sexta-feira, 19 de maio de 2017

Onde Está a Graça no Livro do Boni???...

Padrão de qualidade da capa do livro trabalhou forte no Photoshop (C) da foto do autor da autobiografia...


























































Depois de fazer as resenhas das biografias de Silvio Santos e Hebe Camargo, o seu Bloquinho Virtual fecha esta semana turbulenta no Brasil – e consequentemente, na internet brasileira – com a biografia de outra figura essencial para a televisão do país... Lançado em 2011, “O Livro do Boni” representou o fim de uma espera que durou 14 anos... Desde que José Bonifácio de Oliveira Sobrinho deixou a direção-geral da TV Globo, em 1997, a sua autobiografia era ansiosamente aguardada por todos os internautas interessados em conhecer a história da televisão brasileira sob a ótica de um de seus protagonistas... Nascido em 30 de novembro de 1935, em Osasco (então pertencente ao município de São Paulo...), Boni começou no rádio em 1949, como estagiário de Dias Gomes, na época diretor-geral da Rádio Clube do Brasil, no Rio de Janeiro... Que o encaminhou para o curso de rádio mantido pela prefeitura do Rio na Rádio Roquette-Pinto... Em 1951, de volta a São Paulo, trabalhou na Rádio Nacional com Manoel... De Nóbrega... “O Nóbrega foi muito importante para mim... Sem ele eu não teria dado a partida... No início eu organizava os textos dele que seriam os quadros de humor do dia. Conferia tudo e mandava para o mimeógrafo...  Depois de algum tempo trabalhando juntos, quando faltava algum texto no programa, ele escolhia no arquivo um quadro antigo e me pedia para reescrever, atualizando os diálogos... Depois, adquirindo confiança,  me deixou encarregado de dois quadros que ele havia criado, e ficamos eu, o Mário Santos e o Nóbrega com todos os humorísticos do programa...  Peguei bem o estilo dele, de tal forma que não sabíamos mais o que ele tinha escrito e o que era meu (...) Até hoje sou grato a ele e tenho um especial carinho pelo Carlos Alberto de Nóbrega, que comigo compartilhou os ensinamentos de seu pai”... Em 1953, Boni foi para a TV Tupi de São Paulo... No ano seguinte, estava na TV Paulista, mas logo em seguida transferiu-se para a Rádio Bandeirantes... Em 1955, assumiu... O Departamento de Rádio e Televisão da Lintas Propaganda, em um tempo que as agências de publicidade se encarregavam da produção dos programas, vide “Lever no Espaço”, na TV Tupi... Simultaneamente, atuava na gravadora RGE... Depois de estagiar nos Estados Unidos e na Inglaterra, em  1957, passou a dirigir a Lynx Filmes, produtora especializada em comerciais de televisão... Também atuou nas agências Multi Propaganda – vide Jorge Adib - e Alcântara Machado – vide Alex Periscinoto -  antes de retornar à Rádio Bandeirantes em 1962... Reformulou a programação da rádio, porém seu interesse maior era montar uma rede de televisão a partir da emissora de São Paulo, que ainda não estava no ar... “A Band não tinha canal no Rio... A concessão do canal 7 só viria a ocorrer no final do anos 1970, por meio de um decreto executivo do presidente Geisel... Como em 1965 não se contava com isso, era preciso uma solução... A Globo, que na época ainda não tinha canal em São Paulo, seria inaugurada no Rio... Procurei o Mauro Salles, diretor de jornalismo da TV Globo, e ele marcou um encontro com Roberto Marinho, que me recebeu em seu escritório, na sede de ‘O Globo’... Os estúdios da Band eram bem maiores que os da Globo e eu levei fotos que impressionaram Marinho...  Ele se dispôs a conversar com o João Saad e me apresentou ao Abdon Torres, diretor artístico da Globo, que me mostrou o que estava comprando de filmes internacionais e a grade de programação inicial... Tudo estava bem adiantado, pois em poucos meses a emissora entraria no ar... O Abdon era falante, entusiasmado e educado...  