terça-feira, 14 de maio de 2024

Lançadas do Disclaimer de Decadência dos Dias de Diretas Já...

Globo sabia que "Decadência" ia precisar de "disclaimer" no futuro e colocou Celulari para falar...

 




















E a gente pensou que o único papel de Rubens Corrêa fora da Manchete foi em "Mundo da Lua"...






























Capa do Site - "Timão terá retorno de lesionados contra Argentinos Juniors; veja provável escalação". Nesta terça, às 21h30, no Fielzão Genérico, sobrou para Fausto Vera, Michel Araújo e Raniele,  possivelmente com Carlos Miguel; Fagner, Gustavo Henrique (OG), Félix Torres e Hugo; Breno Bidon, Raniele e Garro; Romero, Yuri Alberto (OG) e Wesley... "Saiba por que Cássio planeja trocar o Timão pelo Cabuloso". "Três anos de contrato e salário elevado" - literalmente cabuloso, digo... 













Direto nas Diretas...

Carla comparece no comício da Candelária, onde o pai fica no gargarejo do Sobral Pinto... Ops!!!...

































E nos tempos em que era a Tininha dos "Trapalhões", Carla já conhecia Muriel muito bem, digo...

segunda-feira, 13 de maio de 2024

RC Especial Modelo 1988: O Auge de Rosana, Senna, Luiza, Isabela e Kátia...

E no especial de 1988, Roberto Carlos até ficou meio sem jeito diante do amor, do poder e dos agudos de Rosana...

 
























O "Roberto Carlos Especial" de 1988, inédito no Viva, tem um novo diretor que é o mesmo, de volta a Globo após passagem pela Band, Augusto César Vannucci trabalha forte na direção geral do especial seguindo seu próprio estilo, surgido nos primórdios do “Fantástico”, em 1973, quadros variados, “actually”, clipes variados no estilo do “Show da Vida”, especialidade do outro diretor do programa, José Mário, elenco da Globo em peso, Roberto Carlos vestido de Papai Noel, musicalmente falando, o Rei segue a reviravolta que veio com "Caminhoneiro" em 1984, com músicas e letras mais inventivas, com forte apelo "pop" e convidados no topo do "hit parade", nesse caso Rosana e Kátia,  sua afilhada artística, e também no apogeu em outros meios, casos de Ayrton Senna, Isabela Garcia e Luiza Brunet, no ano que nasceu sua filha Yasmin, a própria... No YT, o especial tem início com uma dedicatória de Roberto Carlos, “esse programa eu dedico a todos vocês, todo mundo é alguém para si e o seu semelhante, debaixo desse céu, sob a luz do mesmo Sol, somos todos iguais nesse Universo regido por Deus, com sabedoria, equilíbrio e amor” – a mensagem também faz referência à musica “Todo Mundo é Alguém”, do disco do ano, cantada no encerramento do programa... No Viva, entretanto, o programa começa com um avião pousando ao som de uma versão instrumental de “Detalhes”, “Rede Globo Apresenta Roberto Carlos Especial”, aparece o palco, “Um Programa Augusto César Vannucci”, orquestra e coral em ação, “edição Antônio Carlos”, foca no maestro Eduardo Lages e no baterista, “Direção de Imagens Vicente Burger”, o próprio, muito citado no quadro do Severino no “Zorra Total”, que o Viva exibiu entre 2016 e 2021, sax e violinos trabalhando forte, “Produção Executiva Anthony Ferreira”, entra o cartaz do show de Roberto Carlos em Atlantic City, nos Estados Unidos, “Coordenação Nova Iorque Orlando Moreira”, o próprio também, repórter cinematográfico veteraníssimo de coberturas internacionais do jornalismo da Globo, Roberto se introduz no palco, o coral vai de “As Curvas da Estrada de Santos”, “Redação Ronaldo Bôscoli Eloy Santos”, vista aérea de Nova Iorque, olha o Rei chegando, “Direção de Fotografia Jorge Luiz Queiroz”, trabalho forte no teclado, “Cenografia Federico Padilla”, olha a patinadora e os skatistas de Atlantic City, “Direção Musical Eduardo Lage”, erraram o nome do maestro, Roberto oferece flores, bate palmas, aponta para o alto, “Assistente de Direção Álvaro Osório”, o coral canta “Se Você Pensa”, uma fã sai da plateia para abraçar o Rei no palco (lembra um pouco uma tiete ilustre do cantor, a ex-presidenta do Timão, Marlene Matheus...), mas flores, mais abraços de fãs, sinal fechado, “don’t walk”, sem alusões ao Paulinho da Viola, Roberto deixa para lá e sai do palco, o policial ajeita o colarinho do uniforme, o Rei continua deixando para lá, o barbudinho patina no parque levando um carrinho de bebê, Roberto não liga, corta para as ruas de Nova Iorque cheias de pedestres, foca no local do show, flashes da orquestra, do cantor, de Nova York, close no sax, a imagem do palco se multiplica, o Rei, todo de preto, entra no helicóptero, um fetiche desde aquela cena do túnel no filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, foca na entrada do show, “Circus Maximus”, que também se replica na tela, a orquestra toca “Amigo”, as fãs abraçam Roberto, que recebe presentes, uma garota beija a flor que o Rei lançou do palco, segue o letreiro, “Caesars Atlantic City Presents Roberto Carlos In Concert”, que faz pose com a ponte do Brooklin ao fundo, carinha que mora logo ali, corre aqui, tudo isso com o instrumental de “Emoções” tocando,  o Rei pega o microfone, o público comparece para o show, mais sax, foca no palco, Roberto faz o sinal da cruz antes de entrar, aplausos das mesas de pista, um cumprimento ao Maestro, uma reverência à plateia, imagens aéreas de Atlantic City, inclusive o cassino onde acontece a apresentação, e Nova Iorque, com Torres Gêmeas e tudo, Celso Portiolli, corre aqui, surgem com a introdução de “Emoções”, que o Rei canta em seguida – “Roberto Carlos In Concert”, além de ser o nome da turnê que o cantor realizava em 1988, também batiza um especial exibido pela Globo em 19 de setembro daquele ano, com direção de José Mário e Roberto Talma, em que antes das músicas serem apresentadas no palco, Roberto, entrevistado por Léo Jaime, fazia comentários usando na entrevista o mesmo boné com que irá aparecer fazendo o motorista particular de Ayrton Senna, de sua revenda de automóveis, Horizonte Veículos, porém isso comentaremos mais adiante... Usando terno branco com ombreiras e as mangas arregaçadas (!!!), Roberto Carlos faz sua indispensável saudação, meio sussurrada, “boa noite, boa noite, é uma honra muito grande estar aqui, com vocês aqui, em Atlantic City, pela primeira vez, pela primeira vez em Atlantic City, pela primeira vez no Caesar’s Palace” – aplausos, o Rei eleva a voz – “muito obrigado, estou realmente muito feliz”, falando em seguida em espanhol, “esta canción é de Roberto Livi, compositor argentino que realizo esta canción com Bebu Silvetti”, prosseguindo em português, “Roberto Livi é um grande amigo meu, e além de tudo, um compositor de muito talento, me deu essa canção que de repente, graças a Deus, é um êxito em todos os lugares onde foi lançada, isso me dá uma alegria muito grande e um agradecimento maior ainda a Livi por isso”, então é por isso que ele canta “Si El Amor Se Vá”, do disco em espanhol “Volver”, lançado em 1988, com uma interpretação discreta - mais adiante no especial teremos a versão em português, “Se o Amor Se Vai”, traduzida e adaptada por Roberto, Erasmo Carlos e Carlos Colla... Close no piano porque Roberto Carlos vai cantar “Cavalgada”, a parte instrumental no meio da música é caprichada, toca a bateria, força no tecladinho, é permitido fazer fotos com flash, close no coral, maestro Lages na regência, mais teclado, mais bateria, fumaça no palco, sax, coral, luzes piscando, tome tecladinho, close na batera e no trompetista, e tem os violinistas, tudo na espera de que a NASA venha para analisar o fenômeno das estrelas que mudam de lugar (!!!), vide agradecimento especial ao “meu amigo, meu irmãozinho, meu compadre, meu maestro Eduardo Lages!!!” – o curioso aqui é terem colocado “Cavalgada” no show, deixando de lado outras músicas do final da década de 1970 que o Rei gravou em inglês, como “Os Seus Botões”, “Na Paz do Seu Sorriso” e “Falando Sério”, tem a precedência do público latino na plateia, mas, enfim... Entra a vinheta de intervalo sem "break", na ida um metalúrgico trabalhando forte no torno à esquerda e o logotipo do "R" estrelado à direita, na volta, a imagem a esquerda, uma operária na base da prensa, ambas as duas tem como fundo uma tela preta estrelada em cima e com listras vermelhas embaixo, parece vinheta de telejornal,  Roberto Carlos vai do cassino ao Kasinão (!!!) e anuncia no Teatro Fênix, no Rio, “o maior sucesso de 1987, 1988, é um prazer que eu tenho em receber no nosso programa, Rosana, aplausos, beijo na cantora, que usa um vestido branco longo, rendado, e interpreta, do alto de seu célebre cabelo “mullet”, a música “Custe o Que Custar”, de 1988, composição de Michael Sullivan e Paulo Massadas, não confundir com a canção feita por Edson Ribeiro e Hélio Justo, que o próprio Roberto gravou em 1969, “custe o que custar, só quem ama não se cansa de esperar” – também não pensem que “Custe o Que Custar” inspirou o nome do programa “CQC”, que é uma adaptação de um original argentino, “Caiga Quien Caiga”...  O Rei retorna ao palco para uma resenha bem intimista, “que prazer ter você aqui’, Rosana responde, “não, eu é que tô emocionada”, Roberto insiste, “que maravilha, parabéns por esse sucesso maravilhoso, isso é uma maravilha, o reconhecimento do seu talento, não é”, a cantora diz, interrompendo o Rei, “e que está sendo uma emoção imensa estar aqui com você, meu presente, meu presente, meu presente de Natal!!!”, Roberto entende, “nosso, vai lá, você tem sempre cantado o amor”, Rosana concorda, “sim, o amor, custe o que custar, nem que leve a vida inteira para ter você”, o Rei pergunta, “vai continuar sempre cantando o amor”, a cantora confirma, “é bom, o amor é a melhor coisa do mundo” – “é verdade, é verdade”, repete Roberto – “você mais do que ninguém sabe disso”, o Rei brinca, “não, eu tô começando nesse negócio, é, pode crer”, Rosana ri, a plateia também, “podemos falar desse assunto”, a cantora está de acordo, “melhor, podemos cantar”, só se for agora para Roberto, “então vamos lá, então cantamos, vamos cantar alguma coisa do amor, vamos bater um papo cantando sobre o amor, certo”, Rosana se anima, “antes que o coração exploda”, e o dueto para cantar “Olha”, de 1975, só vem, "olha, você tem todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim, a cabeça cheia de problemas, não me importo, eu gosto mesmo assim, tem os olhos cheios de esperança, de uma cor que mais ninguém possui, me traz meu passado e as lembranças, coisas que eu quis ser e não fui", em seguida, quase como em uma batalha de rimas, a cantora veio com "Você em Minha Vida", de 1976, "você foi a melhor coisa que eu tive, mas o pior também em minha vida, você foi o amanhecer cheio de luz e de calor, em compensação o anoitecer, você foi o meu sorriso de chegada, e a minha lágrima de adeus",  o cantor retribuiu com "Outra Vez", de 1977, "você foi o maior dos meus casos, de todos os abraços, o que eu nunca esqueci, você foi dos amores que eu tive, o mais complicado e o mais simples pra mim, você foi o melhor dos meus erros, a mais estranha história que alguém já escreveu, e é por essas e outras, que a minha saudade faz lembrar de tudo outra vez", Rosana chega com "Falando Sério", também de 1977, "falando sério, é bem melhor você parar com essas coisas, de olhar pra mim com olhos de promessas, depois sorrir como quem nada quer",  Roberto traz "Um Jeito Estúpido de Te Amar", escrita pelos irmãos Isolda e Milton Carlos, de 1976, "palavras são palavras e a gente nem percebe o que disse sem querer e o que deixou pra depois mas o importante é perceber que a nossa vida em comum depende só e unicamente de nós dois", e a dupla encerra a rinha romântica com "Proposta", de 1972, "eu te proponho, não dizer nada, seguirmos juntos a mesma estrada que continua, depois do amor, no amanhecer, ao amanhecer, no amanhecer,  repartindo o último "eu te proponho" – os agudos de Rosana vieram numa excelente hora para compensar aquela interpretação de “Olha” com Regina Duarte em cima do piano no especial de 1985, nesta que foi a segunda participação da cantora no programa, a primeira aconteceu em 1981, cantando “Let It Be” na homenagem a John Lennon, agora ela estava no auge do sucesso graças a “O Amor e O Poder”, a versão de “The Power Of Love” que ela pediu uma nova tradução porque não aprovou a versão feita pela gravadora, parte da trilha da novela “Mandala”, de 1987, presença constante nos programas do “Globo de Ouro” exibidos pelo Viva, com um rosto mais arredondado que na aparição anterior no especial, e bem longe do visual que os “haters” chamam de “Fofão da Paulista”, Orival Pessini, corre aqui... Ops!!!...


























