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Fosse em São Paulo, a estação Universal City do metrô viraria Wicked City, é fadinha para cá, bruxinha para lá... |
Na última quinta-feira de novembro, os Estados Unidos comemoram o Dia de Ação de Graças, o "Thanksgiving Day"... Neste dia 28 de novembro, a nossa graça alcançada é poder ir de metrô do centro de Los Angeles, onde estamos hospedados, até o parque e o estúdio da Universal... Deixamos o quarto às 9h05 da madrugada, saímos pelos fundos do hotel, o tempo está bom, havia pouco movimento na Pershing Square, certamente pelo feriado, no totem da estação, uma funcionária do metrô colocava em pé os patinetes elétricos, é bastante comum ver eles caídos nas calçadas de Downtown LA, descemos pela escada rolante até o mezanino da estação, revestido de estruturas metálicas e alguns anúncios de tênis no meio, a suntuosidade do espaço é ressaltada pela música clássica tocada nos alto-falantes, também para economizar com direitos autorais, como faziam os produtores de desenhos animados na Hollywood clássica, a esquerda, as máquinas de bilhetes, a direita as catracas, onde nosso cartão TAP entra em ação, o mezanino lembra o metrô de Tóquio, o concreto aparente da area das plataformas é o das estações de São Paulo, o trem para North Hollywood, da Linha B (vermelha), em que a estação Universal City é a penúltima do trajeto acabou de sair, o próximo chegará em dez minutos, indica o painel, tempo de sobra para fotografar a estação no momentos em que os passageiros não estão em foco, até o instante em que um senhor de boné resolve fazer o mesmo com o celular... O trem que chega às 9h28 é uma versão mais rústica do Mafersa com projeto da Budd da frota inicial do Metrô de São Paulo na década de 1970, com a frente dos trens de Nova Iorque e bancos de plástico com cobertura de tecido nos assentos e encostos, similares aos da Linha 4 paulistana... Nossa camiseta vermelha do Homer Simpson usando gorro de Papai Noel e arrotando cerveja Duff contrasta com o visual da maioria dos passageiros, que usam blusas e jaquetas cinzas ou pretas para ir ao trabalho no feriado, a maioria latinos e negros, um latino idoso com camisa de flanela quadriculada azul e branca leva duas formas de alumínio para assar peru, conforme a tradição do Thanksgiving Day, um negro se destaca com seu sobretudo bege, os óculos escuros e também por fumar, o que é proibido dentro do metrô... Para marcar o tempo de viagem, a cada parada do trem, fazemos uma foto da janela à nossa frente, apenas como formalidade, porque o vidro está completamente sujo de poeira... As paradas são as seguintes, 9h30, 7th Street/Metro Center, 9h33, Westlake/Mac Arthur Park, 9h35, Wilshire/Vermont, 9h38, Wilshire/Beverly, 9h40, Vermont/Santa Monica... Todo o trajeto é subterrâneo, feito em túneis construídos no estilo "cut and cover", parecidos com os da Linha 1 do Metrô de São Paulo, as estações parecidas com as existentes na Zona Sul do Rio de Janeiro, todas debaixo da terra... Prosseguindo com a viagem, 9h42, Vermont/Sunset, 9h44, Hollywood/Western, 9h44, Hollywood/Vine, 9h49, Hollywood/Highland, 9h53, Universal City/Studio City... Falando no Rio, o trecho entre as duas últimas estações é mais longo, como entre São Conrado e Jardim Oceânico, sem chegar à superfície, o trem não encheu, nem mesmo atingiu a "lotação de bancos", como dizem os técnicos em transporte, que também notariam a rotatividade de passageiros entre as estações, como na Linha 1 de São Paulo quando foi inaugurada, em 1974, sem a integração com os ônibus, até o fim, fomos nós e os asiáticos que também pretendiam passear no parque... Na plataforma da estação Universal City há painéis de azulejos que relatam a história da região, estamos no Campo de Cahuenga, onde foi assinado o tratado de paz que colocou fim à guerra que os Estados Unidos fizeram para tomar a Califórnia do México, em 1847, um ano antes da Corrida do Ouro que se estendeu de 1848 a 1845, a música "Oh Querida Clementina", popularizada pelo personagem Dom Pixote, cita o ano de 1849, saímos da estação e deparamos com a casa de adobe onde assinaram o tratado, um painel lembra que ali era o ponto de partida das diligências que cruzavam o Velho Oeste na segunda metade do século XIX... Subimos a passarela, de onde se avistam os edifícios corporativos da NBC/Universal, Douglas Tavolaro, corre aqui, os grandes hotéis, Hilton, Sheraton, todo o Vale de San Fernando e um pequeno terminal de ônibus, na outra ponta, está o ponto inicial do "shuttle" que leva os visitantes até o parque, construído na parte alta do terreno onde a Universal instalou seus estúdios, em 1915, todos na baixada, então é por isso que as lojas e restaurantes do City Walk, que em Orlando estão no caminho para a entrada do parque, em Hollywood são paralelas a ela, e é na entrada que o "shuttle" desembarca os passageiros... O veículo que faz o serviço, todo azul-celeste, é um "tram", um caminhão Freightliner adaptado que reboca os vagões onde vão os