sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

"Almanaque SBT 35 Anos": Um Caso de Família com Christina Rocha...

Ninguém via o humorístico "Sem Controle", no entanto Dani Calabresa fez sua estreia televisiva por ali mesmo...






































































A leitura do “Almanaque SBT 35 Anos” demonstra que a contratação do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, em agosto de 1998, deu início a uma época gloriosa do SBT... Na qual os números do faturamento publicitário ficaram em segundo plano diante dos números de audiência, que levavam ao sonho quase real de superar a Rede Globo... Sob o comando de José Roberto Maluf, que destronou o sobrinho e um quase familiar de Silvio Santos, Guilherme Stoliar e Luciano Callegari, a estratégia para conquistar o público estava assentada em três alicerces... O “Programa do Ratinho”, que estreou em 8 de setembro de 1998... O “Domingo Legal”, apresentado por Gugu Liberato, líder absoluto nos domingos à tarde, mantendo larga vantagem sobre o “Domingão do Faustão” entre 1999 e 2002... As parcerias internacionais, em especial as novelas da Televisa - e “Chaves”, redescoberto pela emissora após vencer o “Mais Você” com Ana Maria Braga na época de sua estreia na Globo, em 1999, vide exibições no Viva – os desenhos da Disney – concentrados no “Disney Club”, exibido entre 1997 e 2001, que no final das tardes brigava de igual para igual com a novela das seis global e o “Cidade Alerta” da Record – e os filmes da Warner – quando os blockbusters de Arnold Scharzenegger, Bruce Willis e Silvester Stallone no “Cine Espetacular” deram um suadouro no “Casseta e Planeta Urgente”... Antes do Ratinho, Pancada era iluminado pelo farol aceso de Patrícia de Sabrit na novela “Pérola Negra” (1998)... Depois, ria com o entrosamento perfeito das comicidades de Moacyr Franco e Gorete Milagres em “Ô, Coitado!!!” (1999)... Uma fase em que o “Programa do Ratinho” entregava a audiência em alta até para “Os Simpsons”, que o SBT mostrou entre 1997 e 2003... Claro que o texto de “Ô, Coitado!!!” tinha méritos próprios e mantinha o Ibope... Pena que a dupla imbatível se separou depois de 20 episódios, logo após a segunda ida para a Globo que Gorete Milagres voltou atrás...  Ela prosseguiu sozinha até dezembro de 2000, porém o programa não tinha o mesmo brilho...  Para não desagradar o Pancada, Moacyr Franco estreou em janeiro de 2000 o “Pequenos Brilhantes” – muito melhor que o “Gente Inocente”, Márcio Garcia... A reação da Globo contra Ratinho na programação noturna começou a fazer efeito com a estreia do “Linha Direta”, em maio de 1999 – deslocando o humorístico “Zorra Total”, criado para enfrentar a dobradinha “Programa do Ratinho”-“Ô, Coitado!!!” -  da quinta-feira para os sábados – e depois, da novela “Terra Nostra” em setembro, onde a Globo mostrou que entendeu direitinho os reflexos do fenômeno Thalia junto ao público com a Giuliana de Ana Paula Arosio... O contragolpe do SBT veio comandado por Silvio Santos em pessoa, com o Jogo do Milhão (1999)... Inspirado no “game-show” “Millionaire” e desenvolvido a partir de uma sugestão do empresário Jacques Glaz pelo engenheiro Alfonso Aurin... “Os 22 dias estão chegando”, dizia a enigmática campanha publicitária, envolvendo o lançamento do programa em uma aura de mistério, atraindo o publico curioso, tática repetida em maior escala na “Casa dos Artistas”... Desentendimentos de Silvio com Glaz levaram a atração a ser rebatizada de “Show do Milhão” em 2 de janeiro de 2000... Apesar do indiscutível sucesso junto ao público – que inclusive impulsionou as vendas de um modelo de computador pessoal, além dos jogos de tabuleiro e em CD-ROM – apenas em 2003 um competidor ganhou o prêmio máximo... Então é por isso que o programa acabou alguns meses depois do bancário aposentado Sidiney de Morais ganhar um milhão de reais em barras de ouro que valem mais que dinheiro acertando as datas de nascimento e de registro do Luis Inácio... O ano 2000 também é lembrado pelo Pancada pela estreia do “Fala, Dercy”, vide salário vitalício pago a Dercy Gonçalves, apesar da atração ter durado apenas oito meses... No ano seguinte, nosso humorista e fornecedor de DVDs foi brindado com a novela “Pícara Sonhadora” (2001), marco de uma nova fase de adaptação de textos estrangeiros, no caso, os da Televisa mexicana... Lembrando que o sequestro de Patrícia Abravanel adiou a estreia em uma semana... Depois da Pícara, Rego... Quer dizer, Suzy Rêgo protagonizando “Amor e Ódio”, uma trama com atuações estelares de Daniel Boaventura, Edson Fieschi, Jonas Melo e... Alessandra Marques!!!... O “momento maquiaveliano” da gestão Maluf no SBT seria o “reality-show”  “Casa dos Artistas”, cuja primeira edição estreou em 28 de outubro de 2001... Que no livro “Almanaque SBT 35 Anos” é apresentada em apenas e tão somente três páginas... Se por um lado, é muito pouco pelo impacto provocado junto ao público e à concorrente Globo – o “Fantástico” sofreu um golpe do qual não se recuperou completamente até hoje e, ao mesmo tempo, a emissora fez do BBB um “reality” duradouro – por outro é justificável pelo rápido esgotamento do formato...  Mesmo com a estreia de surpresa, num drible espetacular na Globo e na Endemol, que ainda preparavam a estreia do BBB para 2002, três edições no espaço de nove meses cansaram até Silvio Santos... Nesse meio tempo, Maluf deixou o comando do SBT, e o poder voltou para as mãos de Guilherme Stoliar, sobrinho do apresentador... Vide comercialização do “Programa do Ratinho” e a co-produção do “Falando Francamente” (2002), com Sônia Abrão... Que seria uma das principais atrações de um dos programas mais lembrados pelo Pancada, o especial “SBT Palace Hotel”, exibido em 26 de dezembro de 2002... Mais do que o gerente Quatrolho de Moacyr Franco, o “bellboy” Tinton de Ronald Golias, a baronesa Gracinha de Hebe Camargo e o barman Camundongo de Ratinho, nosso humorista e fornecedor de DVDs  considera que o melhor desempenho de todo a atração foi o de Celso Portiolli, no papel de Mozão... Vide refugada na lua de mel com Mozinho, Babi Xavier...




































