segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Todas as Copas (1986): México Gostoso Quando Maradona Põe a Mão...

Mais memorável do que qualquer uma das seleções que atuaram no Mundial  foi a equipe de Mestres do pool SBT-Record...

















































(Ou como cantavam naquela vizinhança, "México 86, México 86, donde se vive la emoción, México 86, México 86, somos unidos por un balón"...) A Copa do Mundo de 1986 deveria acontecer na Colômbia... No entanto, o país andino desistiu de sediar a competição após o Mundial de 1982... Alegou falta de recursos financeiros para receber um torneio com 24 seleções participantes... Três países se candidataram para receber a disputa... Brasil, Estados Unidos e México... Brasileiros e mexicanos sem medo da grave crise econômica enfrentada pela América Latina, em plena “década perdida”... Os Estados Unidos sob a inspiração de Henry Kissinger, visando dar fòlego à liga liderada pelo Cosmos de Nova Iorque... A candidatura do Brasil era defendida pelo presidente da CBF, Giulite Coutinho, que julgava contar com o apoio de Delfim Netto, principal ministro da área econômica do governo da época, ainda militar... No entanto, a Fifa era presidida por João Havelange, opositor da direção da entidade, e altamente comprometido com os interesses dos mexicanos, além de ser amigo pessoal do presidente João Baptista Figueiredo... Que nem precisaria mandar Havelange enfiar a Copa naquele lugar, como dizia o meme da internet... Os mexicanos levaram o Mundial pela segunda vez, muito ajudados pela presença na direção da Fifa de Guillermo Canedo, um dos principais executivos da Televisa, o grande conglomerado de mídia do vizinho de baixo dos Estados Unidos – que por essa época impunha limitações ao tamanho das redes de televisão do país, Ronald Reagan... Que teriam de esperar dez anos para fazer sua Copa – e criar uma nova liga de “soccer”... João Havelange até serviria como testa-de-ferro dos mexicanos na compra da TV Record... Que tinha como um de seus sócios majoritários Paulo Machado de Carvalho, velho conhecido do presidente da Fifa... O problema era o outro sócio, Senor Abravanel... Em 1981, ele recebeu do governo federal a concessão do canal 4 de São Paulo e de outras emissoras que formaram o Sistema Brasileiro de Televisão, o popular SBT... Que no ano seguinte começou a exibir novelas produzidas pela Televisa – e em 1984, as séries Chaves e Chapolin, os produtos de sucesso mais duradouro da emissora mexicana no Brasil... Só que pela legislação da época, Silvio não poderia ter mais de duas emissoras em VHF na mesma cidade... Ele teria que vender a Record de qualquer jeito... Não para os mexicanos, que obviamente tirariam as novelas e as séries de Chespirito do SBT... O negócio não se concretizou devido ao terremoto na Cidade do México em 1985, que não impediu a realização da Copa – e não dizimou o elenco do “Chaves”, que nessas alturas já fazia o programa “Chespirito” – seus remanescentes, claro... Silvio aproveitou o êxito de Silvio Luiz transmitindo os jogos pela Rádio Record e anunciou a transmissão da Copa pelo pool SBT-Record... Com o slogan “Unidos Venceremos”, usado daquela música cantada pelo Dominó, tão ao gosto do Marcos Mion, na época um garotinho fanático por futebol que morava no mesmo prédio do internauta Pedro Henrique... Aquele que apareceu em uma reportagem do “Jornal Nacional” feita por Heraldo Pereira.... Então é por isso... Desta vez a Globo não estaria sozinha para mostrar o Mundial... Por isso tratou de trazer do rádio Osmar Santos, que se consagrara como o locutor dos comícios das “Diretas-Já” – que a