BBB3 Final: Em “Final Caipira”, Dhomini Vence Apertado Elane...

Dhomini não ligou muito para o resultado final, aproveitando a ocasião para dar uns pegas em Elane... Ops!!!...

 

Não é mentira não, Dhomini venceu o BBB3 em 1º de abril de 2003 com 51% dos votos, contra 49% de Elane, uma diferença estreita e já esperada, a popularidade de Dhomini, que atingiu seu pico nos 19 milhões de votos do paredão com Alan estava em queda livre desde o paredão com Sabrina, onde sua rejeição foi de 40%, e mesmo não indo mais aos paredões, continuou a ser exposto para manter o interesse no “reality” ao mesmo tempo que Elane, devidamente desvinculada de Jean, o antagonista de Dhomini, iniciou uma ascensão meteórica, freada no paredão com Vivi, quando sua rejeição, em apenas um dia subiu de 33% para 41%, dando um certo fôlego a Dhomini e assegurando a ele a vitória, conforme atestam os 12,5 milhões de votos mencionados durante o programa, mais exatamente na metade dele, o número dado na primeira conversa com Bial, nos minutos iniciais era de 10 milhões, e como a votação foi até o fim do penúltimo bloco, dá para estimar que chegamos a 15 milhões, menos que o recorde da temporada, porém indicando um trabalho forte da torcida de Dhomini, tornando ele o terceiro “campeão caipira” em três temporadas do programa, algo que não seria descontinuado com a vitória de Elane, as raízes rurais dos dois foram bastante usadas para fazer dos finalistas as faces de uma mesma moeda, o que na lógica de protagonistas masculinos vigente na época, levaria a uma “final caipira” e a vitória de Dhomini, mesmo que tenha sido colocado frente a frente com Manuela e Sabrina, com direito a chapéu de caubói depois de sair da casa... A grande final do BBB 3 começa com outra brincadeira boba e gostosa de Dhomini com Elane na academia, o sistema de som da casa toca “Olhar 43”, Dhomini acompanha a música e decide compartilhar a a esteira onde Elane se exercita, o que ele faz em meio aos insistentes pedidos dela, “desce daí”, ao descer, Dhomini segue cantando a música do RPM, perguntando em seguida, “Elane, cê tá feliz???”, Elane ia começar a responder, “feliz???”, porém não consegue segurar o riso, que contagia Dhomini, “eu tô feliz demais, será que é assim em todo o final”, Elane responde, “eu acho que não, é só nós dois”, risos, Dhomini cumprimenta Elane e emenda, “sabe que eu até gosto de você agora, antes eu não gostava não”, dando nela um abraço, “me leva nesse negócio”, Elane topa, “levo”, porém entra a abertura, sem apagar as telas do eliminados e sonorizada ao vivo, pois o RPM de Paulo Ricardo está no palco cantando “Vida Real”, foca no vocalista cantando – e o indispensável Schiavon nos teclados – as imagens vão do palco ao longe ao close na guitarra de Paulo Ricardo, “se quiser brincar com fogo, não há nada mais bonito”, tome solo de guitarra, a plateia acompanha agitando os braços, Dhomini e Elane aparecem no telão do palco, uma tomada mais distante revela um garoto com camisa do Menguinho -  que aparecerá várias vezes ao longo do programa – o vocalista fica de costas para a plateia e de frente para o telão, um solo de guitarra fecha a apresentação e Pedro Bial sai da porta onde os eliminados retornam ao mundo exterior, o homem está animado, vestindo camiseta e jeans da cor preta, “salve, salve, viva o RPM, sejam bem vindos ao BBB, bem vinda torcida do Dhomini, bem vinda torcida da Elane, bem-vindos PA, Fernando Deluqui, Luiz Schiavon e Paulo Ricardo” - que agradece, “obrigado, Pedro” – e vamos dar boas vindas aos competidores, vai tocar o que, Olhar 43” – “é isso aí”, concorda Paulo Ricardo – “vamos nessa então”, o vocalista pede, “quero ver essa torcida, aaauuu!!!”, os concorrentes eliminados também são introduzidos pela porta de saída e saudados abraçados e beijados (no caso das mulheres) por Bial, pela ordem, Jean, Marcelo, Alan, Sabrina – com camiseta da torcida de Dhomini  – Vivi, Andréa, Juliana, Paulo, Harry, Samantha, Joseane e Emílio – o último da fila, de boné – todos acomodados em cadeiras de praia metálicas nas arquibancadas colocadas entre o palco onde se encontra a banda, a esquerda do vocalista estão Jean, Harry, Marcelo, Vivi, Sabrina e Alan, no gargarejo do RPM, a direita, Juliana, bem pertinho do tecladista, Andréa, Emílio, Joseana, Samantha e Paulo, com todos sentados Paulo Ricardo pode enfim cantar a letra da música, “Big Brother, bem vindos, Brasil”, mas só até Bial pedir para parar, “uau, hoje é meu dia de Jô, com um quarteto chiquérrimo” – ausência de Dilson à parte, o show, o primeiro numa final do “reality”, ajudou a deixar o último episódio menos caótico, pelo menos até a saída do campeão, do que em relação ao encerramento das duas primeiras temporadas, se bem que agora o “reality” já não é tanto uma novidade e a invasão da loira nua Maria Eliane deixou a produção de sobreaviso para evitar contratempos que não sejam de sua própria iniciativa... Ops!!!... O apresentador cumprimenta os finalistas, “sejam bem vindos, Dhomini e Elane, hoje vocês podem assistir o programa, e aí, como vocês estão???”, Dhomini exclama, “sensacional!!!”, Elane confessa, “tremendo”, Dhomini acrescenta, “eu nem sei como nós tamos aqui em pé, mas tamos”, Bial revela, “cê sabe, cê sabem que tava todo mundo, todos os ex-brothers e sisters, tavam no corredor da casa espiando vocês também!!!” – “ah, não acredito, seus FDP”, reclama Dhomini, já que Tadeu Schmidt nem sonhava em dar bronca no BBB dizendo que eles estavam ao vivo, alis, uma tomada do monitor de televisão da sala revela que o programa era exibido às 22h18 minutos, em 1º de abril de 2003 – Bial ignora, pois tem uma informação mais importante para dar, “olha só, é, começamos o programa com dez milhões de votos, tá bom???”, Dhomini e Elane concordam, “é bom também” – é quase o número de votos somado dos três paredões anteriores, que a principío corresponderiam a “arrancada da vitória” de Elane, entretanto, fazer a torcida de Dhomini esperar até a final para dar seu contragolpe já fez efeito... O apresentador fala amenidades, “cês ficaram malhando o dia todo hoje, né”, Dhomini explica, “é pra sair daqui bombado”, Bial entende de outra forma, “falta do que fazer, vem cá, tá cheio de torcida aí, mas será que as famílias estão aí” - Elane acreditou, “tomara”- “vamos ver a família de quem primeiro, vamos lá, de quem será, a família do Dhomini, cadê, cadê”, tendo em vista que Dhomini começa a gritar o nome dos familiares presentes, é a dele mesmo, “a Manuela, todo mundo!!!”, um tal de Luiz Fernando lhe causa frouxos de riso, foca na faixa da torcida de Passos, terra da tia que não saía do telefone nos paredões (!!!), “sensacional, bom demais!!!”, continue, Bial, “e agora vamos ver a família da Elane!!!”, que trabalha forte com o indicador na tela, sem contar os pulos, “eu não acredito”, inclusive no comparecimento do tio, corta para o apresentador rindo da situação, “olha, me perdoa o Luciano Huck, mas eu vou pegar o mote dele, loucura, loucura!!!” – estilo próprio é outra coisa, digo... Bial pergunta, “cês querem sentar pra assistir o programa ou não dá” – Elane fala que não, “nós vamos ficar em pé aqui” – “tá bom, então é o seguinte, agora é a seguinte hora, como já virou tradição, nós vamos exibir, pra começar, os perfis dos dois finalistas” – “eu nunca vi”, vibra Dhomini – “primeiro, de Itanhém para o mundo, a graça e a inteligência de uma menina baiana que Deus nos deum, Elane” – notem que por não estar dentro do estúdio, Bial carrega o “script” do programa nas mãos, sem “teleprompter” para ajudar... Quanto ao VT, Elane fala no gazebo, “quem podia imaginar que uma menina de 18 anos chegou na final do BBB, hã”, Elane levanta os cabelos no quarto albergue para expor melhor aquele olhar de Anya Taylor-Joy, ao som de Ney Matogrosso cantando “O Que é Que a Baiana Tem”, confessando no quarto do Líder, “se fosse vir aqui pra sofrer, sofrer vítima mesmo, eu não viria”, vide banho de sol na beira da piscina, acompanhem Elane para mais dicas, “se você quer conquistar uma coisa, conquiste com pé firme”, inclusive um tutorial de maquiagem, então descobrimos que Sabrina é a interlocutora de Elane, “eu tô aqui não só por mim, e eu quero dar uma vida melhor para o pessoal da comunidade”, segue-se uma pose estilo “Gambito da Rainha”, alis, Jean fala na cozinha, “Elane, rainha de Itanhém”, Alan pede na varanda, “mostra o que a baiana tem”, Harry bota filha, “é isso aí!!!”, Elane trabalha