Na entrevista com Ayrton Senna, o Rei não se esqueceu de "merchan" da Horizonte Veículos, na região de Mogi...






































Roberto Carlos cai na estrada dirigindo um Escort XR3 conversível branco, quem sabe o mesmo usado por Myriam Rios quando ele cantou “Tô Chutando Lata” no especial do ano anterior, dando carona a..., bem, o próprio Rei apresenta, “Ayrton Senna, campeão mundial de Fórmula-1, uma cena indescritível, Senna no pódio”, foca em Roberto ao volante dizendo ao piloto, “muito obrigado, meu irmão, o Brasil inteiro te agradece, prazer ter você aqui”, Senna sorri e pergunta, “mas e aí, Roberto, eu me lembro, engraçado, eu me lembro dos filmes, das suas corridas, das duas charangas, você realmente gosta de corridas, de velocidade???”, o Rei responde, “gosto, principalmente nos filmes acelero tanto quanto você”, risos, “nos filmes, nos filmes, alis, quem deveria estar dirigindo era você, não eu”, Ayrton comenta, sério, “mas na estrada eu prefiro ficar na direita e com motorista”, Roberto fica surpreso, “é, também é humorista, é”, risos, “então canta um pouquinho agora, também gosto de dirigir com alguém cantando”, mais risos, “agora, sem brincadeira, tem perguntas que nós sempre temos vontade de fazer a pessoas como você, por exemplo, Senna, eu sei que a corrida, é um momento de muita tensão” – ele disse tensão (!!!) – “existe algum momento, alguma reta, algum pequenino relax em que você pensa em alguma coisa que não seja exatamente com relação a corrida”, o piloto explica, “veja só, são duas horas de corrida, muita tensão” – Senna também disse tensão (!!!) – “muita ansiedade, incerteza, dúvidas, e muita coisa acontecendo, e você  vai controlando tudo, vai assimilando, vai reagindo, mas embora seja tão complicado, acaba tudo acontecendo normalmente, de uma forma natural, porque vai tudo fluindo, e aquilo faz parte de você, você faz parte daquilo, e você vai em frente”, o Rei engata a marcha e a próxima pergunta, “me diz uma coisa, me fala assim, de um instante de dúvida, se é que existe, né”, Ayrton pensa um pouco, “a dúvida, eu me lembro de uma corrida na Inglaterra, como sempre chovendo, é, eu entrei numa nuvem d’água, o carro que ia na minha frente, tava em primeiro, eu tava em segundo, e naquela vontade, naquela ansiedade de fazer a ultrapassagem e pegar liderança da corrida, naquela nuvem d’água eu não via nada, apenas estava num voo cego ali, eu fui, fui, fui, e aquilo parecia durar horas e horas, foi uma questão de dois, três segundos” – entram imagens do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1988 – “e de repente eu vi um vulto, um brilho, meu instinto disse, sai fora, que está em cima, eu saí fora e saí na pista limpa, fiz a ultrapassagem do carro tava na frente, a pista limpa, fiz a ultrapassagem, peguei a porta da corrida e fui que fui”, risos – de fato, Senna venceu a prova realizada em Silverstone, em 10 de julho de 1988, com Nigel Mansell da Williams em segundo e Alessandro Nannini da Benetton em terceiro – “então nessas horas realmente, professor, pinta a incerteza, a dúvida, muito forte”, o carro desce a serra e chega a praia, o Rei continua curioso, “o que você pensa no momento da vitória???”, Senna comenta, “bom, depois daquelas duas horas de tensão e dúvidas, incertezas e ansiedades, é uma mistura de raiva e de amor ao mesmo tempo, porque você extravasa naquele momento da vitória e você pode relaxar um pouquinho” – entram imagens do piloto vibrando ao receber a bandeirada final do Grande Prêmio do Japão, em 30 de outubro de 1988, vitória que garantiu seu primeiro título mundial – “então extravasa todas aquelas situações que tem ali de você acelerando e te diminuindo, fazendo você crescer, é um momento especial, é o que vale todo desempenho pela determinação, pela vitória, pelo futuro” –  as imagens da prova congelam num close de Ayrton no “cockpit” da Mc Laren Honda – “o futuro é minha vida, Roberto, é o passado, é tudo aquilo que eu passei, tudo aquilo que eu cresci, eu apenas espero continuar no mesmo ritmo, o mesmo entusiasmo, o mesmo amor nas corridas e em tudo aquilo que eu faço, vamo que vamo”, Roberto concorda, “é isso aí”, passando para a próxima questão, “me fala um instante seu com Deus”, Senna baixa e levanta a cabeça para responder, “é muito difícil falar de Deus, é muito difícil sentir Deus, e eu tive o privilégio de ter essa experiência, e pra ser prático, no mundo que a gente vive, pra sentir Deus tem que ser a realidade, eu tive essa experiência, isso aconteceu no Grande Prêmio do Japão, mais claramente pra mim, na última volta da corrida, na volta que ia me dar a vitória, finalmente, do campeonato, eu comecei a agradecer, eu tava fazendo a última volta, eu tava começando a agradecer, que eu não conseguia nem acreditar que eu ia vencer finalmente o campeonato, a corrida, então naquela ansiedade tremenda, naquela tensão” – tensão, ele disse tensão (!!!) – eu senti a presença Dele e visualizei, eu vi, foi uma coisa especial na minha vida, foi uma sensação enorme, é uma coisa que eu tenho gravada na minha memória e eu tenho como parte de mim, e eu acho que foi um privilégio que eu tive que pouca gente tem ou teve, eu prezo muito isso”, o Rei elogia, “que bonito, que bonito ouvir isso” – lembrando que Roberto é católico, Senna frequentava uma igreja evangélica, a Renascer em Cristo, e o diretor geral do especial, Augusto César Vannucci, era espírita, inclusive dirigiu programas com essa temática no período que esteve na Band, em 1987 – segue-se a narração de Galvão Bueno, “aí vem Senna, no Grande Prêmio do Japão, apontando para a vitória, vai frear pela última vez para passar pela chicane, o diretor de prova aguarda, o Brasil inteiro aguarda, Ayrton Senna, ergue o punho, vibra, é a vitória, Aytron Senna do Brasil!!!” – o “Tema da Vitória” só vem – “campeão mundial de 1988, Ayrton Senna do Brasil, aí vem Senna, a oitava vitória no ano, a explosão Senna” – com certeza essa é uma das corridas de Senna que Davi Brito, o campeão do BBB24, assistiu ao vivo pela televisão, mesmo tendo nascido em 24 de agosto de 2002, ele com certeza não vai confundir com a prova de 1991, em que Senna cedeu a vitória na reta final para o companheiro de Mc Laren, Gehard Berger, fazendo Galvão encher os pulmões e bradar, “eu sabia!!!”, levando em seguida uma bronca do Bofão, pai do Bofinho, pelo retorno do áudio da cabine de transmissão, “se sabia, por que não falou antes, pô???” – logo depois, o piloto reafirma, conversando com o cantor na beira da praia,  “é muito difícil falar de Deus, é muito difícil sentir Deus, e eu tive o privilégio de ter essa experiência de sentir a presença dele, eu visualizei, foi uma coisa muito especial na minha vida, uma sensação enorme, é uma coisa que eu tenho gravada na minha memória e eu tenho como parte de mim, e eu acho que é um privilégio que eu tive, que pouca gente tem ou teve, e eu prezo muito isso”, Roberto deseja, “Senna, que Deus te abençoe, sempre”, Ayrton retribui, “você também, sempre”, os dois dizem, “amém” – o primeiro título mundial de três conquistados, os outros foram em 1990 e 1991, marca o inicio do apogeu de Ayrton Senna na Fórmula-1, coincidindo com a ascensão de Galvão Bueno como principal narrador esportivo da Globo, a frente da transmissão com a maior rentabilidade publicitária da emissora, de quebra, Senna namorava com a principal apresentadora global de então, Xuxa, pena que o Viva ficou devendo o programa em que ela enche o rosto do piloto de marcas de batom no ciclo que comemorou seus 60 anos de vida em 2023, uma das razões para o canal pago não ter exibido especiais de Roberto Carlos naquele ano, hoje, a Fórmula 1 é transmitida pela Band, Senna saiu de cena, com alusões aos presentes, em 1994, Xuxa deixou a Globo em 2015 e atualmente está fora da televisão, Galvão Bueno saiu da emissora depois da Copa do Mundo de 2022, deve voltar para uma despedida definitiva nos Jogos Olímpicos de Paris, em julho, e Roberto Carlos, em meio a rumores do fim de seu contrato com a emissora, continua cantando, dirigindo e presenteando carrões, Tom Cavalcante, corre aqui, alis, esta parte do especial é perpassada pelo “merchan”, o Rei dirigiu e conversou com Ayrton usando um boné da Horizonte Veículos, uma revenda da Ford, o que explica o Escort usado em cena, também com alusões aos presentes, nome inspirado em “Além do Horizonte”, que o cantor abriu na região de Mogi das Cruzes, inclusive Senna esteve na inauguração da concessionária na Mogi-Dutra, enquanto o habitual deveria ser Ayrton falando com o boné do patrocinador, mostrando que desde então Roberto trabalhava forte em colocar os nomes de suas músicas nos respectivos empreendimentos, tivemos a Amigo Records e quando o Rei entrou no ramo imobiliário, criou  Incorporadora Emoções, que entre outros empreendimentos, construiu os edifícios Horizonte Vital Brasil, na região do Butantã, Horizonte JK, na região do Itaim Bibi, e Coletânea Office Square, na Vila Carrão (!!!), todos em São Paulo... Virando a página da revista eletrônica, Roberto Carlos está agora em um estúdio de gravação, com orquestra e pianista, e, depois de mostrarem que o local é decorado com fotos em preto-e-branco de Luiza Brunet, a própria, ao sinal do técnico de som, começa a cantar “Se Diverte e Já Não Pensa em Mim”, faixa do disco de 1988, enquanto Luiza em pessoa sai de seu prédio num Escort conversível (este azul-metálico), trabalha forte num escritório a beira-mar, "agitando todo dia, me deixando cada vez mais esquecido, usa o fax e o telex, movimenta-se sensual no seu vestido", combina um “date” pelo telefone enquanto examina desenhos de vestidos,  foca nela a esperar pelo contatinho, e depois só observando o Rei cantar no estúdio, usando um tomara que caia preto,  “se diverte e já não pensa em mim, não pensa em mim, não pensa em mim, se diverte e já não pensa em mim, não pensa em mim, não pensa em mim” – com duas participações da modelo, atriz e empresária nos especiais de final de ano, não resta mais dúvida, Roberto Carlos é o papi da Yasmin Brunet, que nasceu alguns meses antes do especial, em 6 de junho de 1988 (Ops!!!), não é porque Luiza contracenou com o Doutor Renato em “Os Trapalhões e o Rei do Futebol”, de 1986, que a paternidade é coisa do Didi (Ops de novo!!!), sobre o clipe, a presença de José Mário, diretor de clipes do “Fantástico” se faz sentir no musical, e não adiantou disfarçar com aplausos de claque no final, nesse e em outros "videoclipes do programa", neste caso nas cenas que a beleza da mami da Yasmin ilustram a desilusão amorosa contada na canção do Rei (essa Davi jamais chamaria de inútil, digo...), porque Julio Iglesias começou assim com “Coração Apaixonado” em 1985, a diferença é que o diretor era Carlos Manga, a musa do clipe era Luma de Oliveira e o cantor andou de charrete pelo Rio de Janeiro para se encontrar com a mami do Thor Batista, cena copiada por Helen Ganzarolli e Silvio Santos passeando de carrinho elétrico pelos arredores do Complexo Anhanguera do SBT (Ops outra vez!!!)... Vinheta de intervalo sem "break", a moça da prensa na ida, os trabalhadores portadores de deficiência visual na volta, close no globo de discoteca porque chegamos a um bailinho estilo anos 1950, onde Roberto Carlos é o “crooner” da orquestra, todo de branco, e vai de “Se Você Disser Que Não Me Ama”, outro lançamento do ano, com uma levada de bolero, agora a personagem principal do clipe é Isabela Garcia, que dança devidamente acompanhada, vide vestido vermelho, mesma cor da flor na lapela de seu “partner”, ela olhando para ele o tempo todo, “tem que disfarçar o seu desejo, e não se excitar quando eu te beijo, porque qualquer pequeno gesto seu, é um bom motivo pra eu ficar”, até o momento que ela larga o cara com flor no “smoking”, retoca o batom e espera sentada o fim do baile, um drinque, por favor, o “crooner” é aplaudido e recebido pela dama de vermelho (!!!) com duas taças na mão, que diz depois do brinde, “se você disser que não me ama, tem que me dizer mais de uma vez, tem que me fazer acreditar em coisas que eu não quero ouvir, tem que dizer tudo o que eu detesto, que você não suporta, que não presto, tem que dar para repetir por várias vezes que já não quer saber de mim”, e apesar dela somente ter repetido a letra da música, o Rei deixa por dar as mãos e dançar de rostinho colado – melodia decalcada de “She” à parte, Charles Aznavour, corre aqui, Isabela Garcia estava numa excelente fase como atriz, além do clima do clipe remeter a “Anos Dourados”, de 1986, na época do especial ela protagonizava a novela “Bebê a Bordo”, que 30 anos depois, em 1988, causou a situação mais traumática da história do próprio canal Viva, quando a rejeição do público das redes sociais a trama de Carlos Lombardi, levou a emissora da Globosat a editar a  novela para apressar seu encerramento, algo que jamais havia feito antes (e depois), Isabela, que começou como atriz mirim, junto com a irmã Rosana, a primeira Narizinho global no “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, reinava soberana nas novelas das seis e das sete, sem ter conseguido o mesmo protagonismo às oito, mesmo com sua presença constante nas tramas de Gilberto Braga, mas, enfim, protagonismo feminino jovem na principal faixa de novelas da Globo só aconteceu de fato no final dos nos 1990, depois que o furacão Thalia arrasou a televisão brasileira, digo, falando em atrizes, este é o primeiro especial em muitos anos que Myriam Rios não comparece, que coisa, não... Que o “stand-up” comece, “pra mim, Katinha cabe em qualquer modelito de amor, é, ela pode ser a irmãzinha, a sobrinha, de repente a menininha, a namoradinha, qualquer desses modelitos ela veste perfeito, e olha, desde o meu primeiro encontro com a Kátia que eu apostei nela, é, apostei na Katinha seguro, pra valer”, com a palavra, a cantora Kátia, a própria, usando um vestido branco marcado na cintura e óculos escuros, “e eu também apostei, apostei graças a tantas pessoas que me deram aquela força, principalmente a você, Roberto”, que fica envaidecido, “que nada, Katinha, o que é isso, você hoje é a primeira artista de sua gravadora, entende, troféu, troféus, disco de ouro, todas essas coisas na sua estante, e tudo isso às suas custas”, Kátia responde, “ah, Roberto, eu acho que essa coisa de sucesso, sucesso é como uma corrida de automóvel, sem carro não existe piloto, e você e Erasmo me deram um carro, Lembranças”, o Rei confirma, “Lembranças”, logo, Kátia recorda de um trecho da música que gravou em 1979, Roberto elogia, “puxa, que maravilha”, a cantora destaca, “e foi assim que tudo começou”, o Rei é modesto, “nós não demos um carro, a gente só preparou o carro, e você ganhou a corrida, o piloto é muito bom”, Kátia acrescenta, “estamos ganhando”, Roberto está de acordo, “o piloto é muito importante, o piloto é importantíssimo”, a cantora diz, “estamos juntos nesse barco, então”, novamente o Rei concorda, “é isso aí, que bom, né, Kátia, Lembranças foi um grande sucesso, o sucesso mudou a sua vida em que, ou não mudou”, Kátia responde, “olha, eu acho que o sucesso mudou no sentido que a responsabilidade que a gente tem de transmitir uma mensagem, essa mensagem de amor que você e o Erasmo ensinam, acho”, Roberto fica encabulado, “a gente também tem aprendido muito com você, Katinha, você pra mim é como o Sol, tem brilho próprio”, a cantora diz, “sabe, Roberto, existem pessoas que eu posso ver claramente e outras não, você eu posso ver claramente”, Roberto agradece com um abraço e um beijo no rosto de Kátia, “ah, obrigado”, e os dois cantam em dueto, “De Qualquer Jeito”, de 1987, versão do próprio Rei e de Erasmo Carlos para “It Should Have Been Easy”, do compositor estadunidense Bob Mc Dill, “não está sendo fácil, não está sendo fácil, não está sendo fácil viver assim, você está grudado em mim” - não que a metáfora do carro seja adequada a uma portadora de deficiência visual, mas, enfim, a música é conhecidíssima do público do Viva, a cantora  compareceu várias vezes ao “Globo de Ouro” para interpretá-la, curiosamente o padrinho artístico de Kátia só pode trazer ela no especial nove anos depois do lançamento de “Lembranças”, o que se explica porque os feats. do programa priorizavam a MPB, situação que mudou apenas com os especiais dirigidos por Aloysio Legey e Walter Lacet na metade dos anos 1980, em que a lista de convidados ganhou uma cara mais “pop”, com pagode, rock e sertanejo, fazendo a primazia do apadrinhamento ser de Gabriela, que cantou “Imagine” no programa de 1987, iniciando uma tradição de comparecimento de afilhadas do Rei, algumas nem tanto, que seguiu com a própria Kátia, Cláudia Leitte, Paula Fernandes, Tatá Werneck, Ana Castela... Ops!!!...
