Globo mostrou com tanta relutância e não foram aprovadas em 1984... Abrindo caminho para a eleição indireta do mineiro Tancredo Neves, que encerraria o ciclo de governos militares no Brasil em 1985... Na verdade, a tarefa coube a José Sarney, antigo apoiador do regime autoritário, já que o avô de Aecio Neves rendeu 26 pontos no Bolão Pé-na-Cova em 1985... Outro trunfo global era Araken, “O Show-Man”, com sua inconfundível camisa imitando as cores e o desenho da bandeira nacional... O Pedrinho tinha uma e fez questão de usá-la na matéria de Heraldo Pereira... Compareceriam também ao México a Bandeirantes, apoiada no esquema criado por Luciano do Valle, primeiro locutor da Globo em 1982, que mantinha na emissora o “Show do Esporte”... As partidas seriam comentadas pelo Edson (OG), entende???... Também estaria na Copa a recém-criada Rede Manchete, criada a partir das concessões outorgadas a Adolfo Bloch, dono da revista “Manchete”... O Mestre não dava muita bola para a emissora, a não ser para ver os desenhos do “Clube da Criança” – embora não soubesse quem era aquela loira que mandava a Cláudia sentar lá – diziam para ele que era a sócia do Edson (OG), o que não ajudava muito, pois seu grande ídolo futebolístico na época era o goleiro Rodolfo Rodriguez (OG), da Peixaria... Ele nunca seria o Barbiroto – Gilmar Rinaldi talvez... Depois, ele acompanharia o Mundial pelo radio, usando o sensacional “Orelhinha” ®... Apesar de ter decorado a música-tema da Globo – só porque era uma composição de Michael Sullivan e Paulo Massadas... 
















Durante a competição no México, Seleção Brasileira revelou toda a dimensão do talento do lateral Josimar... 











































Com a transmissão dos jogos garantida em quatro redes de televisão diferentes, só faltava o Brasil se classificar para a Copa... Depois da saída de Telê Santana, Carlos Alberto Parreira (OG) assumiu... O comando da Seleção Brasileira... O “Pé-de-Uva” não resistiu a perda da Copa América de 1983 para o Uruguai e seria substituído por Edu Coimbra, irmão de Zico, em 1984... Enquanto isso, a seleção olímpica era dirigida por Jair Picerni... Então é por isso que foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, perdendo na final para a França – cuja seleção principal conquistaria a Eurocopa no mesmo ano... Edu durou exatamente dois jogos – depois de uma derrota para a Inglaterra no Maracanã foi substituído por Evaristo de Macedo... O experiente treinador não resistiu a primeira derrota do Brasil para a Colômbia... O jeito foi repatriar Telê Santana, que estava no mundo árabe... Assim, a Seleção conseguiu se classificar enfrentando Bolívia e Paraguai – que se qualificaria na repescagem... A Seleção misturava remanescentes de 1982 – inclusive os repatriados Zico, Sócrates (OG) e Falcão – e revelações como Casagrande, Muller (OG) e Renato Gaúcho... Esse não, pois Jorge Kajuru, repórter do SBT na época, o flagrou pulando o muro da Toca da Raposa e Telê decidiu cortá-lo da Seleção... No meio do caminho, Giulite Coutinho saiu da presidência da CBF, sucedido por Otávio Pinto Guimarães, o popular “Tatá Piteira”, que achava Fórmula-1 melhor que mulher, tendo como vice o Mestre Nabi Abi Chedid, apoiado por seu sucessor na Federação Paulista de Futebol, José Maria Marin – o próprio, que chefiou a delegação brasileira... Otávio e Nabi derrotaram Medrado Dias, apoiado por Havelange por meio de seu genro, Ricardo Teixeira... Nos outros grupos das Eliminatórias Sul-Americanas, se classificaram a Argentina de Maradona e o Uruguai de Rodolfo Rodriguez (OG) e o bambi Dario Pereyra, assim como o Brasil, recém-saídos