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Em "Vista Chinesa", Mário Fofoca investiga uma suspeita de adultério que no final ele próprio acaba cometendo... Ops!!!... |
Em 1º de outubro de 2016, o Canal Viva estreou a série “Mário Fofoca”, produzida pela Globo e exibida originalmente entre 13 de março e 21 de agosto de 1983... Um “spin-off” da novela “Elas por Elas”, escrita por Cassiano Gabus Mendes em 1982, que criou o personagem encarnado por Luiz Gustavo, o popular Tatá... Um detetive particular que é contratado para investigar a morte do “sócio” de Márcia (Eva Wilma), Átila (Mauro Mendonça), encontrado sem vida em um quarto de motel e que namorou com Wanda (Sandra Bréa), mais conhecida como Patinha - que vem a ser a irmã do próprio Mário, apelidado de Mário Fofoca devido à sua completa inabilidade como investigador, metendo os pés pelas mãos ao apurar o caso e garantindo o alívio cômico da trama exibida no horário das sete... Isso e a ideia de Tatá, cuja parceria com o cunhado Cassiano vinha desde os tempos da TV Tupi, vide Beto Rockfeller, do personagem comparecer em todas as cenas vestindo um paletó quadriculado que encontrou no figurino da Globo... Mário e Wanda são filhos de Evilásio (Felipe Carone) e Raquel (Ana Ariel), que também reapareceram na série depois de se mudarem com o filho da região da Bela Vista, em São Paulo, para um apartamento na região da Glória, no Rio de Janeiro... Onde aconteciam as histórias de uma série de humor – que na época não era exatamente o forte da Globo – com um diretor especializado no gênero – Adriano Stuart, que também dirigiu o filme estrelado pelo personagem – e redatores que também eram do ramo – Bráulio Pedroso (autor de “Beto Rockfeller”), Carlos Lombardi (colaborador de Cassiano em “Elas por Elas”), Carlos Eduardo Novaes, Luiz Fernando Veríssimo, cada um com seu estilo próprio – com toda a ação, mistério e suspense de um seriado policial – que na ocasião ainda eram o principal filão da produção estadunidense de séries, com espaço garantido na grade de programação das emissoras brasileiras... Ainda assim, “Mário Fofoca” não passou de 17 episódios, até porque foi vendida como um produto infanto-juvenil e programada para exibição no domingo à tarde (17 horas), um horário complicadíssimo para qualquer produção global devido a forte concorrência oferecida pelo “Programa Silvio Santos”, do SBT... Para complicar a situação, no mesmo mês em que a série saiu do ar, com a exibição de três episódios após um mês de hiato, aconteceu a separação dos Trapalhões, o único programa da Globo que conseguia superar Silvio no Ibope... A emissora se viu obrigada a continuar a produção de “Os Trapalhões” apenas com Renato Aragão, enquanto Dedé Santana, Mussum e Zacarias eram transferidos para o humorístico “A Festa é Nossa”, exibido antes do programa agora protagonizado apenas por Didi... Uma confusão maior do que a causada por Mário durante seu trabalho forte como detetive... Ou nas palavras do próprio... “Nessa cidade nunca se sabe, porque tem Zona Sul e Zona Norte... Acontece que as duas são na mesma direção... Se o senhor vai pra Barra, a Barra é na Zona Sul... Se continua, não vai pra Jacarepaguá???... De Jacarepaguá não cai na Dutra???... Dutra é Norte... Depois dizem que eu é que sou complicado”... Outro aspecto que chama a atenção é o fato do personagem ter um sobrenome árabe – Cury – e a família ser torcedora da Porcaria, vide bandeiras, flâmulas e mascotes decorando o apartamento... Deve ser por terem vindo do Bixiga, mas o fato é que Tatá conseguiu colocar no escritório do detetive uma bandeirinha do Menguinho, seu time no Rio... No primeiro episódio da