O Tetra Aos Trinta...

Essa cena "virou meme" pois foi ao ar, mas broncas de Galvão no Edson (OG) via parabólica também mereciam...

Neste domingo, Argentina e Colômbia decidem a Copa América no Hard Rock Stadium, na região de Miami, na Flórida, pode tocar "Rumbanita" que nem no "Sai de Baixo", digo,  para os argentinos, é a chance de ser campeã no mesmo país em que perderam a Copa América Centenário para o Chile nos pênaltis em 2016, e não só apenas isso, uma conquista em território estadunidense representaria uma reparação para aquilo que consideram uma grande injustiça, a exclusão de Diego Armando Maradona por razões de doping da Copa do Mundo de 1994, quanto aos colombianos, é uma excelente oportunidade para conquistar o segundo título continental, uma vez que o único triunfo da Colômbia aconteceu quando sediaram o torneio, em 2001, e, insistimos, o Pancada só lembra do Casseta e Planeta zoando a Seleção de Felipão depois de ser eliminada por Honduras, e os torcedores do Tricolorzinho deixam por poderem comemorar tirando a camisa quando James Rodríguez marcar gol atuando pelo time do MorumBis, digo, falando no Brasil, havia alguma esperança de que o time brasileiro pudesse ser campeão mundial nos Estados Unidos, exatamente como aconteceu no tetracampeonato mundial, em 17 de julho de 1994, no estádio Rose Bowl, na região da Pasadena, sul da Califórnia, não que haja alguma “estalta”, “menumento” ou uma simples plaquinha lembrando desse título perto dos portões de entrada, os estadunidenses do alto de seu patriotismo preferem exaltar seu título mundial feminino, conseguido no próprio Rose Bowl em 1999, mas, enfim, esse sonho fugaz acabou quando o time de Dorival Júnior perdeu para o Uruguai nos pênaltis em Las Vegas nas quartas-de-final, sendo que os uruguaios caíram nas semifinais para os colombianos, com direito a Darwin Nuñez mostrando ser um espírito evoluído, foi disputar o prêmio respectivo numa briga nas arquibancadas (!!!), claro que uma final com o Brasil não teria a narração de Galvão Bueno, a não ser que Léo Batista narrasse um vídeo sobre o trabalho forte do coleguinha na locução da decisão dos pênaltis em que o Brasil venceu a Itália por 3 a 2, incluindo um depoimento do Galvão, assim como aconteceu em 27 de abril de 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando a Globo reexibiu a final da Copa do Mundo de 1994, transmissão que a emissora, dentro daquele tautismo que lhe é peculiar, considera o lugar onde aconteceu o primeiro meme da história, no momento em que o locutor abraçou loucamente o Edson (OG) e gritou, após Baggio perder o pênalti que assegurou o título mundial para a Seleção Brasileira, “Acabou!!!... Acabou!!!... Acabou!!!... É tetra!!!... É tetra!!!... É tetra!!!”, mal sabia ele que esse bordão serviria perfeitamente para narrar os títulos da própria Itália em 2006 e da Alemanha em 2014, o ciclo de Galvão Bueno nas Copas do Mundo, pelo menos na Globo, acabou no Qatar, em 2022, ele saiu da emissora para montar seu próprio canal no Youtube © e faturar alto com anúncios de “atacarejos” e sites de apostas, porém está com retorno marcado ao canal para transmitir os Jogos Olímpicos de Paris na capital francesa, naquele que acredita ser o fecho de ouro de sua passagem pela Globo, também porque ele fez os Jogos de Tóquio em 2021 nos estúdios na região de Curicica, ou como disse o próprio Galvão no canal Viva Um Drama, “final de novela é bom, final de novela no Galeão é muito melhor!!!”...

Este "meme" pertence àquela categoria de "imagens com som", apesar da transmissão da FIFA  abafar o áudio...

