O aviso foi alterado depois do corte do "blackface" em Palhação 1998, mantido pela Globoplay no "streaming"... |
A grande novidade da faixa de humor do canal Viva em 2023 foi a estreia da série “Tapas e Beijos”, com cinco temporadas e 169 episódios produzidos pela Globo entre 2011 e 2015, exibida nas noites de segunda a sexta-feira, entre a novela mexicana, que agora é turca, e “A Grande Família”, seriado do qual “Tapas e Beijos” é um “spin-off”, a começar por seu criador, Cláudio Paiva, responsável pelas adaptações que reviveram a história de Lineu Silva em 2001, e seu diretor, Maurício Farias, que por vários anos comandou as gravações de “A Grande Família” e também é marido de Andréa Beltrão, Marilda em uma série e Sueli na outra, Paiva tirou a ideia da série da saga da separação de Agostinho e Bebel, em 2003, quando ela é demitida do trabalho de vendedora devido a interferência do marido, e em seu novo emprego, encontra o ex-noivo, Mauricio, vivido por Fábio Assunção, proprietário de um posto de gasolina, e que em “Tapas e Beijos” é o dono de boate Jorge, interesse romântico de Sueli depois de se separar de Jurandir, papel de Érico Brás, aqui começam as diferenças, a ambientação da série sai da Penha, na Zona Norte do Rio (apesar das protagonistas dividirem um apartamento no Méier, na mesma região...) e vai para Copacabana, na Zona Sul, onde entre vários estabelecimentos comerciais está a loja de vestidos de noiva Djalma Noivas, de propriedade de Otávio Muller, quer dizer, de Djalma Guedes, onde Sueli trabalha como vendedora ao lado da amiga e colega de apartamento Fátima, interpretada por Fernanda Torres, tanto Sueli quanto Fátima herdaram o “dedo podre” de Marilda, repetindo o entra e sai de relacionamentos que movimentou os episódios de “A Grande Família” em contraponto a estabilidade do casamento de Lineu e Nenê por vários anos, até Andréa Beltrão deixar a série no final de 2009, exatamente quando gravou o especial “Programa Piloto”, apresentado em 1º de janeiro de 2010, onde ela e Fernanda interpretavam as atrizes de novela Beatriz e Renata, com vários egressos de “A Grande Família” na produção, Cláudio Paiva e Nilton Braga na redação, Maurício Farias na direção, e dois atores que voltariam a contracenar com a dupla, Otávio Muller e Fernanda de Freitas, que no “Programa Piloto” são o diretor Alvarenga a atriz iniciante Fabiana, em “Tapas e Beijos” são o casal Djalma e Flavinha, dono e funcionária da Djalma Noivas, os descaminhos do amor da dupla Fátima e Sueli faz com que o elenco masculino da série seja bem numeroso, a começar por Armani, Vladimir Brichta, dono de uma loja de importados, amante e depois esposo de Fátima, o que agregou a história o advogado da ex dele, Tavares, no caso, Kiko Mascarenhas, Jorge é pai de Malu Rodrigues, ou melhor Bia, que tem um filho com Jurandir, o ex de Sueli, isso sem contar que Natália Lage deixou de ser a Gina de “A Grande Família” para viver Lucilene, rival de Sueli pelo amor de Jorge, o PC de Daniel Boaventura, o Tijolo de Orã Figueiredo, o Chalita de Flávio Migliaccio e seu restaurante árabe que faz as vezes da pastelaria do Beiçola, apesar do bairro ter estabelecimentos especializados na venda de pasteis e caldo de cana, tudo isso embalado por “Entre Tapas e Beijos”, tema de abertura que é uma versão do clássico de Leandro e Leonardo cantado pela Banda Calypso, o que garantiu a presença assídua da série no “Troféu Imprensa”, impulsionada pelos votos dos fãs do grupo de Joelma e Chimbinha, que desfizeram a parceria em 2015, quando a música passou a ser interpretada por Sidney Magal, repetindo o ocorrido em “A Grande Família”, em que o episódio da separação de Agostinho e Bebel ganhou o nome de uma canção brega romântica, “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar”, afora que o tema de “Os Normais”(2001), estrelado por Fernanda Torres, era “Doida Demais”, na voz de Lindomar Castilho... Ufa!!!... As semelhanças com “A Grande Família” fizeram com que “Tapas e Beijos” reduzisse a saturação que a série matriz era submetida com a exibição de dois episódios diários, no fechamento de uma faixa de humor que começava em janeiro com uma atração que não era exatamente uma “sitcom”, “Carga Pesada”, depois substituída por “Chapa Quente” (2015), outro “spin-off” de “A Grande Família”, também criação de Cláudio Paiva, agora ambientada na Baixada Fluminense, e a protagonista tem um salão de beleza, e que começou cometendo o erro capital que era evitado a todo custo no seriado original, colocar Andrea Beltrão e Pedro Cardoso disputando cenas, mas que acontecia no derivado porque Ingrid Guimarães era casada com Leandro Hassum, afora Lúcio Mauro voltando como um policial folgado e mulherengo na mesma linha do filho de Lineu e Nenê, pontinha de Tonico Pereira como fiscal, e finalmente por “Pé Na Cova” (2013), a série mais autoral e intimista de Miguel Falabella, que vive Russo, dono de uma funerária suburbana que não quer a família em casa metida em confusões, mas acaba colocando todos os problemas debaixo de seu teto, junto com a ex-mulher e a amante novinha com quem tem um filho, e que na ausência do “Sai de Baixo”, garante a cota de Falabella no Viva... O horário seguinte, o das 18 horas, seguiu ocupados pelos “enlatados”, quer dizer, as séries sobre televisão que alegam no título