passageiros... No ponto inicial começamos a ser submetidos à publicidade do filme "Wicked", que é a adaptação do musical inspirado em um livro que tem como ponto de partida a obra "O Mágico de Oz", de L.Frank Baum, que também inspirou o famoso filme de 1939, e anos depois, "Os Trapalhões e o Mágico de Oroz", o quarteto de humoristas esteve na Universal City duas vezes, nas filmagens de "Os Saltimbancos Trapalhões", em 1981, e nas gravações da série "Os Trapalhões em Los Angeles", exibida no programa da TV Globo em 1985, voltando a "Wicked", nas redes sociais brasileiras ele é chamado de "filme de fadinha", devido à personagem da cantora e atriz Ariana Grande, a fada Glinda, como a produção foi realizada nos estúdios da Universal, ela está por toda a parte, dividindo espaço com a outra protagonista do filme, Cynthia Erivo, atriz e cantora britânica de família nigeriana, que interpreta Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, bem menos conhecida no Brasil que Ariana, cuja fama precede a consagração como diva pop, pelas atuações nas séries "Brilhante Vitória" e "Sam & Cat", da Nick, há quem preferisse a Victoria Justice, que tem uma sósia na temporada 2013 de “Palhação”, ou Jennete Mc Curdy antes da polêmica autobiografia, digo, Elphaba e Glinda aparecem na fachada da loja do City Walk, nos banners da entrada do parque, perto do busto de Alfred Hitchcock, no espaço instagramável da entrada da loja Universal Studios Store e numa lanchonete que serve comidas e bebidas inspiradas no filme... Para comer, Bewitching Bacon Burger, Grillstatica Chicken Wrap, Roastfied Corn Flatbread, Lemonlicious Poppy Side Salad, Grizzmatic Corn Dog e Apple Pie Funniest Cake, e para beber, Ozmopolitan, Oz Dust Punch e Spellbinding Collins... Tudo isso servido no Wicked Hollywood and Wine, a meio caminho do espaço do show de "Waterworld", a distopia que foi o maior fracasso da carreira de Kevin Costner, junto com outro filme do mesmo tipo, "O Carteiro", vide Milhouse colocando 40 fichas para jogar uns poucos segundos no “arcade” de “Waterworld” e em frente a Laemmle Court, uma pracinha que homenageia Carl Laemmle, o judeu nascido na Alemanha que fundou a Universal em 1912, foi seu dono até 1936, e dedicou os últimos três anos de sua vida para salvar 300 conterrâneos alemães do nazismo... Nesse local tomamos fôlego depois da imersão em "Wicked", de termos lembrado da frase "Eu sou um Pica-Pauzão" ao ver do "shuttle" a figura do "Pajaro Loco" na placa do estacionamento do City Walk, Thaila Ayala que nos desculpe, seu filme é bom, porem a fase "Zé da Mina Abandonada" do desenho rende os melhores memes, termos visto a senhora indiana de sair posando na frente da escultura do logotipo da Universal lembrando que assim como o parque de Orlando é dos brasileiros, o de Hollywood é dos hindus, e o sósia do Pedro de Lara que trabalhava forte com o alto-falante na entrada, uma pausa necessária para cumprirmos plenamente a nossa missão do dia, conhecer de perto o Super Nintendo World...
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E poderes do Mario no Super Nintendo World são tão grandes que Taylor Swift em pessoa faz a segurança, digo... |
Retomamos a caminhada, vimos a capa do livro "Como El Grinch Robó La Navidad", a loja da Illumination com os respectivos Minions na vitrine, Hello Kitty na fachada, Starbucks a esquerda, Power Up Cafe, que remete a franquia Super Mario Bros, bem na entrada temos um "cosplay" de Mario, magrinho e sem bigode, ao contrário do Valdisnei, que os adultos são proibidos de entrarem fantasiados como personagens para não serem confundidos com os "cast members", aqui os "cosplayers" são liberados, pois é impossível que os fãs de Harry Potter não venham com a capa inspirada nos universitários de Coimbra, passamos rapidamente pelo Power Up Cafe, que tem bebidas e "snacks", mas ao contrário do que se possa imaginar, não serve chá de cogumelos... Ops!!!... Passamos pelo guardinha estilo Pica-Pau que conversa com a garotada amiga, o furgão do Scooby-Doo que não é uma Kombi está lá na livraria com bustos de Leonardo da Vinci e Shakespeare que é um restaurante, cruzamos a estação de metrô de "Pets", o Minion Mayhem ao lado do quiosque Despicable Delights, que estava fechado, o parquinho Super Silly Fun Land, guardado por um Minion vestido como soldado de Napoleão na campanha da Rússia, fazendo lembrar da frase atribuída ao imperador corso, "Dom João VI foi o único que me enganou", o Moulin Rouge do boulevard parisiense estilizado com bistrô e quiosque de cartazes evocando o trabalho forte do Barão Hausmann como o Pereira Passos do "bota-abaixo" na capital francesa do século XIX, avistamos os tapumes pretos que cercam as obras da montanha russa de "Velozes e Furiosos", que apesar de já ter a pista posicionada, ainda está longe de abrir ao público, como indica a placa "Fast & Furious Hollywood Drift New Roller Coaster 2026", ao lado do cartaz com um aviso nada modesto, "Pardon our stardust while we enhance our umiverse"... Não somos