quarta-feira, 4 de maio de 2022

Resgatando uma Superprodução Cinco Estrelas, "SBT Palace Hotel"...

Camundongo (Ratinho), Quatro Olho (Moacyr Franco) e Tinton (Golias) brilham com a luneta do Luís Inácio...

 
































No mês passado, o SBT relançou, nas madrugadas de segunda a domingo, a faixa “Quem Não Viu Vai Ver”, destinada ao resgate de produções clássicas da emissora... No caso, o humorístico “A Escolinha do Golias” (1990 a 1997), em suas diversas fases, de Nair Bello a Carla Pessoa, passando por Consuelo Leandro, a série “Patrulha Salvadora” (2014 a 2015), aquele “spin-off” esperto da novela “Carrossel” versão Íris Abravanel, feat. Ilana Kaplan, a “sitcom” “Ô, Coitado” (1999 a 2000), com direito a vários episódios inéditos da terceira e última temporada, para a alegria do Pancada, o jornalístico “SBT Realidade”  (2007 a 2009), produzido e apresentado por Ana Paula Padrão, e o musical “Uma Hora de Sucesso” (2008 a 2010)... As maiores raridades da faixa, no entanto, são os especiais humorísticos mostrados nas madrugadas de domingo para segunda-feira, depois da exibição do filme dos Trapalhões que se segue ao “Programa Silvio Santos”... Obviamente, não são as “moscas brancas” do gênero na emissora, nessa categoria estão os humorísticos produzidos antes da estreia de “A Praça é Nossa”, em 1987, alguns especiais temáticos da própria “Praça” e os dois programas “Maria Tereza Especial”, atração que teve um trecho postado pelo próprio SBT no Youtube ® na “TBT do SBT”... Entretanto, não há como ignorar o valor histórico de um especial como o exibido em 1º de maio, “SBT Palace Hotel”, gravado em 26 de novembro de 2002 e reprisado nos dias 19 de dezembro – quando liderou a audiência entre 23h24 e 0h47, marcando 19 pontos contra 13 da Globo – e 29 de dezembro do mesmo ano,  reapresentado numa fase anterior do “Quem Não Viu Vai Ver” e postado no “TBT do SBT” em 25 de junho de 2020... Com roteiro de Magalhães e Júnior e Tony Góes (colaboraram Carlos Alberto de Nóbrega e Moacyr Franco...), e direção de Norberto Fonseca, o especial reunia dentro de um hotel de luxo um elenco “all-star”, o do próprio SBT, o que ficava evidente logo de cara na abertura, cortada na exibição do último domingo, mas copiada do filme “Tá Todo Mundo Louco”, de 2001, também com um elenco estelar... Que por sua vez bebe da fonte das comédias de perseguições automobilísticas, repletas de participações especiais, do tipo “Agarra-me se Puderes”, do final dos anos 1970 e início dos anos 1980, cuja inspiração é um filme que trabalhava forte na fórmula dos filmes de “caça ao tesouro” em chave cômica, “Deu a Louca no Mundo”, de 1963, embora como já tenha sido possível perceber, todas essas produções estadunidenses podem ser classificadas como “road movies”, e a atração do SBT não saiu do estúdio, mais atrás temos a influência dos filmes "Grande Hotel", o original de 1932 e o "remake" de 1995, "O Mensageiro Trapalhão", estrelado por Jerry Lewis em 1960... Assim chegamos as inspirações brasileiras do programa, as chanchadas da Atlântida nos anos 1950, em que um hotel cinco estrelas era um dos lugares mais comuns onde todos os personagens e números musicais se encontravam, modelo copiado pela Globo no especial de humor da série sobre os 50 anos da televisão brasileira, exibido no ano 2000, onde por acaso Ronald Golias, o “bell boy” Tinton de “SBT Palace Hotel”, exercia a mesma profissão no “Grande Otello”, também um estabelecimento de alto padrão com alta taxa de ocupação de comediantes, e não podemos nos esquecer dos especiais do “Show do Dia 7” da Record nos anos 1960, que costumavam reunir todo o elenco da emissora, como a produção da emissora de Silvio Santos... Alis, nesse mesmo ano de 2002, a Record colocou no ar um programa com premissa similar, fazer graça com todo o “cast”, “Família Record”, e