serem mamadas pelo público do canal, “As Vilãs Que Amamos” (2019), “Os Casais Que Amamos” (2020), “As Crianças Que Amamos” (2021) e “Os Comediantes Que Amamos” (2022), sequência quebrada em 28 de agosto por “Dois em Cena – Encontro de Gerações”, um bate-papo entre um ator ou atriz experiente com um jovem astro ou estrela, mediado pela experiente atriz Marisa Orth, sendo que o programa com Clara Moneke, a revelação da novela “Vai Na Fé”, serviu como homenagem a Léa Garcia, que saiu de cena em 15 de agosto, mesmo dia em que foi reapresentado o episódio de “As Vilãs Que Amamos” onde a atriz recordou de personagens como Rosa, de “Escrava Isaura”, contracenando com Isaac Bardavid e tomando o ponche que não estava envenenado, aproveitando ainda para lembrar de três atrizes negras suas contemporâneas, Cléa Simões, Jacira Sampaio e Zeni Pereira... Na faixa das 18h30, dois programas da “Escolinha do Professor Ramundo”, que continua privilegiando as temporadas de 1991 a 1993, o que levou o Pancada a localizar dois episódios que permanecem inéditos no canal pago no “Cata Zorra”, sinal de que o humorístico, mesmo com as omissões de emissora, permanece como um de seus maiores “hits”, ao lado do “Toma Lá Dá Cá”, cujas três temporadas realizadas entre 2007 e 2009 (além do piloto de 2005, que desde 2019 é exibido regularmente...) seguem soberanas no horário das 19h30, antes da novela mexicana que agora é turca... Ops!!!... No período da manhã, o Viva alocou uma série que como o “Chaves” no tempo que era exibido no SBT, é um coringa da programação, “A Diarista”... Como a véspera do Natal deste ano caiu em um domingo, dia tomado pelas maratonas de novela, os episódios natalinos das séries da faixa de humor foram apresentados no sábado, começando por “Escória de Natal”, de “A Diarista”, produzido em 2006, o famoso “Ipanema pelada no presépio”, onde a melhor amiga da personagem-título, Solineuza, se transforma na Soligênia e atende o desejo de Marinete em se transformar nos outros tipos encarnados por Cláudia Rodrigues, como a Oféfia do Fernandinho, a Talia que beija muito, mas não Zeus, quer dizer, Selton Melo e Sirene, a doméstica dos famosos, que não se deu bem com Cauã Reymond, alis, uma das autoras do episódio é Lícia Manzo, que escreveu “Um Lugar ao Sol”, de 2021, novela protagonizada exatamente por Cauã, trama que fez a autora enfrentar (e perder...) um processo por plágio... Na sequência, “Pé Na Cova”, com o episódio “A Rena do Nariz Vermelho”, cuja estreia na Globo aconteceu em 17 de dezembro de 2013, fechando a segunda temporada da série, onde a Funerária Unidos do Irajá (FUI) precisa preparar o enterro de ninguém menos que Papai Noel, assassinado durante um assalto em um shopping popular, com reprise na parte da tarde em 25 de dezembro... Logo depois, os dois programas da “Escolinha do Professor Raimundo” que correspondem ao amigo secreto da turma de 1992, no qual se também destacam o Mestre presenteando Paulo Cintura com um LP de Salmos gravado por Cid Moreira (!!!), o musical do Seu Boneco com Cláudia Mauro, Liane Maia e Regina Restelli e Lúcio Mauro pai trabalhando forte como Aldemar Vigário declamando a poesia “Não Gosto de Você, Papai Noel”, de Aldemar Paiva, o poeta alagoano que inspirou a criação do personagem, não confundir com a música em que Santa Claus é chamado de velho batuta... Ops!!!... A próxima atração foi “Toma Lá Dá Cá”, com “Milagre no Jambalaya”, que estreou na Globo em 16 de dezembro de 2008, final da segunda temporada, tendo a participação especial do cantor Léo Jaime como o anjo Tavares, que tem 24 horas para regenerar as famílias Dasoin e Moreira, de modo a recuperar suas asas, mas o máximo que ele consegue é fazer uma ponta no presépio vivo organizado pela síndica Álvara e se amado Ladir... A seguir, “Tapas e Beijos”, com “Então é Natal”, o último episódio da temporada de 2014, a penúltima das cinco da atração, onde Fátima e Sueli recuperam as economias furtadas por Rei, papel de Márcio Garcia, e para garantir o preenchimento da cartela do Bingo de Natal do Cláudio Paiva, além do visível reaproveitamento de cenários de “A Grande Família”, temos o nascimento do filho de Malu Rodrigues, quer dizer, de Bia, supostamente de Érico Brás, ou melhor de Jurandir, que o avô Fábio Assunção, quer dizer, Jorge, afirma ser sua cara, lembrando muito o caso de Nelsinho, o suposto filho do Tuco de “A Grande Família” que nasceu no episódio de Natal de 2003 e foi “desatribuído” ao caçula de Lineu e Nene antes do capítulo de Natal de 2007, quando nasceu Florianinho, o herdeiro de Agostinho e Bebel... Falando em “A Grande Família”, a série preferida dos “Lebloners” compareceu com três episódios natalinos e um pré-natalino, em “A Última Ceia”, de 2010, Nenê resolve gastar os tubos com presentes e a ceia depois que tem o visto recusado para viajar aos Estados Unidos – então é por isso que o episódio também é conhecido como “Um Natal Quase Internacional” – e para escapar das broncas de Lineu e demais familiares, ela resolve fugir de casa, tornando-se garçonete na Noite dos Solteiros do Petisco da Velha – uma ideia que seria transformada no mote do último ano da produção, em 2014 – como se trata do episódio que fecha o primeiro ano sem Andréa Beltrão no elenco, a história também manifesta um fenômeno recorrente ao longo de toda a