domingo, 8 de julho de 2018

Copa Dia 25: Faz anos que os semifinalistas não iam tão longe...

Última representante da Adidas (C) na Copa, a Bélgica vai ter que jogar muito, senão estará frita... Ops!!!...















































As quatro seleções semifinalistas da Copa do Mundo da FIFA ™ não comparecem a essa fase do torneio há muito tempo... A Bélgica, desde 1986, no México... Quando Don Diego Armando Maradona devolveu a derrota no jogo de abertura da Copa do Mundo de 1982, marcando os dois gols da vitória sobre os “Diables Rouges” por 2 a 0, no estádio dos astecas, digo, no estádio Azteca... Na decisão do terceiro lugar, a Bélgica perdeu para a França por 4 a 2, na prorrogação, em Puebla, no estádio Cuauhtemoc, aquele a que queimaram os pés, digo...  Era a geração de Pfaff, Ceulemans, Van Der Elst e Scifo, a melhor antes da atual... A Inglaterra, desde 1990, na Itália... Que foi apenas e tão somente a segunda ocasião em que os “Three Lions” estiveram entre os quatro semifinalistas de um Mundial – a primeira foi na própria Inglaterra, em 1966... No torneio italiano, a adversária foi a “Lemanha” e o jogo em Turim, apitado pelo brasileiro José Roberto Wright, quando nem se pensava em VAR, terminou empatado em 1 a 1 no tempo regulamentar, gols de Andreas Brehme e Gary Lineker... Nos pênaltis, os alemães venceram por 4 a 3, ajudados pelo chute de Pearce que o goleiro Ilgner defendeu com o pé e a bola de Waddle que foi bem longe do gol... Se bem que... A maior lembrança que o internauta Chico Melancia tem desse jogo é a camisa verde da Adidas © usada pelos alemães, resgatada agora em 2018 com resultados não muito favoráveis... Quando a Inglaterra, foi derrotada pela Itália no melhor jogo da Copa por 2 a 1, em Bari... A Croácia chegou à semifinal no ano de sua estreia em Mundiais, em 1998, na França... Perdeu o jogo para os próprios franceses, no estádio de Saint-Denis, por 2 a 1, de virada... O Mestre Davor Suker, hoje presidente da federação de futebol do país, abriu o placar, mas o lateral Liliam Thuram virou o jogo marcando dois gols, internauta Pedro Henrique... Na partida que decidiu o terceiro lugar, os croatas venceram a Holanda por 2 a 1 no Parc des Princes, em Paris,  gols de Robert Prosinecki e Suker... Entre os classificados para as “meias-finais” na Rússia, a França é a seleção que mais alcançou esta fase da competição, em 1958, 1982, 1986, 1998 e 2006... Nessa última ocasião, Zidane liderava em campo os remanescentes do título de 1998, e no banco o comando era do técnico Raymond Domenech... Naquela ocasião, depois de eliminar o Brasil em Frankfurt, com gol de Thierry Henry (o mesmo que, na qualidade de auxiliar técnico da Bélgica, cuida pessoalmente dos atacantes da equipe...), os “Bleus” derrotaram Portgual, comandada por Luis Felipe Scolari, por 1 a 0 em Munique, com um gol de pênalti do próprio Zidane... Que na final contra a Itália, bem... O fato é que o internauta Chico Melancia não esquece aquela equipe, principalmente porque os franceses ainda vestiam Adidas ©...  Alis, nosso colega de rede está bastante preocupado... Na semifinal deste ano, são três seleções que usam uniformes da Nike © - Croácia, a própria França e Inglaterra – e apenas uma com fardamento Adidas © - a Bélgica... Uma situação bem diferente de 2014, quando as finalistas eram duas tradicionais clientes da marca das três listras, Alemanha e Argentina...  Mesmo simpatizando com o uniforme quadriculado escuro da Croácia – se o primeiro parece uma toalha de mesa, esse lembra um cobertor – nosso companheiro de web tem esperança de que os belgas mantenham a responsabilidade de produzir o emblema de campeão mundial para a Adidas ©, como acontece desde o título da Espanha em 2010... 


















Camisa azul da França agora é produzida pela Nike (C), mas o galinho na cabeça continua o mesmo, digo...















