até a Rede TV! adotou a ideia exibindo “O Golpe da Madame”, com texto de João Kleber... Para, para, para, para!!!... “SBT Palace Hotel” até tem uma “storyline”, que é a estadia da baronesa Gracinha (Hebe Camargo) no hotel gerenciado por Quatro Olho (Moacyr Franco) e o desaparecimento de seu anel de esmeralda, um “plot” que é literalmente carregado pelo empregado Tinton (Ronald Golias)... Porém uma parte significativa da comicidade da atração está em esquetes cômicos sem relação com a trama principal e que colocam a prova o talento humorístico do elenco artístico e até da equipe jornalística do SBT... Nesse aspecto, o maior destaque é Celso Portiolli, o “mozão”, que ao negar fogo diversas vezes na lua de mel com “mozinha”, papel de Babi Xavier, deu novo significado a expressão “Belo Antônio”, incluindo várias aparições na cama sem camisa,  e o especial foi reprisado exatamente no mesmo dia que Celso, apresentando o “Domingo Legal”, pagou uma aposta que perdeu para Simone e Simaria e ficou só de cueca no palco do programa, mostrando que continua em forma 20 anos depois, digo... Sônia Abrão, na época apresentadora do “Falando Francamente” no SBT, rouba a cena como a ascensorista fofoqueira Sara, que faz “telefone sem fio” de todas as conversas que ouve no elevador, inclusive do casal vivido por Marcelo Médici e Scheila Carvalho, os próprios, uma participação que enchia de orgulho a própria Sônia, que quando ficava torcendo por competidor do BBB, vivia reprisando as partes do especial onde aparece em “A Tarde e Sua”... Bianca Rinaldi protagonista da novela produzida e exibida pela emissora no final de 2002, “Pequena Travessa” – seu par romântico, o ator Rodrigo Veronese, só em foto, e olhe lá - compareceu no especial como a roqueira ninfomaníaca Lara Yah, trabalhando forte num encontro casual com o jogador de futebol (era o ano do Penta, lembrem-se...) interpretado por Beto Guarany, que por ser uma espécie de sucessor de Jorge Lafond em “A Praça é Nossa”, fez com que os redatores da atração o colocassem dando pinta, enquanto Lara Yah levava bronca da avó viciada em bingo, vide dívida de 2 milhões de reais, personagem a cargo de Dercy Gonçalves, a própria... Que merecia um pouco mais de destaque, assim como Gorete Milagres, fazendo a Filó e escondendo o galo Marco do Gérso no carrinho de limpeza, ou Nany People, bancando a cantora lírica que atrapalha a lua de mel de “mozinha” e “mozão”, podiam tirar uma ou duas cenas de Ratinho, o barman Camundongo, que como bom canastrão da comédia, sempre interpreta a si mesmo, dando a mesma relevância da Guajarina de Guto Franco, ele próprio, o “Pô Guto” da direção do programa “A Turma do Didi”, sendo que a personagem que o filho de Moacyr Franco vivia em “A Praça é Nossa” apareceu com o marido Romão, que no humorístico de Carlos Alberto de Nóbrega era apenas mencionado por ela, e foi vivido por Roberto Stippe, o próprio, vide Cantina C’Que Sabe, mas como não pensaram nisso, elas acabam meio que perdidas entre tantas aparições de ex-competidores do “reality show” “Casa dos Artistas”, a começar por Alexandre Frota, o motoboy de cabelos verdes que entrega ao gerente Quatro Olho uma mensagem sobre a chegada da baronesa... E entre várias atuações com pouquíssimas linhas de texto, como Mari Alexandre tomando banho de champanhe, Ellen Rocche fazendo uma arrumadeira que é dispensada do serviço, ou Mariana Kupfer e Syang conversando no elevador para Sara fazer fofoca, destaque para a briga de Cynthia Benini, suspostamente uma das amantes do “mozão”, rolando no chão com a “mozinha” em plena suíte nupcial... Nessa época, Cynthia ainda atuava como atriz, estava no elenco de “Pequena Travessa”, e só começaria a apresentar telejornais na emissora no ano seguinte, o jornalismo do SBT era representado por Hermano Henning, que fazia o doutor Kurtz, médico que atendia