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Os brasileiros não comparecem muito nos parques da Califórnia, então encontrar Zé Carioca foi a maior fiesta... |
Vamos a região de Anaheim comparecer ao Valdisnei California Adventure em nosso último dia completo em Los Angeles, o parque, inaugurado em 8 de fevereiro de 2001, no lado oposto ao Magic Kingdom (a Valdisneilândia original, de 1955), ainda ecoava a proposta original do atual Valdisnei Hollywood Studios, de trazer o glamour e o poder da era de ouro dos estúdios hollywoodianos, em meados do século passado, porém já com a diretriz de abrigar as franquias recentes de sucesso da Valdisnei, Pixar e Marvel... Acordar, nós acordamos 3h50 da madrugada, ficamos escrevendo antes de tomar banho e colocar nosso “uniforme” para os parques, uma camiseta do Homer Simpson, com o qual fizemos um bate-volta no Walgreens, 25 minutos marcados no relógio, de 8h05 a 8h30, bem pertinho do hotel que estamos hospedados há um café com mesinhas na calçada, garotas correm na esquina da Grand Ave com Wilshire, “homeless” gritando na 7th Street, o Walgreens não tinha Coca Zero de 2 litros, e a "diet caffeine free" não vou levamos de jeito nenhum, ficamos com duas de 1,25 litro e uma revista de Pokemon com dois pôsteres para o meu sobrinho, a compra toda deu 20,01 dólares, que paguei para a caixa que parece a Abigail do "Pé Na Cova" com uma nota de 20 dólares e uma moeda de 25 cents, o famoso "quarter", dispensamos o troco, na saída tinha uma "Karen" na porta, berrando, "man in a D'oh shirt!!!", deve ser alguma coincidência pelo fato de estarmos usando uma camiseta dos Simpsons , era o Fábio Sabag no café???, fotografamos um ônibus no ponto do lado oposto da entrada do hotel, onde o táxi Prius está de plantão, mais uma foto, e voltamos ao quarto 843 para comer o penúltimo sanduíche da série do Walmart, um Italian Hero, queijo e peperoni, sem o molho, forte demais para o café da manhã, tomando a sobra da Coca Zero de ontem, que está gelada... O Uber chegou 9h12, estamos animados na saída nos últimos dias, na sexta-feira cantei "Levezinho" e ontem fui de "Sambassim", no metrô emendei com "Superfreak", porém desta vez o silêncio no percurso nos deixou sonolentos, até demos umas pescadas, numa delas, o celular caiu, felizmente o Samsung A54 é duro na queda e não foi nada que se compare ao resgate heróico do celular caído no meio do apocalíptico "set" de filmagem de "Guerra dos Mundos" no "tour" da Universal, ou quando, no tempo da pandemia, num dia em que fomos tomar a vacina da Covid, o cara com a moto aproveitou a janela aberta do Uber e tirou o Xperia Z5 branco da minha mão, na saída do túnel Ayrton Senna, na região do Ibirapuera, só vi o aparelho voar e pousar no asfalto, com a tela para cima, já que o motociclista foi embora, não tivemos dúvida em pedir para o motorista parar e ir recuperar o celular, que estava intacto, para nos mantermos de prontidão, recorri ao WhatsApp, dando razão aos profissionais da digitalização de vídeos que veem etiquetas de fitas VHS gravadas na década de 1980, e intuem, ao ver que alguns itens listados estão gravados por cima, nesse caso, “Os Trapalhões” e “Roberto Carlos Especial”, demos ainda uma olhada no app do Valdisnei, flagramos um caminhão da Penske no caminho e o monotrilho em ação na chegada a Anaheim... Descemos do Uber às 9h41, olhando estrategicamente para os pontos de referência do outro lado da avenida do parque, a Ihop, Internacional House of Pancakes, a sorveteria Cold Stone, a lanchonete Danny's, não confundir com Dennis, e o restaurante Tony Ramos, digo, Tony Roma's, cruzamos o portal da Valdisneilândia exatamente na hora que passou o ônibus encarregado de trazer os funcionários do parque desde o estacionamento reservado aos "cast members" que é perto do hotel Solara, onde ficamos no ano passado, ficava a uma caminhada do parque, porém levava a despesas astronômicas com deslocamentos para outras atrações na região central de Los Angeles, Hollywood e Burbank, seguimos na direção da entrada vendo um ônibus do tipo "bondinho" com a Space Mountain ao fundo, um solitário BYD azul "das artes", passamos a tenda do raio-X onde Marisol está a postos com seu cão farejador, antes de entrarmos na fila, flagramos o Monorail e um articulado BYD da Toy Story Line (a famosa Linha 20), no Raio-X 15 só havia dois rapazes na frente, entrego a mochila toda aberta, o barbudinho Sérgio faz a revista, faltou abrir um bolso, porém ele não viu a