quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Lançadas das Páginas de Portinari com Todo o Elenco...

Nas novelas do Maneco, até exposição de Portinari é pretexto para reunir elenco numa cena só...

 






















Não é o caso de Grazi Massafera, cujo comparecimento não seria aplaudido por Natália do Vale...
























Capa do Site – “Sem dó nem piedade, Timão goleia Ituano e se classifica a terceira fase da Copinha”. 5 a 0 no Martins Pereira, em São José dos Campos, gols de Alemão (8/1º) – vide bola levantada por Guilherme Biro -  Giovane (10/1º) – vide lançamento de Robert Renan desde a defesa - Keven (19/2º) – vide bola no ângulo - Giovane de novo (22/2º) – vide goleiro Jian Kayo espalmando a bola - e Varanda (28/2º) – vide balãozinho... Agora é o Resende nesta sexta... “Duílio banca presença de Sylvinho no Timão: ‘Estamos muito satisfeitos com o trabalho dele”. Nem começou a temporada e já está “prestigiado”... “Timão renova o empréstimo do volante Ederson ao Fortaleza até 2022”. E não só apenas isso... “Fortaleza oficializa a renovação de contrato do volante Ederson”. Boa sorte... “Dirigente reforça plano para contratar Tevez: ‘É um grande sonho’”. La pregunta???... “Diretor financeiro do Timão confirma superávit para em 2021 e expõe caminhos para diminuir a dívida”. Sobrou para as vendas de jogadores e os direitos de transmissão, Wesley Mello... Alis, por falar em débitos, amanhã finalmente  deverão ser anunciados os competidores do BBB22, a partir das 14 horas… Antes de falarmos qualquer coisa sobre a nova edição do “reality”, que em 29 de janeiro completa duas décadas de existência, é preciso virar a página da temporada anterior… No jogo interno, começou com o Gabinete do Ódio (Di, Karol, Lumena e Projota; junto com Camilla, Gil, Lucas e João integraram a temporada com mais pretos em toda a história do BBB; então é por isso que o público, convicto de que o Brasil é uma democracia racial, julgou o grupo com tanta severidade e se apegou tanto a concorrente branca que se tornou a grande "vítima" do quarteto...)  mobilizando 15 competidores contra o G4 (Gil, Juju, Lucas e Sarah...), que logo virou G3 com a desistência de Lucas... Numa virada espetacular de duas semanas,  Sarah risca do mapa o núcleo duro do “Grupão”, forma maioria com sua igrejinha e domina o jogo,  até ser desafiada por Carla, que saiu no paredão falso, voltou e saiu em definitivo em um paredão de verdadinha, e acabar sendo vencida pela antiga aliada Viih Tube, que odiava Gil, manipulava Juju e montou a própria igreja,  mas ela também morre na praia, e entre mortos e feridos, Juju é a única representante do antigo G3 na final, que vence de forma avassaladora... Esse resumo é muito pequeno para uma temporada em que nunca antes nesse país as redes sociais foram decisivas no resultado final do "reality"... E o que a Globo queria naquela ocasião???