série, “Vista Chinesa” (estreia na Globo em 13 de março de 1983 e no Viva em 1º de outubro de 2016, um sábado, às 22 horas...), escrito por Cassiano Gabus Mendes, os pais de Mário desembalam as caixas com os objetos da mudança de São Paulo para o Rio, realizada por pressão de um delegado que exigiu o trabalho forte do detetive para investigar a “sócia”... Raquel reclama do calor e do macarrão dos cariocas, mas Evilásio é só elogios para as mulheres da cidade... Ops!!!... Na região da Rua Siqueira Campos, em Copacabana, Mário comparece em seu escritório, ao lado de um salão de beleza e enquanto confere com uma lupa o tamanho do anúncio que colocou no jornal para anunciar seus serviços, precisa ouvir a reclamação do corretor de imóveis Donato Menezes (Osmar Prado, mas que nome arrumaram para o personagem, nove anos antes da minissérie “As Noivas de Copacabana”...), pois ele fez negócio diretamente com o zelador e também com o dono do escritório... Numa boutique, Lisandra (Maria Cláudia) reclama da monotonia da relação com Mesquita (José Augusto Branco) e a dona (Lícia Magna) sugere um telefonema anômimo para dizer que suas tardes estão muito interessantes... Mário vai a uma boate tomar leite – teve que deixar pela água – e fazer propaganda boca a boca de seu trabalho, contando a uma velha conhecida, Maristela, quer dizer, Ritinha (Regina Tonini), que apesar de estar gripado há uma semana, já tem serviço para fazer na manhã seguinte... Atender o doutor Sinagoga, ou melhor, Mesquita, a quem promete relatórios diários, com fotos a cores, sobre as atividades de Lisângela, digo, Lisandra... Então é por isso que o detetive banca o turista argentino quando é flagrado fazendo fotos com Lisandra, seguindo-a com seu Fusca com teto solar quando ela entra numa Mercedes (podia ter usado o Caio Gabriela da CTC, do serviço Integração Metrô-Ônibus, mas, enfim... ), informando a Mesquita que a viu com o próprio irmão dele... Donato se impressiona com o ventilador comprado por Mário, que flagra Lisandra na praia, para onde foi com seus empregados, conversando com um garotão... Mário se distrai com a Miss Brasil de 1980, Eveline Schroeter, e acaba sendo descoberto por Lisandra, que aponta estar sendo seguida há uma semana pelo detetive, explica que o garotão era seu sobrinho e despista falando do suposto interesse amoroso de Mário... Evilásio provoca uma revoada de papeis no escritório de Mário ao ligar o ventilador, desesperando Donato Menezes (!!!), Lisandra diz a Mesquita que procurou por uma bolsa o dia todo na região de Ipanema, e Mário repete o palavrão que ouviu no telefone a sua mãe, que tinha informado a ele que o jantar seria baba de quiabo... Na manhã seguinte, Mário comparece com seu Fusca com teto solar até a Vista Chinesa, na região do Alto da Boa Vista, e se encontra com Lisandra, que lhe dá um beijo e propõe um passeio em sua Mercedes... Então é por isso que uma semana depois, Mário diz a Mesquita que Lisandra é mais pura que água cristalina, recebendo um cheque com 50% a mais que o valor combinado pelo serviço, e Lisandra, por sua vez, não dá muita bola para o relato de Mesquita sobre o telefonema anônimo e muito menos para o "idiota qualquer" que contratou para segui-la... O qual fica desesperado quando Donato abre a janela e provoca outra revoada de papeis no escritório, a qual inclui o cheque do doutor Mesquita... A investigação de adultério remete à participação do detetive em “Elas por Elas”, e Cassiano, incumbido de recomeçar a história do personagem que criou, não abriu mão de um roteiro folhetinesco, recheado de humor, com a graça surgindo dos desencontros dos personagens, a maneira das “sitcoms”...