de governos militares... Na Europa, asseguraram presença o segundo, terceiro e quarto colocados de 1982, Alemanha, Polônia e França... As novidades eram Portugal – primeira participação desde 1966 – e a estreante Dinamarca... Na repescagem se classificaram a Bélgica – eliminando a Holanda – e a Escócia – desclassificando a Austrália, que superou no grupo da Oceania a Nova Zelândia, Israel e Taiwan... Ops!!!... A ausência do México garantiu a classificação do Canadá pela primeira vez no grupo da Concacaf... Na África, compareceram Argélia e Marrocos, que superaram Tunísia e Líbia – ou seja, o internauta Pedro Henrique não se sentiu representando no México... Na Ásia, tivemos as estreias de Coréia do Sul – o “tigre asiático” eliminou seu rival histórico, o Japão – e o Iraque de Saddam Hussein, em plena guerra com o Irã de Khomeini, dirigido pelo brasileiro Edu Coimbra, vindo diretamente da Seleção Brasileira... Que não iria ao Mundial, substituído por Evaristo Macedo, outro ex-treinador da Seleção... Só no Passatão... Alis, o Brasil de Telê estreou na Copa jogando com a Espanha em Guadalajara, com Sócrates (OG) de faixa na cabeça e tudo... Michel chegou a abrir o placar para a Fúria, a bola bateu na trave e entrou, porém o juiz australiano Christopher Bambridge não consultou o tira-teima da Globo... Coube ao doutor fazer o único gol brasileiro na partida... O mesmo placar se repetiria no jogo com a Argélia, que empatou na estreia com a Irlanda do Norte em 1 a 1... O “Mal de Montezuma” atacou o lateral Edson “Abobrão” e até o locutor Osmar Santos, que teve de ser substituído por Galvão Bueno, de bigode grosso e tudo... O gol de Careca (OG), em jogda de Muller (OG), que substituiu Casagrande, aconteceu aos 21 minutos do segundo tempo... Enquanto isso, a Espanha fazia 2 a 1 na Irlanda do Norte... Adversário seguinte do Brasil... Que deslanchou com a entrada de um jovem lateral do Foguinho, Josimar Higino, vindo diretamente da região da Cidade de Deus, internauta Pedro Henrique... Careca (OG), entrosado com seu companheiro de Bambi Muller (OG), abriu o placar com 15 minutos de jogo e Josimar marcou o segundo aos 42, com um chute de fora da área... Careca (OG) marcaria o terceiro, tabelando com Zico, que se recuperava de grave contusão e substituiu Sócrates (OG)... A Seleção se classificou com 100% de aproveitamento para o mata-mata da Copa... A Espanha também seguiu em frente após vencer a Argélia por 3 a 0... O adversário dos espanhóis seria a Dinamarca, chamada de “Dinamáquina” após vencer Escócia (1 a 0), Uruguai (6 a 1) e Alemanha (2 a 0), mesmo jogando no esquema 352, novidade na época... Os dinamarqueses saíram na frente com um gol de pênalti de Jasper Olsen, em Queretaro, onde nasceu... Só que a Espanha virou o jogo com apenas quatro gols de Emílio Butragueño (e um de Goicoechea...) e venceu por 5 a 1... O Brasil enfrentou a Polônia em Guadalajara, com Careca abrindo o placar aos 30 minutos do primeiro tempo... Josimar, em vistosa jogada individual fez 2 a 0 no segundo tempo... A Seleção chegou a 4 a 0 com Edinho e Careca... O próximo adversário do Brasil seria a França, que eliminou a campeã Italia por 2 a 0 na Cidade do México, gols de Platini e Stopyra... Na primeira fase, os franceses fizeram 1 a 0 no Canadá (gol de Jean-Pierre Papin...), empatou em 1 a 1 com a União Soviética (gols de Rats e Fernandez...) e venceu a Hungria por 3 a 0 (Stopyra, Tigana e Rocheteau...)