segunda-feira, 1 de abril de 2024

RC Especial Modelo 1982: Quando Carlitos Encontra Myriam Rios...

Quando o Rei começou a cantar "Emoções", pensamos que gravaram em preto e branco para economizar isopor...




























 


O “Roberto Carlos Especial” de 1982, inédito no Viva e apresentado pela Globo em 24 de dezembro daquele ano, foi gravado nos estúdios da antiga Companhia Cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, e dirigido por Carlos Alberto de Oliveira, o Guga, irmão do Bofão e pai da Carola, portanto tio do Bofinho, que na década de 1970 tinha uma produtora de filmes que prestou importantes serviços à emissora, o programa, a Blimp Filmes, o programa, fortemente trabalhado nas referências cinematográficas, também faz um aceno a dois fenômenos da cultura pop da época, os “videoclips” da MTV estadunidense e o “home vídeo”, que dava seus primeiros passos no Brasil, tanto que o vídeo do especial no YT foi tirado de uma fita selada lançada pela Globo Vídeo... As citações de cinema começam com Roberto Carlos, de terno branco e gravata borboleta preta lembrando daquele que o faxineiro do estúdio que pediu ajuda ao Chapolin chamou de “o maior de todos”, “há cinco anos atrás, numa noite de Natal como essa, Charles Chaplin, o nosso Carlitos, partiu, ele foi talvez o artista que mais entendeu e respeitou o ser humano, seu amor pelas crianças, sua esperança nos jovens, seu carinho a velhice nos ensinou que o caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, e este programa é uma homenagem ao artista Chaplin, nosso querido Carlitos”, logo em seguida, o cantor aparece caracterizado como o personagem, incluindo chapéu coco e bigodinho,  e interpreta “Emoções”, o lançamento do disco de 1981 que veio para ficar, digo... A câmera se afasta, mostrando um grupo de bailarinas e bailarinos também vestidos de Carlitos, todos de bengala na mão (!!!), “Um Programa Carlos Augusto de Oliveira”, olha o tio do Bofinho aí, a câmera abre mais um pouco, agora o corpo de baile usa apenas sunga azul e biquínis brancos (!!!), “Direção Artística Clemente Neto”, o Rei canta, “Coordenação de Produção Lupércio Lorato”, foca nos bailarinos, “Direção de Fotografia Walter Carvalho”, a câmera passeia pelo estúdio e encontra uma piscina com mergulhistas e tudo (!!!), “Diretores Getúlio Oliveira, Hermano Penna, Marcos Marcondes e Paulo Roberto Bastos”, o branco do cenário é quebrado por feixes de luz fosforescente, “Direção de Arte Mauro Monteiro”, uma câmera de cinema no canto, “Cenografia Mauro Monteiro Mário Monteiro Alfredo Arias”, uma chaminé de fábrica pelo caminho, “Edição Aristides Previdi Jr Bernardo Leber, Celso F Silva”, mais chaminés, “Direção Musical Eduardo Lages”, olha a tapadeira do estúdio, “Produção Musical Walter D’Ávila Filho”, a câmera vai chegando em outro cenário, “Supervisão de Operações Fernando M. Olegário, Cauby S. do Monte, Teodoro E. Fonseca, Tomas Zágon”, “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”, “Figurinista Helena Gastal”, agora estamos numa rua de uma cidade do início do século XX, “Maquiagem Jean Canova”, foca na rua, “Pesquisa Thais Rorato”, a orquestra do