segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Diário de Los Angeles (VI): O velho Frank e seu estacionamento em Universal City...

Melhor maneira de encontrar com King Kong na Ilha da Caveira é com o "tram" do "studio tour" da Universal...

 






















































Nossa expectativa para comparecer a Universal City, no Vale de San Fernando, era redobrada, menos porque o ingresso era válido por dois dias, e mais porque além do parque temático, teríamos mais um “studio tour” em Hollywood, tomamos o café da manhã de sanduíche New York Deli do Walmart, que vem só com maionese e mostarda, o Italian Hero que compramos no dia anterior vem com um molho de tomate muito forte, mais adequado para carne ou macarrão, e o lanchinho de ovo cozido embalado a vácuo, salgadinho de milho, cubinhos de cheddar, uvas, pedacinhos de maçã, um pacote de 380 calorias, chamamos a mãe no quarto dela às 9 horas, pedimos o Uber, era um Español de 43,98 dólares, virou um X de 58,92 dólares, com Chankiry dirigindo um Toyota Corolla Cross Hybrid branco... O motorista do Uber no deixou no acesso para pedestres do Frankenstein Park, um gigantesco estacionamento com sete andares,  que nos deu a exata noção de como o velho Frank progrediu na vida, para subir até o parque, há uma escada rolante,  e os pictogramas dos banheiros representam o monstro,  cujo primeiro filme foi lançado pela Universal em 1931, e sua noiva, introduzida em 1935, com aquele cabelão que foi uma distante inspiração para Marge Simpson... Chegamos na entrada do parque e tinha fila até para a foto do logotipo da produtora, enquanto em Orlando, as lojas e restaurantes do City Walk são caminho para o parque, em Los Angeles ele fica numa via paralela, o que encurta o caminho até os portões da atração,  por onde passamos apresentando  o "voucher" e o passaporte, tomando o cuidado de guardar o documento em lugar bem seguro logo em seguida,  o parque está localizado numa área mais elevada do Vale de San Fernando, embaixo ficam os estúdios e o tão aguardado "tour", nossa ansiedade era grande,  mas tirei os primeiros momentos da visita para ir com a minha mãe nas lojas da entrada, a primeira tem tudo de Super Mario Bros, aqui está instalado o Super Nintendo World e o terceiro parque da Universal em Orlando, o Epic Universe, a ser inaugurado em 2025,  terá um espaço generoso para Mario, Zelda e outros games da Nintendo,  nos telões dos caixas, vídeos com Anya Taylor-Joy, a dubladora da Princesa Peaches na animação que fez grande sucesso nos cinemas este ano, "Super Mario Bros, O Filme" (que "Barbie", o que...), a loja seguinte tem um táxi amarelo dos anos 1950, com uma chofer também de amarelo, que posou para uma foto com a mãe,  Pancada viu no Instagram (C) e considerou parecida com a Sophia Abrahão,  eu deixei pela Fran Drescher,  pelo vermelho do batom, mas cada um com seu gosto, a primeira seção da loja era dos Minions, e minha mãe queria levar um kit de princesa da Agnes, uma das filhas de criação do malvado favorito Gru, que eu dei para uma amiga há alguns anos, porém ao desconfiar que poderia ter o mesmo produto a venda no Brasil,  mudou de ideia, o setor seguinte é o do Harry Potter, onde tudo é fortemente trabalhado nos detalhes, para agradar os exigentes "Potterheads" é até quem não leu os livros e não viu os filmes, a última seção tem artigos relacionados aos filmes da Universal,  como "A Múmia" (1932), "Os Irmãos Cara de Pau" (1980) e "Scarface" (1983), a caneca de "Tubarão" (1975), cadernos de anotações com o ano de fundação da produtora, 1912, nenhum livro,  aparentemente,  nem um guia do "tour", só um poster retrô,  e numa prateleira,  algumas pelúcias do Pica-Pau e do  Picolino, sabemos que o "Pajaro Loco" já não é tão popular nos Estados Unidos, mas em Orlando seria pelo menos um display inteiro na loja, sem contar a montanha-russa, o filme de 2017 em que a Thaila Ayala fez a Meany Ranheta foi realizado pela divisão de produtos para consumo doméstico da Universal e passou nos cinemas apenas no Brasil, de saideira, fizemos medalhinhas dos Minions... Na loja do outro lado da rua, muito Grinch, bastante Trolls, um Minion gigante ao lado de canecas personalizadas,  Hello Kitty roubando a cena,  depois de ter surpreendido o mundo com suas versões de "Psicose" e "Tubarão", agora a gatinha cabeçada que é uma menina inglesa vai de "Velozes e Furiosos", e nas paredes perto da porta, quadros com itens preciosos,  imagens em preto-e-branco do show do Pica-Pau que estreou na televisão estadunidense