... A Itália vinha de empates com a Bulgária (1 a 1 na abertura da Copa, gols de Altobelli e Sirakov...), Argentina (1 a 1, Altobelli de pênalti e Maradona...) e uma vitória sobre a Coreia do Sul (3 a 2, com três gols de Altobelli... Na verdade dois, pois um foi atribuído ao coreano Kwang-Rae... A favor da Coreia marcaram Soon-Hoo e Jung-Moo...) em Puebla, onde nasceu... Sem o algoz de 1982, o Brasil acreditava que o time de Telê agora vai... A partida com a França aconteceu em 21 de junho de 1986, um sábado... Mesmo em dia que o pequeno Marcos Mion faria uma festa de aniversário no salão de festas do seu prédio, toda decorada com motivos futebolísticos... Na qual os convidados aproveitariam para assistir o jogo... Cujo primeiro gol foi marcado por Careca (OG) com 17 minutos de jogo... Os franceses, vestidos com a poderosa camisa azul da Adidas ©, empataram com Michel Platini aos 40 minutos... No segundo tempo, Zico substituiu Muller com 27 minutos... Logo depois, o lateral Branco cava um pênalti... O Galinho do Menguinho – de volta ao Urubu depois de dois anos na Udinese – cobrou a penalidade, defendida por Bats... E o placar não se movimentou mais no estádio Jalisco, nem na prorrogação... A Seleção teria de disputar a vaga para as quartas-de-final na decisão por pênaltis, a primeira que disputou em Mundiais... Logo na primeira cobrança, Joel Bats defendeu o chute de Sócrates... Alemão do Foguinho e Zico, se redimindo do tempo normal, converteram... Os franceses Amoros e Belloni também – este contando com um capricho da bola, que bateu na trave e foi para as costas do goleiro Carlos Gallo do Timão, sendo rebatida para dentro do gol... Branco fez 3 a 3 para o Brasil e Platini chutou para fora.. Agora vai... Só que não, pois Júlio César carimbou a trave... E Fernandez converteu... A França estava classificada, enquanto nada sobrou da decoração da festa de aniversário de Marcos Mion... Que traumatizado, pois era fã de Zico, nunca mais se interessou por futebol... O que não aconteceu com um dos garotos presentes na festa, o internauta Pedro Henrique... Mas só porque ele queria ser amigo do francês Tigana... E o internauta Chico Melancia incorporou a camisa Adidas © da França ao seu vestuário...  














Camisa Topper (R) de Zico era mais resistente que em 1982, porém não resistiu ao uniforme Adidas (C) de Platini...

















































Os franceses enfrentariam a Alemanha nas semifinais... O time de Fran Beckenbauer na primeira fase empatou com o Uruguai – 1 a 1, gols de Alzamendi e Klaus Allofs – venceu a Escócia por 2 a 1 de virada, gols de Strachan, Rudi Voller e Allofs e perdeu para a Dinamarca, jogou nas oitavas com o Marrocos... Simplesmente a primeira seleção africana a passar da primeira fase na Copa do Mundo... Dirigidos pelo brasileiro José Faria – que teria ganho um camelo do Rei Hassan II pela classificação ao Mundial, Sandro Moreyra, os marroquinos empataram em 0 a 0 com a Polônia e a Inglaterra, ambos os dois jogos em Monterrey, onde nasceu... E venceram Portugal por 3 a 1, em Guadalajara, dois gols de Khariri e um de Krimou – Portugal descontou com Diamantino, autor do segundo gol português na Copa – o primeiro foi de Carlos Manoel, nada a ver com o papagaio, na vitória de 1 a 0 sobre a Inglaterra... Nas oitavas, em Monterrey, os marroquinos foram eliminados pelo alemães com um gol de Lotthar Matthaus... A vitória tedesca por 1 a 0 não se repetiu contra o México... Os donos da casa venceram a Bélgica por 2 a 1 – Quirarte, Hugo Sanchez e Vanderbergh – empataram com o Paraguai – Flores e Romerito, o original, recuse imitações – e ganharam do Iraque por 1 a 0 – novamente Quirarte – na primeira fase... Nas oitavas, a equipe de Bora Milutnovic venceu a Bulgária por 2 a 0 – Negrete e Servin – sempre no estádio dos Aztecas... Só que o jogo com os alemães