fãs de montanha-russa, na verdade preferimos o quiosque em frente, onde compramos nosso copo de refil de refrigerante da Coca-Cola, que para nós é a melhor coisa dos parques da Universal, sem contar que tivemos a sorte de pegar uma promoção de dois copos por 18 dólares, naturalmente que só vamos precisar de um, que prontamente enchemos com Coca Zero, um investimento que é pago com quatro idas às máquinas de refil espalhadas pelo parque, e desse modo estávamos prontos pata voltar a "Springfield USA", nosso espaço favorito dos parques da Universal, seja em Orlando ou em Hollywood, deixando de lado as cogitacões de que os Simpsons sairão depois de 2026, reencontramos o Chefe Wiggum comendo sua rosquinha ao lado da viatura de polícia batida no poste, os tradicionais Phineas Q. Butterfield Ice Cream Parlor, o do microsorvete de aniversário do Bart, e Luigi's Pizza And Pasta, o Sudds Mc Duff Hot Dog House é novidade, perto do Duff Gardens e seus mascotes, o Krusty Burger onde Homer se acabou no Rib-Wich está em frente à Springfield Elementary School e da King Toot's Music Store, Bar do Moe, para a alegria do "red neck", food truck do Bumblebee Man, o Chapolin dos Simpsons, Krustland, teste de força do Nelson ("Ha-Ha", Paulo Vignolo...), Mister Isótopo na fachada do Springfield Nuclear Power Plant, cuja sigla é SNPP, também o nome de um site que é repositório de informações sobre os Simpsons, a lanchonete Cletus Chicken Shack, vide turbina que cai em seu sítio depois que Homer arranca os fios da poltrona onde estava no avião, atrás fica a fachada do cinema Aztec, onde Bart foi ver o longa-metragem de Comichão e Coçadinha depois de ter se tornado juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos, o luminoso da Stu's Disco, a Springfield Police Station, onde numa janela lá no alto o famoso Snake trabalha forte na fuga ("o suspeito é topetudo, topetudo!!!"...), o Springfield Department Of Motor Vehicles, onde as cunhadas de Homer, Selma e Patty, emitem carteiras de motorista para figuras como Hans Moleman e Ned Flanders, o banco do Milhouse ao lado do banheiro e, por fim, o Kwik-E-Mart, porque não temos medo do Mercado Rápido, com Homer, Marge e Wiggum nas vitrines, que não tinha presunto vencido nem camarões estragados, "sino" a "rosquinha proibida" do Homer vendida a 9,99, em cinco anos ela dobrou de preço, ficou mais proibida ainda... Ops!!!... Confirmamos com um "cast member" que o Super Nintendo World é descendo a escada rolante, não a do Studio Tour, onde está edificado em uma espécie de "Baixo Universal", ao lado dos estúdios de filmagem, do qual tem-se uma vista excelente do prédio da Comcast Universal (Douglas Tavolaro, corre aqui de novo...), do Vale de San Fernando e de mais um anúncio do filme Wicked, com a fadinha e a bruxinha lado a lado, perto dos cartazes da atração "Revenge Of The Mummy" ("A Vingança da Múmia Paralítica") e do "Jurassic World" ("O Fantástico Mundo de Juraci"...), começamos a entrar no clima com o Character Shop vendendo pipoca do Mario, a loja que tem na entrada o Mario boneco de neve que é uma gracinha, mochilas do Mário Verde, digo, do Luigi, sacola do Toad, mais mochilas, representando o casco do Bowser e o "Mario quadrado" de cabecinha chata do videogame de 8 bits, cada uma por 100 dólares, imagina que vamos pagar tudo isso, nós já relutamos em pagar 100 reais por uma mochila da Kalunga, melhor sair da loja, onde demos de cara com os anúncios de programas da NBC, o "Today" é o "Chega Mais" que deu certo, Michelle Barros, corre aqui, preferimos o "Kelly Clarkson Show" e o "The Voice", que só tem fera, bicho, Snoop Dogg (o próprio, dos Jogos de Paris...), Gwen Stefani ("Don't Speak" do 'Palhação", Michel Bublé ("O Melhor Internacional de Novelas"...) e Reba Mc Entire (Chitãozinho e Xororó, corram aqui...), passamos reto pela porta do Transformers: The Ride, e finalmente comparecemos na entrada do Super Nintendo World, que naturalmente é uma tubulação de esgoto, e depois de uma pequena pausa para atualizar o Instagram, entramos pelo cano com o maior prazer, digo... O túnel dá acesso a um castelo decorado com quadros de Bowser e seus cogumelos do mal, "Thank you, Mario, but our princess is in other castle!!!", e na saída somos apresentados a um grande cenário de videogame, tem planta carnívora lá no alto e aqui em baixo, uma reluta em abrir a boca, outra faz sombra para o "meet and greet" de Mario e Luigi, que está quase no fim, são 11h45 e a próxima sessão acontece 12h30, os irmãos são retirados do local por uma equipe de segurancas vestidos como encanadores da região Brooklyn, com um rapaz negro alto na frente, todos supervisionados por uma loira que era a cara da Taylor Swift, o que dava um ideia do poder do "capo" Mario neste lugar, e há tempo para Don Luigi dar um alô para uma criança de colo antes de ir almoçar umas pizzas com seu irmão... O Toadstool Cafe, como o nome indica, é um grande cogumelo, porém já na entrada do Super Nintendo World já havia um aviso dizendo que estava fechado, a