sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Pancada Completando o Circuito dos Museus Outra Vez...

Na mostra com quadros de São Francisco no MAM, Pancada viu no celular o vídeo "Hermano Francisco", do Chapolin...

















































Pancada aproveitou o feriado de 20 de novembro para continuar com o comparecimento aos museus cariocas... Assim, pegou o metrô na estação Afonso Pena (na Praça Castilhos França, que todos chamam de Afonso Pena, rua que dá o nome a parada metroviária...), seguiu até Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, ponto final da linha 1, tomou o BRT Transoeste até o terminal Centro Olímpico, ao lado da estação Morro do Outeiro, do BRT Transolímpica, no qual seguiu até a estação Marechal Américo Fontenelle, na região de Sulacap, onde caminhou pela avenida de mesmo nome por mais de um quilômetro... Tudo isso para chegar ao Museu Aeroespacial, no Campo dos Afonsos... Quando parecia ter trilhado o caminho errado, o internauta viu o anúncio de um show do Raça Negra que acontecerá no hangar do museu... Ao redor do qual ficam expostos diversas avionetas pertencentes à Força Aérea Brasileira... Entre os aviões de guerra, F5 – não confundir com o botão do teclado do computador – AMX, Avro, Glosther Meteor, Xavante, Mirage –  o pacotão, vide anúncio de biscoito – inclusive o pilotado por Ayrton Senna, em 1989... Nosso humorista  e fornecedor de DVDs se interessou pelos adesivos nas aeronaves, que estavam figuras como o Zé Carioca e o Pica-Pau... Entre os aviões cargueiros, o Hércules e o Bufalo, além de helicópteros que sabem disfarçar um boneco... Também são mostrados modelos para passageiros, como o Bandeirante da Embraer e o Viscount, este com as armas da república, pois serviu como avião presidencial... Não, Pancada... O avião que fazia a Ponte Aérea entre Santos Dumont e Congonhas – não confundir com Galeão Cumbica – pela Varig era o Electra... O Viscount voava pela VASP, Vagabundos Anônimos Sustentados pelos Pais...  Ops!!!... Havia ainda um prédio com mais aeronaves, mas ao ver a homenagem a Antoine de Saint-Exupery,  Pancada lembrou que precisava ir rapidamente a região central da cidade, a tempo de pegar o Museu Nacional de Belas Artes aberto... Então é por isso que ele não deu bola para o barro na Marechal Américo Fontenelle, pegou o BRT Transolímpica para Vila Militar, onde embarcou no trem para São Cristóvão, passando direto pelo vendedor que dizia “Lá fora você leva bala e aqui você come a bala”, e de lá transferiu-se para a linha 2 do metrô... Talvez fosse melhor descer na Central, mas é que nosso companheiro de web adora fazer a baldeação entre as linhas 1 e 2 na labiríntica estação Estácio nos sábados, domingos e feriados...  Descendo na Estação Carioca, até pensou em ver a peça com Inês Galvão no Teatro Glauce Rocha, na Avenida Rio Branco – uma vez que foi “sócia” de seu xará Luis Gustavo, o Vavá do “Sai de Baixo”, mas ele precisa chegar no Museu Nacional de Belas Artes, o popular MNBA... Depois de passar pelo Raio-X, descobriu que o ingresso era vendido pela metade do preço – de 8 por 4 reais – mas só porque o segundo andar do museu estava fechado para manutenção... O jeito era comparecer às exposições temporárias do primeiro andar... Deixando a mochila no guarda-volumes, à esquerda de quem entra, subindo a escadaria de mármore... No lado oposto, a Sala Aloísio Magalhães expõe a tela “O Descobrimento do Brasil” – sob o ponto de vista europeu, assim como o vaso que reproduzia o quadro da Primeira Missa – embora o internauta estivesse mais interessado no quadro do índio  – como diria o Professor Raimundo, esse pintor sabe fazer índio, digo...  No meio, uma galeria com réplicas de estátuas clássicas gregas e romanas... Pancada até se sentou perto da Vitória de Samotrácia, perto de dois estudantes de arte que desenhavam as estátuas... Em seguida, foi atender o celular ao lado da Vênus de Milo... Descobriu a entrada da exposição temporária “São Francisco na Arte de Mestres Italianos” – o que não inclui o Bud Spencer, digo... Santo da devoção de sua família, nosso colega de rede fez questão de pegar um folheto da mostra... Aproveitou para lembrar que a Multishow não vai dublar o musical “Hermano Francisco”, da saga do Alfaiatezinho Valente do Chapolin... Vai passar em espanhol, exatamente como o SBT fez pela primeira vez em 2008... Pancada deixou o museu rapidamente, pois tinha um compromisso importante na região da Avenida Rio Branco... Comer no Burger King ©... Ops!!!... 

















