quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Lançadas Colocam Rô, Fê e Buda no Paredão...

DIA 49: Bia baba por XandeAlane quer ter Joelma, Davi agride grilo de Isa, Michel tri no choro...














































 




































DIA 49: Cunhã e o Rei sem grilo, Bin e Buda sem Monstro, Gio sem voto, Rô e Buda sem chances...
































Capa do Site – “Timão escuta propostas da Libra e Liga Forte e estipula condição para fechar acordo”. Pelos direitos de transmissão, o mesmo que o Menguinho ou nada...
























MC Salvo pelo Mc... 
DIA 49: Poderosa Leidy escolhe Nanda, casa elege Bin, no Bate Volta do Mc, só deu MC... Ops!!!...




























































DIA 50: Wanessa bufando por ser chamada de mimada, e tome tinta em Pitel, Davi, Cunhã e Rô...


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Lançadas da Cunhã Cedendo a Liderança para Bia do Brás...

DIA 45: Grunanda fica, Wan fuma e fofoca, Buda rouba ovos, Bin prefere jogo a Gio, vilã é Vieira...

























 


DIA 46: Na doce festa de Raq, Davi vai de Alegrete a Alagoas, Fê para Alphaville... Já foi, Bin???...






















Capa do Site - "Vítor Pereira xinga Fábio Santos (OG) de covarde e expõe elenco do Timão". Tá pensando que aqui é a casa da sogra, digo...



O paulista Rodriguinho, Camarote, mais conhecido como o Carl Fredericksen do Brasil, é o décimo eliminado do BBB24, com 78,23% dos votos (77,31% únicos e 79,16% da torcida), a frente do carioca Lucas Henrique, Pipoca, mais conhecido como o Compadre Washington do Brasil, que teve 14,82% (15,21% únicos e 14,42% da torcida), e da niteroiense Fernanda, também Pipoca, mais conhecida como a Isabela Boscov do Brasil, com 6,95% (7,48% únicos e 6,42% da torcida), num total de 32.621.700 votos,  a participação despencou, devido a previsibilidade planejada do placar final, este foi um paredão 3F, Fazer Fernanda Ficar, Zacarias, como foram os dois anteriores, a enquete da UOL fechou com 76,18% para Rô, 13,01% para Buda e 10,81% para Fê, a última parcial do Botalhada indicava 73,96% dos votos em Rô, 16,19% em Buda e 9,85% para Fê, Fernanda alargou bem os 2%, na média dos sites do Botalhada estava com 12,28%, contra 15,38% de Buda, porém ficou bem longe de uma votação residual, o que facilitaria enormemente os esforços para manter ela no jogo, e esse paredão, desde o anúncio do formato da prova do Líder e da dinâmica da semana foi sobre como manter ela no jogo, a prova em duplas e a indicação para o vencedor que não fosse Líder era sob medida para Fé e Pitel, bem como a decisão de quem ocuparia a liderança foi o primeiro passo para Beatriz não colocar a Loba no paredão sem Bate Volta, ao custo do sacrifício de Rodriguinho, sem ele provavelmente a votação ficaria dividida entre MC Bin Laden, votado por Davi, e Lucas Henrique, indicado por Isabelle, e a prioridade era segurar Fê, sempre ela,  o alto patamar de rejeição indica que Rô já fazia o forminha como principal antagonista do Rei Davi, e a direção tem consciência de que mais Camarotes ficando por mais tempo prejudica seu intento de implodir o grupo, o programa do paredão resolveu colocar Rodriguinho em questão depois do fim da votação,  com o clipe "Decifrando Rodrigo", que diante de tarefa tão árdua, nem teve tempo de procurar os dois bolos de aniversário que Rô não poderia comer por estar na Xepa, feitos por Davi e Leidy Elin, o bolo de Davi chegou a ser focalizado no forno, no meio do vídeo da madrugada, o de Leidy nem isso, após o programa coube a Thais Fersoza no “Bate-Papo com o Eliminado” da GShow a ingrata tarefa de passar pano, o homem sua muito, porque a intenção  de reduzir danos influenciaria a votação de seus adversários,  e a direção não queria nem pensar em Grunanda ultrapassando o Calabreso, e o vídeo foi aquela tirada de reta, reforçada pelo discurso do Tadeu em seguida, o vídeo é aquela tirada de reta do recorte decisivo para a ascensão de Rô ao posto de principal antagonista do jogo, que só não pereceu do "mal de 28 dias", como Karol Conká, porque a direção consentiu com a aproximação da Equipe Rocket,  Fê e Pitel, porque fazer o Carl Fredericksen do Brasil ajudaria a manter turbinado o favoritismo de seu maior rival,  o Rei Davi, falando em cancelamento,  no que estigmatizaram as Meninas Superpoderosas para levantar a bola de Fernanda, e a semi-relação de Davi e Isabelle, que já tinha muitas idas e vindas, começou a ziguezaguear demais, tanto que a direção resolveu rir para não chorar dos dois jogando o BO para a Fanfic BBB, Matteus passou a ser visto como o Amigo do Rei, o Príncipe do Alegrete, daí o clipe, falando em Fernanda,  a humanização da antagonista é necessária para segurar ela na casa, entre outras providências,  daí a Loba veste a pele de cordeiro no clipe do CHOLA MAIS, apelando para a relação com familiares e filhos, que também deu aquela forcinha para Raquele escapar de uma eventual ação de despejo dos Puxadinhers, mesma intenção do tempo de tela dado ao "cachimbo da paz" com MC Bin Laden, a direção conseguiu fazer Fernanda cruzar o limiar da mid-season, agora o desafio é carregar ela até a final, pelo menos manter a expectativa e segurar o segmento que a segue o mais longe possível, não vai ser fácil, ano passado tentaram com Domitila Barros, porém havia um obstáculo intransponível, Aline Wirley, neste ano, além dos favoritíssimos Davi e Isabelle, Fê vai ter pela frente Bia, Matteus e até Alane, Pitel e Yasmin, a Camarote com menos "hate" agregado, por ter sido a principal vítima da "roda da fofoca", mas aí dá para reduzir a insignificância, como fizeram com Mari Gonzalez, a pivô do levante das Fadas Sensatas no BBB20, ou premiar ela com uma bela estalecada,  como a recebida na manhã seguinte ao paredão, agora vão usar com Fernanda a mesma estratégia dos 2% de Domitila na temporada anterior, pelo melhor custo benefício e porque não conseguiram encaixar ela totalmente numa narrativa de Choque e Terror, Prior, corre aqui, além de cortejar os tuiteiros, também dá para ganhar tempo tirando poder e proteção dos "Puxadinhers" e levando eles ao paredão, de preferência poupando Raquele,  aumentar novamente a pressão em cima de Wanessa, o que já começaram a fazer depois do Sincerão, inclusive porque ninguém colocou ela para tomar um banhaço de slime, alis, a dinâmica de segunda,  literalmente, deixou evidente que não havia intenção de fazer redução de danos com Rodrigo antes do fim da votação porque isso aumentaria a votação de Fernanda, e o terceiro lugar no paredão é essencial para sua continuidade no jogo, tanto quanto colocar ela dando a aventura e pedindo mais "test-drive" dos competidores,  "quando eu terminar, seremos 15, estamos diante de um paradoxo, todo mundo sabe o que é isso???, paradoxo é uma ideia que parece fazer sentido, parece ser construída com premissas razoáveis, mas quando você analisa, você vê que não faz sentido, ela fere a lógica que essa ideia é uma contradição em si própria, aqui temos o paradoxo de Rodriguinho, Rodriguinho quer ir embora, ora, se você é o mais querido do paredão, o público vai querer que você fique, portanto, o público não vai atender o seu desejo, embora você seja o mais querido, se você é o menos querido do paredão, o público quer mandar você embora, mas não é para atender a sua vontade, porque você é o menos querido, entendem???, é um paradoxo. evidentemente, dizer que quer ir embora, ajuda a ir embora, dizer que três milhões não fazem diferença, que não está se importando com isso ou com aquilo, ajuda a ir embora, o telespectador, o mesmo cidadão que vai lá votar para eliminar, ele pensa: 'se eu tivesse aí dentro, eu ia dar muito mais valor', jamais houve um campeão que tratasse a vitória como: 'ah, tanto faz', agora, imagine se, depois de se esforçar tanto para ir embora, o Rodriguinho não vai, e se ele tiver conquistado simpatia, exatamente por ser desse jeitão, porque foi isso que ele fez aí dentro, é rabugento, mas é divertido, engraçado, é metido, mas é carismático, junta as pessoas em torno dele sem fazer esforço, sempre esteve longe do paredão, quando fica triste, e ficou como jamais imaginou, quando fica triste, todo mundo corre pra cantar, pra fazer ele ficar feliz, até os maiores adversários, ele detona os adversários, fala barbaridades, mas é de um amor enorme com os seus, desenvolveu uma rivalidade desde o começo do programa, mas é capaz de olhar exatamente pra esse rival e enxergar o próprio filho, e se essa contradição toda for exatamente o que conquista o público???, aí é problema pra Nanda, ou é problema pro Buda. aí seria porque tem alguma questão mais importante em torno da Nanda, o que???, acabou de voltar de um Paredão???, que pra todo mundo aí dentro parecia decidido, e se a força dela era suficiente apenas pra superar aquela adversária???, e agora ela está indefesa, e o Buda???, mais um estreante no paredão, ninguém faz ideia se ele é daqueles que quando bater no paredão sai, ou se vai voltar de dez paredões, ou se depende apenas de uma combinação certa pra sair, e se a combinação certa foi exatamente essa???, Nanda e Rodriguinho, do mesmo time, do time que faz da acidez a sua graça, e se perto dessa dupla o capoeirista ficou sem qualquer graça???, será???, será que vale a pena ser um leão apenas dentro do quarto, como muitos pensam???, ou é preciso partir pro cara a cara???, quem fica ainda tem tempo de acordar, ou vai dizer que prefere apertar o botão???, deu sorte nesse paredão, quem sai, sai pelo que fez e pelo que disse, pelo que deixou de fazer e pelo que deixou de dizer e pela forma como as pessoas viram tudo isso, sim no BBB você também depende disso, aqui, valem muito as palavras do autor mexicano Dom Miguel Ruiz, "seja impecável com a sua palavra", do contrário, o público pode ser implacável, hoje o público decidiu que quem sai, é quem queria sair, vem Rodriguinho", a frase central do textão do Tadeuzinho é,  "Nanda e Rodriguinho do mesmo time, do time que fez da acidez a sua graça",  ele errou no tom, ela acertou, vão-se os dedos, ficam os anéis, citar o carisma foi a redução de danos que veio depois da overdose de rejeição na votação, a gente queria manter os dois juntos por mais tempo, mas não deu, então fiquem agora com a Fernanda...



















