sexta-feira, 12 de julho de 2019

Balanço da Copa: Fechando a conta e passando a régua na América...


























A 46ª edição da Copa América terminou com a vitória do Brasil, 60 gols marcados em 26 jogos, média de 2,30 gols por partida e o comparecimento de 900.925 torcedores, média de 34.651 pessoas por jogo... Quase um terço dos 60 gols feitos na competição aconteceram nas três maiores goleadas do torneio – Uruguai 4 X Equador 0, Chile 4 X Japão 0 e Brasil 5 X Peru 0... Cinco partidas terminaram em 0 a 0 – Peru X Venezuela, Brasil X Venezuela, Brasil X Paraguai,  Chile X Colômbia e Peru X Uruguai... A relação inclui três das quatro partidas das quartas-de-final, decididas nos pênaltis – 25 das 30 cobranças foram convertidas, três foram chutadas para fora – Derlís González do Paraguai (que teve uma cobrança defendida por Armani no jogo com a Argentina, na primeira fase...), Firmino do Brasil e Tesillo da Colômbia - e duas foram defendidas pelos goleiros - Gustavo Gómez do Paraguai e Luis “Primo Suárez” do Uruguai... Everton Cebolinha e Paolo Guerrero dividiram a artilharia com três gols cada – para efeito de premiação da Conmebol, o jogador do Grêmio está na frente por ter uma assistência a mais que o atleta do Chapolin Colorado...  Alis, no que diz respeito a assistências, um dos líderes nesse quesito é Firmino, que participou de três gols do Brasil, mesmo número de Aranguíz  no Chile... A edição anterior da competição, a Copa América Centenário, de 2016, teve 90 gols marcados, em 32 partidas... Ah, sim... O VAR foi usado 33 vezes, em 19 dos 26 jogos...Uma das partidas em que não lançaram mão do recurso foi na semifinal Brasil X Argentina – vide queixas dos argentinos sobre dois lances que supostamente teriam sido pênaltis...  Praticamente metade das consultas – 16 - se referia a revisões de pênalti, enquanto 13 eram sobre situações de gol e 4 devido a cartões vermelhos – o que não inclui as expulsões de Medel e Messi na decisão do terceiro lugar, vide queixas do camisa 10 da “Albiceleste” após o jogo,  e Gabriel Jesus na final, vide murro na cabine do VAR...  Em 21 casos, as decisões do juiz foram mantidas após a consulta ao árbitro de vídeo... Vale lembrar que a Venezuela deixou de levar quatro gols, anulados pelo VAR – dois contra o Peru e dois contra o Brasil – o que fez a equipe ganhar o apelido de “VARnezuela”... Nas quartas de final, o assistente de vídeo anulou dois gols do Chile contra a Colômbia e três do Uruguai contra o Peru...  Na finalíssima, Roberto Tobar fez questão de revisar os dois pênaltis que marcou, tanto o de Thiago Silva quanto o de Zambrano... Quanto ao comparecimento de público, a Conmebol tem preferido comparar a media da competição deste ano com a realizada no Chile em 2015... Por terem o mesmo número de jogos e pelos números mais favoráveis ao torneio no Brasil – 34.651 contra 25.223... Na primeira fase, entretanto, a média de público do torneio brasileiro é menor – 29.379... Um pouco pior levando-se em conta apenas o público pagante – 25.345... Então é por isso que os organizadores evitam o cotejo com a Copa América Centenário, realizada em 2016 nos Estados Unidos, que apesar de ter contado com 32 jogos, teve público médio de 46.199 mil torcedores... A precaução foi tomada também para escapar das críticas sobre o preço dos ingressos – que pode ser estendida aos preços dos alimentos e bebidas e dos souvenirs alusivos ao torneio... No jogo de abertura entre Brasil e Bolívia, realizado no Morumbi, por exemplo, o preço médio das entradas era de R$ 485,01... O que garantiu uma renda recorde – R$ 22, 4 milhões – mas fez a taxa de ocupação do estádio ficar em  69,2%... Chile X Japão teve 34,7% - ainda assim distribuíram folhetos com instruções em japonês para os torcedores da equipe asiática que compareceram ao Morumbi – e Colômbia X Qatar 32,9%... Ou seja, o