quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

O Atlas de Camisas que Não é Pequenininho...

Craque Neto (OG) lembra aos autores do livro que Seleção usou nome do país na camisa durante Jogos de 1988...

 















O livro “Atlas Mundial de Camisas”, escrito pelos argentinos Cune Molinero, Alejandro Turner, Pablo Aro Geraldes, Agustín Martínez e Sebástian Gándara, dedicado a Diego Armando Maradona, tem o mesmo ponto de partida de “A História das Camisas de Todos os Jogos das Copas do Mundo”, de Paulo Gini e Rodolfo Rodrigues, lançado pela Panda Books no Brasil em 2010, mostrar os uniformes das seleções que disputaram o Mundial ao longo da história... O livro de Paulo e Rodolfo é mais detalhista, mostra o fardamento completo de cada um dos 790 jogos de Copas realizados até então, o que inclui o calção e as meias usados nas partidas, enquanto o “Atlas” fica só nas camisas, tendo três colecionadores confessos como autores, e ambas as obras apresentam textos descritivos sobre cada um dos Mundiais e as tecnologias adotadas nos uniformes... A diferença é que Cune, Alejandro, Pablo, Agustín e Sebastián, além de se aprofundarem mais na questão técnica das camisas e trazerem depoimentos de quem as vestiu, vão além das Copas do Mundo e trazem uniformes de todos os cantos do mundo, confederação a confederação, de seleções femininas e de goleiros, de países que não existem mais e outros que ainda não são reconhecidos pela comunidade internacional e muito menos pela FIFA... Uma abertura que justifica o título de “Atlas” dado ao livro e oferece informações que nem sempre são correntes, como a proibição pelo governo brasileiro de usar as cores da bandeira no uniforme da Seleção em 1918... Um dado que nos faz lembrar do estímulo dado ao governo brasileiro a produção de noticiário enviesado sobre a Argentina, em especial depois que Maurício Macri foi derrotado na eleição presidencial de 2019 pela chapa Alberto Fernández e Christina Fernandez de Kirchner... A intenção de associar ostensivamente os problemas econômicos e sociais do país a corrupção e ao populismo supostamente praticados pela esquerda, com o objetivo de impedir a vitória do campo progressista nas eleições de 2022 afetou até a percepção do brasileiro médio sobre as chances da seleção da Argentina na Copa do Catar, e o que teve de gente torcendo pela Austrália nas oitavas de final e agora é obrigado a ver nas redes sociais os vídeos de torcedores enlouquecidos subindo nos abrigos do corredor de ônibus da Avenida 9 de Julio, construído por Macri quando era prefeito de Buenos Aires, ou da comunidade argentina em Miami improvisando um obelisco de papelão para sentir-se em casa nas comemorações, não está escrito... Mesmo os autores do livro tinham uma discreta expectativa sobre quem gostariam de ver na decisão, como é exposto no final do capítulo sobre a Copa de 2018... “Torcemos para que estejam com a nossa camisa”...  Alis, o presidente Alberto Fernández, que não compareceu a final do Mundial, onde o francês Emmanuel Macron, muito comedido em seus aplausos após os gols, teve de contornar o sofrimento do camisa 10 Mbappé, encontrou-se com o Luis Inácio em São Paulo logo após a vitória do ex-presidente nas urnas, no final de outubro... 
















Na Copa de 1978, França, para não criar confusão com Hungria, usou camisa do Kimberley, de Mar Del Plata...


































