segunda-feira, 13 de maio de 2024

RC Especial Modelo 1988: O Auge de Rosana, Senna, Luiza, Isabela e Kátia...

E no especial de 1988, Roberto Carlos até ficou meio sem jeito diante do amor, do poder e dos agudos de Rosana...

 
























O "Roberto Carlos Especial" de 1988, inédito no Viva, tem um novo diretor que é o mesmo, de volta a Globo após passagem pela Band, Augusto César Vannucci trabalha forte na direção geral do especial seguindo seu próprio estilo, surgido nos primórdios do “Fantástico”, em 1973, quadros variados, “actually”, clipes variados no estilo do “Show da Vida”, especialidade do outro diretor do programa, José Mário, elenco da Globo em peso, Roberto Carlos vestido de Papai Noel, musicalmente falando, o Rei segue a reviravolta que veio com "Caminhoneiro" em 1984, com músicas e letras mais inventivas, com forte apelo "pop" e convidados no topo do "hit parade", nesse caso Rosana e Kátia,  sua afilhada artística, e também no apogeu em outros meios, casos de Ayrton Senna, Isabela Garcia e Luiza Brunet, no ano que nasceu sua filha Yasmin, a própria... No YT, o especial tem início com uma dedicatória de Roberto Carlos, “esse programa eu dedico a todos vocês, todo mundo é alguém para si e o seu semelhante, debaixo desse céu, sob a luz do mesmo Sol, somos todos iguais nesse Universo regido por Deus, com sabedoria, equilíbrio e amor” – a mensagem também faz referência à musica “Todo Mundo é Alguém”, do disco do ano, cantada no encerramento do programa... No Viva, entretanto, o programa começa com um avião pousando ao som de uma versão instrumental de “Detalhes”, “Rede Globo Apresenta Roberto Carlos Especial”, aparece o palco, “Um Programa Augusto César Vannucci”, orquestra e coral em ação, “edição Antônio Carlos”, foca no maestro Eduardo Lages e no baterista, “Direção de Imagens Vicente Burger”, o próprio, muito citado no quadro do Severino no “Zorra Total”, que o Viva exibiu entre 2016 e 2021, sax e violinos trabalhando forte, “Produção Executiva Anthony Ferreira”, entra o cartaz do show de Roberto Carlos em Atlantic City, nos Estados Unidos, “Coordenação Nova Iorque Orlando Moreira”, o próprio também, repórter cinematográfico veteraníssimo de coberturas internacionais do jornalismo da Globo, Roberto se introduz no palco, o coral vai de “As Curvas da Estrada de Santos”, “Redação Ronaldo Bôscoli Eloy Santos”, vista aérea de Nova Iorque, olha o Rei chegando, “Direção de Fotografia Jorge Luiz Queiroz”, trabalho forte no teclado, “Cenografia Federico Padilla”, olha a patinadora e os skatistas de Atlantic City, “Direção Musical Eduardo Lage”, erraram o nome do maestro, Roberto oferece flores, bate palmas, aponta para o alto, “Assistente de Direção Álvaro Osório”, o coral canta “Se Você Pensa”, uma fã sai da plateia para abraçar o Rei no palco (lembra um pouco uma tiete ilustre do cantor, a ex-presidenta do Timão, Marlene Matheus...), mas flores, mais abraços de fãs, sinal fechado, “don’t walk”, sem alusões ao Paulinho da Viola, Roberto deixa para lá e sai do palco, o policial ajeita o colarinho do uniforme, o Rei continua deixando para lá, o barbudinho patina no parque levando um carrinho de bebê, Roberto não liga, corta para as ruas de Nova Iorque cheias de pedestres, foca no local do show, flashes da orquestra, do cantor, de Nova York, close no sax, a imagem do palco se multiplica, o Rei, todo de preto, entra no helicóptero, um fetiche desde aquela cena do túnel no filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, foca na entrada do show, “Circus Maximus”, que também se replica na tela, a orquestra toca “Amigo”, as fãs abraçam Roberto, que recebe presentes, uma garota beija a flor que o Rei lançou do palco, segue o letreiro, “Caesars Atlantic City Presents Roberto Carlos In Concert”, que faz pose com a ponte do Brooklin ao fundo, carinha que mora logo ali, corre aqui, tudo isso com o instrumental de “Emoções” tocando,  o Rei pega o microfone, o público comparece para o show, mais sax, foca no palco, Roberto faz o sinal da cruz antes de entrar, aplausos das mesas de pista, um cumprimento ao Maestro, uma reverência à plateia, imagens aéreas de Atlantic City, inclusive o cassino onde acontece a apresentação, e Nova Iorque, com Torres Gêmeas e tudo, Celso Portiolli, corre aqui, surgem com a introdução de “Emoções”, que o Rei canta em seguida – “Roberto Carlos In Concert”, além de ser o nome da turnê que o cantor realizava em 1988, também batiza um especial exibido pela Globo em 19 de setembro daquele ano, com direção de José Mário e Roberto Talma, em que antes das músicas serem apresentadas no palco, Roberto, entrevistado por Léo Jaime, fazia comentários usando na entrevista o mesmo boné