jogo de abertura poderia muito bem ter acontecido no Fielzão, que teve excelentes taxas de ocupação nos três jogos que recebeu – 91,6% em Brasil X Peru, 89,6% em Chile e Colômbia e 90% em Argentina e Chile... Mesmo a final Brasil X Peru teve 80,4% de ocupação no Maracanã, vide preço médio por ingresso de R$ 661,78... O qual proporcionou um novo recorde nacional de renda –R$ 38,7 milhões... Os 69.906 torcedores que compareceram a decisão representam o recorde de público da Copa América – embora seja menos que as 82.026 pessoas que viram Argentina e Chile na final da edição de 2016... As duas equipes fizeram a decisão do terceiro lugar, que graças ao preço médio de ingresso mais baixo da segunda fase – R$ 172,71 – acabou ganhando ares de “matinê", com muitas famílias e pouquíssimos estrangeiros... O pior público do torneio foi o da partida Equador X Japão – 9.729 torcedores e apenas 2.106 pagantes, com renda de R$ 301,5 mil... Confronto acontecido no Mineirão, junto com a Arena do Grêmio o estádio que teve as piores taxas de ocupação na primeira fase – Bolívia X Venezuela teve 18,97% e Equador e Japão 15,7%... Vale lembrar que o Mineirão é o único dos seis estádios da Copa América que não é acessível por meio de transporte sobre trilhos... Assim, era preciso que o jogo fosse muito atraente para ter casa cheia – a semifinal entre Brasil e Argentina teve 90,2% de ocupação...  No estádio gaúcho, Peru X Venezuela registrou 18,5%... Afora as reclamações recorrentes sobre o gramado da Arena, especialmente de Suárez após o jogo Uruguai X Japão e de Messi depois de Argentina X Qatar... O técnico da Venezuela, Rafael Dudamel se queixou dos hotéis colocados à disposição pela organização do torneio... Cuja logística teve uma grande falha – o atraso do comparecimento da delegação do Chile ao Fielzão para o jogo com a Colômbia, o que retardou o início do confronto em 20 minutos...  

























No domingo, juntamente com a premiação do campeão e do vice, foram entregues os prêmios de melhor jogador – Dani Alves – melhor goleiro – Alisson Becker – e artilheiro – Everton Cebolinha... Todos do Brasil, que também ganhou o troféu “Fair Play”, expulsão de Jesus à parte... Observadores menos atentos imaginariam uma superioridade enorme da Seleção do Adenor, o que não corresponde à realidade, mas, em enfim...Na terça-feira, o  Grupo de Estudos Técnicos da Conmebol divulgou sua escolha para a seleção da Copa América, que armou no 433... No gol, Alisson, do Brasil... Escolha indiscutível, tendo em vista que sofreu apenas um gol em seis partidas...  Sem contar o pênalti que defendeu contra o Paraguai e as defesas nos momentos de maior pressão do adversário contra Argentina e Peru... A concorrência também não esteve a altura... Gallese do Peru, por exemplo, só alcançou o auge nos mata-matas...  Ospina, da Colômbia, não tomou gol nas três partidas que disputou, mas sua equipe caiu nas quartas-de-final... “Gatito” Fernández, do Paraguai, apesar de ter ganho quatro prêmios de melhor em campo, sofreu cinco gols – inclusive a canetinha de Cuellar...  Na lateral-direita, Dani Alves, do Brasil... Outro nome acima de contestações, experiente, trabalhando forte na defesa e principalmente no apoio ao ataque,vide assistências e gol contra o Peru, na primeira fase... Na lateral-esqurda, Trauco, do Peru... Apesar de ter sido passado para trás por Jesus no primeiro gol do Brasil na final e de ser reserva no Menguinho, Pancada, funciona bem no esquema de forte marcação da equipe peruana...  Na zaga, Josema Gimenez, do Uruguai, que trabalha forte com Godín na zaga da Celeste, altos e baixos da equipe uruguaia à parte, e Thiago Silva, do Brasil... Que apesar de tudo o que aconteceu em Copas do Mundo e Copas América anteriores, continua a merecer a confiança dos treinadores da Seleção Brasileira, tirando o perigo da área com eficiência... Às vezes tendo o azar da bola bater no braço, como na decisão, mas, enfim...  