiva, senhor presidente, ruim com a Tupi, pior sem ela... Só queremos, Vossa Excelência, que nos deixe trabalhar... Aqui, do mais humilde dos companheiros ao mais famoso dos colegas, só há um pensamento, continuar trabalhando... A fome pode ser reduzida com a esperança de dias melhores... Se esta casa continuar trabalhndo, Vossa Excelência sabe, senhor presidente, e isto é muito antigo, que enquanto há vida, há esperança... Até no evangelho há uma parte que Davi,o salmista, dirige-se ao Senhor e diz: De que vale o meu corpo morto, de que vale o testemunho de um morto... Quando poderei dar graças ao Senhor se o meu corpo está morto, meu Deus... Senhor presidente, em nome desta pátria que Vossa Excelência comanda, em nome de um povo que acredita na sua justiça, em nome de uma nação inteira que reconhece seus sentimentos humanitários, em nome de Deus, senhor presidente, reveja a posição e nos conceda o direito de continuar trabalhando... Se nada do que invocamos, o povo, a nação, nem mesmo o Senhor, se nada disso interessar, pelo menos, senhor presidente, em nome de nossos filhos, de nossas esposas, filhos iguais aos seus, netos iguais aos seus, amigos iguais aos seus, em nome de tudo aquilo que Vossa Excelência achar que é válido, nós rogamos a sua ajuda... Nem Deus poderá fazer o milagre, nem mesmo o outro João, o Papa atleta, ou atleta de Deus, desta feita, senhor presidente, só Vossa Excelência poderá nos salvar... Receba os agradecimentos dos empregdos da Rede Tupi, em seu nome, de suas esposas, de seus filhos, cujo único desejo, cuja única reivindicação é trabalhar”...  Um dos câmeras do estúdio é focalizado em close, chorando... “Deixe-nos trabalhar senhor presidente, senhor presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, só isso que desejamos... Vossa Excelência é a única pessoa capaz de realizar este milagre... Nem João de Deus seria capaz de fazê-lo, só o João de Brasília... Deus o abençoe, senhor presidente”... Após uma panorâmica dos funcionários no estúdio, entra um slide com o logotipo da Tupi, um “T” estilizado, criação de Cyro Del Nero, com as cores da bandeira brasileira... Os dizeres “ATÉ BREVE TELESPECTADORES AMIGOS REDE TUPI” saem da tela e entra uma música instrumental – “Victory At Sea”, segundo a descrição do vídeo – junto com o som de aplausos... Por fim, o sinal da emissora sai do ar, correspondendo ao momento que o transmissor foi desligado... Conforme a reportagem exibida pela TV Bandeirantes, o engenheiro do DENTEL, de terno e gravata, comunicou por rádio que ia realizar a lacração do transmissor e um funcionário da Tupi disse que cumpriria as ordens assim que terminasse o VT da missa do Papa... “As últimas imagens foram de muita tristeza, os funcionários choravam enquanto era lida uma mensagem ao presidente Figueiredo”, relatou o locutor Ronaldo Rosas, que também narrava os cinejornais da Empresa Brasileira de Notícias, antiga Agência Nacional, na época... Entra um trecho da carta lida por Cévio Cordeiro... “Senhor presidente, nós queremos arcar com a responsabilidade sozinhos deste nosso pedido... Ficamos a frente dos destinos dessa casa, e por nossa conta, tentaremos gerir nossa própria vida”... Quando entra o slide, o funcionário avisa ao engenheiro que a emissora sair do ar... “Depois os técnicos do DENTEL retiraram as peças vitais ao funcionamento da emissora e lacraram os transmissores”... Segue-se um close do momento em que os lacres são colocados, vide mãos segurando o alicate... A matéria da Bandeirantes era um dos poucos registros do fim da Tupi existentes no Youtube © antes do aparecimento do vídeo da última transmissão - alguns deles somente em áudio, por exemplo, a gravação onde Fernando Chateaubriand, filho de Chatô, apela a amizade do pai com o pai do presidente, Euclides Figueiredo e é convidado a integrar o grupo de funcionários que passaria a responder pelas emissoras de Fortaleza, Recife e Rio... Em outro trecho da vigília, este com áudio e vídeo, o apresentador Jorge Perlingeiro - o próprio - diz que 2.000 mil telegramas tinham sido enviados ao presidente Figueiredo pedindo a anulação do decreto da cassação e anuncia uma apresentação de "Carinhoso" no trompete e no piano... Outro vídeo, postando por Jorjão Henriques, antigo funcionário da Tupi, era uma fita "master" de uma reportagem feita pela atriz Neila Tavares (que na tarefa teve a ajuda da companheira de profissão Ângela Leal...) - segundo ele, encontrada numa lata de lixo (!!!) da emissora local da Band, a TV Guanabara - sobre a vigília depois que o transmissor foi lacrado, entrevistando trabalhadores que permaneciam no local... Os canais que pertenceram a TV Tupi seriam licitados em 1981... A  Tupi de São Paulo se transformou no SBT, e a Tupi do Rio se tornou a TV Manchete, depois Rede TV! O acervo da emissora paulistana foi transferido para a Cinemateca Brasileira – a TV Cultura fez uma cópia do material, que exibia com frequência em seus programas – e o material da estação carioca foi parar no Arquivo Nacional, que recentemente começou a disponibilizar vídeos para o público, vide usuários do Youtube © que vem postando material, principalmente programas de Flávio Cavalcanti... Há também o vídeo do substituto do programa de Flávio, "Domingo à Noite", uma versão dominical do "Aqui e Agora", apresentada por Wilton Franco, o próprio, exibida em rede nacional, ao contrário do programa matriz, exibido apenas no Rio de Janeiro...  O vídeo do último programa da Tupi do Rio, porém, é único pelo registro que faz, e que ganha ainda mais importância no ano em que se comemora o 70º aniversário da televisão brasileira... Então é por isso que o Seu Bloquinho Virtual o escolheu para iniciar uma série de postagens sobre os 70 anos de TV no país...

























































Antes do transmissor ser lacrado, foi mostrado um "slide" com o logotipo da emissora e uma mensagem de despedida... 

Lançadas Levadas de Balão, Avioneta e Disco Voador...

"Um Passageiro Encrenqueiro" impressiona pela reprodução perfeita do interior de uma avioneta, digo...













































































Em "Grande Chapolin", o show de efeitos especiais compensa a falta de acordo para o "merchandsing", digo...








































