com que irá aparecer fazendo o motorista particular de Ayrton Senna, de sua revenda de automóveis, Horizonte Veículos, porém isso comentaremos mais adiante... Usando terno branco com ombreiras e as mangas arregaçadas (!!!), Roberto Carlos faz sua indispensável saudação, meio sussurrada, “boa noite, boa noite, é uma honra muito grande estar aqui, com vocês aqui, em Atlantic City, pela primeira vez, pela primeira vez em Atlantic City, pela primeira vez no Caesar’s Palace” – aplausos, o Rei eleva a voz – “muito obrigado, estou realmente muito feliz”, falando em seguida em espanhol, “esta canción é de Roberto Livi, compositor argentino que realizo esta canción com Bebu Silvetti”, prosseguindo em português, “Roberto Livi é um grande amigo meu, e além de tudo, um compositor de muito talento, me deu essa canção que de repente, graças a Deus, é um êxito em todos os lugares onde foi lançada, isso me dá uma alegria muito grande e um agradecimento maior ainda a Livi por isso”, então é por isso que ele canta “Si El Amor Se Vá”, do disco em espanhol “Volver”, lançado em 1988, com uma interpretação discreta - mais adiante no especial teremos a versão em português, “Se o Amor Se Vai”, traduzida e adaptada por Roberto, Erasmo Carlos e Carlos Colla... Close no piano porque Roberto Carlos vai cantar “Cavalgada”, a parte instrumental no meio da música é caprichada, toca a bateria, força no tecladinho, é permitido fazer fotos com flash, close no coral, maestro Lages na regência, mais teclado, mais bateria, fumaça no palco, sax, coral, luzes piscando, tome tecladinho, close na batera e no trompetista, e tem os violinistas, tudo na espera de que a NASA venha para analisar o fenômeno das estrelas que mudam de lugar (!!!), vide agradecimento especial ao “meu amigo, meu irmãozinho, meu compadre, meu maestro Eduardo Lages!!!” – o curioso aqui é terem colocado “Cavalgada” no show, deixando de lado outras músicas do final da década de 1970 que o Rei gravou em inglês, como “Os Seus Botões”, “Na Paz do Seu Sorriso” e “Falando Sério”, tem a precedência do público latino na plateia, mas, enfim... Entra a vinheta de intervalo sem "break", na ida um metalúrgico trabalhando forte no torno à esquerda e o logotipo do "R" estrelado à direita, na volta, a imagem a esquerda, uma operária na base da prensa, ambas as duas tem como fundo uma tela preta estrelada em cima e com listras vermelhas embaixo, parece vinheta de telejornal,  Roberto Carlos vai do cassino ao Kasinão (!!!) e anuncia no Teatro Fênix, no Rio, “o maior sucesso de 1987, 1988, é um prazer que eu tenho em receber no nosso programa, Rosana, aplausos, beijo na cantora, que usa um vestido branco longo, rendado, e interpreta, do alto de seu célebre cabelo “mullet”, a música “Custe o Que Custar”, de 1988, composição de Michael Sullivan e Paulo Massadas, não confundir com a canção feita por Edson Ribeiro e Hélio Justo, que o próprio Roberto gravou em 1969, “custe o que custar, só quem ama não se cansa de esperar” – também não pensem que “Custe o Que Custar” inspirou o nome do programa “CQC”, que é uma adaptação de um original argentino, “Caiga Quien Caiga”...  O Rei retorna ao palco para uma resenha bem intimista, “que prazer ter você aqui’, Rosana responde, “não, eu é que tô emocionada”, Roberto insiste, “que maravilha, parabéns por esse sucesso maravilhoso, isso é uma maravilha, o reconhecimento do seu talento, não é”, a cantora diz, interrompendo o Rei, “e que está sendo uma emoção imensa estar aqui com você, meu presente, meu presente, meu presente de Natal!!!”, Roberto entende, “nosso, vai lá, você tem sempre cantado o amor”, Rosana concorda, “sim, o amor, custe o que custar, nem que leve a vida inteira para ter você”, o Rei pergunta, “vai continuar sempre cantando o amor”, a cantora confirma, “é bom, o amor é a melhor coisa do mundo” – “é verdade, é verdade”, repete Roberto – “você mais do que ninguém sabe disso”, o Rei brinca, “não, eu tô começando nesse negócio, é, pode crer”, Rosana ri, a plateia também, “podemos falar desse assunto”, a cantora está de acordo, “melhor, podemos cantar”, só se for agora para Roberto, “então vamos lá, então cantamos, vamos cantar alguma coisa do amor, vamos bater um papo cantando sobre o amor, certo”, Rosana se anima, “antes que o coração exploda”, e o dueto para cantar “Olha”, de 1975, só vem, "olha, você tem todas as coisas que um dia eu sonhei pra mim, a cabeça cheia de problemas, não me importo, eu gosto mesmo assim, tem os olhos cheios de esperança, de uma cor que mais ninguém possui, me traz meu passado e as lembranças, coisas que eu quis ser e não fui", em seguida, quase como em uma batalha de rimas, a cantora veio com "Você em Minha Vida", de 