sábado, 6 de julho de 2019

Segue a Copa: Expulsão de Messi à parte, Argentina vence Chile e fica em terceiro...

Aguero comemora primeiro gol da Argentina, cuja jogada começou na falta que Messi cobrou antes do apito do árbitro...





















































No Fielzão,  a Argentina venceu o Chile por 2 a 1, gols de Aguero (11/1º),  Dybala (21/1º) e Vidal (pênalti, 13/2o) e conquistou o terceiro lugar da Copa América... Argentinos e chilenos fizeram o melhor jogo do torneio,  como cabe a uma disputa pelo terceiro posto da competição - até a expulsão de Messi e Medel com 37 minutos de partida... Nenhuma pessoa no estádio entendeu o gesto do árbitro paraguaio Mario Diaz de Vivar... Que diante de uma briga entre o argentino e o chileno,  motivada por uma disputa de bola próxima ao gol de Arias, expulsou ambos os dois jogadores... A atitude revoltou o público no estádio corinthiano... Que depois de gritar o nome de Messi,  passou a xingar o juiz a todo instante... Uma exceção em seu comportamento retraído durante todo o jogo,  motivado pelo perfil "torcida de condomínio"  dos brasileiros presentes - o que inclui gritos de "Bicha"  para o goleiro Armani em cinco ocasiões - e pelo pequeno comparecimento de estrangeiros...  Antes das expulsões,  a Argentina de Lionel Scaloni dominou o jogo... Escalada no 433, tendo Lo Celso e Dybala como titulares, este último inexplicavelmente pouco aproveitado durante a competição, chegou ao primeiro gol aos 11 minutos,  numa falta que Messi cobrou rápido para Aguero surpreender o goleiro Arias... O lance desmontou a estratégia de marcação no campo de ataque da equipe de Reinado Rueda... Que escalou o time no 352 – três zagueiros sempre é fria, vide derrota para o Uruguai - e sofreu uma perda irreparável com a saída de Alexis Sanchez, lesionado, aos 16... Colocar cinco jogadores no meio-campo também não ajudou a evitar o gol de Dybala, aos 21... O nervosismo e as tentativas de influenciar no grito a sofrível arbitragem de Mário Díaz de Vivar culminaram nas expulsões de Medel e Messi, que praticamente mataram o interesse no jogo... No segundo tempo, o gol de pênalti de Vidal – vide VAR apontando a falta de Lo Celso em Aranguíz – alimentou uma certa esperança de uma reação chilena, inclusive na torcida, que até incentivou discretamente “La Roja”... A “Albiceleste”, porém, continuou a dominar as ações ofensivas, especialmente com a entrada de Angel Di Maria aos 21 minutos, no lugar de Dybala e, bem menos, com a do camisa 9 Matías Suárez, que substituiu Aguero...  Mudanças que não tiveram força para mudar a situação desoladora criada pelas expulsões de Medel e Messi, e também pela saída precoce de Alexis...  A cerimônia de premiação, com entrega de medalhas de cobre para os chilenos e de bronze para os argentinos, teve a marca do desânimo, diante de um estádio quase vazio... O comparecimento de público foi excelente  - 44.269 torcedores, entre pagantes e não pagantes – embora a presença de torcedores estrangeiros tenha sido bem menor do que nas duas outras partidas da Copa América realizadas no Fielzão... Os brasileiros predominaram, repetindo as atitudes típicas da “torcida de condomínio” – chegar em cima da hora, assistir o jogo inteiro sentado na cadeira, não vibrar na maior parte do tempo, gritar “Bicha!!!” para os tiros de meta cobrados  pelo goleiro argentino...  