temporada, que são roteiros com situações típicas da cabeleireira Marilda sem Andréa estar atuando, no caso do episódio natalino, em que sempre dava vexame ao ser disputada por Mendonça, Paulão (e por algum tempo, até por Tuco...), a função é atribuída a Greiziane, interpretada por Pia Manfroni, que se divide entre o chefe de Lineu e o mecânico de confiança de Agostinho no Petisco da Velha, Marilda era um personagem importante por sua comicidade peculiar e como trabalhava por conta própria, complementava o perfil de dona de casa de Nenê, que só veio a ter uma virada em 2011, quando tornou-se presidente da associação de moradores e passou o ano lutando contra a construção de um viaduto em sua própria rua, arco que foi fechado no segundo episódio do dia, “O Natal da Grande Faminta”, com uma ajudinha do genro Agostinho, que descobre um esquema de corrupção envolvendo a obra, levando ao seu cancelamento, sendo que o episódio termina sem uma definição sobre o casamento de Tuco e Gina, naquela que foi a última aparição da personagem de Natália Lage, pois “A Grande Família” pulou o tubarão, Lineu entrou e saiu do coma, Florianinho cresceu espantosamente e Tuco começou a confundir o personagem com o ator interpretando o gay Serginho num programa de humor, a mini maratona termina voltando no tempo com “Vestida e Mal Paga”, que por ser o antepenúltimo capítulo da temporada de 2003, é melhor classificado como um episódio “pré-natalino”, em que a parte da vestimenta cabe a Marilda, que manda copiar um vestido usado por Malu Mader na novela “Celebridade” e diz que o comprou para sua funcionária no salão, Bebel, que entra com a parte do pagamento, que vem emagrecido pelos vales e por um décimo-terceiro proporcional ao pouco tempo de trabalho com a cabelereira, o que faz ela roubar clientes de Marilda atendendo elas em casa para reforçar o orçamento, levando a dona do salão a demitir a assistente, a série estava numa fase que precisava prosseguir após a saída de cena do Seu Flor, ou seja, de Rogério Cardoso, uma das soluções foi dar mais espaço a Marilda, que se consolidou como melhor amiga de Nenê, se tornou patroa de Bebel, sendo fiadora de sua autonomia diante de Agostinho e, posteriormente, até foi uma das namoradas de Tuco, a condição para esse incremento era de que a personagem de Andréa Beltrão dividisse a cena com Pedro Cardoso o mínimo possível, de modo a não haver disputas de comicidade, dessa forma, Agostinho é colocado numa trama paralela, comprando a cinta emagrecedora Eletro Gym que viu na televisão e tentando vender ela para os passageiros do táxi, e mesmo o encontro das duas histórias e dos dois personagens é apenas insinuado quando Marilda, ao readmitir Bebel, mostra que está usando a cinta, e Agostinho começa a mostrar o vestido aos passageiros, tentando passar a peça de roupa adiante, ah, sim, “A Última Ceia” foi reprisada em 25 de dezembro... Sem maiores novidades ao longo do ano, o humor teve papel fundamental nas homenagens realizadas pelo canal... Quando Rita Lee saiu de cena, em 8 de maio, o Viva resgatou o “Sai de Baixo” e mostrou no dia 13 o episódio “Presepada de Natal”, de 1997, em que a cantora interpreta uma prima de Caco Antibes, Scarlett Antibes, que visita a região do Arouche de olho em uma herança de família, enquanto seu marido, Roberto de Carvalho, assume o teclado do Caçulinha e Rita encerra sua participação com uma versão de “Arrombou a Festa” que cita, eventualmente elogiosamente, e sempre ironicamente o elenco da “sitcom”... O primeiro ano de ausência de Jô Soares motivou a apresentação de um “Viva o Gordo” de 1987 num sábado, 5 de agosto, e o maior destaque, devido ao andamento do Campeonato Brasileiro, foi um quadro que o personagem do bordão “Eu Sou Normal!!!”, vivido por Francisco Milani, apostava uma enorme quantia em dinheiro no título do Foguinho no Campeonato Carioca de 1987 (vencido pelo Bacalhau...), cena resgatada exatamente quando o time da Estrela Solitária liderava com folga o Brasileirão, mas que caso a aposta fosse repetida hoje, o tipo de Milani, que era corinthiano, também teria prejuízo, porque a Porcaria foi campeã... Na saída de cena de Aracy Balabanian, em 7 de agosto, o humorístico, que está fora da programação regular do Viva, voltou a ser programado para exibições diárias noturnas, começando com o episódio “Chez Cassandra”, de 1996, a primeira aparição de Angélica na Globo após ser trazida do SBT, mostrada no mesmo dia em que a apresentadora retornava a emissora no “Criança Esperança” (e houve quem dissesse que a homenagem do Viva era para a própria Angélica...), com texto de Rosana Hermann, que na ocasião também escrevia para o “Pânico” na Jovem Pan FM (!!!), onde fica uma forte impressão de que Angélica foi “enxertada” no roteiro, pois quem deveria ser atendida por Cassandra na “maison” para noivas do título do episódio era Salete, sendo que Tom Cavalcante interpretava outra noiva de ocasião de Vavá, que se vestiria de estilista para escapar dele, digo, dela, papel que também ficou com Tom, como denuncia a roupa inspirada no estilista Victor Valentim, interpretado por Tatá na versão de 1985 de “Ti Ti Ti”, programa precedido pelo “Comediantes Que Amamos” onde Miguel Falabella fala muito do “Sai de Baixo”, porém não cita Aracy em nenhum momento, e que antecedeu o episódio do “Toma