O livro mostra que o costume das camisas emprestadas nas Copas do Mundo começou logo na primeira edição do torneio, quando a Bolívia, que usava o mesmo uniforme branco do Brasil, teve pegar a camisa celeste do Uruguai para entrar em campo, e ser goleada por 4 a 0, resultado que não classificou os brasileiros, derrotados pela Iugoslávia na estreia... Em 1950,o México precisou usar a camisa listrada azul e branca do Cruzeiro de Porto Alegre para jogar com a Suiça no Estádio dos Eucaliptos – em junho de 1972, durante a Taça Independência, a Minicopa, realizada no Brasil, o Irã, que tinha uniforme verde, igual a Irlanda (o livro tem o modelo usado nos Jogos de Munique, acontecidos em agosto...) , entrou em campo no Arruda, em Recife, com o uniforme do Santa Cruz, um país muçulmano com o traje de um time com nome cristão... A “albiceleste” Argentina teve de usar a camisa amarela do IFK Malmoe na derrota para a Alemanha em 1958, e em 1978, os “bleus” da França, na vitória sobre a Hungria, precisaram recorrer ao fardamento alviverde do Kimberley de Mar Del Plata... As camisetas com listras pretas e brancas que a Costa Rica usou nos jogos com Brasil e Suécia na Itália, em 1990, e o uniforme rubro-negro da Alemanha no 1 a 0 diante dos Estados Unidos e no 7 a 1 em cima da Seleção Brasileira em 2014 são casos diferentes... No caso dos costarricenses, seria oficialmente a reprodução da vestimenta do primeiro time de futebol do país, o Clue Sport La Libertad, ou uma suposta homenagem a Juventus de Turim, onde a equipe fez as duas partidas, e quanto aos alemães, os autores ressaltam a semelhança com a camisa do Fla, também confeccionada pela Adidas ©, e que teria atraído a torcida dos simpatizantes do rubro-negro carioca, embora isso não seja tão surpreendente quanto a referência a um dos jogadores do Brasil naquele Mundial, o atacante Jô, “um verdadeiro jogador internacional”, que vestiu 12 camisas em 6 países diferentes, “um andarilho do futebol”, que “ainda desafia o tempo atuando no futebol brasileiro”,  ignorando as circunstâncias de seu afastamento do Timão em junho deste ano, que tirou dele a chance de jogar o Mundial no Catar em novembro, digo... Falando em fornecedoras de material esportivo, a disputa entre as empresas, que veio num crescente a partir de 1974, vide Cruyff usando camisa com duas listras nos ombros por não aceitar o acordo da equipe da Holanda com a Adidas © e suas três listras, ganhou novo impulso com a chegada da Nike © em 1998, vestindo Brasil, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Itália (sem o logo na camisa...) e Nigéria, quando a decisão do Mundial também passou a indicar qual marca seria soberana durante os quatro anos seguintes... Até a competição realizada na França, a Adidas © dominava com tranquilidade, a marca das três listras estava no uniforme de mangas compridas – e calção curto - da Argentina em 1978, ditando um padrão seguido por todos os outros fornecedores, como Puma © e Levi’s © - esta, de acordo com o livro, empenhada em associar sua imagem à cabeleira do “El Leon De La Metro” Leonardo Cuellar – mas não pela Umbro © com a Escócia...  É verdade que a Itália de 1982 não colocava o fornecedor no uniforme, porém a camisa era feita por uma marca do portfólio da Adidas ©, a Le Coq Sportif ©, cujo triângulo com o galo francês estava no uniforme da Argentina campeã em 1986, inclusive o modelo azul comprado às pressas para o antológico jogo com a Inglaterra, Peter Shilton, corre aqui... Em 1990, a Adidas © vestia os dois finalistas, o tradicional modelo “albiceleste” da Argentina vice-campeã, e a inovadora camisa branca com as listras amarela, preta e vermelha percorrendo o peito, da campeã Alemanha “Occipital”, que na semifinal contra os ingleses envergou a camisa verde com a mesma padronagem do uniforme laranja da Holanda campeã europeia em 1988... O domínio da marca teve uma pausa em 1994, quando o Brasil venceu usando Umbro ©, depois de três Mundiais vestindo Topper ©, marca da Alpargatas ©, fabricante de origem argentina, alis, o livro informa que a empresa britânica forneceu o uniforme da final de 1970, nos outros jogos, a Seleção usou o fardamento da Athleta, nome de fantasia da Malharia Santa