bolsinha da câmera Cybershot, John faz o escaneamemto corporal, o que foi???, a etiqueta da calça???, o relógio do Silvio Santos???, o fato é que conseguimos passar, mas paramos de novo na entrada do parque, Carim, um gordinho de óculos, pediu o voucher apesar de termos mostrado o agendamento da entrada no app, "have a magical day"... Sonos introduzidos no parque às 9h54 e logo descobrimos, perto do posto de gasolina junto a entrada, chamado de Oswald's em homenagem ao Coelho Oswaldo (Walter Lantz, corre aqui...), uma família de brasileiros, casal com filhos pequenos, segunda vez na Califórnia, primeira na Valdisneilândia, comentamos que o carro estacionado no posto é um Packard e que o Rise of Resistence de Star Wars é no Magic Kingdom, que hoje deve estar brm cheio, em Orlando é no Valdisnei Hollywood Studios... Seguimos na direção da loja Elias & Co, onde há uma concentração de visitantes para fazer o "meet and greet" da Minnie "melindrosa" e embarcamos no bondinho elétrico movido a bateria, apesar da haste, onde Mikei, um rapaz com óculos escuros e cavanhaque à Johnny Depp, fala sobre o bonde, lembrança dos carros da Pacific Electric, cuja erradicação em benefício das "highways" é parte importante da história do filme "Uma Cilada para Roger Rabbit", uma das inspirações para a criação do próprio Califórnia Adventure, de certa forma resgatado nos trechos do metrô de Los Angeles que operam no nível da rua, em via segregada ou não, restou apenas um lugar para sentar, apontada pela companheira de condução do motorneiro, uma gordinha, antes do bonde sair, aproveito para postar no Instagram, percebi que fotografei o articulado da BYD quando uma mulher passava com o carrinho de bebê, ou seja, só faltou a escadaria de Odessa, digo, postei também a entrada do parque - Domingo no Trote, porque a construção art-deco é parecida com o pórtico da antiga pista de corrida de cavalos na região da Vila Guilherme, em São Paulo- e como não estamos no Rio, posicionamos o celular na janela para filmar o passeio, são 10h17 e passamos pela fila enorme do "meet and greet" da Minnie, seu amado Me Queimou Zé também está fazendo fotos, na pracinha do Hollywood Boulevard, outra fila imensa, com um minuto de viagem, o bondinho parou, e assim ficou por mais dois minutos, assim fica difícil defender o transporte elétrico, porém vemos a passagem do outro bonde do serviço do parque pelo Hollywood Boulevard, perto dos quiosques de "smoothies" (vitaminas de frutas...) e "wieners" (cachorros-quentes...), olha a árvore de Natal, "Johnny Depp" fala aos passageiros que a via reproduz o Hollywood Boulevard em 1937, ano que Valdisnei estreou seu primeiro longa de animação, "Branca de Neve e Os Sete Anões"... Em segurança descemos para registrar os dois "eletricos", o nosso é o 623, todo vermelho, o outro é o 717, vermelho com uma faixa amarela, são pequenos, mas com o mesmo "design" dos "Camarões" de São Paulo, certamente usados pela minha mãe e seus irmãos, meus tios, inclusive o que saiu se cena ontem... Fotografamos as fachadas, o tempo está bom, com aquele céu azul que só a região sul da Califórnia pode proporcionar, em um prédio residencial, todas as portas e janelas estão ocupadas por anúncios da "sequel" de "Os Feiticeiros de Waverly Place", que não tem a Selena Gómez, essa foi fazer "Emília Perez" na França para a Netflix, só para os cinéfilos de rede social ficarem jogando "hate" na Vani, quer dizer, na Fernandinha Torres, a Fátima de "Tapas e Beijos", que na novela "Selva de Pedra" era a cara da Tabata Amaral, "stalkeando" ela de todas as formas, fosse no Oscar de 1999, torceriam a favor de Gwyneth Paltrow e contra a Fernandona, no "tour" da Universal, mencionam que em um dos estúdios foi feito "Shakespeare Apaixonado" , filme que tirou o Oscar de Leonarda Furtado, que a mãe fazia em Cambalacho quando a filha era a Simone do Cristiano, lá pelos idos de 1986... O quiosque de shawarna que salvou o nosso almoço no parque ano passado está fechado, bem em frente fica o cartaz dos desenhos do Me Queimou Zé, do tempo das "Silly Simphonies", tem também um do novo "Waverly Place", lembramos que a série original fez piada com o tamanho da cabeça de Selena Gómez, uma "gag" claramente copiada do rol de clichês da "Schneider's Bakery" da Nick, olha o bonde andando, a atração dos Guardiões da Galáxia é a Hollywood Tower of Terror de Orlando com outro envelopamento, postamos que a espera no brinquedo é de 30 minutos, pouco para um domingo, ao lado