sexta-feira, 3 de outubro de 2025

BBB26 Mira Milagre da Multiplicação das Renatas...



















A Globo anunciou três grandes novidades para a próxima temporada do BBB, que deve começar em janeiro: seleção de competidores em Casas de Vidro instaladas nas cinco regiões brasileiras, substituição de concorrentes por nomes escolhidos em um "Laboratório" e um terceiro grupo de jogadores, além do Camarote e da Pipoca, que terá o comparecimento de ex-BBBs... E não será desta vez que Tadeu Schmidt será substituído na apresentação do programa, a primeira edição totalmente planejada sem a supervisão do Bofinho, na qual Douradão e equipe tentarão superar alguns problemas deixados a título de legado pelo antigo "Big Boss", hoje diretor no SBT, onde o "The Voice Brasil", que já comandou na Globo tem estreia prevista para a próxima segunda-feira... Sim, a Casa de Vidro fez a última campeã, mas não com a legitimidade esperada, pois o “twist” aconteceu no meio da temporada, em uma interferência arbitrária nos rumos do jogo, e na final, o resultado do voto único por CPF não bateu com o do voto de torcida, levando a um discreto pós-BBB da cearense Renata Saldanha,  também pelos compromissos com seus "financiadores de campanha" locais, mas sobretudo pela vitória com "faixa carimbada"... ...Isso ficou tão evidente que nessa ocasião ressuscitaram o meme, surgido ainda durante a disputa do BBB 25, onde Renata é comparada a Paula Porca e Amandinha Tadeu, vencedoras do BBB19 e do BBB23, uma comparação injusta,  nada pode ser pior do que o aplauso ao preconceito de Paula, nada a ver com Amanda e a própria Renata (e nem com Thelminha Assis e Davi Brito, que alguns costumam ser incluídos nessas listas de 'piores campeões", quase sempre por puro preconceito racial...), porém as novidades anunciadas para 2026 deram mais um argumento aos postadores do meme, depois de Paula, veio o Camarote, após Amanda, surgiu o Voto Único por CPF, na sequência de Renata, virá o Laboratório para trocar competidores... Colocando no começo a dinâmica, quem sabe não vai dar disparidade na votação, Davi Brito começou assim, agregando a regionalização da Casa de Vidro, além de multiplicar por cinco a fórmula que fez Renata finalista e campeã, a direção a espera de um milagre, literalmente, agregando a regionalização, segue-se a tendência recente,  dos últimos cinco campeões,  três vieram do Nordeste, anos de vencedores sudestinos cobraram seu preço, agora é apostar na fidelidade do público fora do eixo, o que inclui também os telespectadores do Norte do Brasil, Isabelle Nogueira que o diga...















A substituições, logo que houve o anúncio, foram percebidas como a mistura da Baia com o Paiol de "A Fazenda" com outro nome, não que a comparação com a atração da Record seja pertinente, há algumas semelhanças, mas as diferenças são maiores, o “reality” da Globo é sobre protagonismo, que vem mudando nas temporadas mais recentes, o da emissora concorrente busca o “buzz” das redes sociais com os barracos e barraqueiros, com mais ênfase desde a volta em 2017, após um hiato por falta de patrocínios, além do mais, este ano não teve Paiol, e as trocas de jogadores devem ocorrer durante a temporada, não no começo... Claro, a Globo ignora as comparações ressalta o ineditismo da iniciativa, prometendo que a GShow vai ser “a base de comando das interatividades da edição, concentrando as principais experiências de participação do público”, reforçando a ideia que a direção está a espera de um milagre, o da multiplicação das Renatas, pois tanto o comparecimento no almoço com sua inseparável amiga e par na competição, Eva Pacheco, quanto a introdução na Casa de Vidro, decisivas na trajetória da campeã, foram votadas na página do “reality-show” na GShow... A emissora acreditou que “essa substituição virá de um espaço extra desafiador, um laboratório onde um grupo de pessoas confinadas precisará conquistar o público e provar que sabe jogar e que merece uma das vagas na casa do BBB”... E não só apenas isso, ‘Sem regalias, os integrantes desse espaço viverão desafios e perrengues suficientes para que o público os conheça e decida quem terá a grande chance de entrar na disputa”... Na teoria, excelente, o “reality” se mantém porque o público vê na interatividade a oportunidade de decidir o destino dos competidores e, mais recentemente, de tomar as rédeas da narrativa, como atestam as vitórias de Juliette Freire, Arthur Aguiar e Amanda Meirelles, na prática, a produção ganha um recurso para não assumir e se redimir de escolhas ruins feitas no processo seletivo dos Pipocas, ou nos convites aos Camarotes, e caso a mudança não dê certo, pode culpar a audiência que elegeu o substituto, lógica também aplicável às cinco Casas de Vidro, com uma só já acontece, no BBB22 tinha gente que preferia a entrada dos dois ruivinhos, inclusive antes de Gabriel e Paula decepcionarem no confinamento... 
















