segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Banheiro, Estacionamento, Gatorade, Cerveja, Água!!!...

Na "Sprint Race" da região de Interlagos, "pole-position" e vitória ficaram com os Apache Vip da linha 606F-10...

 
























O piloto holandês Max Verstappen venceu o Grande Prêmio de São Paulo, realizado neste domingo no Autódromo de Interlagos... O piloto da Red Bull Racing, a popular RBR, campeão da temporada, alcançou a décima-sétima vitória em vinte provas disputadas das 22 do calendário de 2023, liderando a corrida de ponta a ponta,  vantagem que só esteve ameaçada no começo da prova pela perseguição do britânico Lando Norris,  da Mc Laren,  que apesar do maior apoio das arquibancadas (o público dos três dias de GP foi estimado pela organização em 267 mil torcedores...), que lhe deram o apelido de "Landinho" - Flávio Gomes curtiu isso -  no final repetiu o segundo lugar da "Sprint Race", realizada no sábado,  também vencida por Verstappen, mesmo com Lando conseguindo a "pole position" para a corrida rápida – na prova principal, cujo treino classificatório aconteceu na sexta, Verstappen foi o primeiro no “grid” de largada...  Em terceiro lugar ficou o experiente espanhol Fernando Alonso, da Aston-Martin,  cuja posição teve que defender até a última volta das investidas do mexicano Sérgio Perez,  da Red Bull,  o quarto colocado da corrida... Em quinto,  ficou o canadense Lance Stroll,  da Aston-Martin,  em sexto,  o espanhol Carlos Sainz Junior,  da Ferrari - seu companheiro de equipe, o monegasco Charles Leclerc, bateu antes da largada e não correu - em sétimo,  o francês Pierre Gasly,  da Alpine,  e em oitavo, o experiente britânico Lewis Hamilton, da Mercedes,  que chegou a estar na quarta colocação, porém foi ultrapassado por Perez na 18a volta,  e apesar de ter recuperado brevemente o posto numa passagem pelos boxes,  voltou a ser superado pelo mexicano,  e depois por Sainz e Gasly,  ao mesmo tempo que seu colega de Mercedes, o britânico George Russell, abandonava a disputa na 59a das 72 voltas da prova... Na passagem da Fórmula 1 pela capital paulista, nosso maior interesse,  como de hábito, é acompanhar e registrar a operação das linhas especiais que levam o público que vai ver os treinos e a corrida até Interlagos... Fazemos isso desde 2012, em vários anos íamos no sábado e no domingo,  mas conforme a queda do interesse pela prova foi diminuindo as dimensões do serviço, que também sofreu considerável redução pós-pandemia, passamos a ir apenas no sábado de manhã... Na chegada ao Autódromo,  pela Avenida Interlagos,  a primeira tarefa é comparecer no estande da SP Trans,  montado na Praça Enzo Ferrari,  e pegar o folheto da Operação Interlagos no Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula-1... Sim, porque os Bozos, enquanto estiveram no poder,  tentaram levar a prova para o Rio de Janeiro,  mas o máximo que conseguiram foi com que a disputa em Interlagos deixasse de ser chamada de Grande Prêmio do  