Não que o Mestre desaprove algumas invenções do SBT, como a versão de "Chaves" com Livia Andrade de Dona Florinda...


































































O Mestre esperava que o “Almanaque SBT 35 Anos” dedicasse mais do que uma página e meia ao programa “Casos de Família” (2004)... Não que ele se apetecesse com sua primeira apresentadora, Regina Volpato... Mas dar só meia página para Christina Rocha, que discute o tema do dia do programa com a doutora Analy e o doutor Ildo desde 2009, é uma grande injustiça... Além do mais, não é porque o "remake" de "Chaves" realizado em 2011 foi uma idéia muito infeliz que poderiam esquecer a atuação de Christina como Bruxa do 71, que não foi ofuscada por Livia Andrade,  considerada na ocasião a melhor Dona Florinda do mundo... Menos mal que o resto da página sobre o "Casos" aborda a sitcom “Meu Cunhado”... Que apesar de ter estreado em 14 de abril de 2004, começou a ser gravado no final de 2000, numa compensação para Moacyr Franco pela saída do “Ô, Coitado!!!”... O atraso na estreia só não foi maior porque o estado de saúde de Ronald Golias piorou – ele sairia de cena um ano depois... Ainda assim, o último dos 54 episódios da série permanece inédito, e ele só é conhecido pelo público porque Moacyr o postou no Youtube ©... Nosso internauta-mor sentiu falta de maiores referências sobre a novela “A Pequena Travessa” (2002)... É que a trama – que ele apelidou de “A Pequena Traveca” devido ao papel duplo da protagonista, a cargo de Bianca Rinaldi, que já tinha estrelado “Pícara Sonhadora” – teve cenas gravadas na faculdade onde estudou... Nada contra outras novelas “méxico-brasileiras” destacadas pelo livro... Marisol (2002) aproveitou a popularidade da vencedora da primeira “Casa dos Artistas”, Bárbara Paz... “Canavial de Paixões” (2003) tinha tema de abertura a cargo de Moacyr Franco, que cantava o incêndio no bananal, quer dizer, no canavial... A atriz principal da trama era Bianca Castanho, que repetiria a dose em “Esmeralda” (2004)... Com essa dinastia de Biancas, não é de se admirar que “Jamais te Esquecerei” (2003), cuja estrela era Ana Paula Tapalipa, fosse chamada de “Jamais Te Assistirei”, e “Seus Olhos” (2004) tenha ficado mais conhecida não pelos olhos de Carla Regina, mas pelas sobrancelhas de Thierry Figueira... As duas constam apenas da Linha do Tempo da história da emissora...  Como “A Pequena Travessa”... Só que elas não contavam com a presença aprazível da garota-propaganda do Lacto-Purga, Cynthia Benini, outra egressa da “Casa dos Artistas”... Pelo menos a atriz e jornalista, para a alegria do Mestre, aparece na página dupla sobre o “Jornal do SBT”, que apresentou junto de uma colega de confinamento, Analice Nicolau, fase que o livro não diz, porém ganhou o apelido de “Jornal das Pernas”, vide bancada... Analice reaparece ao lado de Hermano Henning ancorando o “Jornal do SBT Manhã”, em um cenário mais discreto...  O jornalismo do SBT, que depois de 1998 sobreviveu com a ajuda de aparelhos, apenas para cumprir a exigência legal de 5% de noticiários na programação diária e para ajudar as afiliadas a venderem publicidade, voltou aos tempos de bonança com a chegada de Ana Paula Padrão para apresentar o “SBT Brasil” (2005)... “Globo perdeu Padrão”, diziam os anúncios daquilo que foi visto como uma providência de Silvio Santos para passar o ponto da emissora, quem sabe para Boris Berezovsky, que nesse tempo investia no Timão via Kia Joorabchian... Ana Paula se foi para a Record, e depois de reinventar-se fora da televisão (distanciando-se de uma imagem que o seu antigo colega de bancada no “Jornal da Globo”, William Waack manteve até ser demitido da Globo depois da injúria racial...), hoje apresenta o “Masterchef” na Band... O importante é que o SBT manteve o investimento em coberturas jornalísticas, Rachel Sherazade à parte...  Mesmo em um momento que a Record começou a incomodar ao acertar a mão com as novelas a partir de “Escrava Isaura”...  O “Domingo Legal”, depois de perder a liderança nos domingos para Faustão em 2002 e da entrevista forjada com falsos integrantes do PCC, em 2003, que levou à suspensão do programa por uma semana, iniciou um longo declínio até Gugu Liberato transferir-se para a Record em 2009... A saída de FHC e a ascensão do Luis Inácio também enfraqueceram os laços de Gugu com o poder... O “Programa do Ratinho”, com um apresentador confessadamente anti-petista, ficou quase três anos fora do ar, entre 2006 e 2009... Uma tentativa de retorno de Ratinho com o “Jornal da Massa”, espécie de reedição mais comportada do “190 Urgente”, durou poucos meses em 2007... Ano em que o SBT preparou uma grande ofensiva para recuperar a audiência perdida, batizada de “Arrancada para a Vitória”... Depois de uma breve passagem do jornalista Ricardo Valladares, antigo setorista de televisão da revista “Veja”, vide matéria de capa sobre Silvio Santos, a programação do SBT passou a ser comandada por uma das filhas de Silvio, Daniela Beyruti... Sua mãe, Íris Abravanel, ainda não escrevia novelas, e das irmãs, apenas Silvinha tinha experiência diante das câmeras, apesar da atuação como produtora, vide “Programa Cor-de-Rosa” (2004), com Décio Piccinini... Patrícia, por exemplo, ainda era mais conhecida por ter sido sequestrada... A principal arma na ocasião era a novela “Maria Esperança”, versão nacional de “Maria Mercedes”, aproveitando o resto do “recall” de Bárbara Paz pelo “reality-show” vencido seis anos antes... Só serviu para a atriz levantar seu nome do “index” da Globo, onde estava desde a “Casa dos Artistas”... Outro programa estratégico para as pretensões do canal era o humorístico “Sem Controle”... Que passou quase sem ser notado durante sete meses, entre março e outubro de 2007, nas quartas-feiras à noite, sem arranhar o Ibope do futebol da Globo... Se não fosse o “Almanaque SBT 35 Anos”, Pancada jamais saberia que Dani Calabresa estreou na televisão nesse programa... Que coisa, não???...

























