quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Cem lugares para Tufão comparecer enquanto viver...

Trilha do Pai Zé, na região do Pico do Jaraguá, não está entre os locais preferidos do Tufão...




































































































Naquela ponta de estoque de livros no Shopping Metrô Itaquera, uma obra se destacava entre tantos "romances de mera fricção" e volumes de auto-ajuda... "101 lugares para NÃO conhecer antes de morrer", da coleguinha Catherine Price, é um contraponto a obras como "1001 lugares para conhecer antes de morrer" ou "501 locais que merecem ser vistos"... Em bom português, como diziam naquele comercial da Tigre que passava no "Show do Intervalo" do futebol global há alguns anos atrás... "Fuja do mico"... Mesmo se for o personagem do "Aladdin", não é a melhor opção para fantasia de Carnaval do seu filho adotivo  que é amigo do internauta Pedro Henrique... Falar em "programa de índio", então, é o mesmo que chamar bolo de chocolate de "nega maluca"... Ao saber do livro, Pancada se interessou em saber quantos lugares no México eram citados... São quatro, ao todo... Ciudad Juarez, na fronteira com os Estados Unidos... A Cidade do México durante a epidêmia de gripê, quer dizer, a epidemia de gripe suína de 2009... A península de Yucatan, na época da Família Dinossauros, quer dizer, da extinção dos dinossauros... As múmias itinerantes de Guanajuato... Sacanaji, pensou nosso colega de rede... Apesar do funicular estar quebrado, o centro histórico da cidade lembra a região do Pelourinho em Salvador... O Teatro Juarez lembra o Theatro Mvnicipal de São Paulo, inclusive pelas pessoas avulsas nas escadarias da entrada e a Karen é uma excelente "chef d'cuisine"... Corpos mumificados pelo clima seco da região, Pancada só viu as réplicas em miniatura numa loja de souvenirs próxima à Igreja de San Cayetano... Nada de múmias que dão medo, não as engraçadas... A experiência que nosso colega de rede não quer repetir, ao menos tão cedo, é viajar em um dos ônibus urbanos de Acapulco... Mesmo que seja difícil encontrar um coletivo no Brasil no qual a passagem custe apenas R$ 1,75 - ou seja - 7 pesos mexicanos... Aquele carro da "Costera" até que não estava muito cheio, mesmo passando pelo clube onde o governo distribuía televisores digitais para a população... Até havia lugar para sentar... Desde que Pancada não se importasse de só ter sobrado a base do assento... E quem precisa de ar-condicionado quando a janela foi quebrdada, restando até uns pedacinhos de vidro na moldura???... Melhor, só as lotações que tiram uma fina com os pedestres no centro de Taxco... A poprósito, é uma grande fria andar de carro pela região central de qualquer cidade mexicana, seja a capital ou pequenos municípios do interior, como Ocotlan, Pazcuaro, Santiago Tangamandápio ou Parangaricutirimicuaro... No que diz respeito a lugares que não devem ser conhecidos, o intermauta Chico Melancia, como entendido... Em transporte indica conduções que não tomaria em todo o mundo... O metrô de Santiago do Chile no horário de pico, vide trens com pneus... Os trens de suburbio de Buenos Aires, vide carros trafegando com as portas abertas... Os ônibus urbanos de Montevidéu, vide modelos brasileiros com mais de vinte anos de uso... As Mercedes do serviço de táxi em Marraquexe... O voo de São Paulo a Tóquio na classe economica, com conexão em Nova Iorque...





























Melancia não entrou no trem do BART pelo cheiro do carpete ou por ter visto a moça da bicicleta???..













































