Isabel, sediada na região do Belenzinho, em São Paulo, superando nos pênaltis a Itália, que era Diadora © desde 1985 sem mostrar a marca no uniforme de jogo... A supremacia foi retomada em 1988, com a França de Zidane ganhando de 3 a 0 do Brasil de Ronaldo, que compareceu de Nike ©, dando origem a mística da imbatível  camisa azul da Adidas © do internauta Chico Melancia... A vez da Nike © chegou em 2002, com o Brasil vencendo a Alemanha, que usava o tradicional uniforme branco, com o inovador sistema ClimaCool, da Adidas ©, que teve a chance de voltar ao topo em 2006, levando o Teamgeist da bola para as equipes, com a França, que deixou o Brasil pelo caminho porque a camisa do Melancia tem poder, porém a Puma © conquistou o primeiro lugar com a Itália, nos pênaltis, na própria Alemanha, berço de ambas as duas marcas, que tem em comum a origem na fabricação de chuteiras pela família Dassler... A reconquista do mundo pela Adidas © aconteceria apenas em 2010, na África do Sul, com a camisa azul marinho da Espanha no sistema Techfit, que se ajusta ao corpo do jogador, vencendo o uniforme Nike © laranja da Holanda com um gol na prorrogação, devidamente trocado pelo habitual modelo vermelho na cerimônia de premiação, importante no processo de mudar o epiteto da equipe de “La Furia” para “La Roja”, sem ser confundida pelo Chile, o que poderia explicar o uniforme todo preto da Copa seguinte, que não deu muito certo, vide derrota para os próprios chilenos... A marca das três listras manteve-se no topo em 2014, com a Alemanha ganhando, igualmente na prorrogação da Argentina, cliente antiga da Adidas ©, que jogou com o uniforme todo azul, e embora a Alemanha tenha substituído a tradicional segunda camisa verde pelo rubro-negro estilo Fla, o internauta Chico Melancia torceu apaixonadamente pelos alemães, se bem que, na final ele também usou uma camisa da Argentina, num momento em que nosso colega de rede se viu obrigado a usar o uniforme da seleção de handebol da França, porque a Federação Francesa de Futebol fechou com a Nike ©... Que teve uma final para chamar de sua na Rússia, em 2018, entre o azul da França e o quadriculado alvirrubro da Croácia (que usou a trama azul e preta em 5 dos 7 jogos da campanha...), com vitória dos franceses por 4 a 2... Os quais queriam repetir a façanha no Catar, Mbappé principalmente, e a Nike © equipou nada menos que 13 seleções das 32 que compareceram ao torneio:  Arábia Saudita, Austrália, Canadá, Catar, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Polônia e Portugal... No entanto, a Argentina, uma das equipes que vestiam Adidas ©  – as outras eram Alemanha, Bélgica, Espanha, Japão, México e País de Gales - que começou a Copa desacreditada, perdendo na estreia para a Arábia Saudita, que usava Nike © - como mostram as figurinhas de Asiri e Dybala lado a lado na atualização do álbum da Panini – superou Polônia e México, não deixou-se levar pela torcida a favor da Austrália, conseguiu uma vitória sofrida frente a Holanda, nos pênaltis, venceu com tranquilidade a Croácia num jogo que o Brasil poderia ser o derrotado, e não ia ser só 3 a 0, e ao ganhar o Mundial nos pênaltis, diante da França, restabeleceu a soberania da Adidas ©... Restou a Nike © festejar na medida do possível o segundo lugar dos franceses e o terceiro dos croatas, enquanto o inédito quarto lugar africano obtido pelo Marrocos era o feito a se exaltar pela Puma ©, que também cuidou dos uniformes de Gana, Senegal, Sérvia, Suíça e Uruguai, um resultado muito melhor que o dos fornecedores isolados de Camarões, Le Coq Sportif ©, Costa Rica, New Balance ©, Dinamarca, Hummel ©, Equador, Marathon ©, Irã, Majid © e seu M inconfundível, e Tunísia, Kappa ©... O internauta Chico Melancia, que usou uma camisa Puma © da Itália na final, está de olho no segundo uniforme dos argentinos, que substituiu o azul pelo lilás, com estampas que remetem ao sol da bandeira do país, usada contra a Polônia, no jogo que marcou a reabilitação da “Scaloneta” após o tropeço inicial, também pela “conje” de Messi na final, e que Chico faz questão que venha com as três estrelas acima do escudo, e se possível, com a dona Antonella, e a do BBB não serve... Ops!!!...