em 1957, com Walter Lantz imitando seu xará Waldisnei, falando sobre os desenhos e trocando uma ideia com o próprio cabeça vermelha, tem o Pica-Pau, num traço que era usado em HQs, fotogramas do maestro Wally Walrus, mais conhecido como Leoncio,  em plena regência, uma lacraia atrapalhando o flautista Andy Panda, e o mais precioso deles, Pica-Pau pronto para receber um beijo de Tônia Praga em "Os Mensageiros", desenho de 1953 onde ele e Zeca Urubu trabalham forte no hotel de cinema para agradar a estrela de cinema Ga Ga Gazoo, o Tônia Praga é uma cortesia da dublagem da BKS no final da década de 1970, o nome original vem da atriz Zsa Zsa Gabor, que é húngara de nascimento,  enquanto a personagem do desenho é francesa, na continuação da cena, Zeca Urubu impede o beijo e a atriz oferece a cachorrinha de estimação para ele beijar, vide nojinho do bicho, recordações deslocadas de um personagem que foi muito importante para o estúdio,  mas que acabou ficando em segundo plano com o fim das atividades do estúdio de  Walter Lantz, em 1972, quando foram lançados os últimos curtas para exibição em cinemas, a falta de exibições regulares na televisão dos Estados Unidos, onde foi apresentado de 1957 a 1966, relançado em 1970, 1976 e 1987, tudo isso antes da nova série da "Torta de Manteiga Escocesa", de 1999 a 2002, e enquanto outra série era lançada no YT somente em 2018, os desenhos clássicos retornaram em agosto no canal ME TV após 25 anos de ausência da telinha, ao mesmo tempo que no Brasil o Pica-Pau era ostensivamente reprisado pelas TVs Tupi, Bandeirantes, SBT, Globo e Record, mantendo o personagem na lembrança do público e garantindo sua presença em inúmeros memes de Internet... Tínhamos a nossa frente a praça do Grinch e as atrações da produtora dos Minions, Ilumination, porém fomos na direção de uma placa familiar,  com os dizeres Springfield USA, a área dos Simpsons do parque, evocando aquela história sobre cada Estado dos Estados Unidos ter uma cidade chamada Springfield,  e no caso da California, isso é verdade, a loja de donuts Lard Lad, com o carro batido da polícia e o Chefe Wiggum  mandando todo mundo circular é igual a de Orlando, assim como o "food truck" do Homem Abelha, a versão  Simpsons do Chapolin, a cervejaria Duff, a loja do Cara dos Quadrinhos, que também é só um biombo dos banheiros,  o Krusty Burger e o Bar do Moe, de diferente tem a fachada da discoteca do Stu, a delegacia de polícia onde o topetudo Snake foge pela janela apesar da entrada ser vigiada pelos policiais Eddie e Lou, aquele que disse certa vez, "se tem que explicar a piada, ela não é boa", o painel de controle da Usina Nuclear de Springfield,  onde Homer trabalha, exposto numa vitrine, e o Departamento de Trânsito da cidade,  com suas dedicadas funcionárias,  tia Patty e tia Selma, o chefe Luigi tem um restaurante em espaço próprio, o que o sitiante Cletus já tinha há muito tempo com seu Chicken Shack, o Mercado Rápido é menor que o da Flórida, do lado de fora,  Bart Simpson trabalhou forte no "meet and greet" até dizer "eat my shorts" e ir embora, do lado de dentro, não tem os gibis dos Simpsons, porém o nome Judy está nos chaveiros e copos personalizados, o que faria Tadeu repetir,  "Marimbá não é Orlando!!!", falando na Judy e sua ideia de vender camisetas nos shows de Tadeu, posta de lado quando ele mudou de ramo (quer dizer, foi trabalhar para Silveira, sequestrando a mãe de Selena...) e Nando, que fazia as estampas "Marimbá Cidade Show" saiu da novela tão depressa quanto entrou, a "T-shirts" daqui não são tão boas quanto as vendidas pela C&A e Renner no Brasil,  em especial pela variedade maior de estampas, ainda no assunto vendas,  um item muito popular entre os visitantes da Springfield USA de Orlando era a "rosquinha proibida" do Homer, acontece que aqui ela dobrou de preço (provavelmente lá também...), custava 4,99 dólares e afora sai por 9,99 dólares,  minha mãe não quis comprar, menos pelo preço e mais porque ela acha o "donut" muito grande,  porém fez questão de comer no Krusty Burger,  eu ia de Ribwich,  uma exclusividade da casa, porém nossa devoção a salsicha "footlong" (!!!) nos fez optar pelo cachorro quente do Sideshow Bob, é do tamanho do pé dele, digo, a mãe foi de salada Caesar, que achou muito grande e trocou um pouco por algumas das batatas fritas do nosso hot-dog, aquelas espiraladas, excelente,  e apostou muito no milk-shake,  apesar de não ter gostado do chantili em cima e da consistência, a qual achou mais sólida e menos líquida,  fizemos o pedido e retiramos