quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

E Surge a Tradição de Reprisar Silvio na Sapucaí...

Em 2001, Globo acreditou que público não ia ligar nome a pessoa; em 2024, SBT cortou entrevista do Lombardi...
































Por que o SBT exibiu no sábado à noite a transmissão da Globo do desfile da escola de samba Tradição que homenageou Silvio Santos em 2001 no Sambódromo carioca???... A resposta vai além de apontar a excentricidade do aposentado apresentador e ainda proprietário da emissora, passando por dois fatos inesperados acontecidos na tarde daquele mesmo dia, o anúncio da saída do humorista Matheus Ceará de “A Praça é Nossa” e a revelação de que a principal executiva do canal, Daniela Beyruti, filha de Silvio, recusou uma proposta do Valdisnei para exibir “Os Simpsons” com a alegação de que a série, apresentada pelo SBT entre 1997 e 2003, o que motivou a troca do dublador do Homer, com Waldyr Santanna cedendo lugar a Júlio César Barreiros, não se adequa ao perfil da programação da casa... De qualquer forma, sempre dá para dizer que se tratam de IMAGENS DA INTERNET, como a emissora sinalizou em vários momentos do desfile, melhor que afirmar, por exemplo, que as imagens são do acervo pessoal de Cléber Machado, hoje narrador esportivo do SBT, responsável pelo comando da transmissão original ao lado da saudosa Glória Maria... Também era mais negócio mostrar um vídeo mais raro e que não envolvesse questões de direitos, além do Pancada ter localizado o desfile na íntegra  no "Cata Zorra" ano passado, ele é facilmente encontrado no YT, ao contrário do “SBT Repórter” com os bastidores, que tem apenas alguns trechos disponíveis, e a exibição de sábado começou com a Tradição entrando no Sambódromo, cortando as entrevistas de Isabela Scalabrini com Carla Perez, a de Renata Capucci com Hebe Camargo, e principalmente a de Ari Peixoto com o locutor Lombardi, cujo rosto era um segredo mantido a sete chaves por Silvio Santos, mas que felizmente podem ser vistas numa das versões do desfile postadas no YT, e depois de uma transmissão em que Bofinho dispensou do desfile os repórteres, os mais desavisados, com esses cortes, podem achar que o desfile aconteceu agora, digo... O samba-enredo e Silvio empolgaram o Sambódromo, o desfile nem tanto, o carnavalesco teve uma excelente sacada com as citações da mitologia grega, intuitiva, é verdade, a origem profunda do Carnaval são as festas pagãs da Grécia antiga, mas não deixando a apresentação com cara de comercial do SBT, sem perder de vista a memória afetiva, ainda que a referência ao Zé Apostador não alcançasse o enorme público que teve a emissora como babá eletrônica nas décadas de 1980 e 1990, porém, colocar no desfile Fênix, Mercúrio, Midas e um unicórnio não casou muito com o samba-enredo, que é menos metafórico e mais focado em passagens da vida de Silvio, um verso forte como "com muito orgulho, foi camelô" se perdeu na falta de referências mais diretas ao período que foi vendedor ambulante, daí se explica o oitavo lugar da Tradição na apuração, o que não invalida a homenagem nem a reapresentação do desfile, muito pelo contrário... Não foi por total falta de aviso, a reapresentação foi anunciada no final do telejornal “SBT Brasil”, a primeira imagem do desfile, com as bolinhas da Globo e do SBT lado a lado, mostra Silvio Santos de frente para a arquibancada do sambódromo e de costas para a câmera, paletó prateado e cabelo com tintura castanho-escura, Glória Maria comenta, “quem é que resiste a ser homenageado e participar de um carro como esse”, foca no carro Abre-Alas, uma águia, quer dizer, um condor pousado no nome da escola, usando uma coroa na cabeça, rodeado de estrelas azuis, como que protegendo Silvio, atrás da ave, uma grande coluna grega onde vai o destaque que representa o Deus Mercúrio, ou melhor, Hermes, pois estamos falando da mitologia da antiga Grécia, com uma rica fantasia de plumas vermelhas, encobrindo o letreiro O HOMEM DO BAÚ, ou seja aquela pequena dissonância entre enredo e alegorias já comentada, corta para a passista de branco da ala das deusas gregas, voltamos a Silvio, que canta o samba, acena e agradece a manifestação da plateia, Cléber Machado observa que o cronômetro já foi acionado e temos oito minutos de desfile, o salve de Silvio para o Sambódromo é visto de outro ângulo, na tela, IMAGENS DA INTERNET, o carro Abre Alas começa a se movimentar, corta para o Arlequim de computação gráfica, que samba em cima do outdoor que estampa a marca do Açúcar União na concentração, segundo Cléber, “o rei do ritmo, escolhendo os lugares mais fantásticos do Sambódromo para mostrar sua alegria”, Glória aponta que o carnavalesco Orlando Junior afirmou que quer surpreender as pessoas na Sapucaí, não trazendo a programação do canal de Silvio Santos, “sino”, fazendo questão,  o Silvio Santos empresário, homem de televisão “e principalmente o lado infantil de Silvio Santos, aquele lado do parque, criança, colorido”, nem é preciso repetir que o desfile ficou tempo demais na Grécia, digo, Silvio segue na Sapucaí, sempre que o “flash” das câmeras permite, corta para as baianas