No dia 10 de julho, em Leningrado, quer dizer, São Petersburgo, a França enfrenta a Bélgica... Um jogo do qual não se espera uma decisão nos pênaltis, devido ao excelente nível técnico de ambas as duas equipes... É bem verdade que os franceses esconderam o jogo na primeira fase, vencendo sem brilho a Austrália e o Peru, e empatando pragmaticamente com a Dinamarca...  Nos mata-matas, porém a equipe de Didier Deschamps demonstrou todo seu potencial... Certo, a defesa da Argentina era muito frágil e deu todo o espaço para Mbappé deitar e rolar, internauta Pedro Henrique... Porém, contra o Uruguai, que havia levado apenas um gol em quatro jogos, o esquema francês funcionou, ainda que com uma pequena mudança, de 4231 para 433... O suficiente para Griezmann ser decisivo em ambos os dois gols, lançando a bola do primeiro e marcando o segundo... Sem contar que contra os belgas, Matuidi estará de volta... Ainda que Tolisso não tenha comprometido no jogo com os uruguaios, o retorno do titular é essencial para formar a “troika” ofensiva com Griezmann e Mbappé, o que vem compensando com sobras as oscilações de Giroud... Também é preciso destacar o trabalho forte do goleiro Lloris, dos zagueiros Varane e Umtiti, dos volantes Kanté – vide marcação cerrada a Messi – e Pogba – o preferido do internauta Pedro Henrique – e dos laterais Pavard e Hernandez... Os belgas chegaram à França muito badalados e a cada jogo tiveram que justificar a fama adquirida previamente... Contra o Panamá, a equipe do espanhol Roberto Martinez deslanchou apenas no segundo tempo, depois de 45 minutos iniciais de “time sem vergonha”,  em boa parte devido às atuações de Mertens e Lukaku...  Diante da Tunísia, mostraram mais força ofensiva, principalmente em jogadas mais trabalhadas e de velocidade, e também um enorme flanco pelas laterais, mesmo atuando com seis jogadores no meio-campo... Com a classificação antecipada para as oitavas, um time reserva entrou em campo contra a Inglaterra, e a vitória apertada veio mais pelo desinteresse dos adversários em vencerem e não enfrentarem um adversário mais forte na fase seguinte... No mata-mata, enfrentando o Japão, voltaram a jogar no modo “sem-vergonha” e em momentos de pura desatenção na defesa, tomaram dois gols... Foi então que a mão do técnico evitou o vexame, com as entradas de Fellaini e Chadli, e o toque de bola no estilo espanhol deu lugar ao pragmatismo dos cruzamentos na área... Veio o jogo com o Brasil, uma prova de fogo... O esquema mudou de vez, do 361 para o 343, com Fellaini e Witsel garantindo a segurança na defesa – que melhora muito quando Alderweireld e Vertonghen tem a companhia de Kompany - e a liberdade para as descidas ao ataque de Lukaku, mais centralizado,  e De Bruyne e Hazard pelas laterais... O resultado, nem é preciso dizer... Basta lembrar a atuação do goleiro Courtois, que depois da perigosa displicência na partida com os japoneses, fechou o gol para as investidas brasileiras... Ah, sim, Meunier, que formou como ala no jogo com o Brasil, está suspenso...

















Para conseguir comparecer na final do Mundial, Inglaterra terá de mostrar que tem gordura para queimar, digo...















































O jogo entre Croácia e Inglaterra no estádio Lênin, quer dizer, Lujniki, em Moscou, dia 11 de julho, é preocupante... As duas seleções estão devendo futebol... A Croácia venceu seus três jogos na primeira fase, porém apenas a partida com a Argentina – com todas as limitações apresentadas pela equipe de Jorge Sampaoli, mesmo com Messi em campo – registrou uma exibição digna de todo o potencial do 4231 de Zlatko Dalic... As vitórias sobre Dinamarca e Rússia na segunda fase seguiram o mesmo roteiro... Desvantagem inicial, luta para conseguir a igualdade, acomodação no final do tempo normal, prorrogação e pênaltis... Nesse momento, o goleiro Subasic fez toda a diferença... Mas mesmo ele sentiu o desgaste de duas jornadas de quase três horas de futebol... Agora, chegar a final depois de uma terceira decisão por pênaltis, haja pernas... Há talento de sobra no  meio-campo, seja com Modric e Rakitic mais recuados, no movimento de recuperação de bola e contragolpe rápido, ou com Rebic, Kramaric e Perisic mais à frente, com as opções de Kovacic e Brozovic – Mandzukic, no caso, é atacante de área...  Além das laterais, com Vrsaljko e Pivaric... Afora que Lovren e Vida, zagueiros, podem surpreender na área adversária... Em tese, é time para liquidar a fatura no tempo regulamentar, mas contra defesas muito fechadas, a coisa não funciona a contento... Os ingleses tiveram dificuldades para ganhar da Tunísia – a troca de goleiros do adversário ajudou, mais que os rompantes de Harry Kane – goleou sem convencer o Panamá, deixou-se vencer pela Bélgica, e só conseguiu superar a Colômbia nos pênaltis... Enfrentando a Suécia e suas duas linhas de quatro, do jeito que Olavo Gosta, não foi preciso mais do que as bolas lançadas na área (nesse quesito, destaque para o lateral Trippier e o meia Lingard, com Kane e Sterling também fazendo um trabalho forte de criação no ataque...) para conseguir a classificação... Gareth “Portão Sul” Southgate não traz cartas escondidas na manga de seu colete... Joga no 352 e trabalha forte no pragmatismo - vide recuo dos alas sem a bola, transformando o esquema em um 532 - de tal forma que é difícil acreditar que a equipe tenha o artilheiro isolado da Copa até o momento... Tem seus motivos, o histórico inglês em Copas é de muitas eliminações precoces, em geral para adversários de maior nível técnico – como o Brasil em 2002 e a Alemanha em 2010... Em 2014, sequer passaram da primeira fase... Desta vez, com adversários mais fracos na fase de grupos, resolveram não correr riscos... Contaram também com as saídas precoces de Argentina e Alemanha, que poderiam ser rivais nas oitavas e nas quartas... Final e título mundial, não é impossível, mas será sem brilho... Uma conquista da Croácia seria mais empolgante, por que não???... Só de fazer a finalíssima com belgas ou franceses haveria a esperança de termos a primeira decisão nos 90 minutos desde 2002...















Croácia quer mostrar ao mundo inteiro que sua camisa quadriculada também tem peso no futebol... 

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