no Krusty Burger,  porém não quisemos comer no andar de cima subindo as escadas, já basta o Mc Donald's,  e fomos para o bar do Moe, onde o televisor exibe uma antologia dos trotes do Bart, tudo falado em inglês,  mas pelo traço dos personagens a gente reconheceu alguns chistes clássicos,  como "Armando Bagunça" e "Al Colatra", na lanchonete são as famosas cenas em restaurantes,  com novos segmentos, como no caso de Homer comendo espetos de churrascaria inteiros em uma de suas visitas ao Brasil,  variação da cena do "all you can eat" em que devorava bandejas inteiras do "buffet" do Holandês Fritador, e como o nosso país foi mencionado,  os parques da Universal da Flórida têm tanta gente falando português que eles são considerados o lar dos brasileiros,  aqui, só ouvimos português quando almoçavamos, um casal de Ribeirão Preto do nosso lado, na verdade ela falava e ele comia batata-frita, também perto da gente havia outra lembrança do Brasil, o "barman" era a cara do Toninho Tornado, só faltava ele finalizar um Moe Flamejante e dizer, "tá aqui, meus calabresos", depois de irmos no "studio tour", passamos na Krustyland, igual a de Orlando por fora, com os estandes de jogos onde você pode ganhar um boneco de pelúcia do diretor Skinner, essa é para os fãs do meme "steamed hams", dentro, com os clipes de episódios temáticos em parques idem, zoeiras com atrações do Valdisnei,  como o Salão dos Secretários do Interior e o The Simpsons Ride propriamente dito, quando Sideshow Bob resolve tentar matar Bart mais uma vez tocando o terror no parque de seu antigo chefe, o palhaco Krusty, que proibe fotos mas fotografa os visitantes, sendo que a salvação de Springfield e da família Simpson está na pequena Maggie agigantada pela radiação da usina nuclear, ao preço de fazer quem está no brinquedo de chupeta (!!!), o diferencial está na ausência das filas, frequentes na Florida,  e não podemos esquecer de um ponto de referência da região,  o banco do Milhouse,  perto do banheiro e da placa anunciando os filmes e séries que estão sendo gravados nos estúdios da Universal, para alguns, o Milhouse não conta, mas fotografamos minha mãe duas vezes no banco, a segunda, no final da tarde, sem sombra atrapalhando, antes do pôr do sol às 17 horas...


















Depois de mais um "meet and greet", Bart Simpson agradece a todos os visitantes com um "eat my shorts", digo...









































Nosso interesse pelo "studio tour" da Universal era tanto que fomos duas vezes, no final da manhã e às 15h30, horário do último "tour" em espanhol,  compreensivelmente, a atração encerra suas atividades às 17h10, quando sai o passeio final em inglês, e o próprio parque fecha às 19 horas, dessa forma, o nosso relato combina impressões dos dois passeios... Também é fácil de entender que pelo fato de percorrer os estúdios e cenários,  o "tour" fica num patamar mais baixo do terreno, e ainda assim, numa posição mais elevada que a dos "sets" de filmagem, o acesso é feito por uma passarela  com vista para os estúdios da Warner e uma escada rolante, ao descer, monitores orientam os visitantes a se encaminharem para as filas do "tour" conforme o idioma escolhido, nos gradis da fila, painéis contam a história dos filmes mais icônicos da Universal,  como "Tubarão", e os monitores de TV demonstram que a existência do "tour" precede a do parque por meio de comerciais estrelados por Frankenstein e seu filho ou por Alfred Hitchcock em pessoa,  bocejando em meio aos gritos dos outros visitantes diante das explosões e monstros que encontram pelo caminho, há espaço também para aparições do passeio em filmes, com destaque para "A Bomba Que Desnuda" (1980), o primeiro longa-metragem do Agente 86, o "trolley" do “tour” parecia com os ônibus "coach" da GM nos anos 1950, dois anos depois, o filme foi lançado na televisão dos Estados Unidos rebatizado como "O Retorno de Maxwell Smart" (na TV do Brasil, foi com o título original...), com Adams e Robert Karvelas como o agente Larabee,  não confundir com a produtora do Daniel Filho, Lereby, porém com o Chefe interpretado por Dana Elcar, futuramente Pitt, o supervisor do McGyver, substituindo Edward Platt, que saiu de cena em 1974 e sem Barbara Feldon, a Agente 99, substituída por um grupo de agentes femininas com números mais baixos, entre elas a 34, vivida pela holandesa Sylvia Kristel,  a Emanuelle que andou muito,  até na novela "Espelho Mágico", usando uma camisa do Corinthians e numa audiência com o presidente do Senado, Petrônio Portella, para Krista