forte como odalisca, dançando aleatoriamente em trajes civis – item obrigatório dos VTs - falando em cenas recorrentes, lá vai Dhomini falar no almoço, “18 anos com cabeça de 30, bonita, endinheirada, cozinhando esse tanto, ah, barbaridade”, Jean se empolga no sofá da varanda, “ah, baiana!!!”, mesmo local da clássica cena com a peninha, “ah, Jean!!!”, a dupla é sonorizada com “Vou Festejar” – Dona Geralda, corre aqui – “você pagou com traição, a quem sempre te deu a mão”, logo Elane se justifica na academia, “não posso exigir dele a amizade que eu tenho por ele, que ele tenha por mim”, Emílio opina no jardim, “Elane, menina arretada”, Sabrina troca de roupa no quarto albergue e se rende, “você é muito madura, verdade”, Elane afirma na varanda, “eu mudei muito, realmente”, hora de caminhar no gramado com Maria Bethânia cantando “Tocando em Frente”, mais uma confissão no quarto do Líder, “ah, Vivi, eu tô tão feliz, sabia, eu me inscrevi nisso em outubro, e eu não assimilei a grandeza que era isso”, nos braços de Dhomini, Vivi quer saber na varanda, “qual a pior parte que vocês passaram por aqui”, Elane dá seu parecer, “a minha foi, acho que foi os dois primeiros dias, assimilar a tudo e a todos”, afora a insônia em pleno quarto do Líder, Dhomini fala para Jean na varanda, “nossa, mas ela tá bem mais requintada, hein”, Jean opina, “não, ela tá bem mais tudo”, tome Elane malhando com pesos, Vivi opina na sala, “cresceu como pessoa”, mais Elane malhando, outra confissão para Vivi no quarto do Líder, “só de imaginar que há três meses atrás, onde eu morava, quem eu era”, tome Elane fazendo abdominal, Dhomini admite no gazebo, “a sua transformação aqui foi drástica” – Elane ri – “igualzinho a Cinderela, entrou aqui toda plebeia, vai sair uma princesa, com certeza, vide execução de “When Wish Upon a Star”, na versão em português de Sandy, enquanto Elane pula na cama elástica, deixa-se retratar pela câmera imaginária de Vivi, dança com Dhomini na festa anos 1960, com Jean na festa de gala e avulsa no Carnaval, provando um vestido, mais uma confissão, “eu só tenho a agradecer, imaginava quando que eu ia chegar aqui, eu agradeço muito a educação que meus pais me deram”, mais uma cena como odalisca, outra dança com Jean, Sandy volta a cantar – a direção não tinha medo de comparações com o Valdisnei naquele tempo – dança da chuva com Dhomini, coreografias aleatórias com Jean, um desejo no gazebo, “Deus nos proteja e reserve coisas melhores pra nós dois” – o pano não gasta nunca, digo, retrataram a título de expectativa uma Elane focada, o excesso de confiança é posto de lado, numa final com Sabrina certamente ganharia fácil, todavia a quantidade de cenas dela com Jean, muito maior do que nos vídeos dos paredões, aponta que a realidade é ser a terceira vice-campeã em três temporadas do “reality”, até porque estão mais preocupados em provar que Vivi não tinha condições de ser finalistas, dado o número de cenas como “personagem-orelha” de Elane... Bial curtiu o VT, “ai, ai, ai”, a própria Elane acha “lindo”, o apresentador aponta, “viu, Elane, viu como a nossa edição capricha, é, agora, o perfil desse malandro que vive se apaixonando e desperatando paixões, o Dhomini vem sendo comparado a Macunaíma, tem até a ver, mas esse herói aqui não tem nada de preguiçoso não”, sendo assim, resta a Dhomini dizer, “manda bala, Bial” – como de hábito, Dhomini é o esparro, no melhor estilo “morde e assopra”, embora esse negócio de expor para movimentar o jogo obrigue o apresentador a recorrer a Mário de Andrade para manter a dinastia dos “campeões caipiras” no poder... Dhomini fala na piscina a Harry e Sabrina, “eu fui criado no mato, eu via gente meu cabelo arrupiava igual índio assim, eu ficava sabe, eu ficava igual Sabrina um dia, entrava no chão, sapateava, igual cavalo bravo, não quero, não vou”, Dhomini segura uma sombrinha chinesa na festa e parte para a #tbt, “fui criado na roça, sou meio bobo”, Alan contesta na varanda, “de bobo só tem a cara e o jeito de andar”, no caso, de sunga e excitado (!!!), também num desfile de modas, o que o leva a confessar a Elane e Vivi, “o meu irmão falou que quando eu nasci, o maior medo da vida dele é que eu fosse viado, aí eu rezava tanto, tanto pra não ser viado, que resolveu”, ou como diz Elane, “virou galinha”, derrubando a própria Vivi na cama com um abraço no quarto, cantando para Andréa na varanda, “nem uma mulher me basta, mesmo que se meta a besta”, “xêro” em Elane na cozinha,  beijo em Sabrina na sala – Emílio, escovando os dentes, só observa – agora é Elane quem dá o beijo, Vivi abraça, Dhomini dá a ordem na festa chinesa, “ô, a gente tem que ensaiar, pô, que negócio é esse, vamos cantar todo mundo aí”, e traz de volta, na sala e na academia, a quadrinha de banheiro musicada que saudou a eliminação de Samantha, que admite na hora do café, “eu nunca conheci uma pessoa que nem o Dhomini, impressionante, cara”, então é por isso que ele se agita na rede, “tô f’liz!!!”, estoura bexiga no aniversário de Sabrina, Jean avisa a Harry, “hoje o bicho vai pegar aqui, cara”, Harry fica curioso, “tu vai mandar ele”, Jean explica, “vou mandar a Sabrina”, Harry saca o plano, “e a gente manda ele”, no gazebo, Dhomini está atento às movimentações, “presta atenção, Dhomini”, logo ele CHOLA MAIS, Emílio questiona no banco do jardim, “que p... é essa”, Dhomini responde com raiva, “não tô bom, cara”, Emílio discorda, “tá bom, cara, lógico que tá bom, tanto que você é o que mais se destaca aqui, usted, usted não vai fraquejar não”, então é por isso que Dhomini troca olhares com Sabrina, molda uma esfera imaginária, “tem que acontecer, tem que ser assim, nada permanece inalterado até o fim”, Sabrina se acaba nos “hashis”  e Dhomini se declara, “eu nunca vou esquecer você”, Sabrina deixa a comida de lado e responde, “nem eu de você”, Jean pergunta, “tem pensando nela”, Dhomini responde, “nossa senhora”, Dhomini confessa a Sabrina na prova do Líder da maratona de dança, “você é a coisa mais linda do mundo”, e no dia seguinte, “viu como é que é conquistar o coração da menina, tem que fazer de conta que eu sou um p... cara resistente”, vide vitória na prova, Dhomini permite ser cavalgado por Sabrina no gramado (!!!), prepara um arranjo de flores para entregar a ela no gazebo, Sabrina declara na cozinha, “Dhomini é gente boa, ele gosta de cantar musiquinha, conta piadas legais”, Dhomini sorri, “que mais, que mais”, Sabrina prossegue no quarto albergue, “você fala sobre a vida, sobre Deus, coisas que eu quero aprender”, Jean aconselha, naquela base, “pra ela se envolver, ela tem que ter certeza do que tá sentindo”, Dhomini reconhece na varanda, “que peça o destino me pregou”, na academia, fala a Sabrina, “cê não é só bonita, entendeu, cê é legal”, Sabrina fica encabulada, “ah, cabeção, para”, Dhomini constata no gazebo, “é a primeira vez que você deita no meu colo, sabia”, Sabrina confessa na sala, “sabia que eu te adoro???”, lá vai Sabrina saltitante se encontrar com Dhomini na academia, dar colo na beira da piscina, beijar ele na chuva, com direito a mordidinha no lábio (!!!), Elane fala no quarto azul, “Sabrina era sua, e eu acho que lá fora também vai ser”, Dhomini quer saber por que, Elane responde, “porque vocês combinam”, e tome beijo na chuva – para dar aquela espanada no protagonismo de Dhomini, primeiro deixaram de lado que na primeira semana ele era pouco mais que um elemento cômico, tendendo a porralouquice com seus papos místicos, só começando a ser levado a sério quando notaram que a narrativa da “semi-relação” de Dilson e Joseane poderia dar ruim, e tudo isso é indicado no vídeo pela total ausência de aparições dos dois (o que contrasta com os vídeos seguintes...), a etapa seguinte é criar um clima de “ele só tem o povo” por meio de seu apelo junto ao público feminino, na realidade, um esforço para Dhomini monopolizar essa característica em prejuízo de seu antagonista, Jean, que até hoje tem um número considerável de fãs, por fim, é preciso reafirmar que Sabrina só presta quando serve de escada para Dhomini... Ops!!!...  