segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Hoje é dia de rock na feira, bebê!!!...

A multidão se agitou para ver e ouvir os mitos do rock que compareceram ao palco do festival...



























































A Cidade do Rock já foi boa nisso... Apesar dos shows do festival acontecerem em um local fechado, a cobertura de telhas de amianto do recinto potencializava o calor... Tanto ou mais do que as bandas que compareceram no palco... Antes das apresentações, uma DJ especialmente convidada tratou de agitar o público com uma seleção musical que agradou pela variedade de estilos, sem se fixar em uma única época... Desse modo, durante a manhã ensolarada do sábado – e mesmo em um lugar coberto, o Brasilit no teto deixava claro quantos graus à sombra fazia por ali - enquanto o público comparecia ao local, os anos 1970 eram evocados com canções do Bee Gees e Abba... Nem é preciso dizer como o Mestre ficou aliviado ao ouvir “Dancing Queen”... Ops!!!... Em seguida, os frequentadores foram levados à década de 1980 – sem o DJ Zé Pedro do “Rebobeia” do Viva – com A-Há e a hoje sexagenária Cindy Lauper – tendo em vista que nasceu em 22 de junho de 1953... Pois como dizia aquela tradução do desenho do Super Mario Bros... “A menina só quer diversão”... E o internauta Chico Melancia acreditou... Bem como na famosa música “Da Da Da”, do grupo alemão Trio... Que ganhou aquela emblemática versão brasileira... “Se eu pedir você me dá”... As lembranças dos anos 1990 vieram forte com o repertório dos “Mamonas Assassinas” – “Robocop Gay” é o hino de nosso internauta-mor – e a música do “Don’t want no short dick man”, do grupo Gilette, que tanto trauma causou em Carolina Dieckmann, confundida com o tal homem mal-dotado que é prestigiado pela letra da canção... E sem estabelecer distinção de gêneros, a DJ esgota o repertório do É o Tchan... Eta mainha... Danada!!!... Ao contrário do Zeca Camargo, ela não se importou em reverenciar a memória de Cristiano Araújo, mandando ver no “Bará Berê”... Uma gravação, sem essa de anunciar o show do próprio, como fizeram na Festa do Peão de Barretos... E não é que os roqueiros gostaram???... Pelo menos nenhum deles bancou a Mônica Iozzi salvando o “Tomara Que Caia”, quer dizer, pedindo para tocar Cazuza... O trabalho da moça dos teclados teve total aprovação do Mestre, mesmo que ela não tenha lembrado dos artistas da gravadora de Silvio Santos, a Cometa... Onde o artista tocava com o punho, perdeu o punho e ficou... Ops!!!... 


























É possível dizer que a coisa ferveu, já que a cobertura de amianto do recinto potencializava o calor...


























































A primeira banda programada para o sábado começou a tocar às 3 horas da tarde... O que tem uma ligação com o nome do conjunto, 3PM... Que pode ser “3 da tarde” em inglês, mas na verdade, é a sigla de “Três Professores Marcos”... O tom professoral de seus componentes fica evidente na explicação inicial de um de seus guitarristas... Ao dizer que a especialidade da banda são versões instrumentais de clássicos do rock dos anos 1960, no estilo dos The Shadows... O que não impede nossos professores de música de mandarem ver uma leitura roqueira de “Besame Mucho”... Que levantou a galera, a ponto da banda ser obrigada a recorrer mais uma vez ao Mestre Ray Coniff, sem as dançarinas do Silvio Santos anunciando a Jequiti, tocando “Perfídia”... Até um cosplay de Batman, que por algum motivo passava pelo local, começou a dançar, transformando o show na nova versão do Baile dos Enxutos... Voltando ao rock propriamente dito, nossos docentes guitarristas – e não podemos esquecer do baterista, sempre valorizado pelo Mestre – tocaram Beatles, Creedence – nada a ver com jogador – e Os Incríveis... Sem referências à produção da Pixar... No caso, se tratava da banda que gravou a versão brasileira da música “The Milionaire”... Alis, Elvis Presley foi evocado com “Suspicious Minds”, atendendo um pedido do internauta Chico Melancia... Realmente, no repertório dos professores também entram trilhas sonoras, de “Poderoso Chefão” a “Pantera Cor-de-Rosa”... Pena que nessa parte não se apresentou nenhuma chacrete, Chico... O didatismo de nosso docente do rock se manifestou mais uma vez em um discurso eloquente... “Esta, vocês conhecem... É aquela do desenhinho... Tinha dois, o da Pantera e o do Inspetor”... Depois de revisitar o tema de “Hawaii 5-0”, o 3PM homenageou o cover do Adam West presente ao show com o tema do Batman... Não, eles não tocaram “Feira da Fruta”, para alívio do Melancia... Foi a música de abertura da série de 1996, composta por Neal Hefti... Ih, chefe, sujou, é a cana!!!... A banda seguinte a se apresentar, adepta do heavy metal de sua própria composição,  foi a “PIB per Capita”... Na verdade, o grupo se chamava “Bolsa Família”... Porém, as críticas do Tufão ao governo Dilma obrigaram seus integrantes a trocarem o nome do conjunto... Tudo em nome da governabilidade...





















Nossos colegas de rede compareceram pessoalmente para conferir o melhor do rock professoral...


























































As apresentações do festival não se resumiram ao rock... Em outro palco, ao ar livre, compareceu uma bateria de escola de samba... Formada pelas crianças que tem aulas de música no projeto Chiquinho do Amanhã... Melancia nunca se esqueceu de quando se hospedou no Hotel Caracas com um amigo – eles dividiram a mesma cama, inclusive, e ninguém reparou, pois se tratava de um estabelecimento de alta rotatividade – para ver no festival de 2001 os shows de Sandy e Junior e Britney Spears... Ele queria saber qual delas era mais “ninfetal” – e acabou escolhendo o Junior, digo... Inspirado no grande talento do jovem (Ops!!!), Chico decidiu criar uma escola de música na creche Chiquinho do Amanhã, na qual as crianças poderiam aprender a manipular os instrumentos... E se tornarem componentes da bateria da escola de  samba Imperador do Ipiranga... Alis, o Mestre da bateria em questão não abria mão do apito para marcar o ritmo da garotada, como em um desfile carnavalesco, ao mesmo tempo em que mandava ver altos solos em seu surdo... Numa certa altura da apresentação, o Mestre pediu para os componentes da bateria se dividirem em duas alas... No corredor, ele chamava as pessoas que estavam assistindo a apresentação para sambar... E não é que a mulher que assistia ao show de rock no gargarejo, confortavelmente instalada em uma cadeira de plástico, arriscou um passos de samba???...  Prova de que em dia de rock na feira também pode rolar um sambinha, bebê!!!...

























O fato de se tratar de um festival de rock não impede que o público também caia no samba...

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