Anos antes, em 1972, seleção do Irã jogou Minicopa contra Irlanda no Arruda usando uniforme do Santa Cruz...
































Passadas em revista as Copas do Mundo, o livro reúne as camisas das seleções campeãs da Copa do Mundo feminina organizada pela FIFA desde 1991 (cinco títulos para a Adidas © e três para a Nike ©, nesses caso, todos dos Estados Unidos, que já são penta...) e onde o Brasil ainda não figura, em parte pela determinação oficial que impediu as mulheres de jogarem futebol entre 1964 e 1979, fato não mencionado pelos autores, mas que é sempre é propício ser lembrado... No capítulo seguinte, aparecem os uniformes dos goleiros campeões e de outros que marcaram época nos Mundiais, como o preto de Lev Yashin – o maior goleiro estrangeiro da história do Fla sem nunca ter sido, Fillol, corre aqui – o amarelo do mexicano Carbajal – numa época em Raul Plassmann era chamado de Vanderléia por usar essa cor jogando pelas Marias – e a explosão de cores do também mexicano Jorge Campos, do alto de seu 1,68 metro, ou o estampado do argentino Goicoechea em 1990, contrastando com as cores lisas de Emiliano Martinez em 2022,  e que Galvão Bueno não nos ouça, porém o uniforme azul marinho de Oliver Kahn na Copa de 2002, em que ganhou a Bola de Ouro está ao lado da reprodução do modelo usado pelo titular do Brasil pentacampeão, Marcos Roberto Silveira Reis...  Seguem-se algumas estatísticas sobre as Copas, “dados, não opiniões”, onde percebe-se que Messi superou Matthaus comparecendo a 26 jogos do torneio, em cinco Mundiais, quantia também alcançada por Cristiano Ronaldo, Mbappé, com 12 gols em duas edições, está a 4 tentos de igualar Miroslav Klose como maior artilheiro da história da competição, além de se tornar o segundo jogador a conseguir um “hat-trick” numa final e o quinto a marcar em duas decisões, o País de Gales superou a espera de 56 anos de Egito e Noruega para voltar à Copa, Haaland, corre aqui, e Lucas e Theo Hernandez ainda não estão entre os irmãos que marcaram gols em Mundiais... Começa então o percurso pelas confederações continentais, a primeira é a UEFA, em que cada país é representando por um uniforme recente ou emblemático, como a dos títulos europeus de Alemanha, Dinamarca, Espanha – onde descobrimos que o uniforme azul era o único usado durante o Franquismo da seleção que prefere ser chamada de “La Roja” – França, Grécia Itália – o de 2021, antes da Macedônia do Norte - e Holanda – ou o quadriculado da Croácia marcando presença antes mesmo da independência do país, num modelo de 1990... Na Conmebol estão as camisas verde-amarelas do Brasil anteriores a proibição de 2018, os uniformes da argentina campeã da Copa América em 1991 – mangas compridas – e 2021 – listras azuis estampadas em estilo “camuflagem”, tudo a ver com a realização quase secreta do torneio – do títulos inéditos de Paraguai (1953), Bolívia (1963) e Chile (2015) e da primeira participação da Venezuela, já “vnotinto”, em 1967... Não podemos esquecer de mencionar uma poderosa camisa celeste, a do Uruguai campeão do Mundialito de 1981, uma peça da Adidas © que ocupa lugar de honra no museu do Estádio Centenário, em Montevidéu... A Concacaf comparece com os uniformes da seleção de Cuba usados em 1989 e 2021, os fardamentos de El Salvador e Honduras na época da “Guerra do Futebol”, em 1969, da Nicarágua em 1966 e 2019 e de Porto Rico no Pan de 1979, com um estiloso “PR” no peito – a da República Dominicana em 1986 tem um RD... A Confederação Africana é listada a partir da camisa da África do Sul de 1977, cuja escalação tinha brancos e pretos em pleno “Apartheid”, e o país só pode filiar-se com Mandela no poder, em 1992, o uniforme do Congo campeão continental em 1972 com um coração no peito, o modelo de 2021 de Essuatíni, antes conhecido como Suazilândia, a “Lone Star” da Libéria em 1997, a branca com detalhes em amarelo, verde e vermelho do Senegal classificando-se para a primeira Copa do Mundo, em 2001, a Hummel de Serra Leoa em 2010, a AMS do Sudão do Sul em 2019... Entre os asiáticos, está o “jersey” vermelho do Afeganistão em 2016, a “playera” branca do Catar campeão continental em 2019, assim como a dos títulos