segunda-feira, 30 de setembro de 2024

RC Especial Modelo 2009 (off): Norminha, Calcinha, Cabecinha e Aninha...

Depois de anos comparecendo na plateia, Solineuza, quer dizer, Dira Paes pisou no palco no papel de Norminha...

























Apresentado pela TV Globo em 25 de dezembro de 2009, o “Roberto Carlos Especial”, reprisado pelo canal Viva em 2021, foi o ponto culminante das comemorações dos 50 anos de carreira do cantor, que incluíram na emissora os programas “Elas Cantam Roberto”, mostrado em 31 de maio de 2019, e “Roberto Carlos: 50 Anos de Carreira”, exibido em 11 de julho, além da participação de Roberto num episódio de “A Grande Família” e a inclusão de uma música inédita na trilha sonora da novela “Viver a Vida”, a atração gravada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com direção geral de Mário Meirelles e direção de núcleo de Roberto Talma, manteve a suntuosidade cenográfica dos especiais realizados na Arena Multiuso do Rio de Janeiro, e numa espécie de compensação a quase total ausência de atores e atrizes globais na plateia, o roteiro do especial pautou três momentos "televisivos", o Rei cantando "A Mulher que Eu Amo", tema da personagem Helena da novela "Viver a Vida", encontrando Dira Paes, a Norminha de "Caminho das Índias" e recebendo o grupo de forró Calcinha Preta, responsável pelo tema da personagem, "Você Não Vale Nada", apesar dos convidados de renome, Ana Carolina e Daniel, o especial concentrou-se, dada a comemoração do cinquentenário da carreira de Roberto, em alguns de seus grandes sucessos, sem lançar mão dos "pout-pourris" didáticos de outros e recolocando a oferta de flores no final do show em destaque...





















Mas se fosse verdade que o Rei não quer ninguém de preto em seus shows, o Calcinha Preta nunca teria cantado... 


























O maestro Eduardo Lages trabalha forte no solo de piano, função normalmente desempenhada por Antônio Wanderley, flores vermelhas no telão, Roberto Carlos fala novamente de uma de suas obsessões, “hoje a gente não assistiu a novela”, o público vibra, no telão aparecem imagens de um passeio por Paris dos personagens Helena e Marcos, interpretados por Tais Araújo e José Mayer, protagonistas da novela “Viver a Vida”, de Manoel Carlos, que a Globo exibia na faixa das nove, “obrigado, eu sei que vocês não assistiram a novela porque vieram me ver”, Helena e Marcos trabalham forte se beijando no carrossel parisiense, “e eu, porque vim ver vocês”, a ovação da plateia só vem, o Rei canta “A Mulher que Eu Amo”, tema do casal, que compôs especialmente para a trilha sonora da novela e lançou em setembro de 2019, “A mulher que eu amo tem a pele morena, é bonita, é pequena e me ama também”, Tais é negra, no telão segue o passeio parisiense de Helena e Marcos, vozerio na plateia, o Rei com a mão no peito, voltam as flores no telão, o maestro faz a parte instrumental no piano, auxiliado pelo tecladista, “A mulher que eu amo é o ar que eu respiro, e nela eu me inspiro pra falar de amor”, raios azuis saindo do telão, close nas teclas do piano, que na verdade é um teclado embutido num “mockup” do instrumento, apesar da melancolia da canção,  o público aplaude, foca no tecladista de novo, “tudo nela é bonito, tudo nela é verdade, e com ela eu acredito na felicidade” – quando a Globo exibiu o especial, em 2009, já havia ido ao ar a cena em que Luciana, filha de Marcos, sofre um acidente de ônibus no Oriente Médio e fica tetraplégica, momento que é apontado como aquele em que Luciana tira Helena do posto de protagonista da novela de Manoel Carlos (que os fãs da Tais Araújo não leiam isto...), alis, caso o Viva tivesse continuado a mostrar os especiais de Roberto Carlos, a promessa inicial era exibir todos os programas de 1974 a 2017, o especial teria ido ao ar em 30 de setembro de 2024, não só apenas durante a apresentação de “Viver a Vida” no canal, que começou em julho, mas também exatamente na fase em que Luciana recebe o diagnóstico de que não poderá mais andar, e o público acreditou que tem culpa Helena... Ops!!!... Novo “stand-up” de Roberto Carlos, mesmo assunto, “sabem que eu sou um noveleiro profissional”, pelo menos desde aquela visita às gravações de “Os Gigantes” mostrada no especial de 1979, antes a preferência televisa mais conhecida do cantor eram os filmes de faroeste, o maestro passa por trás do Rei, “esse ano uma personagem deixou o Brasil inteiro apaixonado e eu também fiquei apaixonado por ela, vamos dar uma olhada nessas imagens, vamos dar uma olhada, vamos lá”, no telão surgem cenas de “Caminho das Índias”, novela que antecedeu “Viver a Vida” na Globo, onde Abel, personagem de Anderson Muller, fica encucado com o vestido vermelho de Norminha, vivida por Dira Paes, que diz, “deixa olhar, Abel, o que é bonito é para ser visto, eu não ia me arrumar toda para ficar transparente, né, eu hein, rosa???”, Abel ri amarelo, agora os personagens estão na sala da respectiva casa, Abel no sofá e Norminha falando, “amanhã você vai acordar cedo, só vou trazer seu leite quando você for dormir, porque se você dormir aqui no sofá não vou deslocar minha coluna te levando pra cama, e mais uma coisa, não quero dormir sozinha de novo”, embora o leite quente fosse a forma de Norma garantir suas escapadas noturnas, agora Abel está trabalhando forte em seu ofício de guarda de trânsito e corre ao encontro da esposa, “onde é que você foi, meu amor???”, Norminha diz que foi a feira e mostra as sacolas, o marido questiona, “na feira de novo???”, ela rebate, “por que de novo, Abel???”, que muda de assunto, “cuidado com esse decote”, Norminha devolve, “por acaso, quando você me conheceu, eu estava vestida de freira, tava???”, Abel mal tem tempo de responder que não porque a esposa diz que tem pedestre atravessando fora da faixa e sai correndo, só conseguindo apitar e dizer, “ô, cuidado, hein”, mais uma queixa de Abel, desta vez à noite, “eu tô falando amor, a gente não deve sair em dia de movimento, sabe por que???, a gente acaba vendo o que não quer e ouvindo o que não quer”, Norminha concorda, “é, meu amor, a pouca-vergonha tomou conta da humanidade”, Roberto ri porque Abel não sabe que é traído por Norminha, “maravilha, eu nem preciso falar, as imagens revelam a graça dessa personagem, e o talento dessa atriz maravilhosa, Dira Paes!!!”, que comparece usando um vestido azul decotado enquanto o telão mostra mais cenas de Norminha ao som do tema de abertura de “Caminho das Índias”, beijos para a plateia e um abraço do Rei, e vem o diálogo, “boa noite!!!”, “boa noite!!!”, “boa noite, Roberto!!!”, “boa noite, Dira!!!”, “ai, gente!!!”, “te receber aqui, que maravilha, alis, eu e o Brasil inteiro ficamos apaixonados pelo seu trabalho, pela Norminha, parabéns, parabéns, alis, você é um grande sucesso em tudo que você tem feito”, “olha, Roberto, eu tenho que dizer, gente, que hoje é um dos dias mais felizes da minha vida, que ano maravilhoso, né”, aplausos, “que bom, pra mim é maravilhoso receber você aqui, olha, você tem feito personagens difíceis, tem personagem que você tem até que fazer outro tipo de voz, qualquer coisa assim, isso é difícil, né”, “é, eu gosto de usar minha voz pros personagens, eu gosto de criar coisas diferentes, assim com corpo, a Solineuza tinha aquele jeitinho dela, você gostava”, “quem não gostava???”, “a Solineuza, amiga eu tô fazendo um bolo, eu não sei se deixo meia hora ou trinta minutos”, o Rei ri litros, “hahahahaha” – a série “A Diarista”, em que Dira fazia Solineuza, a melhor amiga da protagonista Marinete, papel de Cláudia Rodrigues, tinha saído do ar em 2007, substituída por um programa do núcleo de Roberto Talma, o humorístico “Toma Lá Dá Cá”, e deveria voltar em 2010, inclusive iniciaram as gravações da nova fase, porém o estado de saúde de Cláudia não permitiu o retorno... A conversa continua quando Roberto para de rir, “você brinca com a voz, você sabe disso, e eu acho que até você canta, viu???”, “não, não, não, só canto embaixo do chuveiro, Roberto”, “olha, o chuveiro não deu para a gente trazer pra cá, mas até se você não se importar de cantar sem chuveiro, a gente pode até cantar, eu queria saber o seguinte, qual é a sua música preferida do meu repertório, por exemplo”, “olha que maldade você perguntar isso, eu realmente não saberia escolher, mas eu acho que se a Norminha fosse cantar uma música sua, eu sei qual ela cantaria, Cama e Mesa”, o Rei fica um tanto quanto surpreso, “com certeza, ninguém esperaria outra para cantar”, e tome dueto para a música de 1981, que o público sabe de cor, quem sabe por sua breguice única entre as composições do cantor com Erasmo Carlos, a atriz agrega apelo sexual a canção cantando e fazendo seu vestido girar dançando ao estilo paraense, quando o Rei fala em fazer desse amor o que bebe, Dira Paes surge com um copo de leite fazendo a Norminha, “beba, beba, beba, beba!!!”, pego de surpresa, o Rei se esquiva, “não, porque aí não é a Dira mais, é a Norminha”, “ai, Roberto, é que a Norminha, ela quer participar de tudo na minha vida, ela não quer largar mais, o que eu faço???”, “tô vendo, não sei o que você faz, mas eu sei o que eu vou cantar pra Norminha”, eis então que é a vez de Roberto surpreender cantando o tema da personagem da novela de Glória Perez, “você não vale nada, mas eu gosto de você, você não vale nada mas eu gosto de você, o que eu queria era saber porquê, o que eu queria era saber porquê”, ao que Dira responde com mais passos de dança paraense, o Rei aproveita para dançar um pouco de forró com a atriz (ao fundo, Dedé e seu ganzá...), aplausos, o cantor está satisfeito, “que maravilha”, Dira Paes também, “ai, Roberto, será que a gente tem mais novidade, obrigado você por esse momento incrível, único, a minha estreia, imagina, gente, de fora do chuveiro”, “que maravilha, Dira” – estreia no palco, porque nos três especiais anteriores a atriz compareceu na plateia, digo, falando em comédia, as comemorações dos 50 anos de carreira de Roberto Carlos na Globo incluíram a participação do cantor em um episódio de “A Grande Família” , “O Rei e Eu”, exibido em 2 de julho de 2009, que comemorava também a marca de 300 episódios da série, apresentada pela Globo entre 2001 e 2014, na história, Dona Nenê ganha ingressos para um show de Roberto, que ao ouvir sobre as confusões que seu genro Agostinho arrumou ao anunciar um show do filho Tuco no clube do bairro como se fosse do Rei, convidou toda a família e agregados para acompanharem sua apresentação, ciúmes do marido Lineu ao ver a flor oferecida a esposa à parte, e Tuco até conseguiu lhe entregar um CD de "hardcore trash metal punk"...










































Falando em peças íntimas, o momento cabeça do especial ocorre com  um grande anunciante de cuecas,  Daniel... 



