alternativa é explorar a loja 1 Up Factory, com engrenagens no teto, onde a garota loira e seu namorado musculoso experimentam toucas do fantasminha Boo, um menino judeu de quipá olha curioso os produtos nas prateleiras, a mãe muçulmana com véu na cabeça acompanha os filhos, na saída da loja tem um conjunto dos bloquinhos de ponto de interrogação que Mario bate com a cabeça para ganhar moedas, mas que aqui a criançada pode acionar com a mão para ouvir o som do tilintar das moedinhas... O castelo do vilão Bowser é todo em metal e está bem ao lado da entrada onde está a fila do Mario Kart Bowser's Challenge, uma atração de corrida com espera de 110 minutos, tempo muito comum nos parques de Orlando, mas aqui na Califórnia é o dobro da média dos brinquedos mais concorridos, e uma grande montanha reproduz a paisagem do jogo, numa composição com o céu azul natural da Califórnia inclusive com POW e pilha de Goombas, os cogumelos do mal, enfim a planta carnivora abriu sua bocarra... Meio dia em ponto, voltamos ao cano de entrada para fotografar e fazer o post sobre o Super Nintendo World no Instagram, para a alegria do meu sobrinho, vinte minutos depois, dou uma olhadinha na loja Production Central, vejo o “meet and greet” dos Transformers com o Optimus Prime, as lanchonetes Studio Commissary e Panda Express, este um famoso fast-food de comida chinesa, um painel eletrônico anuncia "Turkey Legs", coxa de brontossauro, quer dizer, de peru, afinal estamos no Dia de Ação de Graças, clico com satisfação a placa do Men's Restroom Ground Building, precisavamos ir ao banheiro, damos um pulinho na loja do Mario para ver as camisetas exclusivas do Super Nintendo World, que não tem na C&A ou na Renner, levei uma do Mario para usar como pijama por 33 dólares, passei direto pelas barras de Milk Chocolate e também pelas pulseiras Power Up de 45 dólares... O Jurassic Cafe estava lotado, ao menos nos abastecemos de Sprite Zero, refrigerante difícil de achar nos supermercados brasileiros, perguntamos o "wait to" do Jurassic World - The Ride, que é feito em barcos tipo Splash, ao "cast member", ele respondeu, "sixty-five-minutes", 65 minutos, flagramos o fluxo de água que não pouparam despesas na descida dos barquinhos, até um arco-íris apareceu, de longe avistamos o Raptor Encounter, onde um treinador adestrava um pequeno velociraptor (manipulava uma marionete, melhor dizendo...), constatamos que o tempo de espera da Múmia Paralítica é de 55 minutos, grande para os padrões do Universal Studios Hollywood, pensamos ao ver o “meet and greet” do Bumblebee que preferimos o robozão em sua forma de Fusca, dois rapazes vestidos como soldados estão posicionados na entrada do Transformers: The Ride, que está "temporaly closed", após mais uma ida ao banheiro, atrás do Jurassic Cafe, nos abastecemos na máquina de refil na parte externa do Panda Express, fomos de Fanta Zero Sugar de morango, algo impossível de achar no Brasil, a bebida até tingiu o copo, que coisa, não... Faltando três minutos para as 13 horas, olhamos a tabela de tempos de espera das atrações do parque, bem menores do que na Flórida, o Mario Kart, que fugia a norma com seus 110 minutos na fila, foi fechado, subimos a escada rolante rumo ao Studio Tour, no caminho fotografamos "la competencia" (o estúdio da Warner) ao longe, a futura montanha-russa de Velozes e Furiosos de perto, flagramos o carregador de batata-frita (a dieta exclusiva do pobre, segundo o Doutor Renato..), vemos os joguinhos de parque de diversões ambulante da Krustyland, ficamos interessados em tentar um prêmio na cesta de basquete, porém saímos fora ao vermos que teríamos de pagar 15 dólares por três arremessos, para quem sabe ganhar um boneco do diretor Skinner, do zelador Willy ou do peixe mutante Piscadela... Mãe e filho saboreiam a rosquinha proibida, Comichão e Coçadinha indicam a altura permitida do The Simpsons Ride, Bart passou na base da dança da cordinha e detonou o trenzinho para crianças menores de seis anos, Ralph Wiggum na vitrine, entramos no Kwik-E-Mart para ver as camisetas, mesmo sabendo que as vendidas no Brasil são bem melhores, gostamos daquela preta do "D'Oh!!!" com rosquinha e do boné do Homer de cueca, "Sugar Daddy", porém a aquisição não era prioridade nossa, fotografamos o telefone do bar do Moe e o boneco Krusty assassino, sentimos falta da peruquinha azul da Marge, lembrando do Homer vendo o cartão de “peruquinha grátis” e se imaginando com o acessório, olhando no espelho e dizendo "não preciso mais de você, Marge", questiono a balconista sobre o item, ela informa que tem, mas acabou (aqui vai uma tradução livre do inglês...), e percebemos pelas prateleiras que o "hit" do momento, também pelo movimento na Springfield USA, é a peruquinha rosa do Sideshow Bob... Fotografamos os policiais da cidade, o pai verdadeiro do Ralph e o Lou, a placa da programação dos estúdios de filmagem, ao lado de outra mãe dividindo a rosquinha proibida do filho e postamos no Instagram as atrações do "Baixo Universal"...
