terça-feira, 7 de janeiro de 2025

LA24(II): O Cowboy do Pix, a Torre dos Trapalhões e Meu Amigo Charlie Brown...

Dentro de um trem que poderia ter passado em Itaquera no século XIX, resposta rápida ao assalto, aceita Pix???...

 












Hoje vamos ter um domingo no parque, literalmente, pois iremos comparecer no Knott's Berry's Farm, a antiga fazenda de framboesas que virou uma cidade fantasma do Velho Oeste e depois o "parque do Snoopy", atraindo figuras tão diversas do mundo do entretenimento como Valdisnei,  José Vasconcelos e Os Trapalhões, mesmo sendo bem menos conhecido que a Valdisneilândia no Brasil, que tem mais proximidade com o Valdismei World de Orlando, falando no criador de Me Quemou Zé, releio "Gato Preto em Campo de Neve" de Érico Veríssimo, com suas impressões ao encontrar-se nos estúdios de cinema da região de Los Angeles com  os astros de Hollywood do início dos anos 1940, além de conversas instigantes com figuras icônicas como Alfred Hitchcock e o próprio Valdisnei,  sobre as quais falaremos com mais detalhes conforme formos visitando os estúdios,  que na época das andanças do escritor gaucho por Hollywood não eram abertos ao publico em geral, por ora, devemos dizer que o futuro presidente estadunidense Ronald Reagan, na época ator de cinema, é chamado de "Donald Reagan", essa leitura fizemos pouco depois de acordar, às 6h50 da madrugada, impressionados porque as luzes do corredor do hotel ficaram acesas a noite inteira,  percebemos isso quando acordamos, às 2h30 e às 3h10, para tomar a Coca Zero que compramos no Walmart... O relógio do celular dá a hora local, 7h25, e a do Brasil,  12h25, momento de maior atividade do Pancada no WhatsApp ©,  ele comenta sobre as nossas gravações, que não posso baixar porque resolvi não levar "notebook" na viagem, nem testei o Wi-Fi do hotel ainda, relata as últimas mudanças na grade de programação do SBT, a saideira de "Fuller House", a "sequel" de "Três é Demais" estrelada pelas filhas mais velhas de Danny Tanner, DJ e Stefi, e a amiga Kimmy, a volta do "SBT News na TV" nas madrugadas de domingo para segunda, logo depois de "Brooklyn Nine-Nine", comentando ainda que o retorno definitivo de "Chaves" ao SBT ainda balança,  porque a prioridade é a disponibilização da série no SBT+, mesmo porque a Multishow ainda não se mexeu para retomar a exibição (e colocar "Chaves" junto das novelas da Televisa na Globoplay...), sem contar que o horário previsto para o retorno, durante a semana, a tarde, é janela de programação local, e o diretor de programação Mauro Lissoni, apesar de ser das antigas na emissora, sabedor da importância da série,  e do Chapolin também,  estava em uma afiliada, a Rede Massa, pertencente ao Ratinho, desse modo, "Os Trapalhões" devem continuar a ser o item com mais saída das gravações do Pancada, porque a oferta de episódios na Globoplay é pequena, eles não disponibilizam, por exemplo,  a série "Os Trapalhões em Los Angeles", mostrada no programa em 1985, com cenas gravadas nos estúdios da Universal City e no Knott's Berry Farm, que vamos visitar hoje, inclusive o encontro com o Snoopy, atração que se tornou o nome popular do parque... Tomamos banho às 8 horas da madrugada em ponto, acertando o encaixe da cortina na banheira para não vazar água,  usando o sabonetinho e o gel de banho ao mesmo tempo, às 8h20, a título de café da manhã, vamos de sanduíche Turkey and Cheddar do Walmart, excelente,  deu até para ignorar as postagens do Facebook © de cinéfilos apontando clichês de filmes de Natal estadunidenses, eu sabia disso com "A Grande Família", Lineu muquirana,  Nenê esbanjando, Agostinho queimando o peru,  Bebel brigada com o marido, Tuco trazendo a nova namorada para a festa, Marilda e Mendonça dando vexame bêbados, cinzas da mãe do Beiçola,  que não foi convidado para a ceia, caindo na farofa, etc, etc, etc, ou os posts reacionários "secando" o "remake" de "Vale Tudo", alis, como tem cinéfilo e noveleiro reaça,  todos querendo dar carteirada, a nosso ver, a nova versão da saga de Odete Roitman tem dois problemas,  retrata um debate público sobre a sociedade brasileira que era fortemente presente num contexto de redemocratização e de elaboração de uma nova Constituição, em 1988, mas que se perdeu após anos de antipetismo patológico e bozismo irracional, tornando a ideia de fazer uma nova versão muito anacrônica, e o fato de que o único autor principal ainda vivo da história. Aguinaldo Silva,  não ter sido chamado nem para fazer a supervisão do texto da autora do "remake", Manuela Dias, falando em dias, "Roque Santeiro" foi criada por Dias Gomes, mas o "molho" era do Aguinaldão, agora,  os reacinhas criticam até a escalação de um maior número de atores negros, uma lacuna evidente da