sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Um hotel, um quarto, um ar-condicionado...

Apesar da proximidade da Casa dos Lunáticos, Pancada sempre vai pra galera quando comparece no hotel...












































O hotel fica na Rua do Matoso, em frente à Praça da Bandeira, a alguns metros da Casa dos Lunáticos, no Rio de Janeiro...  O incêndio no Bar Reunidos, no começo do mês, atingiu parte das instalações do estabelecimento... Uma ala de três andares situada logo acima do bar incendidado... Quem descia para o café da manhã no primeiro andar notava que o corredor na direção oposta ao salão de refeições estava  bloqueado com faixas de interdição da Prefeitura do Rio... As mesmas existentes  para impedir o acesso às ruínas carbonizadas do Reunidos... Ainda que os coletores de resíduos recicláveis ignorem a interdição... Levaram até uma placa que anunciava a candidatura de Eduardo Paes a deputado federal, quando ainda integrava o PFL, que ainda nã se chamava DEMO... Quanto ao restante do hotel, o funcionamento é perfeitamente normal... Reformado recentemente, o hall foi ampliado e ganhou um elevador panorâmico, tanto quanto o vidro permite, com vista para os prédios de um supermercado e de uma vniversidade particular, além dos postes repletos de fios da Rua do Matoso... Sentado num dos sofás do hall, Pancada sentia-se o próprio Mário Fofoca, esperando mais um cliente que requisitaria seus serviços de detetive... Mas sem bancar o auxiliar de costureiro, por favor... Todas aquelas modelos a colocar a desfilar biquínis lhe dão coisas... Na recepção, a esquerda do balcão onde os hóspedes fazem o check-in e o check-out, esta pendurada na parede que imita madeira uma flâmula da seleção de Vôlei dos Estados Unidos... Que esteve hospedada ali durante a realização dos Jogos Olímpicos, em agosto... O motivo era principalmente logístico... O hotel é bem mais próximo do Maracanãzinho do que a Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca... E os apartamentos possuem televisão, um item que não havia no local de estadia oficial dos atletas olímpicos... A passagem da delegação estadunidense se faz sentir no cardápio do café da manhã, que passou a incluir hambúrguer  picado – ao lado da salsicha e dos ovos mexidos – “nuggets” de frango, mais conhecidos como Chikenitos – e sonhos recheados...











Flâmula relembra os ilustres visitantes que hospedaram-se no local durante a realização dos Jogos Olímpicos...











