a baronesa por razões da crise de pânico que teve com o desaparecimento dno anel, auxiliado pela enfermeira Doroteia, que se não dissessem que era Suzana Alves, pouca gente reconheceria, da mesma forma que poucos lembram de sua passagem pela “Casa dos Artistas”, ou que o vencedor da terceira temporada do “reality”, Serginho Montenegro, era um dos fãs que corriam atrás de Lara Yah no hotel, justo ele, que entrou na casa como fã de Solange Frazão, que o detestava, algo que era a tônica dessa temporada que mesclou artistas e fãs, Luiza Ambiel, que entrou no elevador de Sarah com o experiente Felipe Levotto, que no ano anterior deu um acento italianado ao Seu Madruga em “Chaves Brasil”,  e a eterna garota da banheira do Gugu odiava seu fã, Bernardo Romero, e olha que depois ela fez “A Fazenda”... Mas voltando ao jornalismo, a repórter e apresentadora Patrícia Pioltini interpretou uma funcionária do hotel que conversava com Manoel, papel escrito sob medida para Carlos Alberto de Nóbrega, pois se travava de um homem que lia jornal no saguão do hotel e nem era hóspede, Maria Cândida, a própria, muito antes de assumir os cabelos grisalhos, era uma “crush” que Quatro Olho paquerava no restaurante do hotel, inclusive dançando com o garçom (!!!), e Marília Gabriela, em pessoa, então apresentadora do “De Frente com Gabi”, tentava recuperar o solitário da baronesa encarnando o chefe da segurança do hotel, Giane, sem alusões aos presentes, embora tenha feito um chiste com Camundongo, dizendo que adora homens feios, digo...  Falando na baronesa Gracinha, Hebe Camargo desempanhava o principal papel feminino na comédia, e em segundo lugar, numa disputa acirrada com Bianca Rinaldi, inclusive no apetite sexual da personagem, estava Jacky Petkovic, a recepcionista Dadete, que leva um pouco de vantagem, pois suas aparições eram pontuais, porém sempre trabalhando forte na ninfomania, e a Lara Yah entrou e saiu do nada da história, até a ideia de que poderia ter roubado a joia da baronesa para pagar a divida de jogo –de bingo - da avó acabou dando lugar a Gracinha descobrindo que Manoel sentou no anel, algo muito natural, Tinton... Ops!!!... Ainda a respeito da baronesa, Quatro Olho é informado logo no início do especial que Gracinha é amiga do dono do hotel, cujo nome não é dito, porém ao longo do programa são fornecidas evidências de que se trata do próprio Silvio Santos, que viria a se tornar dono de hotel quatro anos depois, em 27 de dezembro de 2006, com a inauguração do hotel Sofitel Jequitimar em Acapulco, digo, no Guarujá, e alguns exemplos de menções a Silvio no programa são as locuções de Lombardi, a pontinha de Gonçalo Roque como cozinheiro e a marchinha que toca no final, quando o anel é recuperado, “A Pipa do Vovô”... Claro que nos dias de hoje ainda caberia a realização de um programa deste porte, quem sabe um “remake”, Christina Rocha ficaria excelente como baronesa, o elenco feminino teria o brilho de Chris Flores e Nadja Haddad, Mara Maravilha conseguiria um papel, Celso Portiolli voltaria a a viver o “mozão”, nomes não faltam para o papel de “mozinha”, até a Pavorô, se for o caso, alis o Ratinho estaria no bar outra vez, o duro é que ao invés de Hermano Henning, teríamos Dudu Camargo bancando o médico, isso se não colocassem o Benja ou Mauro Beting, Gorete Milagres e Moacyr Franco vão estrear um humorístico na Band,  mas Carlos Alberto está aí com a Praça, bem como seu elenco, Cris Pereira, Marlei Cevada, Matheus Ceará, Mhel Marrer, Diogo Portugal, Renata Brás, e por aí vai, a trupe do Danilo Gentili e do esporte do SBT poderia ser recrutada, na falta de “reality-shows” do SBT, Alexandre Porpetone poderia interpretar competidores do BBB, Tiago Abravanel não, ele próprio estaria no elenco, claro, haveria o risco de pelo menos uma das filhas querer  participar da produção, mas, enfim...