1976, "você foi a melhor coisa que eu tive, mas o pior também em minha vida, você foi o amanhecer cheio de luz e de calor, em compensação o anoitecer, você foi o meu sorriso de chegada, e a minha lágrima de adeus",  o cantor retribuiu com "Outra Vez", de 1977, "você foi o maior dos meus casos, de todos os abraços, o que eu nunca esqueci, você foi dos amores que eu tive, o mais complicado e o mais simples pra mim, você foi o melhor dos meus erros, a mais estranha história que alguém já escreveu, e é por essas e outras, que a minha saudade faz lembrar de tudo outra vez", Rosana chega com "Falando Sério", também de 1977, "falando sério, é bem melhor você parar com essas coisas, de olhar pra mim com olhos de promessas, depois sorrir como quem nada quer",  Roberto traz "Um Jeito Estúpido de Te Amar", escrita pelos irmãos Isolda e Milton Carlos, de 1976, "palavras são palavras e a gente nem percebe o que disse sem querer e o que deixou pra depois mas o importante é perceber que a nossa vida em comum depende só e unicamente de nós dois", e a dupla encerra a rinha romântica com "Proposta", de 1972, "eu te proponho, não dizer nada, seguirmos juntos a mesma estrada que continua, depois do amor, no amanhecer, ao amanhecer, no amanhecer,  repartindo o último "eu te proponho" – os agudos de Rosana vieram numa excelente hora para compensar aquela interpretação de “Olha” com Regina Duarte em cima do piano no especial de 1985, nesta que foi a segunda participação da cantora no programa, a primeira aconteceu em 1981, cantando “Let It Be” na homenagem a John Lennon, agora ela estava no auge do sucesso graças a “O Amor e O Poder”, a versão de “The Power Of Love” que ela pediu uma nova tradução porque não aprovou a versão feita pela gravadora, parte da trilha da novela “Mandala”, de 1987, presença constante nos programas do “Globo de Ouro” exibidos pelo Viva, com um rosto mais arredondado que na aparição anterior no especial, e bem longe do visual que os “haters” chamam de “Fofão da Paulista”, Orival Pessini, corre aqui... Ops!!!...


























Na entrevista com Ayrton Senna, o Rei não se esqueceu de "merchan" da Horizonte Veículos, na região de Mogi...






































Roberto Carlos cai na estrada dirigindo um Escort XR3 conversível branco, quem sabe o mesmo usado por Myriam Rios quando ele cantou “Tô Chutando Lata” no especial do ano anterior, dando carona a..., bem, o próprio Rei apresenta, “Ayrton Senna, campeão mundial de Fórmula-1, uma cena indescritível, Senna no pódio”, foca em Roberto ao volante dizendo ao piloto, “muito obrigado, meu irmão, o Brasil inteiro te agradece, prazer ter você aqui”, Senna sorri e pergunta, “mas e aí, Roberto, eu me lembro, engraçado, eu me lembro dos filmes, das suas corridas, das duas charangas, você realmente gosta de corridas, de velocidade???”, o Rei responde, “gosto, principalmente nos filmes acelero tanto quanto você”, risos, “nos filmes, nos filmes, alis, quem deveria estar dirigindo era você, não eu”, Ayrton comenta, sério, “mas na estrada eu prefiro ficar na direita e com motorista”, Roberto fica surpreso, “é, também é humorista, é”, risos, “então canta um pouquinho agora, também gosto de dirigir com alguém cantando”, mais risos, “agora, sem brincadeira, tem perguntas que nós sempre temos vontade de fazer a pessoas como você, por exemplo, Senna, eu sei que a corrida, é um momento de muita tensão” – ele disse tensão (!!!) – “existe algum momento, alguma reta, algum pequenino relax em que você pensa em alguma coisa que não seja exatamente com relação a corrida”, o piloto explica, “veja só, são duas horas de corrida, muita tensão” – Senna também disse tensão (!!!) – “muita ansiedade, incerteza, dúvidas, e muita coisa acontecendo, e você  vai controlando tudo, vai assimilando, vai reagindo, mas embora seja tão complicado, acaba tudo acontecendo normalmente, de uma forma natural, porque vai tudo fluindo, e aquilo faz parte de você, você faz parte daquilo, e você vai em frente”, o Rei engata a marcha e a próxima pergunta, “me diz uma coisa, me fala assim, de um instante de dúvida, se é que existe, né”, Ayrton pensa um pouco, “a dúvida, eu me lembro de uma corrida na Inglaterra, como sempre chovendo, é, eu entrei numa nuvem d’água, o carro que ia na minha frente, tava em primeiro, eu tava em segundo, e naquela vontade, naquela ansiedade de fazer a ultrapassagem e pegar liderança da corrida, naquela nuvem d’água eu não via nada, apenas estava num voo cego ali, eu fui, fui, fui, e aquilo parecia durar horas e horas, foi uma questão de dois, três segundos” – entram imagens do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1988 – “e de repente eu vi um vulto, um