sexta-feira, 8 de novembro de 2019

É Flórida: Mundo Marinho em Mutação...

Na beira de um lago, cercado por rochas e animais marinhos, farol sinaliza a entrada do parque aos visitantes...
















































(Publicado Originalmente em 3 de dezembro de 2018...) A quarta-feira na região de Orlando é de sol, com nuvens no céu azul e um vento frio de final de outono no Hemisfério Norte... Pouco antes do meio-dia, o número de carros no estacionamento do parque é bem inferior à disponibilidade do espaço... Tendo como tema o mundo marinho, a entrada do parque tem um lago com um farol ao centro, cercado por pedras com focas e leões-marinhos... Feitos em fibra de vidro... A revista que precede a entrada não tem fila... A principal restrição é feita a “coolers” com comida e bebida trazida de fora, exceto snacks, garrafas de árgua, comida de bebê e dietas receitadas por médicos, com tamanho superior a 14 por 14 polegadas... Logo depois do raio-X, um aviso... A atração mais famosa do local, o show da baleia orca, está fechado, enquanto é preparada a chegada da Vila Sésamo na região... Vide bonecos do Garibaldo à venda nas lojas... Aqui a ave se chama Big Bird e ostenta sua cor original, amarela... Até explicar que no Brasil de 1972, iniciando as transmissões televisivas a cores, o grande pássaro era azul, para ser melhor visualizado pelos televisores em preto-e-branco, e tinha os maneirismos de Laerte Morrone, o dia já terminou, digo... A área próxima ao local da apresentação da orca, um estádio de grandes dimensões, tem pouco movimento... Um número um pouco maior de visitantes observa o cercado com flamingos caribenhos... Quase não há fila na montanha-russa Manta, em que os carrinhos têm forma de arraia... É possível observar tranquilamente os aquários instalados para entreter o público, onde os cardumes de peixes de passagem lembram um momento memorável do horário eleitoral... “PSC... Falanga 20!!!”... Ou aquele quadro de “Os Trapalhões” com João Carlos Barroso... “Olha o tuba!!!”... Também há arraias, que nadando em posição ventral lembram fantasmas de lençol...  Outras arraias são vistas mais de perto na Stingray Lagoon & Feeding... Inclusive podem ser tocadas e alimentadas, sob a supervisão dos embaixadores do parque, vide venda de comida para arraias ao preço de um saquinho de alfafa – 5 dólares... Coloca-se a comida entre os dedos, e a mão é colocada dentro do tanque, para as arraias se servirem... Os pássaros que rodeiam o tanque não podem ser alimentados... Que coisa, não???...

















Quem não tem capa para encarar o Journey to Atlantis, se vira nos 30 registrando os barquinhos espalhando água...













































Faltam 20 minutos para a próxima apresentação do Dolphin Days, que acontece às 13h30... Há muitos espaços disponíveis no Dolphin Theater, e onde há visitantes esperando pelos shows, há vendedores de café, refrigerantes,  algodão-doce, pipoca, pelúcias... O internauta Chico Melancia se interessaria em comprar uma orca que solta bolinhas de sabão, vendidas pela gordinha de boné e óculos...  No meio do tanque, diante das arquibancadas, um palco em forma de ondas, aparecem os treinadores dos golfinhos, usando roupas de mergulhador...  Eles oferecem peixes aos mamíferos aquáticos, para que pulem e passem pelo palco... Na plateia, uma treinadora, espera o pouso de araras em suas mãos e ombros, e com a sua chegada, exibe-os ao público... De volta ao palco, os treinadores interagem com os golfinhos... Uma delas participa da apresentação mesmo grávida, condição que é evidenciada pelos trajes... Os golfinhos fazem evoluções pela água e arrancam aplausos a cada salto... Os treinadores vão para dentro da água e nadam com os animais marinhos... Um homem emerge erguido por dois golfinhos, um pé em cada nariz... Uma treinadora vai para a beira do tanque e chama um grupo de crianças negras para ver mais de perto um golfinho... Que ao passar, joga uma grande quantidade de água em cima da garotada, que se diverte com o banho... Uma mulher abraça o golfinho pelas costas na hora do salto... Afago no golfinho no palco, salto em grupo na água, araras voando do palco para a plateia... No término da apresentação, os treinadores se despedem do público, vide araras nas fotos.., A próxima parada é na montanha-russa aquática Journey to Atlantis... Quem não quer se aventurar – e se molhar – tenta fotografar os barquinhos jogando água por todos os lados... Se bem que... Muitos  descem os tobogãs completamente vazios... Mais à frente está Antarctica – The Reign of Penguin – nada a ver com cerveja... Ops!!!... No meio das montanhas de gelo cenográficas, uma família brasileira com mãe, pai e quatro crianças, domina o boneco de neve de fibra de vidro com um boné que lembra o do Chaves... A loja Glacial Collections, com o mesmo movimento reduzido de outras do parque, vende livros de “Rudolph, A Rena do Nariz Vermelho”, esse clássico natalino da animação em stop-motion dublada nos estúdios da TVS... Também há canecas com os pinguins pintados por Guy Harvey, artista plástico alemão radicado na Jamaica...  Painéis com suas pinturas de peixes e animais marinhos estão em vários pontos do parque,  e cartazes anunciam seu comparecimento no local em 8 de dezembro... Visitantes saboreiam raspadinhas de colherinha ao lado das esculturas de pinguins, algumas parecidas com a da marca de cerveja... A menina hindu é colocada pelo pai na moto de neve para a mãe fazer uma foto... O Expedition Cafe possui na fachada  bandeiras de todos os países que comparecem na Antártida... A da Argentina enche de orgulho os visitantes do país platino... Cadê a do Brasil???... Está dentro da lanchonete, onde se come pizza, frango e batatas-fritas acompanhado de passarinhos e patos, num quadro que aponta, entre tantas estações de pesquisa, a nossa Comandante Ferraz... Na saída da Antártida, à esquerda, está a montanha-russa Kraken e seus sete loopings... A direita, o Pacific Point Preserve & Feeding... Um tanque no qual as focas,  leões marinhos – todos eles pinípedes, informa a placa – e peixes-bois tomam sol e descansam nas pedras... Aqui também há a possibilidade de, supervisionada pelos embaixadores, alimentar os animais com a comida vendida pelo parque... Que não é para os pássaros, apesar de compareceram ali em bom número... Pois é, não é...

















