sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Salve Lindo Pendão da Esperança....

Salve símbolo augusto da paz... Tua nobre presença à lembrança... A grandeza da pátria nos traz...























“Salve lindo pendão da esperança... Salve símbolo augusto da paz... Tua nobre presença à lembrança...  A grandeza da Pátria nos traz”... O Hino a Bandeira, com letra do poeta Olavo Bilac e música de Francisco Braga, foi apresentado pela primeira vez em 1906... Era uma referência à bandeira adotada pelo país quatro dias depois da proclamação da república, em 19 de novembro de 1889...  Data que se transformou no Dia da Bandeira – que não é feriado... Sendo que a bandeira proposta no dia 15 de novembro, uma cópia do pavilhão dos Estados Unidos, só que trabalhando forte no verde e amarelo, acabou sendo colocada de lado em favor de uma releitura da bandeira imperial... Só que ao invés das armas do Império no centro do losango amarelo sobre o fundo verde, desenhadas por Jean-Baptiste Debret – o mesmo que fez a abertura da novela “Escrava Isaura” – havia uma esfera azul representando o céu na noite do dia em que a república foi proclamada, tendo ao centro uma faixa branca com um slogan positivista em verde... “ORDEM E PROGRESSO”... Estava pronta a bandeira que representa o Brasil e, a princípio, todos os brasileiros, já que alguns deles costumam se julgar donos dos símbolos nacionais, digo...  Mesmo que esteja um pouco desbotada, ela tremula, sempre que o vento permite, acima daquele muro feito de chapas de madeira compensada na região próxima ao Autódromo de Interlagos, fazendo com que todos se recordem do refrão do hino... “Recebe o afeto que se encerra... Em nosso peito juvenil...  Querido símbolo da terra... Da amada terra do Brasil”... Atrás do muro, as árvores são a representação perfeita do verso... “A verdura sem par de nossas matas”... Sendo que Olavo Gosta de verdura... Ops!!!... Pena que naquele dia o tempo estivesse nublado, assim não era possível ver “este céu de puríssimo azul”, e como não tinha anoitecido, não dava para contemplar “o esplendor do Cruzeiro do Sul”... Mas nem na Avenida Cruzeiro do Sul, Doutor Kenji... Pois é, não é, Flávio Gomes... É pena que atualmente na Fórmula-1 não haja nenhum piloto brasileiro em condições de conduzir a bandeira brasileira na volta da vitória ou no alto do pódio, como nos gestos celebrizados por Ayrton Senna, digo... Pelo menos a bandeira voltou a tremular na região da Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, uma vez que o mastro o qual era hasteada, que se constituía na razão de ser do nome do logradouro carioca (assim como de seu homônimo na região central de São Paulo...), foi reintroduzida no local assim que terminaram as obras do piscinão que foi colocado como condição “sine qua non” para o Rio de Janeiro receber jogos da Copa do Mundo e as competições dos Jogos Olímpicos...  Artes do ministro das Cidades, Gilberto Kassab...  E Olavo Gosta de um mastro...




































Sob a larga amplidão desses ceús... Este canto rebel, que o passado... Vem remir dos mais torpes labéus!!!...























