Brasil... Caso alcançassem seu intento, restaria talvez o consolo do aproveitamento de ônibus baixados da capital paulista para garantir o acesso ao autódromo que seria construído na região de Deodoro, da mesma forma que aconteceu na Cidade do Rock quando da realização do Rock In Rio... Saindo do estande, chamava a atenção a enorme fila para a Heineken Village ©, próxima ao Setor T e o "posto do Uber",  que substituiu com tons de verde o espaço vermelho do Santander,  e entre um banco e uma cervejaria,  esta última tem a maior preferência do público,  e no sentido bairro da Avenida Interlagos,  um Millenium da Metrópole Paulista fazia uma das linhas especiais operadas no final de semana de corrida...  Mais adiante,  vamos esclarecer essa dúvida,  por enquanto,  percebemos que um importante ponto de apoio para os que comparecem ao Autódromo mesmo sem entrar nele,  o Burger King © da Avenida Interlagos,  estava fechado e cercado de tapumes... Situado pouco depois da esquina com a Avenida Rio Bonito,  onde fica o "posto do Uber", que leva esse nome por ser o "pick-up"  não oficial do aplicativo,  além de ser um cruzamento interessante para fotografar ônibus,  principalmente os que fazem o retorno dos torcedores após as competições no sentido oposto,  a lanchonete tinha um refil de refrigerante disputadíssimo pelos guias de turismo que ficavam por ali durante a prova, proporcionando bastante serviço aos atendentes, que nunca acertaram o nome do doutor Kenji nas ocasiões em que ele veio fazer um lanche entre um registro e outro dos ônibus...  Atravessamos a Interlagos em frente ao portão A, um lugar excelente para registrar ônibus,  pena ser muito movimentado, e caminhamos até a entrada da Heineken Village ©... Não que estivéssemos perdidos,  como aquele pessoal com camisa do Fluzinho na fila do portão A, que talvez tenha se confundido quanto ao local da final da Libertadores com o Boca Juniors,  que aconteceu no Maracanã, às 17 horas, no Rio de Janeiro,  porém queríamos sentir o ambiente,  passando por entre os vendedores de bonés,  bebidas e os cambistas de ingressos, aproveitando para registrar os ônibus da linha 606F-10, Circular Autódromo,  que a Trans Wolff opera com Apache Vip básico,  saindo da estação Autódromo da CPTM, que circulavam entre uma passagem e outra do comboio do "rapa", que limpava a via dos ambulantes e supostamente facilitava o trabalho dos orientadores da Prefeitura,  que de megafone na mão tocavam o "Tema da Vitória",  apesar da Globo não transmitir a Fórmula-1 há alguns anos,  e assim a modalidade só não vai ganhando fama de "esporte de velho"  porque muitos jovens, homens na maioria,  mas com razoável presença feminina,  ainda se interessam em comparecer a prova pessoalmente, ao menos pela cerveja, se misturando ao habitual público de meia-idade que economiza o ano todo para comparecer em Interlagos, e tudo isso com uma bicicleta estilo “vintage”, com roda gigante na frente, passando ligeira pela pista...

