Capa do Site – “Garotos de Cotia decidem no fim e Bambi vence o Timão”. 2 a 1 no Morumbi com portões fechados, às 11 da madrugada, gols de Hernanes (13/1º), Ramiro (35/1º) e Brenner (46/2º)... Alis... “Tiago Nunes explica por que substituiu Cantillo no segundo tempo”. Mesmo dando assistência no gol de Ramiro no primeiro tempo, deu... Lugar a Otero aos 16 minutos da segunda etapa...  Alis... “Timão muda todo jogo, mas segue sem repertório e não evolui”.  Sem contar as falhas de Cássio e Sidcley nos gols, Alê Guariglia... Alis... “Tiago Nunes vê  falha coletiva em gol e elogia atuação do Timão: ‘Jogamos um bom futebol’”.  No caso, o segundo do Pó-de-Arroz...  “Jornalista da Sportv critica Tiago Nunes e diz que Timão pode lutar contra rebaixamento”.  André Loffredo “prestigia”...  “Timão se reapresenta após derrota; escalação pode ter mudanças”.  Avise o Goiás, pois Lucas Piton pode substituir Sidcley, Araos entrar no lugar de Luan, Mosquito ocupar o posto de Léo Natel e Boselli assumir a posição de Jô...  “Timão vai anunciar naming rights do Fielzão nesta madrugada”. Comemorando 101 anos, embora segundo o “Vlog do Paulinho”, o dinheiro do parceiro não vá ser suficiente para amortizar as parcelas do financiamento do estádio (a estatística mais otimista fala em R$ 1,6 milhão por mês, hoje o clube paga mensalmente R$ 6 milhões...) e o contrato seja fechado sem a apreciação dos conselheiros... Se bem que... Além do estádio ser uma entidade à parte, a ideia é essa, anunciar primeiro, fazendo pressão para aprovarem depois... Alis... “Imagem do Fielzão com possível comprador dos naming rights vaza”. Sobrou para a Neo Química, digo... “Bambi posta vídeo  de agressão em Jô e exalta Diego Costa: ‘Nem sempre o exemplo vem dos mais experientes’”. Que papo é esse, Pô-de-Arroz???...  Alis... “Casagrande diz que Jô deveria ter sido expulso no clássico paulista”.  Casão contrariando o VAR...  “Com falha de Weverton, Porcaria cede empate ao Bahia no fim”. 1 a 1 em Pituaçu sem público, gols de Zé Rafael (31/2º) e Marco Antonio (49/2º)...  “VAR rouba a cena, e Menguinho aproveita erros do Peixinho para garantir a vitória”. 1 a 0 no Urbano Caldeira com portões fechados, gol de Gabigol (OG, 53/1º), vide gols anulados de Raniel e Marinho, aos 15 e 20 minutos da primeira etapa... Alis... “Vitória do Menguinho sobre o Peixinho bate recorde de audiência da Globo”. 24 pontos com 47% de “share”... Agora vai...  “Foguinho é derrotado pelo Chapolin Colorado e perde invencibilidade no Campeonato Brasileiro”. 2 a 0 no Engenhão vazio, gols de Thiago Galhardo (5/1º) e Boschilla (27/1º), vide gols anulados da Cachorrada, de Matheus Babi aos 42 minutos da primeira etapa e Bruno Nazário, aos 15 minutos do segundo tempo...  Alis... “Gatito se revolta com gols anulados do Foguinho e chuta equipamento do VAR na saída de campo”.  STJD não curtiu... Ops!!!...  “Fred desencanta, Fluzinho vence e acaba com invencibilidade do Bacalhau”. 2 a 1 no Maracanã vazio, gols de Dodi (2/1º), Fred (35/2º) e Talles Magno (40/2º), descontando para o Vice... Alis... “Partiu Laranjeiras!!! Danilo Barcelos é oficializado como novo reforço do Fluzinho”.  Sendo que o lateral esquerdo veio há pouco de fora, digo, do Foguinho...  “Com gols de Vinícius e Lima, Ceará derrota o Dragão e sobe na classificação da Série A”. 2 a 0 no Olímpico com portões fechados, vide gols de Vinícius (18/2º) e Lima (50/2º)... “Com gol de pênalti nos acréscimos, Coxinha derrota o Sport  respira na Série A”. 1 a 0 no Couto Pereira vazio, gols de Sabino (pênalti, 49/2º), vide pênalti de Mailson em Robson... “Com tranquilidade, Fortaleza derrotou o RB Braga e conquista sua primeira vitória em casa”.  3 a 0 no Castelão sem público, com gols de Wellington Paulista (OG, 38/1º), Romarinho (14/2º) e Wellington Paulista de novo (OG, 40/2º)... Alis... “Wellington Paulista (OG) se aproxima dos 100 gols nos pontos corridos; veja quem são os 20 maiores artilheiro”. 97 gols e subindo, Mestre...  “Fora das narrações, Galvão pede mais espaço como comentarista do Sportv”. Mas fique em casa, digo...  “Juca K. ironiza e diz que papel do árbitro se resume a ser porta-voz do VAR: ‘Eles não tem mais opinião’”. Particularmente nos jogos do Menguinho e do Foguinho, digo... “Zé Roberto (OG) agradece Faustão e vibra com o ‘Dança dos Famosos’: ‘Sempre tive o sonho de aprender a dançar’”. Agora vai, internauta Pedro Henrique...  “Milton Neves chora em programa e agradece homenagens à esposa: ‘Maior troféu que alguém já deu’”.  Valeu, Dona Lenice, a primeira-dama de Muzambinho e região...
E na madrugada desta segunda-feira, às 6 horas, o canal Viva voltou a exibir “Os Trapalhões”, apresentando o primeiro programa mostrado pelo canal quando começou a passar o humorístico, em janeiro de 2018, da temporada de 1988... Com os seguintes quadros: Terezinha, Primo Zecão (aka “Michael Jackson de Pirituba”...), Vendem-se Ovos Frescos (aka “Quem Baixa as Calças Fica Sem Elas”...), Prendam o Tadeu, Marcelo de Nóbrega e Mussum Chocados, Barbeiro de Sevilha Míope e Campanha Nacional da Economia... Na sequência, mais um retorno à programação do canal da Globosat, o da série “Pé Na Cova”, com a exibição dos dois primeiros episódios da primeira temporada, que estreou na Globo em 2013, “Os Furacões Tem Nome de Mulher” e “A Nação Laica”... A escolha dos dois programas se deve ao fato de que eles saíram do ar no começo do ano... "Os Trapalhões" em janeiro, como preparação para encaixar as reprises de "Escolinha do Professor Raimundo Nova Geração", que deveriam passar antes da nova temporada, adiada devido a pandemia... "Pé na Cova" em março, quando foi mostrado o último dos 71 episódios da série criada por Miguel Falabella...  Logo depois, a reprise do episódio do “Toma Lá Dá Cá” mostrado na sexta-feira à noite, “A Gravidez das Coisas” (da terceira temporada, produzida em 2009, anunciado no site da Globosat Play como “A Gravidez dos Problemas”...), e para concluir, a reapresentação de um episódio de “A Diarista”, “Aquele da Secretária” (terceira temporada, produzido em 2006...), que tinha sido mostrado no sábado à tarde... Quanto às razões para toda essa mudança, desde que o Viva deixou de mostrar diariamente edições antigas do "Estrelas", "Encontro com Fátima Bernardes" e "Mais Você", em janeiro do ano passado, as reprises de humor viraram o principal tapa-buraco da programação... Então é por isso que os humorísticos vão preencher a lacuna deixada nas madrugadas e manhãs pelo cancelamento da novela turca "Novamente Apaixonados", da faixa "Babá da Babá" - reapresentacões da GNT e Multishow, com Jo Frost a frente e as maratonas diárias de "A Feiticeira" e "Jeannie é um Gênio", tudo para reduzir gastos com direitos, uma vez que todos esses programas não eram produções do grupo Globo... Ou seja, o quadro da Campanha Nacional da Economia, que fecha o primeiro programa dos Trapalhões, agora faz mais sentido ainda, digo... Que coisa, não... Sinceridade???... Caiu com o sinal da Minha Claro Residencial no chão... Para quem só vê novela no Viva, não muda nada... No máximo, com tantas repetições, o que pode acontecer é um gatilho para o ranço que eles já têm da faixa de humor... Até porque a partir de terça-feira, as madrugadas do Viva passam a ser dominadas pelo gênero... Terminada a novela “Brega & Chique”, a sequência será a seguinte:  1h30, “Pau dos Caras”, reprise do episódio exibido às 21 horas do dia anterior - e nos outros dias da semana, serão reapresentadas as demais atrações da faixa noturna, a saber “Sai de Baixo”, a temporada 2013 do “Zorra Total”, “Louco por Elas” e “Toma Lá Dá Cá”... 2h30, “A Grande Família”, repetindo os dois episódios mostrados 21h40, exibição predatória à parte... 3h45, “A Diarista”, reexibição do episódio apresentado 17 horas, sendo que a série já está na terceira das quatro temporadas produzidas... 