O clipe de "Se Diverte e Já Não Pensa em Mim" não deixa dúvidas: Roberto Carlos é o papi da Yasmin Brunet... 







































Intervalo com "break",  torneiro mecânico na ida, gari da Comlurb na volta, Roberto Carlos volta ao barzinho da sala e comenta, “Gardel e Le Pera, o cantor e o compositor da nostalgia, do retorno e da saudade”, as paredes atrás do bar se abrem, mostrando um cenário portuário que evoca a região da Boca, em Buenos Aires, foca no bandoneón ali do lado do sofá, que o Rei vai cantar ali mesmo na sala “Volver”, tango composto em 1934, aplicando o gestual com que pontua suas composições, close no acordeom – lembrando que Alfredo Le Pera foi um grande parceiro musical do Patropi da Escolinha do Professor Raimundo, vide “eu não sabia, que você sabia”... Ops!!!... Aplausos, a parede se fecha, Roberto Carlos assiste televisão, imagens de brinquedos e crianças a brincar, sem referências aos presentes, o Rei passeia pelo shopping, o mesmo da sambista Fátima no especial de 1986, vê uma árvore de Natal na vitrine e canta “Como as Ondas do Mar”, do disco de 1988, composição de Carlos Colla e Marcos Valle, “você foi a paixão que esqueci de esquecer”, uma mulher mexe com enfeites de Natal, close no Papai Noel enfeitando a árvore, olha a mulher de novo, Papai Noel posa para fotos e anda pelo shopping com a garotada amiga, o bom velhinho, nesse caso, é o próprio Roberto, a mulher continua montando sua árvore, o Rei assiste ela passear com a filha no shopping, sim, a mulher já é mãe, apontando para ele próprio como Papai Noel fazendo fotos, Santa Claus é beijado por dois gêmeos com traços indígenas, um para cada bochecha, mãe e filha entram na loja, o Papai Noel continua dando um rolê no shopping, uma criança loira vê o marido de Mary Christmas posar com uma sorridente menina negra, a criançada amiga se acaba nos brinquedos do shopping, a mãe compra presentes na loja e leva a filha para fazer uma foto de Polaroid com o Papai Noel que é Roberto, o olhar triste é inconfundível, a mulher sorri e vai embora com a filha, o Rei tira a fantasia – aquela levada de clipe do “Fantástico”, que caiu em desuso com o surgimento da MTV brasileira em 1990 e as mudanças na linha editorial do “Show da Vida”, que ganhou um perfil mais “hard News”, Carlos Amorim, corre aqui... Mais um intervalo com "break", homem na máquina na ida, gari varrendo na vola, a orquestra de Eduardo Lages comparece com aquele arranjo de “A Guerra dos Meninos” para assinalar a entrada de Roberto Carlos no palco do Teatro Fênix, de blazer azul bebê, aplausos, close no tecladinho e na batera, mais aplausos, o Rei pega o microfone e vai de “Amigo”, o clássico de 1977, na base da capela, entra a orquestra, o coral RC3 faz “backing vocal”, indicador ao alto, outros aplausos, e claro que a canção serve de deixa para a introdução do homenageado, “o meu amigo, o meu amigo Erasmo Carlos, hahaha!!!” – a primeira apresentação de “Amigo”, no especial de 1977, foi repetida nos dois anos seguintes, porém ela andava fora da “playlist” do programa há mais de meia década, apesar de Erasmo ter batido cartão em todos esses anos nessa indústria vital, que coisa, não... Recebido com risos por Roberto, o Tremendão manda beijinhos para a plateia, cumprimenta o rei, e parte para o dueto de “Papo de Esquina”, mais um lançamento do ano, “que bom te ver aqui com essa cara de contente faz tempo que eu não vejo você, a mesma impressão eu tenho do amigo sorrindo pra tudo que vê”, a resenha se muda para um orelhão a beira da estrada, onde os amigos, de moto e chapéu de caubói, falam da garota que corre na chuva a quem Erasmo oferece o casaco, olha ela tomando banho de mar, “toda a razão dessa felicidade, é uma gata chocante que eu conheci na cidade”, na verdade duas, que pegam carona nas motos do Rei e do Tremendão, a de Roberto põe a cabeça no pescoço dele, mais moto, a gata de Erasmo já pediu batata frita e ganha flores, voltamos a praia, corrida com biquíni amarelo, dança de rosto colado com o Tremendão, close no rosto dela, o Rei toca sua gaitinha, até passeando de moto, Roberto não dispensa o boné da Horizonte Veículos (e o capacete pô???), chegam as garotas, são gêmeas, abraçadas pelo Rei e por Erasmo, que se abraçam no Teatro Fênix - um “country” assumidíssimo, vide gaita trabalhando forte, com pitadas de rap, ilustrado por cenas de praia típicas do concurso “A Garota do Fantástico”, agora vai... Novo intervalo com "break", o homem da máquina na ida, costureiras na volta, próximo número é solo, com um “stand-up” de Roberto Carlos gravado previamente, “quem é quem, somos todos componentes desse rosto chamado Brasil, somos o rosto da Pátria, somos a fé, o amor”, no palco, o Rei vai de outra faixa do disco de 1988, “Todo Mundo é Alguém”, “todo ser humano é importante naquilo que ele faz às vezes por caminhos distantes, mas todos são iguais”, Seu Mundinho, corre aqui, entram cenas de operários esmerilhando nos tornos, de colhedores de frutos na mata, uma família de agricultores, operários portadores de deficiência visual, “dentro de um castelo ou de um barraco, ele é alguém, com o que tem”, trabalhadores sem camisa, trepam na palmeira (!!!), perfuram o asfalto com britadeira, pescam com rede, operam escavadeira, serram madeira, mulheres fazem renda, artesanato, melhor dizendo, olha o mestre-sala e a porta-bandeira da Unidos de Cabuçu no Sambódromo do Rio, diretamente do especial de 1986, o Rei segue o coral feminino com palmas, imagem fundida com a plateia (!!!),  “quem é quem??? (quem é quem???), quem é quem??? (quem é quem???), nesse mundo todo mundo é alguém” – Roberto andou ouvindo Pink Floyd demais, essa música é muito "Another Brick In The Wall",  e pensar que na entrevista com Léo Jaime no "Roberto Carlos In Concert Em Detalhes", ele disse que se amarrava na Tracy Chapman, especial com final meio diferente, sem oferta de flores, como o show que abre o programa reuniu grandes “hits” do Rei, além do "pout-pourri" de "love songs" com Rosana, deixaram as faixas do novo disco por último, não só apenas por isso, olhando hoje, Roberto Carlos foi mais de “Papo de Esquina”, vide “Arrasta uma Cadeira”, de 2005, aqui puxando para o sertanejo “raiz”, do que do papo-cabeça de “Todo Mundo é Alguém”, exceto pelas canções ecológicas da virada dos anos 1980 para a década de 1990...  Aplausos no Teatro Fênix, a mensagem de Roberto Carlos vem em sua imagem congelada, já guardada para o próximo especial (!!!), “Feliz Ano Novo, e que Deus abençoe a todos”, os créditos sobem em meio a uma seleção de cenas do programa com um instrumental de “Amante a Moda Antiga” e "Se Você Pensa"  na trilha sonora, o papo de esquina esperando as gêmeas, “Camareiro Roberto Carlos Marcos A. Negreiros”, o dueto com Rosana, “maquiagem Roberto Carlos Neide de Paula”, “Amigo” na flauta, Luiza Brunet com o Rei ao fundo, “supervisão de ballet Elizabeth Oliosi”, um beijo na bochecha de Kátia, “Primeira Câmera Atlantic City-NY Orlando Moreira”, Roberto fazendo o Papai Noel no shopping, “Direção José Mario, Direção Geral Augusto César Vannucci”, a bolinha da Globo se introduzindo entre Ayrton Senna e o Rei, com tempo de segurar a vela de Roberto e Isabela Garcia... Em tempo: o especial de 1988 foi o primeiro do inéditos mostrados pelo Viva neste ano que teve derrubados os vídeos postados no YT, inclusive os de fãs-clubes, autorizados pelo próprio Roberto Carlos, e o motivo é a entrevista que o Rei fez com Ayrton Senna a bordo de um Escort XR3 conversível, usando um boné da Horizonte Veículos, que foi incluída na série documental "Senna por Ayrton", lançada pela Globoplay no último dia 1o de maio...