Porém, o nosso internauta-mor é tradicionalista e se apetece de verdade com a primeira-dama do SBT, Christina Rocha...







































































O sucesso da primeira “Casa dos Artistas” encorajou o SBT a lançar outros “reality-shows”, em geral com produção terceirizada... O livro cita “Popstars” (2002) – que em duas edições formou as bandas Rouge e Br’Oz – e “O Conquistador do Fim do Mundo” (2003) – apresentado por Celso Portiolli... Já “Ilha da Sedução” (2002), comandado por Babi Xavier, aparece apenas na linha do tempo... O "Ídolos" (2006) investiu no filão de revelar novos cantores,  na mesma linha do "Popstars"  e quando a Record adquiriu o formato,  segurou o júri – Arnaldo Saccomani, os “sócios” Carlos Eduardo Miranda e Cyz Zamorano, além de Thomas Roth - e o colocou em dois "talent-shows", o “Astros “(2008) e o “Qual é o Seu Talento???” (2009)... Vide substituição de Ligia Mendes e Beto Marden por André Vasco na apresentação... A dupla acabaria deslocada para “Se Ela Dança, Eu Danço” (2011), que tinha entre os jurados a ucraniana radicada no Chile, Lola Melnick... Então é por isso que nosso internauta-mor não assistia – ele preferia Jarbas Homem de Melo... Também, com esse sobrenome... Ops!!!... Com "Supernanny" (2006),  formatos de "reality" não competitivos e sem confinamento ganharam espaço... Destaque para o “Esquadrão da Moda” (2009), com Isabela Fiorentino e Arlindo Grund – este uma inspiração para o estilo do Mestre... Ops!!!... Uma exceção,  trabalhando forte nas privações do confinamento, foi o Solitários (2010), que em duas temporadas aguçou o sadismo do público com um toque de “Jogos Mortais”... A tendência atual são os "talent-shows" culinários,  que como em seus similares musicais,  tem os jurados como atração principal,  casos de “Hell’s Kitchen – Cozinha Sob Pressão” (2014), “Bake Off Brasil: Mão na Massa” (2015) e “BBQ Brasil – Churrasco na Brasa” (2016)... Estes dois últimos comandados por Ticiana Vilas-Boas – até seu “sócio” Joesley Batista – por acaso, dono da JBS, maior frigorífico do Brasil, o que faz todo o sentido num programa em que a carne é o ingrediente principal - trabalhar forte na delação para manter isso, viu, Temer???... Depois da Casa dos Artistas,  Silvio Santos passou a procurar um formato de “game-show” para chamar de seu... Começou com “Todos Contra Um” (2002) – “não sei se fico ou se vou, não sei se vou ou se fico” – reeditou o “Roletrando” (1981) com o “Roda a Roda” (2003), que sobreviveu ao fim do Baú da Felicidade em 2009 e ao seu retorno, agregado à Jequiti, em 2015,  estreou “Eu Compro Seu Televisor” (2004) – depois apresentado por Roberto Justus com o nome de “1 Contra 100” (2009) – “Pra Ganhar É Só Rodar” (2004), “Você é mais esperto que um aluno da quinta série” (2007)... Atrações menos lembradas, como o jogo de cartas “Sete e Meio” (2003), a versão nacional de “Family Feud” (2005) e “Vinte e Um” (2007), aparecem apenas na linha do tempo do livro...  Bem diferente da atração que selou a paz entre Silvio Santos e a Endemol, “Topa ou Não Topa” (2006), que com suas maletas contendo diversos prêmios carregadas por modelos, é o maior sucesso internacional da produtora holandesa – mais até do que o “Big Brother”, digo... Também são dignos de nota os artistas resgatados pela competição musical “Rei Majestade” e o polêmico “Nada Além da Verdade” (2008), com a maldição que atingiu os quatro únicos ganhadores do prêmio máximo – Dercy Gonçalves, Simony, Jorge Kajuru e Claudete Troiano – demitida do SBT, onde fez o “Olha Você” (2008), no dia em que o programa em que participou foi reprisado...  Em 1º de junho de 2008, Silvio estreou nos domingos à tarde o novo “Programa Silvio Santos”, dirigido por Roberto Manzoni, o Mestre Magrão (não citado na parte sobre a atração do livro)... Realmente, o programa reunia quadros clássicos do apresentador – “De tudo um pouco”, retomando as competições do “Qual é a Música” (1981), como “Não Erre a Letra”, ou Concurso de Calouros”, com os patos - e novidades – umas meia-boca, como “Nada Além de Um Minuto”, que nunca concedeu o prêmio máximo, seguindo a fórmula que esgotou o “Show do Milhão”, outras promissoras, como “Os Velhinhos se Divertem”, adaptação do “Só Rindo Com Betty White” que acaba de se tornar um programa autônomo...  