maestro Lages trabalha forte, “Direção Geral e Roteiro Carlos Augusto de Oliveira” – vários corpos de baile trabalharam forte nesse especial,  Ballet Stagium, Ballet Ismael Guiser, Ballet Cidade de São Paulo, Ballet Cláudia Chati, o plano-sequência inicial, que lembra vagamente os musicais de Roberto feitos na RTP em Portugal,  cita a um só tempo Chaplin e os musicais da Hollywood clássica, embora a piscininha tenha dado ao musical um certo ar de abertura antiga do “Fantástico”... Carlitos e o Garoto pegam o beco da década de 1920, Roberto Carlos vê do alto a cena, encerramento típico dos filmes de Chaplin, e começa a cantar “A Guerra dos Meninos”, na hora do “lalalalalara”, o próprio Garoto comparece na janela, Roberto dá de cara com outro saindo de um barril – é preciso lembrar que “Chaves” só estreou no Brasil em 1984 – o menino se confunde com o refrão, o Rei ri e continua a cantar, mais garotos (e garotas...) dançam pela rua e saem de outros barris – nenhum deles é o Chavinho, óbvio – Mylla Christie, é você???, a garotada passa por Roberto, entra pelas portas, foca na criançada, mais coreografia na rua, alguns Garotos ouvem Roberto, finalmente um menino negro, a bandinha toca o refrão, uma orquestra de meninos toma conta da rua, uma pomba branca bate as asas no poste, um grupo de Carlitos sai apressado das casas para seguir os Garotos, a imagem na tela fica sem cor, preto-e-branco como nos filmes de Chaplin – pela terceira vez em três anos, desde que foi lançada no disco de 1980, “Guerra dos Meninos” entra no “set list” em sua versão mais conhecida, tirada diretamente do filme “O Garoto”, que muitos anos depois se tornaria “A Garota” no episódio piloto de “Vila Vintém”, em “Os Trapalhões”... Corta para a vista do alto de um tabuleiro de jogo com uma asa delta em cima, cenário em que Roberto Carlos leva seus filhos Ana Paula, Luciana e Segundinho para passear num Ford Bigode, no entanto ele não cantou “Calhambeque”, sino “Fim de Semana”, lançamento do ano, o tabuleiro gira como um carrossel, as luzes dão um ar de circo ao ambiente, o carro do Rei é acompanhado por outros calhambeques, todos ocupados por crianças, aquela loirinha é a Angélica???, “até o cachorro que é tão bonitinho, corre, pula, abana o rabinho, e põe as patas na minha camisa, branquinha”, apesar do cantor estar usando uma blusa listrada, depois de uma citação de Dolores Duran, falando em "paz de criança dormindo", a música termina com o “lalala” da garotada, no melhor estilo “A Guerra dos Meninos” – como no ano passado, o especial começa numa “vibe”, digamos, mais “infantil”, na linha de formar o público futuro, apesar de Ana Paula e Dudu Braga já estarem na adolescência... Intervalo sem "break", agora o cenário é um “saloon” do Velho Oeste, no qual Roberto Carlos comparece vestido de caubói, acompanhado do amigo de fé e irmão camarada Erasmo Carlos a fim de interpretar outro lançamento do disco de 1982, “Meus Amores da Televisão”, Erasmo acompanha a canção que ajudou a compor, “uma delas diz, te quero sim, é na TV e eu penso que é pra mim, num impulso esqueço a minha timidez de fã, busco o meu talento e me transformo em seu galã, e