Katia foi a primeira afilhada, mas apareceu depois de Gabriela, e antes de Paula Fernandes, Tatá, Ana Castela...


Lançadas do Ivo Enchendo Linguiça e Operando o Drone da Bruxa...

Mas em Bruxa no Drone, a tecnologia toca o terror nos transeuntes, num show de efeitos especiais...
































Obviamente que a situação não teria a mesma graça sem Ivo Holanda trabalhando forte no drone...




























Capa do Site – “Com brilho de Lorran, Mengunho vence o Timão e dorme na liderança do Brasileirão”.  2 a 0 no Maracanã sábado, gols de Pedro (19/1º) – vide bola recebida de Lorran e passada por baixo do gol de Carlos Miguel, afora a finta em Cacá - Lorran (17/2º) – vide Cacá perdendo a bola para Gerson, afora Romero entrando duro em Allan e sendo expulso antes do VAR voltar atrás e o cartão vermelho virar um simples amarelo... Ops!!!... 


Para comemorar o Dia das Mães, o “Programa Silvio Santos com Patrícia Abravanel” trouxe a apresentadora vestida de vermelho, em versão real e virtual – além do Silvinho, agora temos uma “Patricinha” – e um adendo no final da música “Silvio Santos Vem Aí”,”com Patrícia Abravanel!!!”, que distribuiu aviõezinhos para as mães na plateia, fez um agrado ao balé mostrando vídeos com os filhos da Eliane, Lucas e Nicole, Nelci, a mãe do Binho, Diva, mãe da Katinha, Jane, mãe da Duda, e Simone, mãe da Pâmella Gomes, e partiu para o “Show de Calouros” com os jurados Aline Mineiro, Aretuza Lovi, Felipeh Campos, MC Ryan, Xaropinho (de óculos para ver Aline melhor...) e Victor Sarro, que apreciaram a dupla Artur e Ivson, da região de Caruaru, tio e sobrinho (seis anos e a maior pinta de Jovem Sheldon...), tocando “Ovo de Codorna” e “Asa Branca” na sanfona de oito baixos e na zabumba, pandeiro e tietagem ao Xaropinho à parte, o pizzaiolo Peterson, da região de Canela, no Rio Grande do Sul, trabalhando forte com a massa em pleno palco ao som de rock pesado, sobrou até para Victor Sarro, na tela, o número de uma conta do Banrisul para doações em dinheiro às vítimas das inundações no Estado, a drag queen Megan dançando com sua silhueta projetada no telão, num show de efeitos especiais de fazer inveja a Madonna, digo, pena que Patrícia nunca fica a vontade nessas horas, e diretamente de Goiânia, Arthur Noronha, “O Mago da Vitória”, que realmente, professor, manja muito de “violar o tocão” com seu parceiro Wellington... Ops!!!...  No intervalo, uma entrada do repórter Leo Santana, o outro, o outro, mostra desabrigados num ginásio na região de Canoas, seguem as doações, no vídeo, Luiza, filha da bailarina Kelly, Sueli, mãe do Rafael Calixto, Romeu, filho da Renata, acompanhado pelo pai, a mãe da Yasmin, que não é a Brunet, também a da Camila, Patrícia faz o testemunhal com Andréa Nóbrega, mãe dos gêmeos do Cazalbé, e comanda o “Qual é a  Música”, versão “pocket”, com a “influencer” Andressa Miranda, mãe do Bento, filho do Thammy, a funkeira trans Pepita, mãe do Lucas Antônio (sente o poder, Patrícia...), Adriana Bombom, a própria, “influencer”, apresentadora e atriz, mãe da Olívia (Lily, a da “Fazenda”, como a mãe...) e Talita, Solange Gomes, “influencer”, escritora e jornalista, mãe solo da Stefany, “quando eu tava na Banheira [do Gugu] eu engravidei”, aniversariando no palco, Carla Prata, ex-bailarina, assistente de palco e repórter do “Domingão do Faustão”, mãe do Cauê, e a modelo Valentina Francavilla, vide “Programa do Ratinho” e “A Fazenda”, 40 quilos depois, agora loira, mãe do Giuseppe, o Peppino (!!!), e na prova do sino, venceu a Bombom, Dudu Nobre, corre aqui, cuidado com o Adrien... Ops!!!... Em seguida, vídeos da mãe da bailarina Katy, a do Felipe, Tainá, filha da Tayana, Sônia, mãe da Rafinha, a própria, e Elita, a mãe da Tatá (que não é a Werneck), o “Jogo das Três Pistas” teve o confronto entre Tatá Estaniecki, a outra, a outra!!!, a “influencer” dona do PodElas todo, Júlio Cocielo, corre aqui, afinal, os “podcasts” comandados por mulheres são em geral menos caça-cliques de reaças que os apresentados por homens, dois filhos, Bia e Caio, contra Margreth Serrão, mãe de William e Virgínia Fonseca, a própria, “influencer” como a filha, e tudo o que o SBT mais tem feito agora é cortejar esse segmento das redes sociais, e a mamis da Virgínia ganhou, 63 a 52, o auditório marcou 50 pontos, e na sequência, após uma homenagem a duas mães do auditório, Sônia e Vanessa, cortesia da Havan (!!!), entrou uma edição especial do “Nada Além de Um Minuto”, onde Patrícia trocou o vestido por um jeans e uma camiseta rosa com a estampa do Silvinho com um buquê de flores, além do tênis no lugar do salto alto, e entrou de cabeça na competição, depois de meses só fazendo o “test-drive” das provas, representando um grupo de 95 mães e trabalhando forte, vide cenas dos treinos, em Doce no Copo – faltando 9 segundos para completar o minuto – Coloque as Camisetas – faltando 11 segundos – Espiral – 4 segundos antes do fim – Suba o Copo – 6 segundos antes do término – Zig Zag – 17 segundos de sobra – Memória Emotiva – na correria, 3 segundos antes de acabar o tempo, Rafinha pegar o “emoji” no chão pode – Lápis na Mão – 8 segundos antes do fim – Nada Além de 1 Minuto – escrever o nome do quadro com as letrinhas na mesa numa lousa, concluída, 17 segundos antes de terminar – Marshmallow na Cabeça – faltando 4 segundos – Pilha de Porcas – 4 segundos – e Vulcão – cumprida em 30 segundos, garantindo um prêmio de 200 mil reais, 2.360 para cada uma das 95 mamães presentes no palco, da hora a distribuição do dinheiro,  porém a performance de Patrícia, com ares de monólogo, ficou meio vergonha alheia, ela explicando, fazendo e comemorando, tipo Quico, "esperem só até eu ganhar a minha bola quadrada", é difícil manter o interesse nesse quadro, o Silvio se aborrecia demais, fica claro que o esquema é mantido pelo contrato, porque o pai da apresenadora fazia, e por não ter o DNA de Sílvio, o seu substituto, "Pulpitos da Sorte", não emplacou, a própria Patrícia afirmou que só um competidor ganhou 200 mil reais em sua gestão,  o público cansa de esperar pelo vencedor do prêmio maior,  daí a necessidade de colocarem "coelhos de prova" que cheguem perto dos 300 mil reais, a apresentadora foi a versão Camarote, um pouco ego trip, algo de psicodrama e uma certa dose de vexame, quem sabe um sacrifício de mãe... Dado o recado das mães da Ingrid, do Douglas, da Vitória, da Flávia e do Gabriel Galdino do balé,  nas “Câmeras Escondidas”, Paquera na Escada Rolante 2 (postada em 23 de julho de 2017, Moreno Nunes e Vivi trabalhando forte no Paulínia Shopping...), Bruxa no Drone (postada em 18 de setembro de 2016, Ivo Holanda toca o terror tecnológico com sua bruxa de controle remoto que vem aí na base do saci em frente ao cemitério e na região da estação Jardim São Paulo – Ayrton Senna do Metrô...), Teste de Ator com Ítalo (inédita, parando pessoas para passar o texto, embora ninguém esteja disposto a dar o beijo técnico pedido no final do roteiro...) e Linguiça de Frango Instantânea (postada em 8 de abril de 2018, Ivo trabalha forte na degustação e no preparo da linguiceta em pleno Akki Atacado, colocando os pintinhos no moedor, que na verdade são recolhidos por Aline Serrano, a própria...)... 





 














Sem Esperar Crescer...

Muito antes do Diego Defante, Mestre Ivo dominava a arte de fazer uma linguiceta ao vivo, digo...




































Enquanto isso, embaixo do balcão, Aline Serrano se acaba segurando pintos e linguiceta... Ops!!!...


sexta-feira, 10 de maio de 2024

Lançadas em "Palhação" Não Passam em Branco com o Frota...