O fato do jogo ter sido decidido nos pênaltis fez com que muitos torcedores guardassem a pior das lembranças do time de Carlos Alberto Parreira, não no nosso caso, principalmente quando o Pé-de-Uva dirigiu o Timão em 2002, conquistando a Copa do Brasil e o Torneio Rio-São Paulo com o “melhor lado esquerdo do mundo”, no entanto, a retransmissão da Globo mostrou que a equipe brasileira foi bem superior à italiana, principalmente na primeira etapa, enquanto a melhor chance da Itália foi uma bola perdida de Mauro Silva que Massaro concluiu e Taffarel defendeu, pouco antes de Cafu substituir Jorginho, privando o Brasil das jogadas de linha de fundo pela direita no meio do primeiro tempo. até porque minutos depois, o técnico Arrigo Sacchi sacou Mussi, derretido devido ao calor intenso no estádio Rose Bowl, digo, não confundir com o Rodrigo do BBB22, esse sofreu um acidente de carro, e colocou Apolloni, Velha Surda curtiu, digo, e deslocou para marcar o lateral-direito do Brasil ninguém menos que Paolo Maldini, o próprio, aí fica difícil, pelo centro do gramado, a dificuldade de atacar era maior, uma vez que a defesa da Itália marcava forte, fosse com Romário ou Zinho, famoso então pela movimentação estilo enceradeira, qualquer avanço brasileiro era detido por um grupo de três a quatro adversários, não se acanhava em fazer a “linha burra” e o goleiro Pagliuca trabalhava forte com uma colocação perfeita, de qualquer forma, o Brasil teve chances com Mazinho, na rede pelo lado de fora , Romário, o capitão Carlos Dunga (OG) cruzou e o Baixinho cruzou nas mãos de Pagliuca, Jorginho, bola atrasada por Romário, para fora, Branco, cobrança de falta que Pagliuca pegou e soltou a bola, sem tempo para Mazinho aproveitar a sobra, Cafu, chute de fora da área, Carlos Dunga (OG), passe de Romário, muito marcado, Branco,  outro chutão, desviado para fora por Romário, Branco de novo, cobrança de falta, Albertini tomou amarelo por adiantar a barreira, e Pagliuca mais uma vez segurou , e Cafu, Maldini tirou o cruzamento e Pagliuca ficou com a sobra, nessa altura a gente estava na região de Itaquera esquentando uma caneca de leite com chocolate no micro-ondas recém adquirido pelos nossos pais para acompanhar o jogo, colocando depois da vitória nos pênaltis uma camiseta modelo 1991 da CBF, a mesma usada pelo craque Neto (OG), a última da Topper antes da entrada da Umbro, que veste os atletas em campo no Rose Bowl, isso sem contar as anotações sobre a partida que fizemos num caderno escolar reaproveitado,  no segundo tempo, a Itália começou a jogar mais em velocidade, tentando o contra-ataque sempre que a marcação de Aldair, Mauro Silva e Carlos Dunga (OG) permitia, alis, com os italianos fechando todos os espaços para Mazinho, Bebeto e Romário, o capitão se deu ao luxo de mandar um passe de 60 metros para Romário, ao qual Pagliuca se antecipou para receber a bola, sofrendo com o calor californiano, o Brasil teve algumas  chances de gol a mais, com Bebeto, cruzamento de Zinho e cabeceio, impedido, Bebeto, arriscando de longe, Branco,  cabeceou para fora o escanteio cobrado por Zinho, e Mauro Silva, cabeceou de longe, a bola bateu na trave e foi parar nas mãos de Pagliuca, que deu então o célebre beijo na baliza, a Itália compareceu com Donadoni chutando de fora da área, Taffarel defendeu, pressionado por Roberto Baggio em pessoa, Albertini, isolando a bola, e Roberto Baggio, giro dentro da área e chute por cima gol, o tempo normal terminou sem gols, com Galvão Bueno falando do time com paciência e da torcida com resistência, nessa altura possivelmente o Do Contra já dormia no colo do Maurício de Souza, também acusou as câimbras dos italianos, notadamente Baresi e Baggio, porém ao mesmo tempo lamentou que Romário não tivesse mais pernas para correr em campo, as principais queixas do Edson (OG) eram dirigidas a Cafu, depois da rima, muito antes do “100% Jardim Irene e Região” de 2002... Ops de novo!!!... 

Na verdade, Galvão Bueno não pediu não, já naquela época ele tinha uma enorme fixação pelo Ronaldinho, digo...