com “sotaque” grego, Machado diz que a carreira de Silvio é conhecida por muita gente, “começou como camelô, depois foi animador, apresentador de rádio e televisão, hoje é dono de uma emissora de televisão, o Sistema Brasileiro de Televisão”, tanto didatismo lembra quando Patrícia Poeta fez um comentário no “Jornal Nacional” sobre as imagens de uma caminhonete do canal de Silvio incendiada durante os protestos de junho de 2013, “o SBT é uma emissora de TV”, depois do Abre-Alas no sambódromo, é focalizado o mestre de bateria da Tradição, uma das madrinhas de bateria, “discostas”, de baixo para cima (!!!), então é por isso que Silvio aparece novamente visto por trás (!!!), para captar a alegria dos convidados do Camarote da Brahma, vide abadá vermelho, com o comparecimento do apresentador, Glória volta a lembrar que a tradição nasceu de uma dissidência da Portela em 1984, foca na ala das gregas e baianas (!!!), na deusa de biquíni branco que manda um beijo para a câmera, na passista com capacete de gladiador, mais carro Abre-Alas, Cléber aponta que Silvio nasceu ali mesmo no Rio, na região da Lapa, agora a deusa focalizada lembra um pouco Jacky Petkovic e pisca para o “cameraman”, as baianas passam pela arquibancada, a retransmissão do SBT começou depois da conversa de Ari Peixoto com Lombardi, que introduzia o samba-enredo na gravação em CD, onde o locutor não conseguiu ouvir as perguntas do repórter e economizou nas palavras ao responder, e na concentração, Isabela Scalabrini entrevistou Carla Perez depois de mencionar as quatro rainhas de bateria da Tradição, no caso, Adriana Bombom e Fabiana Andrade, e dar as costas para uma delas, Babi Xavier, enquanto a loira do Tchan revela ser Mangueira de coração, também rodaram as entrevistas de Ari com Mestre Dagoberto e de Renata Capucci com Hebe Camargo... Os narradores da Globo repassam as informações sobre a Tradição que aparecem na tela, presidente Nésio Nascimento, carnavalesco Orlando Júnior, intérprete Celino Dias, enredo, “O Homem do Baú – Hoje é Domingo, é Alegria, Vamos Sorrir e Cantar”, 30 alas, 8 carros alegóricos e 3.600 componentes, todos nas cores azul royal, azul turquesa, branco, ouro e prata, e entre imagens aéreas do Sambódromo e das alas na Sapucaí, Cléber Machado convida, “agora a gente vai ler e cantar junto com a Tradição, o samba-enredo da escola em 2001”... Corta para a passista loira com seios à mostra, focalizada de cima a baixo, “nasceu na Lapa, no Rio de Janeiro, esse artista é o enredo da nossa tradição, foi do rádio minha gente, hoje na televisão, oi patrão,  faz o dia mais contente, alegria do povão, qual é o prêmio, Lombardi, diz aí, qual é a música, quem sabe, canta aí”, close em Carla Perez, madrinha de bateria, que em seu trio elétrico no Carnaval da Bahia neste ano fantasiou-se de Naruto, “quem quer dinheiro, o aviãozinho vai subir”, entra a ala com cadeirantes, “qual é o prêmio, Lombardi, diz aí, qual é a música, quem sabe, canta aí, o aviãozinho vai subir”, Gugu Liberato aparece, ou melhor, quase não aparece, atrás de um destaque no carro alegórico, “minhas colegas de trabalho, que beleza de auditório, abre a Porta da Esperança, é Namoro na TV”, Gugu ergue os braços para conseguir ser visto, “Boa Noite Cinderela (eu gosto muito), gosto de você, Em Nome do Amor, eu quero morrer de prazer”, Gugu continua agitando os braços e pulando, caiu com o Pintinho Amarelinho no chão,  Gugu ficou meio escondido no carro alegórico,  algo estranho para alguém que estava no auge, ganhando do Faustão todas os domingos,  não se pode falar em indisposição da Globo, as câmeras o procuraram o tempo todo,  e sua contratação era o sonho secreto de Marluce Dias da Silva, a principal executiva global da época, uma utopia, pois Gugu era então indiscutivelmente o herdeiro artístico de Silvio Santos,  as filhas eram conhecidas apenas pelas poucas citações que Silvio fazia em seus programas, e ainda não havia acontecido o sequestro de Patrícia Abravanel,  que começaria a mudar a situação,  primeiro em termos administrativos e depois, com a ida de Gugu para a Record em 2009, no plano artístico... O carro abre alas é focalizado num plano mais aberto, letra do samba continua na tela, “laiá laiá, oi, laiá laiá oi, vamos cantar, vamos brincar, vamos sorrir, é domingo, é alegria, Silvio Santos vem aí”, Gugu também, quase perdido na alegoria, porém muito empolgado, “vamos cantar, vamos brincar, vamos sorrir, é domingo, é alegria, Silvio Santos vem aí”, agora o apresentador do “Domingo Legal” limpa o suor da testa, corta para a ala das deusas gregas, “olha que glória que glória, que beleza de destino, pra esse menino, Deus reservou, ele cresceu, ele venceu, vive sorrindo, com muito orgulho, foi camelô”,  em seguida vem o carro alegórico das barcas da Praça 15, “nasceu na Lapa, no Rio de Janeiro, esse artista é o enredo da nossa Tradição”, entram os ritmistas da bateria cheia de moedas na cabeça, “foi do rádio minha gente, hoje na televisão, oi patrão, faz o dia mais contente, alegria do povão”, acharam o Gugu de novo, “qual é o prêmio, Lombardi, diz aí, Qual é a Música, quem sabe, canta aí, quem quer dinheiro, o