Roberto Carlos ajeita o microfone e segue o “stand-up”, “ainda bem que a vida tem outros momentos, existem coisas boas, alis, propostas incríveis e maravilhosas, quem com certeza sabe que vida, pô, tem momentos de tristeza, mas momentos de alegria, de repente, também fiz outro tipo de música, de outros tipos de músicas, vamos dizer assim” – segue ajeitando o microfone – “falando de alegria, e até mesmo de prazer, quem não gosta, né”, e canta “Proposta”, de 1973, vibra a plateia, o palco estrelado, entre luzes azuis e vermelhas, passarela do palco com piso azul, violinos em close, o Rei visto de longe, mais violinos, “Wanderley no piano solo” – o próprio!!! – embora o piano seja cenográfico, com um teclado eletrônico no lugar do original, as luzes azuis dão lugar às amarelas quando Roberto menciona o amanhecer na estrada depois do amor, aplausos para o “eu te proponho” de saideira, agora Roberto Carlos está sentado no palco, com seu violão, comentando, diante de um telão estrelado, “há não sei quantos anos eu tenho essa música permanentemente no meu show, as poucas vezes que essa música esteve no meu show, sempre muita gente disse, por que você não cantou???”, então é por isso que ele dedilha o violão, faz o público vibrar e canta “Detalhes”, do disco de 1971, alguma mulher responde “eu também!!!” na parte do “durante muito tempo em sua vida eu vou viver”, o azul dos holofotes combina com o do chão do palco, Roberto de muito perto e de muito longe, o público ouve atentamente a parte do “silêncio do teu quarto”, as únicas luzes não azuis são dos corredores do ginásio, “não vá dizer o meu nome sem querer, a pessoa errada”, os violinos ao fundo, o Rei canta os detalhes que vão sumir na longa estrada, o vilão do Chapolin é citado, “do tempo que transforma o amor em quase nada”, pausas dramáticas, “por isso... de vez em quando você vai... você vai lembrar de mim”, aplausos, “não adianta nem tentar... me esquecer... durante muito, muito tempo em sua vida... eu vou viver... não adianta nem tentar”, aplausos – alguém diz, “eu não quero!!!” – “me esquecer... não... não!!!” – a versão “voz e violão” de “Detalhes” já é clássica, e não surgiu no “Acústico MTV”, notem que a reverência da produção é tanta que eles sequer ousam colocar algum global no gargarejo durante a apresentação, agora, essa introdução sobre manter ou retirar a música do repertório é um “stand-up” feito desde o especial de 1981... Roberto Carlos anuncia, “agora eu quero chamar uma das artistas mais talentosas que eu conheço, cantando, compondo, ela é excepcional, ela é realmente fantástica, eu tenho a honra de receber, Ana Carolina!!!”, que comparece de blazer azul e camisa decotada branca, vem o abraço, a cantora dá um boa noite, o cantor saúda, “é uma honra receber você aqui, é verdade, sabe, faz muito tempo que eu presto atenção em suas músicas, em tudo o que você faz, enfim, faz tempo que eu quero saber em qual palco, em cada emoção, em cada música, a minha rua vai encostar na rua”, Ana ri litros, “aqui e agora”, sem alusões a emissoras de televisão concorrentes, uma estrada pixelada e uma enormidade de setas aparecem no telão, a cantora e o cantor dão-se as mãos, o Rei dá até uma sacudida, Ana canta a música que inspirou o “stand-up”, “Encostar na tua”, de 2003, notem o ganzá do Dedé no canto da tela, a cantora olha e aponta o cantor na parte do “quando você chama meu nome”, os raios do palco alternam-se entre o azul e um tom sulferino, Roberto entra no refrão, “eu só quero saber em qual rua, minha vida vai encostar na tua, eu só quero saber em qual rua, minha vida vai encostar na tua”, Ana acrescenta uma vocalizada em tom aguado, as setas do telão, que iam da esquerda para a direita, agora estão subindo (!!!) em meio a uma paisagem de prédio, tome refrão a dois de novo, vermelhou o chão do palco, ele seguindo o agudo dela, o Rei bate palmas, Ana comemora discretamente e recebe um abraço e um beijo, Roberto diz, “que maravilha” – “uh!!!”, exclama a cantora – “ter você aqui, Ana Carolina, é uma honra, mais que uma honra”, o tique de ajustar o microfone só vem, é um grande barato”, a cantora ri litros, “eu e o Brasil inteiro adoramos você”, Ana respira fundo, “mas, quer cantar mais uma???”, ela suspira, “tá calor, né???, por você, a hora que você quiser, hahahahahaha”, Roberto autoriza, “ah, vai”, Ana Carolina interpreta “Como Vai Você”, de 1972, feita por Antônio e Mário Marcos, público agitado, flores azuis no telão, o cantor e a cantora dividem os versos da música, agora as flores são vermelhas, Roberto aponta para Ana na hora do “não sei se gosto mais de mim ou de você” antes de partirem para o refrão, ela colocando uns agudos e Dedé o pandeiro tocando, um abraço na hora do solo de sax, quase o Rei esquece de mencionar o nome do músico, Clécio, as flores voltam a ficar azuis, ele não é muito de agudos, ela sim, de novo as flores vermelhas, Ana se encarrega do bate-bola com a plateia, “eu só preciso saber”, “como vai você”, aplausos, mais um abraço – apesar de Roberto ter gravado um DVD ao vivo todo ele dividindo o palco com um timaço de cantoras, o roteiro das parcerias femininas dos especiais quase não muda, sempre tentando conciliar espontaneidade com uma evocação do lado “galã tímido” do cantor, com poucas ocasiões onde o protagonismo vem do outro lado, Gal Costa em 1983, Cássia Eller em 1994, Alcione em 2007... Vem o intervalo e na volta, a orquestra toca os acordes iniciais de “Como é Grande o Meu Amor por Você”, de 1967, Roberto Carlos mexe no microfone e faz o “stand-up”, “no início desse show eu disse que eu preferia dizer cantando o que eu gostaria de dizer pra vocês, eu acho que essa canção diz tudo que eu gostaria de dizer pra vocês, eu amo vocês!!!”, rosas no telão, o Rei canta junto com a plateia a música incluída no disco “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, a transmissão da Globo é em HD, fãs correm para o palco a fim de não perderem a distribuição de flores no final, olha as baquetas do Dedé, Roberto acena para a audiência, mais rosas no telão, a beira do palco está lotada de tietes, como no caso de Márcia Regina, uma loira de colar azul que segura um cartaz com Papai Noel, desejando Feliz Natal, e num adendo escrito a mão, “e um próspero 2010, te amo, Márcia Regina”, atrás dela, ergueram uma camisa da Seleção Brasileira com o “RC 10” nas costas, tem tanta gente no gargarejo que várias cadeiras de pista estão vazias, a Tekpix está cada vez mais popular, uma loira sorri, o Rei arrisca um coraçãozinho com a mão, “as cordas da Sinfônica de São Paulo no solo, a honra que eu tenho de receber esses músicos maravilhosos em nosso show”, foca nos violinistas que trabalham forte na parte instrumental da música, continuam o coro e a rosas no telão, todo mundo correu pra perto do palco, o último “por você” da plateia vem com vários corações feitos com a mão, para a satisfação de Roberto, que abre os braços, “por vocêêê!!!”, após os aplausos e a reverência em resposta, Roberto Carlos canta “É Preciso Saber Viver”, de 1969,  luzes amarelas no palco pontuando os versos da primeira estrofe, panorâmica da plateia cantando junto, a letra no original, “se o bem e o mal existem, você pode escolher”, um livro no meio do público e um boneco no bosque descansando no telão, “Paulinho no violão solo”, estrelas no telão, o palco segue avermelhado, o câmera capta a multidão, olha o boneco de novo, tome “travelling” da plateia, o maestro Eduardo Lages bate palmas, Roberto encosta a mão no ouvido para captar melhor a audiência cantando, “é preciso saber viver, é preciso saber viver” – em 2009 o Rio de Janeiro foi escolhido para ser a sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, e neste último Roberto esteve presente com “É Preciso Saber Viver”, mas interpretada por Seu Jorge, na abertura olímpica, antes da cerimônia, a única música vaiada pelo público foi “Emoções”... Roberto Carlos bate palmas acompanhando a orquestra, gesto que sempre faz quando canta “Jesus Cristo”, de 1970, nuvens no telão, a plateia canta junto a canção, inclusive a mulher de óculos,  no telão surgem duas mãos erguidas para o alto, é você, Ximbinha???, o palco visto do fundo da plateia, com muitas mãos como a do telão, corta para o Rei começando a oferecer flores, ele pode se dar ao luxo de um “playback” de vez em quando, sobem os créditos, com a “playlist” do programa, a plateia ergue as mãos para receber as rosas, tendo ao fundo o pedido de Roberto para o refrão, “vocês agora”, a distribuição de flores prossegue, Roberto fala em “off”, “estou completando 50 anos de carreira” - “equipe DCSET Dody Sirena” – “muitas coisas, muitas cenas passam pela minha cabeça” – “cenografia Marie Odile” – “no início de 1959, cantando na boate Plaza, em Copacabana, ali eu considero que começava minha carreira profissional”, ou um pouco antes, pois Roberto garantiu no especial de 1977 que um frequentador pagou o champanhe para comemorar o título do Brasil na Copa do Mundo de 1958, mas, enfim, “e muita coisa aconteceu daquele dia pra cá, eu não consigo imaginar a minha vida sem a minha música, também não consigo imaginar a minha música sem a minha vida, são muitas as minhas emoções que eu tenho vivido nesses cinquenta anos”, a oferta de flores não para, voltando ao show, o Rei agradece, “obrigado”, abre os braços, “obrigado, obrigado, por esse carinho, por esse amor, por todas essas coisas maravilhosas que eu tenho recebido de vocês”, coloca a mão no peito, “durante todos esses anos, obrigado, obrigado, obrigado, obrigado, Feliz Natal e um Ano Novo maravilhoso pra todos, Deus abençoe a todos, a todos nós, obrigado, obrigado, obrigado, obrigado”, a plateia vibra, bolinha na tela, “Realização Central Globo de Produção © 2009 TV Globo” – do que um cinquentenário é capaz, a parte da oferta de flores foi devidamente valorizada, como poucas vezes foi visto nos especiais com direção de núcleo de Roberto Talma, e ainda encaixaram cenas pós-créditos, excelente... 

















 

Apesar de ter sido o ano do "Elas Cantam Roberto", Ana Carolina representou um dueto duramente desafiador... 

Lançadas Empurram Carro Sem Motor Pela Porta Falsa de Hotel...

E já em 1996, Ivo Holanda superou a controvérsia do carro elétrico usando um veículo sem motor...

 















E nem adiantou quem empurrou dizer que Ivo poderia fazer suas cobranças indo de ônibus, digo...
































Capa do Site – “Com dois a mais, Tricolorzinho faz 3 a 1 no Timão e segue na briga pelo G4”. 3 a 1 em Brasília, gols de Lucas Moura (pênalti, 52 1º) – vide Fagner expulso por atingir Calleri com um pisão -  Arboleda (29 2º) – “cabezazo”, vide Wellington Rato cobrando corner -  Yuri Alberto (OG, 37 2º) – vide bola sobrando para Carillo – e  André Silva (52 2º) – vide lançamento pela esquerda, afora a expulsão de André Ramalho, aos 17 minutos da etapa final, após o VAR flagrar Luciano levando uma cotovelada na cara...