Allen correr no Cine Privê,  prescindir da esperteza e sensatez de 99, que complementava o jeito de bobalhão se levando a sério de Smart, que fazia o personagem ter grande apelo entre o público infantil (é uma das inspirações, junto com o Inspetor Closeau de Peter Sellers, do Chapolin...) não nos pareceu uma excelente ideia, tanto que "Agente 86... De Novo???" (1989), feito para televisão,  com o reencontro de Addams e Feldon, é bem melhor... Chegou a hora de embarcar no "tram" do "tour", que por si só é uma atração a parte,  o veículo é semelhante aos  "trenzinhos" dos estacionamentos dos parques de Orlando,  porém muito mais vistoso graças a pintura azul e cinza,  não se esqueça dos oculos 3-D fiquei no fundo do último carro, na última fileira de bancos, que estando vazia é a melhor opção para quem faz o "tour" fotografando, há atrações interessantes  "a la izquierda" e "a la derecha", de manhã eu fiquei do lado direito e minha mãe do lado esquerdo, de tarde, foi a vez de ficarmos do lado esquerdo, enquanto a mãe era alocada em um banco menos ocupado, a espera pela partida tem como trilha sonora, tocada e mostrada nos monitores do teto do carro, "Hit The Road Jack", de Ray Charles, do filme "Ray" (2004), "Dancing Queen" do Abba,  de "Mamma Mia" (2008), creditada a protagonista,  Meryl Streep e "Bandoleiros", de Don Omar, feat. Tego Calderón,  de "Velozes e Furiosos 6" (2013), uma espécie de deixa para o guia do "tour", Marco de Maracaibo, Venezuela,  aparecer na telinha, lembrar dos óculos e colocar no ar o vídeo das instruções de segurança,  que mistura cenas de "De Volta Para o Futuro" - em caso de emergência,  puxe a cordinha no teto - e "Frankenstein" - permaneça sentado e não fume - o monstro até ordena, "sit down", mas não deixa de apreciar seu cigarrinho - Marco dá um "salve" em várias línguas, inclusive coreano, deixando de lado o russo, como apontou o cara do lado no "tour" da tarde, e eu lamentando a ausência do português,  essa "língua morta", e iniciamos a descida para o estúdio... O melhor de tudo é que o "tram" vai passando e o povo segue trabalhando forte, indo para lá e para cá nos estúdios,  com materiais espalhados por toda a parte, de tarde vimos vários cabideiros de figurino ao ar livre, afora os caminhões de serviço,  aquele ali é da Warner,  hein, na telinha,  Marco tem uma excelente auxiliar, a atriz colombiana Carmen Villalobos,  conhecida pela atuação na novela "Hasta que la Plata nos Separe", da Telemundo, rede de emissoras estadunidense para o público latino, que pertence ao mesmo grupo da Universal e da NBC, todas controladas pela empresa de telecomunicações Comcast, sendo a Telemundo uma habitual parceira da Globo, inclusive em co-produções de novelas, como versões hispânicas de "Vale Tudo" e "O Clone", porém quase tudo fora do Brasil, que segue sendo um reduto da Televisa, daí entende-se que o Araponga do “Viva o Gordo” diria "Queeemmm???" ao ser apresentado a Carmen, o "reality-show" da Danía Méndez que Key Alves fez intercâmbio,  "La Casa de Los Famosos", foi gravado no México,  mas exibido nos Estados Unidos pela Telemundo,  o que também explica o rigor das punições a Cara de Sapato e Mc Guimê no BBB23... Assim, as indicações do guia são acompanhadas de citações para situar o público latino – de “habla hispana”, como dizem na abertura do “Chespirito” – ainda na descida, somos apresentados ao maior estúdio do complexo, onde foi filmado “Drácula” (1931), estrelado por Bela Lugosi, citado em particular porque no mesmo local, ao mesmo tempo, rodaram uma versão falada em espanhol, com o mesmo roteiro, porém protagonizada pelo ator espanhol Carlos Villarías (ou apenas Vilar...), também o diretor Tod Browning foi trocado pela dupla George Melford e Enrique Tova Avalos, no prédio seguinte acontecem as gravações do “talent show” musical “The Voice”, ou como fala o guia, “La Voz”, cuja versão brasileira, “The Voice Brasil”, terá sua última temporada neste ano, conforme promessa do diretor de núcleo da Globo responsável pelo programa, ele mesmo, o Bofinho, as paredes dos estúdios são pretas e brancas, saia e blusa, e a Illumination colocou Minions na porta para diferenciar-se dos demais, Marco aponta que um hipermercado foi construído dentro de um dos estúdios para as gravações da série “Superstore” (2015 a 2021), estrelada e também produzida, aquele recurso típico para manter a viabilidade financeira da atração, por América Ferreira, o guia se empolga ao citar a atriz que é mais conhecida no Brasil pelo papel-título de “Ugly Betty” (2006 a 