No meio-campo,  foram selecionados Arturo Vidal, do Chile, Paredes, da Argentina, e Arthur, do Brasil... Vindo de contusão, o ex-gremista sobreviveu às mudanças na escalação feitas pelo Adenor ao longo do torneio... Junto com Coutinho, teve a tarefa de articular ofensivamente a equipe, seja quando  atuava ao lado de Casemiro no esquema 4231 ou quando se juntava a Cebolinha, Coutinho e Jesus no 4141... Depois de todas as críticas feitas por Messi à Conmebol e a organização do torneio, não seria “La Pulguita” que estaria na equipe ideal da Copa América, digo... Sendo assim, sobrou para o volante, até porque Di Maria e Dybala foram pouco aproveitados e Lo Celso tem características mais ofensivas... “El Rey” Arturo segue como a referência no meio-campo de “La Roja”, organizando todo o jogo do time chileno e trabalhando muito forte na marcação e nas faltas mais vigorosas... Ops!!!... Nota-se que o Grupo de Estudos Técnicos montou um meio-campo com muita pegada... Quem sabe escalando Cavani, talvez Cueva,  ou até o japonês Miyoshi, não teríamos um pouco mais de técnica na intermediária... No ataque, os entendidos... Da Conmebol foram de Cebolinha, do Brasil, e James Rodríguez, da Colômbia, pelas pontas, e Guerrero, do Peru, centralizado...  Podiam lembrar do Machís da Venezuela, digo... O internauta Pedro Henrique deixaria por Almoez Ali, sudanês que defende a seleção do Qatar... Ops!!!... Cebolinha pela esquerda e Jesus pela direita foram a salvação do Adenor a partir do momento em que se tornaram titulares da seleção, no terceiro jogo da primeira fase, contra o Peru... Cebolinha ainda leva uma pequena vantagem sobre Jesus, porque marcou um gol a mais... Jesus, por sua vez, estava no banco, tornou-se titular durante o torneio e encerrou a seca de gols no momento certo, marcando na semifinal contra a Argentina... Ainda fez mais um na final, antes da expulsão e do CHOLA MAIS... James foi mais um assistente do que um finalizador ao longo da Copa América, cumprindo seu papel apesar do time “Cafetero” ser dirigido por um treinador altamente defensivista, o português Carlos Queiroz... Depois de uma primeira fase eficiente, com três vitórias em três jogos, sem sofrer gols, o camisa 10 e toda a equipe colombiana tiveram uma atuação abaixo da média contra o Chile, dirigido por um colombiano, Reinaldo Rueda... Não fosse o VAR, “La Roja” teria vencido já no tempo normal, vide controle do meio-campo (James tomou cartão amarelo, por falta cometida em Vidal...), mas a justiça só foi feita nas cobranças de pênaltis, vide erro de Tesillo... Guerrero, mesmo perseguido pelas vaias durante todo o torneio, conseguiu levar a melhor na disputa com o chileno Eduardo Vargas pelo posto de maior artilheiro da Copa América em atividade... Apesar de figurar no time ideal da competição como atacante de área, o ex-corinthiano e ex-urubulino também fazia o pivô (mal comparando, no mesmo estilo de Firmino, do Brasil, que fez mais assistências do que gols...), mais ainda depois da lesão de Farfán...  Teve uma atuação impecável contra o Chile na semifinal e assustou o Brasil empatando jogo na decisão... Felizmente, a Seleção Brasileira se impôs e Guerrero não entrou para a história como um dos carrascos do Brasil, o que deixou Pancada muito aliviado... Ops!!!... Faltou escolher o técnico, Ricardo Gareca do Peru é uma boa opção – levando-se em conta principalmente a segunda fase – talvez Rafael Dudamel da Venezuela, Félix Sanchez do Qatar deixou uma razoável impressão, o Adenor, por que não, do terceiro jogo da primeira fase para frente, claro... O experiente Óscar Tabarez, Carlos Queiroz e Reinaldo Rueda ficaram pelo caminho, mas com certeza esse prêmio não seria do argentino Lionel Scaloni e nem de seu conterrâneo Eduardo Berizzo, do Paraguai...