de Arábia Saudita, Coreia do Sul, Japão e Kuwait, as águias da Indonésia de 1980 e do Iraque em 1985, com Umbro © – na Copa, a águia foi mantida do uniforme estampado da Adidas © - o Líbano com o cedro em 1966, a Palestina com as cores da bandeira em 2003 – muito agitada no Mundial do Catar – o verde do Turcomenistão e o vermelho do Vietnã em 2020 e o vermelho da Síria em 2021... O giro das confederações termina com a Oceania, destacando os uniformes da Nova Zelândia campeã  em 2002 e 2008, e do Taiti em 2012, vide Copa das Confederações de 2013... A seção “Inesquecíveis” resgata seleções que representaram Estados não mais existentes, como a União Soviética - com seu indispensável CCCP nas Copas, que em 1962 virou a sigla de "Contra a Colômbia Casi Perdemos" - Alemanha Oriental  – modelos que hoje lideram o mercado de camisas retrô, no caso dos alemães do lado de que bebe vodca, a azul da derrota para o Brasil em 1974 e a não a branca com gola azul do amistoso no Maracanã em 1990, empate com o Brasil em 3  A 3 – o Sarre, região da Alemanha que disputou as Eliminatórias em 1953, Iugoslávia, Tchecoslováquia – campeã europeia em 1976, com “Panenka” e tudo – Comunidade dos Estados Independentes e República Popular Democrática do Iêmen (aka Iêmen do Sul...)... “Sala de Espera” é o espaço dos asteriscos, com seleções que, inscritas na ONU, esperam uma vaga na FIFA, como Mônaco e Vaticano, ou Ilhas Marshall e Nauru, “protótipo, pois ainda não competiu” e a camisa do Reino Unido nos Jogos de 2012... Alis, os uniformes medalha de ouro no masculino e no feminino estão em “A  Chama Olímpica”, inclusive as da França, União Soviética e México, que venceram o Brasil na final, e o fardamento do nosso bicampeonato olímpico em 2016 e 2020 (disputado em 2021...), 12 anos depois do bi da Argentina e 92 anos após o segundo ouro olímpico do Uruguai, que para eles vale como um bicampeonato mundial, uma conta que dá esse “status” ao ouro da Bélgica em 1920... No capítulo das “Extravagâncias” aparecem as camisas “alternativas e reservas”, que Argentina, Espanha e Alemanha não usaram nas Copas de 1978, 1982 e 2006, Klinsmann, corre aqui, “ousadas”, como a de listras amarelas e rosas da Escócia em 1905, a dos Estados Unidos em 1925, indicando o jogo contra o Canadá, pioneira numa prática comum nas Copas do Mundo hoje em dia, de estampar a partida na camisa, o uniforme da Venezuela com o mapa do país em 1998 ou a “regata” de Camarões na Copa Africana de 2002, logo banida pela FIFA para a Copa do Mundo, assim como a “monobloco” de 2004, camisa e calção juntos by Puma ©, “gravar o nome”, com seleções que colocaram a denominação das respectivas nações no peito, como Cuba, Síria, Irã, China, “The Uganda Cranes”, Cabo Verde, Jordânia (“Jordan”, na década de 1990...), Burkina Faso, “Palestine” e “Diables Robles Congo”, lembrando que nos Jogos Olímpicos de 1984 e 1988, a Seleção Brasileira ostentava em seu uniforme Adidas © o nome do Brasil, craque Neto (OG), corre aqui, modelos que estão no apêndice sobre a evolução das camisas da Seleção Brasileira no livro da Panda Books, “outras cores”, onde figura a polêmica camisa brasileira de 1918, “efêmeras”, como as de Peñarol e Boca Juniors usadas pelo Brasil na Copa América, das seleções internacionais formadas em 1963, 1973 (europeia e sul-americana...) e 1979, a  branca da Venezuela com distintivo tampado que a Coreia do Norte adotou em 2010, mesmo ano do uniforme da equipe pirata do Togo, “as pioneiras” reúne os primeiros uniformes das seleções, onde as camisas de botões eram muito comuns no início do século XX, costume que chegou até o México em 1923 e o Iraque em 1951, e o livro termina com “outras identidades”, representando nacionalidades que buscam a autonomia, como Catalunha, Curdistão, Euskadi (País Basco...), Povo Cigano, Povo Mapuche, República do Saaraui (antigo Saara Ocidental...), Povo Mapuche, com as mesmas cores da bandeira agitada no Chile durante os protestos de 2019, e Tibete, Dalai Lama neles, digo...












Pancada foi de Fla na final da Copa, Melancia usou "jersey" da Itália, mas curtiu segunda camisa da Argentina...


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