Batendo Cabelo pela Liderança...

DIA 47: Cunhã cede a liderança para Bia, que coloca na mira Rô e Fê, Michel e Gio, nessa ordem...





































































DIA 48: Isa chora, Leidy é Poder, Michel tri no Anjo, Buda e Bin Monstros, Alane grita a Joelma...

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Lançadas do Direito de Coachear na Madruga...

Aquele sujeito que está coacheando em plena madrugada é Carlos Seidl, o próprio, que coisa não...

 

















Não há um episódio do Seu Madruga Cocheiro, mas tem o mordomo da casa assombrada de 1974...



































Capa do Site – “Ex-presidente do Corinthians revela pressão de Tite para vender joia da base: ‘Vai virar um lateralzinho’”. Se Mario Gobbi tivesse comunicado a polícia, ele é delegado, Marquinhos nunca teria batido aquele pênalti... Ops!!!... “Zagueiro pedido por António Oliveira abre o jogo sobre interesse do Timão”. Thiago Heleno ainda prefere o Fhuracão... “Presidente do Timão agenda reunião com dirigentes de gigante europeu por parceria”. Se é Bayer é bom, Antônio Melo, não, pera... “António Oliveira não joga a toalha por vaga do Timão no mata-mata do Paulistão”. Mesmo quatro pontos atrás da Inter de Limeira... Alis... “Faltam 150 dias!!! Entenda de onde vem o dinheiro dos Jogos Olímpicos Paris 2024”. R$ 24 bilhões, 96% do setor privado, divididos da seguinte forma:  Alocação do COI (direitos de TV e patrocinadores), 1,2 bilhão de euros (R$ 6,5 bilhões); Bilheteria, 1,1 bilhão de euros (R$ 5,9 bilhões); Hospitalidade, 170 milhões de euros (R$ 915 milhões); Licenciamento, 127 milhões de euros (R$ 685 milhões); patrocínios e parcerias, 1,226 bilhão de euros (R$ 6,6 bilhões);  Outras receitas: 193 milhões (R$ 1 bilhão), sendo que a competição tem 60 patrocinadores e já foram vendidos 8 milhões de ingressos de um total de 10 milhões postos a venda, pena que a eliminação da Seleção no Pré-Olímpico tirou nossa última chance de comparecer a Paris...  “Voz da Champions League e Libertadores, Teo José deixa o SBT”. Não narrar o desfile do Silvio Santos foi demais para o locutor, digo...




O Sincerão desta semana no BBB24 marcou a volta das dinâmicas gosmentas ao "reality", cumprindo o prometido por Bofinho, que citou o filme "Carrie, A Estranha", poderia ter mencionado a novela "Chocolate com Pimenta", onde Mariana Ximes mostrou que era a cara da Sissy Spacek, mas o homem precisa puxar o saco da Fernanda sem evocar o famoso Bate Volta que Karol Conká apertou o 17 e deu um banhaço de água fria em Ana Francisca, digo, em Juliette Freire,  e ainda hoje tem gente que lembra mais da chuveirada ter ressaltado a exuberância do corpo da campeã do BBB21, a dinâmica do dia colocou emparedados, Líder e Anjo na sala (fugiram da tentação de colocar os votados pela casa, até porque Wanessa já tinha sido "prestigiada" quando foi chamada por Michel de "mimada" durante o sorteio do Cine BBB, eles até fizeram as pazes, mas antes ela ficou bufando e fumando ...) e os demais confinados no gramado,  estes escolhiam entre aqueles quem iam proteger,  quem desprezam e quem querem fora do jogo, os indicados nas duas últimas categorias foram banhados com tinta amarela e vermelha,  destacando a rivalidade principal,  Davi e Isa contra Calabreso e Rô,  e deixando de lado a secundária, Bia contra Fê, mais um discreto favorecimento a Loba, assim será até a produção se cansar, portanto, Beatriz protege Alane, despreza Giovanna e quer Pitel fora do jogo (está adotando a estratégia "a gente tira depois" com Fernanda, tipo Larissa ao voltar da repescagem do BBB23, a direção agradece, e de um modo geral, não mirar na Loba garantiu a complacência do Twitter, mais do que os setores incomodados com as críticas de viés elitista a Bia...), Michel protege Raquele,  despreza Davi e quer MC Bin Laden fora do jogo (melar o Rei é fria, Muçarelo...), Fernanda protege Pitel, despreza Davi e quer Leidy Elin fora do jogo (como ficou insustentável fingir amizade com o reizinho no jogo interno, no externo a direção é mais insistente, o jeito é largar a mão de Rodriguinho e devolver a indicação de Leidy...), Lucas Henrique protege Leidy Elin, despreza Isabelle e quer Davi fora do jogo (Deniziane começou assim, triturando a carta da Cunhã no Sincerão passado, não fosse a elevada rejeição de Rô, o Calabreso tava lascado...) e Rodriguinho protege Pitel, despreza Isabelle e quer Davi fora do jogo (as escolhas evidenciam o uso da batida estratégia do "pedi pra sair, mas me deixem ficar" adotada pelo Carl do Brasil, e que ele e Buda são veneno do mesmo frasco, a diferença é que o "hate" do Camarote de verdadinha é maior...), na enquete da UOL, às 18 horas desta terça-feira, Rodriguinho tinha 72,49%, Lucas Henrique 15,31% e Fernanda 12.19%, na média geral do Botalhada, Rô estava com 72,46%, Luca com 17,38% e Fê com 10,16%, os números da UOL e da média dos sites do Botalhada – 17,33% para Lucas Capoeira e 13,21% para Nanda Boscov – mostram que a Loba está um pouco acima dos 2% de sua margem de segurança a frente do Calabreso, o que não é muito tranquilo dentro da ideia dela ser a menos votada, significa... 


















Não Existe Trabalho Ruim...

E assim ele garante dinheiro para sua filha Chiquinha comprar um montão de pirulitos... Ops!!!...



























































Nome do ator, que dublava CH na época da novela (1987), entrou nos créditos antes dele aparecer...


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

RC Especial Modelo 1977: Reis e Amigos Latinos Rumo a Copa da Argentina...

- Pô, bicho!!!... O helicóptero chegou justamente na hora que eu ia ver o Didi Mocó de biquíni aqui na piscina!!!... 

