sábado, 19 de março de 2016

Florinda enterrando Chespirito no Gugu... Ops!!!...

Não sabíamos que a irmã de Florinda Meza tinha participado da entrevista, digo...


























































































Gugu Liberato já foi bom nisso... Depois que trocou o SBT pela Record, então... Continua com a velha... Mania de apelar dando golpes baixos nos telespectadores... Desta vez, trabalhou forte numa viagem a Cancun para entrevistar Florinda Meza, ninguém menos que a viúva de Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito... As chamadas da entrevista na programação da Record deram uma amostra da baixaria que estava por vir, com Florinda prestigiando Ramón Valdés... Depois de quase três minutos de um texto em off ilustrado por cenas do “Chaves” clássico,  todas “imagens da internet”, os telespectadores são introduzidos na casa de 2 mil metros quadrados que a atriz vive em Cancun, a “Villa Florinda”... Nas chamadas, Florinda falou com sua própria voz, porém no programa “Gugu”, entrou em ação sua dubladora brasileira, Marta Volpiani, a única que suas personagens tiveram no país... Logo de cara, Gugu mostra em seu celular a entrevista que fez com a atriz no México, em 1987, ela caracterizada como Chimoltrúfia, personagem que não era conhecida no Brasil naquela época... Vide vergonha alheia... Ao colocar os óculos, lembra que tudo aconteceu nos estúdios da Televisa, inclusive o grito de “Viva a Noite!!!”... Na mesa da sala, um copo com água de jamaica... Mas nenhum duende apareceu...  Microfones instalados, Gugu quer saber quem chegou junto primeiro, ela ou Roberto...  “Desde que comecei a trabalhar com Roberto, eu gostava dele... Ele me cortejava... Ele nunca me desrespeitou... Ele sempre conversou muito... Ele dizia que eu era uma jovem muito madura, com um conhecimento cultural muito amplo... Ele dizia que sempre achava assunto para conversar comigo”... Carlos Villagran e Enrique Segoviano à parte, Florinda assegura que demorou para fazer sociedade com Chespirito, Dona Graciela que não saiba... “Ele me cortejou durante cinco anos, mas eu sempre disse não, ele era muito coqueto”... Gugu não entende a expressão... “Ele saía com todas”... “Mulherengo”, diz o sagaz apresentador... “Ele não era muito fiel com sua esposa, e ela era uma grande mulher... E ele tentava ser discreto para que sua mulher não percebesse nada... Ele falava muito bem e, além do mais, elas iam atrás dele, mas ele dizia que eu era sua mulher ideal e eu respondia, você diz isso para todas... Passou o tempo, até que suas investidas ficaram mais frequentes, mais fortes, mais constantes, foi quando ele me fez uma canção”... A primeira de várias, sem contar os desenhos e retratos... Gugu ouve com interesse uma das músicas que Roberto fez para Florinda... Depois recordou das juras de amor de Chespirito, já hospitalizado, e de que ele controlou os ciúmes ao longo do tempo... O apresentador quer saber quando ela desatou o nó... A atriz dizia que Roberto carregava “sete bagagens” – a esposa e os seis filhos – e deu um ultimato... “Não quero ser mais uma de suas mulheres, eu quero ser A mulher... Então ele me disse algo que jamais esquecerei... Quando um copo fica cheio, não cabe mais nada... É uma linda frase”... Gugu quer a definição de Roberto em uma palavra... Florinda diz quatro... “Magnífico!!!”... E... “Um bom homem”... Que não gostava de falar mal dos outros, e quando conversava com algum maledicente, tratava de mudar o assunto da prosa... Gugu pergunta porque Florinda demorou tanto tempo para oficializar a união com Roberto... Afinal, a cerimônia aconteceu apenas em 2004, para apenas 50 convidados – um deles, o dono da Televisa, Emílio Azcarraga Jean...  “Não estávamos interessados imediatamente nisso, nós vivíamos felizes”... E nada de vender as fotos, digo, que ela não é a bailarina Mangova... O agente dela cuida disso... Ops!!!...


























































































Pelo que o Mestre pode observar pessoalmente, Dona Florinda ainda dá um caldo... Ops!!!...



















