Apesar de estar pegando a Paulinha, nosso querido Fabinho segue sendo esparro em "Palhação"...

 





























Foi o maior gol de Branco desde o jogo com a Holanda na Copa de 1994, não é, meu caro Mu???...





















Capa do Site – “Rubão rebate Augusto Melo e sobe o tom contra marketing do Timão”. Os ingressos de cortesia eram destinados ao departamento de futebol, o advogado de Matias Rojas foi encaminhado para Fabinho Soldado e o diretor de marketing Sérgio Moura não trouxe um real para a equipe corinthiana, colchões à parte... “Ex-goleiro critica ausência de Carlos Miguel na Seleção: ‘Alisson não dá mais’”. Já era difícil lembrarem do Cássio, imagina ele, recém promovido a titular do Timão, Ronaldo “Tadeu de Corpo Dourado”... “Timão toma atitude sobre direitos de imagem atrasados de abril com o elenco”. Pagou tudo... Demorou... Alis... “Timão rebate ex-dirigente e detalha comissão em acordo de patrocínio máster”.  Media Design recebeu R$ 25,2 milhões, 7% dos R$ 360 milhões da Vaidebet... Agora vai...


















Barrão e Frotinha...

Bom, mas nem é preciso nós dizermos quem é que precisa correr até aqui para ver esta cena, digo...






































Alexandre Frota acreditou que pagarão mais para ele na academia do que na "Casa dos Artistas"...


quinta-feira, 9 de maio de 2024

Lançadas Batem um Bolão com Bombom e Mel em "Palhação"...

Parece a Dona Florinda discutindo com o Seu Madruga, mas é só o Mocotó batendo uma bolinha...

 



















E esse goleiro aí não é o Cássio, e só o Tadeu que está trabalhando forte na força da peruquinha...


































Capa do Site – “Qual é o salário de Lamela, alvo do Corinthians, no Sevilla???” Meia argentino recebe 3,3 milhões de euros por ano... Pois é, não é... Uns gostam dos olhos, outros do Lamela...  “Paralisação do Brasileirão: saiba como foi a conversa liderada por Nenê (OG) e capitães para interromper a competição”. Ouçam a voz da experiência do meia do Juventude...  “Paulinho detalha oferta do Timão por renovação”. Até o final do ano... “Movimentação da esposa de Cássio na web agita torcedores do Timão; entenda”. Dona Janara seguindo o perfil do Al Shabab da Arábia Saudita, dirigido por Vitor Pereira – o próprio... Que fria... “António Oliveira busca substituto no Timão para ‘jogador mais inteligente que treinou’”. A falta que um Maycon faz... Ops!!!... 






















Camisinha Sabor Mel...

Qual é o problema de comprar camisinha com a Bombom, quer dizer, com a Julieta, Fabinho???...










































Todo mundo sabe que a gente adora a Isadora, mas essa tal de Antônia é mesmo um mel... Ops!!!...


quarta-feira, 8 de maio de 2024

Senna em Revistas (III): Do Último Grid para a Posteridade...

 

























Reservamos a terceira parte da revisão de revistas sobre Ayrton Senna do lote que adquirimos na OLX para o olhar especializado das publicações sobre automobilismo, começando pela revista “Grid”, editada pela Editora Azul, a mesma de “Contigo”, um braço da Editora Abril que se concentrava nos títulos cujo foco principal era a venda em bancas, surgida como edição especial de “Placar”, publicando revistas-pôster após as corridas de Fórmula-1, e que começou a ser publicada mensalmente em 1993... Na época do acidente de Senna, foram publicadas duas edições de “Grid”, a revista do mês e uma “Edição Histórica”, com o título de capa “Ayrton Senna - a história de um mito”, junto a uma foto do rosto do piloto com a mão no queixo, pensativo, feita pela Sipa Press, enquanto na contracapa, a imagem de Ayrton de corpo inteiro, com a mão nos bolsos do macacão da Williams e o boné do Banco Nacional na cabeça, sob um fundo preto, com uma frase de Senna servindo de legenda, “O importante é vencer. Tudo e sempre”... Depois do prefácio na página 3, “Vida eterna para o mito”, uma sequência de fotos (nenhuma delas creditadas)  mostram “Os Grandes Momentos” de Senna, “Rei da Chuva” – pilotando a Mc Laren com a pista molhada – “Príncipe de Mônaco” – no pódio de 1984, ao lado de Alain Prost e Niki Lauda, atrás de Jean-Marie Ballestre e correndo com a Lotus pelo circuito de Monte Carlo em 1987 – “Palmas para o bicampeão” – guiando a Mc Laren e sendo aplaudido por Ballestre ao receber o troféu do título de 1990 – “Acelera, Ayrton!!!” – guiando a Toleman nas corridas do Brasil e de Portugal em 1984 e brindando a assinatura do contrato com a Lotus com o dirigente Peter Warr, ao lado de seu então empresário, Armando Botelho – “A Última Vitória” – na Austrália, em 1993, com a Mc Laren usando motor Ford – e “O Sonho que Virou Pesadelo” – posando com seu companheiro de equipe ao lado da Williams número 0, o 1 não podia ser usado porque o campeão de 1993, Alain Prost, deixou a categoria, alis, nunca é demais lembrar que todos choraram por Senna, só Damon Hill... Ops!!!... “A Criança” traz fotos conhecidas do pequeno Ayrton, no Fusca, ao lado do FNM JK, no jipinho de brinquedo, posando na escola, com o papi no kart, alis, na primeira corrida, aos 8 anos de idade, ele já foi pole, definida por sorteio, mencionando ainda que o kart de madeira com que Senna posou ao lado do JK, foi destruído em um acidente quando era pilotado por Leonardo Senna na metalúrgica de Milton, “virou para trás, atendendo a um chamado, e bateu no muro”... “O Homem” fala sobre o patriotismo do piloto, “o fato de ser brasileiro me enche de orgulho”, da sua solidão, “mas tenho fé de que vou encontrar a pessoa ideal para dividir a minha vida”, e de um gosto recente, “hoje, gosto muito mais de crianças do que gostava há um ou dois anos. É mais fácil se comunicar com uma criança, basta trocar um olhar, um sorriso, um simples gesto” – vide foto com a garotada amiga na inauguração do kartódromo na fazenda de Tatuí, nesta sessão também temos a foto de Senna a rigor deitado no sofá, feita por Norio Koike, e uma imagem bem conhecida, do brasileiro, Sérgio Berezovsky, Ayrton abrindo o macacão e mostrando o distintivo do uniforme do Timão, “No peito do piloto frio e corajoso batia um coração corinthiano”... “A Evolução” resume a trajetória de Senna nas categorias de base do automobilismo, “Da coleção de Milton Senna: a primeira prova de Ayrton em Interlagos, à bordo de seu próprio kart”, “Senna com 13 anos, ao lado de um dos karts com que ganhou títulos em diversas categorias. A foto é do álbum de família”, “Alegre, em Brands Hatch, onde conquistou sua primeira vitória com um carro, em 1981” – a primeira de uma série de 12, que lhe renderam três títulos ingleses - “Nos primeiros tempos na Europa, Ayrton pensou em desistir. O motivo??? Falta de reconhecimento e saudades de casa” – chegando a trabalhar no escritório da loja de materiais de construção do pai -   “O primeiro amarelinho na Fórmula 1600 inglesa, propriedade do ‘ingrato’ Ralf Firman” – da equipe Van Diemen, “que atribuiu o sucesso da equipe à máquina que desenvolvera” – “Pilotando para a Rushen Green na Fórmula 2000, Senna obteve 21 vitórias na temporada de 1982” – em 27 provas  - “Em 1983, pilotando um Ralt Toyota na Fórmula 3, Senna ganha três em Silverstone, que vira Silvastone”, “Duas vezes vice-campeão mundial de kart: uma frustração para o piloto que só queria vencer” – foi vice em 1979 e 1980 – e “No último estágio antes do sonho: Senna é campeão da  Fórmula 3 inglesa”...  Logo depois, “As Poles” – um total de 65, a primeira no GP de Portugal de 1985, com uma Lotus Renault, e as três última com a Williams Renault, nas provas de Interlagos, Aida e Imola em 1984, com 13 poles nas 16 provas de 1988 e 1989, “embora muito curta, a sensação da pole é muito intensa” , o Mestre sente a mesma coisa com o desenho “Pole Position” (!!!) -  “As Vitórias” – ao todo, 41, com imagens dos triunfos em Portugal, na temporada de 1985 – a primeira, com uma chuvinha no Estoril – San Marino em 1989 – rompendo uma trégua com Alain Prost e ultrapassando o francês na primeira volta – Interlagos em 1991 – primeira vitória no Brasil – e na Austrália, em 1993 – pela última vez, abraçado com o campeão Prost e Damon Hill no pódio, e depois de um pôster da Williams, “Ayrton Senna, Campeão Mundial de Fórmula-1 1988 1990 1994”, “Os Adversários” – conversando com Prost em Jacarepaguá e correndo juntos em Ímola e posando ao lado de Piquet no autódromo carioca, ele de óculos escuros, camisa polo e bermuda da Sérgio Tacchini e Nelson Piquet de jeans preto e camiseta do Popeye... A situação fica um pouco mais séria em “Os Acidentes”, com registros do ocorrido na prova do Estoril, em 1989 – com Nigel Mansell, que “já estava desclassificado”, mas não permitia a ultrapassagem – na corrida de Suzuka, em 1989, com Prost, que “pulou na frente na largada, resistiu a uma perseguição implacável de Senna e não teve dúvidas de fechar a porta para o brasileiro no finalzinho, quando seria ultrapassado, numa manobra desesperada de Senna. Ambos fora. Prost se julgava campeão e desceu do carro. Mas Senna não desistiu da luta tão fácil. Continuou na pista, recuperou a posição e chegou em primeiro. Depois acabou desclassificado porque seu carro fora empurrado” – afora a briga com o bronqueado Ballestre – no treino do Grande Prêmio do México de 1991, vide capotagem na curva Peraltada, “apesar do susto, o piloto saiu tranquilamente de baixo do carro” – e em 1993 em Monza, abalroado por Damon Hill e tirando Martin Brundle da disputa... “Os Títulos” de Ayrton são sintetizados por três imagens de página dupla, o de 1988 (oito vitórias, 13 poles) pelo banhaço de champanhe de Thierry Boutsen, terceiro colocado em Suzuka, o de 1990 (seis vitórias, 10 poles), pela batida com a Ferrari de Alain Prost no Japão, “com um delicioso gosto de vingança”, e o de 1991 (sete vitórias, oito poles) pela Mc Laren levantando para o lado direito na vitoriosa corrida na Bélgica, e “O Arrojo”, mostra o momento na prova de Monza em 1993 que a Mc Laren de Senna é levantada pela Williams de Damon Hill... Saindo das pistas de automobilismo, “A Vida” mostra Ayrton no Sambórdomo carioca, “No Carnaval do Rio, em 1992: alegria na passarela do samba no desfile da Estácio de Sá” – campeã do ano, no desfile respectivo, Senna inspirando a sambadinha de Rubinho Barrichello trabalhando forte no adereço de cabeça – a bordo de uma avioneta supersônica da FAB, “Pilotando um caça Mirage: o prazer de voar” – a gente prefere o biscoito Mirage, O PACOTÃO – “Com Lilian, a primeira mulher, no início de carreira na Inglaterra” – a única com quem casou de papel passado – “Com a última namorada, Adriane Galisteu, na casa de praia em Angra dos Reis” – os dois caminhando na areia, de biquíni e sunga, “dis costas”, um flagra estilo “paparazzi”, bem diferente das poses de “Caras”, e não é só apenas isso – “No barco com os amigos: sempre que podia, estava no mar” – Ayrton no comando do iate, Galisteu no “banco do carona”, alis, a família é citada no texto da matéria, “Desde pequeno, teve a carreira cuidadosamente construída por Milton da Silva, seu pai. Conquistou o apoio de dona Neide, a mãe. Tinha na psicóloga Viviane, a irmã, uma força nos momentos mais difíceis. E ultimamente dividia com Leonardo, o irmão, as ações de sua mais nova empresa, a Senna Import, que vende os carros Audi no Brasil”...  “A Fé” registra o momento em que a “religiosidade que adquiriu quando menino” foi “despertada com toda a força no GP de Mônaco, em 1988: Ayrton liderava a prova com quase 1 minuto de vantagem sobre Alain Prost quando bateu o carro sozinho no guard-rail. ‘O acidente foi um sinal de que Deus estava ali me esperando, para me dar a mão, bastava eu dizer que queria”, a aparição nas duas últimas voltas da prova que valeu o primeiro título mundial, no mesmo ano,  no Japão, “’Mesmo orando, estava concentrado, me preparando uma curva longa, quando vi a imagem de Jesus’, desabafou Ayrton na época. ‘Ele estava suspenso. Foi de enlouquecer. Cruzei a linha de chegada urrando dentro do capacete. Comecei a chorar’”, além da ocasião em que “conseguiu se enxergar fora do corpo e do seu carro, envolto numa áurea”, no GP de Mônaco, em 1990 – nenhuma menção a Renascer em Cristo... Em “Os Amigos”, fotos com Frank Williams, Chico Landi, Emerson Fittipaldi, Ron Dennis, Gehard Berger, e, num registro feito por ocasião do 500º Grande Prêmio de Fórmula-1, em 1990, na Austrália, Ayrton está acompanhado dos campeões James Hunt, Jackie Stewart, Denis Hulme, Juan Manuel Fangio, Jack Brabham e... Nelson Piquet (!!!), ao mesmo tempo em que na página dupla “O Supercampeão”, na montagem fotográfica feita pelo fotógrafo Beinhar Wilheim, da agência DPPI, ele faz uma fila com seis imagens de si próprio (!!!), o texto ainda considera a pole em Mônaco, na prova de 1990, “seu auto-retrato, como se fora uma obra de Van Gogh” (!!!), e após duas páginas com a relação dos títulos de Senna no kart, na Europa, e das 161 provas na Fórmula-1, “As Frases”, abrindo com “Brasileiro só aceita título se for de campeão. E eu sou brasileiro”, e concluindo com “Quero melhorar em tudo. Sempre” – tu o disseste, Ayrton...