2010), mostrada pelo SBT, esta produzida por Salma Hayek, que reservou a si mesmo um papel de mocinha de novela para zoar com a “trilogia das Marias” de Thalia, e que também participou do filme “Barbie” (2023), passagens não mencionadas no “tour” por serem produções de outros estúdios (e no caso de “Barbie”, o foco todo foi em Margot Robbie, que também investiu na produção...), o que não é o caso da mansão construída em outro estúdio para a série “Bel-Air”, a versão dramática de “Um Maluco no Pedaço” (1990 a 1996), produzida por Will Smith, com larga experiência no ramo, para o “streaming” da NBC, o Peacock, os personagens principais dão o ar de sua graça na tela do teto, mais adiante, atuou Mario Lopéz, que no Brasil ficou conhecido pelo papel de AC Slater em “Saved By The Bell” (1989 a 1993), ou melhor, “Uma Galera do Barulho”, também exibida pelo SBT, exatamente no “remake” da série, com a volta de Jessie de Elizabeth Berkley, porém  não do Screech de Dustin Diamond, apresentado pelo Peacock em 2020 e 2021, não confundir com outra produção gravada no local, a “sitcom” “Lopéz Y Lopéz”, que estreou na NBC em 2022, estamos chegando às casinhas dos produtores, na Avenida Jimmy Stewart, pouco antes, cruzamos a Avenida Nat King Cole, entre 1962 e 1990, a dona da Universal foi a editora musical e gravadora MCA, que inclusive deu início ao “tour” pelos estúdios em 1964, e começou a construção do parque temático na Flórida em 1987, o destaque do guia agora é o escritório onde Jennifer Lopéz, nada a ver com os anteriores, nem com o Supermercado Irmãos Lopes, produziu “The World of The Dance”, num chalé adornado com um desenho de Alfred Hitchcock ao lado da porta estão as instalações de Dino de Laurentis, o produtor de “King Kong” (1976), versão com Jessica Lange, a própria, que esteve no “Programa Silvio Santos” para divulgar o filme, o gorila preferiu o Playcenter, hoje suas funções são desempenhadas pela filha, Dina, em outra coincidência com a família Abravanel, digo... No final da Avenida Jimmy Stewart, os passageiros do "tram" avistam a sua esquerda a “rua de Nova Iorque”, que está em preparação para um episódio da série “Quantum Leap” ambientado nos anos 1950, logo, não tivemos acesso, o visitante do nosso lado à tarde estica o pescoço para tentar ver algum carro da época, na telinha, o episódio da série “Will e Grace” (1998 a 2006) que teve cenas gravadas nesse mesmo “tram” que agora vira a direita para entrar na caverna que dá acesso a Ilha da Caveira, aquela mesma do filme “Kong” de 2017, e quem explica o uso dos óculos 3-D colocando um deles é Peter Jackson, o diretor consagrado pela saga de “O Senhor dos Aneis”, que rodou a versão contemporânea de “King Kong”, em 2005, o original, que virou apelido de um ônibus que fazia a linha de São Paulo a Santos, é de 1933, a equipe de Jackson trabalhou forte na tecnologia de CGI deste trecho do “tour” de modo a que ninguém sinta falta da versão animatrônica do gorila que anteriormente estava no trajeto, ao ver o gigantesco símio brigando com dinossauros e até arrancando, de mentirinha, um dos carros do “tram”... Na saída, seguindo por uma área de mata, Marco faz referência as séries de televisão gravadas na Universal City, essa demanda de produção de terceiros garantiu a sobrevivência do complexo de estúdios a partir da década de 1960, uma lógica que no Brasil pretende-se que seja aplicada nos Estúdios Globo, os quais não são abertos à visitação, vazio que tenta ser preenchido com os ambientes e atrações interativas do GExperience, na tela aparecem alguns seriados feitos por ali, e o que mais nos chama a atenção é “Magnum” (1980 a 1988), justamente porque o detetive particular interpretado por Tom Selleck era dublado por Francisco Milani, fato sempre lembrado a Pedro Pedreira pelo Professor Raimundo, a fala do guia é a deixa para entrarmos num galpão em que estão expostos carros de séries e filmes, começando pelo Ford 1932 amarelo de “Loucuras de Verão” (1973), que desencadeou nos Estados Unidos uma onda de nostalgia dos anos 1950, levando até a realização da novela “Estúpido Cupido” no Brasil em 1976, a Ferrari 308 de “Magnum”, veículos usados na trilogia “De Volta para o Futuro”, com modelos de 1955 a 2015, o Delorean não está entre eles, os carros “SP2” de “Os Flintstones – O Filme” (1994), o do dia-a-dia de Fred e um bólido de corridas, o Buick 1934 preto de “Inimigos Públicos” (2009), o Ford Anglia 105E azul de Harry Potter, um tunado dos Toretto de “Velozes e Furiosos”, furgões e um jipe de “O Parque dos Dinossauros”, que