sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Lançadas com Motor Roubado...

"O meu mundo é muito estranho", diz o Volkswagen Sedan 1600, also known as "Zé do Caixão"...












































Diante do capô aberto da Brasília, impossível não lembrar do Chaves sentindo falta do motor...












































Capa – “Se vira, Felipão!!!” Faz sentido... Lucas Lima (OG), mais do que uma solução, é parte do problema da Porcaria... Agora, na Multishow não há problema com as séries de Chespirito... A começar por “Chaves”, que teve a exibição de “O dia internacional da mulher”, de 1975... Dublado no “lote de 1984”, e mostrado apenas em 8 de março – Dia Internacional da Mulher  - a partir de 1992 no SBT até seu retorno à exibição regular em 13 de fevereiro de 2012... Episódio de 1975, declarado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher... Chaves joga beisebol com uma vassoura e uma tampinha de garrafa sob os apupos de Chiquinha e acerta Quico... Que ao saber da brincadeira, traz seu tacão e a bola para jogar com o Chavinho, pois beisebol sozinho não rola... Chiquinha quer saber o que ela vai fazer e ouve de Chaves que as mulheres não jogam beisebol... Chiquinha questiona se ele nunca ouviu falar da liberação da mulher feminina e explica que de agora em diante as mulheres não tem que pedir permissão para cometer as barbaridades que cometiam quando não lhes davam permissão...  Isso quer dizer que de agora em diante, as mulheres vão sair para trabalhar e os homens é que vão ter os filhos, Quico... Que pergunta se não dá para ficar solteiro e Chiquinha fala para ele se fazer de difícil caso seja pedido em casamento, mesmo que isso não aconteça, já com o Chaves... Acontece que ele reclama que sempre fica com a pior parte e Chiquinha se sente insultada em pleno Dia Internacional da Mulher, indo contar toda a vida deles para seu pai... Chaves fica com medo de apanhar do Seu Madruga, mas Quico lembra que ele não está e tenta jogar beisebol, mas é impedido pelas reclamações contra a Chiquinha... Irritado, Quico pede a bola de volta e Chaves a joga em sua cabeça... Quando vai revidar, acerta Seu Madruga com o taco... Que o entrega a Chaves, que apanha e quando o Madruguinha toma o taco, golpeia Quico e uma mulher indefesa, quer dizer, Dona Florinda, em pleno Dia Internacional da Mulher... Chiquinha pergunta se a chamaram, mas seu pai diz que o negócio é com a Dona Florinda, que o estapeia... Seu Madruga pensa que Chiquinha vai dizer que fica com raiva de vê-lo apanhando e gostaria que revidasse... Só que desta vez Chiquinha está do lado dela, pois hoje é o Dia Internacional da Mulher...  Não que ele não soubesse, pois leu em alguns jornais que um dia elas se juntaram para tagarelar, mas isso não quer dizer que deveria estar do lado de Dona Florinda... Temos que estar unidas, responde Chiquinha... Seu Madruga retruca dizendo que a mulher é a coisa mais enjoada do mundo –inclusive a própria filha – é mentirosa, é metida, é abusada... Mas não aquela mulher que acaba de comparecer à vila – essa a salpicada considera enjoada... Essa é a coisa mais bonita do universo – e a Senhorita Clotilde acreditou que era com ela, até foi fazer um bolo... A mulher retorna e diz estar a procura de algo desocupado, mas não o Seu Madruga... Que se for o caso, pode até lhe alugar um cantinho, pois hoje é o Dia Intermulher da Nacional... Mas ela quer mesmo saber do apartamento vago, na portaria... Depois de Chaves revelar que não há lugar onde Seu Madruga não deva, o Velho Mamá tenta conversar com a mulher recém-chegada,  mas é interrompido por Chiquinha – que é jovem demais para ser sua filha, papudo – e Quico – que é filho de sua mamãe...  Seu Madruga belisca Quico – que diz que sua mãe irá revidar a agressão - pede a mulher que volte à tarde, para saber ao apartamento para alugar, e recebe um bolo da Senhorita Clotilde, para comerem juntos, ela e Drudru... Chiquinha desenha uma avioneta no chão do pátio da vila e Chaves acredita que ela herdou o sangue ruim do pai dela... Que pede aos dois para dizerem à Bruxa do 71 que ele morreu – parece um esqueleto, digo – para a senhorita que está esperando e para a mãe do Quico, eles devem atirar na cara dela o bolo que transforma qualquer um em minhoca de água parada... Chaves pede para Chiquinha usar o giz com que riscava a avioneta para marcar na parede o que precisam dizer... 1-Morreu... 2 – Entre... 