No “Programa Silvio Santos com Patrícia Abravanel”, a apresentadora compareceu com um vestidinho florido, quase uma Sininho (Thinker Bell é o cacete!!!...), para fazer o lançamento de aviõezinhos de dinheiro e para avisar que seu relógio digital que diz as horas com a voz do papi Silvio Santos já foi lançado no site da Jequiti... O “Qual é a Música” registrou uma importante substituição no corpo de jurados, pois Xaropinho deu lugar a ninguém menos que Eri Johnson, o próprio,  que na companhia de Aline Mineiro, também de vestido florido, Aretuza Love, Felipeh Campos, Helen Ganzarolli e Victor Sarro, enquanto o auditório segurava vasos de flores para saudar a chegada da primavera, julgaram John John, um pernambucano vestido de Luffy do “One Piece” que cantava em inglês, e com falsete, Guns N’ Roses, 4NonBlondes, Linkin Park e Queen, o pequeno Gustavo Cipolo pulando corda com seu monociclo, que também aumentava de altura e se equilibrava na corda bamba, a dupla sertaneja mirim Sávio e Gustavo, acordeon, violão e pai na plateia, calma, Helen, e o número da Companhia Lumiar de Dança, sem medo de confundir Eri com Felipeh, ou Aretuza com Victor enquanto ensinavam a coreografia a Patrícia... A apresentadora anunciou o “streaming” +SBT (nada de datas para o retorno de “Chapolin” e “Chaves”, que já aconteceu nos canais da Televisa nos Estados Unidos e no México, após quatro anos de desacordo entre a emissora mexicana e os filhos de Chespirito...), sorteou a Telesena e fez o “Jogo do X” com a sul-matogrossense Berta, tudo isso antes de um “Qual é a Música” em versão “pocket” porém com a gigantesca testosterona dos funkeiros MC Don Juan, MC Pedrinho, MC G15, MC Fioti e DJ Luan, o que explica o fato de Patrícia ter anunciado a Champions League antes da disputa, felizmente não havia nenhuma influenciadora digital por perto, e a prova do sino terminou com um empate entre MC Fioti e MC Pedrinho... Nas “Câmeras Escondidas”, uma surra igual à dos bons tempos, com Bike na Academia (postada no YT em 4 de fevereiro de 2024, a pessoa vai fazer exercício, assistindo a versão SBT do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, e a bicicleta ergométrica sai andando, arrebentando a parede do vestiário, apesar da produção ser recente, dá para ver o fio que puxa a bicicleta e o isopor na parede...), “Soldados no Beco” (postada em 10 de maio de 2015, vindo diretamente do universo de “Star Wars”, Darth Vader e seu pelotão de stormtroopers confundem a região de Santana de Parnaíba com a lua do planeta Endor e saem na correria atrás de um Ewok que foge pela viela, numa perseguição embalada pela trilha sonora de John Williams, o curioso dessa reprise é que no YT postaram um trecho do programa “Você Faz o Show” de 1983, onde é entrevistado o dublador Felipe Di Nardo, diretor da Elenco, uma das empresas que dublavam no estúdios da TVS e um dos trechos mostrados para demonstrar seu forte trabalho da dublagem em videoteipe é exatamente do famoso “Star Wars Holiday Special”, de 1978, bem manjado nos Estados Unidos, porém uma mosca das mais brancas por aqui, pois não há muita certeza sobre quais emissoras exibiram o programa no Brasil, SBT, Band, Manchete, na cena em questão, o androide C-3PO completa para a princesa Léia, Carrie Fisher em pessoa, uma chamada de vídeo com a família Chewbacca, Jorge Pontual, corre aqui...), Abaixo Assinado (inédita, Ítalo Sena colhe no calçadão assinaturas para um projeto de lei que visa reduzir o salário mínimo para 500 reais, não sei se a lei eleitoral cabe nesse caso, mas a situação é muito parecida com os vídeos que o MBL posta nas redes sociais, digo...), Porta Falsa de Hotel (postada em 19 de outubro de 2015, Ivo Holanda remove os vidros da entrada do tradicional Hotel San Raphael, na região central de São Paulo, enganando até o ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, cuja família produziu a caninha que celebra o Mundial do Verdinho... Ops!!!...) e Empurrando Carro (postada fora dos canais do SBT no YT como “Empurrãozinho no Carro”, em 20 de abril de 2013, incluindo a apresentação de Silvio Santos  no “Topa Tudo Por Dinheiro” em 1996, e como “Empurrando Carro Sem Motor” em 17 de março de 2022, Ivo faz um cobrador que convence os pedestres na rua a empurrarem seu Voyage cara chata até o momento onde fazem o Rogério Cardoso no comercial de lançamento do Volkswagen TL e descobrem que o veículo não possui motor, muito antes da controvérsia sobre o carro elétrico... Ops!!!...)...No caso do “Jogo das Três Pistas”, o gênero predominante foi o sertanejo, representado pelos cantores Marrone, o do Bruno, e seu sobrinho Breno Ferreira, alis, o comportamento do músico que deve seu nome ao Mahoney dos filmes da série “Loucademia de Polícia”, foi alvo de críticas, supostamente ele estaria fazendo o tiozão, babando em Patrícia e disfarçando com os óculos escuros, porém o cantor sertanejo está com a visão seriamente prejudicada devido a um glaucoma, tanto que foi vencido pelo sobrinho por 51 a 45, embora Breno também tenha sido superado pelo auditório, que marcou 70 pontos...


































Dirigente Dando com a Porta na Cara...

Ivo escolheu um dos hotéis mais requintados da região central de São Paulo para por porta falsa...

































Até ex-presidente da CBF acabou se tornando mais uma vítima da "Câmera Escondida"... Ops!!!...

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Vem Aí Um BBB Sem Camarote Em 2025???...

A agressão e falas preconceituosas de Wanessa não fizeram bem a imagem do Camarote,  que pode sair do BBB...







 





























Nesta semana, foi anunciado que a TV Globo estuda fazer o BBB25 apenas com o grupo Pipoca, de competidores selecionados pela produção,  sem o Camarote, grupo de concorrentes convidados pela direção, encerrando uma trajetória que vinha desde o BBB20, sob a alegação de, aproveitando a comemoração dos 60 anos da emissora, reviver o clima das primeiras temporadas, que contavam apenas com anônimos, ou quase, por exemplo, figurantes globais, misses, e mais recentemente, influenciadores digitais e youtubers não eram consideradas pessoas conhecidas,  também para não dar margem a comparações com o principal concorrente da época da estreia da atração, em 2002,  a "Casa dos Artistas" do SBT, que contava com (sub) celebridades, e o maior rival dos tempos mais recentes, “A Fazenda”, que estreou em 2009 na Record... Na verdade, a medida já era sinalizada no tempo que Bofinho comandava o núcleo de "realities" da Globo, quando revelou no “Big Day” em janeiro que o BBB 24 teria apenas seis Camarotes, decisão que era ao mesmo tempo um suporte para uma novidade implantada naquela edição,  o agenciamento dos Pipocas já durante o confinamento,  por meio da recém-criada empresa VIX... Os Camarotes já vinham agenciados, algumas vezes por empresas próximas do diretor de  núcleo,  caso da Mynd de Preta Gil, logo, reduzir a população de VIPs na casa aumentava em tese as chances de um Pipoca ganhar o jogo e, graças a intermediação da VIX, da emissora faturar alto com o pós-BBB dos membros do grupo, o que não vinha acontecendo desde a vitória da Pipoca Juliette no BBB 21, e o faturamento termina quando acaba o último episódio da temporada... Então é por isso que a equipe de Bofinho estruturou a disputa do BBB24 de modo que ainda na fase do Puxadinho despontasse um favoritismo administrável até o final, caso do ganhador Davi Brito, tendo o cuidado de separar alguém que agradasse as redes sociais (principalmente o exigente público do X...), que em geral tem preferências bem distintas do público que trabalha forte nas votações, caso de Fernanda Bande e sua oposição aos Fadas como liderança dos Gnomos... O que viesse além disso seria lucro, como aconteceu com a Bia do Brás,  que caiu no gosto do chamado "povo do sofá" e quando partiu para o enfrentamento com Fernanda ganhando duas provas do Líder,  forçou a direção a criar dinâmicas de votação que segurassem a preferida do X no jogo, até o momento que a eliminação fosse inevitável, quando Fernanda foi resgatada para a produção de um programa de entrevistas na Multishow,  "Na Cama com Pitanda" apresentada na companhia de sua principal aliada no jogo, Giovanna Pitel, que estreou em 10 de junho, apenas um par de meses depois da eliminação da dupla, acontecida nos paredões de 31 de março (Nanda) e 2 de abril (Pitel), alis, fica claro que a ideia de fazer uma competição em duplas no BBB25 tem a ver com a repercussão dessa parceria... Quanto a Beatriz Moranguinho,  ela tirou a rival, porém foi submetida a um bombardeio de estalecadas, além de um confronto direto com o favorito desde o início, o Rei Davi, de modo a eliminar qualquer chance  dela vencer o BBB e querer renegociar valores de contratos, aceitando de bom grado as propostas de anunciantes que chegaram a Vix, e que num primeiro momento eram encaminhadas também a Fernanda de modo a proporcionar ganho secundário às custas do êxito de uma inimiga declarada, sem contar a forcinha dada pela divisão de dramatugia da Globo, e assim Beatriz conciliou o comparecimento nos comerciais das Casas Bahia, um dos principais anunciantes televisivos do Brasil (do Brasil) com o papel de Selminha Veneno na novela "Família é Tudo", uma ajuda que o único Camarote campeão do “reality”, Arthur Aguiar, não teve... Claro que a Globo não esperava menos de Davi Brito e o caminho parecia livre quando o motorista de aplicativo baiano venceu o BBB, em 16 de abril, entretanto, a pretensão do agente da namorada de Davi, Mani Reggo, o mesmo de Camila Moura, a ex-esposa de Lucas Calabreso,  que começou a fazer publis cavando ganho secundário graças a presença do Buda no BBB e suas investidas em Pitel, o agenciador queria que Davi e Mani fizessem publis juntos, e já encaminhara 16 contratos para o casal, o que a VIX não aceitou, embora tenha mantido Davi e os demais Pipocas sob contrato até 21 de maio, quando dispensou 13 integrantes do grupo, que pressionaram a empresa porque o vínculo,  que a princípio iria até julho, estava dificultando a participação em anúncios e a presença VIP em eventos... A VIX manteve sob contrato apenas o Top 5 do BBB24 (Davi, Matteus Alegrete, Isabelle Nogueira, Alane Dias e Beatriz Reis), Fernanda Bande e Giovanna Pitel, com prioridade  para o campeão, Bia do Brás e a dupla do "Na Cama com Pitanda", porque o interesse em Alegrete e Isabelle era apenas regional, o vice-campeão estava fora do Rio Grande do Sul na época das enchentes, quando Davi organizou uma campanha de arrecadação de donativos por conta própria, e a Cunhã Poranga do Boi Garantido, terceira colocada no BBB24, não facilitou a vida da Globo, que não conseguiu transmitir o Boi Bumbá de Parintins nacionalmente,  e, por fim, Alane, quarta colocada no "reality" já estava acertada com outra empresa de agenciamento, para a qual se mudaria com o fim do contrato com a subsidiária da Globo... O impasse em torno das publis levou ao fim do namoro de Davi Brito com Mani Reggo e esvaziou o documentário  da Globoplay sobre o vencedor do BBB24, em 18 de julho, o único contrato firmado por Davi com supervisão da VIX, com o site de apostas Esportes da Sorte,  foi rescindido porque ele apareceu na publi de uma concorrente,  isso uma semana antes da Esportes da Sorte tornar-se patrocinadora master do Corinthians,  a Globo dispensou Davi em 30 de julho e em agosto o baiano assinou com a Arena Esportiva, para receber 250 mil reais mensais, pouco menos que os 300 mil por mês pagos pela Esportes da Sorte, porém o vínculo foi encerrado pelo site de apostas em 25 de setembro,  quando anunciou que deixará de operar no Brasil devido às mudanças na regulamentação das "bets", que incluem o pagamento de uma outorga de R$ 30 milhões,  por fim, a irmã de Davi, Raquel Brito, responsável por suas redes sociais antes e depois do BBB, entrou em "A Fazenda", junto com Camila Moura...


















Dupla Babu e Manu fez tanto sucesso que até pensaram em uma fusão no estilo Dragon Ball nos anos seguintes...





