fecha a mostra... Também leva o guia a anunciar que estamos atravessando a Costa Rica, repetindo o “slogan” turístico do país, “pura vida”, enquanto comprovamos que o experiente John Hammond não poupou despesas para encher o local de equipamentos abandonados, ferragens retorcidas, carros destruídos, carne (crua, sem molho barbecue...) e ossos de dinossauros que sobraram da última refeição das espécies carnívoras, por exemplo, uma enorme fatia de costela, e até os dinos “cuspidores” que devoraram o póbi do programador dublado pelo Mauro Ramos no filme de 1993, e que molharam sem dó a minha mãe, mais até do que a atração seguinte, uma inundação em um vilarejo mexicano, talvez porque Marco tenha precavido os visitantes que suas câmeras poderiam ser molhadas com a chuva cenográfica, que não vinha do céu, “sino” de postes ocultos entre as casas, e uma inundação cenográfica que ocupou por completo a ruazinha de terra, numa velocidade de fazer inveja às sarjetas que viram corredeiras quando chove na região do Tatuapé... O “tram” sobe a serra e vemos a esquerda o “outdoor” anunciando uma cidade balneária, Amity, com uma faixa alertando que a praia está interditada, e o motivo está a nossa esquerda, um tubarão que aparece discretamente no meio de um lago para devorar um mergulhador da polícia, que o público sabe ter sido digerido pelas manchas de sangue na água, ou seja, o lago, o píer e as casas ao redor evocam o filme “Tubarão” (1975), inclusive na disposição do diretor Steven Spielberg de dosar as aparições do protagonista porque não levava fé no peixe animatrônico, dúvida que Adriano Stuart não teve quando rodou “Bacalhau” (1976), embora a versão do “tour” dê uma bela trombada no “tram” enquanto as explosões dão ao lago aquele ar de “tá pegando fogo, bicho”, falando em Adriano Stuart, que dirigiu filmes e o programa de televisão dos Trapalhões (inclusive parte de “Os Saltimbancos Trapalhões”, que teve cenas rodadas na Universal City...), quem esteve no embarcadouro do lago em 1985 foi Didi Mocó, melhor dizendo, Renato Aragão, num episódio da série “Os Trapalhões em Los Angeles”, num momento em que passou para o outro lado do balcão, pois como todo mundo sabe, em um esquete do programa de televisão, Didi, fazendo um diretor de cinema, orienta João Carlos Barroso a entrar no mar e gritar “Olha o Tuba!!!”, ele questiona, não seria “tubarão”, Didi responde que ele pode até falar, se der tempo... Ainda no lago, do lado oposto do píer, está a casa  da escritora de romances policiais e detetive diletante Jessica Fletcher, papel de Angela Lansbury na série “Assasinato por Escrito” (1984-1996), que liderou a audiência durante anos na televisão dos Estados Unidos, mas é quase que ignorada no Brasil, subindo o morro, somos apresentados a residências que serviram de cenário em “Donas de Casa Desesperadas” (2004 a 2012), e a latinidade de Marco volta a falar novamente ao citar a interprete de Gabrille, Eva Longoria Bastón, a própria, e devemos dizer que ele está com a razão, porque ela é mais lembrada que as protagonistas da versão brasileira da série, 23 episódios com estreia em 2007 pela Rede TV!, Lucélia Santos e Sônia Braga, mesmo sendo as nossas atrizes mais reconhecidas internacionalmente... Falando em reconhecimento, assistindo vídeos sobre o "tour" no YT, constatamos que antes do lago, depois da enchente no Tatuapé, digo, no vilarejo mexicano, o "tram" atravessa uma rua do Velho Oeste estadunidense e depois uma cidadezinha europeia para dar uma de Seu Madruga e fazer um terremoto dentro de uma estação de metrô...  Voltando ao nosso passeio, as próximas locações destacadas são o imponente sobrado que sediava o estabelecimento mantido por Dolly Parton em “A Melhor Casa Suspeita do Texas” (1982), muito melhor que os “vintões” de São Paulo, digo, e a casa onde residia Beethoven, cabendo aqui uma importante ressalva do repertório do guia, “o cachorro, não o músico”, em seguida ele anuncia a chegada a um pacato hotel de beira de estrada, “12 quartos, 12 vagas”, de uma das habitações, perto de um carro com o porta-malas aberto, sai um homem vestido formalmente, que olha para um lado e para o outro, voltando em seguida ao hotel e retornando rapidamente com embrulho feito com lençol, no qual é possível reconhecer as feições do corpo de uma mulher, que é colocado no bagageiro do carro, mas agora é tarde, Beiçola, quer dizer, Norman Bates, todo mundo sabe que você matou a mãe da Jamie Lee Curtis, e não adianta correr atrás da gente com essa faquinha de cortar massa de pastel, nós registramos tudo com a câmera do celular... Que também trabalhou forte registrando imagens devastadoras dos destroços de um avião comercial de passageiros espalhados por um bairro residencial, como em uma das cenas de “Guerra dos Mundos” (2005), mesmo com tanta destruição e casas arrasadas, um grupo de pessoas percorria a área como se estivesse em um passeio no parque, eram os participantes da versão VIP do “tour”, que de manhã tiveram o privilégio de ter seu “tram” dirigido por ninguém menos que Dwayne “The Rock” Johnson, e que passou bem pertinho da minha mãe, a qual no primeiro passeio ficou do lado esquerdo do banco, enquanto eu fazia algumas fotos tremidas, mas que servirão de garantia caso alguém diga que é tudo “fic”... The Rock compareceu exatamente na subida para o parque de diversões do filme “Nope” (2022), que aborda uma investigação sobre alienígenas num rancho do interior da Califórnia, apresentado na tela do teto por seu próprio diretor, Jordan Peele, enquanto Marco repete a frase que dá nome ao filme em português, “Não!!! Não olhe!!!”, agora é tarde porque logo após passarmos por carros que aparecem em “Transformers”, entramos na oficina e esconderijo de Dominic Toretto (Vin Diesel, que na versão de 2017 de “Os Saltimbancos Trapalhões” é chamado de “Vin Gasolina”...), que está sendo usada para a realização de, como diria o locutor Dirceu Rabelo anunciando os filmes da “Sessão da Tarde”, “uma festa da pesada com altas gatas”, que na verdade não passam de hologramas, não os da Jem, porque ao entrarmos no recinto, fomos orientados a colocar de novo os óculos 3-D, a festinha é interrompida, pelo FBI, que recruta Toretto e Lety (Michelle Rodriguez em pessoa, quer dizer, em holograma...), chamada pelo guia de “a madrasta do brasileiro”, para mais uma missão na “infinita highway” de Los Angeles, a qual é explicada na telinha por mais um dos designados para cumprir a tarefa, Roman (Tirese Gibson), não que as perseguições automobilísticas, os tiros de bazuca e metralhadora, os helicópteros explodindo e os carros capotando e pulando de viadutos tenham impressionado a minha mãe, pelo tempo que passamos nas “freeways”, mas o fato que Dwayne Johnson, ou melhor Luke, se juntou a Dominic, Lety e Roman para dizer que vem mais por aí na tela do teto, uma declaração bem menos marcante do que aquela com que Marco encerrou os trabalhos no final do “tour”, ao retornar ao ponto inicial, “gracias a ustedes, yo tengo empleo em español”, isto é, “graças a vocês, eu tenho emprego em espanhol”...












Não adianta correr atrás do "tram" com essa faquinha de cortar massa de pastel, Beiçola, registramos tudo!!!... 


































Terminado o "tour" da manhã, almoçamos em Springfield, USA,  e caminhamos na direção do The Wizarding World of Harry Potter, onde Hogsmeade é cópia fidedigna de sua homônima no parque Universal Islands of Aventure,  na Flórida, de um lado,  a carroça de cerveja amanteigada,  do outro a locomotiva do Hogwarts Expresss com o chefe da estação disponível para fotos, aqui a taverna, ali a loja de varinhas mágicas,  a direita, o Voo do Hipogrifo,  a esquerda, o castelo de Hogwarts, a semelhança era de tal ordem que a minha mãe queria embarcar no Hogwarts Express, atração que simula uma viagem ferroviária até  Londres, mas que só existe no parque de Orlando,  ao contrário da Forbiden Journey,  que não só está presente na Califórnia como é rigorosamente igual a versão da Costa Leste, a galeria de estátuas da entrada, a sala dos quadros, a biblioteca de Dumbledore, o laboratório,  a sala de aula em que Harry, Hermione e Rony só observam as visitas,  o espelho falante,  os instrutores de voo, até a magia dos guarda-volumes que só os funcionários iniciados conhecem,  tudo é idêntico,  embora com uma diferença fundamental,  não há filas,  as áreas fora do castelo destinadas a espera dos visitantes,  normalmente repletas em Orlando, estavam completamente vazias... Ainda falando da ausência do Hogwarts Express,  minha mãe fez fotos montada na lembreta estacionada em uma típica ruazinha de Paris, depois de constatar que a padaria tinha apenas lanches prontos,  foi posar numa motocicleta com "side-car", comprei um copo de refil num quiosque de pipocas com uma atendente trans, passamos pela réplica do Moulin Rouge e deparamos com Minions vestidos como soldados do exército de Napoleão na entrada do "parquinho" da Illumination, viramos a esquerda, onde havia uma árvore de Natal entre o Minion Cafe e a mansão do Minion Mayhem,  na enteada,  estava ele, o cara