aviãozinho vai subir”, o apresentador ergue o dedo indicador, fazendo o gesto com que assinala os momentos em que o “Domingo Legal” liderava a audiência no domingo, “minhas colegas de trabalho, que beleza de auditório, abre a Porta da Esperança, é Namoro na TV”... A direção de imagem da transmissão alterna-se entre closes de câmera escondida (!!!) em Gugu e as destaques do carro alegórico em que está desfilando, Cléber fala que o samba é de Lourenço e Arnaldo Magalha, acreditando que Gugu canta direitinho, close na destaque seminua, o narrador acredita também que a Tradição veio cheia de alegria... Cléber e Glória Maria são focalizados na cabine de transmissão da Globo, apontando que a escola vem vindo da concentração para a Sapucaí em 16 minutos de desfile e a presença de Silvio no carro abre-alas, mais uma vista do alto do Sambódromo, Glória chama o Arlequim que a abre a cortina da Tradição para mostrar os destaques do carro das barcas, close no repique, voltamos a bateria... Foca no abre-alas, Machado lembra que a Tradição ficou em 12º lugar no desfile do ano anterior, demorou oito anos para chegar o Grupo Especial após sua fundação, em 1984, quando teve início “um certo vai e vem”, Glória observa que a posição conseguida em 2000 com o enredo “Liberdade!!! Sou Negro, Raça e Tradição” a manteve no grupo principal, corta para a Comissão de Frente, com o tema “Midas – O Deus do Ouro”, Cleber conta que é a história do rei que tudo o que tocava virava ouro, da mitologia grega, acreditando ter relação com a trajetória bem sucedida de Silvio Santos, afinal, ele é de família grega, de judeus gregos, dos tempos do Império Turco Otomano, mas, enfim... Glória acrescenta que Silvio nasceu numa região boêmia do Rio, a Lapa, e informa que a comissão de frente da Tradição conta com 14 bailarinos do Teatro Municipal do Rio, de onde vem o autor da coreografia, Roberto Lima, com paradinha e tudo (!!!), IMAGENS DA INTERNET na tela, Cléber conta da origem do nome Senor Abravanel, das cortes espanholas para a Grécia, Glória deixa pela crescente sofisticação da comissão de frente, antes só pedia passagem, agora está se transformando num espetáculo à parte no Carnaval... Voltamos a Silvio, que ergue os braços quando é cantado “quem quer dinheiro” e em seguida faz com a mão o voo do aviãozinho de dinheiro, o sagaz narrador acreditou que o apresentador está fazendo sua própria coreografia, Glória crê que ele aprendeu o samba direitinho, “desde o início do desfile traz ele no gogó”, na realidade, Silvio movimenta principalmente os braços, o resto do corpo fica parado, um tanto quanto rígido, uma panorâmica da comissão de frente, Machado diz que a Tradição é uma dissidência da Portela, que por coincidência foi a pioneira no trabalho forte da comissão de frente, tome coreografia dos Midas, que transformam tudo em ouro mas são prateados, mais alguns destaques e chega o carro Abre-Alas, a águia  acima do nome da escola, como que protegendo Silvio, cercado ainda por estrelas azuis, e no alto, em neon, “O HOMEM DO BAÚ”, dividindo o espaço com o destaque... Voltando a passarela, foca no destaque de chão, Vilma Nascimento, que representa outra figura mitológica, o Pássaro Fênix, não só apenas fundadora da escola como, desfilando na Portela, “a maior porta-bandeira que o Rio já viu”, nas palavras de Glória Maria, seu colega de transmissão chama a atenção para o Abre-Alas, intitulado “O Homem do Baú”, sagaz o Cleber, Silvio Santos acena e cumprimenta o público nas arquibancadas, Glória comenta a rivalidade de Vilma com a mangueirense Neide, o apresentador do “Programa Silvio Santos” percebe que alguma coisa caiu ao seu lado e a devolve para a plateia, o próximo aceno revela o seu inseparável relógio digital preto saindo pela manga do paletó prateado, Silvio vira para saudar o público do lado oposto, na hora do “Em Nome do Amor” ergue os braços, a jornalista aproveita para mencionar que o dono do SBT não chegou a comparecer no barracão da Tradição durante a preparação do desfile, apenas “a filha e outros representantes” (provavelmente a número 1, Cintia Abravanel...), forneceu documentos para ajudar nas pesquisas, porém não teve nenhum contato mais direto com a escola, preocupando o carnavalesco, sentimento bem diferente do próprio Silvio, que dá seu alô para o pessoal do Camarote, e Glória acreditou que ele está gostando, faz sentido, o importante era impactar no desfile, e o carro Abre-Alas conseguiu, ressaltando com o brilho da prata da águia coroada e do terno do homenageado a grandiosidade de sua presença na passarela, contando que isso seria suficiente para garantir uma vaga entre as primeiras colocadas no desfile, o que não ocorreu, a escola ficou em oitavo lugar num ano em que teve a vitória da Imperatriz Leopoldinense, conhecida por privilegiar o apuro técnico diante dos jurados à força dos enredos ou o peso dos homenageados, dois itens muito bem contemplados na Tradição, o outro, um pouco menos, o carnavalesco  optou por dar ares de epopeia a saga de Silvio, o resultado não ficou tão original, e acabou por não investir tanto no filão da memória afetiva, para o desfile não parecer