Afora aquele torcedor porcolino se queixando que o estádio corinthiano não serve para receber shows porque o acesso por automóvel é muito complicado... Se bem que... O Fielzão não foi projetado para ser uma arena multiuso, como o Allianz Chiqueiro... Assim, o Timão não tem o problema de ter que jogar no Pacaembu quando a gestora do estádio marca um show do Iron Maiden ou de Sandy e Júnior... Então é por isso que o gramado é bem melhor, digo... Na estação Timão-Itaquera do Metrô e no caminho até a entrada do estádio, o clima era de tranquilidade, bem diferente dos dois jogos que a Argentina fez no estádio em 2014, e mesmo em relação aos jogos anteriores do torneio deste ano... Apesar do tempo bom, fazia frio, acentuado pela localização do Fielzão, e o pouco movimento atraiu menos ambulantes do que nos jogos anteriores... As filas para a revista não serpenteavam como nas outras partidas e as argentinas reclamavam que não podiam entrar com seus pacotes de pipoca... Dentro do estádio, as lembranças mais disputadas eram os copos e moedas comemorativos – por serem mais em conta, 20 reais – e havia uma razoável procura pela cerveja – sem álcool... Quem vai no estádio para comer e não se intimida com os preços das lanchonetes podia escolher entre hambúrgueres, sanduíches, pizzas e pipoca...Nas arquibancadas, picolés eram vendidos a 8 reais a unidade – não que o vendedor voltasse com o troco de quem desse 17 reais para pagar dois sorvetes, mas, enfim... A seleção do Chile não chegou atrasada, mas só os goleiros se aqueceram... A Argentina veio completa para a calistenia – olha lá o Messi com o Aguero – e os chutes a gol empolgaram os torcedores... Ou isso o fato de tocarem “Dança Kuduro” nos alto-falantes do estádio, a novela “Avenida Brasil” fez muito sucesso na Argentina... No telão, o repórter oficial do jogo entrevistava torcedores e trabalhava forte na brincadeira da estátua, ajudado pela versão 3-D do mascote Zizito... Uma estatística chama a atenção – o Chile nunca venceu a Argentina na Copa América... Um dado impressionante, ainda mais porque “La Roja” venceu a “Albiceleste” nas duas últimas finais da Copa América – nos pênaltis, mas venceu... Terminado o aquecimento, uma música do Era é a senha para colocarem o banner do torneio no círculo central, precedendo a entrada em campo nas duas equipes... O baixo comparecimento de argentinos e chilenos à decisão do terceiro lugar ficou mais evidente na hora dos hinos – a capela do Chile teve menos impacto que em outras ocasiões... A “torcida de condomínio” tentou sair da passividade com o “Mil Gols” endereçado aos argentinos e os corinthianos do setor Norte,local das torcidas organizadas do clube, antes do apito inicial, vieram com o infalível “Timão Ê Ô” – respondido com um “Ei, Timão, vai tomar no... PIIIIIIIIIIIIIIIIIIII”... Ops!!!...




















Dybala recebe de Lo Celso e, cara a cara com goleiro chileno Arías, marcou segundo gol da Argentina no Fielzão...




















