Lá Dá Cá” em que a presença da atriz numa participação especial como a socialite Shafika Sarakutian em “A Ilha do Doutor Ladir”, de 2008, leva o personagem de Falabella, Mário Jorge Dasoin, a trabalhar forte no efeito Mandela, e na sequência vieram, depois do “Damas da TV” em que a atriz falou sobre sua carreira no teatro e na televisão, “desde a falecida Tupi”, como diria Caco Antibes, o primeiro episódio do “Sai de Baixo”, “A Festa de Babete”, de 31 de março de 1996, escrito por Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella (que não era a primeira opção para o papel de Caco...) em que Cassandra chama o irmão Vanderlei, vivido por Luiz Gustavo, de Waldemar, “A Estátua da Libertinagem”, também de 1996, em que Dercy Gonçalves interpreta a mãe de Cassandra e Vavá, com “topless” e tudo, episódio que devido a coincidência de ter ido ao ar no mesmo dia que o “Domingão do Faustão” apresentou o “Latininho”, levou a uma crise sem precedentes nos bastidores da Globo, naquele que se tornou o primeiro passo para a saída do Bofão da direção geral da emissora, consumada no ano seguinte, e pensar que quem assina o episódio são os humoristas do grupo “Obrigado Esparro” (César Cardoso, Cláudia Souto, Emanuel Jacobina, Juca Filho e Mauro Wilson), antigos colaboradores do “Casseta e Planeta”, entre os quais dois autores de novelas, Cláudia, que redigiu “Pega Pega” e Emanuel, mais conhecido como “Mané Jacó” e “Padre Jacobina”, seguindo com “Trocando Seis Por Meia Dúzia”, o primeiro episódio gravado depois da estreia do programa, exibido em 28 de abril de 1996, com texto de Noemi Marinho, onde Vavá consegue despachar Cassandra, Magda e Caco numa excursão da Vavatur, porém ele e a empregada Edileuza são obrigados a receber um casal italiano e sua sogra, todos muito parecidos com os três, finalizando com “A Outra Que Era A Mesma”, mais um capítulo da primeira temporada, escrito por um condomínio de redatores - Flávio de Souza, Cláudio Paiva, Maurício Guilherme, Elisa Palatnik, Gilmar Rodrigues, Elias Andreato, Nani – em que Magda interpreta sua versão gaúcha, Luciana, uma suposta sobrinha de Cassandra, ao mesmo tempo que Edileuza começa a receber poemas de um admirador secreto, programa não incluído na reapresentação do sábado, que teve um retorno extemporâneo do “Caso Especial”, pois Aracy fez parte do elenco de “A Desinibida do Grajaú”...
Em Tapas e Beijos, estreia do Viva em 2023, Fátima era santa, e levou a mãe para ver o Papa Francisco... Ops!!!... |
As novelas mexicanas, que entraram com tudo no canal em 2022, saíram de cena no final deste ano, depois de um início auspicioso, com "Maria do Bairro" e chamadas com a protagonista Thalia em pessoa... Quando os fãs começaram a ensaiar um movimento pela exibição do "Carrossel" de Gaby Rivero, o Viva não só apenas atrasou a exibição do último capítulo da terceira trama da trilogia das Marias, que deveria ter passado em 23 de março, uma sexta-feira, e só foi apresentado na segunda-feira, 26 de março, estreou uma trama recente, "Amar a Morte", de 2018, dando destaque total a trama, sobre um criminoso e um milionário que morrem no mesmo dia, e nenhuma menção a presença de Angelique Boyer no elenco, num movimento contrário ao do SBT, que atualmente tem suas melhores audiências com produtos da Televisa com as novelas protagonizadas por Maitê Perroni em carreira solo e pela Rafa Kalimann mexicana, como atesta a exibição de “A Gata” (2014, primeira reprise da trama que estreou no Brasil em 2016...), que substituiu “Rebelde” (2004, exibida aqui em 2005 e 2013...) em 16 de outubro, de “Abismo de Paixão” (2012, que o SBT já mostrou em 2016 e 2019...), que estreou em 8 de novembro, e as chamadas de “Teresa” (2010), também estrelada por Boyer, cuja terceira reapresentação, depois de ser programada em 2016 e 2018, está marcada para começar em janeiro... A prioridade, mais uma vez, era toda da Globoplay, e enquanto o Viva colocava no ar em 26 de julho “Cair em Tentação”, de 2017, outra produção recente e pouco comentada, o “streaming” global passava a contar com a primeira temporada de “Rebelde”, anunciada em 4 de outubro, aproveitando a repercussão da turnê do grupo RBD no Brasil, ao mesmo tempo que o SBT rifava a exibição vespertina do primeiro ano de “Rebelde” em 13 de outubro para colocar a segunda e a terceira temporadas às pressas no SBT Vídeos, para acalmar os fãs, enquanto a primeira temporada era disponibilizada na Globoplay em 16 de novembro, o Dia Mundial do RBD, e a estreia no “streaming” de “O Privilégio de Amar”, a clássica novela de 1998 protagonizada por Adela Noriega, foi adiada para 2024, sem que isso trouxesse alguma vaga esperança do Viva exibir não só a trama como uma chamada feita pela atriz, se bem que Adela não faz aparições públicas desde 2009, após ter feito “Fuego em La Sangre”, sua última novela, anúncio feito em dezembro, dias antes da estreia, em 18 de dezembro, da substituta de “Cari em Tentação”, a novela turca “Fatmagul”, de 2010, já exibida pela Band em 2015 com o nome de “Fatmagul: A Força do Amor”, marcando a volta das produções da Turquia ao canal depois que as produções de fora da Globo foram expurgadas da emissora da Globosat em 2020, movimento que é comum nos canais a cabo, que depois de reapresentar conteúdos já veiculados na televisão aberta, passam a mostrar