4h15, “Zorra Total”, mesmo programa das 18h30, com o humorístico atualmente na temporada de 2010... 5h15, “Os Trapalhões”, com a reapresentação do episódio anterior antes do programa do dia... 6h45, “Pé na Cova”, no mesmo esquema... 8h15, “Pau dos Caras”, outra exibição do episódio das 21 horas de segunda-feira, o mesmo se repetindo com os outros programas da faixa nos demais dias... 9h15, “A Diarista”, terceira apresentação do episódio das 17 horas da véspera...  Pois é, não é... A direção do canal podia ter pensado um pouco e criado uma nova faixa de novelas no começo da manhã... Por exemplo: 6 horas,  "Mulheres Apaixonadas", 7 horas, "Brega e Chique", 8 horas, "Chocolate com Pimenta", e às 9 horas, voltava a reprise de "Palhação", acabando com a palhaçada de mostrar o capítulo anterior antes do inédito das 13 horas e também reeditando a dobradinha com "Sandy e Júnior" dos primeiros tempos do Viva, em 2010... Quem sabe aumentar o número de novelas em exibição, o que atenderia certas demandas do público, sem contar que só passar novela que bombou na Globo é muito cômodo e limitante demais, porque alguns horários chegam a ficar três, quatro anos sem uma trama bem sucedida... É capaz de só pensarem nisso quando o pessoal ficar de saco cheio da grade de humor... Pelo menos poderiam ter colocado primeiro "Pé na Cova", que tem muitas cenas noturnas e, portanto, combina mais com o horário da madrugada e depois "Os Trapalhões", que é, digamos, um programa mais "solar"... Isso evitaria que a faixa de humor fosse prejudicada pela exibição predatória, o que seria especialmente benéfico para “A Diarista”, que sempre passou em horários péssimos e agora vai ter de aguentar a barra de três exibições diárias... Vai que os advogados da Claudinha resolvem partir pro processinho... Ops!!!... Na exibição de sábado do “Toma Lá Dá Cá”, a Globo mostrou “Onde Há Fumaça...”, o 15º  episódio da primeira temporada, vide Arnaldo enchendo o Jambalaya de fumaça fazendo um churrasco para comemorar o primeiro lugar de Tatalo no Provão das Américas, que lhe foi atribuído por engano, o que decepciona toda a família e faz o flho de Rita e Mário Jorge relevar a frustração com um número de sapateado, destacando o papel de Tatalo como o membro resignado da família, e “O Y do Problema”, o 12º episódio da primeira temporada, vide festa Funktronic, organizada por Copélia e Isadora na ausência de Arnaldo, Rita, Celinha e Mário Jorge, onde Adônis conhece sua amada Furico e Marcelo Adnet, ou melhor, Dani, dá conta de Copélia e Dona Álvara... Em 2018, na Multishow, a exibição de “Chaves” e “Chapolin” ia de domingo a domingo... Em 27 de maio, por exemplo, “Chaves”, prosseguindo com a temporada de 1973, na fase de reprises motivada pela ausência de Chespirito, teve início com “O Despejo”, versão prévia de “O Dinheiro Perdido” - notem a camisa amarela do Seu Madruga - dublado pela MAGA e mostrado uma única vez em 1990 pelo SBT, que só voltou a exibir o episódio em 23 de janeiro de 2012... Mesmo dia em que a emissora estreou os esquetes “O Piquenique Voador” – em que Chespirito devora toda a comida e tem pesadelos com discos voadores – e “Doutor Chapatin” (conhecido, devido aos “remakes” por “O Boxeador” – que atende em seu consultório um boxeador desfigurado pelos golpes que recebeu em combate – os dois exibidos previamente no Brasil pela TLN e pela Cartoon Network...  Em “Chapolin”, três episódios absolutamente inéditos no Brasil, da compilação exibida para compensar a ausência de Chespirito, com dublagem da Som de Vera Cruz, SDVC... “A Fronteira” é a versão anterior de “O Pelotão de Fuzilamento”, com nazistas e tudo – o comandante vivido por Antonio Mena, o próprio - foi dublado por Peterson Adriano, quase um Bart Simpson com sotaque alemão – tendo no papel de sócio de Maria Antonieta o ator Edgar Wald, o primeiro Conde Terra Nova, que se tornou dublador nos Estados Unidos... Sendo que aqui, a dublagem do personagem coube a Cafi Balloussier... “Os Fantasmas” traz Maria comparecendo em uma casa assombrada – na verdade, dispositivos eletrônicos acionados por controle remoto, instalados pelo próprio pai, vivido por Ramón Valdés... Pretexto para mais um show de efeitos especiais, vide sofá levitando... “Um Passageiro Encrenqueiro” mostra o Doutor Chapatin recusando-se a apagar seu cigarro na decolagem do avião onde está embarcado... Logo se vê que o episódio, apesar de baseado em fatos reais, é do tempo em que se podia fumar nas avionetas... Alis, a cenografia do interior da aeronave é primorosa (tão deslumbrante quanto o chapéu de Acapulco usado por Ramón...), ressaltando a dramaticidade da cena em que Chapatin vai pegar sua mala no bagageiro e a derruba em cima da “sócia” de Carlos – aquela típica figurante que não consegue segurar o riso em cena... Na segunda-feira, 28 de maio, “Chaves” teve episódios com um histórico de exibição inacreditável no SBT... “Como Sujar a Roupa de Quico” e “Ajudem-se Uns Aos Outros” – que ficou conhecido como “Os balões levam o Chaves” – estrearam em maio de 1988, com a respectiva dublagem MAGA nos dias 9 e 11 de maio... Foram exibidos normalmente até 1992, retornando apenas em 24 de janeiro de 2012 – com dublagem MAGA de 1990!!!... Ou seja, com Cecília Lemes fazendo a voz da Chiquinha no lugar de Sandra Mara Azevedo... Em "Ajudem-se Uns Aos Outros", cabe ressaltar a participação especial de José Antonio Mena, o próprio - que entre os fãs mais antigos é conhecido como um dos astronautas do icônico episódio perdido "O Planeta Vênus", dublado pelo não menos icônico Dráusio de Oliveira, mas entre a geração que acompanhou a estreia de episódios do Vermelhinho na década passada no SBT tem fama, não merecida, de péssimo ator - como vendedor dos balões que levam o Chaves no fim do esquete... “À procura de desemprego”, com Chespirito atendendo ao anúncio da empresa de Ramón apenas para dizer que não se interessa pela vaga oferecida, da mesma forma, estreou em 11 de maio de 1988, saiu do ar em 1992 e voltou em 24 de janeiro de 2012 com outra dublagem...  Apesar de todo o episódio de “Chapolin” (de 1973, ainda na fase das reprises...) ter sido dublado pela MAGA no “lote de 1988”, apenas a parte do Vermelhinho – aqui chamado de “Grande Chapolin” – havia estreado no SBT...  Em 1º de março de 2013!!!...  “O roubo das maçãs” – depois refeito com o nome de “Ovos Podres e Moscas” – além da denominação incomum do herói, que ao ser invocado por Maria Antonieta sai de dentro da geladeira de sua cozinha, se destaca pelos efeitos especiais usados para demonstrar os efeitos das pastilhas de polegarina... Quando Chapolin, para descobrir quem está roubando a comida, fica do tamanho de um pacote de biscoitos Nabisco ©  (com o logo coberto, já que a empresa não pagou pelo “merchan”...)   e apenas um biscoito daria para almoço, jantar e ceia, se não tivesse gosto de badalo de sino – ou de isopor, digo... No papel do marido de Maria Antonieta, Edgar Wald, de óculos – dublado por João Paulo Ramalho... O restante do material permaneceu inédito por 30 anos... “A fuga” mostra Beterraba despistando o guarda vivido por Edgar Vivar – com um bigodinho estilo Oliver Hardy – para serrar as grades da cela onde está preso seu comparsa Carne Seca... Se bem que... A porta do xadrez estava aberta... “Visita ao museu” é a versão prévia de “Fotos no museu, não!!!” , sem Chapolin, mas com o Doutor Chapatin impedido por Maria Antonieta, a guia do museu, de fotografar o acervo com seu jumento de garimpeiro... Proibição que é seguida por Ramón Valdés, que visita a instituição acompanhado de Maribel Fernandez, a primeira Dona Paraíso, quer dizer, Dona Glória... Então é por isso que Florinda Meza só fez figuração em cena, usando um óculos de mosca estilo Zé Bonitinho...






