O grupo Camarote surgiu em 2020, como forma de contornar a péssima repercussão da vitória da preconceituosa Paula Porca no BBB19, e também para fazer os Pipocas estourarem com mais força,  agregando competitividade ao grupo, outra queixa recorrente a respeito da temporada anterior,  por meio do uso dos famosos como "coelhos de prova", ou "buchas de canhão"... A novidade agradou o público, particularmente devido ao desempenho de dois membros do grupo, Babu Santana e Manu Gavassi... Também serviram, nessa temporada e nas seguintes, como "bait", atraindo o público para a estreia do programa, tentando evitar que a seleção dos "anônimos" soe ao público como "mais do mesmo", em geral usando a estratégia de "A Fazenda", uma lista é divulgada extraoficialmente e a expectativa de ser conformada ou não atrai  o público para a estreia, esse argumento  costuma ser levantado quando é cogitado o fim do Camarote, em sua defesa, apesar de algumas decisões da direção tomadas nesta temporada indiquem o final do grupo,  como o menor número, o enfoque dado nas edições e principalmente o anuncio de que o "reality" será disputado em duplas, sem nenhuma declaração mais clara de que os Camarotes estarão neste esquema... No BBB 20, a novidade agradou o público, particularmente devido ao desempenho de dois membros do grupo, um deles Babu Santana, ator negro revelado pelo Grupo Nós do Morro, na região do Vidigal, no Rio de Janeiro, com um longo histórico de participações em filmes e séries da Globo, é ele por exemplo que armou a cilada que Pedro fez o célebre alerta a seu colega caminhoneiro Bino em "Carga Pesada", e ao mesmo tempo tornou-se um aliado importante para manter o principal antagonista do jogo, Felipe Prior, e para reforçar a representatividade de uma das "Fadas Sensatas" da casa, a médica Thelma Assis,  também negra,  tanto que a maior derrapada na trajetória vitoriosa de Thelminha no "reality" foi o voto que deu em Babu, mantendo-se fiel a outra integrante do Camarote, Rafa Kalimann, efeito do impulso dado pela direção a influencer goiana, dando a ela a chance primeiro de eliminar sua rival direta, Bianca Andrade e depois de diluir o favoritismo das Fadas Sensatas, nesse caso a partir do momento que o público decidiu eleger na votação da casa de vidro Daniel, que  confirmou informações importantes sobre os comportamentos inadequados dos homens na casa e ficou com a líder das Fadas Sensatas,  Marcela Mc Gowan, em prejuízo de um ex-namorado de Rafa, Caon, voto foi tão polêmico que na edição seguinte, a direção cruzou os dedos e fez de tudo para que Gil do Vigor e Juliette não trocassem votos,  outra marca de Rafa foi a perseguição incessante a paraibana Flay, um dos alvos principais da estratégia dos homens da casa e que ficou no limbo depois da revolta das Fadas Sensatas, uma injustiça que seria compensada com a inclusão de outra nordestina,  Juliette, no BBB seguinte, mas que na ocasião serviu para aproximar Rafa de Thelminha,  também desafeto de Flay, isso e algumas gentilezas feitas a Babu, assim Thelma sobreviveu a derrocada das Fadas Sensatas (pesou ainda o fato das outras integrantes do trio, Gy Bicalho e Marcela, serem bissexuais) e chegou ao título do BBB, mesmo com as críticas à eliminação de Babu... Também fundamental para o êxito do BBB20, Manu Gavassi, uma cantora pop de grande sucesso entre o público infanto-juvenil uma década antes, aprofundou a ideia de que os "realities" são o lugar da reinvenção para as celebridades e gravou vídeos para as redes sociais sobre todas as possíveis situações que enfrentaria no confinamento, inclusive lideranças e paredões,  de modo que seus "social media" conseguiram aumentar seu engajamento e ela ganhou espaço na mídia para viabilizar projetos futuros, não era um esquema para lucrar em cima da visibilidade do "reality", como fez Bianca Andrade, a Boca Rosa, que postava vídeos com as mesmas roupas que usava nos dias de votação,  esquema que lhe rendeu  um valor infinitamente superior ao prêmio do campeão, na época estagnado em 1,5 milhão de reais, em pouco mais de um mês na casa, até a direção descobrir e entregar a liderança a Rafa Kalimann para ela resolver uma antiga briga entre as duas influenciadoras indicando Bianca ao paredão, muito menos era um plano para ganhar o jogo, apesar de ter sido usado uma vez na temporada, no "paredão do bilhão" em que venceu Felipe Prior, porém a lição ficou e foi usada pelos ADMs de Juliette para a maquiadora vencer o BBB21... O Camarote da temporada de 2021 trouxe problemas para produção, em especial a rixa entre o "Gabinete do Ódio", que reunia nas primeiras semanas quase todos os confinados, e Lucas Penteado, integrante do G4, que integrava com Gil do Vigor, Juliette e Sarah Andrade, que teve discussões mais sérias com Camilla de Lucas,  Karol Conká e Nego Di, e o fato deles e Lucas serem negros aumentava a polêmica, para ter uma noção de como famosos e anônimos se mobilizavam nas redes, a direção promoveu uma votação de imunidade entre o público antes da estreia, entre os Camarotes, venceram o cantor Fuik, contratado da Mynd, a agência da "banca digital", o também cantor Projota, que possuía um esquema forte de mídia social para divulgar suas músicas, e a influencer Viih Tube, que tinha mais de 16 milhões de seguidores em seu canal no YouTube, entre os Pipocas, venceram Arthur Piccoli, capixaba apoiado pelo fandom de Gizely Bicalho,  Lumena Aleluia, com o suporte das redes ligadas à sua atuação como militante política,  e Juliette Freire, que aproveitando os contatos que tinha da época que mantinha um salão de beleza para noivas com uma sócia, fechado na pandemia, montou um esquema de mídia social em bases profissionais,  financiado por empresários da região de Campina Grande, e que teria custado 60 mil reais, o que não é um valor elevado, desde que haja financiadores, no BBB24, Deniziane confessou após ser eliminada que não tinha 15 mil reais para pagar uma equipe de ADMs, no caso de Juliette, o esquema, liderado pelo marido da sócia do salão, não só apenas engajou as redes em torno de questões como a regionalidade nordestina e o talento para a música como direcionou a narrativa do jogo subindo cortes do programa e do PPV nas redes sociais,  que a tornaram o principal entre os vários alvos da animosidade de Karol Conká e deram o impulso definitivo para a conquista de 21 milhões de seguidores ao replicarem o vídeo em que Lumena apontou o dedo para Juliette... O crescimento do número de seguidores foi tão exponencial que Juliette já estava agenciada  antes do fim da temporada, inclusive quebrando um acordo de cavalheiros entre empresas do setor, onde ela seria contratada depois da final, direção trabalhou forte nas edições para manter o protagonismo de Gil do Vigor, desde o beijo e a desistência de Lucas Penteado,  mesmo sabendo que não era tão  forte nas redes sociais,  por dividir seguidores com a aliada Sarah Andrade e não ter um esquema profissionalizado de mídia social,  o que traria vantagens a Globo na negociação de contrato, e dessa forma omitiram fatos importantes como a aproximação com a atriz Carla Díaz, ou exageraram outros, tipo a ligação com Viih Tube, que influenciada pela própria Carla quando voltou do paredão falso,  rompeu com  Gil e Sarah e declarou guerra aos dois, entretanto,  a direção teve de capitular diante da força de Juliette nas redes sociais, para resguardar os interesses de parceiros comerciais, no antepenúltimo paredão do BBB21, disputado entre Arthur,  Camilla e a cantora Pocah, as primeiras enquetes indicavam a eliminação da influenciadora e a permanência de Arthur, cujos ADMs usavam a relação com Juliette como forma de ganho secundário,  a eliminação de Camilla a uma semana da final traria prejuízos a Mynd,  logo seus ADMs entraram em contato com os da cantora, que apesar da trajetória sem grande relevância na casa, tinha 12 milhões de seguidores,  e obviamente os de Juliette, mesmo que fosse um apoio informal, dada a multiplicação dos fãs,  chamados de "cactos", alguns até ameaçaram a filha de Pocah, a fim de eliminar Arthur, lógico que isso teria um preço, e aí entra a direção, que para garantir a permanência de Camilla até a final, deixou de colocar obstáculos a vitória de Juliette e o próprio Bofinho ofereceu-se para dirigir uma "live" onde a paraibana cantaria com Gilberto Gil, empresariado pela dona da Mynd, sua filha Preta Gil, fechado o acordo, Arthur saiu, Juliette ganhou a última prova do Líder e indicou Pocah ao penúltimo paredão, evitando o possível desgaste de escolher Gil, a prova do finalista foi vencida por Fuik (também contratado da Mynd), Juliette venceu Gil no paredão e faturou o prêmio na final, aproveitando os dias seguintes à vitória para negociar contratos de embaixadora de marcas ao lado de sua agência,  cuja principal sócia é a cantora Anitta, a qual esteve vinculada até o ano passado, impulsionando a carreira musical em meio às publis...












A Camarote Karol Conká colocou o antagonismo em outro patamar no BBB e já tinha imitadoras no mesmo ano...


