Depois do incentivo de Elane, a torcida de Dhomini é focalizada, o apresentador declara, “e a votação continua, quem você acha que deve ganhar, que merece ganhar o BBB, se você quer dar o prêmio pro Dhomini, ligue para 0300 400 99 01 ou mande uma mensagem de texto ao número 88401, mas se você quer que a Elane seja a vitoriosa, o número é 0300 400 99 02, ou então você manda uma mensagem de texto para 88402, aproveita e vota também no site do BBB, na Globo.Com”... Bial confere os papeis do roteiro e chama o próximo vídeo, “vamo lá, vamo lá, bom, foram 78 dias vividos e muito bem vividos, acompanhados passo a passo por todo um país, vamos ver alguns dos melhores momentos do BBB3” – está certo disso???... De qualquer forma, temos a câmera no trilho atrás dos espelhos, o giro da placa de ocupado do sanitário, Samantha sorrindo na saída do hotel, Vivi entrando no carro, Emílio dando “like” de perto, Alan acenando de longe durante a caravana dos competidores, recebida por uma plateia com capas de chuva, Paulo ergue o braço na chegada, Marcelo e Elane entram na casa, Emílio aplaude, o primeiro brinde, com cerveja Kaiser ® e vodca ice, pede “sucesso e harmonia” as duplas Alan e Juliana e Joseane e Samantha dançam, Sabrina prefere a “carreira solo”, Marcelo dá tchauzinho para a câmera do quarto albergue, Emílio mergulha na piscina, Sabrina e Juliana lembram na sala dos tempos de Balé do Faustão (!!!) , Dhomini é sagaz, “olha só onde vocês chegaram”, palmas na sala, reza na piscina, Andréa CHOLA MAIS de felicidade, Jean confessa no confessionário, “a curto prazo, a minha expectativa é não enlouquecer”, ou pelo menos não partir para as dancinhas aleatórias, como Juliana, Samantha, Joseane, Sabrina, com boas doses de popozões na piscina (!!!) e  famosa “calçola da Mulher Maravilha” – aqui usada por Vivi, embora tenha passado por Joseane e Samantha – “só delírio”, - Dhomini declara no gazebo, “eu não acreditava quando eu vi essas mulheres”, Emílio comenta sobre Sabrina na piscina, “um metro de bunda”, Alan se exercita com pesos na sala, sem camisa, Vivi de roupão comenta no sofá, “olha o show que o Alan tá, olha o corpo desse cara”, lá vão ela e Elane passar creme no corpo de Alan no quarto albergue, “só delírio”, Alan dança aleatoriamente, expõe sua sunga amarela na piscina, dança mais na sala, agora de cueca branca (!!!), tira a camisa na maratona de dança, sorri na varanda, corta para Joseane ouvindo Dilson, que massageia seus pés na sala, “acho que toda pessoa deveria ser romântica, porque a vida merece esse romantismo”, agora Dilson dança com Joseane a fala ao pé do ouvido, “ficaria neste momento para sempre com você, para sempre” – a voz é quase a do Alexandre Frota, digo – o beijo no escuro vem, Bial questiona, “o Dilsinho beija bem, Josi???”, ela responde, “tava muito escuro”, o apresentador ri litros, Dilson anuncia no confessionário, “nesse momento estou desistindo do jogo”, as mulheres ficam boquiabertas na sala, menos Joseane, “com isso ninguém contava”, Andréa já deixa pelo substituto, ao lado de Vivi na varanda, “pra entrar tem que ser um porra-louca mesmo”, seguem-se caretas do “doidão, doidão” Harry, Andréa desconfia, “quando a gente chega, o astral é uma coisa, vamos ver coo ele vai segurar a onda”,  Harry declara na sala, “por enquanto eu tô vivendo o sonho, o pesadelo ainda vai chegar”, pausa para  filmar Marcelo, Dhomini e Sabrina, Andréa, Jean, Alan balançando o peito (!!!), Juliana, Elane, Vivi, Harry, peruquinhas em profusão para Alan, Juliana  e Vivi, Harry e Samantha se preparam para as festas na frente do espelho, Alan põe canga, Elane bota máscara (!!!), Dhomini vira vampiro, Harry se veste de hippie, Vivi vira bruxa, depois adota um visual “paz e amor”, Dhomini recorre ao “black power”, Emílio se veste de palhaço, Harry faz o hindu e... Slash, é você???, Andréa e Dhomini dividem a mesa na festa de gala e brindam, “saúde!!!”, abraços durante a queima de fogos do Ano Novo Chinês – ah, o “merchan” da China In Box ®, Harry faz a dança do Pokémon, Vivi parte para o trenzinho (!!!), Harry dança com Elane na festa hippie, em seguida trabalha forte no hula-hula com Juliana, Sabrina e Samantha, Andréa e Juliana dançam na chuva, Joseane na festa de gala, Vivi puxa Dhomini com seu véu, dando a ele uma visão privilegiada de seu peito (!!!), Alan e Juliana mantém a parceria enquanto Emílio expõe a retaguarda, Sabrina pula na cama elástica com Emílio (!!!), Alan e Jose dançam vestidos a rigor, Elane e Vivi vão de vampiras, Sabrina faz a “Pôca-Rôpa” no baile de Carnaval, meninas abraçadas na sala, mais Elane e Harry, todos acreditando no “We All Family”, Jean pergunta a Harry e Emílio na academia, “tão malhando”, Harry responde, “não, malhando os outros”, ao que acrescenta no quarto do Líder, “eu pego pesado mesmo”, Vivi e Andréa cantam “Erva Venenosa”, Harry e Dhomini acompanham, então é por isso que Vivi diz do alto do seu roupão, “nossa, como tem que ter jogo de cintura nesse lugar”, vide acorrentados no banheiro, Emílio mostra a língua e Dhomini pede para dar a descarga, os acorrentados saem do quarto albergue, se exercitam na academia, cochilam na varanda, conversam na cozinha, se maquiam, “don’t worry, be happy”, Dhomini dança com Sabrina no quarto albergue, “quando penso em nós dois, deixo tudo pra depois”, Sabrina confessa no Dia Internacional da Mulher, “o que eu vivi aqui não tem dinheiro que pague, entendeu”, seguem-se beijos na sala, na piscina, com uma chuvinha na água (!!!), em frente a geladeira, no jardim, rolando no gramado, com uma chuvinha também (!!!), na piscina, na espuma, Dhomini limpa uma panela na cozinha e Sabrina confessa na pia, “não posso negar que isso foi uma experiência fascinante”, no banho coletivo, “uma experiência única”, Emílio vestido de palhaço, “muito única”, Jean fumando na varanda, “não tem outra”, Harry filmado por Emílio, “um é o vencedor no final, mas todos somos vencedores no momento”, todo mundo vibrando, erguendo os braços e se banhando de lama,  Juliana cavalgando na varanda (!!!), Sabrina dançando sozinha na chuva, olha Alan e Vivi de novo, Elane e Jean deixam pelo forró, a coreografia de Andréa é no banheiro, de roupão, Paulo pula na piscina, Harry dança com Vivi, Juliana balança os dreads no banheiro, Marcelo faz sua dancinha aleatória no quarto albergue, Vivi no gramado, Jean ergue os braços, Elane dança na cozinha, Samantha faz um “rá!!!”, Vivi de camisola dança com Dhomini e Elane antes de ser eliminada, os acorrentados erguem os braços na sala, arrancando aplausos dos eliminados na plateia e elogios do apresentador, “demais, demais” – uma elegia ao voyeurismo como apelativo de público, numa temporada que a direção se viu forçada, com a desistência de Dilson, a dar mais ênfase ao jogo jogado e o lambari pescado, aproveitando as habilidades estratégicas de Dhomini e principalmente de Jean, agora, é inegável que a exposição ostensiva de “Sabromini” ajudava a impulsionar a controvérsia que alavancava a popularidade de Dhomini, pena que isso quase sempre foi acompanhado de uma incisiva esculhambação de Sabrina (inclusive na final, mesmo que não já houvesse tanta necessidade de esculachar com ela...), para não ganhar biscoito, e a confissão da direção de que deu trabalho para fazer de Dhomini o protagonista vem das evocações da “semi-relação” de Dilson e Joseane e do respectivo potencial explosivo, e por ser do Mato Grosso, Dilson encaixaria perfeitamente na tipoligia do “campeão caipira”, caso não pedisse para sair ... Mas continue, Bial, “vamos conversar mais um pouquinho, olha aí os nossos brothers, vamos conversar mais um pouquinho com Dhomini e Elane, cês tem uma noção, agora vendo esse último VT, por exemplo, o nível dos adversários, eles eram muito fortes”, Dhomini dispara, “só que tem uma coisa, o Brasil é formado por gente que nem nós”, dando um abraço em Elane, o apresentador comenta, “eu concordo com você, mas o Brasil também é formado por gente que nem eles aqui, agora, que vocês do interior mostram e vivenciam algo que aconteceu há pouco tempo, recente na história do Brasil que é a interiorização do desenvolvimento, é verdade, vocês aí são o novo Brasil, Elane, Dhomini, Elane, tá conseguindo falar alguma coisa ou tá difícil”, Elane confessa, “não dá pra assimilar direito o que eu falo não”, Bial acha legal e avisa, “a gente volta já, tá legal, depois dos comerciais, roda e avisa, vamo lá” – pena que Bial não tenha sido mais preciso quanto ao tipo de concorrência que se referia, no campo estético ou no campo estratégico, aquele sempre referenciado, esse mencionado de forma seletiva, em geral deixando as mulheres de fora,  uma conversa genérica porém compreensível, pois mais difícil ainda que  levantar um protagonismo quase do zero é defender a dinastia dos “campeões caipiras”... 