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Em meio aos estúdios de filmagem, grafite homenageia monstros que chegaram quando Universal era tudo mato... |
Faltando três minutos para as 13 horas, olhamos a tabela de tempos de espera das atrações do parque, bem menor do que na Flórida, o Mario Kart, que fugia a norma com seus 110 minutos na fila, foi fechado, subimos a escada rolante rumo ao Studio Tour, no caminho fotografamos "la competencia" (o estúdio da Warner...) ao longe, a futura montanha-russa de Velozes e Furiosos de perto, flagramos o carregador de batata-frita (a dieta exclusiva do pobre, segundo o Doutor Renato...), vemos os joguinhos de parque de diversões ambulante da Krustyland, ficamos interessados em tentar um prêmio na cesta de basquete, porém saímos fora ao vermos que teríamos de pagar 15 dólares por três arremessos para quem sabe ganhar um boneco do diretor Skinner, do zelador Willy ou do peixe mutante Piscadela... Mãe e filho saboreiam a rosquinha proibida, Comichão e Coçadinha indicam a altura permitida do The Simpsons Ride, Bart passou na base da dança da cordinha e detonou o trenzinho para crianças menores de seis anos, Ralph Wiggum na vitrine, entramos no Kwik-E-Mart para ver as camisetas, mesmo sabendo que as vendidas no Brasil são bem melhores, gostamos daquela preta do "D'Oh!!!" com rosquinha e do boné do Homer de cueca, "Sugar Daddy", porém a aquisição não era prioridade nossa, fotografamos o telefone do bar do Moe e o boneco Krusty assassino, sentimos falta da peruquinha azul da Marge, lembrando do Homer se imaginando com o acessório olhando-se no espelho e dizendo "não preciso mais de você, Marge", questiono a balconista sobre o item, ela informa que tem, mas acabou (aqui vai uma tradução livre do inglês...), e percebemos pelas prateleiras que o "hit" do momento, também pelo movimento na Springfield USA, é a peruquinha rosa do Sideshow Bob... Fotografamos os policiais da cidade, o pai verdadeiro do Ralph e o Lou, a placa da programação dos estúdios de filmagem, ao lado de outra mãe dividindo a rosquinha proibida do filho, postamos no Instagram as atrações do "Baixo Universal" e pouco depois das 13h30, finalmente fomos para o Studio Tour, que está completando 60 anos em 2024, conforme indica o outdoor no acesso à escada rolante que leva até o começo da fila do "tour" em espanhol, no qual o próximo horário é 14h30, (e o último do dia é 15h30), ou seja, era o prenúncio de uma hora de suplício esperando, não fosse a nossa ideia de filmar os vídeos que passavam nos telões com a história da atração, que foi aberta em 1964, porém a linha do tempo recua até a fundação da Universal, em 1912, e a inauguração dos estúdios em Hollywood, em 1915, quando Carl Laemmle cobrava 25 centavos para o público assistir as filmagens, como os filmes eram mudos, a plateia não atrapalhava, é mostrado o primeiro veículo do "tour", o "Glamor Tram", com listras vermelhas e brancas, que aparece trabalhando forte em "A Bomba Que Desnuda", o fracassado filme do Agente 86, ninguém mandou trocar a Barbara Feldon pela Sylvia Kristel, o comercial com Alfred Hitchcock, trailers de filmes realizados no estúdio, como "O Sol é Para Todos" , um drama de 1962 estrelado por Gregory Peck ("se a Deborah Kerr que o Gregory Peck", cantava Rita Lee em "Flagra"...), "Apollo 13" e o "King Kong" do Jack Black, assim como são citadas séries de TV gravadas no local, caso de "Os Monstros", entre 1964 e 1966, o filme "Tubarão" é mencionado porque os participantes do "tour" denominaram o pescador que era devorado nas águas, depois substituído por um mergulhador da polícia, de George, também é feita uma retrospectiva dos vídeos de segurança do "tour", um deles com os monstros clássicos da Universal (Drácula, Frankenstein, a Múmia) e outro com Jimmy Fallon... A propósito, o apresentador de "talk-show" que Danilo Gentili quer ser quando crescer foi a chave para abrirmos a resenha com o casal de brasileiros que tínhamos identificado pelo sotaque mineiro quando chegaram na fila e dissemos que eles podiam passar, o homem lembrou do "ride" de Fallon no parque de Orlando, "a gente se sente em Nova Iorque", também percebeu que a "Forbbiden Journey" do Harry Potter daqui é igual a da Flórida, a mulher ficou impressionada com o fato de anoitecer cedo em Los Angeles e o frio, ele acrescenta, "a gente pegou um grau em Las Vegas", ao ver o trailer do "King Kong" de 2005, dirigido por Peter Jackson, o rapaz puxa pela memória a versão de 1976, que tem as Torres Gêmeas, e fazia