não saiu do 0 a 0, seja no tempo normal ou na prorrogação... E apenas Negrete converteu nas cobranças de pênaltis – ganhar pela Alemnha por 4 a 1... A equipe de Fran Beckenbauer simplificou as coisas na semifinal, vencendo a França por 2 a 0, gols de Andreas Brehme e Voller... Seria a representante da Adidas © na final, já que a outra seleção classificada para a decisão era a Argentina, que vestia Le Coq Sportif – outra marca, apesar de ser do portfólio da empresa das três listras... Os argentinos também venceram a Bélgica, com dois gols de Diego Armando Maradona, que desde 1984 jogava no Nápoli, da Itália... Depois de estrear contra os sul-coreanos – 3 a 1, dois gols de Jorge Valdano e um de Ruggeri, todos com jogada de Don Diego, e Chang-Sun descontando – e empatar com a Itália, o time de Carlos Billardo venceu a Bulgária por 2 a 0 – Valdano e Burruchaga – e nas oitavas superou o Uruguai – Pasculli... Nas quartas-de-final enfrentaram a Inglaterra... Vitória por 2 a 1 sobre o English Team – que na primeira fase perdeu para Portugal, empatou com Marrocos e se classificou fazendo 3 a 0 na Polônia, três gols de Gary Lineker e nas oitavas fez 3 a 0 no Paraguai, dois de Lineker e um de Beardsley... Aqueles gols de Maradona aconteceram no segundo tempo... O primeiro, aos seis minutos... Burruchaga lançou, Fenwick cortou para Peter Shilton, Diego subiu junto com o goleiro inglês e... La Mano de Dios operou... Anos depois, Maradona dedicaria o dedo médio de sua mão santa a Shilton, vide DVD “A História do Futebol – Um Jogo Mágico”... Para não deixa dúvidas da superioridade argentina, Maradona fez 2 a 0 aos nove minutos, driblando na corrida quatro ingleses e Shilton... Lineker descontou aos 36, mas a vitória por 2 a 1 conduziu os platinos para a semifinal com a Bélgica do goleiro Pfaff... Derrotada pelo México na primeira rodada da primeira fase, o time dos “Diabos Vermelhos” venceu o Iraque por 2 a 1 – Enzo Scifo, Claesen e Amaiesh, único gol iraquiano na Copa – e empatou com o Paraguai em 2 a 2, em Tá louca, Está onde mexe – Vercauteren e Veyt e dois de Cabañas - o outro, o outro... Avançando no Mundial, fizeram 4 a 3 na União Soviética – 2 a 2 no tempo normal, dois gols de Igor Belanov, Scifo e Jan Ceulemans, e 2 a 1 na prorrogação - Demol, Claesen e Belanov de novo, Gorbachov – e superaram nos pênaltis a Espanha – 1 a 1 no tempo normal, Ceulemans e Señor, e 5 a 4 nos pênaltis – Pfaff defendeu a cobrança de Eloy... Derrotados pela Argentina, restou a Bélgica vencer a França por 4 a 2 na decisão do terceiro lugar, em Puebla... O Mestre até hoje não entende porque essa partida não foi disputada em Tangamandápio... A final aconteceu no Estádio dos Aztecas em 29 de junho... A Argentina fez 2 a 0, com Brown e Valdano... A “Lemanha”, apostando na mística da camisa verde da Adidas © reagiu com Karl-Heinz Rummenigge e Rudi Voller... Só que aos 38 minutos do segundo tempo, Maradona lançou Burruchaga, que ganhou de Hans Briegel na corrida e tocou no contrapé de Schumacher – o que não arriscava a vida esquiando... 3 a 2 Argentina, que se tornava bicampeã mundial... Tudo parecia dar certo para o país de Raul Alfonsin, inclusive o seu plano econômico, que lançou uma nova moeda, o Austral – qualquer semelhança com o nosso Cruzado é mera coincidência, Sarney... Melhor ainda, no dia seguinte estrearia na Globo o programa daquela que se tornaria a maior musa dos platinos... Xuxa Meneghel... Que adorava um baixinho, Maradona... 
















Alemanha, derrotada na decisão pela Argentina, será sempre lembrada pela beleza de seu segundo uniforme...

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