produções originais, mas depressa que já estão atrasados, pois Cristiana Oliveira, a Selena de “Corpo Dourado”, a despeito de seu longo histórico de protagonista em telenovelas brasileiras, não perde um capítulo das novelas coreanas, os famosos “doramas”... Na faixa das novelas globais, mais um horário foi criado no final da manhã a pretexto de celebrar os 90 anos do autor Manoel Carlos, iniciado em 27 de março com "A Sucessora", de 1978, vide realização do "Sistema Globo de Novelas", e continuado por "História de Amor", de 1995 em 21 de agosto, o que dá a entender que o horário irá se tornar uma espécie de "loop" dos grandes êxitos de Maneco no horário das oito, "Por Amor" (1997), "Laços de Família" (2000) e "Mulheres Apaixonadas" (2003), quem sabe atendendo a reivindicação dos fãs que pedem por "Viver a Vida" (2009)... Na faixa infanto-juvenil do meio-dia, "Coração de Estudante”, de Emanuel Jacobina, com colaboração de Carlos Lombardi, deu lugar em 12 de junho a "Corpo Dourado", de 1998, escrita Antônio Calmon, aparentemente solar, impressão reforçada pelo título e por um começo com emanações do estilo de Lombardi, mas onde o núcleo infanto-juvenil não teve muita relevância, o que era a marca registrada das histórias mais conhecidas de Calmon, “Top Model”(1989), “Vamp” (1991) e “O Beijo do Vampiro” (2002)... Alis, a trama, que o autor pretendia política, mas que foi “solarizada” por imposição da Globo... Uma entre várias, como a exigência de dar tempo de tela a personagem Judy de Giovanna Antonelli, o que pelo menos nos deu um avatar para chamar de nosso nas redes sociais, devidamente acompanhada de seu namorado, Tadeu, um personagem complexo vivido de forma competente por Felipe Camargo e seu cavanhaque que o deixava parecido com o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli quando tinha pelos na cabeça... Felizmente, Calmon conseguiu superar o início "lombardiano" da novela - vide boneco de papelão do Clint Eastwood e Alicinha fazendo "topless" - ao consolidar uma trama policial que juntava um roubo de joias a misteriosa origem da protagonista, Selena (Cristiana Oliveira), fazendo engrenar seu romance com o principal galã da história, Chico (Humberto Martins), mesmo que às custas de transformar Billy de um espelho do seu intérprete, Fábio Júnior, em um Rambo que comete uma chacina para libertar Selena do cativeiro... Também contribuíram bastante nesse processo as interpretações de Antônio Petrin como o sequestrador, de Carlos Vereza como o mandante do rapto, Silveira, e de Maria Luiza Mendonça como terceiro vértice do triângulo amoroso principal da história, Amandinha Tadeu, esposa de Chico e rival de Selena, além do autor ter desistido de desconstruir o casal protagonista de "Pantanal", numa época que a TV Manchete ainda estava no ar, deslocando o personagem de Marcos Winter, Arturzinho, para um triângulo amoroso com Alicinha (Daniele Winits, a própria, André Gonçalves, corre aqui...) e seu futuro marido, Jorginho (Gerson Brenner), proporcionando a novela um alívio cômico irresistível, que junto com o interesse frustrado de Billy por Selena quase rebatizou a novela como "Chifre Dourado", o qual ofuscou o casal de protagonistas, que só engrenou de vez com o romance às escondidas de Chico e Selena na cela da delegacia... Um recurso que o autor tentou usar também com Judy e seu par romântico, Tadeu (Felipe Camargo, o próprio...), numa tentativa frustrada de dar a ela uma proeminência que se perdeu antes da estreia, pois Judy não seria filha de Isabel (Rosamaria Murtinho), "sino" de uma negra, e aqui entra a imposição da Globo, que não queria a repetição de uma trama já presente em "Anjo Mau", exibida no mesmo período, ao mesmo tempo que cobrava do autor que desse destaque a Judy, que marcava o retorno de Giovanna a Globo após despontar na Manchete, obrigando o autor a transformar a personagem Lu (Roberta Foster) de babá de gêmeas, papel que ficou com a avó de Mia Goth, quer dizer, com Maria Gladys, em namorada de Tadeu, no período que Judy rompeu por razões de Billy e também pelo desfalque dado por Tadeu em seu antigo chefe, Arturzinho, antes de começar a prestar serviço e depois substituir o pai, Ezequiel, na execução dos crimes encomendados por Silveira, que o levaram a prisão, a própria Lu estava a serviço do papi de Tadeu, a fim de manipular o filho, e coube a Ezequiel assassinar Lu, o que permitiu a Judy retomar o namoro sem fazer força, enquanto Calmon tentava transferir a fama de periguete da personagem, surgida quando o pai, Zé Paulo (Lima Duarte) a esculachou no vídeo que gravou antes de ser assassinado, exibido postumamente, para a jornalista Arlete, uma prova de fogo para a atriz Daniele Monte, revelada em um concurso no "Domingão do Faustão"... A prioridade era manter Giovanna na telinha, fosse com "merchans", forçando a barra com a tentativa de fazer dela a figura de ligação entre a ala jovem do elenco (assumindo até mesmo um mérito que não tinha na aproximação de Alicinha com Jorginho...), tentando que ela vencesse pelo sarcasmo, ainda que a postura desafiadora fosse anulada por seu comparecimento constante nas refeições em família, demonstrando tino comercial ao sugerir a venda de camisetas nos shows que Tadeu fazia antes de trabalhar para Silveira, algo que o próprio Calmon ironizou com a resposta do