Pô, Guto... Você interpretando a Guajarina justamente quando estava do lado da excelente Jacky Petkovic???... 
































Na recepção do SBT Palace Hotel, comparece um motoboy de cabelos verdes que não usa capacete (Alexandre Frota), que pergunta ao homem que lê jornal numa poltrona, Manoel (Carlos Alberto de Nóbrega), se ele é o gerente do hotel, pois precisa entregar uma encomenda... Manoel avisa que o gerente é o Quatro Olho (Moacyr Franco), que deve estar na recepção, mas ali só se encontra o “bell boy”, responsável por carregar as malas, Tinton (Ronald Golias), falando ao telefone, e se diz o gerente... Quando Tinton ouve do motoboy com “airbag” que a encomenda deve ser uma conta para pagar, fala que se enganou, apontando para Quatro Olho, que dispensa o cozinheiro (Gonçalo Roque) varado por uma flecha e golpeado por um machado e recebe da samambaia, quer dizer do motoboy, uma mensagem dizendo que a baronesa Gracinha (Hebe Camargo), grande amiga do dono do hotel, irá se hospedar ali para as festas de fim de ano, e vem hoje, apesar de todos os quartos estarem lotados e a recepcionista Dadete (Jacky Petkovic) não estar na recepção, pois como lembra Tinton, deve estar recepcionando alguém... Ops!!!... No elevador, a esposa (Luiza Ambiel) fala para o marido (Felipe Levotto) ir ao médico e ele diz que não precisa, pois desde pequeno sabe que tem lombriga, então é por isso que a ascensorista Sara (Sônia Abrão) já foi fazer fofoca para a faxineira Filó (Gorete Milagres), dizendo que o homem vive com uma bicha desde pequeno, ou quase... Filó duvida da história e sai cantando “Ragatanga” do Rouge pelo corredor, quando encontra Dadete, que saía de um dos quartos toda desarrumada, explicando que foi tirar o atraso de um hóspede que reclamou do relógio quebrado...  Filó chama Dadete de porca, diz que o gerente está a procura dela, e no que volta a trabalhar forte na cantoria para fazer a faxina, dá de cara com Celeste Aída (Nany People), cantora lírica – ô,  coitada!!! -  que deixa seu quarto vestida com um pengoir e cheia de cremes no rosto para reclamar do barulho que a impede de se concentrar para o recital que irá dar no hotel, e quando dá uma amostra de seu canto para a representante das classes menos favorecidas, fica irritada com os cacarejos de Marco do Gérso, o galo de Filó... Um noivo em lua de mel (Celso Portiolli) registra-se na recepção com Quatro Olho e Tinton faz questão de beijar a noiva (Babi Xavier), e como o noivo insistiu, dá um beijo nele também, antes de conduzir a noiva até a suíte nupcial... Dadete comparece na recepção e Quatro Olho pede que ela arrume a suíte especial para hospedar a Baronesa, porém Dadete lembra que o quarto já está ocupado pela mulher que ganhou um concurso para passar as festas de final de ano no hotel... Nada mais nada menos que Guajarina (Guto Franco), que explica ao marido Romão (Roberto Stippe) que ele está com dor nas costas no banheiro porque está tomando no bidê, imagina a inveja das vizinhas na região da Vila Dalila ao saberem que está num cinco estrelas que pelo tamanho da geladeirinha no quarto deve ter sido frequentado pelo Nelson Ned, e quando confere que a cama faria o marido bater a bunda no teto (!!!), liga para o bar do hotel pedindo um fortificante para Romão fortifica-la... O barman Camundongo (Ratinho) avisa que vai preparar o drinque, mas só depois de servir um freguês seu conhecido (Marcelo de Nóbrega) com um coquetel explosivo a base de querosene, nitroglicerina e duas rodelas