quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Porque nós somos a Universal... Universal Studios, digo...

Temos a ligeira impressão de que o pessoal no carro compareceu ao parque temático errado....













































O ônibus do “shuttle” estaciona na plataforma 71 do terminal de ônibus do Universal Orlando Resort duas horas depois de iniciado o percurso pelos hotéis das regiões de Kissimmee e Celebration...  Nas plataformas há vários ônibus de excursão, entre eles um Viaggio produzido pela Dina no México em parceria com a Marcopolo, os carros de linha da empresa Lynx, que opera o serviço urbano em Orlando, e os ônibus da própria Universal, que fazem a ligação com os hotéis do complexo, e são adesivados com o Shrek e os Minions... A escada rolante conduz a um mezanino onde acontece a revista dos visitantes e dá acesso aos estacionamentos “Tubarão” e “Jurassic Park”... Não existe almoço grátis, por mais que os promotores da American Express © apregoem que isso é possível para quem tem essa bandeira de cartão de crédito... Uma longa sequência de esteiras rolantes – seu valor é mais reconhecido na hora de ir embora – conduz até o Universal City Walk... Um impressionante conjunto de lanchonetes, restaurantes – até o pai do Forest Gump tem seu estabelecimento ali – lojas e cinemas que precede a entrada dos parques Universal Studios e Islands of Adventure... A sensação é de percorrer o cenário do filme “Blade Runner”, digo,o shopping center do filme “Meu Malvado Favorito 2”... Mas sem o “Salsa & Salsa”, não confundir com a casa de massas da região da Rua Mariz e Barros, no Rio de Janeiro, onde Pancada sempre encara um canelone de carne seca... O Universal Studios está à direita, seguindo pela margem do lago de onde se avista, no lado oposto, um imenso Hard Rock Cafe, vide camisetas e moletons muito populares no Brasil durante os anos 1990... Antes da entrada, pouco depois do bar temático de esportes da rede de televisão NBC, um imenso logotipo da Universal, exatamente como aparece antes dos desenhos do Pica-Pau... O grande pórtico do parque evoca os estúdios da Hollywood clássica, vide livro do Thomas Schatz... O edifício da administração do estúdio faz as vezes de bilheteria e entrada e saída do parque... Passada a entrada – que é feita com o voucher baixado no computador e reproduzido pela impressora conectada ao PC, nada do cartão magnético da Disney – ao lado da Beverly Hills Boulangerie há um táxi amarelo, um Plymouth, que era a marca “popular” da Chrysler no século passado... O motorista está ao lado, e de fato é um “taxi driver”, pois parece o Robert De Niro depois de ter enchido a pança de presunto Seara... Para quem entra a esquerda, no Hollywood Boulevard, é visível a quantidade de voltas que a indústria do entretenimento deu nos últimos anos, tal é a variedade de franquias de personagens à disposição para fazer fotos e dar autógrafos... Do lado oposto à loja da Hello Kitty – a gata cabeçuda deixou seu carro estacionado em cima da calçada – perto do restaurante Mocambo, o Pica-Pau, que chegou à Universal quando era tudo mato e filmes de terror – atende crianças e adultos na companhia de George, O Curioso... Logo depois, diante do Hollywood Ballroom e um pouco à frente do “Terminator 2: 3-D”, está parada a “Mistery Machine” de Scooby-Doo e sua turma... Que decepciona à todos aqueles brasileiros que sempre imaginaram a “Máquina Mistério” como sendo uma Kombi, e na verdade é um furgão Chevrolet... Scooby e os outros personagens fazem o “meet and greet” diante do hotel Beverly Wilshire... Salsicha já foi bom nisso, não tem mais aquela magreza de quando era dublado pelo Mário Monjardim... Scooby-Doo não, só falta a dublagem do Orlando Drummond... No intervalo da sessão de autógrafos, ele sai de braços dados com a Dafne, um flagrante irresistível para os paparazzi... Atravessando a rua, Betty Boop está bem em frente à Schab’s Pharmacy – uma sorveteria, diga-se – com um vestidinho vermelho que ressalta seus contornos de “gordinha esquema”... A treta começa quando Marylin Monroe passa na base do beijo no ombro e a morena fica com a maior inveja da loira... O texto do pessoal do parque é melhor que o do “Jogo dos Pontinhos”... Enquanto Marylin para no The Darkroom – que reproduz uma loja de equipamentos fotográficos, vide câmera na fachada – do outro lado da rua, em frente ao Montmartre, está parado o motorhome dos Simpsons... Vide fila para fazer foto com Bart Simpson e seu pai Homer... Que não está acompanhado de sua fiel esposa Marge, mas com a funcionária que coordena a fila, outra típica “gordinha esquema” estadunidense... Quase no final do Boulevard, há o Panages Theatre, local do “Universal Orlando’s Horror Make-Up Show”... Quem não quiser ver os maquiadores trabalhando forte, pode deixar pela exposição no saguão dos apetrechos usados na caracterização dos filmes de terror típicos do estúdio, desde “O Fantasma da Ópera” com o Lou Chaney pai, vide estalta, até o recente “Hellboy”... O que também inclui “Tubarão”, “Brinquedo Assassino”, as séries “Alfred Hitchcock Presents” e “Os Monstros”... A reprodução em gesso da cabeça do Mestre Hermann Monstro, ainda hoje um paradigma de masculinidade, parece que vai dizer “Olá, Lili” a qualquer momento, com a voz do José Santa Cruz, que dublou o remake da série exibido pelo SBT... Na saída, antes do Hollywood Hotel e do Café La Bamba, Dora, A Aventureira – não confundir com “Dória Aventureiro” -  e seus amigos desfilam em um carro alegórico temático... Todo mundo quer fazer foto com os macaquinhos e as plantas que andam sobre pernas de pau, mas o priminho de Dora, Diego, é praticamente esquecido...   O jeito é descansar nas mesinhas do Mel’s Drive In, vindo diretamente do filme “American Graffitti”, digo, “Loucuras de Verão”, vide carrões rabo-de-peixe na porta... Ah, a gasolina barata... Os brasileiros cobiçam ainda mais esses carros, pois são da época em que as importações de automóveis (e ônibus...) foram proibidas no Brasil, em meados dos anos 1950, para incentivar a indústria nacional... Logo veremos que essa avidez no olhar não é exclusividade de nossos conterrâneos... Não confundam o “Garden of Allah” com a estação Jardim de Alá do Metrô Rio, por favor...