namorado de Judy, "Marimbá não é Orlando" (também uma previsão do futuro de Giovanna como empresária, dividida entre o Brasil e os Estados Unidos...), ou simplesmente atropelando a coerência do roteiro, como no momento em que a irmã de Judy, Laís (Mara Carvalho), aconselha a mana que fique junto de Tadeu sem questionar suas atitudes e logo em seguida deixa de ter essa postura com o marido, Doutor Renato (José de Abreu)... Alis, a mudança antes da estreia do enredo de Judy, que em boa parte da novela enfrentou a resistência da família ao romance com Tadeu sem sair da casa da mãe, revela um problema sério da trama: dos mais de 40 personagens, apenas três são negros, e somente Liana (Zezé Motta), a dona da pousada de Marimbá, cujo restaurante era o ponto de encontro preferido dos moradores da fictícia cidade litorânea onde se passava a história, tinha relevância, enquanto o casal Noêmia (Isabel Filardis) e Nando Chinelinho (Lui Mendes) saiu de cena tão rápido quanto entrou... Nas faixas principais de novelas, às 14h30 com reprise às 0h50, “Bambolê” (1987), uma trama que ninguém pediu, terminava em 16 de junho, com Miriam Rios inventando o projeto “Emoções em Alto Mar” antes de Roberto Carlos, Susana Vieira disputando o amor de Cláudio Marzo com Jacira Sampaio e Sandra Bréa sonhando que era beijada por Rubens de Falco num ritual de vodu (!!!) e dava lugar a “Sexo dos Anjos” (1989), novela muito solicitada pelos televidentes, que seguiu até 30 de novembro, quando o Emissário Adriano, papel de Felipe Camargo, em jornada dupla, pois o ator também faz o Tadeu em “Corpo Dourado”, que deveria tirar de cena Isabela, casa-se com a personagem de Isabela Garcia, e a Morte, ou melhor, Diana, papel de Bia Seidl, se vira nos 30 com Renato, interpretado por Mário Gomes, o próprio, que passou a maior parte da trama fingindo ser o padre Aurélio, e em 4 de dezembro começou Direito de Amar (1987), escrita por Walther Negrão a partir de uma novela radiofônica de Janete Clair, a novela que marcou o fim da economia de isopor no horário das seis após quase ter sido extinto devido aos pleitos sindicais de regulamentação da jornada de trabalho, com Glorinha Pires e Laurinho Corona vivendo na virada do século XIX para o XX a envolvente história de amor de Rosália e Adriano, e Carlos Vereza, também em cartaz no Viva como o Silveira de “Corpo Dourado”, trabalha forte como o icônico vilão Francisco de Montserrat, afora Older Cazarré no papel do padre Inácio, e Rogério Márcico como Raimundo Reis, porque um dos melhores motivos para pedir que o Viva exiba novelas das décadas de 1970 e 1980 é que sempre tem algum dublador das antigas que trabalhou com o Nizo Neto no elenco... Na faixa das 15h30 com reapresentação 23h50, “Força de Um Desejo” (1999) chegou ao fim em 13 de julho, uma quinta-feira, com Inácio (Fábio Assunção) libertando os escravos e ficando com Ester (Malu Mader), ao mesmo tempo que a bela Alice (Lavínia Vlasak) era levada pela carrocinha (!!!), e no dia 17 de julho estreou “Escrito nas Estrelas” (2010), não a música preferida da Márcia Fu, “sino” uma trama espiritualista escrita por uma especialista do gênero, Elizabeth Jhin (que o Amaury Soares não saiba, digo...), em que Humberto Martins, além de fazer o delegado Chico de “Corpo Dourado”, vivia o médico Ricardo, que procurava uma mãe para ter um filho com o sêmen de seu filho Daniel, papel de Jayme Matarazzo, que saiu de cena num acidente de carro, e orientado por Cássia Kis e Carlos Vereza, quer dizer, pela mãe Francisca e pelo anjo Athael, torna-se um militante bozista, quer dizer, um espírito de luz que trabalha forte se manifestando para garantir que Viviane, interpretada por Natália Dill, seja mãe de seu filho e case com o próprio pai, tudo isso na trama que terminou hoje, 29 de dezembro, e será substituída no dia 1º de janeiro pela versão de 2006 de “Sinhá Moça”, conhecida como "Sinhá Mosca" pelos boleiros que assistiam a trama depois dos jogos da Copa do Mundo da Alemanha, e em 2010 entre os jogos do Mundial da África do Sul, no "Vale a Pena Ver de Novo", escrita pelas filhas de Benedito Ruy Barbosa, responsável pela versão de 1986, Edimara e Edilene Barbosa, muito antes do neto Bruno Luperi, com Débora Falabella como a protagonista abolicionista, Zeus, ou melhor, Danton Melo, que vive seu amado Rodolfo, e Ísis Valverde no papel Ana do Véu, alis, haja véu para cobrir aquela cabeçorra... Ops!!!... No horário das 22h50, com reprise 13h30, o ano começou com “Caminho das Índias” (2009), de Glória Perez, que teve seu último capítulo apresentado em 10 de março, no qual Tony Ramos descobre que é filho de Lima Duarte, quer dizer, Opash é informado por Lakshimi, papel a cargo da experiente Laura Cardoso, que Shankar é seu pai, o Bahuan de Márcio Garcia sai cavalgando num elefante com a Shivani de Thaila Ayala enquanto Juliana Paes e Ricardo Lombardi fazem Maya e Raj trabalharem forte na Macarena, digo, em 13 de março, começa “Senhora do Destino” (2004), de Aguinaldo Silva, o próprio, a saga de Maria do Carmo desde os tempos que Carolina Dieckmann vinha de Ciferal Papo Amarelo do Nordeste para o Rio até Susana Vieira montar a loja de materiais de construção na Baixada Fluminense que foi visitada pelo PA do BBB5, pula o futuro deputado Mário Frias vivendo o deputado Thomas Jefferson, e vamos direto