Já Se Foram Os Balões...
Em "O Piquenique Voador", chegada e ida do disco voador é pretexto para outro show de efeitos especiais...













































































Balões que levaram Chaves no icônico episódio foram vendidos por José Antonio Mena - o próprio...

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Jogos de 2016 (XVIII): A Barra do Tênis ao Sol do Meio-Dia...

Sol a pino, a ocupação da quadra central do Centro Olímpico de Tênis só era boa nos poucos lugares com sombra...















































(Publicado originalmente em 21 de setembro de 2016...) O internauta Chico Melancia e o Doutor Kenji deixaram o Rio de Janeiro no sábado à noite, porém os Jogos Paralímpicos prosseguiram no domingo... Dia de pegar o metrô até Jardim Oceânico, e depois o BRT até o Centro Olímpico – com um pouco de sorte, o torcedor poderia viajar em um novíssimo Mega BRT bi-articulado – para comparecer ao Centro Olímpico de Tênis... Que valia o ingresso, mesmo que fosse mais para apreciar sua arquitetura arrojada... Sem contar que os ingressos do Estádio Aquático, que será desmontado depois dos Jogos, estavam completamente esgotados... Não que Pancada tenha manifestado interesse em comparecer, até porque o calor era forte... O Parque Olímpico da Barra da Tijuca foi construído no lugar do autódromo de Jacarepaguá... Que recebeu o Grande Prêmio Brasil de Fórmula-1 em  1978 e entre 1980 e 1989... Inclusive a pista ganhou em 1987 o nome do tricampeão mundial de pilotos Nelson Piquet... Hoje, não há nada no Parque Olímpico que lembre a antiga pista... Só que uma questão continua a intrigar o Doutor Kenji e outros internautas... Se o autódromo era em Jacarepaguá e fica bem em frente à Lagoa de Jacarepaguá, porque o Parque Olímpico é da Barra???... O fato é que com uma posição privilegiada dentro do parque, visível a todos que passavam pela Avenida Embaixador Abelardo Bueno, e celebrizada por um comercial da Visa ©, a quadra central do Centro Olímpico de Tênis era um  programa obrigatório... Tanto pela estrutura vermelha e amarela que envolve as arquibancadas quanto pela vista do Parque Olímpico que se tem de suas rampas... Diante de uma instalação tão fascinante, chegar atrasado para as partidas do dia era inevitável...  O primeiro jogo do dia, marcado para as 11 horas, pela segunda rodada do torneio de simples masculino, colocava frente à frente o japonês Shingo Kunieda e o brasileiro Daniel Alves Rodrigues... Era a estreia do japonês na competição, enquanto o brasileiro tinha vencido o chileno Robinson Mendez na primeira rodada... A vibração da torcida brasileira podia ser ouvida do lado de fora... Uma disputa acirrada com o público da quadra 2, onde aconteciam partidas de futebol de cinco, vide selfies da Cléo Pires... Ops!!!... Era só colocarem a paratleta na capa da Vogue, sem montagens... A entrada nas arquibancadas foi proibida por uma voluntária... Ela explicou que a pedido dos próprios tenistas, o acesso do público só e permitido quando os atletas trocam de quadra, o que acontece sempre que a soma dos pontos no set alcança um número impar... O jeito é esperar, comprando Sprite Zero © - não tem da normal - e um sanduiche de frango – frio, no Fielzão era quente e com filé de frango, não com maionese de frango - na lanchonete ao lado da entrada... Quando a porta foi finalmente aberta, o jogo tinha acabado... Kunieda venceu por 2 sets a 0, parciais de 6 a 2 e 6 a 1... Enquanto a torcida brasileira ia embora, um pouco frustrada pela derrota do compatriota, o tenista autografava e lançava bolas para as arquibancadas... Afora as que serão leiloadas pela internet... Shingo Kunieda seria eliminado nas quartas-de-final pelo belga Gehard Joachim no torneio de simples, mas seria bronze nas duplas masculinas com o conterrâneo Satoshi Saida...  Agora só resta descobrir o lugar marcado no ingresso... Embora haja muitos lugares vazios... Como isso é possível, se nos últimos dias praticamente todos os ingressos para as disputas no Parque Olímpico esgotaram-se e no sábado registrou-se o recorde de comparecimento no local,  com 167 mil ingressos vendidos... 












Tinha um sol para cada um, especialmente no caso dos torcedores argentinos que apoiavam Gustavo Fernandez...















































A explicação está no forte calor que fazia ao meio-dia de domingo na região da Barra da Tijuca – ou seria de Jacarepaguá???...  A Quadra Central do Centro Olímpico de Tênis não é coberta, e havia poucos lugares com sombra... Desse modo, apesar de três partidas de simples constarem no programa, que estendia-se das 11 às 17 horas, depois do primeiro jogo, que contava com um tenista brasileiro, muitos torcedores saíram da quadra à procura de uma das raras sombras existentes no Parque Olímpico... Restou um entusiasmado grupo de argentinos, com um sol para cada um – o da bandeira argentina – que iriam torcer para Gustavo Fernandez, adversário do espanhol Martin De La Puente...  Estreante paralímpico, De La Puente, de uniforme vermelho, vinha de uma vitória na primeira rodada sobre o brasileiro Carlos Santos... O argentino, pela segunda vez nos Jogos, de uniforme azul, fazia sua estreia... Como muitos lugares ficaram vagos devido ao sol forte, ficou fácil tomar assento perto da quadra... Da mesma forma que fez um grupo de crianças brasileiras, que pareciam saídas daquele comercial da Sadia na Copa do Mundo de 2014, quando os garotos falaram que nunca tinham visto o Brasil vencer o  Mundial... A criançada da quadra ficou surpresa ao ver os argentinos cantando “Brasil decime que se siente”... Mas isso até descobrirem que “Se você é argentino, então diga como é... Ter somente duas copas, uma a menos que o Edson (OG)”... E o Cafu, então...  Em frente à garotada, os cinegrafistas, todos asiáticos... Enquanto comandavam as câmeras de televisão, todas protegidas do calor por suas capas, faziam alongamentos para compensar o tempo todo em que  ficavam em pé no mesmo lugar...  Entre os câmeras e a torcida, a bancada dos fotógrafos de imprensa, que nessa partida estava quase vazia... Tocados os hinos dos dois países, que não tem letra, o jogo começa...  Mais forte fisicamente, Gustavo Fernandez não tem dificuldade para impor-se no primeiro set, que vence por 6 a 2... No segundo set, o franzino Martin De La Puente tenta impor um jogo mais agressivo, colocando mais velocidade em sua cadeira de rodas... Que assim como a do oponente, é manual... E a bola não pode quicar três vezes no chão da quadra, então o trabalho com a cadeira tem que ser forte... Martin segue o conselho dos tenistas experientes e coloca as bolas – de tênis – entre os aros da roda da cadeira... A partida ficou mais equilibrada, porém Gustavo venceu novamente no segundo set, 6 a 4... Ao todo, 1 hora e 34 minutos de jogo... 














Encaravam o calor os brasileirinhos que nunca viram o país ganhar uma Copa e o câmera ginasta oriental...



















