Minion Mayhem tem simulador em 3-D e uma baladinha comandada pelos Minions no final...











































Quem segue pela esquerda depois da padaria Beverly Hills Boulangerie, depois de comprar um copo de souvenir com direito a refil grátis em todo o parque por 13,95 dólares, fora impostos – a vendedora Flo assustou-se com o fato de precisar trocar uma nota de 100 dólares – chega ao Minion Mayhem 3-D e o Shrek 4-D... A casa de Eduardo Cunha, quer dizer, o Minion Mayhem, é um simulador em 3-D que transforma os visitantes em Minions para percorrer o laboratório secreto de Gru, o concessionário do aeroporto de Cumbica, digo... Para quem curte viagens cheias de agitação mas não encara montanha-russa de modo algum, o brinquedo e excelente...  No final, antes da lojinha, tem uma baladinha a cargo dos próprios Minions... Quem não tiver interesse em comparecer na atração do Shrek pode pegar a fila para fazer foto com o ogro e seu inseparável Burro... Sem a voz do Mário Jorge, óbvio... Seguindo em frente, para quem não vai na atração dos Transformers, do lado oposto da Hollywood Rip Ride Rockit – a célebre montanha russa que sobe mais que as outras e passa por dentro de prédios – está os Monster’s Cafe... Todo trabalhado no visual dos protagonistas dos mais famosos filmes de terror da Universal – inclusive “Abott e Costello Encontram Frankenstein”... Há estátuas, quadros e fotos do monstro de Frankenstein, da Múmia, do Drácula, do Lobisomem... Deve ser esse o lugar que Michel Temer leva os deputados e senadores da base aliada para fazer suas reuniões... Ali, perto da escultura do Lou Chaney filho no papel de Homem Lobo... Ou do quadro que retrata Bela Lugosi como Drácula... Tem mais cabelo que o José Serra, digo... Ou ainda do busto de Boris Karloff maquiado como o monstro de Frankenstein... Talvez da medalha de ouro que o Monstro da Lagoa Negra ganhou para o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1976... Blanka começou assim... Falem o que quiserem dos monstros, mas só falta o Cássio nesse café... Sem brincadeira, a comida deles é de monstro, digo... E o refil de Coca-Cola é o mais à mão do todo o parque... Ainda que Sprite misturada com suco de uva pareça coisa de cientista maluco, vide a conta de luz do doutor Frankenstein... Os trailers de filmes de terror, tipo "The Daughter of Dracula" ou "This Island: Earth", ensinam todo o repertório de adjetivos e superlativos em inglês... A começar pelo próprio fundador da Universal, Carl Laemnle, apresentando "O Fantasma da Ópera" em 1921... Saindo do café, chega-se à praça da Rua 57, em Nova York... Para tornar mais convincente a ambientação, em breve será inaugurada em frente à pracinha uma atração estrelada por Danilo Gentili, digo, Jimmy Fallon... Macho!!!... But see the lil’ foot... Paralela à Rua 57 está a Park Avenue, com seus elegantes sobrados e um Chevrolet 1939 estacionado em frente a uma das casas... Em outra delas, um grupo de cantores comanda uma batalha de rimas... No ínicio da Quinta Avenida, há uma loja da Macy’s, que no mês de dezembro realiza no parque uma reprodução da Parada de Natal que realiza anualmente em Nova York, vide balões do Papai Noel, Rudolf, duende, pirulito de bengala... Isto