sexta-feira, 18 de outubro de 2019

É Flórida: Springfield, Um Mundo à Parte no Parque da Universal...

Peixe Piscadela saúda os visitantes da cidade dos Simpsons no Universal Studios, na região de Orlando...














































(Publicado originalmente em 12 de dezembro de 2016...) No parque Universal Studios, na região de Orlando, quem deixa a Woody Woodpecker’s  Kids Zone – Pica-Pau chegou ali quando tudo era só mato – e segue pela direita, margeando o lago e passando pela locomotiva e o carro de “Doc” Brown, vide eleição de Donald Trump, digo, “De Volta para o Futuro”, chega a uma placa de boas-vindas, com um peixe de três olhos... “Greetings from Springfield, USA”... É o pequeno Piscadela, nutrido pelos resíduos radioativos da Central Nuclear de Springfield, que recebe os visitantes desta pequena reprodução da cidade onde habitam os Simpsons na série de animação criada por Matt Groening, que num gesto de grande modéstia, está no pôster em que são retratados todos os personagens que já passaram pelo desenho, inclusive versões da família de Homer Simpson ainda nos tempos dos esquetes do Tracey Ullman Show, exibido no longínquo ano de 1987 na Fox... Depois da placa, à direita, está a loja do Cara dos Quadrinhos... “Leve-me aos seus gibis e cartões de beisebol”, diz o robô numa das paredes do estabelecimento... Que apesar de ter uma vitrina que exibe exemplares de gibis raros, como o número 1 do “Homem-Radioativo”, é apenas a fachada para os sanitários... Que coisa, não... À esquerda, margeando o lado, temos o  “food truck” mantido por Bumblebee Man, o famoso abelhão mexicano do canal hispânico de Springfield, que teria sido inspirado no Chapolin Colorado, digo... Os próprios atendentes estão vestidos de preto e amarelo, igual ao ilustre inseto latino... Dependendo das possibilidades orçamentárias, dá para saborear um taco por 6,99 dólares – fora impostos – acompanhados de tortilhas de milho e sachês do legítimo molho de pimenta da Louisiania... Alguns passos adiante há o imenso mascote do Lard Lad Donuts segurando uma rosquinha igualmente enorme... E, claro, o comércio de “donuts” propriamente dito... Que oferece inclusive a famosa “Rosquinha Proibida” do Homer, pronta para comer, por apenas 4,99 dólares – fora impostos...  Logo à frente do Lard Hard Donuts há um carro de polícia batido em uma coluna de pedra... Do lado de fora, seu condutor, o chefe de polícia Clancy Wiggum – pai do mítico Ralph Wiggum – copo de café numa mão, rosquinha em outra... Apesar de ser uma escultura, a expressão do comandante da polícia em Springfield é assustadoramente realista... Quase como se ele tivesse comparecido para dar um enquadro... Na sequência, temos a “estalta” do fundador da cidade, Jebediah Springfield, triunfante sobre um urso abatido, e com a cabeça que o Bart ainda não teve tempo de roubar, digo... E a Duff Brewery, uma pequena reprodução dos “Duff Gardens”, um dos parques temáticos visitados pela família de Bart, Lisa e Maggie Simpson na série... Vide esculturas em grama dos personagens em forma de garrafa de cerveja Edgy, Remorseful e  Dizzy... Não falta, é claro, o mascote “Duff Man”, o típico eleitor branco e machista de Donald Trump...  Ops!!!... Há lembranças alusivas à cerveja Duff – e a própria cerveja, além do energético “Moe Flamejante” - à venda no local... Inclusive miniaturas de canecas de chope personalizadas... Há Erica e Erika, mas não Hérika, digo... 