Novidade na pista, a Viação Metrópole Paulista foi a responsável por operar duas linhas na Operação Interlagos...







































Tirando as filas na Avenida Interlagos, o movimento nos arredores do Autódromo era pequeno por volta do meio-dia de sábado,  pouco antes do treino para a "Sprint Race", que aconteceu à tarde (conforme explicado antes, Norris ficou em primeiro e no treino oficial para o GP, realizado na sexta,  Verstappen liderou o “grid”...), em alguns pontos da Avenida Senador Teotônio Vilela, onde fica o portão principal da pista,  havia até mais missionários, junto aos muros para ficar à sombra, do que torcedores... Nesse portão notamos que o "naming rights" da prova está em poder da Rolex ©, enquanto um ciclista passa sem muita pressa na hora que um casal de torcedores faz fotos...  O movimento era um pouco maior junto a bilheteria,  em frente ao bar que já se chamou Stoc-Car, ponto de encontro dos cambistas que perguntam a todos os que passam se já têm ingressos, vendidos oficialmente a preços que começaram em R$ 790,  no Setor G, e chegavam a R$ 16.320, no Setor Grand Prix Club, para a Heineken Village© havia ingressos de R$ 1.980 e R$ 3.980,  o velho Stoc-Car agora tem a concorrência do Optimus Bar, fortemente trabalhado na publicidade da cerveja Amstel, tudo isso observado com indiferença pelo gari que comia seu pãozinho do lanche da empresa... Logo a frente,  havia a Racing Store, vendendo os bonés que enchiam as mãos dos camelôs, um buffet fechado, com uma imobiliária oferecendo o espaço para comercialização,  a hamburgueria Los Hermanos disputando clientes com as comidas e bebidas vendidas pela Igreja que ficou famosa por ser frequentada por Íris Abravanel e suas filhas,  no tempo que preferiam ser pastoras a trabalharem em televisão,  como o pai, Silvio Santos, duas promotoras fugindo do calor em um ponto de ônibus desativado,  e o portão M, bem vigiado pela GCM, mas também com pouco movimento...  Mesmo o internauta Chico Melancia,  que já testemunhou tantas vezes a Operação Interlagos "in loco", desta vez estava no Rio de Janeiro,  não para acompanhar a final da Libertadores no Maracanã,  "sino" para tirar uma foto ao lado do Tutubarão,  os dois de camisa florida estilo Gil Gomes, no aquário da cidade... Que coisa, não... Antes da pandemia, registrar a Operação Interlagos exigia percorrer todas as ruas ao redor do Autódromo para encontrar os bolsões onde ficavam estacionados os ônibus,  em filas quilométricas... Depois do cancelamento da prova de 2020, devido a pandemia, o serviço voltou em dimensões bem mais modestas, e um trabalho que envolvia as grandes empresas da Área 6 (Viação Cidade Dutra, hoje Viação Grajaú, Mobibrasil, que incorporou a antiga TUPI...),  com uso ostensivo de ônibus articulados,  foi assumido exclusivamente pela operadora local, a Trans Wolff...  Dessa forma, começou a fazer mais sentido registrar a passagem dos ônibus no canteiro central da Avenida do Jangadeiro,  logo depois do cruzamento com a Avenida Senador Teotônio Vilela,  um local bastante arborizado,  oferecendo excelente proteção ao calor,  e com um fluxo de veículos bem menor que o da Avenida Interlagos...  Neste ano, o  ponto de observação,  do lado oposto de um ponto de parada em frente à uma casa a venda,  que ficava ao lado de outra casa, menor e posta para alugar,  foi essencial para registrar a participação da Metrópole Paulista lote 73 (antes VIP de Pinedo...) na Operação Interlagos...  A empresa atuou nas linhas 606T-10, Aeroporto/F1,  e 906T-10, Trianon-MASP/F1, usando Caio Millenium Padron MBB, cobrando tarifa normal, que ainda é de R$ 4,40, proposta de Tarifa Zero à parte... Na volta de Interlagos, apenas a linha 906T-10 estava disponível,  com partidas dos portões A e G do Autódromo e passagem pela região do Aeroporto de Congonhas... No nosso ponto de observação,  também passava a linha 606P-10,  SP Market/F1 (que na volta da pista operou como 607F-10, Terminal Santo Amaro/F-1), que a Trans Wolff trabalhou forte com os novos carros elétricos que deverão ser adotados por todas as empresas de São Paulo, sempre na cor verde, mais especificamente o Millenium Elétrico com tecnologia da Eletra... Os ônibus passavam, eram registrados no canteiro central, no outro lado havia um grupo de missionários, pelo qual passaram ambulantes escapando do rapa,  um cinegrafista da Band, emissora que transmite a corrida,  mexicanos de sombreiro e até um casal uniformizado de torcedores do Boca Juniors, e pouco depois do ponto do ônibus,  a caixa de som na porta de uma imobiliária repetia sem parar,  BANHEIRO,  ESTACIONAMENTO,  GATORADE, CERVEJA, ÁGUA!!!...

























Ônibus da Metrópole Paulista fizeram linhas de Interlagos ao Aeroporto de Congonhas e Metrô Trianon-MASP...











