 























Meses antes do início da Copa do Mundo de 1978, na Argentina, a Globo reuniu futebol, latinidade e música no “Roberto Carlos Especial” apresentado no dia 24 de dezembro de 1977, com referências aos quatro países do continente americano que disputariam o torneio, Argentina, Brasil, México e Peru, com uma proposta tão internacionalizada, a atração voltou a fazer uma retrospectiva da carreira de Roberto, desta vez incluindo sua admiração por João Gilberto e a inspiração na Bossa Nova em seu começo de carreira, que acabou seguindo pelo caminho do rock, aqui representado pela homenagem a Elvis Presley, que saiu de cena em agosto daquele ano, na companhia de Erasmo Carlos, enfim homenageado em um dos lançamentos da temporada, “Amigo”... Começamos com a luminosa contagem regressiva, 9, Rivellino comemora gol na Copa de 1970, 7 (a exibição do Viva começa aqui...), Roberto Carlos entra no palco de terno rosa, 6, a torcida brasileira comemora no México, 5, Erasmo cumprimenta Roberto, que canta “Tutti-Frutti”, 4, “Brasil, Brasil!!!”, Edson (OG) dá o soco no ar em 1970, 3, Erasmo brinca com os filhos e canta “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, 2, ouve-se o som de um helicóptero... A aeronave pousa no terraço do Hotel Nacional, na região de São Conrado, no Rio, entra a bolinha do Hans, “Rede Globo Apresenta”, o pouso é observado na beira da piscina por Roberto, fumando cachimbo, uma cena com ares de filme do 007, não quando se lembra que naquela mesma piscina Renato Aragão desfilou de biquíni numa cena do primeiro programa dos Trapalhões, que a Globo mostrou em 7 de janeiro, entra o RC estrelado, “Roberto Carlos Especial”, o Rei, de óculos escuros, dirige-se ao helicóptero, “Um Programa de Augusto César Vannucci”, “Equipe de Criação Ronaldo Boscoli Marcos César”, excelente redator de humor, close nas pás da aeronave, “Marcos Reis, Eloy Santos”,  Roberto embarca, “Cenas da Jovem Guarda T.V. Record”, já nessa época com 50% das ações na mão de Silvio Santos, o helicóptero levanta voo, “Cenografia Federico Padilla Assistente Helio Maraes”, close no Rei, “Cenotécnico Ailton Melgaço”, a aeronave ganha altura entre os prédios de São Conrado, corta para os vendedores de bandeiras na porta do Maracanã, o helicóptero sobrevoa uma área de mata, “Figurinos, Juan C. Berardi”, teste de som do microfone no palco do show, segue o voo, agora aparecem as barraquinhas dos ambulantes do estádio, voltamos a viagem de helicóptero, “Sonoplastia Antonio Faya Milton Porto”, a parede de madeira do palco, na Concha Acústica da UERJ, perto do Maracanã, local da apresentação de Roberto, é pintada de azul com um tom sulferino, mais voo, a câmera fez um chicote da plateia ao palco, “Iluminação Waldir Leonel”, o Rei observa a paisagem da janela do helicóptero, “Arranjos José Menezes Waltel Branco”, o prmeiro é o autor do tema de “Os Trapalhões”, close no torcedor ouvindo o jogo no radinho de pilha e mordendo a língua, “Edson Frederico Ivan Paulo”, a aeronave vai pela praia, a peça do palco é carregada na cabeça, o helicóptero se aproxima do aeroporto Santos Dumont, a mesinha de centro com tampo de vidro é levada nas costas e passa perto de uma câmera no tripé, “Regência Ivan Paulo”, segue o voo, dois homens levam uma escada pelo palco, tome helicóptero, os músicos da orquestra comparecem, mais da aeronave, “Direção Musical Otávio Augusto”, a rede do Maracanã é colocada, o locutor informa, “para o jogo desta noite”, Roberto está quase chegando na Tijuca, foca no  palco, no alto um desenho abstrato em tons de azul, “Coordenação Geral Nalygia Santos”, o Rei olha de novo, as linhas do gramado do Maracanã são demarcadas, “Produção Ruy Mattos”, agora o helicóptero sobrevoa o Maracanã, “Direção de Imagem Alexandre Brás”, o piloto pergunta, “que horas começa o teu show”, Roberto responde, “na mesma hora do jogo, nove e meia, isso eu não queria perder, bicho”, já nessa época a Globo impunha seus horários para o futebol, digo, o piloto zoa,  “quer faturar sem fazer força, hein”, o Rei não se abala, “não, não, não, mas na Argentina eu vou estar, pode crer, já tá tudo preparadinho”, lembrando que algumas canções dele, como “O Progresso”, foram proibidas pelos militares de lá, o piloto olha para baixo, “olha lá o bichão”, Roberto espia , “Co-Direção e Edição Ricardo Leitão”, o cenário do show é fortemente trabalhado no papel alumínio, passa a placa, O SHOW DO REI ROBERTO CARLOS, o helicóptero vai chegando no campus da UERJ, “Direção Geral Augusto César Vannucci”, aplausos da plateia, as luzes do Maracanã e do palco aparecem em sequência, foca na aeronave, um plano mais aberto do estádio, mais aplausos no palco, mais refletores do estádio, outros aplausos na Concha Acústica, chicote na geral, o goleiro Leão comparece no vestiário do Maracanã, para o jogo entre a Seleção Brasileira e o Milan, realizado na noite de 12 de outubro de 1977, mesmo dia em que o presidente Geisel demitiu o Ministro do Exército, Silvio Frota, tio do Alexandre, assegurando a continuidade de sua abertura lenta, gradual e segura, e um dia antes do Timão vencer a Ponte Preta e vencer o Campeonato Paulista depois de 23 anos de espera na Pizzaria Corinthians, vide quadro de “Os Trapalhões”, Roberto se perfuma no camarim, Abel, hoje conhecido como Abel Braga, campeão do mundo com o Chapolin Colorado, técnico amado pelos tricolores e odiado pelos flamenguistas, coloca a meia no vestiário, o Rei Roberto trabalha forte no barbeador elétrico,  o Reizinho Rivellino, de cueca bege (!!!), é massageado na perna por Nocaute Jack, o próprio, Roberto fuma cachimbo enquanto repassa o roteiro do show, Toninho Baiano e Serginho Chulapa ajeitam as chuteiras, close na foto de Erasmo no camarim, Abel bate bola, Wilsinho aparece colocando a camisa da Seleção, Roberto aparece sem camisa (!!!), close no pé e nas bandagens no tornozelo, Leão pega as luvas, a camareira ajuda Roberto e colocar a camisa rosa, Zico pega pedaços de fita adesiva na parede do vestiário, close nas ajeitadas de meias, o Rei abotoa os colarinhos da camisa, close em Wilsinho e no Robertinho, roda de bobinho no vestiário, Roberto enxuga o suor sem tirar  o cachimbo, mais bobinho, o cantor se dirige ao palco, os jogadores percorrem o túnel do Maracanã, o Rei pode tomar um uísque antes da apresentação, os jogadores apenas conversam, uma última tragada no cachimbo, os jogadores seguem para o campo, o cantor entrega o cachimbo e sobe os degraus do palco, como os atletas fazem nos degraus do túnel dos vestiários, Roberto Carlos pisa no palco visto de costas, Roberto Rivellino entra no campo focalizado de frente, vem o assobio das transmissões da Rádio Globo, o Rei é aplaudido, a orquestra toca “Se Você Pensa”, há tempo de cumprimentar um dos músicos, a seleção comparece no gramado do Maracanã, solta a vinheta do Edmo Zarife, “Brasil-Sil-Sil!!!”, Roberto aplaude a plateia, olha uma câmera portátil e uma TK-45, o Milan dá o pontapé inicial do jogo, “actually”, pelo placar do Maracanã, que ainda não era eletrônico, é o reinício do jogo depois do primeiro gol, que Riva marcou com 9 minutos de partida, a Concha Acústica da UERJ à noite é vista do alto, Roberto canta “Se Você Pensa”, com os prédios do campus do Maracanã ao fundo, a plateia aplaude de pé, o Rei agradece, olha a placa do Senhor Barriga, digo, do show, Jorge Curi narra o jogo para a Rádio Globo, sem alusões a perucas presentes “a Seleção canarinho se prepara para a Copa do Mundo”, Rivelino é lançado pela direita e finaliza, abrindo o placar para a Seleção, “golaço-aço-aço!!!”, a plateia do show aplaude, taí a tal placa de novo, cabe lembrar que uma das principais vertentes das vendas internacionais da Globo nessa época não eram necessariamente as novelas, “sino” os teipes de jogos de futebol, olha a origem do Projeto Fragmentos (!!!), as partidas eram gravadas a cores regularmente numa fase que ainda se faziam novelas em preto e branco, os contratos com os clubes eram feitos por jogo, a final que tirou o Timão da fila é um excelente exemplo, os dirigentes ainda relutavam em permitir transmissões ao vivo, como aconteceu no Fla-Flu realizado em 15 de novembro de 1977, vitória do Fluzinho por 2 a 1 e o presidente do Menguinho, Márcio Braga, reclamando do calendário do futebol brasileiro, e quem tinha a oportunidade de contrabandear, quer dizer, de adquirir um videocassete doméstico, lançado nos Estados Unidos em 1976, gravava os gols exibidos pela TVE carioca e no programa “Copa Brasil”, apresentado por Léo Batista, reunidos numa famosa coletânea no YT, ou recorria ao mercado paralelo de fitas nos corredores das emissoras, devemos a todos eles a oportunidade de rever gols do futebol brasileiro desde 1977, material que talvez a Globo nem possua mais, basta ver que usaram imagens do Léo Batista de 1979 para reconstituir seu rosto apresentando o “Fantástico” em 1973, nesse ponto os ingleses tem mais sorte, as antologias começam em 1949, tornando-se anuais a partir de 1955, num tempo em que programas de TV só podiam ser gravados por meio de cinescópio...
