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Em "Socorro Mamãe", detetive coloca na bota a aposta feita pela mãe, procurada pelos fraudadores da loteria... |
O segundo episódio, “Socorro Mamãe” (estreou na Globo em 20 de março de 1983 e no Viva em 8 de outubro de 2016), escrito por Carlos Lombardi, foi baseado em fatos reais: o escândalo da Máfia da Loteria Esportiva, revelado pela revista “Placar” no final de 1982... Raquel se queixa que Evilásio só pensa em ir na praia e que o novo amigo de Mário, Donato Menezes (!!!), o levou para assistir a um treino do Menguinho, para ver Zico em pessoa... Quando Mário acredita que Bernard é jogador de futebol, Donato conta que o futebol está em baixa por causa do escândalo da loteria, vide “zebrões” que manipulam resultados... Mesmo com Mário tentando explicar a fraude a Evilásio, Raquel insiste em fazer sua fezinha na Lotérica da Flávia (Sônia de Paula), aquela das pernas curtas... Exatamente onde Tenório (Nestor de Montemar) ordena a Bigode (Ivan Setta, que não tem bigode...) e Fininho (Procópio Mariano, que é “plus size”...) que façam uma aposta com cinco jogos comprados... Na lotérica, Fininho se distrai com Flávia, que subiu num banquinho para arrumar uma vitrine, e tromba com Raquel, trocando as apostas... Raquel vai jogar o lixo fora e implica com Marivalda (Íris Bruzzi), a vizinha que jogou uma casca de banana no corredor e fez ameaças a ela na frente de Evilásio...Tenório exige que os comparsas recuperem a aposta, imaginando que possa ser uma armação da Polícia Federal, nem que para isso seja preciso apagar Raquel... Que tomava banho quando Bigode invade o apartamento, e Mário, sem saber o que ele fazia ali, o mantém sob a mira do revolver que deixou na mesinha de centro para procurar a aposta embaixo de um sofá... Bigode foge, Raquel acha que era um ladrão, Mário duvida da fidelidade da própria mãe a Evilásio e Fininho ouve de Bigode que ele sabe como agir nesse caso... Raquel pede a Mário que a acompanhe, já que precisa comprar um guarda-chuva, e ele só vai quando a mãe promete fazer um virado a paulista... No supermercado Freeway (inaugurado na região da Barra da Tijuca em 1981...), Raquel fica sob a mira do revolver de Bigode, que é acertado por pote lançado por Mário quando testava um guarda-chuva... Raquel volta para casa e flagra Evilásio com Marivalda, enquanto Mário coloca a aposta na loteria na bota para tapar um buraco na sola... Raquel acha que Marivalda quer mata-la e exige a companhia de Mário para ir ao supermercado... De volta ao Freeway, Mário cobra a costelinha do virado e quando Raquel vai até o açougue, é levada por Bigode e Fininho para a câmara fria do supermercado... Mário descobre que Marivalda está furtando roupas e acaba sendo levada pelo segurança do supermercado para a câmara fria, onde encontra a mãe... Raquel se desespera tentando encontrar o bilhete e quando ela vai a delegacia denunciar o rapto, desaparece sem deixar vestígios... Mário insiste que Raquel está inventando coisas, mas só até receber um telefonema de Bigode... O detetive dá uma de Sherlock Holmes e vai dormir pensando no que fazer, porém o pai prefere comparecer na lotérica, onde fica sabendo da prensa que Bigode e Fininho deram em Flávia... Que acreditando ter sido descoberta pela polícia, confessa que fez a aposta do “zebrão” e entrega o endereço de Bigode, na região de Santa Tereza... No local, Fininho sai para comprar cigarros e Evilásio tem a ideia de fazer barulho para Bigode sair e poder soltar Raquel... O plano dá certo, Evilásio golpeia Bigode na cabeça, mas Mário não encontra a mãe, que foi colocada dentro de um cesto de vime e ele a confundiu com um gato... Quando Mário vai falar com o pai, é rendido por Bigode e Fininho, que encontram o bilhete na bota e correm atrás do detetive, que foge em seu Fusca com Evilásio, enquanto Raquel consegue sair do cesto e a polícia chega para prender os dois malfeitores... Raquel dá entrevista a repórter televisiva Maria Antonieta, saudada como a mulher que desbaratou um esquema de fraudes na loteria... A maior preocupação de Raquel, porém, é