Chapéu de caubói ganho na saída demonstra que Dhomini pertence a dinastia dos "campeões caipiras" do BBB..

Alis, na volta do comercial, uma porta de “saloon” se abre para um vídeo “descolorizado”, “Era Uma Vez no Agroeste” – alusão a localidade em que Dhomini viveu na infância – um “flashback” das “ameaças” de Dhomini numa noite que Bofinho abriu a mão e pagou pizza pra todo mundo depois da votação, “se eu ficar cês tão ferrados, cês quatro, começar ocê, baiana, porque com eles não tenho medo de ir pro parede não, só com você”, Elane limita-se a responder com aquela autoconfiança que lhe é peculiar, “veremos”... Foca nos finalistas ao som de faroeste no gramado, “chegou a final”, diz Elane, em “off”, Dhomini confessa no confessionário, “lascou agora, não tem quem tome o dinheiro dessa menina”, foca em Elane na varanda com Dhomini fazendo o  homem que vem de trás (!!!), Elane revela, “fiquei preocupada hoje”, Dhomini, no colo de Vivi, admite, “tô considerando a candidata mais forte pra ganhar os 500 mil”, na cozinha, do nada, Elane pega a mão de Dhomini e a coloca em cima de sua bochecha (!!!), “olha aqui meu rosto”, Dhomini estranha, “que é isso, Elane, medo, medo???”, foca em Dhomini escondendo o rosto com as mãos na beira da piscina, voltando a falar no confessionário, “veio de três paredão, tá embaladinho, com o nome na boca de todo mundo”, e deitado no banco do jardim, com a própria Elane ouvindo, “não tem ninguém aqui pra te tirar aqui não, bichinha”, é a vez de Elane falar no confessionário, “eu não vejo em mim um toque especial que nem ele, que é um cara alegre”, vide evocação de “Os Sombras” na academia, até Elane dar uma muqueta (virtual, claro...), então é por isso que Dhomini diz na varanda, “gente, essa menina é o cravo”, Elane afirma no confessionário, “Dhomini, é uma pessoa tão inofensiva”, Dhomini pede no jardim, “próximo”, Elane fica apreensiva, Dhomini encara, “zoom” nos olhos de Anya Taylor-Joy, digo, de Elane, Dhomini chama pra porrada, Elane assegura no confessionário, “eu tô bastante confiante”, no mesmo local, Dhomini admite, “eu também tenho chance”, embora ambos os dois riam de mãos dadas, “ai, Dhomini”, diz ela, “que medo, por que tem que ser você”, Elane sempre tem resposta pra tudo, “porque tava escrito”, Dhomini zoa, “aonde, quero ler o final”, e tome trilha de faroeste – já imaginando que Bofinho não vai deixar ler o final de jeito nenhum, “spoilers” à parte, até porque a direção insiste em mostrar Dhomini e Elane como faces da mesma moeda, enquadrando-os aqui naquele discurso “boleiro” que joga a responsabilidade nas costas do adversário, e acreditando piamente que vai dar Dhomini no cara e coroa... O melhor é deixar o RPM, “vamos lá, Big Brother, é a nossa rainha”, as torcidas dançando, competidores de peruquinha no telão, Paulo Ricardo cantando “Rainha”, “vem, como uma chuva de verão, como um relâmpago no céu, súbito e intenso, como um sinal”, foca na torcida de Dhomini, vide faixa, “Dhomini Cabeção Gomo de Mixirica Não Saia Daí – A Torcida Big Beijos Passos Oh Minas Gerais” – a tia de Dhomini ataca novamente – a banda vista de cima, Paulo Ricardo em close, Jean ao lado de Harry coçando – a costeleta, a costeleta – foca na faixa “100% BBB 3”, com torcedores vestindo a camisa de todos os eliminados, vide cartaz “Vivi, Te Amamos”, e por acaso eles estão no setor da arquibancada reservado a família de Elane, Marcelo no telão, fecha no Schiavon dos teclados, o palco mostrado de longe revela o movimento do câmera que focaliza Marcelo, Vivi e seu “top” azul cheio de brilhos, Sabrina segurando a camiseta “Dhomini, Nós Te Amamos”, Alan estalando os dedos, corta para Juliana sorrindo, Schiavon de novo e Paulo Ricardo, a faixa de Dhomini aparece de novo, RPM visto de cima, “ela é uma rainha”, close em Joseane (!!!), “tanto amor no coração”, o vocalista puxa palmas, “vamos lá, Brasil!!!”, Samanta, Joseane, Emílio e Andréa vibram, e Bial agradece e faz um #tbt fora de hora, “Revoluções por Minuto, valeu, RPM, sabe Dhomini, sabe Elane, sabe todo mundo, a gente se cruzou antes, em 1986, esses caras aqui estavam vivendo a maior explosão de popularidade da história do rock brasileiro, o RPM, nossa senhora, quase incendiou o país, então é um prazer estar com vocês aqui, maior honra”, a plateia puxa o coro, “RPM, RPM, RPM”, Paulo Ricardo fica envaidecido, “obrigado, Pedro, você, esse cara, esse camaleão, esse poeta, nos deu o privilégio de estar com a gente nos momentos mais emocionantes da nossa história e é um privilégio igualmente histórico pra nós estar aqui, porque foi com essa música, o tema do Big Brother, que o RPM voltou a atividade depois de tanto tempo”, apesar dos elogios, o apresentador corta Paulo Ricardo, “valeu, valeu” – não deve ter gostado da alusão a sua participação no “Festival dos Festivais”, em 1985, recebendo do vocalista da banda um pacote de presente, “obrigado, obrigado”, Paulo Ricardo acrescenta, “a gente trouxe o CD, DVD, o PA vai distribuir pro pessoal”, Bial não é Lumena mas autoriza, “os brotheres e sisters, vai lá, PA, guarda aqui o meu tesouro aqui”, deixando o pacote com uma pessoa da produção ao lado dos pais de Elane, o vocalista se empolga, “é maravilhoso”, os eliminados recebem o CD, o apresentador comenta, “esse aqui é um país de paz, Paulo Ricardo”, que responde, “essa audiência é uma coisa inacreditável, uma audiência histórica num momento igualmente histórico pra todo mundo, o mundo tá em guerra lá em cima, o Brasil tá vivendo uma guerra civil aqui, Rio de Janeiro, essa loucura, e eu não posso deixar de dizer pras pessoas, pra esa imensa massa que tá ligada, a gente tem que ter em mente, parece um clichê, mas, o bem vai vencer sobre o mal, a luz vai vencer sobre a treva, a gente não precisa deixar corromper pelo dinheiro, pelo sexo, pelo poder, o amor é o único verdadeiro poder, isso aqui é uma festa, é uma metáfora da vida real, na verdade tá todo mundo olhando o que tá todo mundo fazendo, então, força, amor, é isso que eu quero dizer, amor”, Bial dá mais uma cortada, exclamando, “legal!!!, valeu Paulo” – quando o convidado é maior do que o “reality-show” em que se apresenta, digo, só faltou cantar o tema da novela “Pérola Negra”... Ops!!!... O apresentador prossegue, “e na nossa guerra aqui, que ninguém se machuca, a votação continua, quem deve ganhar na sua opinião, quem quer dar a vitória para o Dhomini liga pra 0300 400 99 01, ou manda uma mensagem de texto para no celular para 88401, pra fazer a Elane vitoriosa, 0300 400 99 02, mensagem de texto para 88402, vote pela internet também, na página do BBB, e é o seguinte, vote mesmo, porque ainda não está definida a parada, tá praticamente um empate técnico, então é o seu voto que vai decidir, tá” – o informe da votação vem meio tímido, exatamente depois do único vídeo que falou, daquele jeito, mas falou, do jogo propriamente dito,  sem mencionar números,  apenas "praticamente um empate técnico", Mojica, o que era esperado,  dado o resultado dos paredões,  no último de Dhomini a votação dele, ou seja, sua rejeição,  foi de 40%, nos dois primeiros de Elane, ela se manteve em 33%, bem mais baixa que a de Dhomini,  porém o paredão extra fez a rejeição subir para 41%, ligeiramente maior que a dele,  assim se explica o sufoco do Bial, que também era do Bofinho... Continue, Bial, “esse nosso programa mistura todos os gêneros, tem comédia, tem romance, tem drama, tem pastelão, tem até os momentos de musical, com vocês, o Big Broadway Brasil” – contempla todos os gêneros e não é bom em nenhum deles, digo... De qualquer forma, abrem-se as cortinas para a vinheta do vídeo, também chamado de “Big Broadway Brasil”, Andréa sugere na varanda, “ai, vamos dançar”, Elane quase escorrega na varanda, Paulo põe uma bola entre as pernas para dançar (!!!), Sabrina dispensa a bola na sua coreografia, Vivi dança de bobs no banheiro, esconvando os dentes, Andréa faz um dueto com o cesto de lixo (!!!), a dança de Dhomini é na base do saci, Andréa e Juliana serpenteiam na sala, Marcelo dança em cima do sofá da varanda, danças aleatórias de Jean no quarto albergue, de Sabrina na festa hippie, entra vinheta da sigla do programa afundando na piscina (!!!),  Paulo pula, Elane e Juliana partem para o nado sincronizado, Emílio passa por elas justificando o apelido de “tubarão”, Alan e Juliana dão as mãos, cada qual em sua boia, mergulhadas em série, Emílio treinando apnéia, Dhomini abraça e beija... uma bola, as mulheres da casa fazem uma roda e erguem os braços, Dhomini e Sabrina se abraçam num mergulho noturno  - nessa temporada, a piscina éra bastante cênica, sem alusões aos presentes – Emílio pergunta a Marcelo na cozinha sobre sua camiseta, “isso aí é o que”, Marcelo responde, “é o Deus da dança, Shiva”, que aparece segurando as cabeças de  Alan, Jean, Emílio, Sabrina, Andréa e Dhomini, depois aparecem Marcelo, Elane, Harry e até o cara que perdeu para Paulo no pré-paredão, Sabrina explica a coreografia hindu na sala, “pega