versão original, lembro apenas do Gildo, personagem do saudoso Fernando Almeida, que saiu de cena assassinado em 2004, a Globo tenta contornar o problema com o que se pode chamar de "pares representativos", onde a escolha de um ator ou atriz amarra a de outro, por exemplo, para seguir com a meta de escalar protagonistas jovens negras em suas novelas, escalaram Tais Araújo como Raquel, a mãe de Maria de Fátima, papel entregue a Bella Campos, o mesmo foi aplicado aos irmãos Consuelo e Jarbas... Saímos para o "Parque do Snoopy" às 8h50, atravessamos os longos corredores acarpetados com o monograma do "B" de Biltmore, descemos o elevador da Westinghouse, desembarque de cargas na saída lateral do hotel, passamos pelo "lobby", pedimos o Uber, ops, vem um Tesla, o carro chega, o motorista abre a porta, notamos que há garrafinhas de água mineral à nossa disposição,  o condutor pergunta, "hablas español", diz que é Uber Black, confiro no aplicativo, eu pedi um Prioridade, ele fala que pensou ter sido chamado para uma viagem de dois quilômetros,  no caso do parque, vai custar uns 120 dólares,  desço do Tesla 9h05, o porteiro do hotel ajuda, "hablas español", mas questiona em inglês,  "where do you from?", digo que sou do Brasil, falo que vou no Knott's Berry Farm, ele elogia as tortas de framboesa com sorvete, digo que gosto do suco, o berry punch, embarco num Lexus às 9h06, a viagem custou apenas 53,91 dólares,  um valor alto, porém menos da metade do que cobraria o Tesla, o trajeto com Gabriel levou 27 minutos, o Lexus percorreu 37 quilômetros  e às 9h34 estávamos diante das bilheterias do  Knott's Barry Farm, na região de Buena Park, próxima de Anaheim, onde estão instalados os dois parques do Valdisnei, desço do carro, olho para a loja Peanuts Headquarters, com artigos de Charlie Brown e sua turma, alguns metros à frente, fotografo o letreiro do parque, me afastando do raio-X da segurança, e entro na fila... 































Em 1985, os Trapalhões subiram até o alto da torre de paraquedas,  nós fomos dentro de uma cabine congelante...































Na bilheteria do parque,  às 9h44 da madrugada, compro meu ingresso com Gabby, "habla español", separei uma nota de 100 dólares,  sem lembrar que tudo no Knott's Berry Farm é pago no cartão,  olha eu soprando a senha para a caixa dizendo um a um os números em espanhol,  em seguida quem me deu entrada no parque foi a negra Wilani,  pela aglomeração em frente à entrada do Camp Snoopy, notei que o parque ainda não estava aberto oficialmente, decidi ir na direção oposta, a da Ghost Town, a cidade fantasma do Velho Oeste  que foi a primeira atração no local para além do comércio de sucos e tortas de framboesa, fotografamos o moinho, o calhambeque e o trenzinho prateado logo à frente das bilheterias, ultrapassei o portal com os dizeres "Ghost Town 1885", o posto de informações,  mando uma mensagem para a minha mãe sobre a ida ao parque, respondendo o Bom Dia que enviou pelo WhatsApp ©,  observamos os letreiros dos estabelecimentos construídos em madeira, Tinker Shack, Wagon Camp, Geode Shop - venda de aerolitos,  quer dizer, de pedras, mas não fomos muito longe na rua comercial que reproduz a Califórnia nos anos seguintes à Corrida do Ouro de 1849, paramos ali onde vendem pipoca, um otaku gordo faz artes do Pokemon, a vendedora agita toalhas ao lado do Mrs. Murphy Kitchen Farm Fresh Meals, aparentemente fechado, ainda,  os "lockers", armários para os pertences das pessoas que vão na montanha-russa Ghost Rider, que sai para fora do parque, o cara do Pan For Gold (garimpo...) começa a arrumar sua bodega, as pessoas se aglomeram ao redor do Gold Trails Hotel por uma razão bem simples, o parque abre para valer somente às 10 horas da madrugada, após o hasteamento da bandeira dos Estados Unidos e a execução do hino nacional do país,  cantado por gente que tirou o chapéu,  ou o boné, e colocou a mão no peito, opto por tirar o boné em sinal de respeito... Após a abertura oficial, vi a fila para comprar chapéus natalinos do Snoopy, a loja de produtos de Natal, a "estalta" dos dois caubóis sentados no banco, a loja que fica no prédio do hotel, Mercantile, a banca dos quebra-nozes que soltam  bolhinhas de sabão, o ferreiro, General Blacksmithing, colocando carvão na forja para fazer fogo,  "personalized horseshoes", ferraduras personalizadas para seu equino, o cartaz com texto explicativo sobre o ofício de ferreiro, Dress Shop, o pessoal segurando vela para a procissão de Natal, a maria-fumaça usada na mineração,  a doceria Ghost Town Grub, Rooms, a General Store do Coronel Glenn Potter, não deve ser parente, o Harry é órfão,  Livery Horse Stable, onde ficam os cavalos, Overland Gun Shop, que felizmente só vende armas de brinquedo,  dessas que o Chaves atira dizendo, "eu prefiro morrer do que perder a vida!!!", Knife Shop, olha a faca!!!, como esta ala do parque permanece vazia, dá para reparar nos detalhes, como o caixão na porta da Boot Hills Undertaker, que no nosso Instagram © virou Funerária Unidos do Irajá (FUI), só faltou a Babá dizendo "Piranha!!!"ou escreverem "Russo é Corno!!!"