Reis da Jovem Guarda e do Futebol cantaram juntos hino contra o terraplanismo, "Meu Mundo é Uma Bola"...


































Em seguida às fortes emoções dos reis do futebol e do Rei da Jovem Guarda, isso porque “Emoções” surgiria apenas em 1981, entra a plácida imagem da barca Neves, sem alusões aos presentes, fazendo a travessia entre Rio e Niteroi pela Baía da Guanabara, quase o início do projeto "Emoções em Alto Mar", enquanto Roberto recorda do alto de seu boné do Milton Nascimento, sem esquecer do cachimbo, “é, começou aqui, quem sabe nesta mesma barca, eu saída de Niteroi cheio de esperança, foi em 1958, a barca era uma festa só, Brasil campeão do mundo, naquele dia eu tome champanhe francês na boate que eu trabalhava, o OK, lógico que foi um freguês que me ofereceu, né, bicho, porque naquela época a grana tava muito corta”, as imagens do Rei só observando as barcas preenchem a lacuna de imagens da Copa de 1958, a transmissão telecinada da televisão da Suécia dos 5 a 2 no Brasil na seleção local só apareceria aqui anos depois... Enquanto isso, de volta a Concha Acústica, Roberto canta “As Curvas da Estrada de Santos”, fechando com a imagem do palco visto do alto, Jorge Curi, o irmão do Ivon, como lembrou o Doutor Renato na escolinha da SUAT frequentada pelo Guto, narra as investidas do Milan no ataque, a bola recuperada e o contra-ataque de Dirceu, não o Borboleta, o passe a Zico, a arrancada e o chute em cima do goleiro Albertosi, o próprio, da final de 1970, de novo na UERJ, o Rei vai de “Amada Amante”, foca nos geraldinos, Curi comenta, “jogando contra o mais digno futebol europeu, a Seleção Brasileira nem sempre conseguiu sucesso, mas venceu fácil pela contagem de 3 a 0”, os italianos atacam, “a defesa brasileira resistindo muito bem, os senhores observam, a jogada bem preparada e a nossa garantia, Leão, um preparo físico extraordinário, o maior goleiro brasileiro” – a gente deixa por Tobias, o goleiro corinthiano na final do Paulista... O Rei interpreta “Como Vai Você”, olha as luzes acesas nos prédios da UERJ, o Milan volta ao ataque, fala, Jorge, “campeões em 1958 e 1962 com treinamento sério, a perfeição em 1970, e buscamos para 1978 a filosofia do trabalho absolutamente certo”, Cascão, corre aqui que estão falando do papi Cláudio Coutinho, Roberto puxa as palmas da plateia para cantar “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”, música que nessa época estava em todas, aplausos, corta para aquela casa modesta, provavelmente em Niteroi, onde uma voz feminina, quem sabe da Lady Laura, pede para Roberto acordar e ir cantar na boate, não faltando o agasalho para o Rei não se resfriar, e lá está o cantor na barca, continuando a pensar no passado, “pouca gente sacava a Bossa Nova, João, eu era amarrado no João”, e começa a cantar uma composição de João Gilberto, “Desafinado”, “eu queria ser como o João, cantar como o João, mas era uma barra, né, bicho, uma cidade grande paca, às vezes eu tinha medo, medo ou saudade, eu não me lembro bem, talvez os dois”, e Roberto só observa o “skyline” dos prédios da região central do Rio de Janeiro... Imagens em sépia mostram o gol de Garrincha contra o Chile na Copa do Mundo de 1962, no Estádio Nacional de Santiago, transmissão e teipes a cargo do Tele Sistema Mexicano, o antecessor da Televisa, o escanteio cobrado por Amarildo e o cabeceio certeiro, tanto quanto a bola de sinuca que o mesmo Garrincha coloca na caçapa, merecendo o elogio de Roberto, tendo ao fundo o pôster do time campeão de 1958, “boa, Mané Garrincha, nessa você usou a cabeça”, o camisa 7, todo de rosa, trabalha forte com o taco, “manja só que efeito”, tanto no bilhar quanto no jogo com a Espanha em 1962, as fintas para chegar a linha de fundo e cruzar para Amarildo, que substituía o lesionado Edson (OG) cabecear e marcar, Garrincha encaçapa mais uma bola, Roberto segura a bolinha e comenta, “a gente quando via esse cara jogar, pensava que futebol era a coisa mais simples do mundo, esse cara deixou a bola desse tamanhinho”, o Rei chega bem perto da caçapa após outro acerto do ex-camisa 7 do Timão, “assim você acaba com o jogo, Mané, eu posso jogar”, depois de dar sua tacada, Garrincha comenta, “taí um cara legal, sou seu fã há muito tempo”, observa a mesa pensando na próxima jogada, “é, essa tá difícil”, Roberto acreditou que botou ele em sinuca, Mané ri amarelo, “é, a vida às vezes põe em sinuca, mas eu saio dela”, como o “Deus de pernas tortas”, nas palavras de Jorge Curi no “jogo mais combatido da Seleção em 1962”, contra a Furia, apelido da seleção espanhola que caiu em desuso depois da vitória na Copa de 2010, substituído por “La Roja”, mais um cruzamento na linha de fundo e outro gol de cabeça de Amarildo, garantindo a vitória da Seleção por 2 a 1, bola vermelha na caçapa, não que fosse a intenção dos roteiristas do programa, porém a associação entre a vitória do Brasil na Copa de 1958 e o surgimento da Bossa Nova, João Gilberto lançou “Chega de Saudade” em 1959, em tempo de ditadura militar, é a nossa versão da nostalgia dos primeiros tempos do rock nos Estados Unidos, “Rock Around The Clock” apareceu em 1955, para compensar a derrota estadunidense no Vietnã, consumada pela queda de Saigon, em 1975, isso e a novela “Estúpido Cupido”, do qual restaram apenas fragmentos que entrarão no projeto, sem contar que Moacyr Franco lançou “Balada No 7” em 1970, relembrando os feitos de Garrincha quando se aproximava do fim da carreira... Agora a seleção é outra, Roberto Carlos escala “os cobras da MPB”, “Hamilton Pereira, o Broa, no trompete, José Araújo, o Zé Bodega, no sax tenor, Edmundo Maciel, Ed Maciel, no trombone, Geraldo Moreira na flauta, José Pinto, o Formiga, no trompete, Zé Menezes, na guitarra, Lincoln Olivetti no oberheim, Isidoro Lugano, o Bolão, sax tenor, Eduardo Assad no piano elétrico, Wilson das Neves na bateria, Gabriel no baixo”, faltou só Robson Jorge, parceiro de Olivetti na composição de “hits” do pop brasileiro dos anos 1980, trabalho forte onde rivalizavam com Sullivan e Massadas, o instrumento do músico é um sintetizador produzido nos Estados Unidos, feita a releitura da homenagem aos músicos do especial de 1976, o Rei canta músicas “de alguns craques compositores dessa mesma MPB, e nessa seleção eu acho que fico no banco, pode crer”, seguem-se criações de terceiros, como “Wave”, de Tom Jobim, “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, Marina Elali, corre aqui, “Ponteio”, de Capinam e Edu Lobo, que venceu o Festival da Record em 1967, derrotando inclusive a canção de Roberto, “Maria, Carnaval e Cinzas”, “Cinema Olympia”, de Caetano Veloso, mais conhecida pela gravação de Elis Regina, “Travessia”, de Milton Nascimento, o próprio, de boné e tudo, digo... A gaita toca “Meu Pequeno Cachoeiro”, trazendo imagens de Cachoeiro do Itapemirim, “meu Cachoeiro cabia inteiro nos meus olhos”, foca no interior de uma casa antiga, mesa e porta do banheiro, a voz que lembra Lady Laura diz, “anda, Roberto, sai desse banheiro, já está na hora de você ir para a escola”, a cidade e a estação de trem (a citação possível do acidente na infância...), o banco da praça, o menino no alpendre, crianças na margem do rio, homem levando gaiola, retratos em tom azulado do pequeno Zunguinha e do jovem Roberto, “é isso aí, Cachoeiro era um grande recreio, um parque de diversões sem luxo, havia o sabiá, a noite, e o verde, como tinha verde e dava pra gente brincar, eu pensava que todo mundo fosse parente, na missa, na praça, todos se falavam, saudade, ah, isso eu só aprendi aqui no Rio, lá, saudade era outra coisa, valia no máximo uma namoradinha”, de volta a concha acústica, a nostalgia continua,“a Jovem Guarda já vai longe, mas Erasmo Carlos e eu pensamos em fazer uma música sobre aquele tempo, ou pelo menos falando da saudade daquele tempo”, então é por isso que ele canta “Jovens Tardes de Domingo”, lançamento de 1977, muito antes de Marlene Mattos conceber o programa preferido do Pancada, “Jovens Tardes”, Wanessa Camargo, corre aqui, Roberto aparece com Wanderléa e Erasmo em cenas do filme “O Diamante Cor de Rosa”, cantando logo depois “Festa de Arromba”, enquanto briga com Erasmo no filme, faz o Lobo Mau no “Show do Dia 7”, Erasmo joga flores para a plateia na década de 1960, o Rei vai de “Parei na Contramão”, aparece no carrão do especial de 1975, Erasmo barbudo, também em “O Diamante Cor-de-Rosa”, Roberto na sequência de fotos em preto e branco, José Lewgoy trabalhando forte como vilão no filme, Roberto se prepara para desembarcar na Praça 15 com a Neves, a barca, a barca, “os anos 1960, taí uma época que eu não esqueço, a Copa do Mundo do Brasil, e é uma brasa, mora, ah, a minha Jovem Guarda”, instrumental de “O Calhambeque”, vocal de “Mexerico da Candinha"... 





