O jogo começa pegado, com faltas de sobra... No primeiro minuto, falta em Aranguíz, ao receber a bola de Medel... Aos 2 minutos, falta em De Paul, que cai e sente a perna... Aos 4 minutos, Vargas não alcança o lançamento na área e a bola sai pela linha de fundo... Quando Armani vai cobrar o tiro de meta, a torcida no Fielzão grita “Bicha!!!”, sem medo de tomar multa, digo... Ouve-se também um discreto “Viva Chile!!!” nas arquibancadas... A torcida chilena também se arrisca a gritar “Olé” para os toques de lado de  “La Roja” na intermediária... Aos 5, Pulgar lança para Isla, que não chega na bola... Novo tiro de meta e novo grito de “Bicha!!!” para o goleiro argentino... Aos 6, Messi, acossado por dois marcadores, sofre falta... Típico... Foi assim que o Chile venceu os argentinos nas duas últimas decisões do torneio... Aos 7, Aguero é acionado perto da área e manda a bola bem perto do gol chileno... Os corinthianos vêm com o seu “Timão Ê Ô” e os torcedores de outras equipes respondem vaiando... Que papo é esse, aqui é Timão!!!... Aos 11, no meio-campo, Messi passa por dois marcadores e parado com falta por Pulgar... “La Pulguita” rola a bola para fazer a cobrança rapidamente – o que não é permitido, mas quem disse que o árbitro paraguaio Mario Díaz de Vivar prestou atenção no lance, além do mais os próprios chilenos preferiram contestar a marcação da falta  - e deixa Aguero diante do goleiro Arías, que é driblado antes do arremate – 1 a 0 Argentina... Se tivessem feito isso nas finais de 2015 e 2016, a história seria diferente, digo...  Aos 14, Lo Celso arrisca de fora da área e isola a bola... Logo depois, Alexis sente dores na coxa esquerda e deixa o gramado...  Aos 15, Vargas sofre o desarme no ataque... Logo depois, no meio-campo, Aguero sofre falta de Beausejour, os chilenos reclamam com o juiz e, como diria Marcelo Rezende, o pau comeu na casa de Noca... No final, o camisa 15 do Chile tomou cartão amarelo... Aos 16, Alexis dá... Lugar a Junior Fernandes... Sem “El Tocopilano”, a situação fica difícil...  Aos 17, Messi vai da direita para a esquerda, mas o cruzamento para Aguero é cortado... Aos 19, Aranguíz e Júnior Fernandes tabelam, e Foyth mata a jogada... Na volta, Messi chuta perto da área, e do desvio, o goleiro chileno defende... Aos 21, Lo Celso infiltra para Dybala fazer o domínio e encobrir Arías – 2 a 0 Argentina... Virou passeio, digo... Alis, essa foi a única ocasião em que se ouviu um grito, muito discreto, de “Argentina!!! Argentina!!!”... Certo, os “hinchas” da “Albiceleste” não costumam soltar a voz quando a partida é mais dura, porém nesse momento dava para rebater o “Mil Gols” com sobras... Aos 23, Aranguíz cruza para Beausejour, mas a bola vai para fora... Mais um pretexto para a torcida gritar “Bicha!!!” quando Armani repõe a bola – o que faz sem pressa, no melhor estilo Rogério Ceni – e a CBF receber uma nova multa... Aos 24, na intermediária, Aranguíz sofre falta... O próprio camisa 20 do Chile cobra e Otamendi tira de cabeça... Aos 25, no meio-campo, Aranguíz comete falta em Messi, Vidal vai se queixar com Mário Díaz de Vivar e o pau comeu na casa de Noca, Marcelo Rezende... A reclamação rende cartão amarelo para o camisa 8 do Chile... Que dá um tapinha no rosto de Dybala... A falta de habilidade do árbitro para contornar a situação obriga integrantes das comissões técnicas a invadirem o campo para acabar com o bate-boca... Argentinos e chilenos gritam nas arquibancadas enquanto voam os copos de cerveja – sem álcool...  