quando me aproximo e me preparo para o beijo do final, comercial”, Erasmo se espanta ao ver Bruna Lombardi e Cristiane Torloni no balcão do bar, foca nelas, Irene Ravache senta ao lado de Roberto, desta vez é ele que não acredita, Erasmo aponta para o balcão, onde ambos os dois olham para Carla Camurati, Débora Bloch e Lídia Brondi, Erasmo trabalha forte com a sobrancelha, as três atrizes acenam e mandam beijos, Regina Duarte aparece por trás de uma mão de cartas (!!!), o Tremendão fica com medo, Roberto manda ver na gaita de boca, foca nas atrizes, a cantoria é interrompida pela entrada no “saloon” de Reginaldo Faria, caracterizado de caubói, que faz Erasmo e Roberto levantarem-se da mesa, o caubói se aproxima, Quinta Sinfonia de Beethoven no tecladinho, mas ele só queria reencontrar a dupla e desejar “Merry Christmas” e “Happy New Year” – as referências cinematográficas são explícitas, o faroeste, o filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, em que Reginaldo Faria atuou e seu irmão Roberto Farias dirigiu, outras nem tanto, o “fan service”, porém a música também é baseada em fatos reais da vida de Roberto... Erasmo Carlos aproveita a figuração no cabaré para tirar uma casquinha e cantar “Mesmo Que Seja Eu”, lançada nesse mesmo ano de 1982, “Filosofia e poesia, é o que dizia minha vó, antes mal acompanhada do que só, você precisa de um homem, pra chamar de seu, mesmo que esse homem seja eu”, intervalo sem "break", nessas alturas, Roberto colocou sua roupa de Carlitos e foi tocar piano numa cabana de madeira, se empolgando com a chegada da empregada vestida de rosa que veio espanar o enxoval também rosa da casa, tem até o coração do Chaves, e cantando “Cama e Mesa”, de 1981 – a empregada que suspira  por Carlitos, fazendo caras e bocas, é Myriam Rios, a própria, sócia do cantor na época, o que explica o dado em casa de realidade desta parte do especial, tempos antes de Roberto gravar “A Atriz”, quanto a "Meus Amores da Televisão" o musical era reapresentado com frequência no "Vidio Xô", que a Globo exibiu entre 1983 e 2019, ah, sim, pouco depois da apresentação do Viva, postaram no YT a atração exibida originalmente em seguida ao especial, o desenho animado "O Burrinho Marrom" ("The Little Brown Burro"), de 1977, também encontrado no site de compartilhamento de vídeos como "The Little Christmas Burro", a mudança citando a cor do animal que teria conduzido Jesus Cristo após seu nascimento é provavelmente um artifício dos produtores para a animação ser mostrada em outras épocas do ano, e assim, aumentar a comercialização do desenho, narrado originalmente por Lorne Greene, de "Bonanza", e aqui, na versão brasileira Herbert Richers, por André Luis Chapéu, o dublador do Brutus na série de TV do Popeye lançada nos Estados Unidos entre 1960 e 1963, realizada em quatro produtoras diferentes, inclusive a mesma Rembrandt Films que fez uma série de Tom e Jerry na antiga Tchecoslováquia, dirigida por Gene Deitch, e tem outra lembrança importante, uma vinheta da Globo que anuncia o especial foi parar no famoso vídeo de "festa da firma" que zoa com toda a programação do SBT em 1982... 
