Temos ainda o “Man Of The Match”, ação com a chancela da ABInbev, que na Copa América usou uma das marcas de seu portfólio – Brahma – para a realização de uma votação junto aos internautas que escolhia o melhor jogador de cada partida do torneio... O prêmio era um copo de acrílico com a inscrição “Brahma Man Of The Match”... Alguns consideravam a honraria um tanto quando insignificante... Não aqueles que faziam fila nos estádios para fazer uma foto com a réplica do troféu, mas, enfim... No jogo Brasil X Bolivia, venceu Coutinho... Não foi uma escolha difícil, seu gol de pênalti abriu o placar e Cebolinha ainda não era titular... Mais complicado foi no caso de Peru X Venezuela, em que o premiado foi Paolo Guerrero, porque o sempre vaiado camisa 9 peruano sequer marcou os gols que foram marcados pelo VAR (estes foram de Gonzáles e Farfán...), decisivos para o empate sem gols no final do jogo... Problema que não ocorreu em Argentina X Colômbia, pois o vencedor Roger Martínez abriu o placar para os “Cafeteros”... Claro, a convidada para fazer a entrega, a ex-BBB Carolina Peixinho Sodré, talvez esperasse pelo Messi, mas, enfim... No empate entre Paraguai X Qatar, o melhor foi o goleiro “Gatito” Fernández – apesar de ter levado dois gols da equipe asiática...  Em Uruguai X Equador, deu Cavani, com inteira justiça, vide golaço a assistência na goleada da Celeste, a melhor atuação da equipe em todo o torneio...  Mesmo caso de Alexis Sánchez, escolhido em  Japão X Chile, onde teve uma excelente atuação, o que incluiu gol e assistência na goleada de “La Roja”, mesmo voltando de contusão... Quanto a torcida chilena, estranhou que só houvesse cerveja sem álcool à venda no estádio, apesar do prêmio ser patrocinado por uma cervejaria...  Vaias à parte, Guerrero voltou a ser premiado em Peru X Bolívia, recebendo de Cueva no gol de empate e servindo Farfán, que virou o placar...  Coutinho também ganhou seu segundo copo em Brasil X Venezuela, embora sua atuação individual não tenha sido suficiente para o jogo sair do empate sem gols... Isso e os gols de Firmino, Jesus e Cebolinha anulados... Sendo que os dois atacantes ainda não eram titulares, Adenor...  No jogo Colômbia X Qatar, uma difícil vitória colombiana, a premiação ficou com James Rodríguez – que cruzou a bola que Zapata cabeceou para o gol, aos 40 minutos do segundo tempo...  O goleiro “Gatito” Fernández foi mais um a ser laureado pelo segundo jogo seguido em Argentina X Paraguai, mesmo sofrendo o gol de pênalti de Messi que empatou a disputa...  Em Uruguai X Japão, venceu Koji Myoshi, que depois de ficar entre os reservas na estreia japonesa, começou como titular e fez os dois gols do empate com a Celeste – que alguns “coronistas” consideraram o melhor jogo da Copa América até então... Alexís Sanchez fecha o ciclo dos agraciados em duas partidas em Chile X Equador, vide gol de desempate... Em Brasil X Peru, Cebolinha saiu jogando, marcou gol, deu assistência para Willian e foi decisivo para dar mais personalidade ao time brasileiro, que goleou os peruanos... Mais ou menos como Darwin Machís em Venezuela X Bolívia, marcando os dois primeiros gols da seleção “Vinotinto” no torneio... E pensar que o prêmio é um copo de cerveja... Ops!!!...  