A tudo isso a direção assistiu sem poder fazer quase nada no final do BBB20, talvez usar como consolo o fato de que no caso de um Camarote campeão o prejuízo seria inevitável, dependendo de quem o empresariasse,  e mesmo com os problemas causados pelos Camarotes, a maioria decorrentes da rejeição recorde do público a Karol Conká,  que nem o documentário da Globoplay contornou, não quis abrir mão da repercussão que os famosos trazem para a estreia do programa, ainda mais porque o BBB 22 teria um novo apresentador,  com Tadeu Schmidt substituindo Tiago Leifert, além do mais, Juliette ao menos mostrou que os Pipocas sabiam o caminho das pedras nas redes sociais para vencer o "reality", o que foi desmentido na temporada com a vitória de Arthur Aguiar,  que resistiu ao boicote da direção no confinamento e nas edições graças ao uso de um esquema de ADMs apoiado pelo fandom que adquiriu com a novela "Rebelde", da Record,  coordenado por sua esposa na época,  a ex-BBB Maíra Cardi, que entrou na briga com disposição,  uma década depois de uma passagem rápida como vilã na temporada de 2009, algo que Bofinho percebeu rapidamente e o enfureceu, mais ainda quando ela obteve ganho secundário ao fazer um anúncio para o Banco Santander,  junto com Patrícia Abravanel, tia de Tiago Abravanel, quebrando a norma do pai,  Silvio Santos,  já afastado da televisão,  de só anunciar empresas de seu próprio grupo, e fazendo o SBT dar mais uma dor de cabeça a Bofinho, e Luana Piovani, ex-mulher do surfista Pedro Scooby, fechando um trio de Camarotes que deu prejuízo a produção, no primeiro paredão de Arthur,  o "fandom" montou uma máquina de votar, com força não só apenas para manter Arthur como para eliminar a Camarote que poderia armar um esquema similar ao dele, a cantora Nayara Azevedo, despejando uma torrente de votos enquanto o programa de terça exibia vidros demolindo Douglas Silva, o DG, Camarote que quiseram eliminar rapidamente depois dos atritos com a Pipoca Jessilane, que esperavam tornar campeã, no plano externo,  apenas um Camarote tinha um esquema de mídia social vagamente similar era a influenciadora Jade Picón, porém baseado em bots que floodavam a Internet com toda espécie de conteúdos favoráveis e desfavoráveis que não ajudaram a manter ela na casa, entre os Pipocas, Eslovênia Marques tinha alguns bots no país europeu,  inclusive mudou o emoji para a bandeira eslovena,  uma ação tão obvia que nem o TI da Globo deu importância, no jogo interno,  a atriz e canora trans Lynn da Quebrada ofereceu oposição a Arthur, mas envolvida nas tensões dentro do grupo das Comadres, que formava com Jessi e Natália Deodato, serviu apenas para tirar credibilidade da vitória de Arthur,  que teve todas as portas da Globo fechadas pela direção ao ganhar o BBB, fato que influenciaria sua separação de Maíra... No BBB23, a vitória de Amanda Meirelles seguiu o mesmo esquema das conquistas de Juliette e Arthur, em menor escala, e os Camarotes foram manobrados incansavelmente para tentar impedir mais uma vitória de "fandom", ora como antagonistas (Fred Nicacio,  Domitila Barros, esta a preferida das redes sociais graças aos ADMs financiados pelo namorado italiano, mas sem perspectivas para o pós devido ao trabalho forte em ativismo na Alemanha...) ou aliados desgastantes ( Bruna Griphao, também chamada de Bruna Gritão, Fred Bruno, ambos os dois envolvidos em episódios de preconceito...), dois famosos acabaram sendo sacrificados naquilo que a direção acreditou ser o xeque-mate contra os torcedores de Amanda, a  expulsão de Cara de Sapato e MC Guimê, infelizmente  o passo seguinte da produção,  a realização de uma repescagem,  para trazer de volta o líder do quarto Fundo do Mar, Fredão, que ao acertar diferenças com a antiga aliada Key Alves devido a participação no caso de intolerância religiosa que precipitou a saída de Cristian Vanelli, facilitou o retorno de Larissa Santos, a integrante do Deserto que levou o grupo ao Top 4 do "reality"... No BBB24,  os Camarotes "Éramos Seis" e pela primeira vez desde que começaram a competir, não foram a final, depois de terem feito um campeão e nove dos doze finalistas do período, comprovando a função de suporte aos protagonistas do jogo, alis,  se os três Pipocas campeões nessa fase, tinham uma relação,  digamos,  amigável com os famosos que os acompanhavam na decisão, e o público gostava disso, com Davi Brito foi o contrário, a guerra, motivada por declarações preconceituosas dos famosos (e de alguns anônimos também...), era declarada, e a audiência gostou mais ainda da narrativa do "Caçador de Camarotes", assim, Yasmin Brunet, que sobreviveu ao primeiro paredão,  para ficar, liderando no voto único mas perdendo para Giovanna Lima, a Pezinho, no voto de torcida, a criação da direção para neutralizar o peso dos "fandoms" nos paredões e facilitar a permanência dos antagonistas odiados pelo sofá e amados nas redes sociais, estes concentrados no voto único,  que embora haja indícios de não representar mais que 2% do total de votantes, tinha o mesmo peso no resultado do que os 98% restantes, Yasmin Brunet e a influencer Vanessa Lopes compartilhavam a mesma estratégia de "vencer pelo rostinho bonito" e seus ADMs programaram a subida de seus vídeos durante os três meses de "reality", porém Vanessa desistiu com na segunda semana de disputa, e Yasmin, mesmo usando a Pipoca Leidy Elin como escudo contra Davi, caiu com nove semanas de confinamento, o paratleta Vinicius Rodrigues foi eliminado alguns dias depois do abandono de Vanessa, ainda na fase do voto para ficar,  ideia copiada de "A Fazenda" para impedir a saúda precoce dos "malvados favoritos" da casa, e esportistas sempre foram o "calcanhar de Aquiles" e o "chulé de Apolo" do Camarote, Lucas Chumbo e Petrix Barbosa foram os dois primeiros eliminados do BBB20, Paulo André foi a exceção à norma, chegando a final do BBB22, embora como competidor fosse um grande fã de Arthur Aguiar, a jogadora de vôlei Key Alves ficou pelo caminho, e no BBB23, e o lutador Cara de Sapato, apesar de ser apontado como o interesse romântico da campeã Amandinha Tadeu, foi expulso por assédio, a cantora Wanessa Camargo, a Camarote mais conhecida,  perdeu-se no preconceito declarado a Davi, e a direção expôs tudo, com receio de que o fã-clube fizesse dela o novo Arthur, algo pouco provável porque o comando dos ADMs estava nas mãos de sua mãe,  Zilu Godói, e não de seu "sócio"', Dado Dolabella, campeão da primeira temporada de "A Fazenda", que seria bem mais útil, pois sabe porque esteve lá, o comportamento de Wanessa lembrou mais o descontrole de  outra competidora do "reality" com Dado em casa (!!!), sua própria tia, Luciele Di Camargo, embora digam que a expulsão após uma agressão a Davi tenha sido "cavada" para impedir a eliminação no paredão com rejeição recorde, sem Wanessa, restou MC Bin Laden, o responsável por desencadear a declaração de guerra ao Camarote por parte de Davi,  o que lhe assegurou uma permanência maior no confinamento, 13 semanas mas muito longe da final, e o funkeiro mudou o nome artístico para Mc Binn após sair da casa... Um argumento plausível para justificar o fim do Camarote,  junto com os problemas causados por membros do grupo ou desavenças pessoais dos mesmos com o Bofinho, se bem que o diretor de núcleo é demissionário,  embora ele saia deixando o BBB25 todo esquematizado, sua saída impediria em tese o corte do Camarote por ranço,  então é por isso que não definiram até agora se a disputa por duplas incluirá os famosos...


































































Após vencer o BBB, sem chances na Globo, Arthur Aguiar pediu pão velho na casa de certo "coach" candidato... 

Lançadas Continuam a Campanha da Comida Rápida...

Neste ano, o horário eleitoral está dando inesperada vontade comer hambúrguer,  que coisa, não...

 











Inclusive a questão é mais séria,  pois também bate aquele desejo de comparecer no "drive-thru"...






























Capa do Site – “Memphis apresenta novo visual em treino pelo Timão; confira”. Sem trancinhas... Avisem o Tricolorzinho, que levou o clássico para Brasília... “Timão renova contrato com volante até 2028”. Ryan com multa rescisória de 100 milhões de reais para transferências nacionais e 130 milhões para as internacionais... Corte Arbitral condena Timão a pagar multa milionária a Vitor Pereira”. São devidos ao patrício a quantia de 465,7 mil euros, cerca de 2,8 milhões de reais, mais 5% de juros por ano a partir de janeiro de 2023... Depressa que já está atrasada, diretoria... “Embalado por sequência de vitórias, Timão tentará quebrar retrospecto negativo no Majestoso”. Um empate e três derrotas nos últimos quatro clássicos... Alis... “Timão anuncia treino aberto no Fielzão Genérico antes do clássico contra o Tricolorzinho”. Sábado às 11 da madrugada... Agora vai... 



















O Nome Vai Aparecer na Tela...

Pois até os "slogans" estão beeem  mais inspirados do que as campanhas eleitorais de verdadinha...













































Não, este aqui só parece publicidade de lanchonete, apesar de chamar Boulos pelo primeiro nome...


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Lançadas dos Candidatos Que Cativaram e Marcaram na Rodada...

Uma figura marcante, que surgiu como um vaga-lume, e prefere o banquinho à cadeira... Ops!!!...





























Pena que a candidatura da cativante Catifunda seja apenas na Escolinha do Professor Raimundo...



























Capa do Site – “Veja o que se sabe sobre a data de Menguinho x Timão pela Copa do Brasil”. O receio do Urubu é com seus desfalques ou com os reforços da equipe corinthiana... “Timão volta aos treinos após classificação na Sulamericana e foca no clássico contra o Tricolorzinho”. Não esqueçam do Brasileirão...  “Ex-jogador do Timão anuncia aposentadoria aos 21 anos”. Rodrigo Varanda parou em Portugal para cuidar da saúde mental... “Ramón Díaz confia na defesa forte do Timão contra o Tricolorzinho”. Acreditou o argentino depois de três partidas sem seus comandados tomarem gols...





 





























Saudades do Seu Romão...

Torcida corinthiana tem nas arquibancadas Padre Kelmon para chamar de seu... Ops de novo!!!...
































E depois da queda na Libertadores, o que o candidato pretende fazer contra a queda de dirigíveis...


quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Lançadas Realizadas e Prometidas no Horário Eleitoral...

Primeira eliminada do BBB23, a maquiadora promete dar o sangue de Maria Bonita na Câmara...

 









































Sim, Bianca participou da "Casa dos Artistas Protagonistas de Novela" em 2004, não é, Seu Frota...






































Capa do Site – “Sem sustos, Timão vence o Fortaleza de novo e avança à semifinal da Sulamericana”. 3 a 0 no Fielzão Genérico (44.680 torcedores...), gols de Romero (9 2º) – vide Martinez e Coronado tabelando e Yuri Alberto (OG)  girando para o paraguaio -  Coronado (13 2º) – vide Breno Bidon passando e Yuri Alberto (OG) cruzando, Romero chutando e o goleiro João Ricardo dando o rebote – e Pedro Henrique (36 2º) - vide Garro lançando e Memphis cruzando... Alis... “SBT bate Globo mais uma vez com jogo do Timão; veja a reação de Cléber Machado”. Só mesmo um locutor badalado para tocar o sino... Ops!!!...






















Para Não Naufragar...

Promessa do prefeito de levar Aquático SP para represa Guarapiranga é um bem ambiciosa, digo...


































Mas dizem que depois da cadeirada  o discurso de Datena  ficou muito mais inflamado...  Ops!!!...


terça-feira, 24 de setembro de 2024

Lançadas Corpo a Corpo com o Chapolin Colorado...

Em meio à insônia de Eloá, as frases:  "Mais rápido que uma tartaruga, mais forte que um rato"...

 


















Personagem viu "Pedintes em Família" 10 da madrugada, mas  "TV POWWW" passava à tarde...












Capa do Site – “Timão x Fortaleza: onde assistir ao vivo, horário e escalações do jogo pela Sulamericana”. No Fielzão Genérico, às 21h30, provavelmente com Hugo Souza; Fagner, Felix Torres, Cacá e Hugo; Ryan, Charles e Breno Bidon; Igor Coronado, Talles Magno e Yuri Alberto (OG)... Alis... “Yuri Alberto (OG) atinge marca histórica com a camisa do Timão na Sulamericana”. “Segundo maior artilheiro alvinegro em número de gols marcados em um mesmo torneio da Conmebol”... Agora vai!!!... “Memphis Depay faz exames no tornozelo esquerdo após lance no jogo entre Timão e Dragão”. Mas já...






































Zapeada em Oitenta e Cinto...

Quando o Chapolin diz, "estou propondo uma conversa crua", Eloá usa controle e muda de canal...
































































E a julgar pelo solo de guitarra, a personagem preferiu o Rock In Rio ao Polegar Vermelho, digo...


segunda-feira, 23 de setembro de 2024

RC Especial Modelo 2008 (off): Rei e Rita Cheios de Bossa com a Beija-Flor...

Faltava Rita Lee na lista de convidados reais dos especiais e ela compareceu na base do "Splish Splash"... Ops!!!...