Conversamos várias vezes para compatibilizar uma programação ou, ao menos, comprarmos juntos os filmes e séries que seriam necessários... Mas nem sempre as ideias coincidiam, pois faltava a ele a experiência pratica... Roberto Marinho marcou um dia para a reunião com o João e pediu levássemos uma proposta de como seria o acordo entre Band e Globo... Levamos o rascunho de um acordo operacional, Marinho leu e comentou... ‘Bom, é isso mesmo’...  Nos retiramos... Ele e o João Saad ficaram a sós por algumas horas e depois se despediram cordialmente... Eu estava ansioso para saber o que havia sido acertado...  No carro, o João me explicou que a proposta de Roberto Marinho seria repetir com a TV Bandeirantes o mesmo acordo que o grupo Time-Life havia feito com a TV Globo... Isso seria essencial para fechar o negócio... O João não se sentiu confortável... ‘O que eles fizeram com o Time-Life não é acordo... É uma sociedade disfarçada... Não gosto de sócio e especialmente sócio americano... Eles entram de mansinho e querem mandar em tudo... Quando você acorda, já te comeram por uma perna... Insisti com o João, mais uma vez, argumentando pelo que sem o Rio seria difícil montar a nossa rede e que, sem rede, não teríamos a menor chance...  Ele me disse que iria tentar conseguir um canal para o Rio e me liberou para negociar alguns produtos com a Globo, sem acordo nenhum”... Anos mais tarde, já na Globo, Boni teria outro desentendimento com uma emissora que ajudou a criar... “Em 1983, o governador Leonel Brizola decidiu pela construção do Sambódromo... O sociólogo e apaixonado pela educação Darcy Ribeiro era um homem extrovertido, preparado, mas confuso... Ele inventou duas coisas malucas no Carnaval... Uma foi a Praça da Apoteose, projetada a seu pedido e que, na cabeça dele, permitiria que casa escola desse uma volta no final, fazendo um círculo e passando por dentro dela mesma – coisa que nunca aconteceu – num desconhecimento total do que é uma escola de samba, com seus carros alegóricos, alas e bateria... A outra invenção foi o Super Campeonato, que só existiu uma vez porque não fazia nenhum sentido...  Nas reuniões preliminares, fui contra essas propostas e começou a se criar um ambiente delicado de entendimento entre o Darcy, representado pelo Carlos Imperial, e a Globo... Por outro lado, o governo, com o Sambódromo na mão, assumiu a negociação dos direitos de transmissão anteriormente discutidos com a Associação das Escolas de Samba... A coisa foi engrossando e, pressionado, achei uma saída... Combinei com o Moysés Weltman, da Manchete, que ele compraria o Carnaval sozinho e depois repassaria a minha parte... Esse compromisso foi assumido pedra e cal, depois dele ter consultado o Adolpho Bloch... Uma vez  assinado o contrato, no entanto, o Weltman não me atendia mais e o Bloch não respondia nenhum telefonema do Roberto Marinho...  Como a a Globo havia ajudado a Manchete a receber as concessões dos seus canais, inclusive fazendo, de graça, o projeto técnico para o Ministério das Comunicações, Marinho declarou guerra ao Adolfo Bloch... Ficamos fora do Carnaval... No Rio, a Manchete deitou e rolou na audiência, mas no resto do Brasil, sem Carnaval, a programação da Globo, cresceu em relação aos anos anteriores (...) Quando à Manchete, foi uma ‘vitória de Pirro’... Cutucou o leão com vara curta... Nós, que eramos aliados deles, e como a característica da Globo foi sempre de um ‘corredor de fundo, de longa distância’, a Manchete sofreu muito com o não cumprimento do acordo”... E os manchetistas fanáticos, que não acreditam na “forcinha” que a emissora recebeu da Globo, devem ter ficado aliviados em saber que graças ao Carnaval, acabou-se tudo... Ops!!!... 



