... Wilderness Broiler, fechado, Rapids Trade, fechado, montanha-russa com os carrinhos parados, Pony Express Stables, Pé de Pano, corre aqui, o slogan é “The Mail Must Go Through”, “A Correspondência Deve Passar”, tem até música, na hora da porteira constatamos contentíssimos que hoje o trem é de verdadinha, locomotiva negra 41 da Rio Grande Southern, puxando dois vagões verdes e um bordô, do tipo carro-freio, claro que fomos fazer trenzinho, não deixando de postar uma foto da locomotiva especificando na legenda, “Itaquera, 1875”, ano em que foi a inaugurada a estação na região da Zona Leste paulistana, ainda com o nome de São Miguel, que era a principal povoação nas proximidades, de qualquer forma, dez anos antes daquele ao qual é atribuída a fundação de Ghost Town, já havia trens em Itaquera… No caminho, vimos os horários do show de Natal do Snoopy, entre o carrinho de batida e as melindrosas no banco, vestidas como a Celina interpretada por Florinda Meza no “Chapolin”, 13h30 e 15h30 são razoáveis, na vitrine da loja Candy’s Corner vimos luzinhas de Natal do Snoopy, vou comprar para a mãe colocar no apartamento, achamos que no Knott’s Beary Tales iríamos pegar nosso suco de framboesa, parecia que estava abrindo o estande, na verdade permanecia fechado, restando a nós fotografar a máquina de bichinhos de “O Mágico de Oz” (que “Wicked”, que nada!!!...), e o furgão da fazenda, tudo aqui começou com o cultivo de framboesas, vejo o Boardwalk, a parte “solar” do parque, inspirada nas praias de Los Angeles, a pracinha com árvore de Natal e o anfiteatro do show natalino, olha a locomotiva aí, meio ridícula com a guirlanda pendurada no limpa-trilho, mas, enfim, o banco do picareta e da p…, lembranças da Corrida do Ouro na Califórnia, dois barbudinhos recebendo os passageiros, embarcamos no trem, bancos de ônibus, tipo o dos trólebus antigos da CMTC, os ACF Brill eram de fabricação estadunidense, primeiro vagão cheio, fomos no segundo, um fogão a lenha faz as vezes de aquecedor, embora o tempo esteja bom, um céu azul excelente lá fora, o trem parte, o mesmo caubói alto e magro, de barbas brancas e óculos escuros, que acompanhou a saída da composição da “porteira de Mogi das Cruzes”, faz o “assalto” que apareceu na série “Os Trapalhões em Los Angeles”, embora naquela época o quarteto de cômicos não pudesse dar a nossa resposta ao assaltante, “Aceita PIX???”, rimos litros da incredulidade do bandido, que teve mais sorte com as mulheres que colocaram moedinhas no seu saco de dinheiro, na passagem dos Trapalhões, os fora-da-lei devolveram as carteiras dos comediantes no final da viagem, permitindo a eles continuarem sua caça ao tesouro, o percurso segue a mesma lógica dos trenzinhos nos parques do Valdisnei, que buscou na Ghost Town a inspiração para seu próprio parque, e José Vasconcelos para a Vasconcelândia, como “acusou” Jô Soares, o trenzinho passa pelos fundos das “lands” do parque, como a Boardwalk e a Fiesta Village, todavia, a maior emoção da viagem é o modal usado, no desembarque, mais fotos da locomotiva, tiramos dos bancos também, até os estadunidenses repararam que os assentos são de ônibus, a locomotiva da Calico Mine Co, atração equivalente a Big Thunder Mountain Railroad do Valdisnei e o célebre banco da Senhorita Clotilde, bom,a mulher está com um vestido azul, não lembrava que na outra ponta havia um senhor que poderia muito bem ser o Senhor Calvillo assediando a Bruxa do 71 usando o pretexto de comprar a vila do Chaves do Senhor Barriga, claro que já tínhamos o motivo para uma nova postagem no Instagram ©, ”Um Clássico do Parque: Pois fique sabendo que eu não sou nenhuma bruxa!!!”, reunindo os ocupantes de outros bancos, foto do urso Boysenbear, nome tirado da variedade de framboesa cultivada na fazenda dos Knott, boysenberry, ao lado do velho furgão de entregas… OIha eu no Candy’s Corner de novo, o quiosque de suco ainda fechado, a pracinha com a fonte, lanchonete Johnny Rockets similar às  existentes em São Paulo, a diferença está em ser uma “loja de rua”, na capital paulista estão dentro de shoppings, do Vila Olímpia ao Metrô Itaquera, caminho pelo Boardwalk, como o nome sugere, registro as atrações “light” da área no Boardwalk Pier, o Pacific Scrambler, cadeiras que se movimentam em todas as direções, como se fosse um batedor de ovos, em inglês, se diz “scrambled eggs” quando