Reproduzido à perfeição em todos os detalhes, o Bar do Moe desperta o desejo de passar trote no proprietário...














































Depois da loja do Cara dos Quadrinhos, está o Bar do Moe... Que não é apenas uma fachada... Trata-se de uma reprodução fiel do lugar onde Homer vai tomar umas cervejas depois do expediente na usina nuclear de Springfield e Bart telefona para o proprietário perguntando do Mal Amado, do Jacinto Pinto ou do Armando Bagunça... Está tudo ali, o balcão de madeira, o “Teste do Amor” – aquele que foi “possuído” pelo espírito do Vovô Simpson – Barney Gumble olhando tristonho para sua caneca de cerveja vazia, o televisor cor-de-rosa, a mesa de bilhar, o telefone público, um retrato dos Bem-Afinados cantando “Bebê a Bordo” – ou seria “Adeus Sereia da Areia”, quem sabe... Ao lado do Moe há o “Cletus Chicken Shack” – o mais conhecido morador da zona rural de Springfield subiu na vida – com sacos de esterco na entrada e o Krusty Burger... Este o típico fast food estadunidense, com direito a um painel onde os Simpsons protagonizam a história da evolução da humanidade, uma ironia com o Epcot... Também há uma vista panorâmica de Springfield, da Krustylândia e a já mencionada galeria dos personagens, com um quadro ao lado indicando quem é Hans Moleman,  o velhinho de óculos fundo-de-garrafa ao lado de Matt Groening... Os dois restaurantes servem de porta de entrada para uma “praça de alimentação” no estilo dos Simpsons... Lisa’s Teahouse of Horror... “Luigi’s”, com as massas do conhecido “chef” italiano da cidade... “O Holandês Fritador”, especializado em peixe e frutos do mar, que era “All You Can Eat” até o Homer comer toda a comida disponível... “Cletus Chicken Schack”, na base do frango frito... “Krusty Burger”,  mas sem o polêmico hambúrguer de “Carne ao Quadrado” que transformou a população de Springfield em zumbis... “Flaming Moe’s”, vide bebida criada por Moe Slyzak, que era um dos Batutinhas na infância... Junto às mesas, monitores de televisão exibem cenas de episódios da série ambientados em restaurantes... Só faltou o Chez Guevara, para onde Homer levou sua esposa Marge para um jantar romântico – com lagosta - ao som do The Larry Davis Experience acabando com o mambo “Patrícia” no teclado... Na saída, está o Kwik-E-Mart, o que nos lembra... “Quem precisa do Mercado Rápido???”... No caso, a loja de conveniência comandada pelo indiano Apu Nahashmapetillon vende todo o tipo de souvenirs relacionados com os Simpsons... O que inclui a “Rosquinha Proibida”, “Chocobacon” do Fazendeiro Bill, balas de ursinho do Bobo – o bichinho de pelúcia de Monty Burns, o dono da usina nuclear de Springfield, em sua infância – cervejas Duff, energético “Moe Flamejante”,  camisetas – a sabedoria de Homer, esse espectador típico do “Jornal Nacional” é uma constante nessas peças de vestuário, vide “Conserve Water, Drink Beer” -  bonés, chaveiros, bonecos de pelúcia da família Simpson, do Piscadela e da dupla Comichão e Coçadinha,  copos, canecas, bolas... O internauta Pedro Henrique sentiria falta do seu personagem preferido, o Carl, melhor amigo do Lenny... E do doutor Hibbert...  E todos os boxes das temporadas já lançadas da série em DVD, da primeira à décima-sétima e a vigésima, lançada em 2009, na comemoração dos 20 anos de exibição dos Simpsons nos Estados Unidos... Recomendamos particularmente as sete primeiras temporadas, no caso da dublagem em português, já que a voz de Homer é feita pelo Terêncio, quer dizer , por Waldyr Santanna... Em espanhol, o dublador do Homer também manda bem, vide “hamburguesa”... No televisor entre o anúncio da raspadinha Squishee e das fraldas com o bebê de uma sobrancelha (o arqui-rival da pequena Maggie...) na embalagem – são mostradas cenas de “O Prêmio de Natal” (“Roasting in Open Fire”...), o primeiro episodio da série, exibido no Natal de 1989... Mais exatamente a cena em que Homer, tendo em vista que Burns não irá pagar a gratificação natalina para os funcionários da usina – esses países atrasados que não tem 13º salário, gancho de incontáveis sitcoms e comédias cinematográficas – decide trabalhar forte numa loja de 1,99, tipo a “123 Dollar ou a Dollar Tree”, tão comuns na região de Orlando – levando presentinhos como meia-calça de nylon © e brinquedos de borracha para cachorro em forma de bisteca... A mesma sequência usada em memes para explicar que consumir não faz de ninguém um burguês capitalista, digo... Com um pouco de sorte, a compra no Kwik-e-Mart pode ser paga para uma indiana ou um rapaz ruivo e sardento, como aquele que é balconista em toda a parte de Springfield... Na saída, sentando em um banco, tendo como companhia apenas sua garrafinha de Squishee, está Milhouse Van Houten, o melhor amigo de Bart e eterno pretendente de Lisa Simpson... Muitos visitantes aproveitam para fazer fotos no banco, ignorando aquela famosa frase dita por Lisa em um momento que imaginava-se no futuro... “O Milhouse não conta!!!”... Tem o telefone do Nelson, também... Quem tiver algumas moedinhas poderá ouvir os famosos trotes endereçados ao Moe em seu bar, e quem sabe um “Ha-Ha”, mas não dublado pelo Paulo Vignolo... 