um anúncio do SBT em plena Globo, digo... Então é por isso que Glória Maria introduz uma importante questão, com uma ponta de inveja, “resta saber se ele vai levantar a Sapucaí como faz com o auditório dele”, com ele entronizado no carro Abre-Alas e o samba-enredo, fácil de cantar, Silvio conseguiu, o problema, como dissemos anteriormente, é o restante do desfile, a câmera focaliza o destaque do Abre-Alas, Nil D Yemona, representando o Deus Mercúrio, mensageiro entre os seus e protetor do comerciantes, viajantes e assaltantes (!!!), que para não prejudicar a centralidade de Silvio no carro foi colocado lá no alto, atrás da águia, junto com o neon do “Homem do Baú”, aí complica... Tem mais Silvio no desfile, agora ele descansa os braços na sacada do carro, sempre cantando o samba-enredo, não deixando de acenar, é a vez de Cléber explicar que a expressão “Homem do Baú” vem do “empreendimento” em sociedade com Manoel de Nóbrega, que acredita ser o “alicerce financeiro e empresarial” de Silvio, quase isso, Manoel na verdade queria se desfazer de um negócio de carnês que entregava um baú de brinquedos ao final do pagamento das prestações, e confiou a tarefa a Silvio, que pediu para ficar com a empresa, certo de que conseguiria faturar alto com ela, inclusive anunciando os carnês em seu programa de rádio, e depois na televisão... Tudo isso em 1959, agora o apresentador está empenhado em acompanhar com sorrisos e gestos para o público o samba-enredo, e o público vibra, no que é possível ver por trás dos holofotes, foca na águia, close em Silvio, que discretamente enxuga o suor do rosto antes de cantar para a câmera, antes que faça um “ton sur ton” com o terno, Machado nem precisava dizer, “suando e cantando o homenageado da Tradição”, corta para o destaque, cujas plumas rosas e vermelhas destoam do prateado do restante do carro... Familiarizado com as câmeras, Silvio tira os braços da sacada ao perceber que é focalizado e começa a gesticular e sorrir,  Cléber aponta que a águia da Tradição, de olhos verdes, é um condor, retornando ao apresentador do SBT, mais acenos  e uma discreta sambadinha (!!!) antes de se virar para cumprimentar o pessoal do outro lado da Sapucaí, balões de pensamento se enchem de cerveja para fazer “merchan” da Brahma e o futuro titular da narração esportiva do SBT fala da descoberta do talento para a comunicação de Silvio, o sistema de som nas barcas, os programas de rádio, o auditório na TV Globo (TV Paulista, originalmente...), “hoje é um empresário de comunicação, e continua aí com seu programa, não abandonou nunca o auditório, a câmera”, não a tempo de receber o próprio Cleber no “Programa Silvio Santos”, tarefa desempenhada por sua filha Patrícia, mas, enfim... Glória Maria chama a atenção para a Nega Maluca, que traz Carla Perez trabalhando forte como madrinha de bateria, uma das quatro, ressalta, o próximo primeiro plano de Silvio Santos vem com IMAGENS DA INTERNET na tela, a jornalista é perspicaz, “samba com as mãos, tentando improvisar um samba”, o carro abre-alas passa pela cabine da Globo e Glória comenta sobre a Ala das Baianas, “uma mensagem de boa sorte que pretendem trazer”, Machado contabiliza 150 baianas, Glória recorre a descrição do desfile para dizer que elas comunicam a realização da profecia de Midas com o nascimento de um descendente de gregos no Brasil com o dom de transformar tudo em ouro, intenção interessante, talvez melhor embasada com a opção de abordar as raízes judaicas de Silvio, porém Cleber curtiu as baianas, “emocionante”, e a jornalista lembra que a Ala concentra as integrantes mais idosas da escola, que num desfile cada vez mais ligeiro conseguem evoluir “com mais elegância e suavidade na Sapucaí”... Enquanto as baianas comparecem na pista, o narrador já deixa pelo segundo carro alegórico “Grécia, Início de Tudo”, Glória revela que as baianas da Tradição tem entre 32 e 62 anos,  Cleber quer apontar a presença no carro da Grécia de Gugu Liberato, no entanto ele desparece por trás do costeiro de uma das destaques, também, ele é descendente de portugueses, digo, melhor falar das bênçãos dos deuses da mitologia grega, enquanto é focalizado o unicórnio alado da alegoria, “montado” por Patrícia, a outra, uma destaque com um singelo adorno de cabeça e nada mais (!!!), Glória Maria acha Gugu, acreditando que ele representa um deus grego, embora seja mais fácil ver o pessoal que movimenta o unicórnio do que o próprio apresentador, na tela, “Gugu Liberato Deus Grego”, dando seus acenos e arriscando alguns passos de samba, enquanto é identificado por Machado como “um dos muitos discípulos” de Silvio, antes dele, fecha no unicórnio e sua amazona, é mitologia grega, não é mesmo, o Rei Momo em pessoa “sopra” a destaque loira dos seios à mostra, antes de mais um close no unicórnio, muito antes da figura mitológica aportar no mundo empresarial, ou seja, não dá para associar o cavalo alado com chifre na testa ao primeiro bilhão ganho por Silvio e todas essas alusões à antiga Grécia acabaram ficando meio “hã???”, dava para chegar mais rápido ao "com muito orgulho foi camelô", que mal é citado no desfile... Ops!!!...
