Os maiores destaques são, sem dúvida, o “Jogo dos Pontinhos” – que começou com a atriz Tais Pacholek, rebatizada como Tais “Abaixa o Leque”, e hoje tem Mara Maravilha, que voltou para o SBT com o "Fofocando" (2016), depois "Fofocalizando", que também revelou o inverossímil Dudu Camargo, o primeiro "Homem do Saco",  na bancada dos “malucos do riso”, uma reedição do “Jogo do Plim-Plim” do “Show de Prêmios” (1988) - e as “Câmeras Escondidas”, tanto as produzidas para o “Topa Tudo Por Dinheiro” quanto as mais recentes, que desde a da Menina Fantasma, exibida em dezembro de 2012, tem trabalhado forte no gênero terror, destaca o livro... Em 2009, quando Gugu Liberato transferiu-se para a Record, o programa foi deslocado para a noite de domingo, onde o texto inacreditável do apresentador – com ou sem Maísa, vide polêmica do “É peruca!!!” em 2009 – ainda causa fortes dores de cabeça na Globo... A foto de Silvio conversando com as meninas do balé mais bonitas que as do Faustão surpreendeu o Pancada, pois ele não lembrava que Milene “Pavorô” Uehara tinha dançado no “Programa Silvio Santos” ao som das músicas dos artistas da gravadora Cometa, muito antes de ser chutada pelo Ratinho...  Ainda em 2008, o rompimento do contrato de fornecimento de textos de novelas com a Televisa permitiu a Íris Abravanel iniciar sua carreira de autora com “Revelação” – ainda que a protagonista fosse Tainá Miller... Em seguida, veio “Vende-se Um Véu de Noiva” (2009) – baseado em original de Janete Clair... Quando Silvio voltou as boas com os mexicanos – que se bandearam da Record depois de “Bela, A Feia” e “Rebelde”, inspiradas em dois sucessos mostrados pelo SBT, “A Feia Mais Bela” e “Rebelde” -  Iris assinou as versões de Corações Feridos (2012) e Carrossel (2012), “Cúmplices de Um Resgate” (2015) e “Carinha de Anjo” (2016), sem esquecer do remake do sucesso argentino-brasileiro “Chiquititas” (2013), Cris Morena... A saída de Gugu Liberato, tido como sucessor natural de Silvio Santos, com mais força desde que foi para a Globo e retornou, em 1988, fez surgir na emissora a preocupação de encontrar um herdeiro televisivo para o apresentador... Que não seria Luis Bacci, uma vez que enquanto esteve no SBT, só emplacava insucessos, como as novas versões do “Fantasia” (2007) e do “Aqui Agora” (2008)... As atenções da casa voltaram-se então para uma solução familiar... Patrícia Abravanel começou a encenar um conflito de gerações com o pai no “Jogo dos Pontinhos”, vide ciumes dos galanteios do pai para Helen Ganzarolli – sempre é bom lembrar que Carlos Imperial e a filha Maria Luisa começaram assim, Denilson Monteiro... Com o tempo, a aposta foi dobrada no quadro “Patrícia Tá Na Rua” e com ela no comando do “Cante Se Puder” (2011) – uma página no “Almanaque SBT 35 Anos” – “Máquina da Fama” (2013) –  três páginas e meia... Sem contar as participações no “Roda a Roda Jequiti”, “Pra Ganhar é Só Rodar”, “Vamos Brincar de Forca” (2012)... Não que o desempenho de Patrícia seja tão excelente assim, mas o fato é que  o recalque criado nos telespectadores levou sua irmã Rebeca a também trabalhar forte na apresentação do “Roda a Roda Jequiti” e fez Silvinha, que era produtora, com passagem por diversas atrações do SBT, a assumir a apresentação do “Bom Dia e Companhia”, em 2015... Quem não gostaria de ter um sogro patrão, nem que seja associando-se a uma filha que prefere ficar atrás das câmeras, como Dani Beyruti, não é, internauta Chico Melancia???... E ainda garante um cunhado que faz petit-gateau com creminho no meio... Ops!!!...







































Silvio Santos ainda comanda seu programa, embora Chico já pense no futuro, quer dizer, na sua filha Daniela...

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