Em ritmo de "Toca Raul", Roberto Carlos iniciou onda de excursões para as ruínas de Macchu Picchu, no Peru...



























Entra vinheta de intervalo, voltamos com a câmera  indo da vista noturna do estádio, com Jorge Curi narrando um golaço-aço-aço, a do show na UERJ, “um dia eu também conquistei meu Mundial, foi na Itália, no Festival de San Remo”, e vamos de “Canzone per Te”, com imagens da apresentação de 1968 como bônus, só faltou a foto de Roberto de bigode, imitando a fase psicodélica dos Bealtes, abraçado no compositor da música premiada, Sérgio Endrigo... Imagens do Maracanã lotado com Edson (OG) em campo pelo Peixinho no Urbano Caldeira são a deixa para introduzir mais um boleiro especialmente convidado, que caminha com Roberto Carlos entre um gramado com palmeiras na beira da praia, não podemos esquecer que o Rei do futebol sequer sabia do Mundial da Porcaria, Fredinho, “puxa, Edson (OG), mas como foi difícil te encontrar, eu liguei pra Nova Iorque, você tava na Itália, liguei pra Itália você tava na França, liguei até pro Japão, disseram que você tinha saído”, o pai do Edinho ri, “poxa, porque não ligou pra minha casa”, Roberto responde, “eu liguei pra sua casa, acontece que a Rose falou que desde que você deixou o futebol para se dedicar a família, nunca mais ela te viu”, o futuro pai de Celeste e Joshua ri de novo, “não, não é verdade, são uns compromissos que eu tinha assumido antes de ter deixado o futebol, eu estou cumprindo agora, entende, eu estava lá”, Roberto observa, “nós começamos mais ou menos na mesma época”, Edson (OG) repete, “é, nós começamos mais ou menos na mesma época”, acrescentando, “você já reparou que a vida de jogador de futebol e cantor é muito parecida, a gente precisa estar preparado, a gente precisa de muito treino”, Roberto concorda, “é, é mais ou menos igual, muito ensaio, né, bicho”, o pai da Sandra que ainda não conhecia a filha conclui, “para chegar no gol”, Roberto emenda, “ou no sucesso”, Edson (OG) despediu-se do futebol em 1º de outubro de 1977, no jogo em que disse “love,love,love” e o Cosmos venceu a Peixaria por 2 a 1”, partida que a TVS Rio adquiriu os direitos e transmitiu para o Brasil com a TV Tupi, a Lei do Divórcio foi promulgada em 26 de dezembro desse ano e o Rei do Futebol separou-se de Rose, sua primeira mulher, em 1978... Jorge Curi narra um gol do Edson (OG) no Verdinho, bola passada por Zito, arrancada e o chute na linha da pequena área, mais um gol, agora aproveitando o rebote dado pelo goleiro, voltando a conversa dos Reis, diz Roberto, “sabe, Edson (OG), o que eu mais admiro em você é que você sempre botou o coração em tudo o que fez na vida”, Edson (OG) faz graça, “também não é vantagem, né, Roberto, quem nasce em Três Corações, fica com quatro”, segue-se um gol no Cosmos de Nova Iorque, narra Curi, “Edson (OG) já havia conquistado o mundo, mas os Estados Unidos eram indiferentes ao futebol, aí chegou Edson (OG) jogando pelo Cosmos”, o camisa 10 faz o gol, hoje os Estados Unidos sediram a Copa do Mundo em 1994 e preparam-se para receber a de 2026, com Canadá e México... Na areia da praia, com um cachorro ao lado da dupla, Roberto elogia, “no campo você sempre teve um comportamento exemplar, sabe como é, aquela delicadeza, aquela lealdade”, Edson percebe uma certa ironia na voz de seu interlocutor, “não, não é bem assim, o que eu fiz mesmo foi retribuir a bondade a altura, entende”, o que é ilustrado por cenas do jogo entre Brasil e Portugal, “irmãos fora de campo”, na Copa de 1966, Curi relata, “Vicente caça Edson (OG), a primeira, a segunda, vai ficando sem Edson (OG), outra pancada no Rei do Futebol, levanta-se, tenta o domínio da bola, a quarta seguida, e Edson fora da Copa de 66 na Inglatera”, retornando a areia, Roberto faz o Carlos Drummond de Andrade, “e agora, Edson”, que responde, “você sabe que eu sou gamadão em música e gosto de música, entende, pra você ver, até a torcida por exemplo, quando grita o gol, ela grita GOOOOOLLLL”, inclusive na partida contra a antiga Tchecoslováquia na Copa de 1970, “isso é música, né, Roberto”, a dupla saca o banquinho e o vilão para cantar uma música de autoria de Edson Arantes do Nascimento (OG) e Sérgio Mendes, “Meu Mundo é Uma Bola”, ilustrada com cenas do jogador em ação na conquista do tricampeonato no México, mais especificamente o gol de falta contra a Romênia, Rivellino deixando a bola para ele chutar, imagens em película, pois o Mundial de 1970 foi transmitido em preto-e-branco, em 1974 a Embratel forneceu VTs coloridos das partidas às emissoras brasileiras, a Globo sofreu um grande incêndio em 1976 e em 1979, quando a emissora fez a retrospectiva da década de 1970, precisou adquirir vídeos dos jogos nos Estados Unidos com a ABC, porque as fitas com as narrações originais tinham sido apagadas, sobre o compositor Edson (OG), "Cidade Grande" (Abre a Porteira), parceria com Jair Rodrigues, seria lançada apenas e tão somente em 1981... Terminada a canção, volta o gol contra a Tchecoslováquia, desde o lançamento longo de Gérson, Edson (OG) visto do alto ergue os braços, aparecem imagens de infância, com Garrincha, comemorando gols e embalando os filhos, Roberto conclui, “Edson Arantes do Nascimento (OG), pra quem o show jamais termina, ele apenas troca de palco, o mundo continua a ser sua plateia, Edson (OG), mais do que um jogador, um símbolo, mais que um símbolo, um exemplo, mais que um exemplo, um homem”, finalizando com o coro “Edson (OG), Edson (OG), Edson (OG)”, falando em homens exemplares, quando o Viva exibiu o especial pela primeira vez, em abril de 2021, os dois Reis tinham acabado de tomar a primeira dose da vacina contra a covid-19... Com a palavra, o cantor e compositor mexicano Armando Manzanero, num cenário com faixas listradas ziguezagueando como na antiga vinheta do "Campeões de Bilheteria", “o ano de 1970 no México foi uma loucura, depois de ver Edson (OG), cantei 'Esta tarde vi llover, vi gente correr, e no estabas tu', Roberto comenta, “realmente, professor, os mexicanos foram muito legais com os brasileiros”, Manzanero está de acordo, “desde 1970, Brasil e México, somos irmãos, ainda mais que agora vamos a Argentina, vamos ver como vai ser”, o Rei responde em espanhol, “per supuesto, no te preocupes, hombre, yo se todas tuas canciones”, Armando diz em português, “também, Roberto, porque eu também canto canções de você”, o mexicano ao piano e o brasileiro ao microfone interpretam “It’s Impossible”, música de Manzanero, letra de Sid Wayne,  mais conhecida pela versão gravada por Perry "Papa Loves Mambo" Como, em seguida, Armando e Roberto cantam “Proposta” em espanhol,  Jorge Curi reaparece narrando o gol de Edson (OG) na final de 1970, esse em VT, lançamento de Everaldo para Tostão pela esquerda, bola mandada para lateral, Tostão cobra, Rivelino lança na área e Edson (OG) cabeceira para o gol, e Roberto canta “Esta Tarde Vi Llover”, de Manzanero, em espanhol, lançada em disco somente em 1979, mesmo ano em que “Amigo” foi usada para receber o Papa João Paulo II no México, marcando o fim de uma divergência entre o governo do país e a igreja católica que vinha desde a separação entre Estado e Igreja na reforma de Benito Juarez em 1859, também um sinal da popularidade de Roberto entre os mexicanos, vide vídeos da ClaroTV... O abraço de Armando e Roberto puxa outra vinheta de intervalo, Curi encerra a transmissão do jogo no Maracanã e Roberto Carlos canta “O Progresso” na Concha Acústica da UERJ, depois dos aplausos, o Rei declara, “eu sempre quis ter um milhão de amigos, mas para chegar a tanto, naturalmente eu tinha que começar por um, meu parceiro, meu irmão, meu amigo primeiro, Erasmo Carlos”, focalizado na plateia e aplaudido tão efusivamente que se levanta para saudar o público, “quando nós nos conhecemos, descobrimos que éramos amarrados nas mesmas coisas, vidrados no mesmo som e no mesmo cara, um cara que enchia estádios e botava todo mundo de pé no mundo inteiro, esse cara se chamava Elvis Presley”...Em um cenário com o retrato do rosto de Elvis, um desenho meio andrógino, ladeado por dois globos de discoteca, Erasmo e Roberto comparecem usando o figurino “faraó” de Elvis, na falta de topete, camisa bem aberta mostrando os pelos do peito (!!!), o amigo de preto, o Rei de branco, músicos, piano e bateria acompanhando, Roberto canta “Tutti-Frutti”, sem a mesma extensão vocal de Elvis, Erasmo vai de “Long Tall Sally”, o Rei brasileiro vem com “Hound Dog”, tentando o timbre do Rei estadunidense, seu amigo de fé e irmão camarada ataca de “Blue Suede Shoes”, Roberto acerta a mão com “Love Me Tender”, essa o ritmo casa mais com a voz, a dupla fecha com “Tutti-Frutti”, primeiro em levada romântica, depois no ritmo conhecido...  