3 – Bo-lo... Assim, Dona Florinda fica sabendo que Seu Madruga morreu,  a Senhorita Clotilde entrou na casa 72 e a recém-chegada levou uma bolada na cara, ordens do pai da Chiquinha... Então é por isso que ela esbofeteou o Seu Madruga... No dia seguinte, Chaves pede um bolo para Quico, pois todas as três prometeram retornar... Logo, a senhorita descobriu que ele morreu, Dona Florinda, sádica, entra na casa do Madruguinha, masoquista, e o bolo... Esse sobra para a Chiquinha... O episódio de Chapolin foi “A volta da corneta paralisadora”, de 1975, dublado no “lote de 1990” da MAGA, recebeu o selo de “episódio icônico” da Multishow... Apesar do roteiro ser semelhante ao de “A prometida”, de 1973 – que estreou no SBT em 2013 - esse episódio não é considerado um “remake”... Tampouco de  “O retorno da corneta paralisadora”, de 1974 – este exibido pela primeira vez no Brasil pelo canal da Globosat... Nem o uso da corneta é levado em conta, mas, enfim... Carlos traz flores para Florinda, a filha de Ramón, que está pintando a casa... Depois de ser posto para fora, encontra na rua Florinda, que repete pela quinta vez que não quer casar com ele... Frustrado, Carlos ouve de Rubén que poderia resolver seu problema, apesar de gostar mais dela, por 50 mil pratas... Ela não, mas o pai, que tal???... Então é por isso que Ramón aceitou o casório, já que não se importa dele ter 20 milhões... Rubén acrescenta que seu sobrinho – que não é seu sobrinho – não mencionou esse detalhe antes por ser muito tímido, por isso o trouxe pessoalmente, tudo é uma questão de 50 mil...  Ops!!!...  Enquanto é acertada a data do matrimônio, Florinda invoca o Chapolin Colorado... Que cai da escada, da janela, sofre um torção no braço, outro no pescoço , outro na perna, e descobre que o coração dela pertence a outro homem – Jorge Ribeiro... Ou melhor,  ao ator de cinema mexicano Jorge Rivero...  O Vermelhinho diz que se Carlos se atrever a por um pé naquela casa é coxo,  se puser três, é um fenômeno, e se puser os quatro, é mula, e impedirá o casamento com uma de suas armas favoritas, a corneta paralisadora... Um só disparo, e a pessoa fica paralisada... Depois, é só dar dois disparos e a pessoa recupera o movimento... Vide teste em Florinda, com beijo e tudo... Não que ele vá beijar o pai dela, mas fazer umas trollagens básicas enquanto pinta a casa, com certeza...  A filha aproveita para dizer que ele estaria com a consciência pesada por estar fazendo algo errado, como colocar óculos sujos de tinta... Ou pintar o terno de Carlos, que voltou para perguntar sobre a data do casamento... O Vermelhinho sai da casinha do Sansón – a própria – onde tem todo o equipamento necessário para levar a cabo seu plano e capta com suas anteninhas de vinil a presença de Carlos... Após colocar uma mangueira nas mãos de Ramón, o Polegar Vermelho corneteia as aptidões artísticas contraproducentes do pretendente de Florinda...  Vide flauta trocada por uma língua de sogra, o violão substituído por uma espingarda quando cantava uma música dos Beatles, a lata de tinta no lugar do bongô tocado de forma assombrosa... Quando Carlos traz o dinheiro do dote para Ramón, Chapolin o substitui por um cachorro, também colocado no lugar de Florinda quando ele quer selar o compromisso com um beijo de amor... E uma lata de tinta é colocada no lugar do dinheiro, dinheirão, dinheirinho... Que Carlos quer levar, mas Ramón lhe aponta a arma – trocada pela mangueira... A qual também vai parar no lugar do charuto do tio que não é tio de Carlos... Ramón toma leite e assegura à filha que aprendeu a lição, e nunca mais pedirá que se case com alguém que não quer, mesmo por dinheiro... Claro que o tio que não é tio vai tentar se vingar, mas aí a corneta paralisadora entra em ação, e Vermelhinho troca o charuto pela brocha e os vasos que iam ser quebrados por uma bola de tênis e outra lata de tinta... Orientado por seu tio – que não é seu tio – Carlos sabe o que fazer e toma o copo de leite de Ramón... Mas bebe uma lata de tinta e joga outra em seu tio, que não é seu tio... Tudo graças à corneta paralisadora, vide banho de tinta em Ramón, pois qualquer um pode cometer um engano, digo... 

























Já foram bons nisso...
Nos bons tempos da Editora Abril, esta seria uma opção de capa para a "Quatro Rodas"...












































Desgastada pelo tempo, miniatura de ônibus da Cometa estava ao lado de peças para Fuscas...

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