para Nazaré Tedesco – a “mulher dos memes” Renata Sorrah - fazendo tutorial de lavagem de vaso sanitário e corrida com bebê roubado, e sua amiga Djenane subindo na vida e virando a gerente de banco Edileuza, que terminou em 24 de novembro... Três dias depois, em 27 de novembro, começava a ser exibida “América”, que só não é a trama mais pedida pelos talifãs de Glória Perez no “Vale a Pena Ver de Novo” porque esse posto cabe a “Salve Jorge”, bombada pelo “fandom” da autora no Globoplay, e agora os aficionados pelas histórias de Dona Glória podem ver Murilo Benício interpretando a si mesmo, quer dizer, ao peão Tião, num dilema entre o amor de Sol, papel de Deborah Secco, obcecada em conseguir um visto para entrar nos Estados Unidos, tarefa dificultada porque o entrevistador no consulado é o Henri Pagnocelli, e do boi Bandido, porque a cidade de Boiadeiros, ao contrário de Los Angeles, não proibiu os rodeios, isso sem contar a chance de não podarem o beijo gay de Zeca e Júnior, Erom Cordeiro e Bruno Gagliasso, de novo, pelo menos está garantida a cena em que Neusa Borges, quer dizer, Diva, espanca em plena Vila Isabel a nora Creusa, Juliana Paes pega no flagra e praticamente nua, enquanto seu filho Mussum, quer dizer, Feitosa, vivido por Ailton Graça, casado com Creusa, desmaia de desgosto, e com sorte não vão cortar as cenas que a Lurdinha de Glória Pires chama o Glauco de Edson Celulari de “tio” ou a Raíssa de Mariana Ximenes fica muito louca com doce na boca, ou ainda as partes que a Hadydée de Christiane Torloni faz o Conde Chihuahua, ou melhor, o Conde Terra Nova, que coisa, não... E para ninguém ficar dizendo que o Viva virou um puxadinho da Globoplay, o canal lançou em 27 de novembro o Viva Fast, um “streaming” que exibe novelas dos anos 1970 e 1980 já apresentadas pela emissora, ou não, como é o caso de “Locomotivas” (1977), que preterida por “Amor com Amor se Paga” (1984) foi parar na Globoplay, e já não era sem tempo a iniciativa de Viva, tendo em vista que o “streaming” do Grupo Globo vai passar por cima da imposição de só oferecer novelas completas e anunciou no último dia 1º de dezembro o início em janeiro do Projeto Fragmentos, que irá disponibilizar tramas com capítulos faltando (algo que a Cinemateca Brasileira fez com as tramas da TV Tupi...), e as primeiras serão “O Rebu” (1974), Estúpido Cupido (1976), Coração Alado (1980) e Chega Mais (1980), isso porque a própria Globoplay admitiu oficialmente que “O Amor é Nosso” (1981) não consta dos arquivos da Globo, ao contrário da minissérie “Avenida Paulista” (1982), que teve um capítulo perdido localizado em Portugal, ou dos episódios de “Chapolin” e “Chaves” localizados por colecionadores, ou os humorísticos que Pancada descobriu no “Cata Zorra”, etc, etc, etc...
No caso de Palhação 1998, o canal colocou no ar um "disclaimer" onde explicava a razão pela qual fez os cortes... |
A exibição dos primeiros anos de "Palhação" terminou de forma melancólica em 31 de maio, com o final da temporada de 1998, que havia estreado em 4 de janeiro, antecipado em três dias, uma redução de 109 para 106 capítulos, devido aos cortes nos episódios em que a banda de Bruno (Rodrigo Faro) se apresenta em um show usando "blackface", levando o canal a criar um "disclaimer" específico para explicar o corte e outro para substituir o anterior... E o pior de tudo é que a temporada foi disponibilizada na íntegra, inclusive com as cenas excluídas, no último dia 18 de dezembro, assim como já havia acontecido com a temporada de 1997, encerrada no canal em 3 de janeiro, problemática na versão original, com supervisão de texto de Carlos Lombardi e direção de núcleo de Bofinho, e na do Viva, vide capítulo perdido, ao mesmo tempo em que a estreia no serviço de “streaming” de “Palhação.Com”, que veio na sequência da última fase mostrada pelo canal pago, originalmente exibida entre outubro de 1998 e outubro de 1999, foi programada para janeiro do ano que vem, e pelo precedente da temporada anterior, deverá vir sem cortes, apesar de possuir alguns trechos considerados problemáticos na época, em especial na fase em que a atração foi apresentada ao vivo do quarto de Mocotó (André Marques)... Segundo consta, o “lobby” pessoal do banqueiro Eduardo Moreira deve ter ajudado na liberação das duas temporadas em questão, pois uma das principais atrizes dessa fase é exatamente sua atual esposa, Juliana Baroni, que interpretava a Cacau... De volta ao Viva, a temporada de 2010, que começou com o pomposo título de "Palhação Cidade Partida e a Adolescência", depois substituído pelo ano de início da exibição original, acabou em 8 de dezembro, com Pedro (Bruno Gissoni) tomando um susto quando Cat (Daniela Carvalho) lhe mostra a barriga, ele pensa que se trata de gravidez, mas ela apenas queria exibir o singelo “piercing” que colocou no umbigo... Três dias depois, em 11 de dezembro, estreou a temporada de 2011, conhecida como “Palhação Conectados” em que Gabriel (Caio Paduan) divide-se entre sua colega de república estudantil Cristal (Thais Melchior) e a misteriosa Alexia (Bia Arantes), lançamento que ocorreu sem maiores repercussões, também porque outras faixas de novelas do Viva estrearam novas tramas no mesmo período, e desse modo “Palhação” vai sendo relegada a uma quase obscuridade que só não é maior que o ostracismo