A proclamação da república é objeto de outro hino, escrito por Medeiros e Albuquerque, musicado por Leopoldo Miguez e adotado como Hino Nacional Brasileiro em 21 de janeiro de 1890... “Liberdade!!!...  Liberdade!!!...  Abre as asas sobre nós!!! Das lutas na tempestade... Dá que ouçamos nossa voz!!!”... Tem que dar, Pancada... Ops!!!... No entanto, antes do final do mês, o governo do marechal Deodoro da Fonseca voltou atrás e oficializou como hino nacional a música composta por Francisco Manoel da Silva em 1822 – e que só receberia oficialmente a letra de Joaquim Osório Duque Estrada, escrita em 1909, no centenário da independência do Brasil, em 1922... Deve ser essa a razão do autor da letra ser mais conhecido que o da música, Mestre...  A música de Leopoldo Miguez se tornou o Hino da Proclamação da República... Proclamada no Campo de Santana, no Rio de Janeiro, região hoje conhecida como Praça da República – localizada entre o Hospital Souza Aguiar, aquele em que a vítima deu entrada mas não resistiu aos ferimentos, e as regiões de comércio popular das ruas Uruguaiana e da Alfândega (SAARA) ... Ao contrário da praça com o mesmo nome em São Paulo, esta é cercada com grades... Para evitar que as cutias existentes na área verde, que circulam livremente pelos gramados com esculturas em estilo greco-romano sejam atropeladas... Alis, por falar na bicharada, alguns marrecos – e até um galo - podem ser encontrados em um cercado próximo ao lago, que conta com uma gruta úmida... Ops!!!...  Perto do monumento à Benjamin Constant, uma das figuras mais proeminentes do movimento republicano brasileiro, pavões circulam livremente ostentando a sua plumagem... Cuidado para não levar uma bicada, Pancada, digo... Em alguns bancos de praça, moradores de rua aproveitam para descansar... Por se tratar de um espaço fechado, a  vegetação e os lagos da Praça da República carioca são bem conservados... O mesmo não se pode dizer do entorno da Praça da República paulistana... Numa das saídas da estação República do Metrô – também o nome de uma das estações do sistema metroviário de Santiago do Chile – na região da Rua do Arouche, as portas fechadas de algumas lojas servem de abrigo e pouso para moradores de rua com seus colchões improvisados e cobertores... Tudo isso bem ao lado do ponto inicial dos ônibus para o aeroporto de Cumbica...  Uma cena que contradiz aquela estrofe do hino... “Nós nem cremos que escravos outrora... Tenha havido em tão nobre País... Hoje o rubro lampejo da aurora... Acha irmãos, não tiranos hostis... Somos todos iguais!!!”... Que coisa, não... Está fazendo falta uma outra parte do hino... “Seja um pálio de luz desdobrado...  Sobre a larga amplidão destes céus... Este canto rebel que o passado... Vem remir dos mais torpes labéus!!!”... Não é à toa que essa herança do passado faz com que o Dia da Consciência dos Amigos do Internauta Pedro Henrique seja comemorado em 20 de novembro, data próxima do Dia da Proclamação da República e do Dia da Bandeira... No Rio de Janeiro mesmo, o monumento a Zumbi dos Palmares, a própria razão da data, fica nas proximidades da Praça da República, na Avenida Presidente Vargas, como atesta o  ônibus cheio de babalaôs vestidos de branco que compareceram para os festejos da data... Uma chance dos amigos do internauta se fazerem ouvir, assim como no caso da bicicleta com sistema de som na região do autódromo de Interlagos...
























Ainda hoje, os amigos do internauta Pedro Henrique precisam abrir seu espaço, até usando bicicleta com som estéreo...



















































Embora 19 de novembro seja oficialmente o Dia da Bandeira, entre os aficionados por futebol é mais conhecido por ter sido o dia em que o Edson (OG) marcou o seu milésimo gol, entende, em um pênalti cobrado contra o Bacalhau, no Maracanã... O time cruz-maltino, alis, é predestinado a ser o coadjuvante de momentos históricos do futebol brasileiro... Ontem mesmo, em São Januário, o Bacalhau empatou em 1 a 1 com o Timão, resultado que garantiu o hexacampeonato brasileiro à equipe corinthiana... Certo, o cruz-maltino saiu na frente, aos 26 minutos do segundo tempo, com Júlio César, resultado que mantido adiaria a definição do campeão brasileiro para o final de semana... No entanto, Vagner Love marcou o gol de empate – e da conquista corinthiana – dez minutos depois...  Para o alívio de todos aqueles que já comemoravam o título do Timão por antecipação... Este é o caso do jornal “Diário de S.Paulo”, que na véspera do jogo lançou um pôster do time corinthiano, a pretexto de colocar em circulação uma edição especial na qual recordava as conquistas anteriores do clube... E também daquele prosaico vendedor ambulante que percorria as ruas do entorno do autódromo de Interlagos oferecendo faixas comemorativas do hexacampeonato brasileiro... O sujeito até se parecia com o nosso internauta-mor, mas, enfim...  Não que o preço da faixa não estivesse em conta, especialmente na comparação com os bonés de equipes de Fórmula-1 oferecidos por outros vendedores, o problema é que comprar um produto desses antes da confirmação do título com a bola rolando é a maior fria...  Já pensou se o Bacalhau consegue segurar a vitória e o Galo vence o Bambi no Morumbi???... Mais acertada foi a decisão daquela loja do Terminal Rodoviário Tietê, que colocou toalhas do Timão e do Galo lado a lado na vitrine antes dos jogos da rodada de quarta-feira... Sem contar que para o Pancada, hexa mesmo é o Menguinho, desde 2009... Está certo disso???...






















- Pô, se grandes órgãos de mídia podem faturar por antecipação com o Timão, por que não nós???...

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