… A resposta se desdobra em três itens: I – homem campeão (motivo: sequência de vitórias femininas, o que desagrada o público mais conservador, embora a “fadiga do material” do protagonismo masculino clássico tenha transformado a “Era Leifert” num tempo de construção do modelo de protagonistas mulheres, mas não custava tentar de novo, com dois tipos que ainda guardavam alguma relevância, o caipira de coração bom e o homossexual em busca de respeito…)… II – nordestino ou nordestina campeões (motivo: perda de direitos esportivos; com a pandemia, a Globo ficou sem o Campeonato Carioca e a Libertadores, com o Menguinho no auge, e os times do Rio são estratégicos para obter audiência no Nordeste, logo, valeria a pena quebrar um tatu de 15 anos sem vencedores da região; uma paraibana e um pernambucano se encaixam nessa lógica, um goiano não, mas aí entra outra necessidade, a de contornar a eterna crise da TV Anhanguera, afiliada global em Goiás; por fim, havia a intenção de compensar tudo o que a paraibana Flay sofreu no BBB20...)… III – nova Thelminha, homem ou mulher (motivo: Paulinha nunca mais; buscava-se alguém que fosse consciente sem ser fanático, ou seja, com uma trajetória de meritocracia, o que era o caso da paraibana formada em Direito e do pernambucano que se formou em economia; que mantivesse um distanciamento crítico dos conflitos, intervindo só quando estritamente necessário, e com firmeza; e que fosse “grude” do Camarote, legitimando a existência do grupo, embora no BBB20 o maior problema de Thelminha tenha sido o voto em Babu Santana; então é por isso que fizeram de tudo para os dois nordestinos – que fato se apegaram em excesso a alguns competidores do Camarote - não se votarem, inclusive usando concorrentes como “barreira entre eles”; também havia um componente racial, um homem preto de pele clara e uma mulher branca seriam aceitos com menos reservas que uma mulher preta…)… Portanto, os eleitos eram Caio, Gil e Juju, com a balança pendendo para os nordestinos meritocráticos – cuja inspiração para vencer o “reality” era a mesma, Thelminha – vide narrativa do primeiro programa girando em torno dos dois, o quarto Cordel… O diferencial de Juju foi o trabalho forte dos ADMs nas mídias sociais, que apareceu logo na votação de imunidade antes da estreia, uma oportunidade muito bem aproveitada de consolidar a imagem da competidora sem a interferência das exibições da Globo, e também a raiz da rivalidade da paraibana com a baiana Lumena, o que incluiu uma disputa pelo cacto como símbolo, opondo dois esquemas fortes nas redes sociais, o de Lumena, oriundo dos grupos de militância que frequentava, e o de Juju, surgido do investimento de um empresário, marido de sua amiga e sócia num salão de beleza para noivas, onde era maquiadora… Um esquema que a manteve em evidência no momento em que estava mais fragilizada psicologicamente, quando a repercussão do beijo de Gil e da saída de Lucas superou a da “tour” do dedo em riste de Lumena, episódio em que a repetição a exaustão do vídeo com a cena fez a paraibana ganhar o público conservador, que desde 2019 é o fiel da balança do “reality”, encorajado pela ascensão ao poder do Bozo, enquanto a baiana era relegada ao papel de “militante opressora”, essa jabuticaba que frutifica graças a limitada capacidade do brasileiro médio (direção do “reality” inclusa...) de compreender questões identitárias e o faz ser adepto do “quem lacra não lucra”… Em seguida tivemos a pandemia aumentando o engajamento em torno de Juju, a empresa de Anitta agenciando ela ainda durante o confinamento, um crescente que levou a direção à capitulação, via Preta Gil, como veremos mais adiante…




