quarta-feira, 13 de setembro de 2017

JBlog Ano 15: Pancada fazendo trenzinho e bondinho... Ops!!!...

Braços abertos são um agradecimento aos céus pelo comparecimento ao Cristo Redentor, depois de tantas escadas...




























































Carioca da gema, Pancada, nosso colega de rede, humorista e fornecedor de DVD, até 2014 só tinha ido uma vez ao Cristo Redentor e nunca havia comparecido no Pão de Açúcar... Praia então, é que nem mulher, ele nem sabe como é... Ops!!!... Três anos atrás, graças a generosidade de um colega de rede, Pancada teve a oportunidade de ser alertado de que não eram permitidas fotos dentro da capela na base do “menumento”, e ele só tinha sentando no banco para conferir a bateria da câmera com que filmava a série “Meu Amigo Encosto”... Ainda bem que ele não perguntou se podia imitar Renato Aragão e beijar a mão da “estalta”... Sem contar que, em tempos que o “pau-de-selfie” ainda não era tão popular, ele teve de quebrar um galho como fotógrafo de outros visitantes do local, que nem lhe agradeceram...  No Pão de Açúcar, o internauta pode constatar, muitos anos depois de seu colega de humor, o Barão de Itararé, que a montanha tem sorte de não ser um pão de verdade, e muito menos de açúcar... E só não pagou o mico porque os animais que frequentam a região não aceitam cartão... Ops de novo!!!...






Do alto da Casa dos Lunáticos, localizada na região da Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro, é possível observar o trânsito intenso de veículos nos dias de semana, especialmente por volta de 16 horas... Lá em baixo, na pista, carros, ônibus e caminhões se misturam em um enorme congestionamento... Um entendido... Nas questões de mobilidade urbana, Wagner Montes, que está sempre com um pé nas questões mais preocupantes para a população da cidade (Ops!!!) lembrou em sua coluna “Balanço Geral”, no jornal “Meia Hora”, que o trânsito do Rio só não é pior do que o das cidades de Moscou e Istambul... O tráfego caótico da Praça da Bandeira se repete no Centro do Rio, em especial na região avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, e na Zona Sul, na região da Avenida Lauro Miller, próxima ao Shopping Rio Sul e ao Morusico, sede do Foguinho... Mesmo assim, o nosso colega de rede Pancada, foge do Metrô Rio como seu personagem da série “Meu Amigo Encosto”, exibida no Viva, se esquiva do gênero feminino... Apesar de sua nada mole vida como pedestre no trânsito carioca... Atravessar a Rua Teixeira Soares, onde está localizada a “Casa dos Lunáticos”, é uma operação que pode levar horas... Ali não existe nenhuma faixa de pedestres e tampouco uma faixa exclusiva de ônibus... Isso porque nosso companheiro de web considera o prefeito Eduardo Paes o “menos ruim” dos políticos fluminenses – apesar dele também torcer para o Menguinho - e não ter conseguido vencer o candidato do PMDB nas eleições de 2012... Lembrando que o “Não vai ter Copa” surgiu na região da Praça da Bandeira, surpreendentemente puxado pelo próprio Joseph Blatter, presidente da Fifa, que quase levou o Mundial para outro país ao ver as inundações no local... Por isso, Paes teve de se mexer e construir um piscinão ali, que durante o torneio foi cercado por banners alusivos ao evento, até pelo fato da obra não estar concluída... Mesmo se apetecendo pelos ônibus, Pancada reconhece que os “pilotos” – como chama carinhosamente os motoristas – correm demais e nem sempre justificam a alcunha que receberam, por sua falta de destreza ao volante... Se bem que... Aquele Torino que bateu em uma árvore no final da Rua Mariz e Barros... Se avançasse mais um pouco, entraria no banco que o Luis tem conta... Nesse caso, o “piloto” evitou o pior, mas a árvore teve de ser serrada para retira o veículo... Sobrou apenas um toquinho... E Olavo Gosta de um toquinho... Ops!!!... Teve também aquele motorista de outro Torino que bateu boca com um motoqueiro na região de Laranjeiras... Devia ser por causa das chances do Fluzinho chegar à Libertadores... Ou o outro que tentava levar seu Apache Vip II “Micrão” pelas estreitas ruas da região de Botafogo... Conduzindo o veículo e cobrando as passagens ao mesmo tempo... E tem o Spectrum queimado na região da Cidade de Deus, mas isso é mais comum em São Paulo...





