Por volta das 13 horas, um dos missionários começou a recolher gravetos no canteiro central, talvez pensando em fazer uma fogueira caso o tempo esfriasse mais tarde, pois naquele momento o calor era intenso, ao contrário do dilúvio da sexta-feira, em alguns locais o fornecimento de energia elétrica vai ser restabelecido na terça-feira (!!!), e então decidimos seguir pela Jangadeiro... No caminho, vimos mais uma casa para vender, uma revenda de automóveis em pleno funcionamento que por coincidência se chamava Grand Prix, os ônibus das linhas regulares da Viação Grajau, que quando era chamada de Cidade Dutra era uma ativa participante da Operação Interlagos, o tradicional Minimercado e Açougue Jangadeiro, o Bar padronizado pela Amstel, um grafite de Ayrton Senna usando capacete ao lado de um consultório odontológico, e por algum motivo há vários nos arredores, e outro local icônico, a Banca Jangadeiro... Um motociclista com mochila de entregas passa usando a camisa do Fluzinho, outro sujeito que está muito longe do Maracanã... Nessa altura, já estávamos na Avenida Jacinto Júlio, passando pelos portões 9, destinado ao pessoal de serviço, H, N e R, para o público pagante, percorrendo a faixa reservada para pedestres, com mais um grafite de Senna na Hamburgueria e Esperaria Padook, do lado oposto, aberto a circulação de veículos, porém o local estava fechado... A via estava vazia, sem a fila de ônibus de anos anteriores, a cavalaria da Polícia Militar passava sem pressa, quase não havia cambistas ou crianças da região por ali... Encostando no muro, dava para ver Lewis Hamilton em pessoa, não com o agasalho da Seleção Brasileira de 1994, mas no "banner" de sua equipe, a Mercedes... Dava até para enxergar um trecho da pista subindo em um montinho de terra, antes da abordagem do vendedor de bonés... Do outro lado da avenida, um marco do GP do Brasil, o ônibus  Nielson convertido em motorhome, que todo ano comparece em Interlagos, estacionado por seus donos na rua lateral do campo do Santos da Cidade Dutra, bem melhor que o do alvinegro praiano original... Logo a frente, um sobrado de fachada branca, cor realçada pelo tempo ensolarado, que se destacava pelas imagens de Iemanjá e da Santa Ceia no andar superior... O sol também ressalta a pintura verde do Millenium Elétrico da Wolff que se aproximava, enquanto uma orientadora da Prefeitura, uma loira cujo sorriso lembrava um pouco o de Adriane Galisteu,  tentava fazer uma chamada de vídeo para falar sobre o almoço, perto do Portão G, sinalizado com uma faixa da Torcida Pisa Fundo... Como indicava uma faixa pouco antes do portão G, este é o caminho do embarque de pedestres no trem, mas o percurso ainda é longo até a Estação Autódromo... Assim entramos na Avenida Feliciano Correia, onde fixa o Mercado Alvaro,  antes chamado de Bart, ele mesmo, o dos Simpsons, as garagens de residências convertidas em bares com cerveja e churrasquinho,  o guincho da Wolff em frente à ETEC Irmã Agostina,  em outras épocas a avenida era outro importante bolsão de estacionamento de ônibus,  e a Padaria e Restaurante Vila do Satélite,  que quando a Globo transmitia a corrida,  sempre aparecia nas entradas ao vivo dos repórteres,  então é por isso que mais um torcedor do Fluzinho estava por ali, abrigando-se do sol...  A Estação Autódromo da CPTM fica na Rua Plínio Schmidt, mas dá para chegar pela via paralela,  a Rua Djalma Pessolato,  com um bônus adicional,  ali estavam estacionados os ônibus da linha 606F-10, entre residências,  pessoas nas calçadas dos bares e mercadinhos e uma bandeira solitária do tricolor carioca pendurada numa sacada... Chegando na estação por um corredor de cercas metálicas,  estamos sob os cuidados da Via Mobilidade,  que opera a Linha 9 da CPTM e já foi chamada de "Havia Mobilidade" e "Via Imobilidade" por gente que constatava, numa parada mais demorada na estação Jurubatuba, que nos finais de semana com eventos em Interlagos tem trem de cinco em cinco minutos (não necessariamente o que aconteceu no The Town...),  mas na segunda-feira, ô loco, meu, em pleno feriado houve outra pane nos trens da Linha 9... Felizmente, chegamos em casa a tempo de acompanhar a final da Libertadores, decidida na prorrogação, uma benção para a Globo, que transmitiu a partida e já tinha cancelado a exibição da novela das seis, “Elas Por Elas”, e pode rifar também o capítulo da novela das sete, “Fuzuê”, ambas as duas com problemas sérios de audiência, e Pancada lamentou que Téo José não estivesse a postos para narrar o gol decisivo que deu o título ao Fluzinho, marcado por John Kennedy... Mas isso só depois de ter deixado o bar na região Central do Rio onde acompanhava a partida no final do tempo regulamentar, depois de ter convencido o internauta Chico Melancia de que era melhor estar na Casa dos Lunáticos no final da prorrogação, para evitar o fluxo de torcedores do derrotado Boca Juniors e do vencedor Fluzinho, que incluía figuras ilustres como Pedro Bial, que nas 16 temporadas em que apresentou o BBB não tinha se emocionado tanto quanto ao ver o título inédito de seu time de coração, e Ana Clara Lima, que junto com o “Papito” Airton, tiveram uma excelente compensação pela derrota no BBB18... Ops!!!...
































































E uma previsão do futuro do transporte coletivo em São Paulo passou ali com os ônibus elétricos da Trans Wolff...


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