brilho, meu instinto disse, sai fora, que está em cima, eu saí fora e saí na pista limpa, fiz a ultrapassagem do carro tava na frente, a pista limpa, fiz a ultrapassagem, peguei a porta da corrida e fui que fui”, risos – de fato, Senna venceu a prova realizada em Silverstone, em 10 de julho de 1988, com Nigel Mansell da Williams em segundo e Alessandro Nannini da Benetton em terceiro – “então nessas horas realmente, professor, pinta a incerteza, a dúvida, muito forte”, o carro desce a serra e chega a praia, o Rei continua curioso, “o que você pensa no momento da vitória???”, Senna comenta, “bom, depois daquelas duas horas de tensão e dúvidas, incertezas e ansiedades, é uma mistura de raiva e de amor ao mesmo tempo, porque você extravasa naquele momento da vitória e você pode relaxar um pouquinho” – entram imagens do piloto vibrando ao receber a bandeirada final do Grande Prêmio do Japão, em 30 de outubro de 1988, vitória que garantiu seu primeiro título mundial – “então extravasa todas aquelas situações que tem ali de você acelerando e te diminuindo, fazendo você crescer, é um momento especial, é o que vale todo desempenho pela determinação, pela vitória, pelo futuro” –  as imagens da prova congelam num close de Ayrton no “cockpit” da Mc Laren Honda – “o futuro é minha vida, Roberto, é o passado, é tudo aquilo que eu passei, tudo aquilo que eu cresci, eu apenas espero continuar no mesmo ritmo, o mesmo entusiasmo, o mesmo amor nas corridas e em tudo aquilo que eu faço, vamo que vamo”, Roberto concorda, “é isso aí”, passando para a próxima questão, “me fala um instante seu com Deus”, Senna baixa e levanta a cabeça para responder, “é muito difícil falar de Deus, é muito difícil sentir Deus, e eu tive o privilégio de ter essa experiência, e pra ser prático, no mundo que a gente vive, pra sentir Deus tem que ser a realidade, eu tive essa experiência, isso aconteceu no Grande Prêmio do Japão, mais claramente pra mim, na última volta da corrida, na volta que ia me dar a vitória, finalmente, do campeonato, eu comecei a agradecer, eu tava fazendo a última volta, eu tava começando a agradecer, que eu não conseguia nem acreditar que eu ia vencer finalmente o campeonato, a corrida, então naquela ansiedade tremenda, naquela tensão” – tensão, ele disse tensão (!!!) – eu senti a presença Dele e visualizei, eu vi, foi uma coisa especial na minha vida, foi uma sensação enorme, é uma coisa que eu tenho gravada na minha memória e eu tenho como parte de mim, e eu acho que foi um privilégio que eu tive que pouca gente tem ou teve, eu prezo muito isso”, o Rei elogia, “que bonito, que bonito ouvir isso” – lembrando que Roberto é católico, Senna frequentava uma igreja evangélica, a Renascer em Cristo, e o diretor geral do especial, Augusto César Vannucci, era espírita, inclusive dirigiu programas com essa temática no período que esteve na Band, em 1987 – segue-se a narração de Galvão Bueno, “aí vem Senna, no Grande Prêmio do Japão, apontando para a vitória, vai frear pela última vez para passar pela chicane, o diretor de prova aguarda, o Brasil inteiro aguarda, Ayrton Senna, ergue o punho, vibra, é a vitória, Aytron Senna do Brasil!!!” – o “Tema da Vitória” só vem – “campeão mundial de 1988, Ayrton Senna do Brasil, aí vem Senna, a oitava vitória no ano, a explosão Senna” – com certeza essa é uma das corridas de Senna que Davi Brito, o campeão do BBB24, assistiu ao vivo pela televisão, mesmo tendo nascido em 24 de agosto de 2002, ele com certeza não vai confundir com a prova de 1991, em que Senna cedeu a vitória na reta final para o companheiro de Mc Laren, Gehard Berger, fazendo Galvão encher os pulmões e bradar, “eu sabia!!!”, levando em seguida uma bronca do Bofão, pai do Bofinho, pelo retorno do áudio da cabine de transmissão, “se sabia, por que não falou antes, pô???” – logo depois, o piloto reafirma, conversando com o cantor na beira da praia,  “é muito difícil falar de Deus, é muito difícil sentir Deus, e eu tive o privilégio de ter essa experiência de sentir a presença dele, eu visualizei, foi uma coisa muito especial na minha vida, uma sensação enorme, é uma coisa que eu tenho gravada na minha memória e eu tenho como parte de mim, e eu acho que é um privilégio que eu tive, que pouca gente tem ou teve, e eu prezo muito isso”, Roberto deseja, “Senna, que Deus te abençoe, sempre”, Ayrton retribui, “você também, sempre”, os dois dizem, “amém” – o primeiro título mundial de três conquistados, os outros foram em 1990 e 1991, marca o inicio do apogeu de Ayrton Senna na Fórmula-1, coincidindo com a ascensão de Galvão Bueno como principal narrador esportivo da Globo, a frente da transmissão com a maior rentabilidade publicitária da