como se tivesse um fio  no meio  dos dois ouvidos, aí você puxa prum lado, aí você puxa pro outro, cê limpa o ouvido”, felizmente, Juliana tem sua própria coreografia – e Marcelo como “partner” – Vivi e Sabrina trabalham forte com os véus, Marcelo com os malabares, Sabrina comparece em versão havaiana, hindu, Juliana vai de sari, Sabrina dança sozinha, Juliana com Andréa na cozinha, Alan com Vivi na sala, Joseane faz trenzinho (!!!), Vivi não larga o véu, Samantha sensualiza na sala, Harry com visual hippie dá um novo significado ao termo “dança aleatória”, Juliana segue o ritmo do “Hare Krishna, Hare Hare”, Elane também, usando os véus, agora o sigla do “reality” comparece com castanholas na vinheta, com Andréa deixando a modéstia de lado na varanda, “eu fazia flamenco, flamenco é expressão de rosto”, vide caretas aleatóricas - precursoras dos “rage faces” das redes sociais – “aaa!!!”, a dança fica para a cozinha, onde Jean questiona, “não vai rolar essa parada do Fantástico não???”, Elane come na cama e imagina, “pode ser que a gente vai entrar no Fantástico”, então é por isso que o desabrochar do feijão feito por Sabrina, introduz o tema de abertura do “Fantástico” de 1987, sem o pirata puxando a perna de Isadora Ribeiro (!!!), mas com Vivi fazendo vitrine viva, Dhomini, Emílio e Marcelo agitando as mãos, Sabrina e Juliana rodopiando no gramado, Joseane sensualizando na piscina, Vivi no jardim, mais Joseane sensualizando, aviãozinho de Harry, Sabrina dando cambalhota, Juliana pulando, Alan e Vivi em parceria, Juliana e Sabrina na correria, soltando a rodinha no gramado (!!!), Andréa sensualizando no quarto albergue, Vivi, Harry  e Dhomini, avulsos no gramado, Alan com Juliana, Samantha dançando para o espelho da sala, “é Fantástico”, só que na vinheta vai “Big Brother”, Harry agradece os aplausos da festa de gala, o “FIM” surge luminoso – brincadeira boba e gostosa dos estagiários da produção à parte, faltou só o comentário do próprio Bial sobre o balé Kirov (!!!), com duas dançarinas do Faustão na casa, não faltou material para esse vídeo,  Juliana e Sabrina ditaram o ritmo de uma temporada marcadas pelas dancinhas aleatórias, todo perfil de competidor,  não importava qual, tinha várias delas, um pouco menos no caso de Jean, mas, enfim,  tudo isso muito antes dos chineses pensarem em criar o TikTok (c)... O apresentador vai em frente, “muito  bem, estamos de volta, e Dhomini, Elane, fazia tempo que vocês não assistiam televisão, Dhomini, você quer ver o papai e mamãe” – sem pedir explicações, Dhomini diz, “quero!!!” – “então você não vai ver não, vai conversar com eles, por favor, venham por aqui, tudo bem com a senhora, a gente já tá, foram tantos paredões que eu já tô intímo da família, o que o senhor quer falar com ele”, com a palavra, o papi de Dhomini, “olha, meu filho, tô morrendo de saudade, saia logo!!!”, Bial não deixa a peteca cair, “e Dhomini, o que você quer falar com seu pai”, e Dhomini declara, singelamente, “a benção, papai”, ele responde, “Deus te abençoe, meu filho”, Dhomini CHOLA MAIS, o apresentador pede, “aguenta firme, rapaz, mamãe, esse garoto sempre foi assim”, e a mami se pronuncia, “sempre, sempre, lindo, agradável, carinhoso, e ainda me chama de filé”, Bial fica curioso, “por que???”, ela mesma responde, “porque filé é a melhor carne, imagina, quando fala que a pessoa é carne de pescoço???”... O apresentador se dá por satisfeito, “tá certo, muito obrigado, agora eu vou chamar painho, mainha, por favor, vem cá, vem cá, ô, Elane, ó mainha e painho aqui”, Elane também pede, “mainha e painho, bença”, a mami responde, “Deus te abençoe, minha filha”, o papi avisa, “daqui a pouco te vejo, um abraço, você merece o prêmio, você vai vencer”, Bial pergunta aos pais de Elane, “pra vocês, a Elane ganhar um prêmio desse não vai mudar nada na vida não, vai???”, papi responde, “muda muito, muda da água para o vinho”, o apresentador concorda, “claro que muda, claro que muda, Elane, quer falar alguma coisa com eles ou não dá”, Elane se pronuncia, “não se preocupem, eu tô bem, eu tô ótima, esse programa é maravilhoso, a produção é maravilhosa, cuidou de mim muito bem esse tempo todo”, a mãe manda um recado, “fica firme aí minha filha, com fé em Deus você vai vencer”, o pai acrescenta, “Deus te proteja”, e quanto a Bial, “muito obrigado, painho e mainha, muito obrigado” – sempre as faces da mesma moeda, mas tá difícil esse cara e coroa premiar o Dhomini, hein, produção???... O apresentador muda o rumo da prosa, “olha, bom, vamo em frente, agora, Dhomini, Elane, deixa eu ver vocês um pouquinho, ah, pararam de CHOLA MAIS, hum, hum, pode CHOLA MAIS, não tem problema não, agora a gente queria fazer uma homenagem, Elane, Samantha, Josi, Andréa, Juliana, Sabrina, Vivi, uma homenagem às mulheres desse BBB, elas combinaram beleza, charme e esperteza, num coquetel explosivo e irresistível” –  há controvérsias, durante boa parte da temporada, a coisa estava mais para “Cocktail”, Miele, corre aqui... Ops!!!...  Entra o clipe “As Belas do BBB”, com o acompanhemento luxuoso de Benito de Paula cantando “Mulher Brasileira” e o comentário meio desnecessário de Dhomini, “Samantha, sabia que antes de conhecer você, eu pensei que tinha mulher bonita só na televisão”, então é por isso que ela aparece sensualizando ao som de Elvis remixado, a seguir, “Sou a Josi Doll, esse é o meu mundo, minha vida é divertida, muda o meu cabelo, muda minha roupa, de repente, fico diferente”, Dilson à parte, Emílio prefere falar de Andréa, “é uma mulher em forma”, Sabrina concorda, Jean também, “muito bem pra três filhos”, inclusive sambando o enredo da X-9 Paulistana no jardim, Alan comenta no sofá, “Juliana é parceira pra baralho, irmãzona, tu vê que ela é uma pessoa boa”, até quando dança Raça Pura, “a Juliana quando dança é tão bonito, se requebrando com a não no coração”, Dhomini ergue sua taça, “queria fazer um brinde a alegria da Sabrina, que ilumina todo mundo nessa casa”, o popozão, então (!!!), com trilha sonora remixando “Manamana”, lógico que o cofrinho não foi esquecido, Elane comenta na varanda, “Vivi nunca ficou acordada com a gente”, Jean observa, “é uma moça que precisa ficar sem olheiras no dia seguinte”, Vivi vem mostrando a língua, se maquiando, malhando, enchendo a cara de creme, quase deixando escapar a parte de cima do biquíni do Che Guevara (!!!), peça que faz ela pagar peitinho (!!!), mais uma olhadinha no espelho, Elane pede, “eu posso dançar???”, o que faz com o auxílio de Clara Nunes, “ê, baiana, êêê baiana, baianinha”, com aqueles olhos de Anya Taylor-Joy, dançando com Dhomini e Jean, Harry agradece, “a mulherada, vocês são demais, cara”, vide surra de popozões (!!!)  - o para-choque de Sabrina e o “capô de fusca” de Joseane no meio - com Léo Jaime cantando o tema do filme “As Sete Vampiras” – o cantor e na época comentarista esportivo do SBT, por ser de Goiás, era visto como uma espécie de “sósia” de Dhomini - concluindo com um tapa na retaguarda de Samantha na piscina (!!!), de volta ao palco, foca em Vivi e Sabrina, lado a lado, Bial fala, “ok, olha as gatas aí!!!” – na verdade, esse vídeo teve muita dancinha aleatória e quase nenhuma esperteza, a não ser que o TikTok © já existisse e fosse possível faturar com as coreografias, mas é aquilo Bofinho nem sonhava com o triunfo do protagonismo feminino,  na verdade, ele apenas começava a perder o medo de escalar belezas incontestáveis,  no caso,  Sabrina e Juliana,  ainda que coladas ao estigma de terem passado pelo balé do Faustão,  ou seja, "wannabes" demais para o "reality" dos anônimos,  afora Joseane dando início a força do hábito do Bofinho de se apropriar da fotogenia das misses para o BBB, apesar disso,  havia belezas para todos os gostos, um “fan service” simbolizado pelos gracejos um tanto quanto impróprios de Dhomini,  das mais joviais – Elane, Juliana - as mais maduras – Andréa “milf” e Samantha - da mais mignon – Elane - a mais exuberante – Joseane - e Vivi, um caso à parte, a típica falsa magra, Juju Freire começou assim, as duas siliconadas, mas só Vivi tinha a "swinsuit" do Che Guevara, onde o recalque de esconder a parte de baixo do biquíni com a canga convivia com a prática ostensiva de dançar para as câmeras, e como nunca levaram ela a sério, adivinha qual dessas duas cenas entrou nesse VT, alis, é de se lamentar a subestimação constante da inteligência a qual foram submetidas todas elas, principalmente Sabrina, porém até Elane padeceu desse mal... O apresentador resolve falar sério, “olha, já passamos de 12,5 milhões de votos, o páreo continua duro e a gente precisa do seu voto pra decidir isso, se você quer dar os 500 mil para Dhomini o número é 0300 400 99 01, se você acha que a Elane deve ser a vitoriosa, o número é 0300 400 99 02, a gente volta já, depois do intervalo continua a grande festa da final  do BBB, até já” – hum, esse tanto de votos, programa passando da metade, o páreo está duro mesmo ou é só o páreo do Dhomini... Ops!!!... 