de limão... Na suíte nupcial, a “mozinha” trabalha forte na camisola, porém o “mozão” só pensa naquilo, digo, que poderiam ter arrumado um quarto mais em conta, ele apaga a luz, ela canta “Like a Virgin”, ele diz que tem uma surpresa embaixo do lençol – um ursinho de pelúcia – e ela pede que coçe suas costas... Dadete vê uma foto de Rodrigo Veronese e suspira na recepção, imaginando que está fazendo amor com o ator, ao mesmo tempo que Quatro Olho abraça um abajur na recepção pensando que é Dadete usando chapéu... Filó percebe que seu galo está com falta de ar e levanta um pouco o pano que o cobre no carrinho de limpeza, fazendo Marco do Gérso cantar e interrompendo os noivos, porque ele tem trauma de galo, ela vai ter de pintinho, e quando deixaram pelo peru, expulsaram do quarto Tinton, que trouxe champanhe para o casal como cortesia do hotel e não sabia que eles eram abstêmios – e o que tem a ver a religião???... A baronesa Gracinha comparece na recepção com seus empregados, Quatro Olho oferece um par de camisinhas para ela escrever na ficha de registro, chama Tinton para carregar as malas, e o carregador, sóbrio por ter tomado o champanhe que era dos noivos, sugere que a baronesa fique na suíte presidencial do patrão, que afinal de contas nunca está no hotel... Quatro Olho deixa a baronesa Gracinha conversando no saguão com Manoel, ela diz que já o viu num banco, ele fala que a conhece, ela revela que é chamada pelos mais íntimos de Hebe e ele é confundido por Quatro Olho com a baronesa, ouvindo que não pode levar mulher para o quarto... Camundongo recebe no bar um famoso ex-jogador de futebol (Beto Guarany), que está interessado não no show que vai acontecer logo mais no hotel, mas em uma apresentação particular da cantora, não que seja um fã ardoroso, mas, enfim, pedindo uma forcinha para o “barman”, e até Dadete se oferece para ajudar, dizendo que é goleira, pois agarra muito... Ops!!!... Tinton reclama que teve de levar 50 malas para o quarto da baronesa, dez só de roupa de baixo, vai sentir frio embaixo lá no inferno, e oferece a Quatro Olho um cacho de bananas quando ele diz que quer ser mico de circo se o patrão comparecer no hotel e o locutor da casa (Lombardi) avisa que o homem chega amanhã... Quatro Olho não consegue enxergar uma saída, e nem a entrada, lembra Tinton quando o gerente se enrosca na porta giratória, Camundongo pergunta a Dadete se dá... Para levar a vitamina no apartamento de dona Guajarina, e enquanto o barman enche o sutiã meia-taça de uma hóspede (Mari Alexandre) que estava acompanhada do noivo (Marcelo Mathias), Dadete se assombra com o lugar onde Romão pendurou a toalha molhada, e Guajarina precisa pedir que o marido pare de fazer vento... Quatro Olho toca a mão do hóspede que pagava a conta e manda Tinton deixar de ser folgado e levar o restante das malas da baronesa no elevador, o carregador enche o elevador com as bagagens e reclama, “folgado é a mãe!!!”... Na suíte nupcial, as cócegas do “mozão” nos pés da “mozinha” são interrompidas pelo ensaio de Celeste Aída, ele liga para mandar a soprano cantar sua ária na “ária” de serviço e depois dá outro telefonema para a recepção, onde Dadete vai providenciar um dado... Tinton leva até a suíte especial do patrão a baronesa, que dá pela falta de seu baú, exigindo que o carregador traga a bagagem imediatamente, mas ele lembra que deram o “script” errado para ela... 

















Em memorável atuação como a ascensorista Sara, Sônia Abrão fez fofoca de Marcelo Médici e Scheila Carvalho... 











