emissora, de quebra, Senna namorava com a principal apresentadora global de então, Xuxa, pena que o Viva ficou devendo o programa em que ela enche o rosto do piloto de marcas de batom no ciclo que comemorou seus 60 anos de vida em 2023, uma das razões para o canal pago não ter exibido especiais de Roberto Carlos naquele ano, hoje, a Fórmula 1 é transmitida pela Band, Senna saiu de cena, com alusões aos presentes, em 1994, Xuxa deixou a Globo em 2015 e atualmente está fora da televisão, Galvão Bueno saiu da emissora depois da Copa do Mundo de 2022, deve voltar para uma despedida definitiva nos Jogos Olímpicos de Paris, em julho, e Roberto Carlos, em meio a rumores do fim de seu contrato com a emissora, continua cantando, dirigindo e presenteando carrões, Tom Cavalcante, corre aqui, alis, esta parte do especial é perpassada pelo “merchan”, o Rei dirigiu e conversou com Ayrton usando um boné da Horizonte Veículos, uma revenda da Ford, o que explica o Escort usado em cena, também com alusões aos presentes, nome inspirado em “Além do Horizonte”, que o cantor abriu na região de Mogi das Cruzes, inclusive Senna esteve na inauguração da concessionária na Mogi-Dutra, enquanto o habitual deveria ser Ayrton falando com o boné do patrocinador, mostrando que desde então Roberto trabalhava forte em colocar os nomes de suas músicas nos respectivos empreendimentos, tivemos a Amigo Records e quando o Rei entrou no ramo imobiliário, criou  Incorporadora Emoções, que entre outros empreendimentos, construiu os edifícios Horizonte Vital Brasil, na região do Butantã, Horizonte JK, na região do Itaim Bibi, e Coletânea Office Square, na Vila Carrão (!!!), todos em São Paulo... Virando a página da revista eletrônica, Roberto Carlos está agora em um estúdio de gravação, com orquestra e pianista, e, depois de mostrarem que o local é decorado com fotos em preto-e-branco de Luiza Brunet, a própria, ao sinal do técnico de som, começa a cantar “Se Diverte e Já Não Pensa em Mim”, faixa do disco de 1988, enquanto Luiza em pessoa sai de seu prédio num Escort conversível (este azul-metálico), trabalha forte num escritório a beira-mar, "agitando todo dia, me deixando cada vez mais esquecido, usa o fax e o telex, movimenta-se sensual no seu vestido", combina um “date” pelo telefone enquanto examina desenhos de vestidos,  foca nela a esperar pelo contatinho, e depois só observando o Rei cantar no estúdio, usando um tomara que caia preto,  “se diverte e já não pensa em mim, não pensa em mim, não pensa em mim, se diverte e já não pensa em mim, não pensa em mim, não pensa em mim” – com duas participações da modelo, atriz e empresária nos especiais de final de ano, não resta mais dúvida, Roberto Carlos é o papi da Yasmin Brunet, que nasceu alguns meses antes do especial, em 6 de junho de 1988 (Ops!!!), não é porque Luiza contracenou com o Doutor Renato em “Os Trapalhões e o Rei do Futebol”, de 1986, que a paternidade é coisa do Didi (Ops de novo!!!), sobre o clipe, a presença de José Mário, diretor de clipes do “Fantástico” se faz sentir no musical, e não adiantou disfarçar com aplausos de claque no final, nesse e em outros "videoclipes do programa", neste caso nas cenas que a beleza da mami da Yasmin ilustram a desilusão amorosa contada na canção do Rei (essa Davi jamais chamaria de inútil, digo...), porque Julio Iglesias começou assim com “Coração Apaixonado” em 1985, a diferença é que o diretor era Carlos Manga, a musa do clipe era Luma de Oliveira e o cantor andou de charrete pelo Rio de Janeiro para se encontrar com a mami do Thor Batista, cena copiada por Helen Ganzarolli e Silvio Santos passeando de carrinho elétrico pelos arredores do Complexo Anhanguera do SBT (Ops outra vez!!!)... Vinheta de intervalo sem "break", a moça da prensa na ida, os trabalhadores portadores de deficiência visual na volta, close no globo de discoteca porque chegamos a um bailinho estilo anos 1950, onde Roberto Carlos é o “crooner” da orquestra, todo de branco, e vai de “Se Você Disser Que Não Me Ama”, outro lançamento do ano, com uma levada de bolero, agora a personagem principal do clipe é Isabela Garcia, que dança devidamente acompanhada, vide vestido vermelho, mesma cor da flor na lapela de seu “partner”, ela olhando para ele o tempo todo, “tem que disfarçar o seu desejo, e não se excitar quando eu te beijo, porque qualquer pequeno gesto seu, é um bom motivo pra eu ficar”, até o momento que ela larga o cara com flor no “smoking”, retoca o batom e espera sentada o fim do baile, um drinque, por favor, o “crooner” é aplaudido e recebido pela dama de vermelho (!!!) com duas taças na mão, que diz depois do brinde, “se você disser que não me ama, tem que me dizer mais de