Gugu Liberato estava meio escondido no carro alegórico, ao menos não cortaram, como os seios de Glória Pires... 






























O relojão da Brahma aparece para lembrar a Cléber Machado que já foram cumpridos 38 minutos de desfile, foca na destaque seminua em cima do unicórnio e na ala com colunas gregas em cima dos ombros, referências a arte e a cultura do país de origem dos antepassados mais próximos de Silvio, deixaram de lado a estrela de Davi, mas, enfim, tome “travelling” do desfile, Cléber aponta a barca representando o tempo em que o apresentador trabalhava forte no serviço de alto-falantes na rota do Rio a Paquetá... Um plano mais afastado mostra a cabine de transmissão da Globo, destacada por sua estrutura com neon, mais colunas na passarela, Machado crava a metade do tempo de desfile, 40 minutos, e pede a opinião dos comentaristas, Haroldo Costa afirma que a apresentação é completamente diferente do ano passado, “que foi um desastre”, a escola começou fortemente trabalhada no prateado, vide terno de Silvio, em seguida virá uma quebra cromática com o azul da agremiação, “é um desfile bonito, é a saga do Silvio Santos, que está sendo aplaudido pela plateia, é um desfile muito diferente do ano passado e tem a possibilidade de até o final a gente julgar se ela fica ou se ela desce” – a essa altura, um pacote de açúcar sambava no canto da tela... O narrador dá “spoiler” do azul e do colorido que vem a seguir no desfile, Glória Maria apresenta a ala das deusas gregas, as passistas todas de branco, adornadas com moedas estilizadas, a jornalista explica que elas representam o papel das mulheres na vida do “jovem Abravanel”, acreditando que “deu certo”, porque ele teve dois casamentos e seis filhas, adotou uma, é verdade, porém insistimos, naquela época ninguém pensava que Patrícia, Rebeca e Silvia se tornariam apresentadoras, tampouco que Patrícia seria sequestrada alguns meses depois, e anos mais adiante, uma pandemia faria ela suceder o pai no comando do “Programa Silvio Santos”... Logo depois, Glória nota a Colombina empoleirada na cabine da Globo e diz que ela é “mais uma das mulheres do Silvio Santos”, num tempo que isso significava notícias sobre o fim do casamento com Íris Abravanel, que a propósito não aparece em nenhum momento do desfile, devia estar escondida no camarote ou em retiro espiritual, digo, close na cabine, Cleber aponta para o lugar onde a Colombina estava sentada, risos amarelos, e na sequência a ala representando a Lapa boêmia, fortemente trabalhada no azul com um rápido primeiro plano da passista com os seios à mostra... Há muitas outras, o atual locutor esportivo do SBT prefere falar dos “deficientes físicos” – aqui cabia um “disclaimer”, digo – e do desempenho dos paratletas nos jogos de Sidney – “um exemplo para a gente pensar bem e agradecer tudo o que tem” – “disclaimer”, rápido!!! – e entre passistas cadeirantes e de “topless”, Machado explica que depois da reverência aos antepassados, vão se aproximando outras passagens da vida de Silvio, como o nascimento na região da Lapa, o trabalho forte como camelô e nas barcas, e na ala “Vem Dançar Comigo”, os tempos de paraquedista quando cumpriu o serviço militar, o narrador até lembra que viu no “Programa do Jô” que Silvio serviu na mesma época que Tony Tornado, não confundir com Toninho Tornado, calabreso... Foca na barca da Cantareira, Silvio aparece na empilhadeira do Carvalhão, já fora do carro abre-alas, percorrendo nele a dispersão, de volta a barca, lugar onde Gloria diz que Silvio começou a trabalhar forte, dentro, um desenho de Silvio entre os passageiros, dando a entender que foram seu primeiro auditório, do lado de fora, destaques lotando a embarcação com suas fantasias azuis, Cléber lembra do sistema de som, acreditando que as barcas atuais são mais rápidas (e os alto-falantes não tocam música...), Glória diz que a barca de Silvio era a de Niterói, o nome Cantareira lembra a revolta popular que destruiu as barcas em 1959, quando Silvio já morava em São Paulo, “actually”, era a de Paquetá, onde o futuro apresentador realizava um bingo para impulsionar as vendas de cerveja, melhor falar da principal destaque da alegoria, a baronesa Helena Cardoso, que deve o título ao casamento com um nobre alemão, de chapéu de capitão e tudo... A Nega Maluca resgata a imagem de uma passista da ala das deusas gregas, na volta, depois de barca, uma ala enfeitada com sorrisos, pois como explica Cléber, essa é a marca registrada de Silvio Santos, seguida