Encerrada a discussão, aos 28, Júnior Fernandes passa por Tagliafico e Pezzella na área e Otamendi manda para escanteio... Pediram pênalti, porém a bola foi no peito do zagueiro argentino... Aos 29, Aranguíz cobra escanteio, bola afastada... Aos 30, perto da área, Dybala lança para De Paul, que erra o cruzamento... Logo depois, Messi lança na intermediária para Dybala concluir de voleio... E pensar que o atacante ficou no banco durante a maior parte da competição... Mais ou menos como se o Adenor não tivesse escalado Cebolinha ou Jesus... Aos 32, Júnior Fernandes vai ao ataque e Otamendi afasta... Aos 36, pela direita, Dybala lança para Messi na área, porém Medel faz a proteção e a bola sai pela linha de fundo... Fora do campo, Messi reclama e toma uma cabeçada de Medel... O argentino e o chileno se atracam, o goleiro Arías tenta separar, e o árbitro Mário Díaz de Vivar saca o cartão vermelho para Medel... E para Messi também!!!... “La Pulguita” não acredita, e os torcedores menos ainda...  O juiz paraguaio é cercado pelos jogadores de ambas as duas as equipes, que contestam a decisão...  A discussão se prolonga, impacientando o público presente e  demonstrando que o árbitro é da mesma escola de Carlos Amarilla – algo que já havia ficado evidente quando apitou o jogo entre Chile e Japão, na primeira fase... Vivar consulta o árbitro de vídeo e mantém as expulsões... A torcida no Fielzão, habitualmente hostil a Argentina, começa a gritar... “Messi!!!... Messi!!!... Messi!!!”... O camisa 10 deixa o campo lentamente, seguido por Aguero, rumo aos vestiários... O camisa 17 do Chile fez o mesmo caminho, com uma passagem pelo banco de reservas... Os torcedores não se conformam, e trabalham forte no “Ei, juiz, vai tomar no... PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII”... Aos 41, o jogo recomeça, Aranguíz cruza, Armani segura...  Aos 42, os alto-falantes do estádio corinthiano confirmam as expulsões de Medel e Messi... Seguem-se vaias e mais uma sessão de “Ei, juiz, vai tomar no... PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII”... Torcedores aproveitam para antecipar a saída do intervalo para ir mijar... Alguns não voltaram, frustrados com a saída de Messi, preferindo retornar para casa, e assim pegar o Metrô ou o trem da CPTM mais vazios... Aos 43, Aranguíz sofre desarme... Aos 45, Pulgar comete falta em Paredes e toma cartão amarelo... Três minutos de acréscimos... Aos 48, Isla sofre falta na linha de fundo... Aranguíz cobra, o goleiro argentino afasta de soco... A partida prossegue, e do nada, o árbitro Mário Díaz de Vivar encerra a primeira etapa, o que só contribuiu para aumentar a intensidade das vaias e dos xingamentos da torcida... O sistema de som do Fielzão resolveu atacar de “Bad Moon Rising”, música do Creedence Clearwater Revival cuja melodia foi a base para a criação de “Brasil decime que se siente”... Não que o clima agora seja o mesmo de 2014, mas, enfim... Durante o intervalo, acontece o tradicional karaokê no telão com “Evidências”... Pela intensidade do coro que acompanha a canção de Chitãozinho e Xororó, é fácil notar que o comparecimento de estrangeiros está bem fraco neste jogo... No final da música, o rapaz que defendeu a canção se vira para a garota com quem fez dueto, e a pede em “sociedade”... Ou como apareceu no telão... “Larissa, quer ser minha ‘sócia’???”... Ainda bem que a menina aceitou, senão a decepção do público só aumentaria...






















Medel e Messi brigam após disputa de bola e Arías tenta separá-los, antes do juiz chegar e expulsar ambos os dois...

















