tem mais Marvel com o Avengers Vault, onde o Homem de Ferro realiza seu "meet and greet", embora a "cast member" roube a cena com um riso escancarado, abrimos o YT para ouvir a música-tema do desenho do personagem dos anos 1960, no estilo chamado de "animação de recorte", que conhecemos um par de décadas depois, vendo na Globo, "Tony Stark, tira onda, que é cientista espacial", Robert Downey Jr. deve ter se baseado nessa versão para encarnar o personagem, lembrando que com o filme do Homem de Ferro de 2008, a Marvel se impôs no mundo cinematográfico, por mais críticas que a Ingrid Guimarães faça e "Ainda Estou Aqui" paradoxalmente não esteja em Los Angeles, aqui nos anúncios dos ônibus só da "Wicked" e "Gladiador 2"... A propósito, gladiador rima com radiador, postamos o Homem de Ferro, o jipe dos Vingadores e os anúncios do novo "Waverly Place", apesar de reconhecermos que "remake" sem a protagonista é osso, "A Casa da Raven", "Fuller House" e "I Carly" tinham, fomos para Radiator Springs, a terra de "Carros", aqui temos o "meet and greet" com Relâmpago McQueen, ou seria Leo Picon, o irmão mais esperto de Jade Picon, fotografamos este veículo e os carrinhos do Luigi's Rollickin' Roadsters, quando você pede Uber e vem Mobi, patrocinada pelos pneus Fetuccini, vamos na pracinha onde a pilha de pneus da loja do Luigi faz as vezes da árvore de Natal, com seu ajudante Guido do lado, ele é o carro que no Brasil foi chamado de Romi-Isetta, porque produzido por uma metalúrgica chamada Romi a partir do Isetta fabricado pela indústria italiana Iso Automotoveicoli, licenciado também para a BMW na Alemanha, o professor de francês da minha mãe no ensino médio tinha um, bonita mesmo ficou a decoração natalina com calotas, ao lado da "estalta" do criador da Stanley Cup (o troféu, não o copo...), um calhambeque que mais parece o avô do Tom, olha os dentinhos fujões, eis o Radiator Springs Racers, o Test Track do EPCOT ambientado na região de Vila Velha, no Paraná, fotógrafo a entrada e sento em um banco para fazer algumas postagens, retomo a marcha seguindo um grupo de turistas chineses que está atrás do cara do container de lixo, um gordinho que é a cara do Don De Luise, que fez "Silent Movie" com Mel Brooks e Marty Feldman, e aqui as recordações da "Sessão da Tarde" nos levam a mencionar "O Hábito Não Faz o Monge" em que converteu ao cristianismo o proprio Todo Poderoso, na verdade um supercomputador com a cara do Richard Prior instalado na Casa Branca, operado por um pastor loiro de topete meio Walter Mercado, "sino" interpretado por Andy Kaufmann, antes da Rosana Hermann ver o filme do Jim Carrey, “O Mundo de Andy”, e levar para o 'Pânico na TV" a cena da construção do muro tampando a tela, se bem que aquela roupa branca lhe dava um ar de Peter Griffin cafetão... Entramos às 10h56 no Flo's V8 Cafe, uma espécie de Mel's Diner que serve fluido de freio aos fregueses, digo, aqui tivemos a mesma constatação do MK, 5,49 dólares (sem impostos...) por um copo grande (Large....) de Diet Coke, que é mais adocicada que a Coca Zero, é muito, mesmo se fosse uma garrafinha de 600 mililitros, sem contar o iceberg de gelo no copo, mas afortunadamente pegamos a fila do caixa com vitrines de carrinhos e fomos muito bem atendidos pela asiática Jacklyn, desfrutando de um copo de refrigerante com gelo na medida certa... Devidamente abastecidos, chegamos a San Fransokio Square, de "Operação Big Hero", que está relativamente vazia, faz sentido, passa um pouco das 11 da madrugada e o local é basicamente uma "food court" , uma praça de alimentação, como alguns pavilhões do World Showcase do Epcot, tem padaria, comida mexicana, culinária japonesa, embora o local tenha uma frequência cativa por ser o bastião da cultura pop japonesa, sem contar a expressiva colônia asiática na Califórnia, da nossa parte, realizamos o sonho de provar o yakisoba da casa, ou melhor, um ramen de birria, carne desfiada por baixo no bowl, macarrão por cima, grãos de milho para a saideira (!!!), fatias de rabanete, ovo, papi adorava por na sopa, também apreciaria as rodelas de limão e o passarinho que pousou no encosto da cadeira à nossa frente, tudo puxado na pimenta, observamos o casal chinês acompanhado do filho adolescente, fotografando a ponte de San Fransokio e tomando chá de garrafa térmica, junto com as bicicletas, símbolos de "status" na China que começava a abertura de mercado, hoje quase tudo mudou, mas ainda há espaço para o tradicionalismo, Henfil...