O comparecimento de ex-competidores já vinham sendo cogitado há alguns anos e foi bastante pedidos para a temporada anterior, por razões de 'bodas de prata", mas Douradão não queria arriscar, agora devem vir para dividir a culpa com o Camarote, alis, as, substituições também são candidatas a se tornarem o novo "bode na sala", a solução que vira problema, como o voto único e o voto de torcida... Em seis temporadas com Camarote, o grupo oscilou entre ser coelho de prova e bucha de canhão, com uma importante exceção, Arthur Aguiar, a vitória do Pãozinho mostrou o receio da produção premiar um famoso, entre outros, pela sombra dos “realities” de confinamento com celebridades da concorrência e pela perspectiva dos lucros com alguém que já vem agenciado ser menor, então é por isso que a Globo passou a investir no “management” dos Pipocas já durante o confinamento, oferecendo até facilidades de mídia social (aos que podem pagar...), não podemos esquecer as questões pessoais do “Big Boss” anterior, que depois de Arthur, experimentou Camarotes com alma de Pipocas no BBB23, e a redução e inviabilização do grupo no BBB24,  o atual a principio agiu com cautela ao corar as asinhas dos Camarotes... Por falar em “baits”, “A Fazenda” acertou em cheio com seus dois chamarizes: Dudu Camargo e Gaby Spanic... O apresentador,  marcado por sua saída conturbada do SBT, se comporta como no comando de um telejornal, com agilidade e comentários incisivos, a atriz venezuelana, inevitavelmente associada à vilã Paulina Bracho, da novela "A Usurpadora", tem grande experiência em "realities", incluindo "La Casa de Los Famosos" e a versão do "Dancing With The Stars" da Hungria... Ambos os dois apresentam credenciais que despertam aquele que era o maior medo do Bofinho, é do Douradão e começou a ser do Carelli depois que Jojo Todynho ganhou “A Fazenda”, o competidor grandão,  maior que o "reality"... Não por acaso, "A Fazenda" revelou os infiltrados e fez uma votação para mantê-los no programa, e cada um foi para um lado, Carol Lekker fechou com Dudu e Gaby, que com as aliadas fieis Duda e Saory formaram o grupo CAPS, transformado em Total com a adesão, e Matheus Martins correu para o Grupão, que concentra todos os outros competidores, exceto talvez Toninho Tornado, o Calabreso que deu origem a série, um equilíbrio de forças para martelar os pregos que se destacam, Rachel Sherazade começou assim, Michelle Barros, regular comida não é uma boa, Dudu, como Rachel, também apresentou noticiários no SBT, e Gaby tem mais um obstáculo intransponível em uma eventual pretensão de ser campeã, mais até do que desvios de conduta ou psicopatia, ela é estrangeira e o brasileiro, por patriotismo ou xenofobia, ou ambas as duas coisas, faz questão de estabelecer uma reserva de mercado para vencedores de "realities", e as produções jogam com isso sempre, Kaysar corre aqui... Voltando a BBB, a Globo também fez o lançamento do Cartola BBB, nos moldes do “fantasy game” futebolístico e anunciou que para o ano que vem, a casa do “reality” terá três Big Fones, ou seja, ficará mais fácil para a produção escolher quem vai atender sem precisar anular a ligação e telefonar de novo... Ops!!!...
























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