"Estalta" no Museu da República fez internauta lembrar do "Jornal do Gordo"... "Doutor Ulysses... Ulysses!!!"...

















































No dia seguinte, Pancada pegou o metrô na Afonso Pena para comparecer ao Museu da República, do lado oposto da estação Catete... Antes de atravessar a rua, o internauta reparou nas águias no alto da fachada do Palácio do Catete, que abrigou a presidência da república até 1960, quando a capital federal mudou-se do Rio para Brasília... Então é por isso que o local também é chamado de Palácio das Águias... Na entrada – gratuita, como em toda quarta-feira -  a escadaria imediatamente fez nosso colega de rede lembrar da minissérie “JK”, produzida pela Globo em 2006 e exibida pelo Viva em 2012... Como esquecer de Marília Pêra interpretando a “sócia” de Juscelino Kubitschek, digo... Nas paredes laterais, os retratos dos presidentes da República Velha... Dos quais nosso companheiro de web conhecia apenas Prudente de Moraes – por causa da carta que a Chiquinha mandou de Presente Para o Dente – e Afonso Pena, por motivos óbvios... Agora, depois de passar pelo guarda-volumes, imediatamente reconheceu o busto de Getúlio Vargas, fazendo questão de ser fotografado ao lado de Gegê... No andar térreo, percorreu a exposição “A Res Pública Brasileira”, que começa com os “Bestializados” pela proclamação, passa por Canudos, “O Presidente Negro” (Nilo Peçanha, internauta Pedro Henrique...), João Candido, Hermes da Fonseca e Nair de Teffé, Marechal Rondon, Getúlio Vargas – com a Constituição do Estado Novo, em 1937, o encontro com Roosevelt na Segunda Guerra Mundial,  Virgínia Lane  (Pancada deixa pela Dercy...) e sua máscara mortuária (!!!) – JK, “O Presidente Bossa Nova”, a campanha eleitoral de 1960 (Ronald Golias imitava Jânio Quadros à perfeição, aponta nosso colega de rede...), cartazes de movimentos sociais dividindo espaço com os retratos dos presidentes militares, Millôr Fernandes, Sarney (tema de muitas piadas em “Os Trapalhões”, onde chegou a ser imitado por Tião Macalé, recorda nosso companheiro de web...), cartazes das campanhas de Collor e FHC, retratos do Luis Inácio e da Dilma... Num corredor, nosso humorista e fornecedor de DVDs encontrou a “estalta” de um personagem frequente nos programas de 1987 de “Viva O Gordo” mostrados pelo Viva, Ulysses Guimarães... Não, o acidente dele foi de helicóptero, não de avião... Pelo menos fez uma foto, assim como na Sala do Gabinete Presidencial... Também ficou pensativo por um bom tempo, tentando decidir qual urna é a melhor, a de madeira, a de pano ou a eletrônica... Na mostra sobre a história do palácio, mais uma foto, agora com o busto de JK, que não está muito parecido com José Wilker, digo... Hora de fazer um sacrifício e subir a escada para conhecer os salões do andar superior, interligados pela Galeria dos Vitrais... Vide Sala da Capela, com motivos religiosos no teto, Salão Francês (ou Azul...), Salão Nobre (Olimpo no teto...), Salão Pompeano (Afrescos...), Salão Veneziano (ou Amarelo...). Salão Mourisco (ou de Jogos, como atesta o tabuleiro de xadrez...) e o Salão dos Banquetes – apesar da cristaleira, não vão servir almoço, Pancada... Os lustres são um capítulo à parte...  Mais um lance de escada, com vista para os painéis “O Banquete Nupcial de Cupido e Psique” e “O Conselho dos Deuses”... No terceiro andar, fica o gabinete de Getúlio Vargas – e mais uma “estalta” – e um globo terrestre doado por Herry Truman a Eurico Gaspar Dutra... O internauta reúne forças para subir mais escadas e comparecer ao quarto de Getúlio Vargas... Ali estão a cama, seu retrato, o criado mudo com abajur, a agenda do dia 23 de agosto de 1954, a Carta-Testamento, o pijama com o buraco feito pelo revólver Colt no dia seguinte... Momento dramático, nosso colega de rede até lamentou... O banheiro estar fechado, pois ainda tem uma longa caminhada para fazer até o  Museu de Arte Moderna...  Passando pelo casario da Rua do Catete, a garotada saindo do CIEP, a pipoca grátis das Óticas Diniz, o Parque do Flamengo, a Marina da Glória – cadê a Tássia Camargo??? – a lancha da Policia Federal, o Monumento aos Pracinhas, a sede náutica do Bacalhau... Não, Pancada, aí é o Vivo Rio, o MAM é aquele prédio com pilotis em frente a uma fileira de árvores do pão... Mas que sorte da entrada também ser gratuita às quartas-feiras, digo...  Subindo uma escada em caracol, nosso companheiro de web chegou a exposição “Galáxias do Cinema: Máquinas, Engrenagens, Equipamentos ou The Strange Little Thing Called Love”... Entre tantas câmeras, refletores, moviolas e equipamentos de som, só faltou a câmera que foi tema de um episódio de “Os Lunáticos”... Com grande satisfação, encontrou entre os cartazes de filmes o de “Os Cosmonautas”, protagonizado por Ronald Golias e Grande Otelo, poster desenhado por Ziraldo Pinto... Em seguida, ficou tão absorvido com a projeção de um filme com cenas do Rio de Janeiro em 1926 que nem viu as exposições do acervo do museu, que completou 70 anos de existência em 2018... “Constelações:  O Retrato nas Coleções MAM”, “Horizontes: A Paisagem nas Coleções MAM”, “Antônio Dias: O Ilusionista”, “César Oiticica Filho: Metaimagens” e “Alucinações a Beira-Mar”...  Ou foi para evitar a fadiga não subindo mais escadas...  Ops de novo!!!...
