Só mesmo a Globo pegando fogo para fazer Boni comparecer diante das câmeras, no incêndio de 1976 no Rio...


























































Enquanto Boni esperava pela inauguração da TV Bandeirantes de São Paulo, que aconteceria apenas em 1967, quando já tinha saído do grupo Bandeirantes,  ele esteve na TV Excelsior – vide criação dos bonequinhos Paulinho e Ritinha a pedido de Edson Leite – TV Rio – vide novela “O Direito de Nascer”, Walter Clark – e TV Excelsior novamente... Onde dirigiu o programa de Moacyr Franco... Que conheceu na Rádio Clube de Ribeirão Preto, onde Moacyr apresentava a versão local do programa “Levertimentos”, além de ter apresentado um programa na Rádio Bandeirantes nas madrugadas...  “O Moacyr reunia todas as qualidades de um ‘show-man’... Cantava muito bem, era comediante, bom redator, comunicativo e carismático (...) No ‘Moacyr Franco’, como se tratava de um show, usei o que era possível na época:  fórmica branca... Coloquei uma das câmeras bem baixa, rente ao piso, para dar profundidade... A imagem na televisão parecia de uma produção estadunidense... Além de ensaiar com o Moacyr e com o elenco, antes do programa ir ao ar, ensaiava as músicas com o auditório, que tinha as letras na mão e cantava em massa junto com o Moacyr...  O Guto, filho dele, e grande profissional de televisão, trazia humor e ternura ao programa... Consegui, no consulado do Canadá, alguns filmes do Norman Mc Laren... Eu os copiava e os montava de novo, sincronizando-os com as letras das músicas... Com um truque feito de cartolina, colocava o Moacyr no centro do vídeo... Deixou de ser um programa de auditório televisionado e passou a ser um show de televisão... O Moacyr, que sempre deu Ibope, passou a ter mais audiência ainda”... Boni também dirigiria o programa de Moacyr Franco na TV Tupi, em 1966, quando também dirigia o Telecentro, um esforço para centralizar e organizar a produção de programas das Emissoras Associadas... A experiência não deu certo e em 1967, cumprindo um compromisso firmado por Walter Clark, Boni chegou à TV Globo do Rio... Primeiro, resolveu problemas relativos às novelas de Gloria Magadan... Depois cuidou dos programas de Dercy Gonçalves e supervisionou a estreia de Chacrinha na emissora... Em seguida, foi para São Paulo tentar resolver os problemas administrativos e de audiência da TV Paulista, adquirida por Roberto Marinho em 1966... “Quem assumiu a direção regional foi o Luiz Eduardo Borgerth, advogado formado na Universidade de Columbia e um companheiro maravilhoso...  Demitiu um bando de gente, pegou dinheiro emprestado com o Silvio Santos, sem que Roberto Marinho soubesse e passou a pagar em dia a folha de funcionários e a liquidar as dívidas com fornecedores”... Auxiliado por Luiz Guimarães, Geraldo Casé, Durval Honório e Eduardo Lafon, Boni fez a TV Paulista subir do quinto para o segundo lugar em audiência em São Paulo, alcançando a liderança em 1969... “Em uma saída noturna encontrei, no bar La Licorne, o Marcos Lázaro, um polonês criado na Argentina e que foi o maior empresário de artistas e cantores que já existiu no Brasil... Posteriormente, dedicou-se à produção e comercialização de eventos esportivos... Ele comentou sobre um boneco chamado Topo Gigio, que fazia sucesso na Itália e já tinha ido até no programa do Ed Sullivan, nos Estados Unidos...  No dia seguinte, me levou um vídeo do ratinho italiano, que era de espuma sintética e animado por várias pessoas vestidas de preto usando varetas invisíveis... Marcos vendia todos os artistas para a TV Record, por isso perguntei... ‘E a TV Record??? Não quis comprar???’... ‘Vou te contar, Boni... Tem que trazer toda a equipe da Itália para fazer o programa no Brasil... O Paulinho achou muito caro para colocar no horário infantil e, na opinião dele, à noite não vai funcionar...  A princípio, parecia que o Paulinho Machado de Carvalho estava certo, pois o vídeo mostrava um programa inteiro somente com o boneco... Mas achei que, se colocado como um quadro, dentro de um programa de variedades, à noite, seria um sucesso... Comprei o rato... Todo mundo torceu o nariz, menos o Borjalo, que resolveu adaptar os textos para o português... Com a ajuda do Augusto César Vanucci, criamos o ‘Mister Show’ e decidimos que o parceiro do Topo Gigio seria o Agildo Ribeiro... Em um mês estávamos em primeiro lugar no horário, no Rio e em São Paulo... Aliás, além do Silvio Santos, já tínhamos três programas entre os dez mais vistos em São Paulo... ‘Mister Show’, com o Topo Gigio, Dercy e Chacrinha”...






