a pessoa quer ovos mexidos, e não “tem eggs”, digo, e o Surfside Gliders, um tipo de planador (glider…), eles vendem chaveirinhos com os totens de todas essas atrações, além de fotografarmos a montanha-russa Hangtime, vide pranchas de surfe na entrada, dá vertigem só da gente clicar os carrinhos subindo e descendo, as pessoas erguendo os braços e gritando, parece filme de terror adolescente da década de 1980, ou o primeiro episódio de “Caverna do Dragão”, passamos pela Coast Rider, olha o trocadilho com “Ghost Rider”, no entanto essa é uma montanha-russa mais “familiar”, a famosa “family coaster”, talvez porque haja menos vômitos, quem sabe, o fato é que desde o trenzinho estavamos de olho na Sky Cabin, que aparece na série “Os Trapalhões em Los Angeles”... Antes, porém, achamos prudente entrar no Coaster’s Drive In e comprar nosso copo de refil, observando que um buraco é para enfiar o canudo quando você não estiver chupando (!!!), enchemos de Coca Zero e ainda flagramos uma obra de arte em movimento, que é o trenzinho passando bem atrás do Salad Bar (balcão de saladas…), ignoramos a principal montanha-russa do Boarwalk, a Xcelerator e suas barracas de bola ao cesto que oferecem bonés e camisas de times da NBA como prêmio, pagamento para tentar os arremessos à parte, nas máquinas de cartão perto do garrafão, estandes de força e de tiro onde a premiação são Pokemons de pelúcia, vamos ao Sky Cabin, sobe a escada, o rapaz orientando a fila, após a descida da cabine, nos introduz no interior do compartimento, um corredor circular com janelas de acrílico de um lado, bancos do outro, e balaústres de ônibus, sentamos a uma certa distância, mãe e filha, uma senhorinha, e que a subida comece, no interior da cabine o ar-condicionado está no talo, “I’m cold!!!”, mas é preciso lembrar que no tempo dos Trapalhões, você não subia num elevador climatizado, “sino” pendurado em um para-quedas, e eles correram o risco para tentar escapar dos “gangsters” que estavam de olho no mapa do tesouro que os comediantes caçavam na Califórnia, ajudados por uma amiga estadunidenses, o Snoopy entra nessa história porque além de ser uma atração do parque, ele queria ajudar com uma pista, porque é o melhor amigo do homem, inclusive os bandidos, em resumo, os Trapalhões estavam tão atrapalhados com a perseguição que nem reparam na vista, que é excelente, seja do parque ou da área residencial próxima, repleta de casinhas de madeira sem muros, tem até um campo de “soccer”, no Sea World de Orlando há uma atração similar, a vista é mais cosmopolita e menos suburbana, mas é cobrada à parte e o elevador não tem ar-condicionado… Na saída, não achamos a entrada do Boardwalk BBQ, mas nos abastecemos no estande dos "Refreshments", ali Gregory passou o leitor no código de barras do nosso copo, que foi enchido com o doce Knott's Berry Punch, o suco de framboesa que é a razão da existência deste parque e eu prometi me embebedar com ele... Ops!!!... Então nos deparamos com um Toyota Corolla Cross, com placa indicando preço a partir de 24.035 dólares nos Estados Unidos, no Brasil, o valor de venda do carro é de 183.490 reais, o veículo está ali porque a montadora japonesa patrocina o turbodrop Supreme Scream, então é por isso que estão ali algumas colegiais prontas para disputar o título de "scream queen", digo, há um outro carro em exposição ao lado da atração,  um Toyota Camry, a placa mostra que seu preço é 33.400 dólares, no Brasil, onde é vendida a versão híbrida, a tabela FIPE para o modelo 2024 aponta o valor de 324.992 reais, na frente do Camry havia um banco onde fizemos mais algumas postagens no Instagram ©, cruzamos a passagem de nível da linha do trem, passamos pelo portal da Fiesta Village e deparamos com o restaurante Casa California,  e aqui  os tiozões do Facebook que trabalhavam forte como "office-boys" nas décadas de 1970 e 1980 vão recordar da lanchonete que vendia cachorro-quente e suco de uva na região da Rua São Bento, centro de São Paulo,  mas o Fiesta Village é muito mais do que isso,  é uma alegre e colorida alegoria dos antigos donos das terras da Califórnia, os mexicanos, não só pelas Fridas nas lojinhas,  também por causa das esculturas de pássaros e tigres alados, a entrada de azul de Los Voadores,  atração igual a célebre cadeirinha do Parque de Diversões Marisa, em Itaquera, a cantora e ex-BBB Flay até gravou clipe lá, camaleão arco-íris, Dragon Swing, um barco viking adaptado à cultura azteca, ostentando o brasão de armas do México,  a águia caçando a cobra no cacto, o Hat Dance, que é tipo a Xícara Maluca do Valdisnei,  só que com sombreiros em cima, aludindo a tradicional canção mexicana, La Revolución e seu tigre alado, uma roda que gira com o pessoal nas cadeirinhas, para