Os argentinos se vão e a arquibancada Quadra Central esvazia mais... Alguns sanduíches comprados nas lanchonetes atrás das arquibancadas, ficaram pelo chão, com apenas uma ou duas mordidas no pão... Foram vendidos frios, mas com o calor da tarde, vão ficar tostados... Restou uma persistente torcida japonesa, que apesar da bandeira do sol nascente, está toda concentrada em uma das poucas sombras existentes nas arquibancadas... Coragem para enfrentar o sol, apenas a do fotógrafo amador que dividia a tarefa de registrar o jogo com a filha... Ao mesmo tempo, chega um grupo de fotógrafos de imprensa japoneses na bancada correspondente, a fim de registrar a próxima partida... Em que a japonesa Yui Kamiji irá enfrentar a chilena Macarena Cabrilliana... Mais do que o “apellido”, o primeiro nome da tenista do Chile conquista a simpatia de dois torcedores que lembraram da música Macarena... Ambas as duas competidoras entram em quadra conduzindo as próprias cadeiras de rodas, junto com seu equipamento de jogo... Kamiji, que levou a bandeira do Japão na cerimônia de abertura dos Jogos, vem de branco, com um visual clássico, saia, camiseta regata e viseira... De baixa estatura, usava um rabo-de-cavalo no cabelo... Cabrilliana, mais alta, usa uma regata branca, mas com uma legging cinza e uma viseira azul da Adidas (C)... As tenistas vão à rede e cumprimentam-se antes do jogo... Que acontece num ritmo acelerado, apesar das tenistas irem pouco à rede, vide movimentação das cadeiras de rodas...  Numa raquetada, a bolinha pode chegar a 119 quilômetros por hora em sua trajetória...  A japonesa domina as ações, e chega a estar vencendo por 4 a 0, só concedendo um ponto para a adversária chilena para ficar do lado da quadra em que faz sombra...  Cabrilliana vai colocando as bolinhas atrás do encosto da cadeira, na esperança de uma virada... Porém o primeiro set só não é um “pneu” porque terminou em 6 a 1 para Kamiji... Mesmo placar do segundo set, que começou equilibrado, vide parcial de 2 a 1 com pausa para enxugar o suor, mas em seguida é dominado e vencido com facilidade pela japonesa... Jogo tranquilo, resolvido em apenas 53 minutos, vide fotógrafo japonês aproveitando para escolher as melhores fotos realizadas na quadra...  Sua compatriota tenista agora distribui bolinhas e dá autógrafos para os torcedores japoneses...  São 15h30 e o programa da tarde está encerrado... Para as próximas partidas, que começam às 18h30, será preciso outro ingresso... Uma boa oportunidade para conhecer as outras quadras do Centro Olímpico de Tênis – de 3 a 9 - que estavam em pleno uso, com partidas do torneio de duplas... As arquibancadas eram pequenas e apesar de muitas pessoas procurarem uma brecha nas telas em torno das quadras para acompanharem os jogos, o acesso era permitido, desde que fosse durante as trocas de quadra... Vide as partidas entre os brasileiros Daniel Rodrigues e Rafael Medeiros Gomes contra os holandeses Egberink e Scheffers – 2 sets a 0 para os  holandeses - ou dos japoneses Miki e Sanada contra os poloneses Fabisiak e Kruszelnicki – 2 a 0 para a dupla do Japão... Entre uma partida e outra, o paparazzi holandês todo de laranja registrava a tenista japonesa que chegava com seu equipamento – até ser impedido por uma voluntária – enquanto franceses com chapéus de galo passavam e uma dupla de cadeirantes colombiana chegava nas quadras... Pessoalmente, o encerramento daquele jogo na Quadra Central marcou o fim da aventura olímpica e paralímpica... Ainda haveria mais uma semana de competições, porém os únicos ingressos ainda disponíveis eram para competições em dias úteis... Para sábado e domingo, estava tudo esgotado...  Yui Kamiji, que na primeira rodada aplicou dois “pneus” na brasileira Rejane Candida, vencendo os dois sets da partida por 6 a 0, terminou com a medalha de bronze no torneio de simples feminino...  Derrotada pela holandesa Aniek Van Koot nas semifinais, conquistou a medalha ao vencer outra holandesa, Diede de Groot... Antes do embarque no Terminal Centro Olímpico, perto do início da passarela, onde eram validados os cartões, um último registro da voluntária que popularizou o cartaz “Não tem Pokemon na Escada”... Que tinha de refazer todos os dias, pois o papel virava souvenir... Figura memorável... 















É possível dizer que durante sua partida a japonesa Yui Kamiji tinha o sol a seu favor, digo...

Lançadas Fazendo Strip-Tease de Combate e Jogando Buquê...

Estela prometeu um strip-tease de combate e cumpriu, mas Rafael e Téo trouxeram a mutreta... Ops!!!...







































































Nesse rolê nós somos o Carlinhos, que pediu pela continuidade do Strip-Trem Quiz... Ops de novo!!!...




































































