segunda-feira, 12 de junho de 2017

Copa 2013 (IV): Shiku Kagawa Andando em Brasília...

No ponto de ônibus em frente à Praça dos Três Poderes, Kagawa declarou que não é só por 20 centavos, é pela tarifa toda... 


































































Na quarta parte da série sobre a Copa das Confederações da Fifa ™ de 2013, o seu Bloquinho Virtual traz as impressões do craque japonês Shiku Kagawa sobre Brasília, onde os “samurais azuis” jogaram – e perderam – para a Seleção Brasileira no jogo da abertura do torneio... Kagawa lamentou que as obras do Fielzão não tivessem sido concluídas a tempo de receberem o torneio... Sua esperança é que a seleção japonesa jogasse em São Paulo na Copa do Mundo de 2014... O que não aconteceu... A rápida passagem pela capital federal  não permitiu que o astro do Japão esperasse o ônibus Arapoanga – não confundir com Aristênio Catanduva, o Araponga, o agente secreto vivido por Tarcísio Meira na novela de 1990, ou o Araponga do “Viva o Gordo”, QUEEEMMM???” – no ponto de ônibus com vista para a Praça dos Três Poderes - sem medo dos 20 centavos, digo... Hospedado no hotel Kubitschek Plaza – o único com peixe vivo incluso na diária, digo – Kagawa não atendeu a repórter global Rita Yoshimine, nem tampouco deu um pulinho na sucursal brasiliense da Record, ali mesmo no Setor Hoteleiro, porém tirou fotos com fãs ao lado do ônibus que conduzia a delegação... Aquele que parece Hyundai, mas é Irizar... Depois de se solidarizar com as manifestações em frente ao Estádio Nacional pedindo mais saúde – e em defesa do Apache S21 da Secretaria de Saúde do Distrito Federal – o craque japonês não conseguiu impedir a goleada brasileira... O jeito foi descontrair com uma ida à Churrascaria Porcão, segundo consta acompanhado de Tatá Werneck, já que Dilma Rousseff não queria receber ninguém no Palácio da Alvorada, pois as vaias na cerimônia de abertura deixaram ela muito bolada, digo... E com o Putin, como será???... 




Quando o avião com a equipe do Japão pousou no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, havia um ônibus com patrocínio da Kia Motors para levar a delegação até o hotel em que se hospedaria na capital federal, onde abriu a Copa das Confederações da Fifa ™jogando com o Brasil... Mesmo que nem a Kia e tampouco a Hyundai, que pertencem ao mesmo chaebol (conglomerados de empresas tipicamente coreanos...) fabriquem chassis e carrocerias de ônibus no nosso país... O maior talento e ídolo do time, Shiku Kagawa, não deixou de reparar nos Caio Millenium da TCB, cinzas e com adesivos da competição no para-brisa, que faziam o transporte entre o aeroporto e os setores hoteleiros de Brasília, mediante o pagamento da tarifa de R$ 8... Mesmo as deficiências no ar-condicionado não reduziram seu interesse pelos veículos... Igualmente chamaram a atenção as Volare adesivadas com a imagem do Fuleco... Agora, o que fascinou Kagawa foram os ônibus de linha que passavam pelo ponto em frente ao aeroporto... Todos eles impregnados com a poeira que se levanta do chão do Cerrado... Quase ele convenceu o elenco japonês e a comissão técnica a irem para o hotel em um deles... Afinal, a tarifa era de apenas R$ 2, uma demonstração que ainda há respeito à economia popular na gestão de Agnelo Queiroz, o popular “Medalhão”, o bilionário reformador do estádio Mané Garrincha... 





