Regina Duarte tocou o terror em "Meus Amores da Televisão", assustando até mesmo o póbi do Erasmo Carlos...




























Na rua do Garoto, Maria Bethânia surge cantando uma famosa composição de Chaplin, “Luzes da Ribalta”, em português, Roberto Carlos só observa, no fim da música, vira-se para a câmera, aplaude e diz, “Bethânia, amiga!!!”, indo cumprimentar a irmã de Caetano Veloso, com quem vai para o bar de uma sala de estar, e esses balcões com bebida eram moda nas casas chiques, cantar, ele após desfazer o nó da gravata, “Amiga”, outro lançamento do disco de 1982, “amiga perdoa se eu me meto em sua vida, mas sinto que você vive esquecida”, terminando com a mão da cantora beijada pelo Rei – nesse caso, o esquecimento é só na letra da música, porque dos últimos quatro especiais de Roberto, a cantora esteve em três, pode até pedir música no “Fantástico”... Ops!!!... Intervalo sem break, Roberto Carlos volta ao piano, num cenário que representa uma pracinha à noite com os prédios iluminados ao fundo para acompanhar “Olha”, de 1975, na voz de Joyce Moreno, “Outra Vez”, de 1977, interpretada por Jane Duboc, vide poste do lado, Roberto gravou muita coisa do irmão dela, Maurício Duboc, o parceiro de Carlos Colla, “Como é Grande o Meu Amor por Você”,  de 1967,  cantada por Zizi Possi, que também assumiu o piano, na primeira vez que a música, a mesma que não deixaram o Rei cantar naquele famoso show em 2022, entrou no especial, Roberto só observa no poste, e “Detalhes”, de 1971, na interpretação de Joanna, vestido brilhante e transparente na cor rosa e "mullet" no cabelo, por fim, o Rei, sozinho na praça, não dorme no banco, “sino”, para cantar “Eu Preciso de Você”, de 1981,  “eu preciso de você, porque tudo que eu pensei, que pudesse desfrutar da vida, sem você não sei” – o precursor de “Elas Cantam Roberto Carlos”, de 2009, que homenageou seus 50 anos de carreira, aqui com algumas das cantoras mais representativas da MPB na década de 1980, o homem queria ser o papi da Luiza Possi, que coisa, não... Depois do intervalo, os bailarinos esfarrapados comparecem em um cenário apocalíptico, com sucatas de carros, bonecos de escapamento, chaminés soltando fumaça, rios poluídos e o gráfico das ações na bolsa de valores no meio, servindo de fundo para Roberto Carlos interpretar “O Ano Passado”, de 1979, com terno preto e gravata cinza apropriados para a crítica a destruição do meio ambiente contida na letra, “quantas baleias queriam nadar como antes, quem inventou o fuzil de matar elefantes???, quem padeceu de insônia, com a sorte da Amazônia” – música também inspirada em fatos reais, digo... Então é por isso que Roberto Carlos vai para um campo florido com seu colete jeans para cantar “Além do Horizonte”, que apesar de ter sido lançada em 1975, não havia sido incluída em nenhum dos especiais de final de ano até então, e que veio com uma mensagem na tela, “a natureza e os animais não devem ser vistos apenas com o espírito de preservação, eles precisam de muito mais, precisam de amor” – alis, neste vídeo Roberto cantou “de que vale o paraíso sem amor???”, e não “só vale o paraíso com amor”, agora, quem desvirtuou mesmo essa excelente canção foi a Globo ao dar o nome de “Além do Horizonte” a uma flopada novela das sete em 2013... Ops!!!... Roberto Carlos continua a falar de amor, sob outro enfoque, num “pout-pourri” que inclui “Proposta”, de 1973, cabendo aos bailarinos fazer o que é proposto (!!!), “Os Seus Botões”, de 1976, apesar de ninguém estar usando blusa em cena, ainda mais quem pulou na piscina (!!!),  “Café da Manhã”, de 1978, com uma bailarina fazendo AQUILO TUDO SEM PARAR MEU AMOR em cima dos lençóis macios,  voltamos aos botões, “chovia lá fora, e a capa pendurada, assistia a tudo, não dizia nada, e aquela blusa que você usava, num canto qualquer, tranquila esperava”, a bailarina segue bailando na hora do Rei cantar “Seu Corpo”, de 1975, corta para a piscininha porque o Rei vem com “Cavalgada”, de 1977, fazendo os bailarinos de biquíni e Zorbinha representarem em terra aquilo que faz as estrelas mudarem de lugar, Roberto prefere pedir o jantar, quer dizer, cantar o final de “Café da Manhã” – as coreografias são excelentes, combinaram muito bem com as canções da fase “sensual” de Roberto, porém não dá para não lembrar do Doutor Renato cantando sobre os botões da calça de Mussum ou o clipe da “Mamãe de Mamãe”... Ops!!!...














Myriam Rios pensou estar na saga das novas vizinhas do Chaves quando o Rei tocou "Cama e Mesa" no piano...





























