Resumindo, em janeiro tivemos a “tour” de Lumena (nessa fase, a aproximação de Gil, Lucas e Sarah fez eles disputarem os mesmos seguidores; Juju ficou fora dessa briga graças aos ADMs, com bases muito mais profissionais que os outros três, e porque a direção sempre instigou a rivalidade entre Juju e Sarah, como forma de resguardar Gil…)… Em fevereiro e março, aconteceu o ápice da segunda onda da covid-19 no Brasil (novas medidas de isolamento social restringiram a mobilidade, colocando mais gente na Internet para ser fisgada pelos “baits” dos ADMs de Juju…)… Em abirl e maio, surgiu o vínculo com a empresa de Anitta (o extraordinário número de seguidores de Juju conseguidos por seus ADMs motivaram uma disputa por seu passe entre as empresas de agenciamento, inclusive a de Preta Gil, que perdeu a batalha, mas não a guerra, Livi Ziruti; o contrato abrangia todas as mídias, mas a princípio foi anunciado apenas como prestação de serviços de assessoria de imprensa, indicando que a empresa se posicionava como um aliado de peso na mídia tradicional…)… O perfil de Juju era trabalhado pelos ADMs com base na representatividade – no caso, a questão regional – e a empatia – nesse ponto, o apoio desinteressado de Selton Mello, materializado na declamação da letra de “Deus Me Proteja de Mim”, de Chico César, foi essencial… Ao mesmo tempo, havia um forte componente “padrão”: a mulher branca, heterossexual, madura, que venceu pelos próprios méritos, tanto que a maior parte dos “bots” de Internet a serviço de seus ADMs eram perfis clonados ou falsos de mulheres de meia idade, fugindo da habitual imagem de “otakus” adolescentes com avatar de animes e postura irresponsável, até nisso os administradores pensaram, inclusive como compensação pelo discurso das edições de televisão aberta, habitualmente voltado para esse público – chamado de “povo do sofá” – não ter dado tanto destaque a Juju após a “tour” com Lumena… Para atrair o maior número de pessoas possível nas redes, além da tática de ver cactos e Juju em tudo – comparável ao enredo do filme “Eles Vivem!!!” - os administradores evitavam entrar em bolas divididas quanto a política, religião e futebol; na política, as simpatias petistas do passado ficaram na “deep web”, para não desagradar o público “minion” que a abraçou depois da treta com Lumena e adorva “shippar” ela com Rodolffo; assumidamente “Mu” (deixando Sarah se queimar sozinha com suas simpatias pelo Bozo, no paradoxo que foi sua participação, o jogo interno certo na temporada errada,  a que as redes sociais mais influíram no resultado final...); na religião, com um discurso do tipo “espiritualidade acima de religiões”, até para driblar algumas restrições da produção (sem contar que no início do BBB20, Thelminha criticava a “Igrejinha” de Rafa…), que confundiu Astrid Fontenelle na “tour” do sacerdote, após o “reality”; agora, nada simboliza mais a atitude dos ADMs do que a rapidez com que desmentiram o boato de que a Juju era corinthiana, de modo a não atrair o ódio dos torcedores de outros times…