dar uma surra de guarda-chuva em Evilásio e Mário... Carlos Lombardi roteirizou o episódio à maneira de suas novelas, trabalhando forte nas cenas de ação, uma correria cômica que contrasta com o ritmo cadenciado do episódio de estreia... Em “Nem Tudo Que Sobe...” (estreia na Globo em 27 de março de 1983 e no Viva em 15 de outubro de 2016), escrito por Luiz Fernando Veríssimo, Raquel comenta com Evilásio sobre a movimentação do apartamento ao lado, onde reside Madame Malvina (Joana Fomm, creditada como “Joana Fonn”...), vidente, cartomante e médium, nas palavras da própria... Então é por isso que Malvina lê pensamento a 100 metros de distância – e diz a Evilásio que não é vigarista –e a palma da mão, descobrindo a desilusão amorosa e a cruz que Raquel carrega... Se bem que... Nesse caso, ela conhece o filho dela, Mário Fofoca... Em cujo escritório não se liga o ventilador, apesar do calor e dos pedidos de Donato Menezes (!!!), só para encontrar o recado da senhora Paranhos (Suzana Vieira), residente num apartamento na região da Figueiredo Magalhães... Que explica ao detetive que seu “sócio” Olavo, que era um santo homem, está desaparecido há dois meses, e que parou de baixar nas sessões espíritas organizadas por Rudimar do Catete (Francisco Milani, creditado como “Francisco Milane”...), que reside na região de São Conrado... O detetive, por sua vez, se interessa, por Margarete (Isis Koschdoski), a empregada, que fornece informações importantes sobre o falecido, que queria ir morar com a amante, porém a patroa disse que ele só sairia de casa morto... Só faltou falar o nome da primeira esposa de Henrique VIII, ajudando o detetive a resolver suas palavras cruzadas... Mário vai ao encontro de Rudimar, acompanhado de Donato Menezes (!!!), a quem pede para bancar o ator e dizer que quer se comunicar com o saudoso tio Coelho... O médium, para o qual a novela das seis é sagrada, cobra 1.500 reais pela primeira meia hora de sessão, comenta sobre Olavo e não consegue sintonizar o porquinho da´Índia, quer dizer, Coelho, pedindo para aumentar o volume da televisão... Durante o jantar, Mário se empolga ao falar do caso de Olavo aos pais, e quando pensa em contatar o falecido amigo Fuzarca, amigo do Ximbica, para encontrá-lo, Evilásio sugere que recorra aos serviços de madame Marajó, digo, Malvina, que simpatizou com ele e vai fazer o serviço de graça... No apartamento de madame Bananal, digo, Malvina – e de seu “sócio” Nereu (Luiz Magnelli) – a vidente dá as mãos a Evilásio e consegue contato com Fuzarca, e Mário, ignorando a dívida que o morto deixou, pede que localize Olavo... No escritório do detetive, Donato Menezes (!!!) sente a presença do tio Coelho e pede para ir à sessão mediúnica de madame Canárias, ops, Malvina, onde Mário garantiu a senhora Paranhos que Olavo se manifestará... Apesar de Raquel não gostar de ver a vidente segurando as mãos de Evilásio, ela conta que Fuzarca lhe revelou que Olavo Paranhos deixou a “sócia” de lado e agora só baixa para outra, cliente da madame Geni, aquela farsante... A senhora Paranhos decide levar Rudimar para se encontrar com Geni e Mário fica sabendo por Margarete que Olavo morreu engasgado com uma espinha de peixe enquanto comia o purê de batatas, e o detetive promete leva-la em um passeio no seu Fusca ao final da investigação... Geni afirma que Olavo só se manifesta para a outra mulher dele, e quando Malvina recebe o espírito do falecido, que perguntado por Mário sobre o caso da espinha de peixe, revela que a autora do crime foi Margarete, sua amante, e Rudimar deixa pelo tio Coelho, que incorporou na companhia de Henrique VIII... Caso encerrado, Margarete presa, senhora Paranhos falando com Olavo toda sexta-feira, Raquel, ainda revoltada com madame Falkland, quer dizer, Malvina, serve a Evilásio e Mário... Peixe com purê de batatas!!!... Luiz Fernando Veríssimo, na ocasião já consagrado como cronista, cartunista e escritor, colocou no texto do episódio o “nonsense” de suas crônicas, investindo ainda nas tiradas dos personagens.... Ah, sim... A primeira esposa de Henrique VIII foi Catarina de Aragão...