A cantora Lara Yah (Bianca Rinaldi) comparece no saguão do hotel cercada por repórteres, fotógrafos e fãs, Quatro Olho a reconhece após apalpá-la e vai chamar o seu “pequeno travesso” Tinton para cuidar da recepção, pois precisa dar uma saída, e o carregador observa que Manoel está sempre lendo, mas revista de mulher pelada, nem pensar... Ops!!!... A saída de Tinton na verdade é para encontrar no restaurante uma pretendente (Maria Cândida) que trabalha em uma fábrica de vidros blindados, e o gerente, que deu muita cabeçada em vidraça, passa manteiga no celular da mulher e come uma vela pensando que é biscoito... Na suíte nupcial, “mozão” diz a “mozinha” que isso nunca lhe aconteceu antes, ela não quer mais falar sobre o assunto, não gostando que avisaram da comida na recepção, e no restaurante, a pretendente de Quatro Olho vê ele acender um chapéu ao invés de seu cigarro, pede que ele procure o oculista, e o gerente lembra que já fez isso, ficando muito amigo do padeiro... Sara ouve no elevador a conversa de duas mulheres (Mariana Kupfer e Syang), dizendo que Lara Yah tem tudo o que uma mulher quer, indo dizer a Dadete que a cantora é homem... Celeste encontra a baronesa no bar do hotel, não curte quando ela diz que o recital da soprano parecia um sonho porque ela dormiu o tempo todo, e o jeito é Camundongo irritar Gracinha antecipando-se ao pedido dela, perguntando se depois do cacete de sobremesa pode trazer um cafezinho... Guajarina tenta dançar com Romão e comer ao mesmo tempo, o jogador encontra-se com Lara Yah no quarto e pede para ela tirar os óculos escuros, mas a cantora tem outro par por baixo, e Quatro Olho dança com o garçom pensando que é sua pretendente... O locutor do hotel anuncia o show de Lara Yah, não poupando elogios a cantora, que toca “Sweet Child O’Mine” na guitarra, Camundongo vê Tinton ajustar uma luneta para observar um corpo celeste, na verdade o de Celeste (Camila Kiss), a vizinha do lado, que trocava de roupa, embora Quatro Olho só tenha visto um pronunciamento do Luis Inácio, para tristeza dos dois “voyeurs”... Lara Yah continua a se apresentar e o locutor lembra que os fãs costumam jogar no palco flores e “alguma surpresa”, no caso, uma cueca samba-canção, e dentro do elevador, a esposa (Scheila Carvalho) pede ao marido (Marcelo Médici) que não peça demissão do seu trabalho em pleno final de ano, apesar do comichão que sente do chefe, o que no entender de Sara, que como ascensorista ouviu toda a conversa e conta para uma mulher que entra no elevador (Patrícia Coelho), que o marido sente comichão quando vê um certo homem... Lara Yah escapa do assédio de repórteres e fã e conta a seu segurança (Lulo Scroback) como foi o show, e ele avisa que há uma visita esperando por ela no quarto, no caso, a avó da cantora (Dercy Gonçalves), que reclama da neta por tê-la deixado sozinha no bingo, onde perdeu nada menos que dois milhões de reais, os quais acredita que Lara Yah pode recuperar no “Show do Milhão”, porém as duas começam a brigar, o segurança não intervém porque a cantora mandou não abrir a porta em hipótese nenhuma e Tinton acreditou que a insaciável Lara Yah está traçando mais um... Alis, na suíte nupcial, “mozinha” fica revoltada quando “mozão’ diz que Maria Lúcia, com quem ficou durante sete anos, era a marceneira do Jô Soares, quer dizer, boa de cama,  parte para a porrada quando uma mulher misteriosa (Cynthia Benini) comparece procurando por ele, o marido só observa as duas rolando no chão, a avó de Lara Yah pede a Tinton na recepção que providencie a neta uma banda de forró, pode ser uma bateria de escola de samba, para tocar no quarto às 5 horas da madrugada, além de uma limousine com um bonitão dentro, bem, esse é para a avó mesmo, e então é por isso que Quatro Olho