pela Ala “Jongo da Serrinha”, representando os “vendedores de ilusão”, todos de branco com vasos de flores na cabeça, o próximo carro alegórico, o quarto da escola, é o “Circo Musical”, notem os animais de cartola ao redor de um imenso microfone de rádio, com um palhaço descabelado em cima (!!!),  Glória Maria explica que o “animador profissional” surgiu aí, nos shows em circos, quanto até se arriscava a contar algumas piadas, eis então que entre as plumas e paetês dos destaques comparece no carro alegórico Carlos Roberto Massa, o Ratinho, o terror da Globo, agora apresentado de forma protocolar por Cléber, de fraque azul bebê e cartola, acompanhado dos seguranças Azeitona e Caroço, e de Marquito em pessoa, que infelizmente não estava fantasiado de vaga-lume... Ops!!!...  O letreiro IMAGENS DA INTERNET aparece novamente, o locutor ressalta o colorido do carro, da nossa parte fica evidente o esforço do carnavalesco para que o desfile não ficasse com cara de propaganda do SBT, a maioria dos grandes cartazes da emissora na ocasião estão perdidos no meio dos carros alegóricos, Ratinho mais que Gugu Liberato, o sambódromo é tomado por balões de pensamento cheios de cerveja – ação de “merchandsing” da Brahma – e Glória introduz a enquete, “você é a favor de um júri popular para definir o resultado dos desfiles???”... Cleber pede que os televidentes respondam a pergunta do site, explicando o sistema atual, dez quesitos, 40 jurados, uma nota é descartada por sorteio, acreditando que o público vai abrir mão da apuração, que é o melhor do Carnaval (!!!), aparece a parte de trás do carro alegórico, um grande globo de bingo – na época os bingos ainda eram permitidos no Brasil – corta para o Sambódromo vindo de cima, Cléber vê no próximo carro o Zé Apostador, e como ele sacou a referência, elogia o carnavalesco por citar o personagem dos anúncios do Baú da Felicidade que sempre pagava o carnê em dia, uma criação de Ely Barbosa nos anos 1970, e como veremos depois, é aí que a coisa desanda um pouco, que dividia os comerciais com uma figura que ficou de fora do desfile, o inadimplente Atrasildo, que só voltou a dar as caras num anuncio em 2002... Na tela, o primeiro casal de Mestre-Sala e Porta Bandeira da Tradição, Julinho e Daniele, fantasiados de “Qual é a Música”, vide teclados de piano, Glória afirma que eles nunca desfilaram por outra escola, Cléber pergunta a Ricardo Cravo Albin, “o samba parece ter uma letra fácil, usando alguns bordões do Silvio Santos, como é que está o samba-enredo, como é que está o desfile da Tradição???”, o comentarista responde, “o enredo tá muito bem, é uma surpresa para uma escola que há dois anos está na corda bamba, periclitante, se manteve a duras penas, a última homenagem foi uma homenagem frustrada, a Beto Carrero, mas parece que as chaves do baú estão abrindo, estão revitalizando a escola, que até aqui, pelo meu campo de visão, está muito bem”, claro que não era difícil prever que o samba-enredo ia pegar, posto que foi executado várias vezes antes do desfile na programação do SBT... Glória Maria fala da bateria da Tradição, com os ritmistas de cabeça adornada por plumas alaranjadas, liderados por Mestre Dagoberto, que começou no samba com nove anos de idade, foca na passista que samba fazendo dança do ventre, a bateria foi batizada como “Quanto Vale”, o que explica as moedinhas na tiara e as bolinhas de bingo nos paletós dos ritmistas, Cleber aponta que a ala está perto do recuo da bateria...  As madrinhas de bateria aparecem e o locutor pede a opinião de Ivo Meireles sobre a bateria da Tradição, e o músico não curtiu, “tá um pouco enrolada, especialmente os de segunda com uma afinação que eu particularmente não gosto, não me contagiou a bateria da Tradição, agora sobre o terno do Silvio Santos, como ele conseguiu guardar o terno da Ducal por tanto tempo???”, se é da Ducal, há controvérsias, Silvio era freguês assíduo da Camelo, o fato é que depois de ter guardado o paletó, ele esqueceu de colocar de volta no baú e o perdeu, chegando a oferecer 3 mil reais pela vestimenta em 2015 (depois 3.500...), a fim de coloca-la no Hall da Fama da Anhanguera... Glória Maria aproveita para destacar a presença de Carla Perez como madrinha de bateria, aqui a propaganda da programação do SBT é inevitável, mas Adriana Bombom está ali do lado para representar a Globo, Cléber aponta a introdução da bateria no recuo, que Ivo considera “complicado”, não tanto quanto concorrer em “A Fazenda”, como fez em 2013, vide panela de feijão, não, pera...








