Engana-se quem pensa que Bofinho era contra o esquema, muito pelo contrário, afinal, a mobilização das redes é o principal trunfo da equipe do diretor para negociar a publicidade do “reality”… Assim, mesmo quando Juju começou a ter menos destaque que Gil nos programas da Globo – e seguidos “Joguinhos da Discórdia” – reforçavam essa narrativa - o PPV era fortemente abastecido com cenas de Juju que os ADMs viralizavam – e as intervenções cômicas na fase mais “barra pesada” do programa, replicadas pelos administradores nas redes, ajudaram a criar aquele “distanciamento crítico” desejado pela direção – junto com outras sacadas, como quando criaram um joguinho a partir do Monstro da Fronteira ao verem o sucesso do Monstro Flor de Gil… E Bofinho supervisionou de perto o acordo de ADMs que definiu o resultado final do “reality”… Porque havia o problema dos competidores que forçavam o chamado “ganho secundário”, doutor Marcelo, às custas da popularidade de Juju, casos de Carla, Rodolffo e Arthur… Ao mesmo tempo, a diretriz dos ADMs de venderem um perfil “para toda a família, por todos os lados” da paraibana, criava dificuldades para a direção “vender” Gil, centro da narrativa das edições de televisão aberta desde a saída de Lucas, evidenciando os ataques a sua orientação sexual, as questões envolvendo religião, a benevolência excessiva com os “Camarotes” no jogo… Aí, depois da saída de Viih Tube, vão ao paredão Pocah, Arthur e Camilla, e as primeiras enquetes apontam a saída de Camilla de Lucas… Um desastre iminente para a empresa de Preta Gil, agente de Camilla, que já tinha perdido a batalha para empresariar Juju (que a empresa que cresceu em torno do agenciamento de Anitta,venceu ignorando um acordo de cavalheiros entre as empresas do setor, de só contrarar Juju após o “reality”; ao saber do potencial da paraibana nas redes por meio dos fã-clubes da cantora, começaram a pipocar elogios do principal nome da empresa a competidora, facilitando a aproximação da agência com os ADMs; estratégia semelhante foi tentada com o urubulino Arrascaeta antes da final da Liberadores, mas deixada de lado após a derrota do Menguinho…) e fez eles costurarem rapidamente um acordo entre os ADMs de Camilla e Pocah – cuja permanência no jogo se devia mais a necessidade de impedir Gil e Juju de trocarem votos – para o qual foram chamados os ADMs da paraibana (que para todos os efeitos, ainda era desafeto de Arthur…), que habitualmente não se envolviam nos paredões sem ela, exceto o que eliminou Rodolffo, mas já sob influência dos agentes (pesava contra o competidor, que tinha simpatia de parte dos “cactos”, uma fala preconceituosa e atitudes homofóbicas contra João, e o público gay é muito disputado pelas cantoras de funk, como o principal nome da agência…)… Tudo com o beneplácito de Bofinho, que ajudou Preta, amiga, fã e defensora do “reality” a pagar sua parte no acordo, dirigindo uma “live” do pai dela, Gilberto Gil, com Juju, auxiliando também os agentes da campeã a conciliar seu desejo de seguir carreira musical com a prioridade das “publis”; Camilla garantiu o segundo lugar no “reality”, a participação em algumas “publis” de Juju e o posto de repórter do “The Masked Singer Brasil” (a princípio, os ganhos para ela cessaram por aí, pois já teve desmentida a participação em duas atrações do núcleo de Bofinho…);  Pocah ganhou o direito de fazer algumas aparições ao lado de Juju,  passando uma imagem de reconciliação após momentos tensos, vide ameaças dirigidas a filha da cantora durante o "reality"; o diretor abriu mão de retratar Juju como uma megera e a partir da última prova do Líder (a única que venceu, após uma sequência de disputas em que, com exceção das provas de resistência, alternou-se entre ter mau desempenho e perder de propósito como tática de jogo interno…) a transformou em figura principal dos “merchans” – vide ação sobre vacinas abafando o caso da “Covid Fest”, abrindo as portas para negociar (e inflacionar...) contratos com os anunciantes do programa, e, por fim, brindou ela com uma elegia ao “fandom” na voz de Tiago Leifert ao anunciar sua vitória na final, o que depois criaria dificuldades para substituir o apresentador, mas, enfim; quanto a empresa de Anitta, só precisou fazer ela aceitar uma participação num quadro do “Caldeirão do Huck”, baseado numa pauta muito usada para mantê-la na mídia – a busca por um namorado… Então é por isso que o noticiário sobre Juju vai pelo mesmo caminho, digo… Vencido o “reality”, ela manifestou o desejo de ser cantora (planos anteriores ao confinamento, como criar uma linha de produtos para maquiagem ou prestar concurso para delegada da Polícia Federal, ficaram de lado…); os agentes preferem aproveitar o trabalho forte de engajamento dos ADMs – que só se preocuparam em “depurar” a “fanbase”, eliminando “minions” depois que os contratos publicitários foram assinados, para não prejudicar as publis, ou seja, no interesse da agência – numa carreira de “influencer” e embaixadora de marcas, algo já feito com Thelminha, de forma mais tímida, pela agência de Preta Gil, e que se aproxima de certa forma da política adotada com Anitta, de ter poder de decisão junto às marcas que representa… Então é por isso que a carreira musical de Juju é levada a conta-gotas – aparições fora de suas redes sociais e com outros ex-BBBs também, de modo que eventuais críticas a seu desempenho cantando (em geral, a voz é bem mais elogiada que as letras das canções, vistas como uma imitação do discurso de influencer…) não afetem seu potencial publicitário… Embora com a nova temporada do “reality” se aproximando, ela tenha uma margem maior para fazer “lives” e “feats” como cantora... De um modo geral, a temporada de 2021 reforçou o potencial publicitário dos ex-BBBs, consolidando a posição de "influencers" como ocupação preferencial pós-"reality", e sobraram publis até para concorrentes estigmatizados, como Lumena,  e mesmo para competidores de outros anos, vide Flay; inclusivre Paulinha,  com toda justiça excluída do churrasco desde sua polêmica vitória em 2019,  tentou faturar algum - com uma foto patinando de biquíni, levando uma lata de energético na mão - mas felizmente continua ignorada na maior parte do tempo, em publis com outros  ex-BBBs  nas quais fica escondida, situação que Juju viveu nas ações dentro da casa... 


























E Grande Elenco...

Vendo Lucielly Camargo, pensamos ser a reunião dos confirmados por Léo Dias para o BBB, digo...

























Até Zé Mayer, que andava meio sumido, resolveu dar o ar de sua graça na exposição... Ops!!!...


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