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Comparecer na fila do meet and greet em geral é suave, mas algumas vezes a gente passa a maior raiva... Ops!!!... |
Alimentados antes do meio-dia, chegou a nossa vez de atravessar a ponte de San Fransokio, que é a Golden Gate com portais japoneses, e comparecer no Pixar Pier, avistando do outro lado do lago a roda gigante com a cara do Mickey, e gôndolas com os personagens da Pixar, a luz é favorável, quase meio-dia, nem tanto no portal do pier, entramos na primeira loja disponível, a esquerda de quem passa pelo pórtico, registrando células de animação e artes das produções da Pixar, reparo numa "action figure" do Carl de "Up Altas Aventuras" quando jovem, com a esposa, ele tem algo de Spencer Tracy ("Adivinhe Quem Veio para o Jantar, Spencer Tracy, corre aqui...), a "cast member" brincava com um Remy de controle remoto, nessa altura a gente procurava por "souvenir pennies", até descobrimos que "tem, mas acabou", a máquina de fazer medalhinhas de moedinhas estava desligada... Deixamos a loja, seguimos pelos "outdoors" de Wall-E e chegamos a Incredicoaster, a montanha russa dos Incríveis, não para dar uma voltinha, "sino" para ir no quiosque do Zezé biscoiteiro e apreciar um "cookie" chocolatudo e uma caixinha do achocolatado Tru Moo, bem gelado, fomos fotografar o carrossel da Jessie de "Toy Story", voltamos para a Incredicoaster, sentamos para postar as fotos, que o Instagram demorou umas oito horas para publicar e, de repente, comparecem, vindos dos "restrooms", o Senhor e a Senhora Incrível para um "meet and greet" bem na nossa frente, dele a gente lembra do meme e da música da paródia em "A Turma do Doutor", "somos horríveis, somos horríveis, de frente, de lado e lado e de trás", o que definitivamente não é aplicável a ela, especialmente atrás (!!!), quando se curva para dar autógrafo, ligando o farol alto em pleno dia de sol californiano, melhor tomarmos outro Tru Moo... Seguindo em frente, vemos o quiosque do Poultry Palace (frango frito...), que aparece num curta do Buzz Lightyear, ali presente com os higiênicos churros do Señor Churros, sim, são churros!!!, Senhor Cabeça de Batata canta para ninguém na entrada do Midway Mania, que tem 45 minutos de espera, mais que os 25 minutos da Incredicoaster, nada para uma montanha-russa num domingo ensolarado, quase sempre as atrações com mais fila em parques temáticos, inclusive quando não filiadas a uma franquia específica, o parque tinha a mesma proposta do Hollywood Studios de Orlando, evocar a Hollywood clássica, mas ela mudou radicalmente, passando a abrigar personagens da Marvel e da Pixar... O Angry Dogs é para quem tem raiva de mostarda no cachorro-quente, família interracial no Wall-E Space Race, pai e mãe são altos e esguios, ele branco com o bigode do Ned Flanders, ela negra com os cabelos compridos presos, três filhos mestiços, um no carrinho de bebê e dois segurando as espingardas do jogo, perdemos o "timing" de fotografar a cena porque ao lado, no Promenade, havia um meet and greet" com a Tristeza, a própria... Um senhorzinho de chapéu de fazendeiro coordenava a fila de forma competente, colocando um "stroller" bem no lugar onde íamos fazer fotos sem entrar na fila, antes de prosseguir pelo Pixar Pier, pedimos para ver o autógrafo que a Tristeza deu para uma criança, num desses caderninhos de autógrafos muito vendidos nos parques, notamos que o "Sadness" é bem garranchado, porém sabemos que há um trabalho forte de treinamento por trás, tanto para conseguir escrever usando a fantasia dos personagens quanto para padronizar a assinatura, entramos logo depois na Bing Bong's Sweet Stuff, a loja do elefante cor-de-rosa no fim do arco-íris, que tinha um adorável baleiro no formato do trem do Monorail, todavia era outro caso de máquina de moedinhas desligada... A fila do Emotional Whrilwind, o balão da Nojinho, era de 20 minutos era de 15 minutos, passamos