Na edição especial de “Grid” há um predomínio do registro da trajetória de Ayrton Senna, o número regular da revista, com data de 1992, prioriza a informação mais imediata, a foto principal de capa é do piloto antes de largar para o Grande Prêmio de San Marino, com a legenda “Ímola, início da tarde de 1º de maio de 1994:  Senna se ajeita no cockpit da Willians e parte para a tragédia”, logo acima do título “Como a F1 matou Senna”... Do lado direito da capa, como que observado pelo próprio Ayrton, o título “O GP da morte”, e duas fotos, “Ayrton Senna, no domingo”, durante a remoção do corpo da Williams logo após o acidente e “Roland Ratzenberger, no sábado”, com a cabeça do piloto austríaco caída para o lado esquerdo do carro da Sintek, e no canto inferior direito da capa, a foto do acidente de Rubens Barrichello com a Jordan no treino de sexta-feira, “Rubinho escapa, a esperança brasileira renasce de novo”... A matéria de onze páginas sobre o acidente em Ímola, “Adeus, campeão!!!”, tem início em uma página ímpar da publicação, ao lado de um anúncio da Arisco com a foto de dois pilotos patrocinados pela empresa de alimentos, Rubens Barrichello e Nelson Piquet, “A Arisco também alimenta emoções”, a abertura da matéria com Senna, escrita por Sérgio Quintanilha, Lívio Oricchio, Luiz Alberto Pandini, Jorge de Souza e Ronaldo Ribeiro, é ilustrada por uma foto do nosso conhecido Gianni Giansanti, da agência Sygma, “Ayrton, introspectivo, parecia intuir a tragédia que aconteceria na curva Tamburello, que no mesmo dia teve o muro final transformado em santuário”, chamando para a foto de uma bandeira com a figura do piloto, logo acima do trecho inicial da reportagem, citando a música “Ideologia”, de Cazuza, “Nosso herói morreu de overdose. Ayrton Senna da Silva, 34 anos, rei das pistas, morreu na sétima volta do GP de San Marino, em Imola. Foi vítima de overdose de ganância dos organizadores do grande prêmio, overdose de insensibilidade dos cartolas da Fórmula 1, overdose de estupidez dos responsáveis pela ‘segurança’ do circuito de Imola, overdose de irresponsabilidade dos diretores da prova. Senna morreu na hora, mas houve uma encenação criminosa, como se ele pudesse ser salvo. A Fórmula 1 está de luto. O Brasil está órfão. Tudo por culpa de uma competição que deu meia-volta, regressou no tempo e voltou aos terríveis dias em que a tragédia se misturava ao espetáculo. A morte de Senna foi a imagem mais trágica e revoltante de um final de semana infernal, pois o ato macabro teve ainda outro piloto morto (Roland Ratzenberger) um ferido (Rubens Barrichello), três mecânicos atropelados e quatro espectadores atingidos por pedaços de carros acidentados. Quem se interessa por esta Fórmula 1???”... A matéria segue descrevendo o ocorrido antes da largada, “Ayrton Senna estava iniciando uma luta contra o lado assassino da F 1.Já havia reclamado da presença do safety-car na frente dos carros na volta de apresentação, pois sua lentidão impedia que os pneus ficassem na temperatura ideal - motivo que teria causado seu acidente na largada do GP do Pacífico, em Aida. Mas o pior ainda estava para acontecer. Prevendo a tragédia quando viu o acidente de Rubens Barrichello nos treinos de sexta-feira. elevou o tom das críticas contra a nova Fórmula 1, que se esqueceu da segurança em nome da competitividade. No dia seguinte, a primeira vítima e o primeiro ato de insensatez dos dirigentes. O austríaco Roland Ratzenberger bateu forte na curva Gilles Villeneuve e morreu-muito provavelmente, no próprio autódromo. O acidente foi provocado por uma falha no seu Simtek: parte da asa dianteira simplesmente se soltou na reta. De acordo com as leis italianas, se Ratzenberger tivesse morrido na própria pista, a competição deveria ser paralisada para que houvesse uma vistoria técnica no cir- cuito. Nada. Frieza total. Senna começou a lutar contra a morte. Pegou um carro da direção da prova, foi examinar o local do acidente e decidiu não retornar à pista, sendo acompanhado nesta decisão por mais três pilotos: Damon Hill, seu companheiro na Williams, Michael Schumacher e Jirki Jarvi Lehto, a dupla da Benetton. Como prêmio por sua preocupação com a segurança, Senna ganhou uma advertência da Federação Internacional de Automobilismo na manhã de sua morte. Em português claro: ele devia cuidar de correr, pois de segurança entendiam os homens da FIA. Após o desastre de Rubinho, o presidente da FIA, Max Mosley, chamou de estúpidos todos aqueles que vinham criticando a segurança da F 1 em 1994, pois J. J. Lehto e Jean Alesi já haviam ficado no estaleiro devido a acidentes ocorridos em testes. ‘Faz oito anos que não morre_ ninguém na Fórmula 1’,  vangloriava-se. Realmente, durante a longa gestão do controvertido Jean-Marie Balestre, a segurança na categoria melhorou muito. Mas estamos na era Mosley -e ela não perdoa, mata. As palavras do cartola parecem ter soltado as bruxas. E Senna, de certa forma parecia estar antevendo a tragédia. No sábado à noite, após desaparecer do autódromo e ser procurado por Frank Williams para uma conversa fechada no hotel (Frank temia que o brasileiro desistisse de correr no dia seguinte), Senna telefonou para sua namorada, Adriane Galisteu, que estava em Portugal, e revelou estar com mau pressentimento, ‘Aconteceu uma coisa horrível hoje. Por mim, não correria amanhã’, disse. ‘Mas não se preocupe comigo. Sou forte, muito forte’. Na manhã do GP, Senna foi procurado por Niki Lauda, que escapou da morte num acidente ocorrido em Nürburgring, no GP da Alemanha de 1976. ‘Você é o líder natural dos pilotos num movimento pela segurança’, disse Lauda. Senna concordou. Pediu a colaboração de Gerhard Berger. Teve também o apoio de Schumacher. Começou a correr. Estava pensativo ao extremo, preocupado e não apenas concentrado. Mas essa corrida o nosso herói perdeu”... Junto com o texto, em página dupla, uma sequência fotográfica, chamada relatava o acidente e o atendimento ao piloto, “Começo da corrida, Senna lidera o pelotão, acelerando em busca da 42ª vitória na Fórmula 1”, “O choque fatal: na sétima volta, seu carro passa reto na curva Tamburello, a mais de 300 km/h, e acaba com uma das mais brilhantes carreiras da história do automobilismo mundial” – nas palavras de Galvão Bueno, “Senna bateu forte!!!” - “Destruição: com a violência do impacto, o Williams número 2 começa a rodar de volta para a pista”, “Tensão: com o carro quase parando, começa a dúvida sobre a situação do piloto brasileiro” – Galvão apontou o movimento da cabeça de Senna no “cockpit” – “A morte: o serviço médico entra em ação para tirar Senna do carro, mas já era inútil” – na transmissão da Globo, o narrador se queixa da demora no atendimento – “Angústia: já fora do carro, Ayrton começa a ser examinado” – a câmera do helicóptero da equipe de transmissão da prova se aproxima e se afasta do local do acidente, não permitindo a observação de maiores detalhes – “O início da farsa: Senna é colocado na maca para ser levado ao hospital” – alguns minutos antes, quando Galvão Bueno relatou na transmissão da Globo sobre o silêncio do público nas arquibancadas do autódromo, o narrador fez uma pausa e a câmera do helicóptero focalizou uma poça de sangue ao lado do que restou do carro 2 da Williams, imediatamente o cinegrafista deslocou a câmera para mostrar a preparação da remoção do piloto, porém quando o helicóptero se afastou, o sangue voltou a ser focalizado – “Desespero: desinformado, muitos correm na tentativa de salvá-lo” – junto com eles, o responsável por encobrir a cabeça de  Ayrton com um pano verde, foto de Jean-Marc-Loubat, da agência Gamma – e “Sangue: o corpo de Senna chega ao Hospital Maggiore, em Bolonha” – outro raro flagrante do ferimento provocado pela barra da suspensão na testa do piloto, foto de Zanni Sestini,  Gamma... A reportagem então relata uma conversa polêmica, “Após o acidente, recomeçou a farsa a mesma que a F 1 já havia encenado um dia antes, com Ratzenberger. Enquanto o socorro médico do autódromo simulava eficiência no atendimento a Ayrton,  na torre de controle o homem-forte da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, conversava com o desesperado Leonardo Senna, irmão do piloto, num monólogo de três frases que mostra, sem rodeios, a cara indecente deste verdadeiro circo:  - Você pode esperar o pior. -... – Ele está morto. - ...Só faremos o anúncio da morte no hospital” – em outra versão para o diálogo, Bernie teria se corrigido logo após falar em morte, mencionando os danos na cabeça, e o texto de “Grid” descreve o estado de Senna após a batida na Tamburello,  “Havia um motivo para tamanho absurdo: a corrida não podia parar. A farsa só foi conhecida dois dias depois da tragédia, quando o laudo médico do Hospital Maggiore confirmou o que todo mundo sabia: Senna morreu no autódromo. A batida provocou traumatismo geral no crânio, lesões cerebrais e perda de 4,5 litros de sangue na própria pista. Para se ter uma ideia da violência, o corpo humano tem cerca de 7 litros de sangue. Se sobrevivesse, Ayrton teria vida vegetativa- nem sequer saberia que estava vivo, O padre que o benzeu no hospital disse que seu corpo estava branco e a cabeça, enorme como uma bola de basquete, tinha as feições deformadas, com a parte frontal do rosto totalmente preta. Que fim!!!” – as informações em primeira mão sobre Ayrton foram dadas pelo repórter Flávio Gomes, da “Folha de S.Paulo”, especializado em esportes a motor,conhecido pela isenção com que sempre abordou a figura do piloto (como disse em certa ocasião, “Ayrton nunca me chamou de Flavinho”),  a partir da descrição de uma das médicas que viu o cadáver na manhã seguinte, “muito inchada, a cabeça quase se juntava aos ombros. A parte superior do corpo parecia uma pirâmide. O tronco e os membros estavam intactos. Não havia contusão, o problema foi na base do crânio, que explodiu. Não havia manchas de sangue nas costas do corpo, comuns em pessoas mortas à espera de autópsia pela ação da gravidade. Ele já não tinha mais sangue”, o relato foi feito a Flávio na terça-feira após o acidente, conforme o depoimento que deu para o livro “Ayrton Senna O Heroi da Mídia”, de Paulo Scarduelli, que republicou em seu livro “O Boto do Reno”, com o título “Ímola 1994”, “foi nessa terça que consegui minha melhor matéria. Uma ex-namorada, de 13 anos antes, quando eu ainda morava no interior, era legista no IML de Bolonha. Consegui encontrá-la. Brigou comigo, depois de tantos anos, porque eu não a procurei antes. 'Eu te mostrava o corpo!', me disse num português bastante razoável. Foi até meu hotel e me deu uma longa entrevista. Descreveua cabeça de Senna, contou que colocou uma rosa na sua mão antes de fecharem o caixão, falou sobre legistas, seus professores E me revelou que o laudo iria concluir que ele morreu na pista. Foi uma grande matéria. Minha última na Folha, manchete do jornal no dia seguinte, 4 de maio”, antes do jornal chegar às bancas, Flávio telefonou para a redação do jornal, avisando que iria retornar ao Brasil, momento em que a secretária de redação ordenou que permanecesse na Itália para acompanhar o inquérito sobre as causas do acidente, Gomes argumentou que a investigação levaria meses, porém diante da insistência da chefe, pediu demissão do jornal... A reportagem continua com fotos das conversas de Senna com Lauda e Berger antes da largada, dentro da Williams, com a legenda “Pressentimento: antes do GP, o brasileiro olha de maneira estranha para seu carro a todo instante”, da reação de Frank Williams e Alain Prost nos boxes assim que ocorreu o acidente, porém fotografada à distância, diferente do close publicado em “Caras”, a sequência da prova, “com Schumacher e Berger disputando a liderança” e a consternação no pódio, “Nicola Larini e Michael Schumacher recebem de Flávio Briatore a notícia da morte de Senna”, uma retranca descreve o acidente no treino de sábado, “Ratzemberger, a primeira vítima”, outro texto, “Por que os carros voam”, de Ivo Sznelwar, aponta as mudanças ocorridas no regulamento da Fórmula-1 para 1994, “a FIA proibiu alguns recursos eletrônicos nos carros, como a suspensão ativa, o controle de tração e a suspensão fly by wire. Esqueceu-se, porém, de pelo menos restringir os dispositivos aerodinâmicos. Com isso os carros ficaram ainda mais vulneráveis aos caprichos da aerodinâmica”, ao lado da republicação do gráfico da edição extra de “Veja” sobre o acidente, “Uma Tragédia em Quatro Atos” - aqui acrescida do autor da ilustração, David Premero... A matéria questiona,  “E o acidente que vitimou Senna? Quais foram as causas??? Os jornais divulgaram que o projetista da Williams, Patrick Head, dissera que Senna errou. A equipe tratou de desmentir. Vai saber...” – para Chico Anysio, ele é o culpado, vide crônica em “Caras” – “Na verdade, são muitas as versões. 