sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Uma gotinha de sonho do Mestre...

O Mestre teve que dar... Muito de si para se tornar um Zé Gotinha Rui Ferreira, digo, profissional...























































O maior sonho do Mestre sempre foi se vestir de Zé Gotinha em uma campanha de vacinação... Tornar esse sonho uma realidade não foi fácil... Na primeira vez em que nosso internauta-mor se ofereceu para realizar a tarefa no posto de saúde próximo da sua casa, em São Bernardo do Campo, ele soube que a vaga de Zé Gotinha já estava preenchida... Porém, a secretaria de saúde da cidade precisava de um voluntário que soubesse dirigir... Mas por que essa exigência, indagou nosso colega de rede???... É que a prefeitura do município do ABC iria organizar uma carreata com vistas a promover uma nova campanha de saúde preventiva... Cujo slogan era... “EVITE A DENGUE, USE CAMISINHA”... Nosso companheiro de web, sensibilizado pela mensagem da campanha, resolveu dar... A sua contribuição... Assim, assumiu... O volante de uma picape 1.0 usada para espalhar o “fumacê” pela cidade, e que liderava a carreata... Na caçamba do veículo vinham o Zé Gotinha, a Mônica e a Emília... Eram versões “genéricas” dos personagens - o Zé com uma cabeça que parecia a do fantasma do Spectreman, a baixinha dentuça quadrada, a boneca de pano nem de longe lembrava os tempos em que foi interpretada por Isabelle Drummond - porém isso não importava para as crianças que acenavam entusiasmadas para a picape quando ela passava pelas ruas dos bairros mais afastados de São Bernardo, como por exemplo na região do Montanhão... Mesmo que a ocasião fosse aproveitada também para a aplicação do “fumacê”... E o funcionário que se incumbia da tarefa aprendeu seu ofício vendo o Didi descarregar o extintor de incêndio em seus companheiros de programa na televisão... O Mestre até pensou em levar uma peruca para fazer o papel de Sargento Pincel, tornando a representação mais próxima dos programas de Renato Aragão... 




















Os personagens são genéricos, mas o importante é divulgar para todos... EVITE A DENGUE, USE CAMISINHA...























































Depois do grande sucesso do desfile, nosso internauta-mor percebeu que para ser o Zé Gotinha, ele teria de providenciar sua própria fantasia... Ou melhor, confeccionar o traje do personagem... O que não seria difícil, dada a grande experiência do nosso colega de rede em fazer vestidinhos de boneca... O figurino de Angélica – sua vizinha de porta em São Bernardo – ainda hoje está sob sua responsabilidade... Desse modo, ele saiu pela vizinhança à caça de lençóis e fronhas brancas que não estivessem mais em uso para aproveitar na confecção da fantasia... Não sem algum esforço, pois como todo mundo sabe, Olavo Gosta de morder a fronha... Aí, costura daqui, corta ali, remenda lá... Olavo Gosta de costurar para fora... A vestimenta de Zé Gotinha ficou pronta... Só que como o nosso companheiro de web “copiou de olho” o traje, seguindo a receita de seu Mestre Clodovil Hernandes, o traje ficou, como poderíamos dizer, um tanto quanto “genérico”... Tipo aquelas roupas de Mickey Mouse ou de Peppa Pig usadas nas portas de lojas para promover os estabelecimentos... Ou a roupa de Papai Noel usada em frente aos açougues... Tanto que quando o Mestre compareceu a um posto de saúde na região do Riacho Grande, a garotada começou a abrir o berreiro... Rapidamente, alguns internautas presentes no local começaram a fotografar Mister OG e colocar nas redes sociais... A foto viralizou rapidamente, acompanhada das inevitáveis comparações com os membros da Ku Klux Klan, a sociedade secreta estadunidense que prestigia os amigos do internauta Pedro Henrique... Alguns “geeks” criaram memes dizendo que... “No Brasil, Ku Klux Klan é política pública”... Enfim, a fantasia mais desestimulava do que incentivava as crianças a serem vacinadas... Pior, só se fosse aplicação nos fundos, que dizer, injeção... Se bem que... Olavo Gosta quando aplicam nos fundos...



















A primeira fantasia de Zé Gotinha feita pelo Mestre era, como diria Hillary Banks, "espanta-neném"...






















































O Mestre então teve de refazer sua fantasia... Sua urgência era tanta que ele consultou alguém muito próximo a um antigo desafeto, o manipulador do Loro José... Não que ele fosse fazer como naquela piada de “Um Maluco no Pedaço” e se tornar um pedaço de espuma com a mão de um cara enfiada por dentro – Olavo Gosta de uma enfiada – porém ele recebeu dicas importantes sobre o material que deveria usar... Nada que não pudesse ser obtido junto ao estofamento de algum sofá esquecido no leito do Ribeirão dos Couros, em São Bernardo, recolhido na Operação Cata-Bagulho, na qual ele também colabora voluntariamente... Da nossa parte, lembramos ao Mestre um dos segredos do selo de qualidade Olavo Gosta, colocar a cabeça... Quer dizer, a proporcionalidade da cabeça... Isso vale para o Photoshop © e também para a confecção de fantasias... Por exemplo, um boneco do Charlie Brown não convenceria ninguém se tivesse uma cabeça comum...  Ao passo que a Isis Valverde nem precisa de máscara para interpretar o dono do Snoopy... Ou seja, bastaria fazer uma gota mais ou menos com a mesma medida da cabeça do Miton Neves anunciando a cerveja Proibida... Assim, nosso internauta-mor produziu uma fantasia que o tornou o Zé Gotinha mais requisitado para as campanhas de vacinação, não só apenas em São Bernardo, mas em toda a região do Grande ABC... Inclusive com uma ajuda muito especial, a do internauta Chico Melancia... Que desfila com o Mestre caracterizado como o personagem com uma camisa florida, no melhor estilo Gil Gomes... O que isso tem a ver com vacinação???... Se bem que... Aquele chapeuzinho deixou o Chico a cara do Genival Lacerda de olho na butique dela... 
















O uso constante faz com que a roupa de Zé Gotinha fique parecendo o boneco da Michelin...

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