sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Há Cinco Anos, Comparecendo ao Japão com o Timão...

No aeroporto de Haneda, corinthianos são recebidos com limousine, digo, desembarcam na pista e seguem de ônibus...




























































Na noite de 8 de dezembro de 2012, aconteceu nosso desembarque no aeroporto internacional de Haneda, em Tóquio, depois de 24 horas de viagem desde Cumbica, com escala em Nova Iorque... Antes do início da viagem, o adversário mais temido pela torcida corinthiana no Mundial de Clubes da FIFA ™ era o Monterrey, do México... Pelo pessoal do voo e pelo chapeiro da padaria na região de Itaquera, onde almoçamos no dia anterior... Um pouco depois do Apache Vip da linha 3406-10 em que estávamos ser abalroado por um caminhão Volkswagen que vinha de rua uma rua transversal à Avenida Itaquera... O choque destruiu os vidros do lado do cobrador, bem em frente ao lugar em que nós estávamos... E pensar que nós pensamos em sair do lado do motorista porque o banco da frente não tinha apoio para os pés... Mas apenas uma pessoa se feriu, um pequeno corte no braço causado pelos estilhaços de vidro que voaram das janelas... A lateral do ônibus ficou com as marcas da pintura do caminhão – que era verde... Na manhã seguinte, em Cumbica, vimos os salões tomados pela torcida corinthiana vazios... Dava até para ver a árvore de natal com uma imensa caixa de panetone em sua base... Os corinthianos que lá estavam iam se encaminhando para os seus vôos... No nosso, eram 21 pela agência credenciada e mais alguns avulsos... Não tínhamos nem inqueiro tampouco garrafas pet para depositar nas urnas da fiscalização... E o raio X não apitou como no Zorra Total, internauta Chico Melancia... A coisa estava tão tranquila que uma corinthiana era acompanhada no check-in por seu sócio bambi, vestido com a camisa do Pó-de-Arroz... Claro que na hora do embarque ele tirou o uniforme do Tricolorzinho... Além do mais, ele fica em Nova Iorque... O único problema realmente foi não ter Lance! Para vender, professor... De resto, nós mesmos compramos a mala, numa loja da Rua Tuiuti, no Tatuapé... Custou 159 reais e a vendedora chamava-se Vilma... Uma questão simples, mas tivemos de responder duas vezes antes de embarcar... Alis, não tivemos problema com excesso de bagagem... A mala tem capacidade para 23 quilos e só levamos 16... Se desse 32, pagaríamos excesso... Mas é aquilo, tem que ter espaço para a taça...



Enquanto o avião da American Airlines se preparava para pousar no aeroporto de Haneda, na região de Tóquio, um brasileiro tentava explicar em inglês a uma comissária de bordo japonesa porque alguns de seus conterrâneos cantavam com tanto entusiasmo aquela musica em português antes de serem interrompidos por um pedido de silencio do comandante... “Salve o Timão, o campeão dos campeões..." Falou que eles compareceram a Terra do Sol Nascente para acompanhar seu clube, saudado pelo hino, que iria disputar o Campeonato Mundial de Clubes da Fifa... Perguntou a comissária se lembrava da Copa do Mundo de 2002 e se já esteve no Brasil... Falou dos imigrantes japoneses, do bairro da Liberdade e região... Faltou apenas mencionar que Itaquera, bairro que recebeu muitos súditos do imperador, vai ser o local de nosso novo estádio... Tentou explicar que a torcida corinthiana se considera um bando de loucos... Ela ouvia e repassava as explicações em japonês para um casal nipônico numa poltrona próxima, curiosíssimo para saber a o motivo de tamanho agito... E o brasileiro ainda falou o nome do craque da equipe, considerado o novo Edson (OG), entende, para que a comissária pudesse repetir... “Romarinho”... Imagina se o Adenor ouve essa conversa... Pelo menos o cara também ensinou a pronunciar o nome do Emerson Mister Sheik... E concluída a aterrissagem, o mesmo piloto que calou os torcedores mandou para eles um salve... Vai, Timão!!!... 













































Chegada ao Japão aconteceu após 24 horas de viagem, escala e troca de avioneta em Nova Iorque inclusas...



































































Assim que descemos a escada colocada na porta do avião, uma limousine nos esperava... Na verdade era um ônibus que nos conduziria ate a alfandega do aeroporto, na qual apresentaríamos a documentação para entrarmos no Japao... Pertencente a um servico denominado "Friendly Airport Limousine", que ao mesmo tempo reune aqueles veiculos que trazem os passageiros da pista para os saloes do aeroporto – em Cumbica operados pela concessionaria que administra o local, e realizado na base do Busscar Urbanuss Pluss - e os carros que tem função similar ao Airport Service da EMTU, gerido pela Passaro Marron... Claro que para o internauta Chico Melancia, um ônibus sempre vai ser melhor do que uma mulher, quer dizer, do que uma limousine... Alis, quase perdemos o veiculo para fazer as fotos que ilustram esta postagem... Chegamos ao local da alfandega e subimos na escada rolante com algumas comissárias de bordo da Japan Air Lines que nada deviam aos anúncios da empresa aérea nas revistas brasileiras... Lembrem-se, aqui a direita tem de ficar livre nas escadas... Acessamos uma imensa sala, que logo ficou ocupada por uma imensa fila de turistas para a verificação de seus passaportes... Um sujeito conduzia uma bandeira cor-de-rosa, mas não tinha nada a ver com o Bambi, era apenas o líder de um grupo de excursionistas... Jovens de terno, gravata e pezinho orientavam os brasileiros e pediam para não tirarem as fotos que acabaram de fazer... Uma garota da Malasia viu o distintivo corinthiano num agasalho e perguntou do que se tratava... Mundial de Clubes, aqui, disse supresa... Agora, o Chelsea ela conhece... Voltando a parte burocrática, a maquina, ao identificar o passaporte escaneado, passa a orientar os visitantes em português... Mas o funcionário anotou o numero errado do voo... Era 135 – one – three – five - e falamos 134 – one – three - four... Seu Alberto Dualib que era bom nisso… 








































Para quem só conhecia as comissárias da JAL dos anúncios de revistas, excelente, Melancia... Ops!!!...




























































Tudo certo com nosso visto, hora de pegar as malas... A nossa perdeu a etiqueta de identificação, mas não o cordão da mesma, permitindo que fosse encontrada rapidamente na esteira... Alis, as bagagens não foram abertas... O funcionário da alfandega, de quepe na cabeça, confiou em nossa declaração por escrito de que não trouxemos nenhum objeto perigoso... Afinal, também desistimos de levar 150 sinalizadores navais, como tinham comentado no avião... As jovens japonesas tiravam o rosto do celular e um velhinho apontou sua filmadora para verem o bando de loucos que passava, a procura do cara desginado para nos levar ate o hotel... Um japonês muito metódico, logo apelidado de “Seu Joao”, falando um português eficiente nos levou para o ônibus que faria o translado para o Hilton Tokyo, onde nos hospedamos... O veiculo estava junto a outros fretados, nao exatamente o interesse do nosso colega de rede, mas valem uns cliques... Motorista do lado direito, como pede a mao inglesa... E um banco embutido na lateral dos bancos para ninguém ir de pe no corredor... Assim deixamos o imenso aeroporto de Haneda rumo ao hotel... Mesmo sendo tarde da noite, a capital japonesa nos deu a impressão de ser São Paulo com mais rios e mais viadutos... Da janela do 25º andar, quarto 2522, número de linha de ônibus, temos a impressão de estar diante da Avenida Paulista...  Agora que temos a comodidade de acessar a internet em nosso quarto de hotel, temos de dizer que durante o voo, o problema da falta de Lance! no aeroporto de Cumbica se revelou mais sério do que parecia... Sem ter como acessar a internet durante o voo de São Paulo a Nova Iorque, e depois para Tóquio, as pessoas estavam ansiosas para saber novidades sobre o Timão em Nagoya... A conexão nos Estados Unidos foi rápida demais, nem deu para perguntar a um dos muitos amigos do internauta Pedro Henrique no aeroporto JFK se a Hudson News, versão local da Laselva, tinha o Poliana... E os noticiários do início da noite na televisão estadunidense, que passavam em monitores no saguão de embarque, só falavam em futebol americano e basquete... Para tirar o atraso, vamos ter que dar... Uma acessada no L! Digital...



























































Rapidamente, graças ao "Seu João" e o "Tartaruga Ninja", torcedores compareceram ao Hilton Tokyo...

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