acontece no final da tarde... Durante o dia, quem se apresenta é Marylin Monroe, que chega em um carro conversível acompanha de um grupo de pin-ups fardadas – tirando os casacos, exibem roupas de marinheiras -  para cantar, sob a supervisão de um afobado diretor, “Diamonds are a girl best friend”... Entre todas as dançarinas que acompanham o cover Marilyn, a oriental é a que chama mais a atenção... Os chineses que pedem passagem ao público do ato para fotografar a garota que o digam... Não dá para tirar a razão deles, a menina é bonita... Mais sorte tem o americano de meia-idade escolhido para dançar com MM... Depois da Macy’s, há o Paradise, o Museu de Antiguidades e o “The Revenge of Mummy”... Guarda-volumes são disponibilizados para os visitantes guardarem seus pertences, pois a Múmia tem a fama de ser o maior “Seu Furtado” do trem-fantasma, em meio as subidas, descidas, o fogo e a aparição de Brendan Fraser esbajando canastrice no telão colocado no fim do percurso...  O pior é gastar o dedo com a biometria do guarda-volumes até o armário abrir, pois ele é de graça apenas nos primeiros 45 minutos... Para esquecer, melhor atravessar a rua... Um pouco depois do Finnegan’s – para quem não sacou a referência, o típico “pub” irlandês, na lojinha de souvenirs irlandeses vendem até bottons da campanha de John Kennedy para a presidência dos Estados Unidos em 1960 – na Delancey Street, acontecem as apresentações dos Blues Brothers... Sim, “Los Hermanos Cara Dura”... Que sempre comparecem com o seu Bluesmobile, o antigo carro de polícia com que cumpriram uma missão divina no filme de 1980... Mesmo cantando “Everybody Needs Somebody” ou “Shake Your Tail Feather”, alguns estadunidenses saudosistas preferem apreciar o Bluesmobile, um Dodge caracterizado exatamente como no filme, vide alto-falante sobre o teto e as carteiras de cigarro e latas de cerveja no painel... Mais uma olhadinha na lanterna traseira... A nostalgia tem motivo, é mais fácil ver carros da Toyota ou da Hyundai pelas ruas de Orlando, Kissimmee e região do que das marcas americanas... Que só tem alguma prevalência entre os táxis – vide Impala -  picapes e SUVs... Cabe acrescentar que o Jake Blues do show é fisicamente parecidíssimo com o saudoso Paul Belushi, e a semelhança é ainda maior quando canta e vai embora no Bluesmobile... O cosplay de Elwood não fica atrás, Dan Akroyd era mais magro quando fez o filme... Na esquina da Quinta Avenida com a Rua 42 está o “Louie’s Italian Restaurant” – aqui se vai de Manhattan ao Brooklin muito rapidamente, Chris – onde a Sprite com cereja é uma escolha que não deve ser feita, e na Rua do Canal, ao lado da “Gotham Ice Factory”, uma área para fumantes... Repleta de brasileiros que colocam o assunto em dia... Sim, porque ouve-se muito mais português em Universal Studios do que em todo o complexo da Disney...  Falam dos bonés da Element e da Billabong que compraram em outlets... Que vem de mala vazia só para enchê-la de calças Levi’s e outras roupas compradas em Orlando... Que que aproveitam cada oferta de eletroeletrônicos existente no Florida Mall... E de quebra compram Coca-Cola de 2 litros no Walmart por 1 dólar... Pois é, não é, Michel Temer... Você não vale nada!!!...