Bial fez Dhomini de esparro pela última vez ao colocar ele frente a frente com seu "contatinho" lá fora, Manuela...

Retornando do intervalo, à meia-noite de terça, na madrugada antes da final, Dhomini e Elane descobrem uma caixa de pizza e uma jarra de suco, vide observação de Dhomini, “você pediu, toma vitamina”, Elane observa, “pra nós dois, Dhomini, vitamina-a!!!”, Dhomini lembra da promessa de Elane, “come só um pedacinho, te absolvo da sua promessa”, Elane fala que não, Dhomini insiste, “cê falou, mas a hora que você for lá fora você paga, vou comer sozinho, eu te absolvo”, Elane também insiste, “não, para!!!”, Dhomini pega o azeite, “em nome do avô, do neto e da brincadeira”, Elane pergunta se ele quer um copo, revirando o armário da cozinha, “tem uma tacinha aqui, vou pegar duas amarelinhas”, Dhomini volta a perguntar, “eu vou comer, você vai ficar olhando???, que pecado, Elane, que pecado, olha essa pizza”, que Dhomini come com as mãos, enquanto Elane enche um copo com suco, close na mordida de Dhomini, que pega um garfo para dar conta das migalhas na caixa, e Elane toma um gole do suco de goiaba – no caso de Elane, a promessa é uma confissão inconsciente de que a auto-confiança em excesso estava lhe prejudicando, quando a Bofinho, é um pretexto para econimizar verba da produção, aquela mesquinharia de sempre... Ops!!!... Falando em comes e bebes, o RPM vai de “Loiras Geladas”, a plateia atrás dos eliminados acena para a câmera do “travelling”, o palco é focalizado de longe, o garoto urubulino tenta aparecer em primeiro plano, mas só as mãos são mostradas, a câmera passa por Paulo, Samantha, Joseane, Emílio, Andréa e Juliana, vide balé do Faustão (!!!), eliminação de Joseane no telão, solo de guitarra, Sabrina no telão, “na madrugada, no casa do Big Brother, loiras geladas, venham me consolar”, close no teclado, foca na plateia, em Sabrina e Alan, “eu quero mais, mais, mais!!!”, outra vez o refrão das loiras geladas na casa do BBB, o torcedor do Menguinho mostra que é do rock fazendo a saudação com o indicador e o mindinho, foca no vocalista para fechar, porque Bial precisa prosseguir... “Estamos de volta, Revoluções Por Minuto, ó, o seu voto pode fazer toda a diferença, vote agora”, anuncio feito, lá vem, “ai ai ai, oi Elane, oi Dhomini, daqui a pouco a gente se vê pessoalmente, olha, nessa terceira edição do BBB, os competidores, muito malandros, já tinham visto as outras edições, já conheciam muito das manhas, manias e macetes do programa, só que tentando adivinhar o que tava acontecendo, eles acabaram viajando na maionese geral” – ah, a soberania da direção, outros tempos... Desse modo, no quarto azul, Marcelo começa o VT, “você está cercado por todos os lados”, Andréa parte para o ataque, “podem vir, meninas”, Marcelo alerta, “não tente escapar”, Andréa corre pela sala, com Joseane e Juliana na cobertura, “foge das câmeras”, o trio ocupa a varanda, porém Joseane abre o jogo, “não dá, não dá, não dá, a gente não vai conseguir”, Dilson aproxima o ombro da câmera do gazebo e “fuzila” Dhomini, no quarto albergue, “ontem eu tava aqui no quarto sozinha e comecei a ficar com medo”, vide barulho de câmera, Andréa conta o que viu através do espelho, “quando eu fiz assim, eu só vi o cara, zoom”, e dá um grito estilo “scream queen”, Joseane é sagaz, “estão gravando tudo que a gente está falando, as câmeras todas estão aqui na gente”, Marcelo imita o zunido da câmera, Alan fala para Sabrina na varanda, “a câmera fica toda hora se mexendo”, Sabina faz o movimento com a cabeça, Dilson, Marcelo e Dhomini encaram a câmera, assim como Joseane na cama, Andréa no banheiro, Dhomini na cama, mostrando a língua (!!!), Elane lavando as mãos, “a lente não sente, sente quem está detrás da lente, a lente não sente”, Juliana beija a câmera, Dhomini faz um pedido no gazebo, com Sabrina ao lado, “será que dá pra virar as câmeras pra lá porque a gente está a fim de transar”, o comentário de Vivi na rede é mais inocente, “essa casa é linda, não”, Andréa concorda com ressalvas, “se não tivesse tantas câmeras seria linda, linda”, Vivi sente que está ao vivo, Marcelo no exterior, Juliana fala que está no Rio como se não estivesse na região de Curicica, Andréa confessa, “o único lugar que eu me ligo, pô, tem câmera, é o banheiro”, segue-se o giro do Livre e Ocupado, Andréa, Sabrina, Elane, Dhomini e Marcelo escovando os dentes, Vivi deixa pelo fio dental, Elane comenta na cozinha, com Jean do lado, “eles devem morrer de rir quando a gente deixa escapar quando tá tirando o biquíni”, o que é atestado por Elane pagando peitinho no quarto albergue, Sabrina fala com Juliana no quarto azul enquanto a câmera corre pelos corredores de serviço da casa, Vivi pensa antes de dormir, “é igual a vida da gente mesmo, não tem rascunho, cê já escreve direto, cê você errar, vai ficar errado”, Jean reflete com Elane, “a única verdade é quando a gente sair e olhar pro que ela pegou, ela pegou”, e Andréa paulistana pistola conclui no gazebo para Jean, “mete as câmeras, meu!!!” – não que a direção quisessse mostrar como os finalistas são “VTzeiros”, nesse particular os dois travaram uma disputa acirrada durante toda a temporada, o negócio é fazer crer que a narrativa focada no eixo Dilson-Joseane-Marcelo-Andréa-Juliana, inviabilizada pelo “forfait” de Dilson era viável, #sqn... O carioca Bial se impressiona com a frase da paulistana Andréa, “mete as câmera, essa frase imortal de Andréa ficou pendurada na ilha de edição, assim, pra inspirar a gente”, e prosseguindo, “olha, eu vou chamar, é o seguinte, tem vários brothers, todo mundo poderia conversar com vocês, mas momumentos mesmo, só tem dois, Alan e Joseane, por favor, ó que eu não sou de chamar homem de monumento não, viu, moleque, vê lá, hein, cara, olha aí, vamos conversar com eles aqui”, Joseane se apressa, “e ali, Elane, Dhomini”, Bial orienta os câmeras, Alan dá uma salve, “e aí, moleque, aí, Elane!!!”, o apresentador sugere, “tá com alguma curiosidade de fora pra perguntar pra eles pergunta”, silêncio na sala, só quebrado pelo riso de Elane, Bial brinca, “quem tá ganhando???”, Elane repete a pergunta, o apresentador dá uma resposta protocolar, “a gente tá esperando o fim da votação”, Alan diz, “tá pau a pau”, Joseane se procuncia, “nossa, Elane, fica firme aí dentro, bastante força, paz, pra ti também, Dhomini, tudo de bom”, Alan declara, “vocês aí, só faltam alguns minutos vai estar aqui com a família toda, com a galera e com a gente também, quero dar um cascudo no Dhomini e um beijo na Elane”, Dhomini aponta, “é impressão minha ou, deixa eu perguntar uma coisa pros dois, é impressão minha ou a gente fica mais bonito na televisão, que ocês dois”, “estão lindos”, completa Elane, o apresentador não perde a piada, “olha, eu não sei se acontece com todos, mas com você com certeza, Dhomini”, risos dentro e fora da casa, “esse cara não perde uma, deixou a bola quicando, ele, opa”, Dhomini joga um beijo, “tô mandando lá pra trás, desculpa”, prossiga, Bial, “obrigado, Jose, obrigado Alan, valeu, moçada, a gente volta logo, depois do intervalo, até lá”, com tempo de Joseane mandar mais um beijo a Elane – essa é a isenção da produção, universos paralelos sem Dhomini e gracinhas com Elane...  