1) Problemas na suspensão traseira? É a causa mais provável. O Williams este ano usa uma suspensão traseira diferente, com apenas um (ao invés de dois) triângulo: a função do triângulo superior é feita pelo próprio semi-eixo. O carro muda, ganha uma outra aerodinâmica. ‘O carro dele tocava muito no chão, não parecia normal", disse Michael Schumacher após o acidente. De fato. As imagens da câmera instalada no Benetton mostram faíscas saindo do carro do brasileiro pouco antes de o Williams escapar da pista. Dá a impressão de que o carro vira para a direita. ‘Não acredito nisso, pois o carro do Schumacher continuava fazendo a curva, enquanto o Senna ia reto’, observou Nelson Piquet, que um dia quase foi morto pela curva maldita. 2) Falha do piloto? Com exceção do projetista da Williams, Patrick Head, ninguém admite esta hipótese. Todos os pilotos concordam que a Tamburello apesar de rápida, é muito fácil de contornar por ter raio constante. 3) Pneu furado? O comportamento do carro antes da batida não indica. 4) Pneus ainda frios? Como a corrida teve a presença do safety car nas primeiras voltas, a possibilidade foi considerada, mas é improvável, pois Senna iniciava sua segunda volta em ritmo forte” – este último fator foi mencionado por Galvão Bueno e Reginaldo Leme durante a transmissão da Globo, antes do acidente; posteriormente, concluiu-se que a causa do acidente foi a quebra da coluna de direção do carro, gerando uma controvérsia sobre os fatores que levaram ao problema na Williams, as falhas na suspensão comprometendo a estabilidade no carro, as ondulações na pista ou mesmo o ritmo de pilotagem de Senna, que teria forçado demais a direção... O texto termina com fotos da corrida anterior, em Aida, no Japão, em que Senna largou “embutido no carro de Schumacher” e “é jogado  para fora da pista junto com a Ferrari de Nicola Larini, e fica desolado a beira do caminho, enquanto Michel Schumacher vencia seu segundo GP em 1994”, e mais uma reflexão,  “Senna não foi o único e a Fórmula-1 vai continuar sem ele. Como continuou sem Alberto Ascari, Jim Clark, Jochen Rindt, François Cevert, Peter Revson, Gilles Villeneuve e tantos outros. Cada uma dessas mortes teve um motivo, um significado. A de Senna foi marcada pela insensatez, uma overdose de insensatez. Mas sua imagem de campeão não morrerá jamais”. Nas duas páginas seguintes, “Imagens de um vencedor”, um registro rápido da carreira de Senna, quase um apêndice da edição especial, com fotos de Ayrton no GP de Macau de Fórmula 3, que venceu em 1983, sendo premiado pelo bicampeonato na Fórmula-1 em 1990, o acidente na curva Peraltada do Grande Prêmio do México em 1991, o choque com a Ferrari de Alain Prost no Grande Prêmio do Japão do ano anterior, um encontro com o argentino Juan Manuel Fangio, jogando futebol numa partida de pilotos e levando a bandeira do Brasil após vencer com sua Mc Laren... O próximo texto é sobre “Rubinho e Christian, dupla esperança brasileira”, que relata o pódio de Rubens Barrichello em Aida, o primeiro dele e da equipe Jordan, vide foto com Schumacher no pódio, o acidente em Ímola, e descreve a performance de Christian Fittipaldi, da Footwork, nas duas provas, quarto lugar no Grande Prêmio do Pacífico e abandono no Grande Prêmio de San Marino, relatando que o maior obstáculo a impedir a ida de Rubinho para a Williams era a multa contratual de 5 milhões de dólares, e David Coulthard já teria sido chamado para correr o GP de Mônaco – ele e Nigel Mansell pilotariam o carro número 2 no restante da temporada... Uma página é reservada para os “Momentos Tristes”, “As Vítimas da F1”, com a lista dos 34 pilotos mortos em acidentes ocorridos nos treinos e corridas, “nenhum, porém, era tão premiado quanto Ayrton Senna”, e “Os sobreviventes da Tamburello”, Nelson Piquet com a Williams em 1987 – “foi retirado inconsciente do carro, mas sofreu apenas uma contusão no joelho, que o impediu de disputar a prova” -  e Gehard Berger com a Ferrari em 1989, quando o carro pegou fogo – “o socorro dos bombeiros e dos médicos foi rápido e Berger nada sofreu além da perda de consciência e queimaduras leves”... Logo em seguida, a página sobre “O desempenho das equipes” em Aida e Ímola é taxativa sobre a Williams, “Um GP negro para Frank Williams. A morte de Senna iniciará uma fase extremamente difícil para a equipe campeã mundial”, e que depois do acidente seria campeã apenas em 1996 e 1997, com Damon Hill e Jacques Villeneuve, os últimos anos em que levou o título de construtores, e lamenta o destino da Sintek, “O acidente fatal de Ratzemberger foi um sério abalo para uma equipe pobre e estreante. Só disputou o GP porque Brabham quis assim”, e na sequência, ao mencionar “Os melhores e piores” das duas provas, colocou Senna como “Fera” (cinco capacetes), “Nem tanto  pelo que fez  na pista antes do acidente, mas pela maturidade na revolta com os acidentes de Rubinho e Ratzemberger”, e “Braço Duro” (um capacete) para o parceiro de Rubinho na Jordan, que substituía Aguri Suzuki, o experiente Andrea de Cesaris, que abandonou na 49ª das 58 voltas da prova, “Entra ano, sai ano, continua a mesma coisa. Andrea de Cesaris, com mais de dez anos de F1, mostrou a forma habitual na sua volta às pistas, rodando e batendo”... A Fórmula 1 continua a ser assunto numa fotolegenda sobre o “pit-stop”, ilustrada com a imagem de uma Ferrari parada nos boxes, “8 segundos de emoção, Com a volta do reabastecimento, o pit stop se tornou um dos momentos mais emocionantes da Fórmula-1 -numa operação que envolve 19 pessoas (sem contar o piloto) e dura, em média, 8 a 9 segundos”... Logo depois, um perfil de Michel Schumacher, vencedor das três primeiras provas do campeonato de 1994 (com mais cinco vitórias, chegaria ao título no fim do ano), “Quem é o polêmico alemão que pode dar o primeiro título à Benetton” – não só apenas esse, mas também o segundo, em 1995 – apontando que “O episódio com Moreno transgrediu a ética da F 1:  o alemão se fez de inocente” – o alemão estreou na Jordan no GP da Bélgica de 1991, substituindo Bertrand Gachot na Jordan, e em seguida foi chamado pela Benetton para o lugar de Roberto Pupo Moreno na prova da Itália, tornando-se parceiro de equipe de Nelson Piquet, que de início até tentou ser simpático com ele, chamando-o de “Sapateiro”, devido a seu sobrenome, “A Benetton ignorou mais que a ética. Levada aos tribunais trabalhistas, a equipe teve de ressarcir Moreno pela quebra do contrato. Indiferente a tudo que se passava fora de seu carro, Schumacher bateu Piquet nos treinos e na corrida, e respondia com ‘um não sei de nada’ ao assédio da imprensa, ansiosa por detalhes da negociata”, mencionado um desafeto de sua passagem pelo Mundial de Marcas em 1990, “Dos tempos de Mercedes, nasceu outra grande inimizade: Heinz Harald Frentzen” – que namorava sua futura esposa, Corina, e na prova de Fórmula 3 em Macau, Mika Hakkinen – observando sobre a personalidade do piloto, “Frio, Schumacher não reage a elogios: ‘Não posso me deixar me envolver pela emoção’”, e não só apenas isso, “Schumacher é de um egocentrismo assustador. Ele representa no automobilismo o mesmo que Michael Stich no tênis: ambos são símbolos de uma Alemanha ultranacionalista, preconceituosa, que despreza e agride estrangeiros, e só tem olhos para sua glória. Para ele, as regras escritas devem ser respeitadas; as subjetivas, ignoradas. Tudo que pode ameaçar a mais leve ameaça a sua ascensão rumo ao topo deve ser imediata e radicalmente eliminado” – inclusive na condução dos ônibus articulados da Sambaíba nas ruas estreitas da região da Área 2 de São Paulo, internauta Chico Melancia, não por acaso era apelidado ora de Peter Perfeito, ora de Dick Vigarista, dois personagens do desenho “Corrida Maluca” com queixo avantajado como o dele, que ganharia sete títulos mundiais, dois na Benetton e cinco na Ferrari, com 91 vitórias (cinco quando a matéria foi publicada), despedindo-se no Grande Prêmio do Brasil de 2012 e sofrendo um acidente de esqui que o afastou da vida social em 29 de dezembro de 2013... Schumacher foi o sucessor de “Uma Geração de Campeões”, que aparece na seção “Retrovisor”, na clássica foto de B.Bakalian, da agência Gamma, tirada na prova de Portugal em 1986, reunindo Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet, nessa ordem, pilotos da Lotus, Mc Laren e a dupla da Williams... A Fórmula-1 também é assunto das notas da coluna “Circo”, tais como “Ferrari de Alesi” – que não correu em Ímola devido a uma contusão na vértebra, sendo substituído por Nicola Larini, segundo colocado na prova – “Prost refuga de novo” – o campeão de 1993 testou a Mc Laren com motor Peugeot no Estoril e não quis correr na equipe inglesa – “Bad News” – sobrou para Mika Hakkinen, que apesar do pessimismo do francês, ficou com o terceiro lugar em Ímola – “Letras de Sucesso” – Jos Verstappen, que “se acidentou nos testes de ‘vestibular’ da Fórmula-1 e tem sido o campeão de rodadas e acidentes no Mundial de 1994”, porém, “a inicial de seu nome, J, faz muito mais sucesso, na história da Fórmula-1, do que o M de seu companheiro Michael Schumacher”, na ocasião 17 pilotos com o nome começado com a letra “J” foram campeões, e apenas dois com a “letra M”, se bem que nessa época ninguém poderia imaginar que o placar mudaria para 20 a 12, com a contribuição de Michael Schumacher, Mika Hakkinen e de seu próprio filho, Max Verstappen, atual tricampeão da categoria, enquanto a lista, que só tinha campeões com as letras, J, A, N, G, M, E, P, D, K, ganhou os acréscimos do F, de Fernando Alonso, o L de Lewis Hamilton, o N de Nico Rosberg e o S de Sebastian Vettel – “O Incansável Tambay” – o ex-piloto da Ferrari tornou-se sócio da Larrousse – a equipe, não a editora – e “Uma vida toda na Fórmula-1” – o experiente jornalista Franco Lini cobrindo o campeonato desde o início, em 1950, garantindo que viu de tudo, menos uma prova em Monza com chuva... Ops!!!...As outras categorias do automobilismo estão presentes em notas da sessão “Circo”, “Depois do terremoto” – abalo sísmico em Los Angeles impedindo a estreia de Suzane Carvalho na Indy Lights – “Nova fase” – André Ribeiro estreando com um quarto lugar na mesma categoria – “Aguardando a chance” – Confederação Brasileira de Automobilismo impediu Fiat de trocar o Uno pelo Tempra na classe Graduados A da Copa Onyx Jeans – e “Cheever vê a morte de perto” – acidente nos treinos para as 500 milhas de Indianápolis... Alis, a competição estadunidense é tema de duas matérias, a primeira delas “É Penske!!! É Penske!!!”, de Luis Ruibal, “Depois de duas vitórias nas duas últimas corridas, fica a pergunta, quem pode segurar a equipe de Emerson”, então na disputa com o campeão de 1993, Nigel Mansell, “Leão tem medo de rato??? Depende. Se estivermos falando da Fórmula Indy, sim – e muito” – o campeão de 1994 foi o companheiro de equipe de Emerson Fittipaldi, Al Unser Junior, com 225 pontos contra 178 de Emmo, Mansell, que depois do acidente de Senna alternou-se entre a Indy e Fórmula-1, ficou em oitavo, com 88 pontos... O outro texto, “Um sonho americano”, de Jorge Meditsch, apresenta as 500 milhas de Indianapolis, que seriam disputadas em 29 de maio, “No oval de Indianapolis, a América descobriu velocidade, poder e glória – nada menos que a maior corrida do mundo”, ilustrada, entre outras imagens, pela mesma foto de Emerson Fittipaldi com os maços de dinheiro do prêmio da prova, que venceu em 1989 e 1993, que saiu na edição extra de “Veja” sobre Ayrton, e uma sequência sobre “O Drama de Piquet”, no treino para a corrida de 1992, “o carro de Piquet se choca contra o muro, gira e para semidestruído no meio da pista, num dos acidentes mais assustadores da prova de Indianapolis. Assim começava o longo drama da recuperação do piloto, que se prorrogou por nove meses” – Al Unser Junior venceu as 500 milhas de 1994, com Jacques Villeneuve em segundo e Bobby Rahal em terceiro, Fittipaldi sofreu um acidente na curva 4 do circuito oval, na 184ª volta, e Mansell também se acidentou, na curva 3, na 92ª volta... No final da revista, o texto “Lá vai Brasil!!!”, de Luiz Alberto Pandini, traz uma lista com “Os pilotos brasileiros que vão invadir o mundo em 1994”, lista encabeçada por Gil de Ferran, incluindo corredores que chegariam a Fórmula-1 nos anos seguintes, Pedro Paulo Diniz (apresentado como “Pedro Diniz”), Tarso Marques e Ricardo Rosset, além de Tony Kanaan, ainda na F Alfa Boxer italiana, e dos experientes Ingo Hoffmann e Nelson Piquet, correndo de BMW no Endurance europeu, sendo que Ingo não abriu mão de seu trabalho forte na Stock Car, conquistando o hexa em 1994... Agora vai!!!... 

