Sim, Boni compareceu na TV Globo antes de Roberto Marinho... Na inauguração do Projac, em 1995...


























































Conseguida a liderança em São Paulo, a Globo lançou o “Jornal Nacional”, reformulou suas novelas, assumiu a realização do Festival Internacional da Canção... No entanto, o que importa para o Pancada é o envolvimento de Boni com  os grandes nomes do humor global...  “Chico Anysio tem uma importância na história da TV Rio e na carreira do Walter Clark maior do que se imagina... A Rádio Mayrink Veiga havia chegado à liderança com uma faixa de programas humorísticos, um a cada dia... Partindo do princípio que isso funcionaria na televisão, Chico convenceu o Walter a tentar a mesma estratégia, e a TV Rio assumiu a liderança com programas como ‘A Cidade se Diverte’, ‘O Riso é o Limite’, “Noites Cariocas’ e outros (...)  Em um domingo, 3 de dezembro de 1972, briguei com o Chacrinha... Ele deixou a Globo e eu fiquei com verba para realizar dois novos programas... Um seria, obviamente, o Chico Anysio... Logo na segunda-feira liguei para ele, que estava cumprindo sua agenda de shows... ‘Chico, é o Boni... Preciso de você e tenho grana para montar um grande elenco de apoio’... ‘E o que você está pensando em fazer???’... ‘Quero fazer um programa semanal e voltar com seus tipos geniais’... ‘Pois é exatamente o que eu quero’... ‘Bom, temos que ver contrato, salário, etc’... ‘O salário você determina... O contrato você assina por mim... Quando eu começo???’... ‘Ontem. Quero estrear em trinta dias... Dá???’... ‘Tem que dar... Depois de amanhã estou aí’... Na quarta-feira, 6 de dezembro de 1972, ele chegou com o projeto de ‘Chico City’, uma cidade nordestina onde caberiam todos os seus tipos e mais os novos que ele viria a criar... Os personagens do Chico são mais de duzentos... Um não tem nada a ver com o outro, em carne, osso e alma... E mesmo sem fazer tipo, se apresentando de cara limpa, com sua voz colocada e com um ritmo de narração perfeito, Chico Anysio é imbatível”... Vinte anos depois, Boni alçava ao estrelato um grupo de humoristas vindos da mídia impressa... “Os ‘Cassetas e Planetas’, como eram conhecidos internamente, participavam também de um programa experimental chamado ‘Dóris para Maiores’... Na minha opinião, estavam maduros para entrar no ar, com a cara deles mesmo, e assumir um programa exclusivamente para eles... Considerei que precisavam de assunto para cumprir os 50 minutos de programa e tinha que ser assunto de conhecimento do grande público... Programei então, o ‘Casseta e Planeta Urgente!!!’ para ser mensal dentro da ‘Terça Nobre’... Sabia que Roberto Marinho iria torcer o nariz e que teríamos reclamações, mas no dia 28 de abril de 1992, o programa foi ao ar.... Na manhã seguinte eu estava tenso, à espera de três reações... A do Ibope, a do CAT (Centro de Atendimento dos Telespectadores...) e, obviamente, a de Roberto... O Ibope marcou acima de 30 pontos de audiência, ou seja, acima do esperado para a estreia de um grupo desconhecido... NO CAT, nenhuma reclamação, indicando ampla aceitação do público... De posse daqueles dados, encarei Roberto Marinho... ‘O publico gostou, e o senhor???’... ‘Bom, eu acho pesado... Vai ser sempre assim???’