Diagon Alley até lembra a Rua 15 de Novembro, em São Paulo, mas com um dragão cuspindo fogo...











































Ao lado de Nova York, está San Francisco... Nas margens de The Lagoon reúnem-se em The Embarcadero o Richter Burger, o San Francisco Pastry e o Lombard’s Seafood Grille... Vide tubarão do Spielberg na beira do cais para os visitantes fazerem fotos... O "Disaster!!!" não funciona???... Em seguida à cidade da Califórnia, Londres... Que serve de entrada para o “The Wizarding World of Harry Potter – Diagon Alley”... Então é por isso que tem tanta gente com capa de mago nesse parque... Na estação King’s Cross, está a entrada do Hogwarts Express – e o trem funciona mesmo, conduzindo para o setor de Harry no Islands of Adventure... Logo depois do caixa eletrônico, da livraria e da loja discos, a estação do “Undergound” de Leicester Square dá acesso ao Diagon Alley... Ou seria à Rua 15 de novembro, em São Paulo???... Só que no alto do prédio da SPTrans, na esquina com a Rua Boa Vista, não tem nenhum dragão cuspindo fogo de 15 em 15 minutos... Muito menos não há entre os bancos existentes naquela rua o comandado por Griffindor... Outras lojas relembram os estabelecimentos frequentados pelos aprendizes de magos e dá até para “batizar” sua água com uma fórmula mágica... Na saída, numa praça, fica o “Knight Bus”, um ônibus de três andares, com “chapéu-de-bico” incluso, que poderia muito bem ser a solução para os problemas de transporte em São Paulo...  Atravessando a ponte, na Amity Avenue, temos o “Fear Factor Live”, atração baseada no “reality-show” que no Brasil recebeu o nome de “Hipertensão” e dirigido por Boninho, teve apresentação de Zeca Camargo... Não vá, se você não acredita no Zeca, ou não é fã da Ana Furtado... Se lamenta a anorexia de Patrícia Poeta, também não compareça... Melhor dar um pulinho no “Men In Black: Alien Attack”... Se Will Smith não estiver na região, a estação de refil garante uma excelente Sprite com sabor de baunilha... Uma obsessão dos Estados Unidos, seja em refrigerantes ou nos cremes de beleza... Ao lado do setor do MIB, na área da World Expo, há a área dos Simpsons, que será abordada em uma postagem à parte... Por enquanto, devemos dizer que o Milhouse não conta... Ops!!!... Prosseguindo pela Exposition Boulevard, com o trem do Doutor Brown e o Delorean da série de filmes “De Volta para o Futuro” – a réplica do carro construída pela rede de postos Graaal no Brasil é mais convincente – com chance podendo fazer fotos com o Mestre Doc Brown, atinge-se a “Woody Woodpecker Fun Zone”...  Pena que a pizzaria comandada pelo “Pajaro Loco” estivesse fechada... Afinal, ele costuma comer toda a produção, digo... Aqui, o crossover é bruto... Há o “Fievel’s Playland”, a “Woody Woodpecker Nuthouse Coaster”, “A Day in the Park With Barney” e o “Curious George goes to Town”... Também há atrações do Animal Planet e do ET, mesmo quando Cady Kyle lembra que “a mamãe não gosta de nada que seja pequeno e enrugado”... Mas afinal, é a mesma Drew Barrymore de “Nunca Fui Beijada”... Não podemos esquecer da loja do Bob Esponja, mesmo que a agente do próprio diga que o horário do “meet and greet” acabou... Agora, que papo é esse de ter produtos do Seu Siriguejo e do Plancton, mas não haver nada do Lula Molusco, além de uma réplica de sua casa, que não fica em Atibaia e tampouco no Guarujá???... Só é possível saber o quando Lula ainda é amado e querido na parada das 17 horas em Hollywood Boulevard, onde o Molusco é destaque em meio aos carros alegóricos de Bob Esponja, Meu Malvado Favorito e Dora, a Aventureira... Em dezembro, todo esse povo é encaixado na parada da Macy’s... Agora, porém, já é tarde... Hora de correr para a plataforma 71, torcendo para que o “shuttle” compareça no horário... Nem deu tempo para ver a exposição sobre Lucille Ball, que mostra como Leandro Hassum e Marcius Melhem transformaram o Vitameatvegamin em Tônico Piririco, Pancada... 













Alguns visitantes impressionam-se mais com o Bluesmobile do que com a performance dos "Hermanos Caradura"...

Nenhum comentário:

Postar um comentário