 
















O “Roberto Carlos Especial” de 2008, exibido pela TV Globo no dia de Natal, em 25 de dezembro, e pelo canal Viva em 2019, voltou a Arena Multiuso na região de Jacarepaguá, dobrando a aposta na suntuosidade, com um cenário em forma de semicírculo, cobrindo toda a extensão do palco, com uns tipos de "fatias de pizza" iluminadas nas pontas e um telão de alta definição no meio, desta vez Roberto Talma fez apenas a direção de núcleo do programa, deixando a direção geral a cargo de seu auxiliar direto, Mário Meirelles, que seguiu o estilo do chefe, mantendo o bate-papo estilo “live” e cortando a oferta de flores no final, porém com algumas inovações, aproveitando o novo telão para criar um cenário com uma janela onde Roberto cantou “Jesus Salvador”, além da preocupação em variar as músicas da “playlist” da atração, com canções das décadas de 1980 e 1990, alis,  em 2009 o Rei ia completar 50 anos de carreira,  o que levou a produção de um especial eclético musicalmente,  com espaço para a bossa Nova e o rock, leia-se Rita Lee, ritmos de Roberto no início de sua trajetória,  além do samba e do sertanejo, gêneros que se aventurou já consagrado na música brasileira, atento aos êxitos emergentes, mais o sertanejo que o samba,  mas, enfim...O especial começa com bolinha na tela, sob um céu estrelado, “Rede Globo apresenta”, som de aplausos, o logotipo da Globo transforma-se no planeta Terra, um zoom vai do espaço sideral até o local do show, num efeito parecido com o da vinheta da Copa do Mundo de 1982, assim como a abertura do especial, uma criação de Hans Donner e equipe, ouve-se o som de um helicóptero aproximando-se da entrada da Arena  Multiuso, toca o instrumental de “Fé”, entra o logotipo do programa, o RC ganhou cores, o R é vermelho e o C é azul, a plateia está vazia, uma menina fala ao lado do irmão, “eu tô muito feliz de estar neste show lindo do Roberto Carlos, porque é a segunda vez que eu venho, e fico no mesmo lugar que eu tava antes”, foca no palco, “convidados Rita Lee, Roberto de Carvalho Beto Lee”, as cadeiras são colocadas na pista, uma senhora loira declara, “sou fã do Roberto Carlos, já estive no navio, a primeira apresentação dele num navio, eu fui, que foi uma maravilha”, excelente lembrança do projeto “Emoções em Alto Mar”, iniciado em 2005, a orquestra toca “Além do Horizonte”, com as cadeiras colocadas, o público começa a comparecer, “convidados Caetano Veloso Nelson Motta Jacques Morelenbaum (violoncelo) Daniel Jobim”, uma mulher de óculos garante, “igual a ele, não nasceu e acho que não vai nascer”, teste da iluminação do palco, “convidados Zezé Di Camargo & Luciano Neguinho da Beija Flor Mestre Paulinho Bateria da Beija Flor”, o ator George Sauma, o Tatalo da Série “Toma Lá Dá Cá”, e que interpretaria o próprio Rei no filme “Tim Maia”, de 2014, aponta, “Roberto Carlos é o Rei, e eu sou um súdito dele”, o público continua comparecendo, “roteiro Rafael Dragaud”, uma mulher negra afirma, “Roberto Carlos é amor”, mais gente chegando, a loira baixinha ao lado do marido alto anuncia, “a gente vai cantar um pedacinho de uma música”, os dois cantam, “como é grande o meu amor por você”, e se beijam em plena boca, a orquestra vai de “Café da Manhã”, casa quase cheia, Roberto e Erasmo homenageiam Elvis Presley no especial de 1977, lembrando que o Tremendão não compareceu este ano, um dueto com Tom Jobim, em 1978, Wanderléa em 1990, Fafá de Belém em 1991, um abraço dos ternos azuis do Rei e de Chico Buarque em 1993, em Daniela Mercury, o memorável encontro com os Trapalhões em 1979, com Rogério Flausino, de mãos dadas com Luciano Pavarotti em 1998, um beijo no rosto de Cláudia Leitte em 2005, o dueto com Jorge Benjor que foi um autêntico rolê aleatório em 2007, abraço em Alcione, Paulo Miklos encantando com Roberto, mais um abraço, agora de Gilberto Gil, palmas para Regina Casé em 1993, uma dança com Camila Pitanga em 2007, de blazer amarelo, abraçando Caetano Veloso e seu blazer branco em 1992, um abraço caloroso em Camila Pitanga, foca no palco, “direção geral Mário Meirelles” – primeiro ano em que ocupa sozinho o posto, dividido nos anos anteriores com Roberto Talma, cujo núcleo é citado em sequência, vem o anúncio, ao som de “Emoções”, “senhoras e senhores, com vocês, Roberto Carlos!!!”, luzes no maestro, Roberto Carlos comparece todo de branco, fazendo uma reverência à plateia, um cumprimento para Eduardo Lages antes de pegar o microfone, close no trombone, o Rei sorri e ajeita o microfone, foca no saxofone, a orquestra para, Roberto respira fundo, põe a mão no peito e após os aplausos, diante de um telão estrelado, abrindo os braços,  “quandoeuestouaquievivoestemomentolindolhandopravocêeasmesmasemoçõessentindo”,...close do flautista o Rei dá a deixa para a citação de “Detalhes” no teclado, “amigos eu ganhei, saudades eu senti partindo”, coração azul no telão, apresentando a orquestra na parte instrumental, uma panorâmica da Arena, não esqueçam do trombone, pulsa o coração do telão, Roberto abre os braços mais do que sua camisa está aberta, “e as emoções se repetindo”, a bateria antes do inigualável gemidinho e o trombone depois, aplausos vistos de cima e do gargarejo, onde está a atriz Juliana Didone, de “Palhação” e “Paraíso Tropical”, Pancada, o público vibra só de ouvir a tradicional frase de abertura do Rei, “que prazer... rever vocês, mais uma vez no nosso especial de fim de ano, obrigado mais uma vez por esse carinho, por esse amor, por todas essas coisas que eu tenho recebido de vocês desde que eu nasci” – na plateia, o ator Carmo Della Vecchia, que fez o Zé Bob na novela “A Favorita”, sorri e olha para a pessoa a seu lado, a atriz Leona Cavalli – “e olha que isso faz tempo, viu, hahahahaha, obrigado por tudo, obrigado por terem vindo, gostaria de dizer muitas outras coisas no início desse show, mas eu sempre acabo dizendo tudo isso, cantando, nesse caso, “Como É Grande o Meu Amor por Você”, de 1967, o público acompanhando, um sol vermelho no meio do telão que se transforma em um coração, Roberto do ponto de vista do pianista, “quero ouvir!!!”, a audiência sabe a letra de cor, “Tutuca nas cordas solo”, sem alusões aos presentes no “Zorra Total”, tecladista trabalhando forte no instrumental, “A Diarista” acabou, porém Dira Paes não deixa de comparecer, a Norminha de “Caminho das Índias” só entraria em cena em janeiro do ano seguinte, falando em atrizes, Eliane Giardini sorri satisfeita com o “bate-bola” de “por você” entre o cantor e seu público, palmas, olha o coração no telão, Luiza Brunet só observa, com o desassombro de quem compareceu a três especiais do Rei na década de 1980, o celular do senhor sentado ao lado tem câmera e ele tem permissão para filmar, nuvens tomam o lugar do coração no telão, Roberto canta “Além do Horizonte”, ...de 1975, sendo que o horizonte com nuvens comparece no telão, num círculo, as luzes ao redor forma um tipo de “olho” a plateia canta junto, flores e aves passam pelo telão, necessários para “se amar na relva escutando o canto dos pássaros”, olha a Leona Cavalli no gargarejo, o Rei aponta, “só vale o paraíso com amor”, a mudança básica na letra, uma árvore cresce no telão na hora do “lalalalalará”, Roberto pede, “quero ouvir”, foco no saxofone, apontando de novo, “só vale o paraíso com amor”, a árvore cresceu bem, panorâmica da plateia, um pouco mais de “lalalalalará”, mais um pedido, “comigo, comigo!!!”, “agora”, por um instante pensamos que Maria Gladys, a avó da atriz Mia Goth, estava na plateia, olha a guitarra e o coral, um sinal com as mãos para parar a orquestra, o Rei tem um importante anúncio para fazer, “e agora eu tô falando de uma família, há muito tempo, há muitos anos, unida pelo amor e pelo rock and roll, é, ela é uma grande artista, uma grande estrela, a rainha do rock no Brasil, e eles são guitarristas maravilhosos, quero trazer com muita alegria e muito orgulho, Rita Lee, Roberto de Carvalho e Beto Lee!!!”, ela de chapéu verde, camisa colorida e jeans, Rita poderia ter comparecido no primeiro especial do xará do marido, em 1974, dessa forma, tira o atraso com “Papai Me Empresta o Carro”, lançada em 1979 após ser censurada no ano anterior, dela e de Roberto de Carvalho, “Parei na Contramão”, de 1963, dele e de Erasmo Carlos, que insistimos, não compareceu ao especial, “Flagra”, outra de Rita e Roberto, de 1982, que virou tema de abertura da novela “Final Feliz”, “no escurinho do cinema, chupando drops de anis, bem longe de qualquer problema, perto de um final feliz”, “Splish Splash”, de 1963, versão para música de Bobby Darin e Jean Murray feita por Erasmo Carlos, o qual, voltamos a dizer, ah, deixa pra lá, “Mania de Você”, de 1979  outra música feita por Rita e seu marido, que virou nome e tema de novela, agora em 2024, “meu bem você me dá, água na boca, vestindo fantasias, tirando a roupa”, “Cama e Mesa”, feita por Roberto e Erasmo e lançada em 1981, Myriam Rios, corre aqui, e “Baila Comigo”, que Rita compôs, incluiu no seu disco de 1980, a Globo aproveitou para batizar mais uma novela e a Turma da Mônica parodiou em um comercial de maionese, antes do intervalo, um “teaser” com Roberto Carlos cantando “Rosa Morena”, de Dorival Caymmi, acompanhado pelo piano de Eduardo Lages, a guitarra de Paulinho Coelho e o violoncelo de Jacques Morelenbaum,  “rosa, morena, onde vai morena rosa, com essa rosa no cabelo e esse andar de moça prosa, morena, morena rosa, rosa morena o samba está esperando, esperando, pra te ver, deixa de lado essa coisa de dengosa, anda rosa, vem me ver, deixa de lado essa pose e vem pro samba, vem sambar, que o pessoal tá cansado de esperar, ô, Rosa, o pessoal tá cansado de esperar, rosa morena, o pessoal tá cansado de esperar”, o jornalista Nelson Motta acreditou no que viu e ouviu, “isso é totalmente bossa nova”, o cantor e compositor Caetano Veloso confirma, “isso é um cara que canta bossa nova, as notas lisas, aquela nota sem vibrato, perfeita” – será que Caetano e Nelsinho adivinhariam que Roberto Carlos estava cantando “João e Maria”, na gravação de 1959, o primeiro compacto lançado pelo cantor, música tocada na estreia do “Domingão do Faustão”, em março de 1989, porque na ocasião só o câmera Gaúcho sabia, digo...













Bem que Roberto e Caetano poderiam ter cantado "Chega de Saudade"  na abertura dos Jogos do Rio em 2016...




