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Em "Nem Tudo Que Sobe...", para localizar espírito de Paranhos, Mário recorre a Rudimar do Catete - que reside em São Conrado... |
O quarto episódio da série, “O Estrangulador de Copacabana” (estreou na Globo em 3 de abril de 1983 e no Viva em 22 de outubro de 2016), foi escrito por Carlos Eduardo Novaes... Mário comparece na boate Véu de Noiva e a proprietária, Yolanda (Yolanda Cardoso), comenta sobre o mais recente assassinato cometido pelo Estrangulador de Copacabana, cuja vítima foi uma corista que trabalhava no local... Então é por isso que quando é anunciada no palco Mara Tigresa (Lúcia Veríssimo), o melhor strip-tease do país, um grito é ouvido do camarim da boate... Era a própria Mara, a quem o maníaco tentou estrangular com uma gravata, fugindo pela janela, e que como não quer se apresentar nem ir para sua casa na região da Prado Junior, aceita ficar no apartamento de Mário, a quem agradece com um beijo na boca... Na manhã seguinte, Evilásio e Raquel se surpreendem ao verem Mara dormindo no sofá da sala e Mário, antes de ir investigar o caso do estrangulador, diz que ela é professora de comunicações... Durante o café da manhã, Raquel desconfia de Mara e não quer papo sobre esmalte de unhas e Agnaldo Timóteo... E quando Mara diz que está desempregada, Yolanda comparece no apartamento, obrigando a corista a dizer que ela é sua mãe e está brigada com o pai, assim terá que ficar ali por mais tempo, pois toda vez que discute com a filha quer estrangula-la... Ops!!!... Na delegacia com retrato do presidente João Figueiredo, Mário é informado sobre os ataques anteriores do estrangulador, que provavelmente é meio careca e usa meia peruca, e aposta com o delegado Moura (Isaac Bardavid) que vai pegar o criminoso primeiro, valendo um presente qualquer... Sem pistas sobre o caso, Mário precisa dar satisfações a uma cliente que procura pelo cachorro desaparecido por telefone e a mãe, que quer mandar Mara embora depois de ver a foto dela no jornal, apesar de Evilásio apreciar muito o rebolado dela quando ouve rádio... Ops!!!... Na aula de arte dramática, Mara não consegue gritar no tom pedido pelo professor, que pede para ser enforcado e ela o estrangula... Ops!!!... Mara se acaba no sorvete e Mário promete vigiá-la durante sua apresentação na boate... Então é por isso que o detetive entra no camarim ao ouvir um grito de Mara e parte para cima... De Junqueira (Aldo Delano), um colega detetive contratado por Raquel para investigar sobre a corista... Mário convence Rquel a deixar Mara ficar em casa – desde que não fique com as pernas de fora – mas ela vai embora quando ouve a discussão do detetive com a mãe... O delegado mostra a gravata de crochê com ponta quadrada com que o estrangulador matou uma das coristas e Mário tem a ideia de falar com Ximbica, seu fornecedor de gravatas, porém ao ser avisado por Raquel que Mara saiu do apartamento, manda Donato Menezes (!!!) seguir a corista na saída da aula de arte dramática... Mara desconfia que está sendo seguida e embarca num táxi (uma Brasília...), sendo acompanhada por Donato, que também entra em um táxi (um Gol...)... Na boate, Mara fala que estava sendo seguida e Mário explica que colocou o amigo para segui-la, sem imaginar que se tratava de outra pessoa (Anselmo Vasconcelos)... Que encontra com Mara - que mesmo dançando ao som do tema da novela “Elas por Elas” usando calça comprida, foi repreendida por Raquel - no shopping da Gávea e se oferece para pagar o suco que tomava na lanchonete... Acreditando que o homem é o amigo de Mário – enrolado com a dona do cachorro cobrando que encontre o animal, e ele promete encontrar o gato, e com Ximbica, que não descobriu onde são vendidas as gravatas de ponta quadrada – o qual achou muito insinuante, Mara vai até o apartamento dele, na região da Barata Ribeiro, de onde telefona para o detetive, que estava com Donato Menezes (!!!) e corre com seu Fusca para impedir o provável assassinato da corista... Mário comparece no apartamento quando o homem elogiou o pescoço de Mara, deu-lhe um beijo e tirou sua gravata, partindo para cima dele enquanto Donato mordia a perna dele... Ops!!!... Mário leva o homem que acreditou ser o estrangulador até a delegacia... Onde o delegado apresenta a imprensa o maníaco que acabou de prender – ninguém menos que Junqueira... Ops!!!... Resta a Mário devolver o cachorro perdido a dona e convencer a mãe a comparecer a boate, onde Mara comemora seu noivado com o homem que não era o estrangulador, e ouvir de Moura que também investigou a origem da gravata e por coincidência, encontrou Junqueira numa loja, pagando a aposta ao delegado com... Uma gravata!!!... Carlos Eduardo Novaes, também um cronista e escritor de sucesso, tinha igualmente o humor como forte, mas conseguiu produzir o roteiro com mais suspense e mistério até então apresentado na série, vide “plot twist” no final...
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Em "O Estrangulador de Copacabana", Mário acreditou ter pegado assassino, mas era só um pretendente da corista da boate... |
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