parte do "tour", como a mais recente, vide foto da Jessica Lange, a "crush" do gorila, com Silvio Santos, o filme original é de 1933, vide ônibus que ia de São Paulo a Santos, quando comento sobre o filme do Agente 86, o cara comenta, "você gosta de filme", na verdade, essa é outras produções são atrações típicas da "Sessão da Tarde", então são sempre lembrados... Chegou a hora do "tour", pego o óculos 3-D, me despeço do casal mineiro e vou para o último banco do último carro do "tram", onde assisto no telão do teto a apresentação do guia, Ezequiel, e do motorista, Aristides, e o vídeo de segurança, a parte da queda de objetos pelo caminho nos chama a atenção, a orientação é puxar a cordinha e esperar que o guia vá pegar, lembramos do dia que estavávmos em um Uber, na saída do túnel Ayrton Senna, e um sujeito de moto meteu a mão na janela aberta da porta de trás e puxou o nosso celular Sony Z5, nós só vimos o aparelho ganhando altura e caindo no chão, com a tela voltada para cima, nesse momento não tivemos dúvida, pedimos para o motorista parar o carro e fomos recuperar o celular, cuja capa surrada o manteve intacto... O "tram" começa a descida para os estúdios, vamos fotografando os cartazes dos filmes históricos da Universal posicionados em ambos os lados da pista, a estreia do Pica-Pau em 1940 também é lembrada, logo antes do "Hamlet" com Lawrence Olivier, de 1948, a fachada do estúdio 11 tem um banner de "Wicked", entre os cartazes de um faroeste de Clint Eastwood, "High Plans Drifter", no Brasil chamado de "O Estranho Sem Nome" e em Portugal de "O Pistoleiro do Diabo", Papaco, corre aqui, e "Terremoto", aquele que o Seu Madruga quer fazer com a dona Paraíso, digo, a Dona Glória, a guarnição dos bombeiros está entre "Jurassic Park" e "A Lista de Schindler", os dois de 1993, dirigidos por Steven Spielberg, o último filme do lado direito é "Uma Mente Brilhante", de 2001, porque a atriz colombiana Carmem Villalobos já compareceu na tela do "tram" com seu vestido vermelho para dizer que a rede de televisão Telemundo, voltada para o público de língua espanhola nos Estados Unidos, "faz parte da Família NBC/Universal", o que ela não comentou é que o "remake" de "Vale Tudo" em produção na Globo não é o primeiro, pois a emissora e a Telemundo realizaram uma outra versão da novela de Gilberto Braga (e Aguinaldo Silva, além de Leonor Basseres...) em 2002, "Vale Todo", e a Raquel era vivida por Itati Cantoral, a própria, Soraya Montenegro de "Maria do Bairro", com 27 anos na época, Regina Duarte fez o papel com 41 anos e Taís Araújo fará com 46, a atriz mexicana tinha feito a Soraya em 1995 com apenas 20 anos, mais nova que a protagonista, Thalia, 24 anos, mudaram o nome de Odete Roitman para Lucrecia, e nem pensaram em chamar Maria Rubio, cuja Catalina de “Ambição” (no original, “Cuña de Lobos”), é sempre comparada a vilã de “Vale Tudo”, voltando a Carmen, o vídeo apresenta um de seus trabalhos mais importantes, "El Final Del Paraiso", de 2019, novela onde interpreta uma agente do DEA, a divisão antidrogas dos Estados Unidos, o avesso da trama que é uma espécie de "cartão de visitas" da Telemundo, "A Rainha do Tráfico" ("La Reina Del Sur"), de 2011, protagonizada por Kate Del Castillo, uma das "Garotas Bonitas" da novela da Televisa que o SBT mostrou em 1993, entre as duas novelas aconteceu a prisão no México e a extradição para os Estados Unidos do principal narcotraficante mexicano da época, El Chapo Guzman, Emília Perez, corre aqui... Circulamos pela Jimmy Stewart Avenue, por entre os estúdios 15 e 16, todos com pintura alvinegra, o 16 faz esquina com a Nat King Cole Drive, por muito tempo a Universal pertenceu ao grupo de uma editora musical, a MCA, e ele, negro nascido no Alabama, fez muito sucesso cantando em espanhol, passamos pelo 17 e Ezequiel faz uma parada ao lado do 12, o maior do complexo, para mostrar cenas de filmes "shot on Stage 12", como "Frankenstein", "Drácula", a versão em espanhol também, embora na tela só apareça o protagonista em língua inglesa, Bela Lugosi, húngaro de origem romena, "Scarface", "De Volta Para o Futuro", "Jurassic Park", "O Grinch" e "Encontro de Casais", no estúdio 19, onde rodaram "Wicked", devidamente sinalizado por um cartaz da bruxinha, assistimos o depoimento do diretor do filme, Jon Chu, atravessamos um laguinho, onde realizaram "O Monstro da Lagoa Negra", primeiro filme em 3-D da Universal, em 1954 e depois colocaram uma reprodução da cena da abertura do Mar Vermelho em "Os Dez Mandamentos" como parte do "tour", inaugurada por Chato Resto em pessoa, fomos adiante pelo cenário nova-iorquino onde hoje é gravado o drama médico da NBC, “St. Dennis Medical”, vide fachada de hospital, atravessamos a memorável pracinha de Hill Valley, o pessoal do "tour" VIP pode até passar um tempinho ali, subimos até a Ilha da Caveira, onde o diretor Peter Jackson explicou no telão do "tram" que o segredo de King Kong está no olhar terno do gorila, embora lá dentro ele faça o brabo com o póbi do dinossauro, tudo em CGI, no tempo da Jessica Lange era um animatrônico, os Trapalhões compareceram na reprodução do cenário da série de ficção científica Battlestar Galactica, que não está mais no "tour", na saída, cruzamos uma gigantesca fachada de prédios, vimos na esquina da Jimmy Stewart com a Steven Spielberg Drive um grande grafite homenageando os monstros dos filmes clássicos de terror da Universal, Monstro da Lagoa Negra (que é da Amazônia brasileira), Lobisomem, Frankenstein, a Noiva do Monstro e Drácula, nessa ordem... Entramos na Little Europe, cenário onde todos esses monstros trabalharam forte quando a Universal era só mato, mais recentemente gravaram a série "The Good Place", e colocaram outro cartaz de "Wicked"... Aqui o "tour" ganha em didatismo quando Ezequiel explica porque o "Drácula" em espanhol é considerado por alguns críticos melhor que a versão em inglês, lembrando que a protagonista feminina da produção, Lupita Tovar, que interpretou Eva, interesse romântico do Conde Drácula, vivido por Carlos Villarias, disse em uma entrevista que a atmosfera de terror era maior porque o filme foi rodado à noite, enquanto isso, no telão do "tram", Carmem Villalobos dá um tapinha que não dói em um vampiro que ousou dar uma fungada em seu cangote (!!!), deixamos a "Pequena Europa" e após cruzarmos um cenário do Velho Oeste usado em "Era Uma Vez em Hollywood", de Quentin Tarantino, nos primeiros tempos do "tour", caubóis trocavam tiros em duelos que animavam os visitantes, embora fizessem Alfred Hitchcock bocejar, digo, logo estamos fazendo um terremoto dentro de uma estação de metrô inspirada no sistema BART de San Francisco, de onde o Metrô de São Paulo baseou-se para adotar a guiagem de trens sem condutor, que está presente desde que a primeira frota entrou em operação, na década de 1970, ou seja, não é uma novidade da Linha Amarela, na saída alcançamos Amity, enquanto o "Olha o Tuba!!!" entra em ação, Ezequiel conta dos problemas de Spielberg com o tubarão mecânico do filme, que batizou com o nome de seu advogado, Bruce, acrescentamos que o diretor brasileiro Adriano Stuart não teve esses percalços porque usou um bacalhau em seu "mockbuster" de "Tubarão", demos um pulinho na enchente do Tatuapé, quer dizer, da cidadezinha mexicana, que aparece no filme "O Grande Mentiroso", de 2002, numa cena de perseguição dos personagens de Frankie Muniz Junior (mais conhecido como Malcom...) e Paul Giamatti, e avistamos a prainha onde Angela Lansbury residia na série "Assassinato por Escrito", grande sucesso nos Estados Unidos, mas desconhecida no Brasil, subimos pela Steven Spielberg Drive, o Bates Motel está fechado, o próprio cineasta conta no vídeo que sempre comparecia no "tour" do estúdio da Universal em seus primeiros anos, aquela fachada cenográfica tem o nome do fabricante por trás, About a Box Sets, colocaram no caminho a entrada do condomínio residencial Lion Estates, da trilogia "De Volta Para o Futuro", e na altura da Janet Leigh Drive, Beiçola compareceu no alpendre da casa da Dona Etelvina, tentando esfaquear os passageiros do "tram", sem sucesso, como sempre... No cenário de "Guerra dos Mundos", em meio ao panorama de destruição criado pela queda de um avião num bairro residencial, alguém deixou cair um celular, nesse momento foi seguido o protocolo apresentado no vídeo dos avisos de segurança, Ezequiel desceu e foi pegar o aparelho, voltando rapidamente, entregando ao dono e dizendo que o aparelho "já está com a família e passa bem", ao mesmo tempo que fazia o Cazalbé e pedia para não fazerem fotos, embora alguns passageiros do "tour" tenham registrado o intrépido resgate, porque precisamos passar pelo cenário do terror psicológico "Nope", de Jordan Peele, um parque de diversões com temática de faroeste, tipo a Old Town do Knott's Berry Farm, e a garagem de "Velozes e Furiosos", onde depois de uma festinha de embalo, Toretto e toda a família vivem uma aventura baseada em congestionamentos reais nas "highways" de Los Angeles, reproduzidas em CGI e 3-D, claro que