Os quartos do hotel são simples, mas funcionais... Vide uma das habitações do quarto andar... Logo depois da porta, há um pequeno corredor, com uma mesa e o guarda-roupa... Equipado com cabides e um cofre... Item importante para guardar objetos de valor, como jóias, notebooks e números atrasados do jornal “Meia Hora”... É que o Pancada precisa de papel... Para embalar os DVDs que vende e envia pelo correio... Passado o corredor, chega-se ao quarto propriamente dito, este com uma cama de casal... A vista da janela são os fundos do próprio estabelecimento, assim há cortinas para fechar a visão... Em frente a cama, temos uma mesa... Em cima dela, pendurada na parece, uma televisão que disponibiliza diversos canais fechados...  Tem emissora de Portugal , França, Itália e Espanha, mas o nosso colega de rede deixa pelo Canal Viva... De posse do controle remoto, é só ficar atento aos horários para ver “Palhação”... Embora o canal anuncie a reprise diária para às 9h30, geralmente a trama começa antes às 9h15, sempre depois de “Sandy & Junior”... “Palhação”  atualmente está na temporada 2005, cujo principal destaque é a disputa dos poderosos olhos verdes de Betina (Fernanda Vasconcelos) e Jaque (Joana Balaguer), peo amor de Bernardo (Thiago Rodrigues)...  Bernardo engravidou Jaque, porém uma noite preso na biblioteca de Betina o fez reconsiderar a decisão pelo casório... Enquanto isso, Jaque, ansiosa para entrar no vestido de noiva, acabou entrando em um regime rigoroso por sua conta e risco... Novas, essa... Marjorie Estiano continua a desfilar a beleza de Natasha... Principalmente quando leva um banho de mangueira de João, o irmão de Jaque, Java Maian... É o que temos para hoje, depois que seu colega de Vagabanda, Gustavo (Guilherme Berenger), ficou com a “Miss Gari”, Letícia (Juliana Didone), no melhor estilo “casal protagonista da temporada anterior que emplacou e continua na temporada seguinte”...  Para que espera por romantismo, temos os romances de Bel (Laila Zaid) e Dowload (Wagner Santisteban) e a relação cheia de fortes emoções entre Miyuki (Daniele Suzuki, que fez falta em “Sol Nascente”, assim como Ken Kaneko...) e Cabeção (Sérgio Hondjakoff)... Se bem que... Amor antigo ali é entre Cabeção e Dona Vilma (Bia Montez)... O que seria do Gigabyte Café sem eles, digo... Voltando ao quarto, embaixo da mesa há dois pufes, o frigobar, abastecido com água mineral com e sem gás, Guaraná Antarctica, Coca-Cola ©, Fanta e cervejas em lata (Antarctica) e em garrafa (Heineken)... Não é a fartura de Acapulco, mas para manter gelada a Soda comprada no supermercado em frente serve... Na mesa há um folheto plastificado com os itens do serviço de quarto... Inclusive tapiocas, por apenas seis reais... Vale registrar ainda a presença de duas tomadas na parede... Isso porque o wi-fi do hotel funciona à perfeição... Ainda que demore um pouquinho para baixar a edição carioca do Poliana... Mas é menos tempo do que o internauta levaria para encontrar uma banca no Rio que venda o jornal esportivo...













Sentado numa das poltronas do hall, Pancada sente-se como o próprio detetive Mário Fofoca...












































No quarto dois criados mudos, à esquerda è a direita da cama... Acima de um deles, há dois interruptores, um para a luz e outro para o ar-condicionado... Não é necessário mexer nos botões do aparelho... Ele já está ajustado para aquela temperatura gélida a tal ponto que obriga o internauta a dormir de cobertor, mesmo que esteja fazendo calor lá fora... E nestes dias de novembro, o que mais se viu no Rio foram dias abafados, mas quase sempre com tempo nublado...  A importância do ar-condicionado aumenta quando se faz grandes percursos pelo Rio de Janeiro... Imagine o estado da pessoa depois de ir de metrô de São Cristóvão até a Carioca para pegar o bonde de Santa Tereza, voltar ao metrô para ir até Botafogo e de lá tomar o ônibus expresso até o Jardim Botânico, e depois mais um ônibus até Jardim Oceânico, via Rocinha, São Conrado e Joá, para chegar ao terminal do BRT e dali seguir ao Riocentro, voltando para São Cristóvão pelo BRT Transolímpica até Vila Militar e depois embarcando no trem da Supervia, voltando a pé para o hotel na Rua do Matoso, passando pelas Ruas Ibiturna e Mariz e Barros... Sem o ar-condicionado e o banheiro do quarto, a recuperação seria impossível... Nem daria para encarar uma pizza no Parmê, um franguinho no Galeto Bandeira ou uma lasanha no Salsa, endereços para os quais Pancada sempre é convidado para jantar... De vez em quando, até um contra-filé no restaurante português Rampinha ele encara,  desde que não tenha de lavar os pratos... Nada melhor para relaxar após um dia de intensa atividade – ou que o companheiro de web tenha descido na estação Cidade Nova – do que  um belo banho no chuveiro com porta de vidro, água quente e fria, sabonetes, xampu e condicionador de cortesia do hotel... Assim como as toalhas com o nome do estabelecimento... Mesmo após uma semana deparando com os mesmos hóspedes na hora do café, é impossível ir embora do hotel sem dizer saionara, digo...













Conectado a um interruptor, ar-condicionado está regulado para obrigar o hóspede a usar o cobertor para dormir...

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