da faixa vespertina e noturna dos sábados, a única do final de semana que ainda não é ocupada por maratonas de novelas... O canal da Globosat até tentou reanimar o horário, reprisando duas vezes a minissérie “Dercy de Verdade”, em janeiro e julho, antes de estrear o seriado “A Segunda Dama”, de 2014, ambas as duas produções protagonizadas por Heloísa Perissé, e depois de encerrar o ciclo de exibições do “Xou da Xuxa” em homenagem aos aniversário de 60 anos de Xuxa Meneghel... O Viva também trouxe de volta o “Caso Especial”, com “O Besouro e a Rosa”, de 1993, (adaptação de um conto de Mário de Andrade, evocando seu centenário de nascimento, nada a ver com a novela "O Cravo e a Rosa", inspirada em "O Machão", da TV Tupi, uma releitura de Shakespeare, e assim substantivamente...), “A Desinibida do Grajaú”, de 1995, (ampla exposição da figura de Andréa Guerra numa adaptação de "As Cariocas", de Sérgio Porto, pelo menos ela é carioca da gema, ao contrário da maioria das atrizes da série lançada em 2010 e igualmente calcada na obra de Stanislaw Ponte Preta...), “O Santo que Não Acreditava em Deus”, de 1993 (não confundir com o filme “Deus é Brasileiro”, também uma adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro, onde Antônio Fagundes faz o Todo Poderoso, na versão global, Ele é interpretado por Lima Duarte...) e "Suburbano Coração", de 1994 (baseado na peça de Naum Alves de Souza, entre outros trabalhos fortes em artes, o bonequeiro de "Vila Sésamo", versão Cultura e Globo, o original tem a mão do Jim Henson (!!!), com Andréa Beltrão, Diogo Vilela, Marco Nanini, Marisa Orth e Pedro Paulo Rangel "TV Pirata" em peso, não a Zelda Scott de "Armação Ilimitada", claro...), substituído em fevereiro pela série “A Mulher do Prefeito”, estrelada por Tony Ramos e Zezé Polessa, porém na maior parte do ano o recheio do horário entre a faixa de novelas vespertina e a noturna foram maratonas de “Toma Lá Dá Cá”, “Tapas e Beijos” e “A Grande Família”... Em março, o Viva colocou no ar o “Xou da Xuxa” – e deixou de mostrar a maratona de especiais de Roberto Carlos em abril – que apesar de apenas um dos doze programas apresentados não ter registro na internet, uma edição de São João de 1987 que na ocasião perdeu para a “Oradukapeta” de Sérgio Mallandro do SBT, além de dois blocos inéditos de um programa de dezembro de 1992, não mostrado devido a renúncia do presidente Fernando Collor de Mello em meio ao julgamento de seu “impeachment” no Senado, e que não tinha nada de especial, apenas uma apresentação de dança do ventre e o embarque de Xuxa na nave, fez os fãs alimentarem a esperança da atração ser fixada no canal, o que não aconteceu, pois acabou-se tudo em junho com a exibição do último “Xou da Xuxa”, de 31 de dezembro de 1992, e o retorno de “Dercy de Verdade”, tudo para não prejudicar o lançamento do documentário sobre a Rainha dos Baixinhos na Globoplay, Marlene Mattos agradece... Ops!!!... Antes do retorno da minissérie, a rotina de reprises de humor foi quebrada em 13 de maio, quando o episódio do “Sai de Baixo” de 1997, “Presepada de Natal”, foi mostrado em homenagem a Rita Lee, e depois da volta de “Dercy de Verdade” em 29 de julho, quando o sábado recebeu uma atração inédita, “Fernanda e Nathália: Amigas de Uma Vida”, um “Viva o Gordo” de 1987, mostrado para lembrar o primeiro aniversário da saída de cena de Jô Soares, em 5 de agosto, a reprise dos episódios do “Sai de Baixo” apresentados em homenagem a Aracy Balabanian em 12 de agosto, mesmo dia em que estreou “A Cara do Pai”, série produzida entre 2016 e 2017, estrelada por Leandro Hassum e Mel Maia, e o “Programa do Jô” em que Lolita Rodrigues foi entrevistada com Hebe Camargo e Nair Bello em 11 de novembro, pouco depois da saída de cena de Lolita, a última remanescente da entrevista, ocorrida seis dias antes... Em 7 de outubro, quando era esperada a exibição do BBB5, o Viva começou a reapresentar “Leandro & Leonardo”, de 1992, já mostrado em 2012 e 2016, a pretexto de lembrar os 25 anos da saída de cena de Leandro... O “reality-show” da Globo retornou quase que silenciosamente na segunda-feira seguinte, 9 de outubro, às 7 horas da madrugada (!!!), abrindo mão das maratonas semanais adotadas na reapresentação do BBB3 e do BBB4 em 2022 e realizando exibições diárias dos 79 episódios da temporada até o último, com a vitória de Jean Willys com 55% dos votos, contra 40% de Grazi Massafera, a própria, e 5% de Sammy Ueda, que foi mostrado em 26 de dezembro (e quem liga para “reality” durante as festas de fim de ano, Carelli...), não sem o canal fazer uma pequena lambança em 11 de dezembro, trocando a véspera do paredão que eliminou Karla Patrícia com 76% dos votos, na disputa com o futuro campeão Jean, pelo paredão que tirou da casa Tatiane Pink, com 64%, também enfrentando Jean Willys, erro que não foi cometido no Canais Globo, em que a saída de Pink está no dia correto, o 72º da temporada, que o Viva mostrou em 19 de dezembro, isso sem contar que Pancada descobriu no “Cata Zorra” duas “lost medias” do BBB 4, uma revisão de prova mostrada depois do programa e a “lavagem de roupa suja” após a finalíssima, mas, enfim...
Ao por no ar novela Corpo Dourado, Viva resgata origem de uma famosa foto das redes sociais... Ops de novo!!!... |
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