Na volta, Elane se olha no espelho e Dhomini faz o homem que veio de trás, “será que se essa casa fosse nossa, olha, tá parecendo a Feiticeira (!!!), ó os bração dela, será que se nós fosse marido e mulher e levasse...” – Elane interrompe o xaveco, “tá, deixa eu tirar a minha Bíblia daqui, porque tá falando coisas impuras, então não pode deixar na minha mão, vai” – “marido e mulher é coisa impura, marido e mulher tem mal impuro” – “não, mas vai falando, quer ver o que vai sair da sua boca???, palavra proferida é igual erva daninha”, intervém Elane – “será que se nós fosse casado, dentro de uma casa dessa, nós era feliz???” – “plis, plis”, diz Elane, supostamente em inglês – “se ocê fosse rica, acha que eu ia ser feliz???”, Elane se desvencilha de Dhomini, “se eu fosse rica, eu vou ganhar os 500 mil e não vou casar com você”, Dhomini questiona, “mas será que eu arrumo uma mulher rica pra casar comigo???”, Elane ri, “bobo, é bobo”, Dhomini insiste, “se eu não ganhar 500 mil eu ganho uma doida rica que dá pra casa”, Elane comparece na varanda rindo, “uma doida rica” – certo, chamar Elane de Joana Prado é forçado demais, porém temos de lembrar que nessa época, Anya Taylor-Joy era apenas uma desconhecida criança de seis anos, e o apelido mais popular de Elane na internet era “Baby Sauro”... Depois desse VT todo, o RPM vem nos salvar com “Rádio Pirata”, ou como diz Paulo Ricardo, “todo mundo sintonizado!!!”, Schiavon ajusta o “playback” dos teclados, Alan dança aleatoriamente ao lado de Sabrina, foca rapidinho em Joseane, cenas de paredões no telão, close no vocalista, foca no trio Juliana, Andréa e Joseane, olha o apresentador dançando num cantinho do palco, Alan encobre Sabrina, que segura uma camiseta da torcida de Dhomini, close em Schiavon dedilhando o teclado (!!!), Alan fala com Marcelo, como o plateia não acompanha, o jeito é uivar ao microfone (!!!), o câmera se movimenta para pegar o beijo de Juliana, com Andréa do lado, a torcida de Dhomini, no escuro, bate palmas discretamente, Samantha sabe a letra, Joseane não, “está no ar, nas ondas da Globo”, Bial abraça Alan e os dois dançam juntos (!!!), Samantha bate palmas ao lado de Paulo, no telão, beijos de Dhomini e Sabrina, foca em Harry e Jean, um plano mais distante e o garoto com camisa do Menguinho dá um “like” muito antes da invenção do Facebook ®... O apresentador exclama, “RPM!!!, estamos de volta, que sonzão, você pode continuar a votar porque tá chegando a hora, quem deve ganhar os 500 mil reais???”, e após o anúncio da votação, Bial balança a cabeça, “caramba, dancei tanto, que tô sem fôlego, atenção para uma notícia, diante de uma disputa tão equilibrada entre o Dhomini e a Elane, a direção decidiu dividir o prêmio entre os dois”, Elane é ligeira para denunciar o caô – “hoje é primeiro de abril, dia da mentira!!!”, o apresentador responde, “acertou, só que na casa do BBB, todo dia é primeiro de abril”, Dhomini chama, “ô, Bial, Bial”, mas antes entra a vinheta “Primeiro de Abril – Acredite se Quiser”, na qual Dhomini, Emílio, Andréa, Jean, Harry, Juliana, Marcelo, Joseane, Sabrina, Vivi e Elane ganham narizes de Pinóquio... Dhomini no sofá da sala fala para Sabrina, com “As Mentiras Que os Homens Contam” na mão, “mentira você tem que contar até pra preservar a espécie”, a ciranda no gramado é ao som de Sá e Guarabira, “verdade, mentira”, Marcelo confessa, “todo o sorriso que a gente deu, tudo o que a gente falou, não é mentira”, Joseane se apresenta, “sou solteira, solteira”, mas o pessoal do CGI adiciona um anel em seu dedo, Andréa diz no escuro, “eu sou contra a mentira”, e ao vivo, “dessa vez eu não vou chorar, tá, Bial, prometo”, mas no gazebo com Jean CHOLA MAIS, “eu odeio injustiça, quem me conhece sabe”, Elane fala na academia, “eu não tô tão gorda”, Sabrina comenta, “eu te falei, já, seu corpo tá muito melhor, não tem comparação, acho muito mais bonito”, Vivi opina, “quem tá cheinha é você, mas você tem um corpo lindo mesmo assim, quanto mais gorda, mais bonita você fica”, Vivi nega, “mentira, né”, indo mostrar a Elane como ajeitar os peitos, alis, Bial fala para Vivi, “adorei o biscoitinho que você fez”, Vivi se envaidece, “ah, cê viu, eu pus o seu nome, mas aí queimou, Bial”, Dhomini pergunta para Sabrina na sala, “homem conta mentira???”, então é por isso que Harry fala para Elane no quarto albergue, “eu gosto mais de você quanto mais eu te conheço”, declara para Dhomini no jardim, “aí vem a baiana, ela vem do teu lado que nem faz contigo e começa a cantar, eu não aguento, véio”, Jean, deitado na varanda como sempre fala para Elane, “a baiana se malhar mais vai ficar com o corpo igual ao da Madonna”, a montagem que se segue é um sinal de que ainda nem se sonhava com “deepfakes”, Jean segue falando, “posso falar um disparate aqui, mas a Sabrina não vale meia namorada minha”, na tela, Sabrina lado a lado com Lia, a conta que não fecha ½ = 1, Harry segue a mesma linha de raciocínio, 500 mil Sabrinas dá meia da minha, entendeu, ô mulher”, na tela, a cabeça de Sabrina se multiplica e a conta continua não fechando, “500 Mil Sabrinas = ½ Bia”, Marcelo fala para Alan, “isso te empolga, tu sente que é uma verdade, então não é mentira, brother”, Vivi entrevista Harry, “o que você vai fazer com o prêmio???”, Harry responde, “vou dividir com todos vocês”, com os homens vestidos a rigor e ao som de Trem da Alegria, “quem caiu, caiu, caiu primeiro de abril”, Dhomini no sofá lembra, “primeiro de abril, dia da mentira”, Vivi ri, “que mentira, que nada” – e ainda acharam um jeito de esculachar a Sabrina, que coisa, não... O apresentador repete, “primeiro de abril”, Dhomini volta a perguntar, “ô Bial, a hora que eu sair vai rolar um ‘fightinho’ entre nós dois, ó, quando você vai falar, se você quiser votar no Dhomini”, e começando a pular, “se você quiser votar na Elane!!!, cê pode parar com isso, eu tô ouvindo esse negócio daqui!!!”, a plateia aplaude o VT, Bial responde, “posso explicar por que, Dhomini, quando eu falo seu nome, a sua torcida é maior aqui, faz um barulhão danado, aí eu fico querendo incendiar a torcida da Elane, eu quero botar pra quebrar”, Elane abraça Dhomini, “ai, tá com ciuminho???”, Dhomini esfrega os polegares nos indicadores, “ciúme, ciúme”, o apresentador acusa, “olha o ciúme, ele contando o dinheiro, olha o ciúme”... Melhor dar outro rumo para a conversa, Bial, “vem cá, Alex, por favor, Ju, Juliana, vem cá, olha quem tá pra conversar aqui com você, Elane, Alex, o que mais perguntaram da Elane quando ela tava lá dentro???”, Alex responde, “o que ela faria com os 500 mil se ganhasse” – “e aí, o que você respondia???”, fala o apresentador – “o que ela fala de ajudar a comunidade, é a pura verdade”, Bial questiona, “Elane, você quer perguntar alguma coisa pro seu irmãozinho???”, Elane é ligeira, “como que tá o Kaian???”, Alex conta, “Kaian já tá de dentinho e tá andando” – “mas ele anda com menos de dez meses”, observa o apresentador – “andou com dez meses, semana passada começou a andar, tá fazendo mais sucesso que você aqui fora”, mais uma questão de Bial, “o que deve estar acontecendo nesse momento???”, o irmão de Elane afirma, “20 mil pessoas na praça da prefeitura estão torcendo por Elane, pessoas do extremo sul inteiro”, e no que Elane pula de alegria, “o que, não acredito”, a próxima pergunta do apresentador é para Juliana, “e você, que tava lá dentro, conhece esses dois bem, tem alguma coisa pra dizer pra eles”, Juliana declara, “eu tenho a dizer que a simplicidade é muito mais que na forma de vida, tá no coração, e eu consegui ver que vocês são pessoas simples, desejo tudo de bom pra vocês”, Dhomini e Elane agradecem, ela em pé, ele sentado, “obrigado, Ju”, o apresentador também, “obrigado Juliana, obrigado, Alex”... E ele ainda não terminou, “Manuela, ó, cê não precisa falar nada não, viu, Dhomini, eu só queria saber o que a Manuela tem a dizer pra você, o que você tem a dizer pra ele”, Manoela diz, “oi, neném, quando tempo, olha, tenho muita coisa pra te dizer, mas sei que o Bial não vai deixar, então vou falar rapidinho, volta pra casa, vai, você tá fazendo uma falta muito grande”, Dhomini fica encabulado, “tá bom”, Elane se anima, Bial chama, “Sabrina, vem cá, e você, Sabrininha, o que você tem a dizer pro Dhomini”, Sabrina fala, “ô Dhomini, cabeção, olha só a situação que você me coloca, eu tenho pra falar que o que eu passei aí dentro com você não tem dinheiro nenhum que pague, entendeu, meu, e eu acho que você merece o prêmio e você merece muito mais, é isso”, Dhomini agradece, “obrigado, Sabrina”... Bial