pela Silly Simphonies Songs, a cadeirinha do Parque de Diversões Marisa, na região de Itaquera, e as 12h49 estamos no "Viva Navidad" de Donald, Panchito e "José Carioca", onde fomos no Boardwalk Pizza, com exposição de objetos alusivos à imigração italiana, inclusive uma bandeira com o brasão da casa de Savoia, usado durante o regime de Mussolini, na sequência tem o Garden Grill, com saída para um jardim florido com mesinhas de ferro e pérgolas em estilo colonial mexicano, então é por isso que os mariachis trabalhavam forte na música ao vivo, quase um alerta ao Foguinho sobre os perigos do Pachuca no Intercontinental da FIFA, infelizmente não ouvido, o "meet and greet" de "Encanto" está vazio, voltamos ao restaurante para pegar uma Diet Coke, mas só tinha Reglar (pequena...), o que praticamente nos obrigou a ficarmos viciados no Too Moo, o "chocolate low fat milk" da merenda do Bart Simpson, produzido na região de Kansas City... Os mariachis não param e vamos arrumar lugar para ver a paradinha do Zé Carioca, perto da passagem para o Pixar Pier, a qual filmamos em duas partes, a primeira do México, com os mariachis dançando ao redor dos sombreiros e o carro alegórico com os anfitriões da "fiesta", o pato estadunidense, o galo mexicano e o papagaio brasileiro, solitária presença de nossa nação no parque, junto com a família carioca na entrada, lembramos das meninas de Salvador no "tour" da Warner, o Uber de Fortaleza e que os parques da Universal, quase a segunda casa dos brasileiros em Orlando, aqui na Califórnia, não se vê nenhuma camisa de time em meio à profusão de saris, véus e alguns quipás, na segunda parte temos o samba, com as baianas e os percussionistas desfilando embalados pelo ritmo de "Magalenha", de Sérgio Mendes, radicado na Califórnia, e chegam os embicicletados Mickey e Minnie, junto com os bonecões de Papai Noel e Mary Christmas, pata cantar o "Feliz Navidad" de José Feliciano, uma bandeira do Brasil no meio do público cairia bem, pena que o Bozo a desvirtuou, digo, a confraternização entre os mariachis e as baianas (México Brasil... Ops!!!...) rendem excelentes fotos, alegram a garotada amiga que via o desfile e atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu... Voltamos ao "meet and greet" da Tristeza às 13h27, postamos o balão de sua colega em "Divertidamente", a Nojinho, estamos ali perto da bola de granito giratória movida a água, o refresco do calor dos "adúlteros" e a brincadeira divertida e gostosa da criançada, postei o Zé Carioca no carro alegórico, um carrinho da Incredicoaster passa bem em cima dos estandes do Pixar Promenade, vamos clicar as placas das gôndolas da roda-gigante, "swinging" e "non-swinging", a que balança e a que não balança (!!!), caminhamos na direção do lado oposto do lago, onde estão, por exemplo, o para-quedas de águas-vivas e o estande dos corn-dogs, passamos pela "fiesta" e deparamos com o "meet and greet" de Me Queimou Zé e Minnie, usando os trajes da paradinha, isso quando a "cast member" dá uma brecha, seguimos na direção da caixa d'água da Goofy's Sky School, a escola de voo em planador do Pateta, vide Telmo de Avelar cantando, "eu vou, eu vou voar", uma montanha-russa "familiar" com 45 minutos de espera e finalmente chegamos ao Corn Dog Castle, bem em frente aos foguetinhos do Zephyr, não que as fotos tenham ficado boas, também não queríamos comer corn-dog, apesar de adorarmos uma salsicha (!!!), quando experimentamos no ano passado, a massa da cobertura era muito adocicada, nós queríamos mesmo uma Coca Zero Large, só tinha Diet Coke, que tem um gosto doce demais, efeito talvez do "Desafio Pepsi", onde o concorrente levava vantagem justamente devido ao sabor mais açucarado, insistimos, a Coca Zero tirou a culpa de tomar Coca-Cola do imaginário das pessoas, então é por isso que eventualmente há falta da versão de 2 litros tanto no Walgreens quanto no Preço e Cia., alguns restaurantes no