quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Revelando os "Remakes" dos Trapalhões: 1988, Segunda Parte....


 
























































Mendigo com Manequim: Na rua, Didi pede esmolas para sua “sócia” Jurema, que está deitada embaixo de um cobertor, e dois passantes discutem quem vai dar a maior contribuição... Depois que eles vão embora, Didi resolve ir mendicar em outro lugar, levando Jurema junto – na verdade, as pernas de um manequim... No original de 1978, os dois passantes são interpretados por Carlos Kurt e Dino Santana, e a nova versão conta com o também dublador Miguel Rosenberg... 


Chorando por Jandira:  Na versão de 1977, Zacarias tira o sono de Didi por causa da ausência de Jandira... Em 1988, quem não consegue dormir com o chororô de Zacarias é Dedé... No original, Jandira é uma cadela... No “remake”, é uma gata... 


Fuzil Sem Dono: O comandante da SUAT (Átila Iório) quer saber qual é o soldado responsável pelos furtos que tem ocorrido no quartel, inclusive o do fuzil de “Ferrabrás Souza Dias”, cujas iniciais FSD foram confundidas com “Fuzil Sem Dono”... O quadro original, de 1978, é da fase que a paródia ao seriado policial estadunidense deu lugar a reedição dos esquetes da Legião Estrangeira, que Renato Aragão fazia na TV Excelsior, em 1965... E que depois se transformaram nos quadros do Sargento Pincel, caso do “remake” de 1988... Que foi acrescido de uma parte onde Pinça (Roberto Guilherme) tenta dar instrução a Didi, quer dizer, ao soldado 49, antes de prestar esclarecimentos ao comandante (Jorge Cherques)... 


Guarda-Costas do Comendador: Didi trabalha forte para proteger a vida do comendador, já que será muito bem pago para isso... Em 1977, o contratante de Didi é Lutero Luiz, em 1988, Cláudio Cavalcante... 


Torpedo Primeiro e Torpedo Segundo: Dedé, Mussum e Zacarias estudam para o exame do supletivo e  Didi demonstra todo o seu conhecimento explicando que torpedo são dois, os imperadores Torpedo Primeiro e Torpedo Segundo... O texto das versões de 1978 e 1988 é exatamente o mesmo, sendo mantidos até os trocadilhos com Bilac e Cadillac, ou com Eisenhower e azinhave... No quadro orginal, há um “merchan” dos cadernos escolares com desenhos dos Trapalhões na capa... 



































































A Noiva do Mecânico:  A “sócia” de Didi leva seu pai para conhecê-lo no seu local de trabalho, uma oficina mecânica... No esquete de 1977, Didi discute com o futuro sogro, pai da personagem de Sônia Mamede e acaba guinchado – literalmente, já que o quadro foi gravado em externa... No “remake” de 1988, a “sócia” e o pai – Cissa Guimarães e Percy Ayres – conversam debaixo do Fiat 147 que Didi está consertando – e Didi acaba multado pelo futuro sogro, que trabalha no Detran... 


Brigando pelo Casal: A versão original, do segundo especial de 1977, mostra o mordomo Didi intermediando as farpas e as agressões dos dois “sócios” o dia inteiro, inclusive na cama... Na regravação de 1988, a ação se passa durante o jantar, e no final, o mordomo Zacarias mata os patrões – interpretados por Felipe Carone e Telma Reston... 


Tinta Fresca: Didi precisa pintar o banco da praça e quando o homem que está sentado não quer sair, é pintado também... O banco de encosto alto é o mesmo nas versões de 1977 e 1988 – nesta, protagonizada por Mussum, Tony Tornado é coberto de tinta branca e recebe no pescoço uma placa de “Tinta Fresca”... 