fica interessado e o carregador adverte que ela é uma fria, porque é “dimenor”... Ops!!!... Camundongo leva a baronesa até a suíte especial do patrão, o barman diz que é dono do hotel, Gracinha o dispensa, dizendo que as pessoas só olham para seus milhões, vai matar a saudade das “criancinhas” e quando abre a maleta com suas jóias, descobre que um anel de esmeraldas sumiu, começando a gritar como uma mulher fora de controle, alucinada e no alto da loucura, interrompendo a lua de mel do “mozão” e da “mozinha”, que ficou com inveja dela... Tinton avisa Quatro Olho do sumiço do anel, avisa que o doutor Kurtz (Hermano Henning) foi atende-la, Guajarina telefona reclamando das pulgas na cama, porém ao descobrir que se trata de um vibrador, vai fazer um chuveirinho e passar uma alfazema para aproveitar o acessório com Romão, Tinton diz que se tirar a baronesa do estado de choque, vai deixar ela em estado interessante, Kurtz examina Gracinha indica uma massagem no pé e pede que tire a roupa, apesar da oposição da enfermeira assistente Doroteia (Suzana Alves) e Tinton a leva para deixar os dois a sós... Quatro Olho fica impaciente para resolver o problema do anel antes do patrão chegar e chama a chefe da segurança, Giane (Marília Gabriela), que o enche de perguntas, pois esta é sua profissão, Dadete se queixa de fazer hora extra na recepção do hotel, e uma colega de trabalho (Patrícia Pioltini), descobre que Manoel não está hospedado ali, é apenas um vizinho que vem ler jornal de graça no saguão... Dadete vai trocar a roupa de cama de um hóspede (Gustavo Mendonça), que a recebe só de toalha, a arrumadeira (Ellen Rocche) chega para fazer o serviço, a recepcionista muda de ideia e diz que não se importa de fazer hora extra, principalmente quando vê o irmão do hóspede (Flávio Mendonça) também usando apenas uma toalha pendurada na cintura... No bar, Camundongo não se conforma por ser ignorado pela baronesa, lamentando que vá ter de ficar atrás do balcão o resto da vida, porque é muito burro, embora Giane o veja como um suspeito em potencial do roubo do anel, o que o barman nega numa conversa cara a cara... Ops!!!... O cacarejo de Marco do Gérso acorda Tinton, que tirava uma soneca na recepção, Filó diz que não tem nenhum galo no carrinho, porém ele quer abrir a barriga da ave para ver se engoliu o anel da baronesa, apesar da faxineira dizer que a joia não tem nenhum valor “nutritivio”, ela precisa fugir porque ele já está esperando com a panela aberta... Alis, o sono do casal em lua de mel é interrompido pela visita surpresa de Giane, que procura o anel e pede a sua equipe que faça tudo o que tem de ser feito, apesar da esposa preferir que o “mozão” dê conta do serviço... A baronesa toca insistentemente a campainha da recepção, exigindo que encontrem seu anel, ameaçando mandar todo mundo pro olho da rua, Tinton pede para que Gracinha sente na poltrona da recepção ao lado de Manoel, que por acaso estava sentado na joia, embora o carregador lembre que sentar no anel seja uma coisa natural, diga-se de passagem e apesar da baronesa ter dito que não reparou quando seu solitário caiu, observa que qualquer um percebe quando acontece alguma coisa com o solitário, recomendando ainda que não beba muito, porque solitário de quem bebe acaba ficando sem dono... Ops!!!... Quatro Olho fica aliviado ao saber que graças ao anel recuperado, a baronesa não vai dar queixa, tampouco o patrão vai tomar conhecimento, Tinton lembra que ele não comparecerá no hotel, e os dois partem para o Carnaval na recepção, vide confetes, serpentinas e a marchinha, “a pipa do vovô não sobe mais”... 




































Muito antes de pagar aposta de cueca, Celso Portiolli pagou mico na lua de mel com Babi Xavier... Ops!!!... 


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