O assunto agora é o dia em que Chespirito soube que estava fora da televisão, pelos jornais, passou mal e entrou em depressão... “Os sintomas não eram tão evidentes, uma estranha alergia, e descobrimos que ele tinha um enfisema pulmonar”... Imagina o Chabelo agora... O remédio foi ir ao futebol, quer dizer, ao teatro, mas em seu último ano de vida, Gugu quer saber, a situação ficou muito difícil... “Ele foi perdendo o controle da mobilidade... A tal ponto que o operaram da próstata sem necessidade... Logo depois começou a ter problemas de digestão, evacuação, e suas pernas começaram a inchar... E ele começou a ter edemas por todo o corpo... Começou a fisioterapia, e ele pensava que poderia voltar a andar... Ele praticou esportes... Suas pernas sempre foram seu grande orgulho... Pra ele foi uma grande desilusão, eu vi que ele não ia voltar a andar... Ele andava com andador e fazia fisioterapia... Mas com o tempo ficou mais difícil porque ele se sentia muito cansado... Passou a usar cadeira de rodas e  lutou contra o enfisema pulmonar, sendo que há 18 anos tinha parado de fumar... Precisava de oxigênio sempre que ia à cidade do México... Em 2012, quando fomos gravar um programa especial, ele estava prestes a ter um infarto pulmonar, e foi internado”... Hoje, depois do adeus de Don Roberto, Florinda diz que todos os dias lembra do momento em que Chespirito entrou para o Bolão Pé-na-Cova... “Sei que minha família... Está muito preocupada de me ver assim, mas choro todos os dias”... Gugu pergunta das câmeras no túmulo de Bolaños, no Cemitério Panteón Francés, na Cidade do México...  “Eu nunca proibi nada, além disso, os vigilantes do túmulo, se sentem muito orgulhosos de que o Roberto esteja lá”...  Da nossa parte, fica a dica... Não vá com nenhuma peça alusiva a Chespirito... O vigia sempre aborda os visitantes... Mencione apenas ao vigia que você vai na Alameda 4...  Corta para o encontro de Florinda com Rubén Aguirre em Puerto Vallarta, no começo deste ano... Era muito amigo de Roberto, e há tempos não se viam... Até cantaram “Los Cursis”, a versão original de “Somos Cafonas”... Vamos falar de coisa boa... Quer dizer, da relação de Florinda com Maria Antonieta de Las Nieves... Vide disputa pelos direitos da personagem Chiquinha... “Fomos amigas, sim... Não vou falar sobre ela, pois seria imoral... Deveria ter esperado o momento certo que venceram os direitos... Porque ela sabia que o personagem era do Roberto... Mas isso não é um problema meu, é um problema dela... Quem cometeu uma imoralidade foi ela... Mas fomos boas amigas... Tenho boas recordações de todos”... Até da Bruxa do 71, quer saber Gugu... Mas quem é “Agelina” Fernandez???... “Uma grande pessoa, que sofreu muito na Guerra Civil Espanhola... Foi uma das refugiadas... Era atriz de teatro, de cinema, de televisão... Mas também era uma linda pessoa”... Já Ramón Valdés... “Eu acho que deve ter sido muito triste porque a vida dele... Nós costumamos falar que a vida dele foi  como um grande carro de corrida, que correu, mas no final não venceu a corrida”... Alis, por falar em carros, cuidado, revelação surpreendente adiante... “Ele era o único  que tinha problemas com drogas”... Que dorgas, mano???... Porque o cigarro, um vício conhecido de Valdés, pode ser classificado como tal... O fato é que essa declaração foi a principal peça de divulgação da entrevista, o que causou  mal-estar entre os fãs, que nunca se conformaram em saber que o elenco das séries de Chespirito não era tão entrosado atrás das câmeras quanto diante delas – um “efeito Trapalhões”, se é possível a comparação...  “Mas ele tinha um respeito enorme pelo Roberto... Roberto era um líder tão bom que no programa o Ramón se comportava muito bem... Nunca faltou, nem chegou em condições ruins...  Mas fora disso ele bebia, usava algumas drogas, bebia muito”... Ah, bom, se é assim, sim... Não, espera aí... Será que as duas saídas de Ramón das séries também não influenciaram a opinião de Florinda???... De todo modo, o túmulo de Ramón está na rotunda do cemitério vertical Maosoleos Del Angel, na Cidade do México... Da estação Universidad do metrô, é só pegar um ônibus ou um táxi, que sai por 20 pesos, o equivalente a cinco reais... 


























































































Caiu com o churrumino no chão, mas o Chespirito está muito diferente nessa foto com a Florinda...


























































