Enquanto uns vivem fortes emoções na montanha russa Mako, para outros, basta um esquilo comparecer, digo...













































Daqui a quinze minutos terá início o show do Sea Lion High, estrelado pelas focas, que não vem com a bola no nariz, digo... Em comum com a apresentação dos golfinhos, a grande disponibilidade de assentos e os vendedores, inclusive a gordinha das bolhas de sabão, Melancia... Há uma recomendação  aos que não quiserem se molhar para não ficar perto do palco... Que reproduz as instalações de uma escola... Na qual os alunos são as focas e os treinadores fazem o papel de professores, funcionários e até do guarda que controla o transito para permitir a passagem de pedestres que se destinam ao estabelecimento... Este se encarregou do esquenta do público, por meio das placas de STOP, GO e SLOW... As focas chegam a escola pelo escorregador ou de carro... Duas treinadoras comparecem como líderes de torcidas e a diretora mostra no placar eletrônico que os alunos precisam melhorar suas notas... Vide aulas de teatro – furão bancando o leão da Metro, foca se introduzindo na encenação de “Hamlet” e ganhando um Oscar – ciências – as focas lembraram da bola no nariz e de trabalhar forte na reciclagem – ginástica – entrando e saindo da água - e dança – destaque para a performance de tango... No meio, a hora da merenda, servida pela Filomena em pessoa (Ops!!!) e um exame de vista onde o teste de visão só tem a letra R... Um dos treinadores, que lembra Márvio Lúcio, o Carioca que era do “Pânico” e agora paga seus pecados no “Vídio Xô” – é o aluno “bad boy” da escola, que como o “melquior” da comédia, leva a maior volta do furão, seja ao comprar um refrigerante na máquina ou acabar sendo lançado para dentro d’água, molhando abundantemente o pessoal do gargarejo... O leão marinho, não confundir com o câmera do “Domingão do Faustão”, Renato Laranjeiras, comparece na beira do tanque, acompanhado por uma das “cheerleaders”, na hora da formatura da classe... Na saída do show, está o Sharks Underwater Grill & Bar, bem ao lado do Shark Encounter & Feeding... Sim, este é o lugar onde vendem comida para tubarões, a qual pode ser fornecida para os peixes que habitam o tanque... Não que os brasileiros gastem com saquinhos de alfafa, mas, enfim... Também não vão reabastecer seu squeeze com refrigerante no Spice Mill Burgers, porque não compraram squeeze nem adquiriram refil... Nem vão pagar 18 dólares por uma pérola extraída diretamente da ostra no carrinho em frente à loja Oyster Secret, com capacidade para 42 pessoas... Os argentinos, muito menos, digo... A montanha-russa Mako, com 60 metros de altura, tem o nome de uma espécie de tubarão, e atingindo 118 quilômetros por hora, é outra atração que pessoas mais sensíveis contemplarão do lado de fora... Ou apenas descansarão no banco logo abaixo de um dos loopings, como a mãe a e a criança que esperavam pelo pai...  Eles observavam tranquilamente o mapa do parque até se agitarem com a chegada de um esquilo... A surpresa se transforma em susto quando o animal se esconde debaixo do banco, e em curiosidade na hora que o bichinho sai roendo uma migalha... Quando o pai chega, a família toda vai  ver a montanha-russa Infinity Falls... Outra atração com barquinhos vazios, apesar de alguns visitantes comparecem com capa impermeável... O sol vai se pondo no final de tarde, ressaltando as luzes natalinas colocadas nas árvores... Que podem ser apreciadas sem pressa, já que de volta a área do show da orca, há pouca gente... No aquário, só da para ver a cauda da baleia... Do lado oposto, no lago, destaca-se a Sky Tower... Uma torre com elevador, cuja entrada é cobrada a 5 dólares, o preço de um saquinho de alfafa... Após apresentar o bilhete adquirido no The Sandbar, o visitante se acomoda em poltronas estofadas na cabine do elevador... Que gira durante a subida... O crepúsculo separa a água do lago do parque do céu... Mais acima, aparece o parque todo iluminado, o estacionamento com poucas vagas ocupadas e as luzes da cidade de Orlando... Tão rápida quanto a subida é a descida... As luzes das árvores de Natal espalhadas pelo lago são acesas e agora podem ser vistas mais de perto... O Seaport Theater também está decorado com motivos natalinos... Já anoiteceu, está tarde para comparecer ao Dolphin Nursery... E se o “shuttle” para o hotel não passar, o jeito é aproveitar o restinho de bateria no celular e baixar o app da Uber... Ops!!!...

















Ao preço de um saquinho de alfafa, Sky Tower proporciona uma excelente vista do parque e da região de Orlando... 

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