Quem esperava por uma reação chilena na segunda etapa viu o zagueiro Jara ir ao chão e pedir para sair logo no primeiro minuto de bola rolando... Aos 3 minutos, Dybala toca na área para Lo Celso e na devolução, Arías faz a defesa... A bola sobra para Paredes chutar, Aguero fazer o domínio, cair e a defesa chilena tirar da área... O árbitro Mário Díaz de Vivar vai consultar o VAR – e não marca nada... Então é por isso que os torcedores no Fielzão não cansam de mandar o paraguaio tomar no... PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII... Aos 5, o zagueiro Jara dá... Lugar a Maripán, também zagueiro... Aos 7, Isla tira a bola de Paredes na linha de fundo... Medel e Messi começaram assim... Ops!!!... Aos 9, na risca da grande área, Aranguíz e Lo Celso disputam a bola e o chileno vai ao chão... A partida segue, e no contra-golpe, Aguero arranca pela direita e lança para Dybala, porém Pugar corta a jogada antes da bola chegar a área... O juiz paraguaio corre para o monitor do árbitro de vídeo... Lá vem... O VAR mostra que Lo Celso derrubou Aranguíz dentro da área – pênalti, Léo Batista...  Antes da cobrança, cartão amarelo para Pezzella...  Aos 13 – a demora se deve ao tempo que Vivar levou para revisar o lance - o “Rey” Arturo Vidal se encarrega da penalidade... Chuta forte, no meio do gol, enquanto Armani cai para a direita – 2 a 1 Chile... A torcida vai de “Olê, Olê, Olê, Chile, Chile”, querendo o empate e, pasmem, pênaltis... Uma virada chilena seria melhor, digo... Aos 14, Armani se atrapalha na saída e a bola é lançada para Júnior Fernandes na área... O goleiro argentino consegue voltar a tempo para a meta e fazer a defesa... Aos 17, falta em Paredes perto da área... Ao dar aquela ajeitadinha na bola para colocá-la mais à frente,  o volante da Argentina toma cartão amarelo...  Aos 18, o próprio Paredes chuta na barreira, isolando a sobra... Nos telões do Fielzão, público e renda...  41.573 pagantes... 2.696 não-pagantes... R$ 7.180.385... Um pouco menos de dois milhões de dólares...  Aos 19, Tagliafico cabeceia para fora...   Aos 20, na dividida com Isla no ataque, Lo Celso vai ao chão... Em cima do lance, Mário Díaz de Vivar, adivinhem, não marcou nada... Aos 21, Dybala, vide segundo gol da Argentina, dá... Lugar a Angel Di Maria... Que nem de longe fez uma boa Copa América, mas ainda é tempo de fazer um gol no Fielzão, como nas oitavas-de-final contra a Suíça em 2014, quando a presença de argentinos no estádio corinthiano era bem maior... A capacidade de público também, mas, enfim... Sem contar que naquela ocasião, o gol na prorrogação surgiu de um lançamento de Messi... Que já foi expulso... Aos 22, Pezzella aproveita a bola tirada da área chilena para conseguir escanteio – chutando em cima de Vidal...  Paredes cobra, o próprio camisa 8 de “La Roja” tira o perigo... A torcida trabalha forte na “hola”...  Aos 24, o árbitro paraguaio mostra cartão amarelo para o banco de reservas – destinado a Samuel, auxiliar do técnico argentino... Lembrando que na semifinal contra o Brasil, foi o próprio Scaloni que tomou cartão...  Aos 26, na área, Aranguíz toca para Vargas e Armani defende... Na cobrança do tiro de meta, a torcida grita “Bicha!!!”... Desse jeito, a CBF vai levar multa, digo... O porcolino que comentava as limitações estruturais do Fielzão agora, exasperado pela atuação de Otamendi, desatou a elogiar Daniel Passarella... Só se for como jogador, claro, porque como técnico... O veto a Redondo pelos cabelos compridos na seleção argentina e a passagem pelo Timão em 2005 – quando ganhou o apelido de “Marquinho”, em alusão ao saudoso astro das pegadinhas - já dizem tudo a respeito do capitão do título da “Albiceleste” 1978... Aos 27, Di Maria é acionado na área, Pulgar tira de carrinho... Aos 29, Di Maria perde a bola na entrada da área... Aos 31, Di Maria vem pela esquerda, deixa dois marcadores para trás e passa na área para Aguero chutar e Arías fazer a defesa... Aos 34, Foyth recebe cartão amarelo... Logo depois,  Aguero é lançado por Di Maria na grande área e conclui para fora... Já eras...  