Capa do Site – “Com ‘reforços’ da base, Timão treina de olho no clássico de domingo”.  Sub-20 e Sub-23 trabalhando forte no CT antes do jogo com o Bambi, sendo que a provável escalação deve ser Cássio. Fagner, Gil, Danilo Avelar e Sidcley; Gabriel (Éderson) e Cantillo; Mateus Vital (Ramiro), Araos (Luan) e Leo Natel (Ramiro); Jô... Alis... “Danilo Avelas fala da postura que o Timão deve ter no clássico: ‘Saber defender e contra-atacar’”.  Tu o disseste...  “Timão anuncia a venda de Carlos Augusto ao Monza, da Itália”. 4 milhões de euros... “Neto (OG) revela que vai se candidatar à presidência do Timão em 2023”. Poderia ser agora, se não tivesse deixado de ser conselheiro, Herói Vicente...  “Sigilo e muito mistério: o que o L! sabe sobre a negociação dos naming rights do Fielzão”. Não chega a cravar a Hypera Farma, como a UOL e a Máquina do Esporte, e ainda menciona no pezinho da matéria que pode ser uma jogada da situação para lançar a candidatura de Duílio “Do Bingo” à presidência do clube, mas, enfim... Hypera Farma é a sucessora da Hypermarcas, por sua vez herdeira da Prátika, uma divisão da Arisco, focada na indústria farmacêutica...  Como a Hypermarcas patrocinou o Timão na época que Ronaldo jogava na equipe, ou é porque o Fenômeno está de alguma forma envolvido no negócio ou é para agregar alguma veracidade ao rumor, digo...  Alis... “’Naimin rái’!!! Andrés Sanchez revela valor dos naming rights do Fielzão para Sérgio Mallandro”. R$ 350 milhões... Só pode ser pegadinha... Ops!!!... “Globo atinge recorde de audiência do Brasileirão 2020 com Timão X Fortaleza”.  Empate na quarta-feira à noite rendeu 27 pontos de média e 42% na cidade de São Paulo... “Hackers invadem site das Marias e ‘anunciam’ chegada de Messi”.  Sonhar não custa nada... Ops!!!...  “Consulado de Israel anuncia acordo de patrocínio com a Burra”. No ano do centenário do clube da região do Canindé...  “Empresa de metais acerta patrocínio pontual com a Chape”.  Perfyaço durante o mês de setembro... “Luizão elogia trabalho de Jesus no Menguinho e diz: ‘Voltou maior para o Benfica’”. Diretor de futebol dos encarnados acreditou no Mister... Falando em outro patamar, no quarto capítulo de "Mulheres Apaixonadas", a festa na fazenda continua - coisas do Tio Maneco - e Estela (Lavínia Vlasak...) cumpre sua promessa, trabalhando forte no strip-tease de combate... Com mutreta, porque Téo (Tony Ramos...) e Rafael (Cláudio Marzo...) sobem no palco para interromper a performance de Estela... Apesar de Carlinhos (Daniel Zettel...) pedir para que eles não interrompam o Strip-Trem Quiz, e tanto Dóris (Regiane Alves...) quanto Vidinha (Júlia Almeida, aka “filha do autor”...) estarem adorando o barraco, Lorena (Susana Vieira...) dá a palavra final e ordena que Téo retire Estela do palco...  Na sequência, Lorena pede aos convidados que esqueçam o destempero da moça que bebeu demais, porque não vai ser ela que irá tirar a roupa... Ops!!!... Segue o baile e enquanto Heloísa (Giulia Gam...) e Hilda (Maria Padilha...) reclamam que Estela foi muito mimada pela prima Helena (Cristiane Torloni...), seus “sócios” Sérgio (Marcelo Antony...) e Bira (Eduardo Lago...) queriam ver pelada, como o Zacarias naquele quadro de “Os Trapalhões”... Alis, o “fan-service” não ocorrido no palco acontece no chuveiro, onde Helena dá banho - e uma bronca  - em Estela, vide popozão virado para a câmera... Que além de dizer que ninguém a ama, ninguém a quer – e tampouco a chama de Baudelaire, já que Helena lembrou da canção de Antônio Maria – denuncia as galinhagens de Téo no hotel...  Helena não se deixa intimidar pela cutucada e lembra que os pais de Estela foram vítimas de um acidente fatal, ela abortou o filho e o “sócio” fugiu para o exterior... E corta o papo quando Hilda diz que uma arrumadeira do hotel onde Estela reside disse que ela foi flagrada na cama com quatro jogadores de futebol depois de uma festa...  Até porque ela precisa saber de Téo que papo é esse de galinhagem, dizendo que não acreditou, mas fazendo um brinde irônico ao “sócio”...  Dóris, Vidinha e Elisa (Giselle Policarpo...) discutem se o trompetista da orquestra está dando mole para elas e Dóris garante que o tamanho do instrumento importa sim... Ops!!!... Estela sai do chuveiro para fazer “fan-service”  no espelho do banheiro – o segundo da noite - e coloca cambaleante o roupão, que abre na frente de Diogo (Rodrigo Santoro...) no melhor estilo "Tarado Juvenal" quando ele diz que dava o maiorrr apoio para ela tirar a roupa... Toma, distraído... E ainda ri o bestão... Telma improvisa um buquê para a noiva, Hilda comenta que quem leva jeito com essas coisas é sua filha Elisa, acrescenta que festa sem escândalo não é lembrada e Lorena pede o acréscimo de galhos de arruda ao buquê para prevenir contra a safadeza de Diogo, além de corrigir a “promoter”, dizendo que eram quatro jogadores na cama de Estela e não seis...  Falando na noiva, cercada de presentes, Marina (Palona Duarte...) quer partir para a noite de núpcias com Diogo ali mesmo... Ele prefere liquidar a fatura no Rio, argumentando que as acomodações da fazenda não são adequadas, porém Telma lembra que Marina ainda precisa jogar o buquê, e quanto ao quarto, Lorena resolve, pois o importante é que descansem bastante – se for possível – antes de viajarem para a Bahia... Voltando a festa, Irene (Marta Mellinger...)  faz uma série de críticas construtivas a Carlão (Marcos Caruso...) – ganha mal, não leva a família para viajar nas férias, não proporcionou à filha Dóris um quarto só dela, etc, etc, etc... Carlão sai pela tangente e diz que quer curtir o restinho da festa... Na região do Leblon, a mãe de Carlão, Flora (Carmem Silva...), leva um lanche para o pai dele, Leopoldo (Osvaldo Louzada, o Louzadinha...), que já está na cama...  Não que ele curta suco de laranja com mamão, apesar de fazer bem ao intestino, mas ela avisa que se as dores causadas pelo tombo continuarem, vai procurar um médico... Leopoldo então lembra que tomou um tremendo tombo de mais de dois metros de altura no palco do Teatro Colombo, na região do Brás, em São Paulo, caindo no fosso da orquestra, mas se levantou e continuou a representação teatral... Sim, ele e Flora eram atores – isso aconteceu nos seus 20 anos - tanto que Maneco frequentemente creditava a eles os trabalhos feitos por seus intérpretes... E os “sócios” voltaram como Dadá e Dedé no “Zorra Total”, mas isso pula...  Na escola, Osvaldo (Tião D’Ávila...) agradece o lanche oferecido pela dona Ana (Regina Braga, a senhora Draúzio Varella...), que comenta sobre o dia repleto de trabalho –  que é maior nas férias, concordam ambos os dois - e a “tour” do cachorro atropelado de Edwiges (Carolina Dieckmann...)... Paulinha (Roberta Gualda...) começou assim, lembra o porteiro para a cantineira, sumiu do mapa nas férias e não quer que ninguém saiba que ele é seu pai, pois sonhava que fosse professor... E o pior é que ele ainda precisa ficar gritando no meio da noite... “Fred, sai da piscina!!!”...  De qualquer forma, Ana adoraria ter o filho Expedito (Rafael Calomeni...) por perto ao invés de ficar com o tio numa fazenda na região de Juiz de Fora, onde há mais oportunidades de emprego, até espera recebe-lo para um almoço caprichado... Então é por isso que Lorena intimou Argemiro (Umberto Magnani...) a deixar que o filho fique na fazenda, para ajudar no almoço da família, Cleide (Hylka Maria, curtiu...), mal sabe ela, e mandou ele levar o padre embora para o Rio... Não que ele não queira cumprir a ordem, porque está louco de saudades da sócia e da filha Edwiges... Que caiu na conversa de Cláudio (Erik Marmo...) na beira da praia sobre esportes radicais – vide salto de asa delta na pedra da Gávea – e aceitou comparecer à praia com ele no dia seguinte, depois da missa, é claro... A “negociação” deu certo, tanto que Cláudio beija Edwiges – vide Tribalistas cantando “Velha Infância”... “Você é assim, usa calça de  brim, toma sopa de capim”... Retornando a festa, Telma anuncia que a noiva vai jogar o buquê, chamando as solteiras para perto do palco, momento em que Helena lembra que precisa acordar Santana (Vera Holtz...), que está encalhada, vide três “sociedades” desfeitas... Silvia (Natália do Vale...) se emociona, as mal-casadas também deviam participar, Afrânio (Paulo Figueiredo...), e quando Marina joga o buquê e todo mundo já gritava “Vai que é tua, Santana!!!”, as flores caem no colo de Luciana... Que constrangida com os aplausos e ao ouvir de Marina que quem sabe agora ela sossega o facho, parte para o contra-ataque dizendo que era melhor que tivesse jogado uma coroa de espinhos, porque dificilmente será feliz com Diogo, e repassa o buquê para Santana... Agora vai!!!... Luciana e Marina partem para a briga – no Pantanal não acontecem essas coisas, Zé Leôncio, digo, Rafael - e precisam ser separados pelos pais e pela sogra, Lorena... Que pede a Marina que esqueça a “tour” e pense em trazer Diogo e o neto que vai nascer para a fazenda – que é chamada de “Fazenda da Menininha” por causa dela, que deveria ser professora de matemática e não de história pela habilidade de resolver problemas – porque uma fazenda com dez quartos e apenas duas camas de casal – uma foi cedida por Helena e Téo aos recém-“associados” – e a maior fria... No que Silvia concorda, depois de ficar a sós com Marina e dizer que a guerra está apenas começando com Luciana... Que leva uma tremenda bronca dos pais, Téo e Pérola (Elisa Lucinda...), até Lucas (Victor Cugula...)  interromper o sermão pedindo para dormir com o pai, que pede a filha que deixe a guerra de lado e vá dormir... No quarto onde estão todos os presentes do noivo, e onde Diogo deu uns pegas nela, vai ser osso...  Estela pergunta a Expedito onde está todo mundo e quando ele responde que a festa acabou, ela entrega a taça que bebia e pede que finja que não a viu... Falando em fim de festa, Helena aproveita para telefonar a Jeremias (Wilson Cardozo...) para saber se tudo está bem com Sônia (Priscila Dias...) e o recém-nascido Chiquinho, que é seu afilhado...  E quem mandou Téo fazer o homem que veio de trás com ela, porque Helena jogou outro verde e disse que ele está a vigiando devido à consciência pesada por algo que não deveria ter feito em todos esses quinze anos nessa indústria vital...  Nesse momento, Lorena anuncia que  vai transformar a fazenda em colégio interno, colocando homens e mulheres em quartos separados – e ela própria vai para o sacrifício dormindo junto com Rafael, observações sagazaes sobre as turbulências na “sociedade” do irmão à parte... Na sequência, Lorena comenta com Vidinha que mal conseguiu se despedir dos convidados da festa e, além do padre, Argemiro também está levando Santana de volta ao Rio de Janeiro... Pelo menos essa quando bebe dá PT e não fica fazendo Strip-Trem, concordam ambas as duas... Na estrada, o padre pede a Argemiro que não corra e retornando a fazenda, Téo nota que Helena está triste e macambúzia e comenta que pegou um pijama na mala, vai ver como está Lucas e oferece um milhão pelo pensamento dela...  Nem por cem milhões, rebate Helena... Vixe!!!... No Rio, César  (José Mayer...) é ligeiro e leva Laura (Carolina Kasting...) para um barzinho com música ao vivo... Uma chuvinha na região de Vassouras – e Lorena agradeceu a Santa Rita de Cássia porque só chegou depois da festa – e Estela de roupão sai com o carro, sob o olhar perplexo de Expedito...  Já que Téo não conseguiu enrolar Helena, o jeito é contar para Lucas que nasceu e passou boa parte da infância no quarto onde o filho está dormindo agora, antes de pedir que faça o sinal da cruz e durma – sozinho e de luz apagada, “Menino dos Cabelos Verdes” à parte... Faz sentido, o menino  acredita mais nele do que a mãe e a conta de eletricidade está uma fortuna, embora tenha acendido a luz tão logo o pai saiu do quarto... Ops!!!... Helena, Heloísa e Hilda dividem o quarto e basta Heloísa falar que gostaria de estar agarradinha com o “sócio” para Helena acender o farol e jogar conversa fora sobre sexo – ou melhor, sobre a falta dele... Cabe lembrar que coerência não é uma virtude das Helenas do Maneco, que já não são muito boas para lidar com os próprios problemas, e no caso desta, mesmo cansada do casamento, não suporta a ideia de ter levado uma galhada, ainda que o ar “blasé” que Cristiane Torloni imprime ao personagem faça com que ela não fique fazendo escultura no cabelo por aí... No quarto dos homens, Bira está descontente com o esquema e Sérgio, quando Téo conta que estava com o filho, revela que sonha em ter um filho para levar ao Maracanã e torcer pelo Foguinho... Ô, coitado!!!... Na estrada, Argemiro cantarola “Pensa em Mim” para poder acelerar o carro, mesmo com a chuva, mas o padre Pedro percebe e manda ele ir devagar... Também recomenda que não fale ao celular com a dona Ana, mas esse conselho foi ignorado... Argemiro pede que Ana capriche no banho, usando sabonete Francis ®, e quando pergunta de Edwiges, vemos a garota na garupa de Cláudio, andando de moto em plena chuva pela beira-mar... Na estrada, Estela zigue-zagueia pela pista e na fazenda, Marina parte para o acerto de contas com Luciana antes da viagem de lua de mel... Voltando a estrada, Estela quase bate no carro onde está o padre e no Monza vinho do Lineu, e sem conseguir parar em uma barreira, capota o veículo... Argemiro para o carro e o padre ve que tá lá um corpo estendido no chão – o de Estela,sem roupa, para que não se perca terceiro “fan-service” do capítulo e ela possa pedir música no “Fantástico”... Agora vai!!!...


