Pois Carla Perez perdeu a oportunidade de ter aquele papo-cabeça com Ofélia, que conversou com Elza Soares... 

















 























Cleber Machado aponta o recuo da bateria e afirma que Silvio vai vir “nas ondas do rádio”, foca no carro alegórico “Folia Brasileira”, todo trabalhado, alegorias e fantasias, no preto e branco, então é por isso que o locutor lembrou das marchinhas de Carnaval gravadas por Silvio Santos, não que fosse preciso citar alguma delas, porém sempre é bom lembrar, por exemplo da “Marcha do Barrigudinho”, de 1968, “o homem pode ser careca, baixinho e barrigudo, mas se tiver dinheiro, ele tá com tudo”, ou “O Metrô”, de 1977, “tá todo mundo andando de Metrô, tá todo mundo andando de Metrô, e eu também vou com meu amor”, e também “Marcha do Furunfa”, de 1982, “tim tim, tim tim, tim tim olalá, furunfa, furunfa, que é bom furunfar”... O relojão do Açúcar União marca 59 minutos de desfile, 21 para o final do desfile da segunda escola da noite, observa o locutor, Ivo Meireles desconfia que a escola está um pouco grandinha demais para o tempo e vai precisar dar uma corridinha e mesmo assim vai embolar na harmonia, Glória Maria contemporiza, a escola tem 3.600 componentes, mas com Silvio Santos tudo tem que ser grandioso, razão que aponta para o gigantismo da Tradição neste ano... O arlequim, que Glória chama de pierrô, resgata a imagem da porta-bandeira, o triângulo amoroso confunde Cléber, assim como os integrantes da Ala Família Nascimento, cujos adornos de cabeça representam as marchinhas “Transplante de Corinthiano” – distintivos do Timão, que o narrador primeiro apresenta como o time de Silvio, que era Flu na infância – e “A Pipa do Vovô” – papagaios e pandorgas, no caso... Corta para o carro alegórico que representa o “Domingo no Parque”, que Glória observa ser “o programa preferido das manhãs de domingo”, apesar de ter na frente o trenzinho de outra atração infantil do SBT, “Show Maravilha”, bem embaixo de um carrossel, que pode simbolizar tanto a sessão de desenhos que passava depois do programa de Mara, quanto a novela mexicana, mas nessa altura a jornalista já falava que o carro representava a infância e as apresentações em circos feitas por Silvio, na falta do “Peru que Fala”, tem a fantasia Alegria, da destaque Nívea Oliveira, maiô dourado e costeiro com plumas nas cores do arco-íris, igual a de outro destaque que encobre a placa com o nome “Domingo no Parque”, programa inspirado na música e na atração do Valdisnei, “It’s a Small World”, que aqui se tornou “Mundo Pequenino” graças a Rogério Cardoso, o próprio, canção que por algum tempo foi o tema de abertura do “Programa Silvio Santos”, Cléber ressalta, “toda experiência dele somada se transformou nos programas que ele comandou no dia de sorrir e cantar, no dia de domingo”, falando em experiência, é uma pena que o desfile tenha acontecido antes do surgimento do YT, as alegorias ficariam ainda mais ricas com menções e a presença dos apresentadores de programas infantis do SBT, nem que fosse a maior aduladora de Silvio, Mara Maravilha, digo... A colombina vem com o destaque do carro do Carnaval, que Machado confunde com a do carro Domingo no Parque, antes de apresentar os Vendedores Infantis da Ala Samba Legal, onde seus componentes estão caracterizados como vendedores de balões, sem referências ao Seu Madruga, infelizmente, e pirulitos, Chaves, corre aqui, foca no segundo casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, Vinícius e Camila, Glória explica que eles representam o Carnaval de contos de fadas, Cleber lembra que eles começaram na Ala das Crianças... Surge na tela uma ala com passistas vestidos com o boné do Zé Apostador, personagem dos anúncios do carnê do Baú da Felicidade na década de 1970, e logo depois a própria Ala das Crianças, com o tema “e o palhaço, quem é”, representando o circo, vejam só, tiveram a sacada de pegar uma referência mais antiga, anterior ao surgimento do SBT, porém citaram vagamente nas fantasias da ala o Bozo,  figura indispensável quando se fala da fase de “babá eletrônica” da emissora, nos anos 1980, alheio a isso, Machado resgata um comentário de Haroldo Costa, o desfile começou com o Silvio prateado, passou pelo azul e branco da escola e agora “absolutamente colorida”... Entra o sétimo carro alegórico da Tradição, “A Sorte Está Lançada”, dominado pela figura do Zé Apostador, destaques que lembram a roleta do “Roletrando”, a primeira versão de Silvio para o “Wheel of Fortune” estadunidense, e ele, o Pião da Casa Própria, bem atrás de Luis Ricardo, que mesmo em close não é identificado por Glória Maria, devia ter vindo de Bozo (!!!), a jornalista prefere lembrar que o carnavalesco quis mostrar um Silvio criança e trouxe para a avenida uma escola “alegre, colorida, leve e cheia de graça”, Cléber