cima e para baixo, para frente e para trás, a gente só observando e cantando, "si soy rebelde,  porque no sigo a los demas", a foto ficou excelente, a pirâmide azteca que serve de entrada para a montanha-russa Jaguar!!!, o ponto de exclamação é para fazerem comparações com o "game show" "Jeopardy!!!", uma atração similar ao La Revolución,  Sol Spin, mas parada, um Carrossel, lugar onde tem um monte de animais onde você vai encontrar mais um animal que é o Professor Girafales, que apesar de aludir às origens francesas do brinquedo, é decorado com imagens das missões espanholas na California, não estivemos aqui ano passado e ficamos tão impressionados que fizemos três postagens no Instagram,  "México é uma Fiesta",  "Si Soy Rebelde" e "Carusel de Niños", uma conhecida que esteve na Califórnia escreve no Facebook © que nunca ouvi falar do Knott's Berry Farm, eu conhecia da série dos Trapalhões... Cathay nos abastece de um pouco mais de suco de framboesa na "estalta" do jaguar,  na mesa do lado um nerdola de chapéu do Dave Crocket comia pipoca na vasilha no formato do passarinho Woodstock do Peanuts, esperando pela mãe,  devo dizer que ano passado sentimos que o parque estava meio largado, abandonado, digamos assim, hoje tem até mais seguranças, claro que na nossa visita anterior ficamos a maior parte do tempo no Camp Snoopy, entretanto agora, em pouco mais de duas horas, exploramos quase todos os recantos do parque, nesse instante decidimos postar novamente as fotos do carrossel porque não tínhamos colocado o filtro Los Angeles do Instagram ©, que deixa as fotos mais “solares”... Munidos de mais um copo de suco de framboesa, que tinge de azul-escuro o copo amarelo fluorescente, fotografamos os estandes com as maquetes das missões que os espanhóis construíram na Califórnia quando colonizaram a região, San Antonio,  Santa Clara, San Luis Rey, Santa Clara, La Purisima Concepción, Santa Barbara,  San Luis Obispo, Arcanjo San Miguel, San José,  San Juan Capistrano, que fica próxima ao parque, os músicos de uma fanfarra vem chegando com seus instrumentos na hora que o carro da montanha-russa Silver Bullet passa, olha o trenzinho do Snoopy!!!...
















Xereta, o Cão Amigo, volta ao palco a fim de Carlos Araújo repetir aquela pergunta, Cadê a cartola, Snoopy???...














Chegamos ao Camp Snoopy 12h54, felizes porque desta vez vamos poder fazer trenzinho (!!!), ano passado estava parado, e apesar da cor verde que remete àquele outro time que não é o Timão, ele é um encanto,  na entrada do acampamento, a canoa foi substituída pelo Snoopy escoteiro segurando no cipó (!!!), logo em seguida está a lojinha Snoopy Camp Store, com o carrilhão que aparece na série "Os Trapalhões em Los Angeles", exibida no programa do quarteto de comediantes em 1985,  nas vitrines,  o coral natalino dos Peanuts, vejo o Schoroder e lembro que Carlos Seidl, a voz do Seu Madruga, dublava o pequeno pianista e "crush" da Lucy na versão MAGA do desenho, que em meados década de 1980 passava aos domingos no SBT, depois do "Programa Silvio Santos", que na ocasião acabava às 20 horas, mesmo horário do término de "Os Trapalhões" na Globo, antes de nos introduzirmos na loja fotografamos o Rerun, melhor dizendo, o Repeteco,  irmão mais novo de Lucy e Linus, que fazia "meet and greet" próximo da entrada do estabelecimento,  usava camisa quadriculada alviverde e calça preta, prestem atenção nesse detalhe, no lado oposto, a placa no começo da fila da montanha-russa Sierra Sidewinder indicava 45 minutos de "waiting time", não muito para uma "family coaster", indicada para as crianças por suas dimensões reduzidas, o que aqui fica bastante evidente porque ela está literalmente à sombra da Silver Bullet, uma montanha-russa fortemente trabalhada nos "loopings", que costumam ser as principais atrações dos parques de diversões por todo mundo, e nos Estados Unidos servem como diferencial dos parques do Valdisnei,  por fim comparecemos na loja e vimos um Snoopy com pelo de estampa de camuflagem, mandamos a foto para o Pancada pelo WhatsApp,  no tempo do programa dos Trapalhões diriam que o Snoopy camufla (!!!), tinha também um boné do Joe Cool com o arco-íris, que fez um "red neck" resmungar de desprezo em alto e bom som, "Joe Cool gay", a situação está ficando mais difícil,  uma caneca com o nome Judy nos recorda da personagem de Giovanna Antonelli na novela Corpo Dourado,  uma das maiores rebeldes sem causa das novelas brasileiras,  cuja indignação durava até a próxima refeição em família dos Moreira de Barros,  que sugeriu a seu amado Tadeu a venda de "souvenirs" durante os shows que ele produzia na cidade de Marimbá,  baseada em sua experiência fazendo compras  nos parques temáticos da Flórida, nos Estados