Só comparecendo pessoalmente à Krustyândia para sentir a emoção de embarcar no The Simpsons Ride...














































Quem comparece ao Universal Studios em busca dos Simpsons tem um gostinho na “rua de Hollywood”... Ali durante o dia fica estacionado o motorhome da família Simpson, local em que Homer Simpson e seu filho Bart estão disponíveis em intervalos regulares para fazerem fotos e darem autógrafos... Perto da Krustylândia, as opções para o “Meet and Greet” são o palhaço Krusty e seu eterno inimigo, Sideshow Bob, aquele que toda temporada retorna com um novo plano para matar Bart Simpson, mas sempre falha, pois só faz palhaçada... Ops!!!... O horário de Krusty e Bob termina e eles saem por uma porta azul ao lado do Kwik-E-Mart, junto a um muro que é pichado por Bart, enquanto o policial Wiggum dá um enquadro na gangue de adolescentes de Springfield, Jimbo Jones...  Um pouco mais tarde, quem dá as caras são Bart e Homer, acompanhados de Lisa Simpson... Entre os turistas brasileiros, quem mais faz sucesso é Homer... Assim como o Pateta nos parques da Disney, a identificação com o personagem é imediata... William Bonner pensa nele na hora de pautar o “Jornal Nacional”, digo... É aquilo, no começo Bart era o centro das atenções, porém aos poucos o Rei Homer tomou conta... Quem considera o nome Marjorie muito apetecível sentirá falta da mãe da família Simpson, e de sua filha mais nova, Maggie...  A principal atração da Krustylândia, com funcionários usando uniformes listrados de vermelho e branco, vide sorriso “1001”, é o “The Simpsons Ride”, mas também há várias banquinhas com jogos que oferecem versões em pelúcia dos personagens como prêmio...  Vide “Strike 3” – com o mascote do time de beisebol Isótopos de Springfield – “Wild and Willie” – em que o zelador da escola exibe toda sua força – “Sideshow You” – “Help’s Santa Little Helper” – quem viu o piloto dos Simpsons sabe que Ajudante de Papai Noel trabalhava forte em corridas de cachorro – “Mister Burns Radioactive Rings” – excelente!!! – “Whac a Rat” – no caso, Coçadinha – “Eye Carumba”, “Sledge Homer” – cadê o Godines para bater o martelo??? ... Para quem não tem sorte com jogos, melhor ir no “Twirl N’ Hurl” comandado pelos alienígenas Kang e Kodos... Ou no “The Simpsons Ride”...  Este tem a famosa fila serpenteante das atrações mais concorridas dos parques temáticos de Orlando... A diferença é que as pessoas podem assistir trechos de episódios dos Simpsons ambientados em parques... A julgar pelas crianças perguntando a Homer se já chegaram à Krustylândia, todas baseadas em fatos reais... O “The Simpsons Ride” é um simulador em 3-D... Fotos e filmagens não são permitidas, mas pode-se dizer que o visitante fica em uma cabine que movimenta-se conforme os Simpsons são perseguidos na montanha-russa da Krustylândia por Sideshow Bob... Sendo que o carrinho ganha altura – o simulador é tão convincente quanto uma montanha-russa de verdade - e começa a sobrevoar a cidade de Springfield... A família de Bart é salva pela pequena Maggie, chupeta incluída, só que em versão gigante... Um excelente modo de encerrar a visita... Se bem que... No que dependesse de alguns fãs, eles ficariam na região dos Simpsons até a hora de fechar o parque...















Típico telespectador do "Jornal Nacional", Homer fica muito a vontade quando encontra brasileiros...

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