Roberto Carlos vai de “Outra Vez”, do disco de 1977, depois do intervalo, estrelas no telão, mesmo pouco focalizada, a plateia acompanha, inclusive a repórter do “Fantástico”, Renata Ceribelli, no meio da penumbra, ali mesmo onde um casal dança de rosto colado, Luiza Brunet reaparece no especial duas décadas depois dos clipes de “Se Diverte e Já Não Pensa em Mim” e “O Tempo e o Vento”, agora o Rei só ouve o público, “só assim, sinto você bem perto de mim outra vez”, Juliana Paes inclusive, repetindo, “sinto você bem perto de mim, vamos juntos, outra vez”, close em Juliana, sorridente, Amin Khader à sua esquerda – a novela “Caminho das Índias”, de Glória Perez, onde a atriz fazia a protagonista Maya, iria estrear dentro de pouco menos de um mês, em 19 de janeiro de 2009... Roberto Carlos ajusta o fio do microfone e começa a cantar “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos”, de 1971, acompanhado pela plateia, faixas azuis percorrem o telão, lembrando algumas vinhetas da Globo, mesmo focalizado o tempo todo, o rei pede, “quero ouvir”, o público canta o refrão, a Arena Multiuso vista do alto, na parte instrumental, “Paulinho no violão solo”, uma apertadinha no microfone, Carmo Della Vecchia no gargarejo, ao lado de Leona Cavalli, focalizada exatamente quando Roberto canta “um dia vou ver você chegando num sorriso”, volta o refrão e o pedido, “quero ouvir, quero ouvir”, o Rei pega a deixa, “é com esse coral maravilhoso que vocês estão fazendo é que eu quero chamar aqui o meu amigo, o meu irmãozinho, esse cara que eu admiro e respeito, e essa canção Erasmo e eu fizemos para ele, Caetano Veloso!!!”, aplausos vistos do alto do ginásio, Caetano comparece de terno preto, camisa branca, de óculos, mais palmas em “bird’s eye view”, aquele abraço, sem alusões a outros tropicalistas, Veloso acrescenta um beijo na bochecha, corta para a plateia, o Rei bate palmas, o músico baiano abre os braços em agradecimento ao público que não para de aplaudir, o irmão de Maria Bethânia manda um beijo para a audiência, adivinhem o que Roberto fala, “que maravilha, bicho, que bom estar com você aqui, no CD e DVD que fizemos, no show que fizemos juntos, de bossa nova” – no caso, “Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Antônio Carlos Jobim”, um dos dois álbuns lançados pelo Rei em 2008, o outro foi “Roberto Carlos en Vivo”, gravado em espanhol, disco de ouro e de platina no México -  “ele disse, desse cara não vou dizer nada, agora eu vou dizer, desse cara não vou dizer nada”, até porque eles cantam em dueto “Força Estranha”, escrita por Caetano e gravada por Roberto em 1978, o acompanhamento da plateia faz Veloso rir, não na vez dele, mas, enfim, mar azul no telão, Roberto começa o refrão, “por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha no ar”, revelando, “ele me passou essa música por telefone”, antes da parte de Caetano, “por isso é que eu canto, não posso parar, por isso essa voz tamanha”, o Rei aponta para o músico baiano ao cantar, “eu vi muitos cabelos brancos, na fronte do artista”, Caetano sorri, Roberto acrescenta depois de “o tempo não para e no entanto ele nunca envelhece”, “jamais!!!”, close no violão do Paulinho, Veloso ergue os braços no refrão, o Rei aplaude, na vez dele, foca na guitarra e no placo, os dois, “por isso essa voz, essa voz, tamanha”, mais um abraço –  “Se Eu Quiser Falar com Deus”, de Gilberto Gil,  não teve a mesma sorte, embora a presença do conterrâneo de Caetano tenha mostrado que a questão, a princípio, foi superada... Nelsinho Motta, o próprio, pergunta a Roberto Carlos, num daqueles bate-papos tão ao gosto de Roberto Talma (anos antes ele realizou um programa musical com Caetano, só que o parceiro era Chico Buarque, no caso, "Chico e Caetano", de 1986...), que Mario Meirelles manteve no especial, “Roberto, quando você foi chamado pra fazer um show em homenagem ao Tom Jobim com o Caetano, qual foi a sua primeira reação”, o Rei, usando camiseta e colete, responde, “bom, eu fiquei primeiro muito preocupado, porque a responsabilidade é mesmo muito grande” – Eduardo Lages no piano só observa – “a responsabilidade de fazer um show cantando bossa nova, cantando as músicas de Tom Jobim, mas depois eu fui me acalmando, hehehehe”, Nelson comenta, “é a primeira vez que tem um disco em dupla com outro artista, em homenagem a um compositor só, uma mudança muito grande assim na sua trajetória, como foi isso”, Roberto explica, “depois que fizemos o primeiro dia, no Teatro Municipal do Rio, não houve mais dúvida”, Lages começa a tocar o piano, “aí eu decidi, esse ano vai ser com Caetano esse disco, e ele topou”, Motta diz, “é, as vozes se combinaram tão bem no estúdio, logo que vocês começaram a cantar juntos”, o Rei fala, “isso foi muito bom”, Caetano aponta, “isso foi pra me dar mais orgulho da minha vida porque eu participar de uma coisa que representa uma mudança considerável no ritmo do Roberto através dos anos”, Roberto confessa, “eu nunca tinha pensado em fazer um disco de fim de ano, que eu considero meu disco oficial, assim em dupla” – “e deu tudo certo”, quer saber Nelsinho – “foi maravilhoso, e tudo aconteceu de uma forma muito, muito legal, parece até aquele papo”, o jornalista ia falar, “eu acompanhei os shows”, porém o Rei e Veloso partem para o dueto com a música “Tereza da Praia”, feita por Billy Blanco e Tom Jobim em 1954 e gravada originalmente por dois expoentes da bossa nova, Dick Farney e Lúcio Alves, que travavam na canção o diálogo que quase trava Caetano quando Roberto vem com um “fala, bicho!!!”, close no violoncelo de Jacques Morelenbaum, citado no pé da tela junto com Eduardo Lages e Paulinho Coelho, os próprios, que acompanham a dupla, “Tereza da praia não é de ninguém”, ambos os dois riem, Nelson Motta constata, “quando não ensaia é melhor ainda” – faz sentido a colocação do jornalista e crítico musical, que deixou a Globo no final de 2023, encerrando a coluna que mantinha desde 2008 no “Jornal da Globo”, parte de uma longa história na emissora, a princípio pela limitação de uso de música por questões de direitos autorais, Roberto gravou poucos duetos nos álbuns de estúdio, assim como as parcerias em shows eram escassas, eles ficavam para os especiais de fim de ano, como forma de agregar prestígio do Rei, a situação começou a mudar depois do show com Luciano Pavarotti, em 1998, e do primeiro CD de duetos, em 2006, o que culminou no álbum com Caetano e nos trabalhos “Elas Cantam Roberto”, de 2009, e “Emoções Sertanejas”, em 2010... Prossiga, Nelsinho, “Caetano, você chegou a cantar na Jovem Guarda???”, o músico baiano confirma, “cheguei, cheguei a cantar, tive a glória de subir no queijinho que só subiram o Roberto, o Erasmo e a Wanderléa no final” – um registo que provavelmente a Record perdeu, digo – “ele eu acho que por gratidão, porque nós tínhamos feito aquela onda de recuperar criticamente a Jovem Guarda, que era adorada pelo povo, mas criticamente não tinha o prestígio”, Roberto concorda, “é verdade, é verdade”, Nelson questiona o Rei, “isso foi importante pra você???”, Roberto assegura, “muito importante, quando Caetano falou bem da Jovem Guarda, coisas bonitas, isso realmente mudou muito, porque a gente passou inclusive a ser mais respeitado”, isso e os shows e roteiros de especiais de Miele e Bôscoli, digo, Motta continua, “Caetano, a amizade de vocês se aprofundou quando você tava exilado em Londres, você e o Gil, que eu me lembro, o Gil reagiu bem ao exílio, ele participava daqueles festivais todos e eu me lembro de você mais, sofrendo mais, mais triste no exílio, como que recebeu Roberto Carlos na sua vida lá no exílio”, Veloso sorri, “Roberto Carlos foi uma aparição” – o Rei ri litros – “evidentemente eu tava mal, eu tava triste, isso foi um negócio horroroso, aí o Roberto”, Nelson corta, “aí tocou o telefone”, o músico baiano vai em frente, “aí a Rosa Maria Dias, que hoje é mulher do Julinho Bressane, ela que atendeu o telefone, ela que morava em minha casa, ela me falou, nós nos organizamos, eles vieram de noite, ele e Nice, Roberto cantou “As Curvas da Estrada de Santos”, que era uma música inédita ainda, ele cantou só de violão na sala da minha casa”, o piano toca os acordes iniciais, “Se você pretende”, Caetano completa, “saber quem eu sou, entre no meu carro, na estrada de Santos, você vai conhecer”, revelando, “mas eu chorei, chorei” – “eu chorava muito”, fala Roberto – “fiquei horas chorando”, Motta opina, “mas é pra isso mesmo, e conheceu o Roberto Carlos ali, o Brasil profundo”, Caetano diz, “foi aquela presença, aquela mensagem do fundo do Brasil, eu fiquei, todos ficamos emocionados, eu chorei demais”, o Rei repete, “todos nós choramos muito, mas todo mundo chorou”, o jornalista opina, “Roberto, eu acho que o seu primeiro emprego, com alguma graninha, era na boate Plaza, você cantando aí nas boates em Copacabana no final dos anos, virada dos 1960, e aí era o início da bossa nova, o sucesso era João Gilberto, o primeiro disco, o que você cantava na boate Plaza???”, Roberto relata, “eu cantava os sambas do disco do João Gilberto, “Chega de Saudade”, era um sucesso espetacular, então eu cantava todas aquelas músicas, Rosa Morena, Blim Blom, o Chega de Saudade” - para quem não dá muita importância aos momentos dos especiais fora da parte musical, cabe lembrar que Nelson Motta estava envolvido na produção de uma série de televisão sobre a vida do Rio, e numa das entrevistas preparatórias, o jornalista conseguiu que o cantor falasse sobre o acidente que sofreu aos 6 anos de idade em Cachoeiro do Itapemirim, assunto que entraria na série, que não foi produzida devido à saída de cena de seu produtor, Breno Silveira, o diretor de “Dois Filhos de Francisco”... De volta ao palco, Roberto Carlos fala para Caetano, “agora a gente vai cantar uma canção que gravamos juntos nesse projeto, Bossa Nova 50 Anos, cantando canções de Tom Jobim, e vamos chamar aqui Daniel Jobim”, o neto do compositor comparece com o chapéu característico do avô, abraça Roberto e Caetano, assumindo o piano porque os dois cantores vão de “Chega de Saudade”, a música de Tom Jobim, melodia, e Vinícius de Moraes, letra, feita em 1956, gravada por Elizeth Cardoso em 1958 e que se tornaria o nome do primeiro disco de João Gilberto, lançado em março de 1959, partituras no telão e a plateia acompanhando, o ponto de vista do pianista, uma vocalizada em dupla na parte instrumental, Jobim só tocando o piano, Roberto canta, Caetano dança, a fã segura a almofada de coração numa mão e a Tekpix na outra, “não quero mais esse negócio de você viver longe de mim, não quero mais esse negócio de você viver sem mim”, caiu um cisco no olho do Carmo Della Vecchia – os compositores de “Chega de Saudade”, Vinícius e Tom, teriam seus nomes usados nos mascotes dos Jogos do Rio, em 2016, Daniel Jobim compareceria com seu piano para tocar “Garota de Ipanema” enquanto Gisele Bundchen desfilava num calçadão de praia estilizado no campo do Maracanã, na abertura olímpica, que não incluiu o dueto de Roberto e Caetano, que coisa, não...























Zezé Di Camargo lembrou que cantou com Luciano na parte do especial de 1991  não mostrada pelo canal Viva... 