parque também não tem, insistimos, para pagar 5 dólares por Coca Diet de máquina post-mix, preferimos Coca Zero em lata ou garrafa, ainda que ao mesmo preço... Postamos mais fotos, registramos o Zephyr com abertura de 0,5 na câmera, agora as fotos ficaram boas, de volta à "fiesta" do "Viva a Navidad", agora é o Pateta que posa de mariachi dançarino, dança, Pateta, dança, retornamos ao Pixar Pier e o balão que a Nojinho é a "dona", mas as "garotas-propaganda" são a Alegria e a Tristeza, às 14h10 criamos vergonha na cara e entramos na fila da Pal-A-Round, numa tradução livre, "Ao Redor dos Amigos", e por "amigos" entendam que são os personagens da Pixar estampados nas gôndolas, apesar do Tio Me Queimou Zé no centro da roda-gigante, tem um redemoinho no lago, uma foto da cadeirinha, atração singela num parque tão sofisticado, logo atrás de mim, um garotinho se acaba nas bolinhas de sabão, a mãe faz uma cara de desaprovação, imaginando que estivéssemos incomodados, mas logo percebeu que é só essa nossa cara de mau, elogiando a camiseta do Homer Simpson, em várias versões, com e sem roupa, na verdade só de cueca, Peter Griffin não precisa porque a pança cobre as partes, digo, a espera para embarcar na "non-swinging gondola" continua, fotografamos as cabines lá no alto, acreditam que nós mandamos as imagens pata o Luis, nosso humorista e fornecedor de DVDs da região da Praça da Bandeira e Grande Tijuca, no Rio, e ele respondeu que somos corajosos???, pois é, não é, isso porque não gostamos de montanha-russa, resolvemos postar algo mais seguro, a foto do Pateta dançarino, vide aquele desenho que ele espalha pegadas de papel pelo chão para aprender a dançar, Jasmine controla a entrada nas gôndolas, lembro dela trabalhando forte ano passado, a gente sobe com uma família de gordinhos, pai, mãe e filha, as grades da gôndola reforçam a segurança, ao mesmo tempo que dificultam fazer fotos ao lado, há espaço suficiente apenas para dar um sustinho no Luis Paulo, quem sabe é para não evidenciar as pequenas dimensões do parque, comprimido entre estacionamentos e hotéis, fotógrafo o pavilhão da Ah Que Pena Seria, que é bem grande, o porto de San Fransokio e o Incredicoaster, ambos na beira do lado, e assim termina a volta na roda-gigante amiga da garotada... Mais uma vez retornamos para perto do Promenade, às 14h47, e descobrimos que o "meet and greet" agora é com a Raiva, ou seja, um retrato do estado de espírito de quem está na fila, se fosse laranja ao invés de vermelha, diria que é Donald Trump, Raiva e Tristeza revezam-se para fazer fotos, olha a blusa da Monsters University na loja Big Bag, onde encontramos uma máquina de medalhões, a única funcionando em todo o Pixar Pier, quando saímos da loja, vimos Woody e Jessie de "Toy Story" em pessoa, rumo a um "meet and greet" entre o Cabeça de Batata cantor e o carrossel da Jessie, nesse momento, Woody pede um tempo para os fotógrafos porque vai ver com Jessie um bebezinho pequeno, eis aí um grande sujeito, ...precisamos ir ao banheiro, passamos pelo quiosque do Poultry Palace, fizemos mais algumas fotos do carrossel da Jessie, que fica bem perto dos sanitários da Incredicoaster, onde o mais inacreditável é a fila do mictório (!!!), voltamos pelo Zezé Biscoiteiro, mais um Tru Moo na conta, e de volta ao Promenade, testemunhamos, às 15h28, um "magical moment", Woody, no final do "meet and greet", vê um cadeirante e pede para que abram espaço a fim de que possam posar juntos para a mãe fotografar, nesse momento, uma garotinha de blusa rosa, usando um chapéu vermelho, igual ao de Jessie, aproxima-se dela, encorajada pelos pais e recebe um convite para passearem de mãos dadas, para a alegria do pai e da mãe, que a frente da filha filmam tudo com o celular, Woody fica para trás, porém logo avista Jessie nos estandes de jogos do Promenade, onde eles vão sair de cena, mas não sem darem um abraço carinhoso de despedida na menina...