uma vez, tem que me fazer acreditar em coisas que eu não quero ouvir, tem que dizer tudo o que eu detesto, que você não suporta, que não presto, tem que dar para repetir por várias vezes que já não quer saber de mim”, e apesar dela somente ter repetido a letra da música, o Rei deixa por dar as mãos e dançar de rostinho colado – melodia decalcada de “She” à parte, Charles Aznavour, corre aqui, Isabela Garcia estava numa excelente fase como atriz, além do clima do clipe remeter a “Anos Dourados”, de 1986, na época do especial ela protagonizava a novela “Bebê a Bordo”, que 30 anos depois, em 1988, causou a situação mais traumática da história do próprio canal Viva, quando a rejeição do público das redes sociais a trama de Carlos Lombardi, levou a emissora da Globosat a editar a  novela para apressar seu encerramento, algo que jamais havia feito antes (e depois), Isabela, que começou como atriz mirim, junto com a irmã Rosana, a primeira Narizinho global no “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, reinava soberana nas novelas das seis e das sete, sem ter conseguido o mesmo protagonismo às oito, mesmo com sua presença constante nas tramas de Gilberto Braga, mas, enfim, protagonismo feminino jovem na principal faixa de novelas da Globo só aconteceu de fato no final dos nos 1990, depois que o furacão Thalia arrasou a televisão brasileira, digo, falando em atrizes, este é o primeiro especial em muitos anos que Myriam Rios não comparece, que coisa, não... Que o “stand-up” comece, “pra mim, Katinha cabe em qualquer modelito de amor, é, ela pode ser a irmãzinha, a sobrinha, de repente a menininha, a namoradinha, qualquer desses modelitos ela veste perfeito, e olha, desde o meu primeiro encontro com a Kátia que eu apostei nela, é, apostei na Katinha seguro, pra valer”, com a palavra, a cantora Kátia, a própria, usando um vestido branco marcado na cintura e óculos escuros, “e eu também apostei, apostei graças a tantas pessoas que me deram aquela força, principalmente a você, Roberto”, que fica envaidecido, “que nada, Katinha, o que é isso, você hoje é a primeira artista de sua gravadora, entende, troféu, troféus, disco de ouro, todas essas coisas na sua estante, e tudo isso às suas custas”, Kátia responde, “ah, Roberto, eu acho que essa coisa de sucesso, sucesso é como uma corrida de automóvel, sem carro não existe piloto, e você e Erasmo me deram um carro, Lembranças”, o Rei confirma, “Lembranças”, logo, Kátia recorda de um trecho da música que gravou em 1979, Roberto elogia, “puxa, que maravilha”, a cantora destaca, “e foi assim que tudo começou”, o Rei é modesto, “nós não demos um carro, a gente só preparou o carro, e você ganhou a corrida, o piloto é muito bom”, Kátia acrescenta, “estamos ganhando”, Roberto está de acordo, “o piloto é muito importante, o piloto é importantíssimo”, a cantora diz, “estamos juntos nesse barco, então”, novamente o Rei concorda, “é isso aí, que bom, né, Kátia, Lembranças foi um grande sucesso, o sucesso mudou a sua vida em que, ou não mudou”, Kátia responde, “olha, eu acho que o sucesso mudou no sentido que a responsabilidade que a gente tem de transmitir uma mensagem, essa mensagem de amor que você e o Erasmo ensinam, acho”, Roberto fica encabulado, “a gente também tem aprendido muito com você, Katinha, você pra mim é como o Sol, tem brilho próprio”, a cantora diz, “sabe, Roberto, existem pessoas que eu posso ver claramente e outras não, você eu posso ver claramente”, Roberto agradece com um abraço e um beijo no rosto de Kátia, “ah, obrigado”, e os dois cantam em dueto, “De Qualquer Jeito”, de 1987, versão do próprio Rei e de Erasmo Carlos para “It Should Have Been Easy”, do compositor estadunidense Bob Mc Dill, “não está sendo fácil, não está sendo fácil, não está sendo fácil viver assim, você está grudado em mim” - não que a metáfora do carro seja adequada a uma portadora de deficiência visual, mas, enfim, a música é conhecidíssima do público do Viva, a cantora  compareceu várias vezes ao “Globo de Ouro” para interpretá-la, curiosamente o padrinho artístico de Kátia só pode trazer ela no especial nove anos depois do lançamento de “Lembranças”, o que se explica porque os feats. do programa priorizavam a MPB, situação que mudou apenas com os especiais dirigidos por Aloysio Legey e Walter Lacet na metade dos anos 1980, em que a lista de convidados ganhou uma cara mais “pop”, com pagode, rock e sertanejo, fazendo a primazia do apadrinhamento ser de Gabriela, que cantou “Imagine” no programa de 1987, iniciando uma tradição de comparecimento de afilhadas do Rei, algumas nem tanto, que seguiu com a própria Kátia, Cláudia Leitte, Paula Fernandes, Tatá Werneck, Ana Castela... Ops!!!...
