Lionel Messi enfim foi premiado em Argentina X Qatar... Não que tenha participado dos gols de Martínez e Aguero e nem que o gramado tenha permitido uma atuação satisfatória, mas, enfim... “Gatito” Fernández chegou ao seu terceiro troféu seguido em Paraguai X Colômbia, apesar de ter sido canetado por Cuellar no gol da vitória colombiana... Inquestionável mesmo foi a segunda láurea de Cavani, em Uruguai X Chile, vide “cabezazo” no lance do gol...  O japonês Nakajima foi o melhor de Japão X Equador, e seu gol poderia ter sido o da classificação japonesa, caso Mena não tivesse conseguido o empate para os equatorianos... Restou o troféu como prêmio de consolação para uma das equipes convidadas da Copa América... Algo que o Qatar não conseguiu, para alívio do patrocinador da ação, já que bebidas alcóolicas são proibidas no país asiático... “Gatito” Fernández despediu-se da Copa América com uma façanha invejável... Foi “Man Of The Match” nas quatro partidas em que defendeu a meta da seleção paraguaia – inclusive quando foi eliminada em Brasil X Paraguai... Certo, os internautas paraguaios ajudaram nas votações, e o goleiro cachorreiro teve um excelente desempenho no tempo regulamentar... Porém, não pegou nenhuma cobrança nas decisões por pênaltis e goleiros menos vazados no torneio, como Alisson e Ospina, não ganharam nenhum troféu de melhor do jogo...  Em Argentina X Venezuela, Lautaro Martínez foi decisivo, vide primeiro gol, após a bola passar por Messi e Aguero, merecendo a homenagem ao abrir caminho para a classificação da “Albiceleste” para as quartas-de-final...  No caso de Colômbia X Chile, Arturo Vidal também mostrou seu poder de decisão – pena que o gol marcado no segundo tempo tenha sido anulado pelo VAR...  Felizmente, na decisão por pênalti, ele converteu sua cobrança, garantindo 100% de aproveitamento para “La Roja”... Alis, por falar em cobranças de pênaltis, o goleiro peruano Pedro Gallese foi o melhor em Peru X Uruguai, vide defesa do chute do “Primo” Suárez nas cobranças de penalidades... Pula os três gols do Uruguai anulados pelo VAR durante o tempo normal, digo... Na semifinal Brasil X Argentina, o prêmio ficou com o experiente Dani Alves, vide jogada do gol de Jesus... Que poderia ter sido premiado, pelo primeiro gol e pela assistência a Firmino no segundo... Messi não, apesar de ter sido sua melhor atuação na Copa América...  O goleiro Gallese voltou a ser laureado em Peru X Chile... Apesar da vitória peruana ter sido alcançada nos 90 minutos, sua contribuição foi essencial para o resultado, em especial com as defesas feitas no segundo tempo, quando os chilenos mais pressionaram...  Paulo Dybala foi o escolhido em Argentina X Chile... Vide gol marcado na decisão do terceiro lugar, que só aumentou as lamentações por ter sido muito pouco aproveitado na equipe argentina durante toda a competição... Mais lamentável, só a expulsão de Messi, digo... O ciclo do “Man Of The Match” foi completado com o troféu de Cebolinha em Brasil X Peru...  Não só apenas pelo gol, mas por ter mudado a cara da Seleção Brasileira a partir do momento em que se tornou titular do time do Adenor... Jesus também, o fim da seca de gols ajudou, mas aquela expulsão... Ops!!!...



























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