Fazendo Ginástica Para Fugir da Pensão:  Didi usa uma corda para ir embora da pensão sem pagar, e quando é surpreendido pelo dono, um português, diz que está fazendo ginástica, mesma desculpa que usa para beijar sua filha... Na primeira versão, de 1977, a pensão é de Maurício do Valle e a filha é Dilma Lóes...  No “remake”, de 1988, Cavalhinho é o proprietário da pensão e a filha é interpretada pela cantora Sarajane – o quadro é introduzido depois que ela canta “Xenhenhém” e lhe pedem para contar algo sobre sua vida... 


Quebrando a Casa do Vizinho: No quadro original, de 1977, Gaudêncio – Zacarias, com peruca black power e bigode – volta para casa cansado do trabalho e descobre que os móveis foram todos trocados... A voz de sua consciência diz que a “sócia” dele está esbanjando o dinheiro que ganha com tanto sacrifício e ele começa a quebrar tudo – até descobrir que entrou na casa dos vizinhos... Na versão de 1988, Didi comete o engano e a voz da consciência é Wilton Franco... 









































































Beijando a Filha na Frente da Mãe:  Na primeira versão do esquete, de 1978, Zacarias é desafiado pela mãe da garota que beijou (Maralise Tartarini) a repetir o gesto na sua frente, o que ele faz imediatamente... Na regravação, dez anos depois, a mãe é uma portuguesa e é Didi quem volta a beijar a garota (Narjara Turetta)...


Madeira no Ponto:  O marceneiro Didi serra o poste que indica uma parada de ônibus com o serrote que esconde em uma tipoia porque lhe disseram que madeira no ponto é perfeita para ser trabalhada... A serragem do poste é interrompida pela passagem de um guarda – em 1977, Carlos Kurt, e em 1988, Roberto Guilherme...


Festa na Casa do Comendador:  O mordomo Dedé aproveita que seus patrões vão viajar para Buenos Aires e chama Didi, Mussum e Zacarias para fazer uma festa, vide Didi trabalhando forte na banheira da casa... O patrão volta inesperadamente e ao flagrar a festa, quer dar parte na polícia... Mas ele muda de ideia quando encontra sua amante e despacha a “sócia” para a Argentina enquanto permite que a festa continue... A primeira versão do quadro, de 1977, gravada no apartamento onde Renato Aragão morava na região do Leblon, tem Aurimar Rocha e Dilma Lóes como patrões – papeis que no “remake” são de Percy Ayres e Ida Gomes... Nessa versão, gravada no Teatro Fênix, além de uma apresentação do grupo Fundo de Quintal, a amante do patrão é interpretada pela ex-Miss Brasil Deise Nunes...


O Rato: Didi aproveita que a vizinha está assustada com um rato para “negociar”, mas só até o “sócio” dela aparecer... O papel da mulher no esquete de 1977 foi de Sônia Mamede, a primeira Ofélia do Fernandinho (papel que também interpretou em “Os Trapalhões”, ao lado de Lúcio Mauro, sendo que na fase da "Agência Topa Tudo", em 1992, depois de Sônia ter saído de cena, o papel ficou com Nádia Maria...), e na versão de 1988, quem se apavora com o roedor é Susana Vieira... 


“Palhaço é No Fim da Fila”: Didi comparece para fazer uma inscrição, mas o pessoal que chegou mais cedo manda ele ir para o final da fila – ali, bem na frente da porta que é aberta por um funcionário perguntando quem é o primeiro que vai se inscrever... Em 1977, o funcionário é Átila Iório, em 1988, Maurício do Valle... A placa “Inscrições  a Partir de 1º de Agosto” se mantém nas duas versões... O ator Gladstone Arantes aparece em ambas as duas filas... 


Ovo de Codorna na Lua de Mel:  Didi, Zacarias e Mussum negociam o aluguel de um quarto para a lua de mel de um idoso com uma jovem... Sendo que tanto em 1978 quando em 1988, é tocada a música “Ovo de Codorna”, de Luiz Gonzaga – na primeira versão, para Lajar Muzuris, e na segunda, para Jofre Soares, que se “associou” a Marriette...






























































Nenhum comentário:

Postar um comentário