Aos 36, o atacante Aguero, vide primeiro gol da Argentina, dá...  Lugar ao atacante Matías Suárez...  Aos 37, volante Aranguíz dá... Lugar ao atacante Castillo... Coincidência ou não, os camisas 9 de ambas as duas seleções, que estavam no banco, entraram em campo no final da partida... Scaloni e Rueda indo para o tudo ou nada no ataque – ou são desses técnicos que não se apetecem com um atacante fixo na área... Aos 38, Vidal passa para Junior Fernandes, mas Otamendi se antecipa... Uma ele acertou, digo... Aos 40, Vargas sofre falta... Pulgar cobra, a bola é tirada pela defesa... Aos 42, Di Maria é acionado na área e consegue escanteio... Ele próprio cobra, Matías Suárez sobe, bola afastada... Aos 43, o volante Lo Celso, vide lance do segundo  gol da “Albiceleste”, dá... Lugar ao zagueiro Funes Mori... Todo cuidado é pouco, Scaloni... Seis minutos de acréscimos... Ninguém merece, ainda mais porque o jogo ficou extremamente desinteressante depois da expulsão de Messi... Aos  46, pela esquerda, Beausejour cruza, Otamendi afasta da área argentina... Pênalti pedido, árbitro ignora... Novas, essa... Aos 47, cartão amarelo paraTagliafico...  Logo depois, rebote para Vidal perto da área e conclusão para fora... Aos 48, falta na defesa chilena, cobrança do goleiro... Aos 49, Arías lança, Vidal cabeceia na área, o juiz apita falta... Tempo para um último grito de “Bicha!!!” quando Armani faz a cobrança...  Aos 51, Mário Díaz de Vivar apita o final do jogo... De forma tão inesperada quanto no encerramento da primeira etapa... Uma atuação para esquecer... O locutor do Fielzão convida os torcedores a permanecerem no estádio para acompanharem a cerimônia de premiação dos terceiros e quartos colocados... A proposta não teve muita adesão do público, mais interessado em fugir do frio, exceto no setor Oeste, mais próximo do tablado montado para a entrega das medalhas... Ação que contou com o alto patrocínio da companhia aérea Gol... Se bem que... Nem tocando “A Namorada” no sistema de som o povo se animou, Carlinhos Brown...Clima para festa não havia desde a expulsão de Messi e a situação ficou pior com a premiação trio de arbitragem... Sendo que Mário Díaz de Vivar foi o grande responsável pelo anticlímax vivido no momento na cerimônia...  Homenageado o juiz e os fiscais de linha, a seleção do Chile entrou na fila para receber das medalhas de cobre – que vem a ser o principal produto de exportação do país... Para quem era bicampeão do torneio, ser premiado pelo quarto lugar é algo absolutamente desanimador... Os poucos argentinos no estádio também não estão muito animados... Na verdade, são reconhecidos apenas por suas bandeiras... Uma com o rosto de Messi no setor Norte, outra com a imagem de Maradona beijando a Copa FIFA no setor Oeste... Hora da equipe da Argentina pegar a fila para a entrega das medalhas de bronze - sem Messi... Em 2015 e 2016, o jogador também não fez muita questão de ser premiado pelo vice-campeonato da Argentina... Desta vez, a recusa tinha um forte motivo, a expulsão... Mais que isso, Messi  “prestigiou” o VAR e declarou que a Copa América foi “comprada” pelo Brasil... Enquanto isso, seus colegas de time iam recebendo as medalhas e se posicionando atrás de uma placa para a foto oficial dos terceiros colocados... Mecanicamente, apenas para cumprir o protocolo... Na torcida, uma criança com o rosto pintado de azul e branco acompanha fascinada a cerimônia... Isso basta para seu pai ficar satisfeito... Feita a foto, os jogadores se vão e o locutor convida os poucos torcedores  que ainda se encontravam no estádio a comparecerem à finalíssima no Maracanã... Se o Metrô e a CPTM ajudarem, quem sabe, digo... 





















Vidal marca de pênalti e dá esperanças ao Chile de virar o jogo, mas no final só restaram as medalhas de cobre...

Nenhum comentário:

Postar um comentário