Vai que é Sua, Santana!!!...
Bastou Marina jogar o buquê para o barraco com Luciana começar de novo mais uma vez... Que coisa, não...







































































Pois é, não é... Se a noiva tivesse jogado o buquê para Santana, esse quebra-pau nunca teria acontecido...

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Lançadas se Acabando na Valsa na Novela do Maneco...

Na hora dos noivos dançarem a valsa, Diogo confessa para a "sócia" Marina que não sabe dançar...



















































Então é por isso que Luciana sugeriu aos noivos que trabalhassem forte na Marcha Fúnebre... Ops!!!...





















































Capa do Site – “Fortaleza abre o placar, mas Timão busca empate com gol de Luan”. No Fielzão sem público, pelo Brasileirão, 1 a 1 com o time cearense, gols de Romarinho (17/2º) e Luan (30/2º)... Alis...  “Luan comemora  gol de empate e garante: ‘Vou me dedicar ao máximo’” Agora vai... “Rogério Ceni é flagrado na ira com a arbitragem durante empate com o Timão: ‘Aqui é f...’”.  O freguês tem sempre razão... Ops!!!... “Timão se reapresenta e inicia preparação para o Majestoso”. Será que Otero chega no clássico???...  “Timão anuncia contrato com dois goleiros do elenco”.  Matheus Donelli e Guilherme Castellani, recém-promovidos da base...  “Andrés volta a brincar com naming rights do Fielzão: ‘Vou ter que aprender inglês e mandarim’”. Em não sendo fogo de palha pré-eleitoral – a eleição é em novembro e mesmo sem a situação anunciar oficialmente seu candidato (a oposição, pula...) – os ‘naming rights’ chegam com seis anos de atraso...  Alis... “Andrés cita onda saudosista de parceiros antigos do Timão e diz: ‘Só chegar que tem conversa’”.  Ué, mas a coisa não estava certa, só faltava assinar???... Ou estão blefando porque não conseguiram resolver entraves históricos desse tipo de negócio – o principal deles o fato que o patrocinador fatalmente mexeria com a alocação de assentos (e, em menor escala, na programação do estádio...) e consequentemente no Fiel Torcedor, que diante da impossibilidade de usar a renda de bilheteria, faz dele uma das principais fontes de renda do clube???...  “Zinho elogia elenco do Timão e afirma: ‘Dá para brigar por uma vaga na Libertadores’”. Ele acreditou... “Cuca (OG) explica como ajudou o Peixinho a virar o jogo nos casos envolvendo Everson (OG) e Sasha”.  Alex Stival (OG) devia ser advogado trabalhista, digo... “Menguinho aumenta em 165% valor de sócio Off-Rio e desagrada torcedores”.  Faz sentido, digo...  “Felipe Neto e Adnet fazem ‘proposta’ para Messi jogar no Foguinho: ’35 mil e um apartamento alugado’”. Agora vai...  “Troca no comando técnico do Figueira: sai Márcio Coelho e entra Elano (OG)”... Insistimos... Agora vai...  “Maior artilheiro brasileiro na Liga Europa, Vagner Love marca duas vezes e classifica time do Cazaquistão”.  Pelo Kairat Amaty, chgou a 25 gols na competição...  “Ex-Timão relata aprendizado com Tite e projeta bom ano nos Emirados”. Meia Dedê Costa, do Al Bataeh, da segunda divisão do país...  “Globo decide não renovar contrato e deixa de transmitir Fórmula-1 em 2021”. Fim de uma era... Alis... “Fórmula-1 e Globo saem derrotadas em eventual ruptura”. Faz sentido, o Brasil era um dos poucos países onde as corridas ainda passavam em canal aberto, e o custo proibitivo da transmissão (não à toa a Globo enfiava a faca nos anunciantes...) afasta as outras redes, em especial a Band... E pensar que o SBT ali por 2002, 2003, queria aproveitar as dificuldades da Globo com as dívidas em dólar para ficar com as corridas... “No auge, Fórmula-1 tinha programa em horário nobre e superava audiência de novela e futebol”.  Vide “Sinal Verde” – que acabou em 2002 – dando 41 pontos com pico de 43 na véspera do Grande Prêmio Brasil de 1991, Reginaldo Leme... Alis... Alis...  “Em quase 50 anos de história, Fórmula-1 teve raríssimas derrotas para SBT e Record”.  De fato, nos últimos anos, as corridas da chamada “temporada europeia” da categoria (que acontecem pela manhã no horário brasileiro...) sofriam nas mãos do “Chaves”... Alis, por falar em fenômenos globais,  no terceiro capítulo de “Mulheres Apaixonadas”, exibido pelo Viva, a festa de casamento de Diogo (Rodrigo Santoro...) e Marina (Paloma Duarte...) continua a todo vapor na fazenda de Lorena (Susana Vieira...) na região de Vassouras... Helena (Cristiane Torloni...), ainda inconformada em ter ouvido o recado de Fernanda (Vanessa Gerbelli...) para Téo (Tony Ramos...), precisa entrar em ação para afastar sua prima Estela (Lavínia Vlasak...)  do padre Pedro (Nicola Siri...), a quem ofereceu carona, apesar de estar visivelmente “sóbria”...  Helena do Maneco sendo Helena do Maneco... Os próprios problemas que esperem, pois ela precisa salvar a humanidade... Expedito (Rafael Calomeni...), envergonhado, pede que Lorena saia do quarto para experimentar as roupas que ela escolheu... Lorena deixa por se virar – na frente do espelho – enquanto elogia a educação do rapaz e até acha graça em sua timidez... Expedito se veste na correria para se livrar da fria que entrou e sai com Cleide (Hylka Maria...), que trouxe um recado do padre, Lorena pega a camisa que ele tirou e dá uma cheiradinha... Ops!!!... Cena baseada em fatos reais, digo...  Afora que Rafael (Cláudio Marzo...) quase pega a ex-“sócia” com a boca na botija... Voltando a festa, Helena vê que Téo está falando com Janaína Pascoal, digo, com Fernanda, garantindo que vai pagar todo o tratamento de Salete (a pequena Bruna Marquezine...), embora ela prefira que ele compareça... Ao ver que era observado por Helena, Téo corre para o palco com seu sax, para acompanhar sua outra ex, Pérola (Elisa Lucinda....)... No hospital, o médico pergunta a criança o seu nome – Salete – e pede a Fernanda que lhe dê um pouco de água, avisando que voltará para examiná-la... Fernanda aproveita para dizer que Téo vai visitar ela no dia seguinte, o que não empolga a menina...  Retornando a festa, Heloisa (Giulia Gam...) elogia o vestido de noiva de Marina e Sérgio (Marcelo Antony...) prefere comentar sobre a boa forma de Diogo... O noivo, por sua vez, quer saber do doutor Moretti (Serafim González...) por onde anda seu filho Cláudio (Erik Marmo...)... Onofre conta que ele teve um problema com a moto, foi comer uma pizza na Parmê e foi dormir... A cena seguinte mostra detalhes não contados dessa história:  Cláudio dá uma carona na moto para Edwiges (Carolina Dieckmann...), oferecendo seu capacete e pedindo para ela segurar forte em sua cintura...  Agora vai!!!... Em seu apartamento, Ipanema (Helena Fernandes...), quer dizer, Raquel (Helena Ranaldi...), corta limão para temperar a salada quando comparece sua empregada Ivone (Arlete Heringer...)...  