do "Pobre Também Dubla", quer dizer,  Gru, pronto para receber a garotada amiga para uma foto,  depois substituído por um Minion que andava requebrando as cadeiras, e que ilustra perfeitamente aquela questão urgente das redes sociais,  "os Minions dão o butico???", claro que conferimos a atração da franquia "Meu Malvado Favorito" e constatamos, para surpresa de zero pessoas, que o brinquedo é a réplica sem filas do Minion Mayhem do Universal Studios Flórida,  Gru faz sua preleção ajudado ou atrapalhado por suas filhas adotivas Agnes, Edith e Margo, e os minions Bob, Kevin e Stuart,  um cheirinho de banana invade o ambiente,  Doutor Nefário transforma todo mundo em Minion (até parece o Brasil, digo...), acontece uma luta fratricida por bananas com os Minions roxos (!!!), até a hora que o DJ Minion começa a tocar "Boggie Fever" e no embalo da música todos são conduzidos a loja de "silly stuff" no final do "ride", um passeio que valeu a pena para minha mãe porque tudo aconteceu sem sairmos do lugar... Na volta do "studio tour" da tarde, comentei com ela que seria interessante  a gente jantar por ali mesmo,  e ponderei que o Minion Cafe seria uma excelente opção, não apenas pela decoração toda em amarelo e azul, cores do corpo e da roupa dos personagens, estava tão certo de minha escolha que a balconista me viu de copo de refil na mão e pediu para encher, "Diet Coke, please", a marca e a Coca Zero convivem juntas no mercado estadunidense, observei as opções e a pipoqueira carrinho dos Minions, decidi experimentar um ramen com ovo e carne de porco, abalado que estava pela fila do yakisoba no sábado,  e um pudim de banana em forma de Minion, minha mãe pensou bastante e foi de tirinhas de frango empanado,  com molho barbecue e um pedaço de espiga de milho cozida, ela queria pagar primeiro porém a caixa, a Chiquinha chinesa vestida de Minion falou que primeiro é "order", depois, "pay", o que foi feito com o meu cartão,  logo depois me senti em "Um Drink no Inferno" ao me sujar todo abrindo um sachê de pimenta Tapatio, comendo o ramen de colherinha,  porque não fornecem "hashis", mas sim as folhas de papel alumínio com que a mãe embrulhou o frango,  depois de comer só uma tirinha de frango - e quase todo o pudim Minion... O jeito foi aproveitar o pôr do sol das 17 horas fotografando o minion surfista da Super Silly Fun Land e os prédios iluminados da "rua de Londres", onde fica estacionada a Máquina Mistério do Scooby-Doo,  que só na região de Barueri é uma Kombi, e os bustos de Leonardo da Vinci e William Shakespeare vigiam uma frota completa de carrinhos de bebê,  aqui chamados de "strollers" e que costumam levar crianças maiorzinhas, faço com a mãe a última ronda nas lojas da entrada do parque, confirmando que não tem nenhum livro, ouvimos o aviso sonoro de que o parque vai fechar às 19 horas, a mãe pergunta se eu vou pegar mais refil, respondo que estou mais preocupado em encontrar um banheiro e na minha busca encontrei perto da administração um busto de Alfred Hitchcock - "good evening!!!" - e o Beetlejuice tentando arrumar companhia antes de tudo fechar... Lembrei que no estacionamento do Frank tem banheiro e fomos até lá,  num dos patamares estão os "restrooms" e no outro o "pick up" dos aplicativos, ricamente decorado com retratos de Frank e de sua noiva,  e podemos dizer que sua face soturna combinava com as árvores de Natal douradas que oravam o ambiente,  comentando com a mãe que as atrações do Harry Potter, Simpsons e Minions são iguais as de Orlando,  mas sem filas, chamei o Uber, estabelecendo o novo recorde de preço da temporada, 83,90 dólares,  embora tenha sido uma viagem que valeu a pena, minha mãe considerou o Toyota Prius Prime azul o carro mais bonito que andou em toda a viagem, e que acrescento ser guiado por uma motorista muito bonita,  Rakaya, a Rocky, uma negra com cabelos curtos cacheados,  rosto de traços delicados e olhar penetrante, e que percebeu rapidamente que o dinheiro economizado com a escolha de um hotel perto do Valdisnei,  se foi com a ida a locais distantes de Anaheim,  de fato, um hotel na "Downtown" de Los Angeles permitiria vir de metrô,  há uma estação em Universal City e venda de bilhetes dentro do parque,  chegamos no hotel 19h20 com a intenção de dormir imediatamente, pois amanhã o "tour" pela região central de Los Angeles é a pé...


































Decoração natalina e retrato do proprietário tornam o Frankenstein Parking um lugar bem agradável de se ver...


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