começa a falar do Zé Apostador, mas interrompe o comentário ao ver a vinheta da Nega Maluca, sambando em cima dos camarotes durante um plano geral do Sambódromo, constrangendo Glória um pouco, “ela samba na Tradição desde pequenininha, né”, Cléber diz que o carro, que tem como destaques Roberta e Fabiano, sintetiza toda a relação entre as apostas, bingos, jogos e Silvio, que vai aos cassinos na suas viagens ao exterior para tomar frapê de coco, e finalmente descobre o Luis Ricardo na alegoria... A ala seguinte vem fantasiada de Troféu Imprensa, Danilo Gentili, corre aqui, também o tema do último carro alegórico do desfile, de acordo com o locutor, “repleto de loiras”, o carro “Troféu Imprensa”, que tem reproduções da estatueta feita na Troféus Piazza e uma das maiores ganhadoras da mesma, Hebe Camargo, vestida de bailarina, tendo sua estreia no Sambódromo saudada efusivamente por Glória Maria, “exuberante, linda, alegre como sempre”, bem ao lado de um destaque que é o próprio Troféu Imprensa, com o corpo todo pintado de dourado, a alegoria é um reconhecimento a relevância da premiação, que também é internacional, como a promessa feita pelo representante da então controladora da Universal, a MCA, de entregar a Walter Lantz o troféu ganho pelo desenho do Pica-Pau em 1981, algo aparentemente anacrônico, porque o último desenho clássico do “Pajaro Loco” foi lançado em 1972, aquele do cachorrinho na escola da Meany Ranheta, que só estreou no SBT em 1985, mas passa a fazer todo o sentido quando nos atentamos ao fato de que Walter Lantz foi indicado dez vezes para o Oscar, inclusive pela música “The Wooody Woodpecker Song”, em 1950, entretanto não venceu nenhuma vez... E Plácido Manaia Nunes ainda era vivo e pode ouvir Cléber falando que o seu Troféu Imprensa foi criado por Silvio Santos, Glória emenda dizendo que nesta noite, a premiação pelo conjunto da obra vai para o apresentador, justamente na época em que ele se proibiu de receber o troféu, decisão tomada em 1996, que caiu em desuso com o Troféu Internet e os prêmios entregues a ele e as filhas nas últimas edições exibidas pelo SBT... O relojão da Brahma retorna para assinalar 1 hora e 9 minutos de desfile, só faltam 11, Ivo Meireles acreditando que a Tradição vai terminar no tempo depois de ter visto o recuo da bateria, foca no fundo do carro do Troféu Imprensa, um televisor com a imagem de Silvio, os componentes da bateria começam a sair do recuo, Glória acreditou que a escola está fazendo tudo certinho, a bateria volta ao desfile, a jornalista também acredita que a Paraíso do Tuiuti e a Tradição se renovaram para o terceiro milênio, um telão no lugar daquele televisor ajudaria mais ainda, digo, então é por isso que Ivo chama a atenção para a última ala da Tradição, que trocou a velha guarda por um mosaico humano, que visto do alto forma o rosto de Silvio Santos... E volta o relojão, agora do Açúcar União, para sinalizar 1 hora e 11 minutos de desfile, Clebão curtiu a homenagem a seu futuro patrão, Ivo ressalta a criatividade da ala, Glória lembra de novo o carnavalesco, “que queria trazer uma escola jovem, alegre, com cara de criança”, o locutor sagaz fala que a escola acabou de passar e a jornalista pede aos telespectadores que ouçam a bateria... Nesse ponto terminou a reapresentação do desfile no SBT para entrar o programa “Esquadrão da Moda”, no YT, após um plano geral da Marquês de Sapucaí, e de serem focalizados os Camarotes e a cabine de transmissão da Globo, com Cléber Machado anunciando que o desfile da Unidos da Tijuca, a próxima a desfilar, sobre a obra de Nelson Rodrigues, tem “um enredo que promete pegar”, Haroldo Costa comenta que “quem tem padrinho não morre pagão, e quem tem baú, é muito melhor, a diferença do Beto Carrero do ano passado pro Silvio Santos desse ano é incomensurável”, Cleber corta para o finzinho do desfile da Tradição e chama “Luciano Huck e seu Caldeirão”, na verdade, uma entrevista do futuro marido de Angélica com o casal Glória Pires e Orlando Moraes, Luciano diz que o negócio dele é Camarote, Glória quase não foi capaz de opinar sobre Silvio, que já estava longe quando chegou e só viu pelo vídeo, bem mais distante do que quando foi ser modelo vivo no “Topa Tudo por Dinheiro”, demonstrando interesse por um dos adereços oferecidos pelo apresentador, um par de seios de borracha, anos depois filme “Índia Filha do Sol” e bem antes de Cléo Pires fazer “Benjamim”, digo, Orlando deixou por uma banana que colocou na orelha (!!!), ainda é tempo de ver Cláudia Rodrigues e Lucio Mauro como Ofélia e Fernandinho lado a lado com Elza Soares, que Ofélia chamou de “viúva do Edson (OG)”, mas tudo isso o SBT não mostra... Ops!!!...














Mas o SBT preferiu creditar o vídeo do desfile a Internet do que ao acervo pessoal de Cléber Machado... Ops!!!...


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