Que ainda não se acostumou ao Rio de Janeiro e tampouco quer ficar segurando vela para a diarista do apartamento do andar de baixo e seu “sócio” no cinema... Lembrando que Ivone, ou melhor, Arlete, também era produtora do “Fantástico”, além de ter escrito o livro “Paguei o Maior Mico”, que inclui o depoimento de vários colegas de elenco...  Ivone não se importa em ficar um ano avulsa, mas se incomoda com os seis meses sem “sócio” da patroa, que vai retomar a rotina de aulas de São Paulo, sem o Ibirapuera para dar umas pedaladas... Raquel acreditou que está começando uma nova etapa em sua vida, vide Fred (Pedro Furtado...) nadando na escola... Não que Osvaldo (Tião D’Ávila...) esteja contente em ver alguém nadando até tarde, mas nada que um pouco de apneia na piscina e um lanche reforçado preparado por Ana (Regina Braga...) não resolva... Helena faz a irmã Hilda (Maria Padilha...) ouvir o recado que Fernanda deixou no celular de Téo... Hilda acredita que foi um engano – sabe de nada, inocente!!! -  e Helena lamenta que o plano de celular dela não identifique as chamadas... Heloísa (Giulia Gam...) vai direto ao assunto – sentiu cheiro de amante, dessas que se contenta com homem casado, e o Téo é o papi da Salete (!!!), assegurando que Sérgio jamais pulará a cerca – sabe de nada, inocente!!! – e exigindo que Helena dê o flagra...  Hilda prefere ver a suposta amante de Téo como um facilitador da separação de Helena... Que admite que o amor acabou, mas não a ponto de botar uma galhada em em Téo, sonhos eróticos à parte... Helena insiste em não colocar Téo contra a parede e Hilda pede para a irmã esquecer César (José Mayer...) e impedir que a “sociedade” com Téo desmorone...  Helena concorda, embora a cena seguinte mostre César implicando com a filha Marcinha (Pitty Webo...) porque não está comendo e sua mãe (Sônia Clara...) pedindo que não fale com Rodrigo (Leonardo Miggiorin...), que acabou de voltar para a casa na região da Gávea... César resolve comparecer a clínica, para tentar salvar umas vidas – não exatamente, como veremos mais adiante – e Marcinha se junta a Rodrigo para ninguém segurar o chororô de ambos os dois pela perda da mãe...  A festa na fazenda continua, vide Lorena falando a Onofre que formam a dupla Maria Cecília e Rodolfo, quer dizer, educação e saúde, pois são donos de uma escola e de um hospital,  que são justamente os maiores problemas do Brasil... Não que ela queira se candidatar nas próximas eleições – tampouco a atriz, que disse admirar a educação conservadora enquanto dava em cima de Expedito e se revelou uma ardorosa defensora do lawfare, digo, da Lava Jato – mas se não vai esvaziar os hospitais, como observa Rafael (Cláudio Marzo...), pelo menos se garante  honrando o nome da família que está na escola... E realmente, todos os Ribeiro Alves dão para professores, mesmo os agregados, como Rafael, que era professor de geografia antes de se tornar gerente de hotel – e começar a ganhar dinheiro, pois personagem de Susana Vieira que se preze sempre tem uma alfinetada pronta para cutucar seus interlocutores... Alis, o padre Pedro cobra de Lorena o motorista que vai leva-lo para o Rio, no entanto ela lembra que são apenas 21 horas... O problema é que no dia seguinte o pároco vai trabalhar forte na missa logo cedo, então Lorena pede a Expedito que chame seu pai Argemiro (Umberto Magnani...)...  Hilda fica com ciúmes do “sócio” Bira (Eduardo Lago...), que está dançando com Tereza (Tila Teixeira...), quem usa, cuida, e Helena abafa o caso antes de dar um puxão de orelhas na priminha “sóbria”...  Estela lembra de sua conta bancária – e que não deve satisfações a ninguém – e vai enxugar mais umas taças de champanha... Ao som de “Besame Mucho”, Vidinha (Júlia Almeida...), Dóris (Regiane Alves...) e até seu irmão Carlinhos (Daniel Zettel...) dançam com figurantes, assim como Diogo e Marina... Mas só até Telma, a organizadora da festa anunciar que eles precisam cortar o bolo – o reserva, porque o original desmanchou no caminho da fazenda - dançar a valsa e jogar o buquê – também  o reserva, já que a sogrona estraçalhou o original, digo...   Vidinha acha cafona, embora garanta a Dóris que tem vários pretendentes de várias nacionalidades graças a seu trabalho no hotel...  Diogo se queixa de que não sabe dançar valsa e Luciana (Camila Pitanga...) sugere a Marcha Fúnebre, afrontando Marina... Tereza não curtiu a atitude da amiga e Diogo precisa tirar o sangue no zóio da “sócia”...  Na hora do bolo, Rafael passa o maior sermão nos noivos, lembrando as lições de moral que Zé Leôncio aprendeu com seu pai, o Velho do Rio, digo... Afrânio (Paulo Figueiredo...) abre mão do discurso e Marina brinda entrelaçando os braços com Diogo, afrontando Luciana... Feito o desejo, cortado o bolo e dado o beijo para a capa do álbum de fotografias, entra uma “stock footage” de fogos de artifício... Pelo menos os fogos que formaram o nome do casal foram feitos especialmente para a novela... O sentido de aranha de Helena detecta que sua enteada Luciana não gostou do que viu e observa que não ia rolar uma “sociedade” com Diogo, vide oposição dos pais, embora talvez tenha desistido um tanto quando cedo demais...  César comparece na clínica e Laura (Carolina Kasting...) corre ao seu encontro, conforme combinado... Não disse???... Tá bom que César só quer distância de Rodrigo – Laura inclusive sugere que ele dê um apartamento para o filho... Melhor fazer a ronda pela clínica e depois sair com Laura... E não esqueça do beijo, lembra a amante... Ops!!!... Retornando à festa, Diogo dança uma valsa com Marina, e quando Afrânio pede para dançar com a filha, sobra Sílvia (Natália do Vale), para o noivo, que fica visivelmente contrariado, mas só até voltar a dançar com a noiva... Luciana só oberva, enquanto valseia com um figurante... A orquestra dá lugar a Tim Maia – uma gravação de “Não Quero Dinheiro” – e os “sócios” não veem a hora de saírem fora da festa, embora Telma lembre a ambos os dois que ainda precisam jogar o buquê... Helena olha para o celular de Téo e esbarra em Santana (Vera Holtz...), que já deu perda total e pede para ser acordada na hora do buquê...  Téo abraça Helena e a chama para dançar, em nome dos bons tempos... Helena, questionando se por acaso estão passando por maus tempos, devolve o celular de Téo e vai para a pista com ele pois a orquestra voltou e está tocando “Perfídia” e “Aqueles Olhos Verdes”, quase a seleção musical do “Programa Sílvio Santos”, digo... Estela invade o palco, interrompe a festa e anuncia que vai fazer ali mesmo um “strip-tease”, com acompanhamento musical e tudo... Agora vai, desde que o “strip” não tenha mutreta, Magrela, é claro...























Fred Vai Te Pegar... 
Raquel não comentou do menino que viu nadando na piscina, mas Ivone sentiu que vem fria por aí, digo...



















































Por enquanto, as braçadas noturnas de Fred só preocupam o servente Osvaldo, o icônico pai da Paulinha...