O clipe de "Se Diverte e Já Não Pensa em Mim" não deixa dúvidas: Roberto Carlos é o papi da Yasmin Brunet... 







































Intervalo com "break",  torneiro mecânico na ida, gari da Comlurb na volta, Roberto Carlos volta ao barzinho da sala e comenta, “Gardel e Le Pera, o cantor e o compositor da nostalgia, do retorno e da saudade”, as paredes atrás do bar se abrem, mostrando um cenário portuário que evoca a região da Boca, em Buenos Aires, foca no bandoneón ali do lado do sofá, que o Rei vai cantar ali mesmo na sala “Volver”, tango composto em 1934, aplicando o gestual com que pontua suas composições, close no acordeom – lembrando que Alfredo Le Pera foi um grande parceiro musical do Patropi da Escolinha do Professor Raimundo, vide “eu não sabia, que você sabia”... Ops!!!... Aplausos, a parede se fecha, Roberto Carlos assiste televisão, imagens de brinquedos e crianças a brincar, sem referências aos presentes, o Rei passeia pelo shopping, o mesmo da sambista Fátima no especial de 1986, vê uma árvore de Natal na vitrine e canta “Como as Ondas do Mar”, do disco de 1988, composição de Carlos Colla e Marcos Valle, “você foi a paixão que esqueci de esquecer”, uma mulher mexe com enfeites de Natal, close no Papai Noel enfeitando a árvore, olha a mulher de novo, Papai Noel posa para fotos e anda pelo shopping com a garotada amiga, o bom velhinho, nesse caso, é o próprio Roberto, a mulher continua montando sua árvore, o Rei assiste ela passear com a filha no shopping, sim, a mulher já é mãe, apontando para ele próprio como Papai Noel fazendo fotos, Santa Claus é beijado por dois gêmeos com traços indígenas, um para cada bochecha, mãe e filha entram na loja, o Papai Noel continua dando um rolê no shopping, uma criança loira vê o marido de Mary Christmas posar com uma sorridente menina negra, a criançada amiga se acaba nos brinquedos do shopping, a mãe compra presentes na loja e leva a filha para fazer uma foto de Polaroid com o Papai Noel que é Roberto, o olhar triste é inconfundível, a mulher sorri e vai embora com a filha, o Rei tira a fantasia – aquela levada de clipe do “Fantástico”, que caiu em desuso com o surgimento da MTV brasileira em 1990 e as mudanças na linha editorial do “Show da Vida”, que ganhou um perfil mais “hard News”, Carlos Amorim, corre aqui... Mais um intervalo com "break", homem na máquina na ida, gari varrendo na vola, a orquestra de Eduardo Lages comparece com aquele arranjo de “A Guerra dos Meninos” para assinalar a entrada de Roberto Carlos no palco do Teatro Fênix, de blazer azul bebê, aplausos, close no tecladinho e na batera, mais aplausos, o Rei pega o microfone e vai de “Amigo”, o clássico de 1977, na base da capela, entra a orquestra, o coral RC3 faz “backing vocal”, indicador ao alto, outros aplausos, e claro que a canção serve de deixa para a introdução do homenageado, “o meu amigo, o meu amigo Erasmo Carlos, hahaha!!!” – a primeira apresentação de “Amigo”, no especial de 1977, foi repetida nos dois anos seguintes, porém ela andava fora da “playlist” do programa há mais de meia década, apesar de Erasmo ter batido cartão em todos esses anos nessa indústria vital, que coisa, não... Recebido com risos por Roberto, o Tremendão manda beijinhos para a plateia, cumprimenta o rei, e parte para o dueto de “Papo de Esquina”, mais um lançamento do ano, “que bom te ver aqui com essa cara de contente faz tempo que eu não vejo você, a mesma impressão eu tenho do amigo sorrindo pra tudo que vê”, a resenha se muda para um orelhão a beira da estrada, onde os amigos, de moto e chapéu de caubói, falam da garota que corre na chuva a quem Erasmo oferece o casaco, olha ela tomando banho de mar, “toda a razão dessa felicidade, é uma gata chocante que eu conheci na cidade”, na verdade duas, que pegam carona nas motos do Rei e do Tremendão, a de Roberto põe a cabeça no pescoço dele, mais moto, a gata de Erasmo já