Agora Roberto está no palco em um estúdio, “aquele começo me marcou muito e tudo que eu sou eu devo a ele, por isso que levou tantos anos pra fazer uma música, ou melhor, pra fazer uma letra que falasse da minha gratidão, da minha admiração que eu tenho por ele, essa música se chama O Amigo, o amigo de fé, e foi feita pra você, Erasmo Carlos”, novamente focalizado, agora dentro do estúdio, na sequências imagens de Erasmo com a esposa e brincando com os filhos, o VT amarelado pelo tempo , assim estreia uma das canções obrigatórias nos especiais do Rei, lançada no disco de 1977, terminando com um emocionado abraço da dupla, três décadas antes da torcida corinthiana pegar a melodia da introdução da música e criar o “Não Para, Não Para, Não Para”... Ao fim do abraço, mais um intervalo, regressando a UERJ, Roberto Carlos avisa, “Caetano Veloso não podia faltar na minha seleção de craques”,  e vai de “Quem Cochicha o Rabo Espicha”, também chamada de “Muito Romântico”, outro lançamento do álbum do ano, que o próprio Caetano gravou no disco “Muito”, de 1978, mais uma vez a câmera vai do show ao estádio, o locutor da Rádio Globo narra um chute de Roberto Rivellino defendido pelo goleiro do Milan, a plateia de Roberto Carlos aplaude, o Rei lê uma crônica de Cláudio Mello e Souza, ilustrada por imagens de Riva em campo no México em 1970 e em sua casa, “parece ter no pé sinistro engodo do alçapão e o feitiço de um ninho, é nele que a bola pousa, quase inquieta, arfando um voo concluído, armando um voo novo como quem inventa um espaço novo, controlada, a bola perde sua vocação de pássaro, torna-se fera engaiolada a espera de aprender com o pé que a domina alçar em salto de mulher felina, ou então, é pura presa, é voo em ovo, e de repente não é mais contida nem precavida, explode em liberdade e traça seu próprio caminho, é pedra de atiradeira em seu voo de passarinho”, olha o gol no Milan de novo... O texto fala do jogador e de seu “hobby”, a criação de pássaros, como demonstram as gaiolas do jardim da residência do Reizinho do Parque, que trocou o Timão pelo Fluzinho em 1975, o apelido “Curió" não é apenas pelo bigode, Roberto era passarinheiro de participar de concursos de canto, “eu tenho muita saudade dele, bicho, a expressão Seleção canarinho morreu com ele”, Roberto observa, “falou Canarinho, falou com você, há muito tempo que cê tá nessa, né”, Roberto, o outro, responde, “há muito tempo que eu me amarro em pássaros”, Roberto insiste, “você se amarra mesmo é num curió”, o outro Roberto explica, “não só, xará, não só em curió, mas como em azulão, já criei muito canário, sabe, xará, eu preferia ganhar um passarinho do que o bicho de um jogo comum, não”, indo cuidar das gaiolas, enquanto o Rei resolve falar de futebol, “sabe, Rivellino, eu não estou muito preocupado com os alçapões argentinos, o que você acha”, o Reizinho responde, “sabe, xará, passarinho canta melhor na casa do vizinho, e nós, com muito trabalho, com muita disposição, vamos trazer o caneco pra cá”, Roberto acreditou, “se Deus quiser, muitos brasileiros estarão lá fazendo aquela corrente”... Eis então que surge um distintivo meio desbotado do River Plate no estádio Monumental de Nuñez, que é apresentado numa narração em “off”, “com capacidade aumentada para 85 mil espectadores, palco da cena final da Copa do Mundo de 1978”, corta para a saída da estação do “Subte”, o metrô da capital argentina, na Praça de Maio, de onde sai um homem careca, de óculos, camisa social de manga curta, carregando uma pasta executiva, que muda a direção da caminhada e provoca uma revoada de pombos, o narrador afirma que os argentinos acreditam que o Brasil não está entre os quatro finalistas da Copa, “eles temem mais a Holanda e a Alemanha, isso é muito bom para o Brasil”, o homem se aproxima da câmera e dispara, “sem Garrincha e sem Pelé, não passará, para mim Argentina, segundo Holanda, terceiro Alemanha, e quarto Brasil”, faz sentido, foi quase isso, dos países latinos enfocados no especial, o México de uniforme da Levi's não passou da primeira fase, o Peru surpreendeu e avançou no torneio, porém caiu no mesmo grupo de Argentina e Brasil, que disputou e venceu a decisão do terceiro lugar com a Itália, depois de ficar de fora da final pelo saldo de gols, venceu a Polônia por 3 a 1 e os anfitriões golearam o Peru por 6 a 0, gerando toda a controvérsia sobre a manipulação do resultado, e a Argentina foi campeã fazendo 3 a 1 na Holanda, sem Maradona, um garoto de 17 anos que o técnico César Menotti, não o do Fabiano, não quis convocar, digo... A bordo de um táxi, Roberto Carlos arrisca umas palavras em espanhol, “estoy aqui para rever mi Buenos Aires querido, para homenagear um amigo, para saber las cosas de la Copa”, o motorista (um ator, que lembra vagamente o Jardel Filho, que saiu de cena quando gravava a novela "Sol de Verão", hoje no Projeto Fragmentos da Globoplay...), diz que a Argentina está preparando um fenômeno e certamente será campeã, porém gostaria de ver o Brasil levando o título, ele concorda com que os brasileiros pensam do futebol argentino, “a luta é com loucura”, há muitas coisas porque lutam os portenhos, foca na Igreja Nossa Senhora do Pilar, de qualquer forma, o chofer se sente honrado em conduzir Roberto Carlos, mais um careca na praça apostando no título de Brasil e Argentina, o motorista de ônibus, que lembra Messi vagamente, crava a Argentina, o homem na frente do teatro Colón reclama que não há dinâmica nem preparação física adequada, como no Brasil, preferindo favoritar Alemanha e Itália, a mulher de chapéu mal sabia da realização da Copa... O táxi passa por entre os ônibus bicudinhos da Mercedes na região da Catedral de Buenos Aires, Papa Francisco, corre aqui, Roberto pede, “me gostaria mucho de conocer a casa de um amigo, la casa onde vivo, la calle, los lugares onde tuvo tantas emociones e tantas inspiraciones, si, gostaria de conocer la casa de Gardel”, o motorista se empolga, “Carlos Gardel, Papito, aqui dissemos que Carlos Gardel é Papito”, Ana Clara, corre aqui, “é a melhor coisa que temos no país, depois do Boca Juniors”, aqui não é levado em conta que Carlos Gardel teria nascido em Tucuarembó, no Uruguai, ou em Toulouse, na França, “há coisas que são fenomenais na vida, escutar Gardel, como cantava, era uma loucura escutá-lo, de qualquer forma, Carlito é único, Roberto Carlos é único”, foca na placa da casa de Gardel, o Rei explica, “aqui morou a história da música portenha, porque aqui morou Gardel, também Carlos, sua voz atravessou ares, mares, cordilheiras, ficou viva, viva entre nós, na nossa América, esta é a Boca de Gardel, o cantador de todo um povo, da dor de cotovelo ao modo latino, latino e nosso”, close no acordeon, e lá vai Roberto cantar, terno de risca de giz e flor vermelha na lapela, “El Dia Que Me Queiras” no Caminito, de noite, para evitar o fluxo de turistas brasileiros e a confusão na Bombonera, e mesmo assim tinha gente olhando pelas janelas coloridas das casas idem, para caracterizar melhor a Boca, só faltou o ônibus da Linha 29... Ops!!!...  Da Argentina ao Peru, ao redor da Igreja da Companhia de Jesus, em Cuzco, em cuja fachada picharam “PC do P”, camponeses de poncho e chapéu, se benzendo, carregando seus filhos e comendo milho, em meio a caminhada de um menino em trajes típicos e tradicionais (seria o Segundinho???...), “passa mais um ano, e mais um ano virá que a latinidade, estaremos reunidos, em cores e bandeiras, em torno da mesma mesa, vivendo a mesma festa, o grande bloco sulamericano, desfilando entre alas e cordões de uma América única e própria, uma América de risos e riquezas repartidas, num só Carnaval”, toca a flautinha, Roberto Carlos canta “El Humahuaqueño”, composta pelo argentino Edmundo Zaldivar em 1941, e que entrou na discografia do cantor em 1975, o menino passa por feiras de rua e esculturas incas em ouro e Rei comparece nas ruínas de Macchu Picchu para cantar “América América”, de César Roldão Vieira, com o poncho azul celeste destacando o famoso medalhão, e lá vem o menino peruano de novo, sim, em 1977, tanto Brasil quanto Argentina e Peru eram governados por militares, a diferença é que os generais argentinos e peruanos estatizaram as emissoras de televisão, aqui as emissoras continuaram nas mãos da iniciativa privada, que sofria com a censura nas novelas, que também vigiava os noticiários, não que a linha editorial fosse tão contestadora assim, mas, enfim... A excursão do Rei  termina com a vinheta de intervalo, de volta ao palco tijucano, a mensagem de Roberto, “nesta noite, vamos erguer a taça e brindar 1978, e unir nossos pensamentos num grito de amor, que Deus abençoe, ame e proteja a todos”, cantando então “Eu Quero Apenas”, intercaladas com cenas familiares de Erasmo Carlos, Roberto com Edson (OG) e Garrincha, Rivellino cuidando de seus passarinhos, o gol de Clodoaldo (OG) contra o Uruguai em 1970, jogada que Rivelino começou no campo de defesa e a bola passando por Edson (OG), pelo próprio Corró (OG) e Tostão antes do lançamento e da finalização, depois da festa dos jogadores e da torcida no estádio Jalisco em Gudalajara pelo gol, entram imagens da entrada em campo da equipe corinthiana no Morumbi no jogo do título paulista, faz sentido, num especial que é quase uma resenha de boleiros, um dos principais acontecimentos futebolísticos do ano não poderia ficar de fora, ainda mais depois da campanha, "Timão Campeão, A Globo Garante", a apresentação termina com o Rei pedindo para a plateia cantar... Entra o "Estamos Apresentando" com Erasmo e o instrumental de Amigo, na volta. sobem os créditos, com a reprise da contagem regressiva, “Rede Globo Apresentou Roberto Carlos Especial”, a Seleção em campo e o Rei no palco, “Telecine Daniel Souza”, Roberto nas barcas querendo ser João Gilberto, bolas na rede e na caçapa de Garrincha, “Divisão de Esportes Téti Alfonso”, “Participação Especial Atores Argentinos Marcos Zucker Walter Subrié Alfredo Zemma” – o taxista risonho (era comediante...), o carequinha do metrô (creditaram o nome com erro, é Walter Soubrié...) e o pessimista do Teatro Colón (fez a versão argentina de Pérola Negra em 1994...) - a bolinha da Globo encerra o programa obstruindo a visão do gol de Amarildo contra a Espanha em 1962, que coisa, não...



















