“Quatro Rodas”, a tradicional revista sobre automóveis da editora Abril, lançou uma edição extra sobre Ayrton Senna, “O herói do Brasil, Pôster gigante com os melhores momentos da trajetória do ídolo”, ilustrada na capa por uma foto de Senna erguendo a bandeira do Brasil no pódio de Interlagos, feita por um fotógrafo da casa, Nelson Coelho... Alis, a revista-pôster é feita quase toda com material exclusivo da própria revista, a matéria “O senhor da chuva” é ilustrada por uma foto da Williams correndo em Interlagos com a pista molhada, feita por Marco de Bari, na “Galeria de um ídolo imortal”, Senna na Fórmula 1600 por Roberto Ferreira, o Ralt Toyota da Fórmula 3 e a Toleman do primeiro ano da Fórmula-1, registradas por Álvaro Teixeira, fotos da Lotus negra de 1985, do modelo amarelo de 1987 e do pódio nos Estados Unidos pela Mc Laren, ao lado de Prost de Piquet, todas de Lemyr Martins, a disputa com Mansell em Mônaco, em 1992, feita por Carlos Matos, o banhaço de champanhe no GP da Hungria de 1988, um de seus 80 pódios na Fórmula-1, também por Lemyr Martins, e o confronto com Schmumacher na prova em Interlagos de 1994, feita por Marco de Bari, apenas a foto de infância na escola, dirigindo kart e com Soichiro Honda não foram feitas por fotógrafos da revista... No pé da matéria, um relato sobre a foto do pôster, “No estúdio, a capa de Quatro Rodas”, “Em final de fevereiro deste ano, Ayrton chegou pontualmente às 15 horas, para uma sessão de fotos no Estúdio Abril, Quatro Rodas planejava mostrar o tricampeão numa montagem com o Audi S4. Alegre, brincalhão, o piloto vestiu o seu novo macacão e não se fez de rogado sob a direção de outro mestre, o fotógrafo Antonio Rodrigues. Na semana anterior, numa manhã nublada, Senna pacificamente dirigira o carro na pista de Interlagos, num completo ‘Impressões ao Dirigir’, que a revista publica em sua edição de junho.  Uma das fotos dessa série, assinada por Antonio Rodrigues, foi capa do suplemento especial ‘Nosso adeus ao Campeão”, que acompanha nossa revista de maio. Outra foto desse mesmo pôster mereceu ser o pôster desta nossa edição especial ‘Ayrton Senna – O Herói do Brasil’”... Nessa imagem, o piloto segura seu capacete e usa um macacão branco com seu autógrafo, feito em dezembro de 1993, na região de Paris, e tem apenas os logos da TAG Heuer, do Banco Nacional, que seria incorporado ao Unibanco em 1995, e do próprio Senna, com o slogan “Driven to perfection”, o uniforme dá a Ayrton, somada às circunstâncias do acidente, dá a ele a aparência de um anjo, porém o piloto real aparece em “As lições e os comentários de nosso colunista, Desde abril de 1991, Ayrton Senna assinava uma coluna mensal em Quatro Rodas, comentando os lances de bastidor dos GPs. A seguir, algumas lições e comentários do campeão recolhidos ao longo de quatro anos de parceria”... Na seleção de textos, impressões sobre as duas vitórias em Interlagos, a primeira em 1991,  “Após conseguir em Interlagos uma das vitórias mais emocionantes de minha vida, não imaginava que teria um novo desafio: entrar em minha própria casa, na Cantareira, em São Paulo. Nunca recebera tantas visitas. Para entrar pelo portão, eu e os policiais, que escoltavam minha perua, esperamos uns dez minutos. Gostaria muito de sair do carro e falar com cada um de meus fãs, mas era impossível, até perigoso (publicado em abril de 1991)”, a segunda em 1993, “Quando Ele quer, ninguém muda o destino. Sabia: se chovesse, seria uma loteria E aconteceu de tudo em Interlagos: caiu muita água, houve acidente, passeio pela grama, troca de pneu, a ultrapassagem sobre Damon Hill, safety car quando a tempestade piorou. Não há nem explicação técnica pra minha vitória (abril 1993)”... Senna explica a decisão que tomou na reta de chegada do Grande Prêmio do Japão, em 1991, “Não há melhor maneira de conquistar um título mundial do que vencendo o GP, como fiz no Japão em 1988. Mas resolvi tirar o pé e deixar o Berger passar. Senti que era hora de retribur ao meu companheiro de equipe todo o esforço que ele fez para me ajudar. Doeu, tenho que admitir. Eu gosto de vencer... Mas o Berger merecia vencer também (novembro 1991)”, expressando satisfação pelo tricampeonato, “Tive muitos momentos felizes como a conquista do título, em 1988, ou a emoção incrível da vitória em Interlagos este ano. Mas este terceiro título é muito especial, conquistado em uma luta limpa e justa contra um carro melhor que o meu. A melhor de todas as temporadas de que participei até agora (novembro 1991)”... Uma alegria que não se repetiu nas duas temporadas seguintes, Monza foi o palco dos dias mais agitados desta temporada. Primeiro, a Honda anunciou oficialmente o que todos sabiam: em 1993 abandona o circo Depois, Mansell divulgou seu afastamento. Confesso que foram dois momentos de tristeza para mim, compensados pela vitória na prova. A Fórmula 1 sentirá e muito a falta do Leão', porque não pode prescindir de campeões como ele. (...) Já a Honda deixa um importante legado nas pistas: a incansável dedicação ao aperfeiçoamento tecnológico de seus motores (outubro 1992)”, e falando sobre Alain Prost, “Lamento se ele abandonou a F 1 em razão de minha contratação pela Williams. Paciência. Cada um faz o que é melhor para si. Não tenho culpa se a atitude dele gerou mal-estar entre o pessoal da Renault e da Williams.[..] Afinal, todos estão cansados de saber qual foi o único companheiro de equipe que me causou problemas (novembro 1993)”, mantendo o otimismo apesar do início difícil em 1994, “Em Ainda, no Japão, a única alegria ficou por conta do terceiro lugar de Rubinho e o quarto lugar de Christian. Nada mais gratificante do que ver essa molecada crescendo, se destacando na F1 (maio 1994)”... Por fim, há tempo para considerações do piloto sobre seu estilo de pilotagem, “Meu objetivo nunca foi quebrar recordes, mas fazer o melhor cada vez que sento no cockpit, buscar sempre vitória. Os recordes são consequência disso (maio 1991)”, “Lutar sempre pela pole é uma tática interessante: o líder não pega tráfego no início e nem sujeira no traçado (julho 1992)”...