Hospedado no Kubitschek Plaza, Kagawa não quis dar entrevista para a repórter da Globo de plantão na porta do hotel...


































































A delegação japonesa se dirigiu ao hotel Kubitschek Plaza, no Setor Hoteleiro Sul, próximo ao estádio... A escolha teve grande influência de Shiku Kagawa, pois ele assistiu toda a minissérie JK e sabia muito bem quem era a figura representada naquela estatua com sapatos sem meias colocada em um banco na frente do hotel... Ele até queria o comparecimento de Maria Estela Kubitschek para lhe cantar o “Peixe Vivo”... Não a original, mas sua intérprete na produção global, uma conhecida atriz e internauta... Infelizmente o encontro não aconteceu, pois ela atualmente está no elenco de “José do Egito”, na Record ... Talvez por isso Kagawa não tenha atendido a repórter da Globo que ficou de plantão na porta do hotel... Quando soube que a Rodoviária do Plano Piloto se localizava na região, ele quis poder andar um pouquinho e comparecer o local... Kagawa andando em Brasília, imaginem só... Ele soube que modelos antigos raros e ainda se alinham na plataforma do terminal concebido por Oscar Niemeyer... Comil Svelto, Busscar Urbanus, Caio Alpha... Também queria andar de Metrô, mas teve de se contentar em ver os arrojados acessos das estações... Todos ostentando paineis de azulejos no melhor estilo de Athos Bulcão... Ao mesmo tempo, admirou a simplicidade dos abrigos de concreto com revestimento de tijolos aparentes, que considerou melhores que as modernas estruturas metálicas com anúncios do Extra protagonizados por Ronaldo Fenômeno... Que deve receber o cachê todo em bolos...  

































Porém o craque japonês não deixou de atender os fãs que pediram fotos ao lado do ônibus da delegação...


































































Shiku Kagawa manifestou preocupação com os incidentes envolvendo manifestantes e a polícia na frente do estádio Mané Garrincha... Principalmente porque temia pela sorte de um Apache S21 da secretaria de Saúde do Distrito Federal, que estava no estacionamento do estádio, em meio ao confronto e a multidão de torcedores fazendo fila para entrar no estádio... Para seu alívio, o veículo nada sofreu... O mesmo não se pode dizer do time japonês, que perdeu de 3 a 0 do Brasil... Um resultado que muito o envergonhou... E olha que avisou muito sobre Paulinho e Jô, já que acompanhou o Mundial de Clubes no Japão - para secar o Chelsea, rival do Manchester United - e lembrava da passagem de Jô pelo City, o outro time da Sorocaba Britânica... Ele até queria sumir do mapa, entrando numa das filas para entrar nos ônibus com destino a rodoviária do Plano Piloto, com seu letreiro eletrônico bilíngue “Estádio Nacional” e “National Stadium”... Faltaram só os ideogramas japoneses... Para esquecer a derrota, Kagawa conseguiu escapar do hotel para jantar... Soube que havia um restaurante japonês muito bom em uma das Superquadras, o Mixido... Entretanto, ele seguiu o exemplo dos atletas brasileiros que atuaram no Japão e compareceu na filial brasiliense da famosa churrascaria Porcão... Dizem que ele levou junto a atriz Tatá Werneck, esta incansável participante de grandes eventos, como o show do Quico no Rio de Janeiro, disposto a ajudá-la com o laboratório de seu personagem na novela “Amor à Vida”, mostrando que também aprendeu com os brazucas da J-League como lidar com marias-chuteira... Depois os dois teriam feito um romântico passeio, primeiro no Parque da Cidade, talvez tendo em mente transformar a música "Eduardo e Mônica", em filme, já que o parque é mencionado na letra, e a Isis Valverde, de "Faroeste Caboclo", tem cara de criança, e depois seguindo pelo setor de embaixadas, relembrando os jogadores ilustres de cada país... Menos os do Panamá... Chegaram inclusive a topar com um conhecido internauta, que buscava abrigo nas embaixadas da África do Sul e da Costa do Marfim... Até imaginaram que ele tinha algo a ver com o desaparecimento do ex-jogador Altair, por fim encontrado perto da embaixada da Itália... Kagawa não queria deixar Brasília sem conhecer a Dilma Rousseff do Casseta e Planeta, só que ao passar pelo Palácio da Alvorada, ele deparou com a residência oficial da presidente às escuras... Ela ficou mesmo bolada com as vaias... 
































Depois da derrota para o Brasil, só restou esperar por Tatá Werneck e ir embora do estádio de ônibus...

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