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Pois Pateta vestido de amante latino é excelente, mesmo dançando coreografia do Rodrigo Faro... Ops de novo!!!... |
Portanto, é tempo de, com o coração tocado, ir na Ah Que Pena Seria, com uma parada obrigatória no primeiro banco que havia por perto, o do velhinho do “Up” estava ocupado, e postar toda a cena que tínhamos visto para ontem no Instagram, mais uma paradinha do Zé Carioca está para se formar às 15h59, a gente apelidou de "CarNatal" nos vídeos que demoraram para subir na rede social, pela janela clico o "meet and greet" de "Encanto', Pateta não pata de dançar e tirar foto, passamos batido pelo Corn Dog Castle, pensamos que a atração da Ariel estava fechada, mas quando fomos para a entrada principal, encontramos o começo da fila junto ao validador de Fast Pass da Úrsula, e a indicação de que a espera para os não-portadores do passe é de 25 minutos, partiu fim da fila, onde mandamos um importante recado aos torcedores do Foguinho, cuidado com os marciachis, digo, com o Pachuca, um alerta que não foi ouvido, digo... A fila andou mais rápido que o previsto e às 16h10 embarcamos no "ride", a trajetória de Ah Que Pena Seria ê bem conhecida, porém a filmagem com a câmera da Samsung eleva o passeio a outro patamar, especialmente com abertura de câmera 0,5, só não funcionou a contento com o Sebastião cantando "Under The Sea", o resto, o ataque de Úrsula, o casamento de Ariel com o príncipe (e o esquecido nascimento de Melody, não confundir com MC Melody...) ficou perfeito, nove minutos de vídeo que postamos de pronto... Hora de pegar o caminho de volta, fotografamos a entrada do Pixar Pier e o balão da padaria de San Fransokio, as mesinhas estão mais cheias, o "meet and greet" do robô acabou, deixamos pelo cartaz do ônibus, a pista de Radiator Springs nos faz cantar, "pé na estrada, lá vamos nós outra vez", fila no V8 Cafe (será que a Diet Coke acabou???...), Relâmpago McQueen retorna para a garagem após um dia de "meet and greet", vai encontrar com sua irmã Jade Picon no posto do Luigi, apostamos, quando você pede Uber e vem um Mobi, carro de uma montadora italiana, como o próprio Luigi, um Fiat 500, a gente viu um em Downtown LA, na Grand Avenue, com um plástico preto no lugar do vidro lateral traseiro, e o bom e velho Tom Mate encerra o expediente usando gorrinho de Papai Noel... A iluminação acesa no final da tarde deixa o jipe dos Vingadores mais fantástico, reluzente como o traje do Homem de Ferro na loja do Avengers Vault, enquanto o Pantera Negra tem brilho próprio em seu "meet and greet", a espera dos Guardiões da Galáxia é de 40 minutos, o shawarna na frente do cartaz do Me Queimou Zé fechou, ou nem abriu, mas é na entrada do show "candlelight", no Hollywood Boulevard, o "meet and greet" é por conta de Max, o filho do Pateta, o "food truck" de "set" de filmagem da Coca-Cola, "Ice Cold Refreshments" e às 16h45 estamos às portas do estúdio que abriga o "ride" de "Monstros SA"... Decidimos entrar na fila por duas razões principais, o tempo de espera de 20 minutos e o fato de ser uma das animações da Pixar preferidas de uma colega de trabalho, e de seus filhos, quem sabe não descolo uma lembrancinha para eles, enquanto na nossa frente, o pai de uma bonita família negra jogava xadrez no celular , nós fotografamos os diversos ambientes da Monsters Transport Authority até a hora de embarcar num dos táxis que fazem o trajeto do Mike & Scully To The Rescue, parecidos com o Fusca "split-window', que dura exatamente quatro minutos, porém com muita emoção e diversão, os dois monstros pegando no batente para encontrar a pequena Boo, o Sushi Chef trabalhando forte com a faca Guinsu, as portinhas, o taco de beisebol da Boo distribuindo pautadas e a Roz fiscalizando tudo no final, não perdendo a sisudez nem com um gorro de Papai Noel na cabeça... Agora temos de encontrar um "recuerdo" para nossa colega, vamos à lojinha na saída, o boné com o M o Boçal copiou na eleição de São Paulo, né, gostamos do caderno de anotações, não tanto do preço, 34,99 dólares, a principio, o "chapéu de bico" do Me Queimou Zé não é exatamente o que procuramos, fazemos fotos bonitas do Hollywood Boulevard ao entardecer que não precisam de filtro, na vitrine, uma homenagem ao animador Floyd Norman, entramos na loja Off The Page, especializada em células de animação, têm até duas mesas com papéis voando ao redor, achamos os livros em exposição meio "caça-níqueis", em especial aqueles sobre cartazes de