Unidos, ideia que Tadeu rechaçou com um veemente "MARIMBÁ NÃO É ORLANDO", uma ousadia do autor Antônio Calmon numa época em que a Globo, dirigida por Marluce Dias da Silva,  sonhava em montar parques em parceria com Maurício de Souza, uma parceria que quase faliu o criador da Turma da Mônica, um Charlie Brown de pelúcia parece dizer "ainda estou aqui para você me dublar, Selton Mello", outro está com uma roupa de caubói idêntica a do Woody de "Toy Story", e do lado de fora, "meet and greet" com o próprio Minduim, como Patty Pimentinha o chamava nos desenhos dublados pela MAGA, e Minduim era o nome com que as tirinhas dos Peanuts saíam no "Jornal da Tarde" desde seu primeiro número, em 1966, uma tradução um tanto quanto livre, Peanuts se refere a   todos os personagens, em inglês (e também em espanhol...), amendoim é  sinônimo de coisas insignificantes, e as tirinha de Charles Schulz retatarava o cotidiano de crianças aparentemente sem importância, mas fazendo profundas reflexoes sobre a vida, só que no Brasil virou tradução para o Chuck do Charlie Brown, que no gibi da editora de "O Cruzeiro", "Xereta, O Cão Amigo" era João Barbosa, de qualquer forma, nos sentimos na obrigação de postar no Instagram © as fotos do  Charlie Brown com a música do Benito de Paula, ainda mais porque ele fez várias poses, inclusive um coraçãozinho com a mão,  nisso eu reparei que a roupa dele era idêntica a do Repeteco, a única diferença era o gorro que o deixava vagamente parecido com o Chorão... Demos uma olhada na área do Camp Revue, o show que é mostrado na série dos Trapalhões,  às 13h20, ano passado o local estava em obras, cercado de tapumes, agora temos um gramado sintético com mesas de piquenique de madeira, e um pequeno palco de estrutura metálica onde Snoopy em pessoa faz "meet and greet" usando um colete natalino, imagem que postamos com a frase que o Paulo Araújo repetia o tempo todo no show acompanhado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, que contavam com a ajuda do beagle em sua caça californiana ao tesouro,  "CADÊ A CARTOLA, SNOOPY???'... Lá vamos nós encarar a fila da Beagle Express Railroad às 13h11, "wait time 15 minutes", mas subimos no trenzinho bem antes do que isso, nós e uma família de chineses de três gerações,  conduzidos pelo maquinista Justin, que deve usar bigode para não o chamarem de Justin Bieber, e seu assistente Christian, este sim parecido com o senhor Hailey Bieber, o percurso fica a sombra da montanha-russa Silver Bullet e tem todas as etapas do "jamboree", uma competição no acampamento,  com Snoopy pescando peixes e Charlie Brown pedras, Lucy dando ordens no megafone, chata como sempre, corrida de sacos (sack race...) com Dudu Camargo,  quer dizer, com o Homem do Saco, os Woodstock escoteiros fazendo trenzinho com chefe da tropa Snoopy,  amarrando e calando Lucy, e trabalhando forte para pagar a prisão (!!!), música com Schroder, Franklin e Pig Pen, o famoso Chiqueirinho, e a convenção dos Beagle Scouts, com Snoopy se acabando no marshmellow assando na fogueira, tudo maravilhoso, o problema é que quando eu fui fotografar o trem, a carga do celular da Samsung caiu para 5% e não dava para enxergar a tela,  precisei recorrer ao Sony Z10 e seus travamentos e desfocagens de sempre, para fotografar a locomotiva não foi problema,  mas tive que viajar maus duas vezes, com o maquinista Justin sendo substituído pelo Brady, um rapaz de óculos escuros meio sisudo, tudo para conseguir os melhores ângulos das atrações do passeio, com foco e sem luz estourada, isto posto, pude postar no Instagram © nosso ensaio do Snoopy fazendo trenzinho às 14h31, terminamo a última viagem satisfeitos, dançando ao som do Vince Guaraldi Trio, tema musical da atração,  observados por Sarah, uma negra de cabelos compridos,  entre uma e outra viagem no trem, em meio a fotos do Flying Ace, do tapumes com o ninho do Woodstock "under construction", alis, reparamos que as únicas atrações em funcionamento hoje são a Flying Ace, Baloon Race,  a montanha-russa Sierra Sidewinder e a Beagle Railroad, as outras,  que fomos ano passado, como a roda-gigante e o barquinho não estavam a disposição, cercadas por tapumes, uma pena, porque o foco principal delas são as crianças pequenas, no entanto, o que mais chamou a nossa atenção foi o fato de que o "meet and greet" agora era do Linus,  porém a roupa do personagem era a mesma do Charlie Brown e do Repeteco,  só trocaram a cabeça, que coisa, não... Passamos reto pela Silver Bullet, essa montanha-russa matadora (!!!), vimos o trenzinho passar, fomos fazer fotos da diligência Butterfield Stage Coach, "wait time 60 minutes", uma carruagem só, sobrou para os cavalos, a atração é tão anacrônica quanto as charretes de Paquetá, substituídas