pediu batata frita e ganha flores, voltamos a praia, corrida com biquíni amarelo, dança de rosto colado com o Tremendão, close no rosto dela, o Rei toca sua gaitinha, até passeando de moto, Roberto não dispensa o boné da Horizonte Veículos (e o capacete pô???), chegam as garotas, são gêmeas, abraçadas pelo Rei e por Erasmo, que se abraçam no Teatro Fênix - um “country” assumidíssimo, vide gaita trabalhando forte, com pitadas de rap, ilustrado por cenas de praia típicas do concurso “A Garota do Fantástico”, agora vai... Novo intervalo com "break", o homem da máquina na ida, costureiras na volta, próximo número é solo, com um “stand-up” de Roberto Carlos gravado previamente, “quem é quem, somos todos componentes desse rosto chamado Brasil, somos o rosto da Pátria, somos a fé, o amor”, no palco, o Rei vai de outra faixa do disco de 1988, “Todo Mundo é Alguém”, “todo ser humano é importante naquilo que ele faz às vezes por caminhos distantes, mas todos são iguais”, Seu Mundinho, corre aqui, entram cenas de operários esmerilhando nos tornos, de colhedores de frutos na mata, uma família de agricultores, operários portadores de deficiência visual, “dentro de um castelo ou de um barraco, ele é alguém, com o que tem”, trabalhadores sem camisa, trepam na palmeira (!!!), perfuram o asfalto com britadeira, pescam com rede, operam escavadeira, serram madeira, mulheres fazem renda, artesanato, melhor dizendo, olha o mestre-sala e a porta-bandeira da Unidos de Cabuçu no Sambódromo do Rio, diretamente do especial de 1986, o Rei segue o coral feminino com palmas, imagem fundida com a plateia (!!!),  “quem é quem??? (quem é quem???), quem é quem??? (quem é quem???), nesse mundo todo mundo é alguém” – Roberto andou ouvindo Pink Floyd demais, essa música é muito "Another Brick In The Wall",  e pensar que na entrevista com Léo Jaime no "Roberto Carlos In Concert Em Detalhes", ele disse que se amarrava na Tracy Chapman, especial com final meio diferente, sem oferta de flores, como o show que abre o programa reuniu grandes “hits” do Rei, além do "pout-pourri" de "love songs" com Rosana, deixaram as faixas do novo disco por último, não só apenas por isso, olhando hoje, Roberto Carlos foi mais de “Papo de Esquina”, vide “Arrasta uma Cadeira”, de 2005, aqui puxando para o sertanejo “raiz”, do que do papo-cabeça de “Todo Mundo é Alguém”, exceto pelas canções ecológicas da virada dos anos 1980 para a década de 1990...  Aplausos no Teatro Fênix, a mensagem de Roberto Carlos vem em sua imagem congelada, já guardada para o próximo especial (!!!), “Feliz Ano Novo, e que Deus abençoe a todos”, os créditos sobem em meio a uma seleção de cenas do programa com um instrumental de “Amante a Moda Antiga” e "Se Você Pensa"  na trilha sonora, o papo de esquina esperando as gêmeas, “Camareiro Roberto Carlos Marcos A. Negreiros”, o dueto com Rosana, “maquiagem Roberto Carlos Neide de Paula”, “Amigo” na flauta, Luiza Brunet com o Rei ao fundo, “supervisão de ballet Elizabeth Oliosi”, um beijo na bochecha de Kátia, “Primeira Câmera Atlantic City-NY Orlando Moreira”, Roberto fazendo o Papai Noel no shopping, “Direção José Mario, Direção Geral Augusto César Vannucci”, a bolinha da Globo se introduzindo entre Ayrton Senna e o Rei, com tempo de segurar a vela de Roberto e Isabela Garcia... Em tempo: o especial de 1988 foi o primeiro do inéditos mostrados pelo Viva neste ano que teve derrubados os vídeos postados no YT, inclusive os de fãs-clubes, autorizados pelo próprio Roberto Carlos, e o motivo é a entrevista que o Rei fez com Ayrton Senna a bordo de um Escort XR3 conversível, usando um boné da Horizonte Veículos, que foi incluída na série documental "Senna por Ayrton", lançada pela Globoplay no último dia 1o de maio...































Katia foi a primeira afilhada, mas apareceu depois de Gabriela, e antes de Paula Fernandes, Tatá, Ana Castela...


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