também se despede, “obrigado, Sabrina, valeu”, Elane permanece em silêncio, o apresentador beija a bochecha de Sabrina, e parte para a sacanagem, dando um pulo, “se você quer votar no Dhomini!!!, 0 300 400 99 01, se você quer votar na Elane!!!, 0 300 400 99 02, mas vote já, porque daqui a 30 segundos a votação estará encerrada, depois do intervalo a gente vai saber quem venceu o BBB 3, até lá” – retorno do “bebê spoiler” à parte,  Bial não ia deixar de dar uma última castigada em seu esparro de toda temporada, até porque seu movimento de “morde e assopra”, ajudava a amenizar as cafajestagens de Dhomini, garantindo-lhe a vitória, ainda que “curtinha” inclusive no que diz respeito a essa acareação de última hora com Manuela e Sabrina, vergonha alheia define... O apresentador retorna cantando e regendo as torcidas, “estamos de volta, ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem, e eu tenho que ir embora, ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem, e eu tenho que ir embora” - vide rapaz com a camisa do Menguinho no canto da tela – “maravilha!!!, estamos de volta, e tá chegando a hora bem...” - foca em Dhomini e Elane, de pé na sala – “acho melhor vocês sentarem, talvez, pra receber a notícia ou vocês preferem ficar em pé, acho que vocês não aguentam sentar, não é isso” – foca em Elane – “olha, eu acho que a dupla que chegou a final, merecia chegar a final” – foca nos dois – “com todo respeito aos adversários, gente da pesada, todo mundo tinha os atributos pra chegar lá, mas vocês dois, mereceram vir até aqui” – pausa dramática, foca em Elane – “Elane mostrou aí pro Brasil uma juventude brasileira legal, Elane não se conformou em fazer o tipo da menininha do sertão, humildezinha, não, foi lá, mulher, independente, ligada e antenada na modernidade, muita gente até se incomodou, queria ver a sertanejazinha e você tava ali, uma mulher que podia estar em Itanhém, Nova Iorque, Rio de Janeiro, Dhomini” – foca em Dhomini – “é um fenômeno de popularidade, você desperta paixões e aí, quando eu digo paixões, os dois extremos da paixão, ou as pessoas te amam, ou te odeiam, é impressionante, o que você veio reclamar comigo achei muito irônico, só faltava você, porque eu entrava, andava na rua, aí numa esquina vinha alguém e falava assim, ah, você tá protegendo o Dhomini, aí na outra esquina, ah, você tá perseguindo o Dhomini, porque é esse tipo de reação que você provoca nas pessoas, aí você foi no primeiro paredão, foi no segundo paredão, aí os estrategistas mandaram você pro terceiro e pro quarto, você era forte, ficou mais forte ainda” – num plano mais aberto, Dhomini e Elane aparecem de corpo inteiro, antes do close no rosto de Elane – “aí Elane foi pro primeiro paredão dela, já na reta final, e foi pro segundo paredão, e foi pro terceiro paredão, e chegou a final, mas, a gente fez um primeiro de abril, falando em dividir o prêmio” – foca em Elane e Dhomini – “não, não tem divisão de prêmio, o prêmio é pra um só, mas eu tenho certeza que os dois, o vencedor e o segundo lugar” – outro plano aberto dos finalistas – “serão felizes e bem-sucedidos em qualquer coisa que escolherem fazer na vida” – foca em Elane – “vocês tem inteligência, tem carisma, tem vontade e juventude, então eu queria que, aquele que fosse derrotado” – foca em Dhomini e Elane, na sequência – “entre aspas, não ficasse triste um minuto, porque tem uma vida genial pela frente, com tudo que aprendeu aí” – foca nos dois, de corpo inteiro – “mas eu devo anunciar, que pela diferença mínima percentual” – close nos rostos de Elane e Dhomini – “com 51% dos votos” – Elane leva as mãos a boca, pausa para ganhar fôlego – “Dhomini, você é o vencedor!!!” – discurso resumiu bem o trabalho forte da Globo depois da desistência de Dilson, expor Dhomini ao máximo para a controvérsia impulsionar os planos de Jean e consequentemente o jogo como um todo, e esconder que Elane era a principal aliada de Jean, faltou só mencionar, até porque isso apareceu durante o último episódio, que a direção fez de tudo para Sabrina não roubar a cena de Dhomini... Que cai de joelhos no chão da sala, abraçando Elane em meio a vibração na plateia e o percentual na tela – “Dhomini 51%” - corta para a vibração da torcida, de volta a sala, Dhomini beija, ergue e abraça Elane, dá mais um beijo de saideira, Elane pega sua bolsa, “tocar a música”, Dhomini leva a bolsa dele e acompanha Elane, “quem deixa o sangue do corpo em plena avenida, esquece por alguns segundos as dores da vida, com tantos flashes na minha frente, esqueço que sou pobre, hoje eu sou a atração em horário nobre”, Elane sai pela varanda, Dhomini a acompanha, palestrando pelo gramado, “recebo continuamente a inspiração diretamente de Deus”, Elane se atrapalha com o microfone, Dhomini toca em seu ombro e prossegue a palestra aos pulos, “tomo rapidamente decisões curtas, momentos felizes se sucedem claramente com admiração por tudo o que há em minha volta, tenho uma vida tranquila, que me pertence por direito divino de um modo perfeito, sou corajoso, inteligente, tenho um corpo saudável”, Elane repara que Dhomini deixou cair a bateria do microfone na grama, Dhomini o recolhe e o segura na mão para terminar a palestrinha, “e por tudo isso sou campeão do BBB 3”, Dhomini continua pulando, Elane pede, “vamos”, Dhomini toma fôlego, pega a sacola, “deixa eu por o microfone” e ofegante sai da casa com Elane, “está bem, Dhomini, parabéns”... Do lado de fora, Bial faz o Chacrinha, “vamos receber, vamos receber, parabéns Elane” – que sai na frente – “parabéns, Dhomini!!!, uma salva de palmas!!!”, Elane se aproxima da torcida de Dhomini – olha o rapaz com a camisa do Menguinho de novo – onde o próprio Dhomini ganha abraços e um chapéu de caubói, e é com chapéu que ele vai até a torcida de Elane, antes mesmo dela própria, em seguida, em meio a chuva de papel picado, Dhomini vai para o centro do palco, abraçar um amigo e a filha”, Paulo Ricardo se pronuncia, “parabéns a todos”, e começa a cantar “Vida Real”, os familiares -  e Manuela - focalizados do alto, se aproximam para abraçar Dhomini, que trabalha forte abraçando o pai, corta para os eliminados num abraço coletivo em frente ao RPM, Paulo Ricardo vira uma espécie de “papagaio de pirata” de Juliana, Andréa e Alan, mas não para de cantar, “é isso aí, BBB”, o apresentador fala, “vai lá, vai lá”, agora Dhomini abraça a mãe, Bial prossegue, “Dhomini, Dhomini, que nasceu André Fontes, vem cá, Dhomini”, Manuela faz uma aparição-relâmpago, foca nos eliminados, o apresentador chama Dhomini, “você que tem sempre alguma coisa pra dizer, me dá um abraço aqui” – ah, a cumplicidade – “o que você diz agora???”, Manuela aparece mais um instante, Dhomini está afônico, “Bial repete, você tem sempre uma frase pra dizer, o que você vai dizer agora”, Dhomini responde, “deixa eu reverenciar aquele cara lá”, ajoelhando-se no chão, onde o pai está sentado, ao se levantar, aceita um suco e um abraço, sendo que com Manoela a cena é focalizada lá looonge, Paulo Ricardo fala, “valeu, Bial”, que responde, “valeu todo mundo, obrigado RPM, obrigado Dhomini, parabéns, Elane, valeu público!!!”, Dhomini visto de cima continua a distribuir abraços no palco, a câmera se aproxima só na hora da bolinha da Globo, Paulo Vieira, quando Manuela não está por perto, a última cena da temporada é Paulo Ricardo cantando rodeado de ex-BBBs, no caso, Vivi, Joseane, Paulo, Samantha e Andréa – o BBB tem o seu terceiro “campeão caipira” em três temporadas, o modelo ainda funciona, embora o desgaste seja evidente, sem conseguir contornar as críticas a inclusão de competidores que não passaram pelo processo de seleção e gerando uma enorme demanda por uma vitória feminina, todas essas são questões a serem empurradas com a barriga por Bofinho para o BBB 4... Ops!!!...

Sabrina, além da #tbt do esculacho de Jean e Harry, teve de passar por uma acareação com Dhomini...