Então é por isso que primeiro tempo extra, Cafu cruza, a bola bate na coxa de Bebeto e Pagliuca segura, mesmo com Romário em cima da jogada, Carlos Dunga perde a bola, Roberto Baggio dá um chutão, Taffarel manda para escanteio e defende a cobrança, Cafu cruza, Bebeto cabeceia, Apolloni tira da área, Zinho devolve a sobra e Pagliuca fecha o ângulo,  Dunga e Evani, que substitiu Dino Baggio, o do passeio de padiola no segundo tempo, arriscam de longe, o outro Baggio pressiona a saída de Taffarel, enquanto Carlos Dunga distribuiu broncas para Cafu por errar um cruzamento e em Romário por não conseguir finalizar uma jogada, pelo menos o desejo de Galvão de ver alguém entrando para correr no time brasileiro foi atendido no primeiro minuto do segundo tempo da prorrogação, com a entrada de Viola (OG) no lugar de Zinho, “pedi Viola a Copa inteira, declarou”,  ah, sei, acredito, Edson (OG) preferia que Ronaldinho, com 17 anos, entrasse para repetir sua atuação na final de 1958, com a mesma idade, a partida já estava na base do ataque contra defesa, leia-se Viola contra a defesa italiana, Carlos Dunga (OG) lança Bebeto, livre mas impedido, Bebeto toca para Cafu cruzar rasteiro na área e Romário chutar, também rasteiro, para fora, Taffarel defende bola de Massaro, Viola (OG) clareia a jogada, toca para Romário, a bola volta e o então jogador do Timão conclui por cima do gol, “pra cima deles, Viola”, empolga-se o narrador global, Taffarel defende um chute de Roberto Baggio, que chegou sem marcação, Viola (OG) lança Branco, impedido, Carlos Dunga (OG) trabalha forte nos lançamentos, porém é Viola (OG), em jogada individual, que bate cruzado, enquanto Baresi sofre com câimbras e é levado pela padiola, Viola é flagrado pela câmera exclusiva global pedindo para que toquem a bola para ele,  “chamou a responsabilidade, acreditou Galvão”, pena que o tempo era curto e Cafu cruzar na mão de Pagliuca não ia resolver, vieram os pênaltis, quando o Romário de 2019, ladeado pelos filhos, revelou que pediu para bater, mesmo que não treinasse as cobranças, Baresi isolou a bola, Galvão, Márcio Santos, que não errava uma nos treinos, teve o chute defendido por Pagliuca, Albertini beijou a bola e converteu, Romário também, fez cavadinha, mandou na trave e a bola entrou, Evani e Branco marcam, Massaro vai cobrar, Taffarel vai defender, anota aí, “vai que é sua, Taffarel!!”, grita o narrador da Globo, Carlos Dunga (OG) marca e agora Roberto Baggio vai errar, Edson (OG), então é por isso que Bebeto se recordou que não precisou bater o quinto pênalti do Brasil, Galvão, mais emocionado em 2020 do que em 1994, lembra que seu “meme” surgiu porque a transmissão oficial da FIFA, assim que Baggio errou o pênalti, focalizou Galvão gritando abraçado com o Edson (OG), que saiu de cena no final de 2022, na ocasião usando uma vistosa gravata nas cores da bandeira estadunidense, ambos os dois tendo ao lado o comentarista de arbitragem Arnaldo César Coelho e o diretor de esportes da Globo, Ciro José Gonsales, uma explosão diferente das queixas do narrador sobre o Edson (OG) captadas pela parabólica durante a Copa, em seguida, jogadores e comissão técnica invadem o campo, vide abraço de Parreira em Zagallo e de Ronaldinho em Romário, e abrem  a faixa “Senna, aceleramos juntos... O tetra é nosso!!!”, que é exibida por Luis Roberto nos estúdios da Globo, numa especial deferência de Américo Faria, ah, a impressora matricial e o papel com furinhos nas laterais, era dele também a caneta com que Cafu escreveu a homenagem ao Jardim Irena e região em 2002, Carlos Dunga (OG) recebe do vice-presidente estadunidense em 1994, Al Gore, o próprio, a Copa FIFA, levanta a taça e comete um meme que não é tão lembrando quanto o de Galvão, “essa p... é nossa!!!”, alis, com tantos depoimentos de tetracampeões, Bebeto. e seu filho Matheus, o homenageado no gol “Nana Nenê” contra a Holanda, Branco, Raí, Márcio Santos, Mauro Silva, Romário, Taffarel,o capitão do tetra não compareceu, demonstrando que os ressentimentos com o Alex Escobar continuam, que vinham da Copa do Mundo de 2010, continuavam, digo, a final da Copa América no domingo deve ser narrada por Luis Roberto de Múcio, o primeiro locutor da casa, com comentários de Roger Galera Flores e Leovegildo Lins da Gama Júnior, enquanto o trio Gustavo Vilani, Caio Ribeiro e Paulo Nunes cuidará da decisão da Eurocopa entre Espanha e Inglaterra, que acontece às 16 horas, enquanto a finalíssima nos Estados Unidos começa às 21 horas, batendo de frente no “Programa Silvio Santos com Patrícia Abravanel”, se bem que, em alta na audiência desde o final do BBB, a atração da filha número três de Silvio será um páreo duro para o futebol na Globo, o jogo vai começar bem na hora do “Jogo do X” da Telesena e do “Qual é a Música”, atraindo a atenção das colegas de trabalho, alis, segundo Ricardo Feltrin, Galvão manteve-se por tanto tempo na emissora porque atraía o público feminino, sem ele, talvez se colocarem Renata Silveira na narração, falam dela até quando não é a locutora do jogo... Ops outra vez!!!... 

E na "Praça": "O Baggio chutou pra fora, minha senhora"...  "O QUE??? O BAGO FICOU PRA FORA???"...