filmes e o "design" de atrações dos parques, e olha o caderno do "Monstros SA" de novo, na saída passo pela "estalta" do Dumbo na calçada, pela frente do Armand Wieners, Valdisnei Animation, Me Queimou Zé's Philarmagic, chegamos a mais uma loja para pegar "collectible pennies", medalhas não, três por 20 dólares é muito dinheiro, preferimos fazer a festa com as nossas notas de um dólar, a Elias & Co tem árvore de Natal e um manequim de pulôver de lã para gordinhas na vitrine, nas prateleiras, cartaz de "gifts with Valdisnei magic under $ 25", ao lado de um tamanco de 50 dólares, o relógio dos 90 anos do Pato Donald custa 64,99 dólares, não houve muitas comemorações no Brasil, quando a Abril publicava os quadrinhos, sempre fazia uma festança nos aniversários do pato... Finalmente estávamos livres para o nosso acerto de contas com Jonh Montagu, o Conde do Sanduíche, ou melhor, Earl of Sandwich, .mesas do lado de fora e um balcão de pizzas, pedimos nosso lanche preferido, Holiday Turkey, que leva geleia e purê, como o peru assado servido no Dia de Ação de Graças, o refrigerante é self-service, claro que vamos de Coca Zero, não custa repetir que aqui acontece o mesmo problema de escassez do Brasil, principalmente no caso da garrafa de 2 litros, e a Diet Coke tem o problema de ser muito adocicada, apesar das latinhas com o Paoai Noel da marca serem muito bonitas, pedimos também um sanduíche Earl Special, que vai um pouco de tudo, explicando a atendente que eram dois sanduíches diferentes, "two" e não dois iguais, "too", resolvida a duvida, fomos esperar a chamada da senha 17 tomando Coca Zero, sem apelar, como fez o cara que enchia um copo Stanley, um "migué" no melhor estilo Toninho Tornado, da nossa parte, só usamos o copo de papel da casa e pedimos que colocassem os dois sanduíches, embrulhados num papel com reprodução da bandeira britânica, em uma sacola só... Cruzamos o portal da Valdisneilândia as 18h43, clicamos o "Cast Shuttle" que passava, atravessamos a South Harbour Avenue, sentamos no banco em frente a entrada da iHop, olha o ônibus dos "cast members" voltando, o motorista perguntou se falávamos inglês ou espanhol, mas como não respondi de pronto, simplesmente não conversamos, pior, todos os celulares e o "power bank" estavam com a bateria esgotada, tivemos de ligar a Cybershot, a primeira foto foi feita às 19h11, num dos cruzamentos pelo caminho que o motorista seguiu, fugindo das "highways", circulando entre galpões industriais e linhas de trem, até deparamos com duas composições, uma de passageiros, com carros de dois andares, e outra de cargas, duas fotos de um posto de gasolina e uma de um ônibus perto de Downtown LA, já que como cortesia do chover, atravessamos o trecho da 5th Street que corta o Skid Row, repleto de "homeless" com barracas montadas mas calçadas dos dois lados da rua... Chegamos no hotel 19h37, quando vamos fotografar a árvore de Natal e a cadeira de Papai Noel do lobby, passa uma loira de preto, com cabelos cacheados, do tipo "namoradinha de seriado", para usar a definição de um colega de faculdade em seu trabalho de conclusão de curso, no corredor, clico o sofá e o "banner" do Los Angeles Press Club, que promove uma festa para jornalistas no salão, ao lado da entrada posicionaram um "backdrop" como o do tapete vermelho do Oscar claro que não deixamos de registrar o homem vestido a rigor que lembrava o Donald Sutherland fotografando uma mulher parecida com Barbra Streisand, e a mulher com vestido longo de festa bordô que clicava um casal, no qual ela segurava uma rosa na mão... Registramos o quadro de "O Iluminado" e o "banner" da festa, subimos para o quarto com a impressão de que o segurança "no photo" estava no corredor, o elevador segue até o oitavo andar enquanto pensamos, a gente é jornalista no Brasil, aqui sou apenas um turista qualquer, nem roupa temos para a festa, estávamos usando camiseta do Homer Simpson e boné do Charlie Brown, a única prova que temos em mãos da profissão que exercemos é nossa carteira de trabalho, documento sem valor por aqui, teríamos de fazer o bicão, mas aí nós sentiriamos como o Manda Chuva, esse grande penetra dos desenhos, e sem dublagem do Lima Duarte... Sendo assim, demos por encerrado o dia quando entramos em nosso quarto às 19h44...
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Esse bonde visto à noite é tão bonito que até mesmo a tarefa de repor a haste transforma-se em uma obra de arte... |
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