Gugu passa para a próxima pergunta, citando a revista “Quem”- um modo da publicação global citar o programa??? -  para perguntar se a atriz está em dificuldades financeiras... “Esta casa me custa muito sustenta-la... É uma casa muito grande... É lindíssima, mas requer muita manutenção... Estamos numa região de praia, é preciso pintar, reformar, senão o ambiente deteriora... Eu tenho muitos vitrais, muitas antiguidades que necessitam de ar-condicionado...  Não agora, porque estamos no inverno, mas nos dias mais quentes”... E vai vender???... “Em primeiro lugar, preciso vender porque são sete quartos, fora o meu... São 1.500 metros quadrados... E sou só eu... Eu preciso mudar para uma casa maior... Sou só eu e meus cachorros... Seria um gasto infinitamente menor”... Afora as visitas de fãs, digo...  Depois dos comerciais, Florinda mostra a mansão... Condomínio fechado, em frente à praia em Cancun... Não faltam obras de arte e móveis antigos...  Para começar, na sala, um conjunto de três cadeiras, feitas em Portugal há 150 anos, e que vieram do Brasil... Enquadrada na parede pintura de um índio, feita pelo pai de Roberto, que era o desenhista mais cobiçado do México em seu tempo... Numa galeria dos Estados Unidos, há retratos de presidentes, um deles feito por Francisco Gómez Linares... A reportagem não menciona, mas na autobiográfia de Chespirito, inexplicavelmente inédita no Brasil, o quadro em questão é do presidente Wilson... Gugu quer saber se Florinda vende a casa com tudo dentro... Bom, o imóvel foi avaliado em 2,8 milhões... De dólares!!!... Mas como quer vender logo, deixa por 1,5 milhão... De dólares, óbvio, pois o peso mexicano está valendo menos que o real, digo... Um pouco mais com os móveis...  Florinda mostra a Gugu um quadro com três cacatuas, feito por Elsa Bolaños Cacho, mãe de Roberto... Família de artistas, pai e mãe pintores, poetas... O piano, um Steinway de 1905, foi comprado por Florinda para Chespirito... Se tocava, Gugu???... Muito!!!... E violava o tocão também... Seguem imagens de fãs tocando piano para Bolaños... Gugu chama o intervalo e na volta, Florinda mostra a cama onde faleceu o avô... Quer dizer, Roberto Gómez Bolaños, em um quarto no andar de cima da mansão... Na verdade, a cama de hospital não está mais lá, porém a “chaise-longue” em que Florinda ficava ainda permanece no aposento... Sempre acompanhava o enfermeiro, especialmente nas trocas de roupa e quando eram dados medicamentos... Na parede, retratos das mães de Bolaños, Florinda e da própria, quando era bebê... Numa cômoda, porta-retratos com o casal e Chespirito, três anos antes de morrer...Florinda passou a ficar mais em Cancun depois que Roberto teve de deixar a Cidade do México, devido à altitude... Afora que ela é hipertensa, qualidade de vida é tudo... Alis, a mansão da Cidade do México também é simplesmente um luxo, garante a narradora da reportagem... De volta a Cancun, Florinda mostra um retrato de Roberto bebê... Carregado pelo pai... O casamento dos pais dela... Da sacada do quarto, ela aponta o quarto onde ficava seu irmão, Horácio Gómez... Godinez à parte, ele cuidava dos negócios do irmão, explica a informada narradora... Lá em baixo também há uma pérgula, onde o casal comia, Bolaños violava o tocão...  Gugu volta ao quarto e insiste na pergunta... Roberto morreu aqui???... Não nessa cama, explica novamente Florinda... No último ano e meio de Bolaños, ela deitava junto na cama de hospital... E viam tevelisão antes do jantar... Quando ele morreu, ficou abraçada com ele na cama durante oito horas, até chegar o carro da funerária... Quiseram que ela saísse, mas a irmã não deixou... Florinda ficou, sem comer ou ir ao banheiro... “Foi muito difícil”... Gugu agradece pela entrevista e Florinda se diz grata pelo carinho do povo brasileiro, as coisas bonitas que dizem a ela, as propostas de casamento... Ops de novo!!!... “Sou uma mulher que acaba de completar 67 anos em 8 de fevereiro....  Como alguém de 40 anos pode me propor casamento... Eu acredito que dificilmente voltaria a me casar... A verdade é que eu continuo amando o Roberto”... Quem sabe???...


























































































Melancia espera a vez de declarar que não se apetecia com a Florinda loira...

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