Filme com cenas do Rio de Janeiro produzido em 1926 chamou a atenção de nosso colega de rede no MAM...

















































Na quinta-feira, depois de assistir a gravação do episódio de “A Grande Família” exibido no dia anterior pelo Viva, “A Mãe do Ano” – então é por isso que Marieta Severo estava na capa do JB, digo – Pancada compareceu ao Museu Naval, na região da Praça XV... A entrada é franca, mas é preciso anotar o nome e o número do RG na entrada, em um balcão onde está postada uma marinheira uniformizada... É o que o internauta faz, depois que lhe emprestam uma caneta, pois a dele falhou... Passa por exibições sobre os descobrimentos – vide réplica dos biscoitos consumidos pelas tripulações dos navios – Dom João VI, Independência, Batalhas da Cisplatina, Guerras contra Rosas e Oribe, Tamandaré... A melhor parte, para nosso colega de rede, são as miniaturas de caravelas, que lembraram aquelas que Eurico Miranda costumava fazer o time do Bacalhau dar a volta olímpica em campo, na falta de um troféu de verdade... Também mostrou força ao levantar um peso de 11 quilos... Só que na hora de comparecer na parte sobre a Guerra do Paraguai, o recinto estava fechado... Um funcionário explicou ao nosso colega de rede que deu cupim... O jeito é fazer uma visita guiada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, logo à frente... No Palácio Tiradentes, sede da Câmara dos Deputados entre 1926 e 1960, o internauta é levado para o Salão Nobre, vide afrescos no teto,  onde aconteceram as posses dos presidentes Washington Luis, Getúlio Vargas, Eurico Gaspar Dutra e Juscelino Kubitschek...  O guia estagiário fala dos mármores de Carrara – nada a ver com o Agostinho – as pastilhas francesas, as reproduções de ramos de café nas portas antes da chegada ao plenário... Em plena sessão... Pancada queria encontrar com Cidinha Campos, que não se reelegeu... O placar eletrônico apontava sua presença, porém o internauta não localizou a intérprete de Verinha Trapo, hoje youtuber... Restou apenas contemplar a cúpula e a “estalta” de Ruy Barbosa, pois a próxima parada é o Paço Imperial... Afinal, se Dom João VI já morou por ali, a visita vale a pena... Não que o prédio esteja uma coisa que se possa dizer, minha nossa, que exuberante, mas a última restauração aconteceu em 1985, digo... No piso superior, foi montada a exposição temporária “Patrimônios do Norte”... O que lembrou o ao nosso colega de rede que a exibição da minissérie “Amazônia – De Galvez a Chico Mendes” no Viva foi suspensa devido a ações dos seringueiros na justiça... Imagina o que fariam se vissem aquela piada com o Bussunda no “Casseta e Planeta Urgente”... Então é por isso que não era permitido fazer fotos no recinto, digo... Os registros estavam liberados na mostra que conta a história do Paço desde os tempos em que era Casa da Moeda e sede dos Armazéns do Rei... Vide alicerces da Casa da Moeda, do século XVII... Na saída, o internauta passa pela “estalta” do General Osorio – vide pombos trabalhando forte na cabeça do militar – e chega à Rua Primeiro de Março – vide camelôs - em tempo de comparecer no Centro Cultural Justiça Eleitoral, antiga sede do STF... Embora a maior parte do prédio, abundante em lustres e afrescos,  esteja fechada, a espera de uma reforma, ali se encontra a exposição “A Justiça Eleitoral e o Caminhar da Democracia no Brasil”... Excelente, segundo nosso colega de rede, a começar pelo texto de apresentação, escrita por João Plenário, quer dizer, Gilmar Mendes...  A mostra conta com uma urna utilizada na década de 1930 – a Justiça Eleitoral foi criada em 1932 – o áudio de Getúlio Vargas anunciando o Estado Novo  -  que não teve eleições – o plebiscito de 1963 – que acabou com o parlamentarismo implantado em 1961 – a campanha das Diretas Já -  “Ulysses... Ulysses!!!” – o debate entre Collor e Luis Inácio em 1989... Ao final, uma urna eletrônica para testar o eleitor... Pancada votou no Boitatá e passou... Dessa forma, terminou em grande estilo sua visita aos museus cariocas... Faltou uma ida à Ilha Fiscal, mas o prejuízo já não será tão grande em caso de incêndio... Ops outra vez!!!...




















Nosso companheiro de web poderia oferecer um pouco de água para os revolucionários de 1930, digo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário