sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Em 2022, Novelas Mexicanas Usurparam Espaço do Humor no Viva...

Quando gravou este anúncio, protagonista de "A Usurpadora" esqueceu que público odiou final de Stephanie...




































O ano de 2022 marcou a chegada (para ficar, provavelmente...) das novelas mexicanas ao canal Viva, o que não foi bom para os apreciadores da teledramaturgia, e nem eram as primeiras tramas estrangeiras no canal, primazia que coube as turcas "Verdades Não Ditas" e "Novamente Apaixonados", em 2020, e pior ainda para os fãs de humor, com o gênero perdendo espaço após um ano e meio de muita saturação e poucas novidades no auge da pandemia, e da saída do ar de vários programas, inclusive "Os Trapalhões" e "Sai de Baixo" no final de 2021... A exibição das mexicanas, um subproduto dos bons negócios fechados entre Globo e Televisa no streaming, começou em março com "Marimar", a segunda novela da trilogia estrelada por Thalia... Que não aconteceu antes porque a direção do canal pago queria sentir a repercussão da exibição do BBB22 para colocar ou não as reprises das primeiras temporadas durante a semana, a noite, como fizera com o BBB1 e o BBB2 em 2021, e como a temporada vencida por Arthur Aguiar não teve o mesmo "buzz" da anterior, as reapresentações foram jogadas no sábado... Exibida na faixa das 20h30, dois capítulos diários de segunda à sexta, com maratona aos sábados, "Marimar" foi substituída por "A Usurpadora" em junho... A saga de Paola e Paolina teve chamadas gravadas pela própria protagonista, Gaby Spanic, durante a visita que fez ao Brasil, em setembro, onde a atriz venezuelana, com ares de dona do canal todo, perguntava qual era a expectativa dos telespectadores pelo final da novela, mesmo acumulado sete exibições no SBT e com toda a insatisfação pelo final de Sthephanie, personagem de Chantal Adere (ex-nora de Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito...), que foi internada num manicômio, e obrigou a gravação de um especial no México onde ela era liberada e reencontrava a filha... E pensar que quando o Viva exibia "Os Trapalhões", mostrou um quadro com Sheila Dorfman, exatamente a dubladora da personagem-titulo da novela... Em outubro, o Viva deixou sua marca particular na exibição de "A Usurpadora", terminando um capítulo antes do final, e em novembro, estreou Maria do Bairro, o fecho da trilogia das Marias de Thalia, co-estrelada, como "A Usurpadora", por Fernando Colunga, também às 20h30, horário em que no começo do ano o Viva ressuscitou a faixa diária de minisséries, um pouco para diminuir a saturação dos programas de humor  e muito para garantir que os dois episódios seguidos de "A Grande Família", formato de exibição retomado em 2022, não invadiriam o horário de "Páginas da Vida", repetindo a dor de cabeça que os "Lebloners" tiveram na época de "Mulheres Apaixonadas"... A faixa foi inaugurada em janeiro com "A Casa das Sete Mulheres", a primeira minissérie mostrada no canal da Globosat em maio de 2010, reprisada e, junho de 2013, em março "Presença de Anita", já mostrada em novembro de 2012 e setembro de 2015 entrou no novo horário das 19h30, quando "Marimar" estreou, passando sem cortes, Zezinho, corre aqui, "Chiquinha Gonzaga", apresentada antes em novembro de 2010 e julho de 2012, veio em abril, com Regina Duarte e tudo, e em maio, "O Quinto dos Infernos", que já havia ido ao ar em setembro de 2011 e janeiro de 2014, trouxe de volta aquela ojeriza das redes a obra de Carlos Lombardi... Sem querer repetir o trauma da cortada "Bebê a Bordo", em 2018, o canal da Globosat não pensou duas vezes, acabou com a faixa de minisséries e promoveu uma das poucas estreias de humor do ano, a serie Mister Brau, de Jorge Furtado, com 51 episódios, estrelada por Lázaro Ramos e Thaís Araújo (a outra estreia da temporada foi "A Segunda Dama", de 2014, em que Heloísa Perissé tem dupla jornada, como Gaby Spanic em "A Usurpadora", exibida aos sábados, entre janeiro e março...)... O que os "haters"  de Lombardi não sabem é que o autor faz a supervisão de texto da temporada 1997 de "Palhação", que estreou em abril, e que quatro meses depois, ao assumir o cargo (originalmente, a temporada teve início em março de 1997 e Lombardi entrou em julho...), amoldou a imagem e semelhança de suas novelas da sete, com tiro, porrada, bomba, dedo no c..., gritaria, homens sem camisa e mulheres de shortinho, um esquema que só não levou ao fim definitivo da trama porque um dos personagens principais dos primeiros anos, Dado, foi mantido como protagonista, mais pistola e menos vestido, porém menos arriscado que entregar o protagonismo ao casal Lorão e Vudu, Luana Piovani, corre aqui... Isso sem contar que a direção de núcleo cabia a J.B Oliveira, o Bofinho, e mesmo assim "Palhação" durou mais 24 anos, com seu derradeiro capítulo exibido em janeiro deste ano, apesar da inesperada e desagradável revelação pelo Viva, em dezembro, de que um dos capítulos de 1997 foi perdido...... Alis, mesmo com as mexicanas dominando as noites de segunda a sexta, em maio voltaram as reprises do BBB, nos sábados à tarde, em formato de maratona, uma semana por vez (resolvendo o problema dos episódios do sábado e domingo nunca entrarem no horário programado...), primeiro o BBB 3, que revelou Juliana Alves e Sabrina Sato, ex-bailarinas do Faustão, registrou a improvável semi-relação de Elane e Jean Massumi, viu Viviane ser injustiçada e registrou a vitória heroica sem nenhum caráter de Dhomini, depois o BBB 4, que Dourado fez tudo errado, Juliana foi a "bucha de canhão", Antonella mostrou que loira argentina não se cria na casa de Curicica, Geris foi a precursora injustiçada de Juliette, Marcela e Solange “Iarnuou” tiveram uma briga épica, e Cida, de Mangaratiba para o mundo, entrou no "reality" por sorteio e venceu... A exibição do BBB5 já estava liberada, porém como o canal emendou as duas temporadas anteriores, a partir de outubro, o sábado pós-novelas vespertinas voltou a ser da maratona do "Toma Lá Dá Cá"... Falando no dia que tornou-se o “quarto de despejo” do canal após as maratonas de novelas ocuparem os domingos, o Viva criou em 2022 uma faixa de minisséries nos sábados, às 22 horas, que apresentou "Dercy de Verdade" (já mostrada em 2016 e 2019...) em janeiro, "O Canto da Sereia" em fevereiro, "O Auto da Compadecida" em março,  "O Bem Amado" em maio, depois dos especiais de Roberto Carlos mostrados em abril, e da maratona de Dia das Mães de “A Grande Família” no começo do mês seguinte, "Gonzaga: De Pai pra Filho", em junho, "O Tempo e o Vento" em agosto, época em que o Viva reprisou, a pretexto do Dia dos Pais, o especial "Tal Filho, Tal Pai", com Fábio Júnior e Fuik, "Dalva e Herivelto" (já exibida em 2015 e 2021...) em outubro, depois das maratonas de "Sai de Baixo" no mês anterior, e "Serra Pelada" em novembro... Como se nota, a exibição tem uma certa irregularidade, indicando que o horário é tão desvalorizado quanto as madrugadas de domingo para segunda, horário em que as minisséries foram mostradas entre 2019 e 2021, até perderem espaço para as maratonas de novelas... Em vários sábados, o horário foi preenchido por "Escolinha do Professor Raimundo Nova Geração", algumas vezes até a hora da novela noturna, e agora em dezembro tivemos os episódios natalinos de "A Grande Família"... Por falar em horários, tapar buracos deixou de ser prioridade no Viva, tanto que as exibições do "Plantão Zorra Total" tornaram-se cada vez mais esporádicas, e "A Diarista", também uma campeã no quesito improviso, deixou de dar as caras... Nada que se compare à situação difícil de “O Sítio do Pica-Pau Amarelo”, que depois de exibir várias sagas de 1979, começando em dezembro do ano passado com “Dom Quixote, O Cavaleiro da Triste Figura” e seguindo em 2022 com “O Curupira” (interpretado por Ankito, o próprio...), “Quem Quiser que Conte Outra”, “Olhos de Retrós”, “O Gênio da Lâmpada” (com Carlos Koppa, Canarinho, corre aqui...), “Emília, Romeu e Julieta”, “O Casamento da Raposa” e “O Rapto do Rabicó” (com Flávio Migliaccio, Older Cazarré e Walter D’Ávila...), deixou o canal em setembro, sem dar sinal de retorno, que coisa, não...


















Em 23 de dezembro, Viva exibiu episódio comum de "Mister Brau", uma das raras estreias de humor no ano...



































A faixa noturna de humor do Viva terminou o ano como começou, dividida em duas... Começa às 17h15, depois de "Palhação", que entre fevereiro e dezembro mostrou a temporada "Identidade", ou  apenas "ID", de 2009, cujo maior atrativo eram as atuações de Fuik e Murilo Couto – com participação especial de Fábio Porchat e Léo Lins, interpretando a si mesmo fazendo “stand-up”, a José de Abreu armando e se dando bem com Angela Dippe no final, e foi substituída pela obscura temporada "Cidade Partida e a Adolescência", de 2010, com um elenco ecumênico que vai de Cris Nicolotti e Márcio Ribeiro a Bruno Gissoni e Marcelo Mello Júnior, passando por Helena Ranaldi e Sandra Corveloni, além da protagonista Daniela Carvalho, que foi morar na Irlanda, trabalhou forte com serviços domésticos, e voltou para o nascimento da filha... A faixa das 17h15 em janeiro mostrou a segunda temporada de "Chapa Quente", até então inédita no canal pago, e depois de um período com "Toma Lá Dá Cá", trocou um Miguel Falabella por outro, com "Pé na Cova" até a entrada no final do ano de "Carga Pesada", por coincidência remanescente da fase em que era exibida uma série diferente por dia no horário, mas agora as ciladas de Pedro e Bino vão ao ar de segunda a sexta... Às 18 horas, seguem os programas sobre novelas, que teve a estreia de "Os Comediantes que Amamos", os quais inexplicavelmente continuam a não ser mostrados na sexta-feira... Logo depois, às 18h30, "Escolinha do Professor Raimundo", que precedia a minissérie das 19h30, e com o fim da faixa, em agosto, começou a fazer sala para "Mister Brau", em que além dos protagonistas, destacam-se Fernanda de Freitas, George Sauma, Kiko Mascarenhas e Luis Miranda, precedendo o "Toma Lá Dá Cá" e a novela mexicana... Quanto ao humorístico de Chico Anysio, as novidades só apareceram em dezembro, dois episódios de 1995 mostrados nas madrugadas, na verdade, compilações de programas produzidos no ano anterior, com participações de Zico e Paulo Ricardo... Alis, mesmo no Natal, o Viva não foi exatamente generoso com seu telespectador, quase passando batido pela festa, por exemplo em 23 de dezembro, na antevéspera da data, o Viva mostrou um episódio de linha de “Carga Pesada”, “Mistério no Trecho”, de 2006, dois programas da “Escolinha do Professor Raimundo” de 1991, um onde o Cabecinha entrevista um candidato a aluno vivido pelo experiente Jomba, e o outro onde é apresentado pelo Seu Boneco a seu primo, Carne de Pescoço, interpretado por André Lucas, um episódio comum de "Mister Brau", na medida em que pode ser comum um episódio com participação especial de Elza Soares a própria, mas, enfim, apesar da série ter como protagonista um casal de celebridades do mundo da música, os redatores e a estrutura do episódio são os mesmos de “A Grande Família”, com o primeiro bloco mais longo por razões de reunir as situações mais cômicas, apenas desemboladas nos outros dois segmentos, e vocês pensaram que Lázaro ter aparecido como Agostinho no último episódio da série do Lineuzinho era mero acaso,  e o especial de Natal de 2008, do "Toma Lá Dá Cá", "Milagre no Jambalaya", em que Tavares, o anjo vingador vivido por Léo Jaime ,vira parte do presépio montado por Álvara com os moradores do condomínio... O episódio foi reapresentado no dia seguinte, antes da maratona de Natal de “A Grande Família”, enxertada com alguns episódios ambientados em outras épocas do ano... Graças a exibição de dois episódios diários entre 21h30 e 22h45, de segunda à sexta-feira, a saga de Lineu e Nenê terminou mais um ciclo de exibição em julho, e vinha exibindo a temporada de 2009 até por algum motivo, regredir para os episódios de 2006... Em 17 de dezembro, aconteceu uma maratona natalina da série, sempre um momento de pegar a cartela do bingo para preencher e ganhar um jarro de abacaxi da Trol ®, a qual, alis, começou com um episódio que não é de Natal, apesar de envolver a decoração alusiva à data, “O Esquema Nosso de Cada Dia”, na verdade um esforço para “desvirar” o principal “plot twist” da temporada de 2008, a mudança de Lineu da repartição do Mendonça para um pet shop no shopping... Natal mesmo, só em “Hoje a Festa é Sua”, exibido cinco semanas depois de “O Esquema Nosso de Cada Dia”, em dezembro de 2008, onde Bebel prioriza o aniversário do filho Florianinho, Marilda tenta trocar Mendonça e Paulão por um tal de Cunha (aquele que te enfiou a unha... Ops!!!...) Tuco desencalha seu CD “The Best of Tuco” com a noiva, Gina, Lineu presenteia o neto com brinquedos para cachorro da pet shop, Genilson, o ajudante de Beiçola, é preso após agredir a mulher, vestido de Papai Noel, alegando traição, e Dona Etelvina, a mãe de Beiçola, faz uma breve aparição para brigar com a namorada do filho, Abigail da Videolocadora (em 2020, a Globo exibiu o mesmo episódio com o corte do “Álbum da Grande Família”, ou seja, sem as partes com Marilda...), “O Natal dos Sem-Teto”, de 2009, em que a cartela é preenchida com Beiçola convidando-se com a ceia, Abigail inclusa, a briga de Agostinho com Lineu, quando o genro dedetiza a casa sem prévio aviso, infestando de baratas a casa do sogro, o que leva a outro clichê, o dos fugitivos da festa, porque a família se viu obrigada a achar outro lugar para festejar quando a casa de Lineu e Nenê ficou cheia de baratas, isso sem contar o presente trocado, porque Tuco passou no vestibular e esperava ganhar um carro do “Popozão”, mas teve de contentar-se com um jaleco de veterinário, e finalizando com “A Última Ceia”, de 2010, onde o visto negado para Nenê comparecer nos Estados Unidos é o pretexto para um clichê, Nenê gastando demais na festa, que puxa outro, o do peru queimado, pois ela esqueceu do assado no forno ouvindo a bronca de Lineu, e mais outro, Mendonça e Marilda dando vexame, mesmo que Marilda fosse apenas uma lembrança, colocaram Pia Manfroni, ou melhor, Greiziane, para ser disputada pelo chefe de Lineu e por Paulão da Regulagem, tudo desembocando em mais uma fugitiva da festa, a própria Nenê, que foi ser garçonete na Noite dos Solteiros do Petisco da Velha, um mote pouco lembrado que foi retomado na pouco mencionada temporada de 2014, quando Nenê foi trabalhar na Adega do Braga, quem... Todos esses episódios serviram como uma espécie de homenagem a atriz Márcia Manfredini, que saiu de cena em 5 de dezembro, pois ela bateu cartão como Abigail, ajudando o “contatinho” Beiçola a reclamar da ceia para a qual não foi convidado... Na véspera do Natal, em 24 de dezembro, o Viva fez mais uma maratona de “A Grande Família”, depois de repassar os episódios do “Toma Lá Dá Cá” da semana, fechando com “Milagre no Jambalaya”, iniciando com o sombrio “O Natal da Grande Faminta”, onde Nenê faz uma greve de fome para tentar impedir a demolição da casa da família, que daria lugar a um viaduto, o que é evitado quando Agostinho recupera a Carrara Táxis ou Táxis Carrara, não decidimos ainda, ao descobrir que o inescrupuloso Gomes, seu patrão na Luxo Táxis, que tomou sua frota, está envolvido num escândalo de corrupção onde foram pagas propinas ao perito responsável por determinar o local da obra, tudo isso em meio a última aparição de Gina na série, que deixou sem conseguir casar com Tuco, que no ano seguinte, dado o “pulo do tubarão” desencadeado pelo coma de Lineu, já estava em outra, interpretando o Serginho em um programa de humor, “Só Lineu Salva”, de 2012, em que Nenê tenta convencer a juíza responsável pelo caso de Agostinho, preso por crime eleitoral logo após ter sido eleito vereador, a libertar o genro, e assim temos Noêmia, interpretada por Regina Duarte, a própria, vendo seu cachorro Rufo ser salvo do desabamento do clube Paivense por um Agostinho em fuga, incentivado pelo sogro, associações do episódio com a participação de Regina no governo Bozo à parte, a sequência natalina é interrompida com “Vestida e Mal Paga”, de 2003, história representativa da tendência verificada no período pós-Rogério Cardoso, em que Marilda, ao copiar um vestido que viu na novela, distribui confusões para toda a família, com o devido cuidado de não cruzar sua comicidade com a de Agostinho, fazendo o taxista lidar com uma cinta modeladora que não funciona e tenta passar para frente, embora no que diga respeito a compilar clichês, “Como Rechear um Peru”, de 2003, apesar de ser considerado o melhor entre os episódios de Natal da série, preenche a cartela toda do bingo, com as cinzas da mãe de Beiçola misturando-se com a comida, Lineu querendo economizar com o “Vale Convidado”, o que não impediu Beiçola de convidar-se para a festa, Marilda e Mendonça deram vexame com o vuco-vuco no banheiro, ao mesmo tempo que Beiçola descia a lenha na ceia que não foi chamado, Remela, o amigo criminoso de Agostinho, é o penetra da vez, brigando com Mendonça e atirando, e, por último, mas não menos importante, o presépio vivo, com Viviane, namorada de Tuco, que dá a luz a Nelsinho, primeiro neto de Lineu e Nenê, até 2007, quando foi atribuído a Fumaça, um amigo de Tuco, no início da temporada, e o pequeno Floriano, filho de Agostinho e Bebel, nasceu em “O Novo Silva”, episódio natalino que não entrou nesta maratona...
















Na véspera do Natal, canal mostrou presépio vivo da turma do "Toma Lá Dá Cá" em "Milagre no Jambalaya"...






























A mudança na exibição de "A Grande Família" garantiu mais pontualidade na exibição da primeira novela noturna, fixada às 22h50, com reprise às 13h30, e em julho, "Páginas da Vida", de 2006, deu lugar a "Caminho das Índias", de 2008, seguindo a tendência do horário de programar tramas das oito da Globo, preferencialmente as de maior audiência, ou grandes sucessos de outros horários da matriz, e "Senhora do Destino", que deve estar estrear em março, é como "Caminho das Índias",  uma novela das oito que bombou, e pensar que hoje em dia, Glória Perez está amargando “Travessia”... A faixa das 0h30, reprise das 14h40, viu "Amor com Amor se Paga", de 1984, passar o bastão para "Pão Pão Beijo Beijo" , de 1983, em maio, duas tramas das seis da Globo na década de 1980, reprisadas no "Vale a Pena Ver de Novo", o que garantia um número razoável de pedidos de exibição no Viva nas redes, a primeira não agradou tanto quanto a segunda (quem mandou a Elisa ficar com aquele crápula...), que mesmo não acabando com Bruna e Ciro juntos, tinha como atrativos atores característicos das novelas da TV Tupi (e recursos de produção similares, exceto no acidente envolvendo o "frescão" de Ciro e o Passat de Bruna...), além dos futuros dubladores Elida L'Astorina e Paulo Vignolo, que fazia o palmeirense Geninho, melhor amigo de Soró Sereno, papel do inesquecível Arnaud Rodrigues... Tanto que o Viva resolveu dar um passo adiante colocando em novembro a novela de época "Bambolê", de 1987, ambientada nos anos 1950, que por nunca ter sido reprisada na Globo, não era uma novela de primeira escolha (mesmo caso de quando o canal anunciou “Locomotivas”, porém aqui o que contava para a trama não ser prioridade era a idade da produção, realizada em 1977, tanto que ela cedeu a vez a “Amor Com Amor se Paga”...), assim como uma das candidatas à substituta, a contemporânea "Sexo dos Anjos", de 1989, mais lembrada que "Bambolê" nas redes sociais, posto que é disputado por "Direito de Amar", de 1987, já representada na matriz, e também de época, no caso, o início do século XX... A faixa das 15h30, reprisada 23h45, alegrou os "walcyrzetes" de janeiro a outubro com "Alma Gêmea", de 2005, de sorte que a reprise da Globo foi pouco depois da primeira exibição, e mesmo que a protagonista Priscila Fantin ironizasse sua personagem dizendo no Instagram ©, "Serena qué ir pa Beto Carreiro", ou que o canal chegasse a dar como perdido o capítulo com a primeira aparição de Serena adulta, exibido graças ao uso uma cópia de qualidade inferior, e se tivemos Gilberto Braga antes, com "Paraíso Tropical", de 2007, tivemos o saudoso ator depois com uma novela de época das seis, "Força de Um Desejo", de 1999, que o Viva devia há alguns anos, também por ter sido mais sucesso de crítica que de público na Globo, e que ainda não tem substituta definida, algo que o canal sempre deixa para última hora, lançando balões meteorológicos para medir a temperatura das redes... A faixa "infanto-juvenil" das 12h45 começou o ano com "Sonho Meu", de 1993, sucedida em fevereiro por "O Beijo do Vampiro", que apesar do modismo que despertou na época da estreia na Globo, às sete, em 2002, nunca fora reprisada, muito porque esperavam que o texto de Antônio Calmon fosse uma continuação de "Vamp", o que não ocorreu, afora o ritmo menos frenético de Marcos Paulo em relação a Jorge Fernando, diretor da novela de 1991, e que cedeu a vez em novembro para "Coração de Estudante", novela das seis de 2002, em que o Padre Jacobina tentou encaixar a fórmula de "Palhação Múltipla Escolha" no esquema típico das novelas rurais do horário na Globo, porém teve de pedir ajuda a Carlos Lombardi (que os haters não saibam...) e aí sobrou de novo para Cláudio Heinrich, além da camisa de Vladimir Brichta, não que Adriana Esteves tenha reclamado, mas, enfim... E salvo alterações, Antônio Calmon volta em 2023 com a solar "Corpo Dourado", trama das sete de 1998, famosa pelo casal Tadeu e Judy, Felipe Camargo e Giovanna Antonelli... Ops!!!!... Alis, dá para notar que o Viva não se preocupou em girar suas novelas perto da Copa do Mundo, uma displicência parecida com a dos poucos momentos em que o humor teve mais destaque no canal em 2022, as homenagens... A feita para Jô Soares, em agosto, resumiu-se a reprise da compilação que a Globo fez de quadros dos dois primeiros programas "Viva o Gordo" de 1987 (deixando de fora o quadro da baba e as reclamações do Zezinho...), temporada que o Viva não mostra há alguns anos, desde quando desistiu também do "remake" com Leandro Hassum... Cláudia Jimenez, no final do mesmo mês, por estar presente em dois dos humorísticos de maior sucesso do Viva, teve um sábado de reprises da "Escolinha do Professor Raimundo", a começar pelo programa em que Zé Bonitinho paquera Cacilda no corredor da escola, de 1991, e após as maratonas do BBB em setembro, episódios do "Sai de Baixo" com a doméstica Edileuza, de 1996, lembrando que a sitcom, primeiro programa do Viva a bombar no Ibope, em 2010, continua fora de exibição regular... Falando em sucesso, "Os Trapalhões" não estão entre os grades êxitos do canal, porém a saída de cena de Roberto Guilherme em novembro motivou a apresentação de uma pequena maratona, com programas de 1988 e 1989, ambos os dois com quadros do Sargento Pincel, e um episódio da "Turma do Didi", em que o comediante reclama com o diretor Guto Franco das "trollagens" de Renato Aragão na parte das "Armações e Mancadas"... Afora nomes que saíram de cena e não foram mencionados pelo Viva, como Nádia Carvalho e Márcia Manfredini, atrizes com participações relevantes na "Escolinha do Professor Raimundo", "Sandy e Junior" e "A Grande Família" - Manfredini também figurou num comercial de apólices de seguros, onde fazia uma cartomante, que continuou a ser mostrado após sua saída de cena – e Pedro Paulo Rangel, que foi um dos principais nomes da “TV Pirata”, exibida pela última vez no Viva em 2020, e interpretou o irmão de Lineu em “A Grande Família”, isso sem contar as participações em novelas como “Vale Tudo”, onde viveu Audálio, o “Poliana”, que o Viva mostrou duas vezes, em 2010 e 2018, e “Pedra Sobre Pedra”, no papel de Adamastor, passou batido pelo canal... Mesmo uma celebridade reconhecida mundialmente como o Edson (OG), quando o Viva vai lembrar das participações do Rei do Futebol no humorístico "Estados Anysios de Chico City", mostrada em 2017, ou nas novelas "O Clone", exibida em 2020, e "O Salvador da Pátria". mostrada em 2021, isso sem contar o filme "Os Trapalhões e o Rei do Futebol", onde o tricampeão mundial de futebol pela seleção brasileira viveu o jornalista Nascimento, melhor amigo do Cardeal, personagem de Renato Aragão...
















































E lá foi o Viva de novo servir farofa com cinzas da mãe do Beiçola no bingo de Natal de "A Grande Família"...


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