Depois do intervalo voltamos aos videoclipes com uma inusitada versão de “Jesus Cristo”, de 1970, cruzes de parachoques com faróis em pleno desmanche, crucificados vestidos com “leggings” e coletes rebitados estilo “punk”, a fumaça tomando conta do cenário que ilustra a interpretação do coral Um Coral, regido por Abel Rocha – quando “Roberto Carlos a Trezentos Quilômetros por Hora” encontra “Mad Max”, digo... Uma paisagem mais bucólica, o gramado de um parque, com o corpo de baile usando vestimentas variadas, citando vários musicais do cinema, de "Hair" a "Grease", vestidos brancos longos, “leggings”, camisas brancas e camisetas coloridas, saias e minissaias, coletes de metaleiro, tudo isso porque ele está para chegar, quer dizer, Roberto Carlos comparece com um agasalho de ginástica azul para interpretar “Ele Está Pra Chegar”, de 1981 – a coreografia no gramado e o “Aleluia” no fim deu um ar de “My Sweet Lord” misturado com “this is the dawning of the Age of Aquarius, The Age of Aquarius, Aquarius!!!”, pessoal andou vendo demais o filme “Fama”, de 1980... Ops!!!... Intervalo com "break", o especial até aqui seguiu em ritmo de videoclipe, com musicais gravados em estúdio ou em externas, a parte “show”, com Roberto Carlos no palco, de terno azul metálico acompanhado da orquestra de Eduardo Lages, começa agora com “Fera Ferida”, lançamento do disco de 1982, Carlitos nos painéis do palco e sentados na plateia, tudo muito metalinguístico,“não vou mudar, esse caso não tem solução, sou fera ferida, no corpo, na alma e no coração” – muito antes da Globo usar a versão de Maria Bethânia na abertura da novela “Fera Ferida”, de 1993, sem contar que no YT, o número aparece antes dos clipes de "Jesus Cristo" e "Ele Está Pra Chegar"... Roberto Carlos lança mais uma música do novo disco (de 1982), “Pensamentos”, “se as cores se misturam pelos campos, é que flores diferentes vivem juntas, e a voz dos ventos na canção de Deus e responde todas as perguntas, pensamentos que me afligem, sentimentos que me dizem”,” – servindo também de fecho para a parte “espiritual” do especial... Entra então a abertura da novela "O Dono do Mundo", quer dizer, a cena de "O Grande Ditador" em que o personagem-título, Hynkel, inspirado em Adolf Hitler, brinca de bola com o globo terrestre, sem as mulheres do Hans Donner, arrebentando a boca do balão no final - sequência que não consta da versão do YT, tirada de um VHS selado da Globo Vídeo, por motivos óbvios, lembrando que o filme de Chaplin foi lançado em outubro de 1940, depois dos Três Patetas jogarem futebol estadunidense com o globo terrestre no curta "You Nazty Spy", também uma sátira ao nazismo, que estreou em janeiro daquele ano... Porém, Roberto Carlos de branco tem algo importante a dizer, “vamos entrando num mundo novo, um mundo muito melhor em que os homens estarão acima da cobiça e da brutalidade, a alma do home ganhou asas, e afinal começa a voar, essas são palavras de Charles Chaplin no filme O Grande Ditador, esperamos que elas sejam ouvidas eternamente, Feliz Natal, e que Deus abençoe a todos”, o Rei recoloca o bigodinho e o chapéu coco para cantar novamente “Emoções” com suas dançarinas vestidas de Carlitos ao fundo, na tela, “Convidados Especiais”, e enquanto o corpo de baile acompanha Roberto em plano sequência, seguem-se imagens de Bruna Lombardi no cabaré (!!!), Mari Fulfaro, quer dizer, Carla Camurati tirando o disfarce de Chaplin, Cristiane Torloni no cabaré (!!!), Debora Bloch removendo bigodinho e chapéu, Reginaldo Faria ajeitando o chapéu de caubói, Irene Ravache se desmascarando, Erasmo Carlos boquiaberto, Lídia Brondi revelando que é o vilão do Scooby-Doo (!!!), Myriam Rios apaixonada pelo Carlitos de Cachoeiro, Jane Duboc saindo do personagem de Chaplin, Joanna e seu “mullet”, Joyce sem chapéu e sem bigode (!!!), Zizi Possi de branco, Regina Duarte muito antes do Bozo (!!!), Maria Bethânia cantando no barzinho da sala, e lá vão Carlitos e o Garoto – saudades dos tempos do elenco com contrato vitalício, bem “star-system” de Hollywood, hein, Globo... Os créditos finais, “Rede Globo Apresentou” entram ao som de “Smile” em versão instrumental, sem citar as músicas tocadas no especial, e com uma surpresa no final, “Realização Globotec” – não confundir com o setor de tecnologia da Globo, o Globotech, esta era uma outra empresa do grupo, Globotec Produção e Tecnologia de Vídeo Teipes Comerciais Ltda,  que realizava serviços de produção de vídeos para a própria emissora e também para terceiros, principalmente comerciais de televisão, implantada em São Paulo no ano de 1981 por Guga de Oliveira, o diretor do especial, posteriormente a empresa foi vendida pelas Organizações e adotou o nome de GTEC Produção e Videocomunicação, sendo responsável, por exemplo, pela realização do programa “Pequenas Empresas Grandes Negócios”, isso depois do grande negócio que foi fazer o especial do Rei, ainda que a qualidade de imagem seja um pouquinho inferior ao do ano anterior, equipamentos diferentes, por exemplo a Globotec usava câmeras Ikegami em estúdio, a matriz ia de RCA, o "switcher" era da Panasonic, é o que dá a Globo terceirizar para si própria... Ops!!!...























































Não satisfeito em ser o papi do Fuik, Roberto Carlos também queria se tornar o papi da Luiza Possi... Ops!!!... 


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