Melhor cena teve os jogadores entrando em campo para acabar com 23 anos de espera na Pizzaria Corinthians... 


Lançadas Lambem Sushi e Roubam Guarda Chuva...

Gell e Ivo Holanda usaram toda experiência lambendo churros e hot-dog para por língua no sushi...





















Resgate de Ivo Rouba Guarda Chuva no especial de 60 anos garantiu pelo menos 60 reprises, digo...





























Capa do Site – “Timão perde em casa para a Ponte Preta e se complica no Paulistão”. 1 a 0 no Fielzão Genérico (41.118 torcedores...), gol de Iago Dias (5/1º) – vide Carlos Miguel dando rebote da falta cobrada rasteira por Elvis... E no “Programa Silvio Santos com Patrícia Abravanel”, a apresentadora se vestiu num tom sulferino para receber César Menotti e Fabiano, que cantaram com sua filha, quer dizer, a filha de Fabiano, Juju, além de uma colher de chá para os conterrâneos mineiros Beto e Breno, o “Qual é a Música” herdou a tradição do “Não Erre a Letra” de receber ex-competidores do BBB durante a temporada do “reality-show” da Globo, de um lado, Ivy Moraes, Lumena Aleluia, a própria, e Marília “Sangue de Maria Bonita” Miranda, do outro, Bruno Gaga, Cristian Vanelli e Gustavo Benedetti, o ex de Key Alves, elas venceram por 22 a 20, logo Lumena nem ligou de competir com Ivy, a perseguidora de Babu Santana no BBB20, contra Cristian, o pivô de um rumoroso episódio de preconceito no BBB23, alis, o “Jogo das Três” contou com o comparecimento de dois podcasters, Igor 3K do Flow e Rogério Vilela, do Inteligência Ltda., os próprios, exatamente quando seus podcasts passam a fazer parte da programação do SBT nas madrugadas, que Danilo Gentili não saiba, numa tentativa de emular o êxito que conseguiram na internet graças a liberação de cortes no YT pelo Flow, e vocês pensavam que era pelo Monark e principalmente ao afluxo do público mais conservador graças a convidados ligados a “alt-right” brasileira, que sempre costumam ter tribuna livre nas mídias tradicionais, Luís Inácio só foi no Flow pela insistência de um assessor, na disputa no palco, Vilela, que é um pouco mais liberal (não tanto quanto os podcasts comandados por mulheres, que tem uma visão mais arejada de mundo...), venceu por 65 a 55, com o auditório marcando 40 pontos, um dos acertos do próprio filho de Patrícia, Pedro, que adivinhou a charadinha dos estúdios, Fábio Faria, corre aqui, alis, para encerrar o assunto, manifestação em defesa de ato democrático também o é, corta para o “Jogo dos Pontinhos”, que teve Arianna Nutt, Cris Pereira, Marlei Cevada de Nina, Pri Castello Branco, Rodrigo Capella e Victor Sarro, o que está começando a deixar a gente com saudades da Mhel Marrer... Ops!!!...  Nas “Câmeras Escondidas”, Papapa (postada no TV em 14 de outubro de 2018, a clássica tortada vinda do glorioso buraco com o aviso de “Não Olhe”, celebrizada na atuação de Carlinhos Aguiar contando os “papapá”, agora conduzida pelo palhaço sádico de Kankan e sua versão “midget” na região da Lapa...), Bazuca de Meleca (postada em 24 de outubro de 2021, na verdade, está mais para chantili, o fato é que as pessoas que lanchavam na espera Aline Serrano chamar para a entrevista, depois da contagem regressiva do “Nada Além de Um Minuto”, quadro que deve retornar ao programa, ficaram completamente lambuzadas...), Lamber Sushi (postada em 30 de junho de 2014 e 28 de outubro de 2020, nós pedimos comida japonesa e Ivo Holanda nos deu um banquete banhado com sua própria língua, numa releitura orientalizada de Lamber Churros e Lamber Hot-Dog...), Ivo Rouba Guarda Chuva (postado em 16 de junho de 2023, uma das situações resgatadas no especial de 60 anos do “Programa Silvio Santos”, em que Ivo parte para o “Singing in The Rain” na região da Praça da República...) e Falar Enrolado na CCXP (inédita, onde a experiente Lucélia Machiavelli faz o "remake" de si mesma em Compra Enrolada e Caixa Enrolada, aproveitando que a exposição está fechada para o público em geral para confundir o pessoal dos estandes e da limpeza pedindo por um carregador de celular...)...