agradecemos ao guia por sua atuação realmente professoral, enquanto Carmen Villalobos despede-se na tela virando vampira ao som do tema do primeiro filme de terror da Universal, "O Corcunda de Notre-Dame", a Tocata e Fuga em Ré Menor de Bach... Subimos a escada rolante 15h24 e deparamos na Springfield USA com o "meet and greet" de Krusty, o Joker, o Coringa, o Palhaço, perto do banco do Milhouse, posicionado na frente dos banheiros, há duas máquinas de "collectible pennies", uma está sempre quebrada, na outra colocamos quatro retratos de George Washington para pegar as medalhinhas feitas de moedas de 5 cents... Excelente, senhor Burns, assim como comer no Cletus, atendido por uma caixa chamada Precious, saboreando tirinhas de frango, um pedaço de espiga de milho cozida, fritas, molhos barbecue, mostarda e mel, ranch, falta só uma bebida para molhar o bico, comemos no Bar do Moe, as caricaturas dos habituês na parede, o balcão, a mesa de bilhar, Barney Gumble e o "Teste do Amor"... Atualizamos o Instagram, fotografamos o Krusty Burger, o Lard Lad Donuts, os tapumes de Velozes e Furiosos, fizemos uma visitinha a Hogsmeade, para fotografar o Hogwarts Express, sonhando em fazer trenzinho com a Hermione (!!!), aquela cena de "Os Balões Levam o Chaves", na rua de Paris chegamos ao Minion Cafe, que não tinha pudim de banana com Nutella, mas nos abasteceu com um refil de Coca Zero com muitíssimo gás e gelo, tem fila no Despicable Delights, a menina oriental ganha um Fluffy no joguinho do Minion Mishap, entre o Bananacabana e o Minion (One) Toss, a família Minion passeia de carro, clicamos a fachada do Minion Cafe e na rua de "Pets" topamos com o "meet and greet" da turma do Scooby-Doo na frente da Máquina Mistério, não gostamos do que vimos, Salsicha Zé Bombinha, musculoso, no desenho ele é bem mais magro, Velma com os óculos da Mia Khalifa (!!!), Dafne com peruquinha muito maior que sua própria cabeça, volto ao Power Up Cafe e vejo que Beetlejuice também não curtiu a ausência de chá de cogumelo no menu, entro nas lojas, fotografo os produtos relacionados ao filme "Wicked" e descubro que o principal item alusivo aos 60 anos do Studio Tour é um porta-pioca no formato de "Glamor Tram", dirigido pelo Pica-Pau, e tudo mundo sabe o que aconteceu da última vez que deixaram ele dirigir, meus últimos registros do dia são na lanchonete de Wicked, antes de pegarmos a Coca Zero de saideira na máquina de refil do lado de fora... Saímos do parque às 16h55, sabemos que aqui escurece cedo, porém as luzes do City Walk nos atraem, lojas da Sanrio e do Los Angeles Dodgers, o time de beisebol profissional da cidade, que venceu a World Series e tornou-se o campeão nacional, a gente até comprou a revista sobre o título no Walgreens, um loja enorme e só curtimos um pequenino diorama do sofá dos Simpsons, Popcornopolis, Home of Zebra Pop Corn, a loja Hot Topic, para "nerdolas", perto do banheiro tem pôster de "Meu Malvado Favorito 4", disponível no Peacock, o "streaming" da NBC... Embarcamos no "shuttle" 17h25, o anoitecer deixa as paisagens do parque e arredores mais bonitas, o próprio veículo ganha um charme adicional, atravessamos a passarela do Campo de Cahuenga, chegamos a estação do metrô 17h36, onde esperamos novamente dez minutos para embarcar, agora as fotos são apenas para marcar a passagem pelas estações, saímos de Universal City 17h49, paramos 17h53 em Hollywood / Highland, 17h55, Hollywood / Vine, 17h57, Hollywood Western, 17h59, Vermont/Sunset... A paisagem humana ficou registrada apenas na memória, o grupo de garotos hispânicos da resenha, o rapaz de casaco verde e sua namorada de shortinho, o skatista loiro, o "mauriçola" de blusa nos ombros... O metrô prossegue, 18h01, Vermont/Santa Monica, 18h05, Vermont/Beverly, 18h08, Wilshire/Vermont, 18h10 Westlake/ Mac Arthur Park, 18h11, 7th Street/ Metro Center, 18h12, Pershing Square, o trem está vazio no desembarque, caminho passando por bêbados até o hotel, onde encontro perto do "hall" dos elevadores uma loira brasileira que comenta com um grupo de compatriotas que precisa ganhar a grana da viagem de volta, chegamos no nosso quarto 18h22 e atualizamos o Instagram até a última postagem da noite, "Feliz Dia de Ação de Graças", que comemoramos jantando o sanduíche "turkey and cheddar" do Walmart...
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Pois o show não pode parar, inclusive quando chega o shuttle para levar visitantes do metrô até porta do parque... |
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