... ‘Não, quando eles se soltarem vai ser um pouquinho pior’... O ‘Casseta e Planeta Urgente’ conquistou o horário e tinha uma freguesia fixa... Depois que eu saí da Globo, considerei um erro transformar em semanal um programa do estilo deles... A televisão brasileira é cheia de mesmices e a ‘Terça Nobre’ e ‘Sexta Super’ davam alguma variedade à programação, além de dar tempo para se fazer um programa mais elaborado, sem cair no lugar-comum”... Em 1996, teria início outro programa bem-sucedido... “O ‘Sai de Baixo’ cumpriu o papel de trazer à tona o ambiente das famílias paulistas falidas... O programa foi proposto pelo Daniel Filho, baseado numa sugestão do Luiz Gustavo, o Tatá, cuja contribuição para a televisão brasileira é muito maior do que se imagina... Lembro do meu tempo de iniciante na Tupi, onde, pelos corredores, já se respeitava a figura do Tatá como um palpiteiro de sucesso em algumas decisões e ideias do Cassiano... O espanhol Tatá sempre foi assim... Cheio de talento e cheio de ideias, mas contribuindo de longe... Quando o Daniel me propôs a voltar a produzir um ‘sitcom’, sugeriu também a ideia de fazer em São Paulo e com público... Eu aprovei na hora e dei o nome de ‘Sai de Baixo’ para o show... Sugeri que o personagem Caco Antibes fosse feito pelo Miguel Falabella e o Daniel gostou, mas me pediu para convencer o Miguel... Liguei para ele, que já fazia parte da equipe de redatores  e adorou a ideia... Aliás, ele é o mais polivalente da televisão... Autor de humorísticos e novelas, diretor, ator e produtor... O primeiro programa foi gravado, e quando assisti, vi que a família estava pobre, mal-vestida e que o cenário era quase de um cortiço, escuro e com móveis antigos... Com conhecimento de causa, expliquei ao Daniel e ao Mário Monteiro que paulista ‘fica pobre, mas não perde a pose’... E tudo foi mudado e regravado... O Luiz Gustavo, como sempre, deu seu show particular... O  Falabella... Nem se fala... O Tom Cavalcante fez miséria... A Cláudia Jimenez, minha querida Cláudia Jimenez, matava de rir a cada episódio...  A Aracy Balabanian é um caso clássico na televisão... Onde participa, deixa sua marca indelével... A Marisa Orth desfilou seu charme e seu humor”... Ah, sim... Pancada consultou a Wikipedia e o episódio recusado por Boni foi gravado em outro cenário, e exibido em 5 de maio de 1996 com o nome de “O Sexo Nosso de Cada Dia”... Mesmo ano em que Boni lançou uma das atrações preferidas dos internautas... “A Manchete, com o danadinho do Maurício Sherman, havia descoberto a Angélica e nós a levamos para a Globo e, em 1996, lançamos seu primeiro programa na emissora... O Angel Mix, no qual havia de tudo e, em especial, uma novelinha sobre uma agência que empresariava artistas, a Caça Talentos”... Em cujo elenco, no papel de Drica Tiririca, estava Ana Furtado, sua nora... O antecessor do “Angel Mix” – e sucessor do “Xou da Xuxa”, também revelada por Sherman na Manchete  – é uma criação de seu filho...  “Eu não queria uma outra apresentadora ou outro apresentador para substituí-la e encomendei ao meu filho Bofinho um programa que fosse baseado em uma caricatura da televisão, uma espécie de ‘PRK-30’ do rádio mas feito com bonecos... O Bofinho criou o projeto ‘TV Colosso’... Os bonecos eram excelentes, com bons personagens e texto inteligente... Estreou em 1993, com um sucesso total, ficou no ar por três anos e ainda rendeu algumas reprises”... Bonecos do Luiz Ferré e textos da Laerte Coutinho... Ah, sim... A menção de Boni a “apresentador” não é casual, vide Sérgio Mallandro na Globo, em 1990... 






















































Notem que o elenco do "Sai de Baixo" era muito grato a Boni por ter dado sinal verde para o programa...

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