O décimo paredão do BBB 24 está formando com o paulista Rodriguinho, o Carl do Camarote, indicado pela Líder Beatriz, pelo carioca Lucas Henrique, o Capoeira da Pipoca, indicado por Isabelle, vencedora da prova do Líder, e pela niteroiense Fernanda, a Loba da Pipoca, indicada por Leidy Elin, detentora do Poder da Palavra, arrematado no leilão do Poder Coringa, o paulista MC Bin Laden, o Boca de Sacola do Camarote, competidor mais votado pela casa, salvou-se na prova Bate Volta do MC Donald’s ©, MC, Mc, aí tem (!!!), a mineira Giovanna, a Magda da Pipoca, foi imunizada pelo Anjo da semana, o conterrâneo Michel, sem novidade nenhuma, alis, qualquer surpresa pelo fato de Bia não ter indicado Fê se esvaiu quando Leidy escolheu a Loba, porque ninguém esperava que a Cunhã fosse na capitã da Equipe Rocket, Isa deixou pelo Buda, nome que já havia cogitado quando discutia que ia ficar com a liderança, no confessionário, Rodriguinho votou em Davi, Lucas Henrique votou em Davi, Davi votou em MC Bin Laden, Pitel votou em MC Bin Laden, MC Bin Laden votou em Davi, Isabelle votou em MC Bin Laden, Giovanna votou em Wanessa, Fernanda votou em MC Bin Laden, Raquele votou em Wanessa, Wanessa votou em MC Bin Laden, Matteus votou em MC Bin Laden, Michel votou em MC Bin Laden, Yasmin votou em MC Bin Laden, Alane votou em MC Bin Laden, resumindo, nove votos no Mister Bin, três no Rei Davi e dois na Dona Florinda do Brasil, talvez a maior surpresa da noite, ela sempre leva um voto, isso vai dar pano pra manga mais adiante,  com satisfação,  a direção viu Bia indicar Rodriguinho,  abrindo mão da escolha quase certa de Fernanda,  o primeiro grande recuo no enfrentamento da Loba, motivado pelo receio de Davi ir pelo voto da casa, desse modo ganhou a chance do resgate no Bate Volta, objetivo principal da articulação de Grunanda, mas que no final não veio, tanto quando Isabelle indicar Lucas Henrique facilita sua vida confirmada a ida ao paredão, isso e o “hate” de Rodriguinho, fazendo a escolha de Leidy Elin se tornar um mero detalhe, enquanto ela e Pitel refugiavam-se na frente ampla que fez de MC Bin Laden o mais votado no confessionário, a prova Bate Volta do Mc Donald’s ©,  disputada num sistema de pontos, resgatou Bin da linha de tiro e confirmou a formação do paredão dos sonhos da produção,  Fê e Rô contra o indicado de Isa, o Buda, permitindo sonhar a princípio com a volta de ambos os dois do paredão, e no atacado,  a direção está quase cumprindo a meta de segurar os grandes antagonistas do jogo até o início de março,  a metade da temporada, sem expor demais o protagonista principal nos paredões, ao custo de sustentar Fernanda como rival de meio de temporada,  mas, enfim, claro que o limite dessa estratégia é o ódio acumulado contra Rodriguinho, porém ele sairá bem na metade da temporada, decorridos 51 dias dos 100 previstos para o confinamento, exatamente no seu aniversário,  não fosse o favoritismo disparado do Gabriel Jesus brasileiro  e o receio dos ADMs de Isabelle tomarem a narrativa e dominarem o jogo externo, Rô no máximo seria um "mal de 28 dias", Fê vai ficando porque aprenderam com o Prior, uma narrativa tipo "fadas sensatas" divide o público,  e a oposição é forte, durante o final de semana, a principal preocupação da produção foi retirar Fernanda do centro das cogitações sobre o paredão,  principalmente da parte da Líder Bia,  onde a indicação era mais do que esperada, primeiro destacando a indefinição sobre quem ia assumir a liderança, onde o nome de Rodriguinho começou a ganhar força, e depois focando nas discussões da Líder com Leidy Elin, em meio a críticas sobre seu comportamento na festa, que colocaram na roda o nome do Rei Davi e foram providenciais para Bia do Brás fechar questão em Rô,  tudo isso para evitar a antecipação do início da temporada de caça a Loba,  quer dizer, da mobilização pela eliminação de Grunanda, especular sobre o Reizinho ajudou muito, pois permitiu colocar em destaque as discussões com Isabelle a partir da "tour" do grilo na festa, cada vez fica mais claro que a aposta da Maisa de Manaus é manter uma semi-relação  tensa com Davi, nos moldes da que Juliette mantinha com Gil do Vigor, confiante que a mercadoria é boa e o esquema de ADMs proporcionará o mesmo resultado, afora que os ADMs dele preferiram viralizar a treta de Davi com Fê, que surgiu exatamente quando ela tentou aplicar novamente a estratégia do general de pijama,  levantar o nome para os outros votarem, Rodriguinho a frente, o que faria a mobilização antecipara concentrar-se em manter ele e não tirar ela...




Na enquete da UOL. às 18 horas desta terça-feira, Rodriguinho estava em primeiro, com 65,83%, Lucas Henrique tinha 19,31% e Fernanda 14,86%, na média geral do Botalhada, Rô também lidera com 74,48%, Luca está com 16,68% e Fê 16,68%, que o Carl Fredericksen do Brasil não nos ouça, mas ele está na frente em todos os segmentos pesquisados, sites, YT, X e Telegram,  Rodriguinho, inimigo desde sempre de Davi, vai ter a forte torcida do Rei contra ele, e, como os ADMs já decretaram, os 2% da Loba, que bem ou mal era aliada de Rô, claro que o Calabreso enfrentará outro grupo de torcedores cascudos,  os da Cunhã, obviamente, uma  boca de urna no cangote do público, chamar todo mundo que foi votado pro Sincerão, isso muda muita coisa, porém o estímulo ao “hate” do Camarote como forma de viabilizar a extinção do grupo pesa muito, e Lucas Capoeira é Pipoca, três eliminados em seis competidores no meio da temporada é excelente para a produção, agora é impedir os três restantes de chegarem a final, até aqui a direção foi muito bem sucedida em impedir que Rô e Wan se transformassem numa reedição em dose dupla de Aline Wirley do Rouge...




No sábado de manhã,  a gonçalense Leidy Elin, Pipoca,  deu um lance de 2.760 estalecas e arrematou o Poder Coringa, esse negócio de Perde e Ganha compensa bem as estalecadas, digo, o Poder da Palavra dará a ela o direito de fazer uma indicação ao paredão... No período da tarde, o mineiro Michel, Pipoca,  venceu a prova do Anjo da Downy, que consistia em encontrar frascos de amacianre no labirinto, e o Muçarelo,  quase um rato de laboratório, emplacou sua terceira vitória seguida na disputa pelo Anjo,  o Samambaio escolheu Giovanna, Isabelle e Raquele para o Almoço do Anjo e colocou Lucas Henrique e MC Bin Laden no Monstro Gênios da Lâmpada... Nesta semana, o Anjo, que é autoimune,  volta a ter o direito de proteger um competidor, Giovanna, corre aqui, aproveita que a produção tirou as muletas na tentativa de impedir uma nova avalanche de votos em Fernanda domingo passado,  sem sucesso,  confirmada a escolha, Bia perde não só apenas uma, mas duas opções que colocou na mira, Fê e Rodriguinho, a mais provável é a Loba, restando Rodriguinho para a Cunhã e a Fiscal de Treta, esta já votou em Rô duas vezes, em Raquele também,  Nanda é sua eleita há duas semanas e Davi já teve um voto seu (ou isso ou Fernanda articular sem votar...), aquela já declarou que escolheria Buda, que junto com Bin, caiu no Monstro, o que faz subir a cotação no paredão de ambos os dois, lembrando que o indicado de Isa é a garantia da permanência de Fernanda, e com sorte, também de Rodriguinho, num paredão com Davi, ele sai e ela fica, o paredão dos sonhos da direção tem dois ou três Camarotes, dando continuidade ao projeto de extinção do grupo, com Wanessa na jogada, Bofinho zerou a vida, pena que só vai o mais votado pela casa, pela presença de Bia na liderança, os competidores mais próximos à ela, Alane e Matteus, correm algum risco...
























Papapa Enrolado...

Fazendo o palhaço sádico, Kankan deu toque pessoal ao Papapa consagrado por Carlinhos Aguiar...








 









































E em Falar Enrolado na CCXP, Lucélia Machiavelli reeditou Caixa Enrolada e Compra Enrolada...