Ao ler o livro, Melancia se apeteceu com a autora - na verdade ele viu a foto dela em uma das orelhas da obra - e ficou muito interessado na parte sobre o BART... Nada a ver com o ilustre integrante da família Simpson... Trata-se do Bay Area Rapid Transit, o sistema de Metrô da região de San Francisco, California... Cuja tecnologia de guiagem automática serviu de base para a implantação do Metrô de São Paulo... No entanto, o BART está na lista devido ao peculiar aroma que vem dos assentos estofados e do piso acarpetado dos trens, chamado pela autora de "Eau de BART"... Praticamente um aroma de flores do campo... "É uma mistura de café, cabelo ensebado, suor dos mendigos que tiram sonecas nos bancos acolchoados e o aroma que vem das substâncias presas nos sapatos de milhares de passageiros"... Em resumo, nada que Chico não tenha visto nos trens da linha 7 da CPTM, quando resolve comparecer na região de "Paristuba"... Aquilo que o Batoré, esse recém-iniciado no universo global em desencanto, define como "suvaqueira"... E se o ilustre comediante mauaense vê em nossos trens de subúrbio um excelente mostruário dos tipos de puns que existem, Catherine não deixa de registrar um trocadilho com o nome do sistema, apelidado de FART - "peido" em inglês... Deve ser essa a origem dos adesivos "No Farting" que o  Mestre colava nas janelas de seu quarto, não apenas por se apetecer com eles, mas principalmente como aviso... Agora, nosso companheiro de web se interessou em encarar a hora do "rush" em um ônibus samonano, sentando no colo de outro passageiro e tudo, digo... Não pode ser pior do que pegar um ônibus na região da Rodoviária Novo Rio até Bangu - depois da rima... Pancada nem precisaria ir tão longe... Bastaria pegar um ônibus para o Engenhão e depois outro para Madrureira, pensando que estaria retornando à região da Praça da Bandeira, onde fica a Casa dos Lunáticos...   Chico também radicalizaria embarcando no terminal da Cidade Kemel numa viagem rumo ao Parque Dom Pedro II num dos carros da linha 205, da Radial... Sem sair da cidade de Sãi Paulo, uma excelente opção seria a linha 213C-10, Itaim Paulista / Vila Califórnia, de ponta a ponta... No que diz respeito a viagens rodoviárias, nenhuma pode ser pior do que a realizada entre São José dos Campos e Ubatuba... Certo, o ônibus é um Busscar e tem até ar-condicionado... No entanto, são grandes as chances do passageiro ir em um assento quebrado, como se fosse uma poltrona leito, mesmo que ele não queira dormir... 






















Diante do aperto dos ônibus de Samoa, nada melhor do que sentar no colo... Ops!!!...













































































Nosso colega de rede Tufão também tem sua relação pessoal de lugares que não gostaria de conhecer - ou de ter conhecido... Por exemplo, o Rio de Janeiro inteiro... Sem abrir exceção sequer para o Divino... De fato, a Rodoviária Novo Rio, a Avenida Presidente Vargas ou o Complexo da Maré podem parecer um tanto quanto intimidantes para pessoas muito suscetíveis ao estresse pós-traumático, como o "sócio" da Carminha...  Também quer evitar a Trilha do Pai Zé, na região do Pico do Jaraguá... Jonas Marra acreditou quando lhe disseram que esse caminho até o ponto mais alto da cidade de São Paulo era mais curto e menos fustigado pelo sol... Porém Dodi não imaginava que a subida fosse tão íngreme, a ponto de ter de ser auxiliado na subida... Ao chegar no alto, reclamou que suas pernas estavam bambas... Tufão se apetece em comparecer a shopping centers, desde que não sejam completamente fora de mão, como o de Pindamonhangaba... Ou as Galerias Queretaro, no México... Localizado na confluência de várias vias expressas, o shopping é virtualmente inacessível para quem não tem carro... Ou dinheiro para pagar táxis sem taxímetro que cobram o dobro do preço pela corrida... E o Burger King, além de servir um sanduíche de frango bovino completamente esturricado, ainda tem uma máquina de refrigerante para abastecer o copo de refil totalmente desregulada... Cardápio que lembra o pão com linguiça pouco recomendável daquela padaria em Parelheiros, ou o pastel de poeira da região de Vargem Grande... Filas também são uma fria para o nosso companheiro de web... Pode ser a longa espera do passeio de trólebus comemorativo do aniversário de São Paulo... Ou o grande número de pessoas que espera para andar no teleférico do Morro do Elefante, em Campos do Jordão... Em Zacatecas e Taxco não tem graça viajar de teleférico... Primeiro por ser uma cabine fechada... Tufão quer emoção, viajar na cadeirinha ao ar livre, balançando as pernas... Assim, o teleférico do Valle Nevado, no Chile, é o ideal, ainda mais se for no verão ou na primavera, quando não há neve... Principalmente porque as pernas de nosso colega de rede irão adorar o sistema português do teleférico, ou seja, para subir é preciso descer o morro... 






























Apesar de ser um mito na região do Divino, Tufão não quer nem saber do Rio de Janeiro...

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