por carrinhos elétricos,  e Poços de Caldas... E vamos ver se a gente consegue ir no show do Snoopy,  passa pela loja com totens indígenas estadunidenses, alguns também com os personagens do Peanuts, fotografo o banco das "quengas", que não registrei antes, o portal do Indian Trails, circulamos entre as lojas  General Merchandise Store e Miners Outfiting Department,  onde vimos uma máquina que carrega cartão pré-pago, mas nada de power bank, e um livro, uma brochura sobre Cornelia Knott, a fazendeira que fundou o parque, 11 dólares, passei no caixa às 14h55 com uma vendedora chamada Marsei, que ficava no balcão das balas (taffy...) e achei parecida com uma colega de trabalho, fiz uma foto, mesmo com a tela do celular com iluminação muito fraca, no fim das contas eu vi que ela parecia mais com a Marlene Mattos, chegamos no local do show as 15 horas e percebemos que o "end of line" não era só a placa no carrinho bate-bate, a fila para o espetáculo do Snoopy era enorme, a mulher com o vestido de Natal do Charlie Brown não conseguiu convencer a "cast member" a deixar ela entrar, a fila do Fast Lane é pequena, mas não temos o respectivo,  essa vai ficar para a próxima, com foto do trem e tudo, salvou-nos Brian e o estande do refil finamente aberto,  Coca Zero neles... Fizemos menção de ir embora, só que fomos na direção oposta da saída,  desorientados talvez pelos bonecos de pão de gengibre da decoração natalina, achamos a Calico Carabay Pop Guns, loja que vende espingardinhas de rolha, do tipo que o pequeno Dave Escotilha usava naquele desenho do Pica-Pau,  seguimos contra a correnteza do Calico River Rapids,  acenei para o mineiro mascote, parecido com o do Toy Story e sua assistente, uma "cast member" de cabelo roxo, me acabei nos "collectible pennies" do Snoopy, 3 por 3 dólares no cartão,  duas máquinas, o estojo com estampa do Peanuts estava indisponível, vi a loja do Pé-Grande com os totens indígenas nas vitrines, não levei o poncho lembrando hare krishna, "sino" um moedinhas ("pennies"...) vendido pelo Chris, não, este é branco, mas também estava aborrecido, como acontece com o da série na maioria dos episódios, a oficina de Mamãe Noel está aberta, vemos o cartaz anunciando os medicamentos de Phineas Pinchback, a pipoca nos lembra um certo time de futebol carioca, que não é o Vice, que Pancada  avisa pelo WhatsApp ter sido derrotado pelo Timão por 3 a 1, estande de fotos estilo "Old West", fantasias expostas do lado de fora, Guest Service tem fila quilométrica e nenhum power bank,  Gato Guerreiro esculpido em madeira, só falta o Orlando Drummond dublando, capacetes de mineiro e um anônimo barbudinho nos servindo a saideira de Coca Zero... Depois de seguirmos em direção aos fundos da Ghost Rider, porém, ao avistarmos um portal onde estava aquele "cast  member" que é a cara do Diguinho Coruja, fotografamos e entramos, trata-se de um anfiteatro, onde se apresenta a fanfarra que vimos chegar mais cedo,  ficamos atraídos pela melodia do "eu não vou embora", mas fomos, passando por uma "cast member" negra, Charlie,  últimas fotos do posto de informações e cravando a saida onde está o jovem Ariss e sua camisa de "cast member" vermelha... Do lado de fora, queríamos fotografar a Virginia Store, porque moramos na Rua Santa Virgínia, mas o hindu registrando a filha pequena nos lembrou que tínhamos pouca bateria, logo precisávamos ir o quanto antes ao "Chicken One"  da velha senhora Knott, entramos, o galo na porta dá um palpite de quem será o campeão da Libertadores, a final é no próximo sábado, o menino aponta, "chicken!!! chicken!!!", deve ter confundido com o Robot Chicken, ficamos na parte de distribuição das mesas, ao lado dos retratos da família Kmott, que criou o restaurante para atender as pessoas que iam comprar framboesas e sucos da fazenda, e fomos levados a uma mesa circular,  num ambiente de penumbra e uma cadeira pesada de empurrar para sentar, a princípio não nos entendemos com o garçom, porque o cardápio é em QR Code e queríamos economizar o celular, ele trouxe o cardápio de papel, pedimos chicken tenders, ele não entendeu a parte da salada, mas inclui uma sopa do pedido, o pãozinho estava bom,  no entanto a manteiga era horrível, pedi para deixarem a geleia e fiz bem, a salada com molhinho excelente,  a sopinha de frango, chicken noodle, estava ótima, a propósito,  nos primeiros tempos da rede de TV CNN, ela foi apelidada de "Chicken Noodle Network", chegam os chicken tenders, não tem faca, só colher e garfo, o prato vem acompanhado de purê de batata, cujo sabor melhorou consideravelmente não com o molho da baiana citado na música "Brasil Pandeiro" dos Novos Baianos, "sino", colocando um pouco de pimenta Tabasco, repolho cozido, o garçom falou em "cabbage corn", que é um tipo de salada com milho, mas na verdade é o famoso "sauer kraut", chucrute, que os estadunidenses põem no cachorro-quente para não dizerem que só comem pão com salsicha, além de molho "ranch" e geleia, sim, a gente comeu frango empanado com geleia, isto é, não se trata apenas do acompanhamento do peru do Dia de Ação  de Graças, o Thanksgiving Day, que acontece na proxima, no tempo da ditadura o banqueiro Amador Aguiar comemorava a data na sede de seu banco, o Bradesco, a Cidade de Deus, em Osasco, muito antes do filme do Fernando Meireles com a saga do Dadinho não,  baralho, Zé Pequeno, celebrizar a outra Cidade de Deus, o conjunto habitacional na Zona Oeste do Rio, nome que surgiu na obra teológica de Santo Agostinho,  de tal forma que os osasquenses de hoje conhecem a região como Vila Iara, da nossa parte até fizemos uma última foto com o Samsung quase sem bateria registrando o prato, a Coca Zero não era refil (6 dólares o copo...), a conta veio num pratinho do American Express, bandeira do tempo que o Cascão usava cartão de crédito achado no lixão,  aqui você coloca no prato para passarem na máquina,  antigamente era na "passadeira", e entregam o comprovante para o cliente assinar, a casa está enchendo, os "red necks" vem vindo, sem bonés MAGA, Peter Griffin,  uma garçonete ruiva os atende, registramos com a Cybershot,  a minha, usei um pouco a que comprei do Pancada e não senti firmeza, ela nos trouxe o frango,  tinha cara de "palita", não sei se segue o Gina Indelicada, por algum motivo achei que se chamava Alisson... Nossa salvação está no Walgreens, depois de fazermos fotos no lojão dos Peanuts,  às 17 horas, o dia escurecendo, fomos andando e cantando "My Way", sem estarmos em nenhum paredão do primeiro BBB, como fez o diretor Bofinho, hoje de saída da Globo, algo que ainda é iniminaginável um par de meses depois do anúncio oficial,  em 13 de setembro, o luminoso da loja se via de longe, esperamos para atravessar a avenida,  entramos no estabelecimento,  fomos até a senhorinha no balcão,  ela conferiu a entrada do carregador do nosso Samsung e pegou para nós carregador,  powerbank e tomada, também levamos uma revistinha sobre Pokemon, porque aquela edição especial sobre Donald Trump não é prioridade, as revistas sobre Elvis Presley, Jesus Cristo e vitória do Los Angeles Dodgers na Série Mundial de beisebol nem tanto, mas, enfim, detonamos a embalagem do "power bank", que tinha  carga, testamos no celular ali mesmo, com uma foto do local que nos socorreu, faz sentido, o Walgreens é uma "drugstore", misto de farmácia e mercadinho, tendo como principal concorrente no mercado estadunidense a rede CVS, voltamos para a megaloja do Snoopy, a fim de fazer mais fotos e pegar um conjunto de luzes de Natal para a minha mãe,  tem 50% off, claro que o desconto seria maior caso não comprassemos,  já dizia nosso xará Julius Rock, a verdade é que não pude resistir ao ver o Friday's aberto e entrei para adiantar o jantar,  atendido pela Senhorita Clotilde, quer dizer, por Maureen, fui de macarrão Alfredo,  ou seja, com molho branco, contendo frango, camarão e (muito...) alho, rebatemos pedindo um excelente brownie com sorvete, estávamos com saudade do Friday's  desde que fechou o do Center Norte, em São Paulo, era um "casual dining", tambem chamado de "sit in", que servia de opção a onipresença do Outback Steakhouse,  que tem um restaurante em cada esquina, digo, em cada shopping da cidade de São Paulo,  sempre com longas filas, tambem pela pouca concorrência, Olive Garden, por exemplo, servindo comida australiana, embora contestem a origem do pão australiano e a origem da franquia seja os Estados Unidos, aí fomos perguntar para a loira do pauzinho que orientava o trânsito na esquina da Peanuts Headquarters onde era o "Uber pick-up", ela respondeu que era antes do letreiro do parque e fomos até lá... Quando cheguei, abri a porta do Kia e me deparei com Tesla Cybetruck,  aquele que os "influencers" fazem "test-drive" socando a lataria com um taco de beisebol,  a viagem começou 19h25 e chegamos ao hotel  20h01, no "lobby", um homem de quipá falava ao celular em uma das poltronas,  um menino fazendo fotos no "hall" e outro rapaz de quipá no alto da escada do salão de refeições,  deduzi que estaca acontecendo um "bar mitzvah", o rito de passagem judaico onde os meninos de 13 anos tornam-se adultos, no salão de festas,  abro a porta do elevador, sai um garoto com a camisa da seleção da Colômbia,  cheguei ao quarto com força apenas para deitar na cama,  e às 20h30, apaguei...
















Charlie Brown mostrou que não é só amigo do Benito Di Paula, emprestando a sua roupa para Linus e Repeteco...


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