No palco visto de longe, após os comerciais, Roberto Carlos interpreta “O Côncavo e o Convexo”, de 1983, percebe-se que os programadores do telão não faltaram às aulas de geometria, a mulher do colar de pérolas está quase adormecendo na plateia, foca no flautista, o Rei quase some com a luz alta  dos refletores, o público acompanha, “cada parte de nós tem a forma ideal, quando juntas estão, coincidência total, do côncavo e o convexo, assim é nosso amor no sexo”, o baterista e o trompetista cuidam da parte instrumental, e esses retângulos no telão, hein - ...perto do jubileu de ouro, e passada a onda das regravações da Jovem Guarda, Roberto revisa o repertório de forma mais ampla, também como forma de não repetir os "pout-pourris" dos dois especiais anteriores,  sendo a primeira vez que a musica "O Côncavo e o Convexo", que tanto sucesso fez em Cuba, Marcelo Tas,  é tocada depois de ser citada em um polêmico depoimento de fim de capítulo na novela "Páginas da Vida", de 2006... Que venha o “stand-up” do Rei, “esses caras tem um lugar cativo no coração do povo brasileiro, sem dúvida alguma, tanto pelas canções, pelo que fazem, pelo sucesso, pelo carisma, enfim, são dois caras muito especiais, eu vou chamar, eu não sei se vocês conhecem, Mirosmar e Welson David, vocês sabem quem são eles???, eu até pouco tempo eu não sabia não, eu só fiquei sabendo depois do filme, né, Zezé Di Camargo e Luciano!!!”, Zezé de blazer cinza e camisa branca, Luciano de blazer branco e camisa cinza, logo na sequência do abraço real, o pai de Wanessa Camargo já sai cantando, “eu nunca mais você ouviu falar de mim”, o Rei comenta, “eu tive a honra de ter uma canção minha gravada por vocês”, o irmão de Luciele Camargo continua a interpretar “À Distáncia”, que Roberto incluiu em seu álbum de 1971, Roberto dá uma saidinha para trocar uma ideia com o maestro, enquanto Luciano, irmão de Wellington Camargo, espera a vez de fazer a segunda voz, “quantas vezes eu pensei voltar, e dizer que o meu amor nada mudou, mas o meu silêncio foi maior, e na distância morro todo dia sem você saber”, selos postais no telão, emitidos na União Soviética e estampando navios a vela, o Rei voltando na parte de Luciano, fazendo uma pergunta a Zezé durante o solo de teclado do trecho instrumental, Roberto afirma, “eles deixaram”, e canta a música que compôs com Erasmo Carlos, ausente do especial deste ano, a dupla sertaneja bate palmas, a plateia vibra, o Rei se reveza no refrão com Zezé e Luciano, rindo litros e abraçando os dois no final, Carmo Della Vecchia no gargarejo aplaude, hipnotizado com o que viu, o ginásio inteiro também, Roberto diz, vejam, “que maravilha, que prazer que eu tenho em ter o Zezé e o Luciano aqui, comigo, nesse nosso programa de fim de ano”, eis o logotipo no telão confirmando o cantor, Zezé pede a palavra, “deixa eu contar uma historinha rapidinho pra você, quando nós estrouramos em 1991, começamos a fazer sucesso, a gente conseguiu fazer o especial do Roberto, eram dois especiais, era um durante o dia e um durante a noite”,  de fato, em 1990 e 1991 o especial foi metade “telethon”, metade show, e as reapresentações do Canal Viva levaram em conta apenas a segunda parte, deixando de fora a primeira participação de Leandro e Leonardo no especial, em 1990, cantando “Talismã”, e o citado comparecimento de Zezé Di Camargo e Luciano, também acontecido na parte inicial do especial, “durante o dia era ao vivo, porque tinha um negócio beneficente, arrecadação”, em benefício das crianças e dos idosos, “e a gente ensaiou uma música pra cantar com o Roberto, juntamente com o nosso sucesso, que era a música É o Amor, que era o sucesso da época, o que aconteceu, no final do programa, não deu pra cantar as duas músicas, cantamos só É o Amor, eu fui pra casa frustrado, porque meu sonho era cantar essa música com o Roberto, aí depois de um certo tempo, acho que um ano, dois anos depois, eu fui no show dele, aqui no Rio de Janeiro, e ele cantou a música, e a gente tava assim, igual a vocês, na primeira fila, aí ele chegou na beiradinha do palco, jogou uma flor pra mim, tirou o microfone da boca e falou, nós ainda vamos cantar ela juntos, chegou a hora”, e a dívida é paga com o Rei e a dupla sertaneja cantando “O Portão”, de 1974, com “meu cachorro me sorriu latindo e tudo” – em 2024, o Viva parou de passar os especiais de Roberto no de 1990, ou seja, não deu para comprovar a ausência de Zezé Di Camargo e Luciano no show de 1991 e tampouco a primeira participação reprisada pelo Viva, no programa de 1994, quando cantaram “Você Vai Ver” e “Sentado a Beira do Caminho”, quanto a “O Portão”, é o avesso de “No Dia Em Que Saí de Casa”, que Joel Mendes compôs em 1992, a dupla gravou em 1995, porém virou “hit” ao entrar na trilha do filme “Dois Filhos de Francisco”, de 2005, marcando uma fase de grande sucesso dos sertanejos, tempos depois de Zezé ter apoiado a candidatura do Luís Inácio em 2002, então é por isso que o diretor Breno Silveira ia fazer uma série sobre o Rei, encomendada pelo próprio Roberto, que foi para a gaveta quando ele saiu de cena em 2022... Na volta do intervalo, Roberto Carlos canta “É Preciso Saber Viver” na versão “se o bem e o mal existem, você pode escolher”, bússola, nós dissemos bússola, no telão 3D, “Paulinho no violão solo”, olha o navio do projeto “Emoções em Alto Mar”, “é preciso saber viver”, um pedido a plateia, “quero ouvir”, “é preciso saber viver”, “comigo!!!”, “é preciso saber viver, saber viver, saber viver”, na sequência, o Rei surpreende com uma das “músicas de mulher temáticas” da década de 1990, “Mulher Pequena”, de 1992, luzes no telão lembrando o final dos capítulos de “Avenida Brasil”, quatro anos antes da novela ser produzida, mais um solo de violão do Paulinho, uma olhadinha de lado para lembrar da letra, o “backing vocal” do coral só vem, “o meu coração dispara por você mulher pequena”, passo para trás para ouvir os aplausos – quem viu o especial de 1992 com certeza sentiu falta da coreografia caribenha que retratava a música com a atriz Patrícia França, 1,58 metro de altura, na ocasião, contratada da Record, fosse um Daniel ou um Leonardo, teríamos dançarinas no palco, quem sabe até a Helen Ganzarolli, não que ela seja pequena, 1,76 metro de altura, o que para mulher é muito, mas, enfim... O pessoal comparece nos shows e assiste os especiais para ver o Roberto fazer “stand-up”, “esse cara que eu vou trazer aqui, agora, é o maior sorriso do samba brasileiro, com esse jeito ele conquistou o Brasil inteiro, Neguinho da Beija-Flor”, que canta “Angela”, música que lançou em 1999, “Eu e Ela”, de Mauro Motta, Robson Jorge e Lincoln Olivetti,  que o Rei gravou em 1984, alis, ele quer mais, “e agora eu queria pedir um negócio, cê sabe que quando a gente tá vendo a Beija-Flor na passarela, tem certas coisas que a gente não sabe que acontecem ali, só quando a gente vê o show de uma parte da Beija-Flor fazendo, num compacto de todas aquelas viradas, aquelas paradas, aquelas evoluções, aquelas coisas todas, é que a gente fica sabendo, então eu vou chamar aqui uma parte da bateria da Beija-Flor, do Mestre Paulinho, o grande Mestre Paulinho vai mostrar tudo isso pra gente, e a Raíssa, a Rainha da Bateria”, um beijo do cantor, no telão, a silhueta de um beija-flor, o Mestre explica, “esta batuta vai reger a bateria, é a batuta bicampeã do Carnaval do Rio de Janeiro”, Roberto se impressiona com o tamanho da batuta, “ô rapaz!!!”, mas fica em dúvida quando o Mestre a entrega, “mas o que é que eu faço???”, antes que lhe deem alguma sugestão (!!!), a bateria começa a tocar, o cantor devolve a batuta ao Mestre, só observando o trabalho forte dos ritmistas e a coreografia da Rainha (!!!), quem também faz o gato do meme é o maestro Eduardo Lages, com as mãos entrelaçadas, o Rei nem pensa em fazer o Príncipe Charles com Raíssa, Neguinho da Beija-Flor exclama, “Olha a Beija-Flor aí, gente!!!”, Roberto complementa, “chora cavaco”, o instrumento trabalha forte e o intérprete canta o samba-exaltação “A Deusa da Passarela”, uma homenagem a Beija-Flor, que ele próprio compôs em 1981, a pedido do carnavalesco Joãozinho Trinta, o próprio, agora até o maestro arrisca uma sambadinha (!!!), o Rei faz a segunda voz, “Beija-Flor minha escola, minha vida meu amor”, acompanhando o “lalalaía” abraçado ao sambista, passistas reforçam a coreografia, Mestre Paulinho de quatro, quer dizer, mostrando quatro dedos (!!!), “Beija-Flor minha escola, minha vida meu amor” – nessa ocasião, Neguinho da Beija-Flor tinha ido várias vezes ao BBB, fruto das boas relações do pai do Bofinho com as famílias que comandam as escolas de samba cariocas, porém apenas debutava nos especiais do Rei, que por sua vez já conhecia o “metier” dos desfiles, pois fora homenageado pela Unidos de Cabuçu em 1987, e os ensaios na quadra no ano anterior renderam a resenha com o futuro Anderson do Molejão, e parceria com os sambistas caricaturados, e o samba “Nega”, vide Fatinha, que também apareceu no clipe de “Só Você Não Sabe”, outro composição bissexta do gênero feita pelo cantor, no especial de 1989, no final, a apresentação da escola de Nilópolis foi um “esquenta” sem Regina Casé para o samba-enredo “A Simplicidade de Um Rei”, nova homenagem a Roberto que deu o título do Carnaval de 2011 à Beija-Flor, após as vitórias do Salgueiro em 2009 e da Unidos da Tijuca em 2010... Entram imagens de retirantes nordestinos, Sebastião Salgado, corre aqui, no telão, paredes e uma janela branca aberta, com o vento balançando as cortinas também brancas, Juarez Machado, corre aqui, Roberto Carlos canta “Jesus Salvador”, de 1994, nada a ver com o “Mister” do Menguinho, Pancada,  sente a referência a “Chão de Estrelas”, “Senhor, quem sou eu pra que entreis, em minha morada, mais um fio de sua luz, numa telha quebrada, ilumina uma vida pra sempre Jesus”, “cantem comigo”, “Jesus Salvador, Jesus Salvador”, “onde você estiver, continue cantando, continue, continue”, “Jesus Salvador, Jesus Salvador”, também não confunda com a musa do SBT na época, Patrícia Salvador, viu, Pancada  - um cenário “conceitual” que há muito tempo não se via nos especiais, que coisa, não, tudo projetado no telão, o que é a tecnologia... Com a palavra, Roberto Carlos, “é sempre um prazer muito grande estar com vocês, a gente se encontra sempre no Natal, há muito tempo, que a paz, o amor, Jesus, estejam sempre no coração de vocês, de todos nós”, coloca a mão no peito, Roberto deixa o microfone de lado e vai pegar uma taça de vinho, brindando, “Feliz Natal, e um Ano Novo maravilhoso para todos nós”, a orquestra toca “Jesus Cristo”, “tim-tim”, e toma um golezinho da bebida, passando a língua nos lábios para sentir o sabor (!!!), o Rei canta “Jesus Cristo” enquanto sobem os créditos, começando pelas músicas tocadas no especial, “percussão Dedé Marquez”, o papel prateado cai sobre a plateia, Roberto ergue os braços e agradece, “obrigado, obrigado, obrigado por esse amor, por esse carinho que eu sempre recebo de vocês, obrigado a todas as celebridades presentes aqui, eu sei que são muitas, obrigado, obrigado, de coração!!!”, afora a faixa na plateia, “Roberto, eu te amo!!!”, “obrigado, obrigado, obrigado, obrigado!!!”, foca na panorâmica e na vista aérea do palco, bolinha na tela “Realização Central Globo de Produção © 2008 TV Globo” – fiel ao estilo de Roberto Talma, a primeira direção geral solo de Mário Meirelles podou a parte da oferta de flores, às custas de transformar a despedida do cantor como uma espécie de “cena pós-créditos”, e pela primeira vez em quase uma década, não colocaram no ar a dedicatória a Maria Rita, que coisa, não...

















































Nem mesmo o maestro Eduardo Lages resistiu aos ritmistas da Beija-Flor e até arriscou uma sambadinha, digo...