Grande entendido... No transporte carioca, Pancada aponta que assentos do trem do Corcovado são iguais aos dos ônibus...






















































Pancada também é um grande entendido... Em modais de transporte característicos do Rio de Janeiro... Um bom exemplo é o Trem do Corcovado, criado por Teixeira Soares, o mesmo que empresta seu nome à rua da “Casa dos Lunáticos”... Por apenas 51 reais, você tem a oportunidade de subir o morro em um trem elétrico, apreciando a paisagem e as jaqueiras da Floresta da Tijuca, e de quebra ainda ganha o direito de visitar o “menumento” do Cristo Redentor... Claro, se o internauta não quiser esperar par fazer trenzinho, pode recorrer às vans que saem do Cosme Velho, onde fica a estação inicial da Estrada de Ferro do Corcovado, pagando apenas 28 reais, e depois, ao chegar no local do antigo Hotel das Paineiras, hoje em ruínas, adquirir uma entrada para visitar a “estalta”, embarcando em outra van pelos caminhos nos quais foi rodado o filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, por apenas 32 reais... Isso se você não se confundir e acabar voltando para o Cosme Velho... Para chegar até o ponto de partida do trenzinho, Luis Paulo faz questão de comparecer de ônibus... Perto de sua casa, na Rua Felisberto de Menezes, ele embarca no ônibus 422, Grajaú-Cosme Velho... Que já conta com alguns carros dotados de ar condicionado... Um avanço comparável ao do BRT, que já serve até como atrativo de público para o Mercadão de Madureira... O ponto final da linha é o aprazível Terminal Cosme Velho, um pouco acima da estação de trem... Nele é possível perceber que não há um predomínio na Caio na frota das empresas cariocas... Há muitos Torinos – que a Marcopolo produz na antiga fábrica da Ciferal, na região de Xerém, Zeca Pagodinho – Neobus Mega, Mega BRT e Spectrum, Mascarello Gran Via e até alguns Svelto, modelo da Comil que é muito apreciado pelas Forças Armadas... Claro que a Caio marca presença com as duas gerações do Apache Vip, o Millenium BRT e o Mondego HA, modelo que não existe em São Paulo – onde 96% da frota é da encarroçadora... Pancada lembra que os assentos no Trem do Corcovado são do tipo “Urban 90”, aqueles que eram usados nos Apache Vip com motor dianteiro da Transpass, em São Paulo... E ao chegar no alto do Corcovado, é preciso subir a pé até o Cristo Redentor... Por elevador e escada rolante... Ou de escada fixa, para a nossa alegria – a do Luis, então... Ele se sente em casa... Melhor dizendo, no Metrô do Rio... Onde várias estações – por exemplo a Afonso Pena, perto da “Casa dos Lunáticos”, e Botafogo – não tem escada rolante... Na volta, feita na mesma linha 422, o maior problema não foi o trânsito pesado na Rio Branco – que tende a se agravar com o início das obras do VLT, já anunciado pelos tapumes na região do Aterro do Flamengo – e na Presidente Vargas, mas o fechamento da parte da passarela da Praça da Bandeira mais próxima de sua casa, o que obriga ele a esperar, esperar e esperar para atravessar a Teixeira Soares...



















Não, Pancada... Pão de Açúcar não é pão, tampouco de açúçar... É sua sorte, como diria o Barão de Itararé...






















































Para comparecer ao Pão de Açúcar – a montanha, não o supermercado, que ele acha muito careiro – Pancada concordou em viajar de Metrô... Normalmente ele evita a caminhada até a estação Afonso Pena – que como já vimos, não tem escadas rolantes – e a lotação dos carros... Para ir a Copacabana, por exemplo, ele foi até a Praça da Bandeira e ali pegou o ônibus da linha 455... Mesmo que ele tenha descido em um ponto que fica exatamente em frente à estação Cantagalo do Metrô... Entretanto, o trem no qual ele embarcou rumo à região do Pão de Açúcar estivesse vazio a ponto de poder sentar no chão... Até vagou assento ali pela Cinelândia... Ao descer na estação Botafogo – também sem escadas rolantes – Luis Paulo logo descobriu o ponto inicial da linha 513, Metrô Botafogo-Urca e, ansioso para chegar a estação do bondinho, queria entrar no ônibus que estava atrás do que iria partir... Uma vez devidamente embarcado, depois de pagar os 3 reais da tarifa, sentou-se no veículo com ar-condicionado e seguiu até a Avenida Pasteur, na Urca, depois do Pinel, da UFRJ, Uni-Rio e Instituto Benjamin Constant... Uma boa oportunidade para caminhar até a Praia Vermelha, de onde sai o teleférico para o Morro da Urca e o Pão de Açúcar... Com tranquilidade, já que o movimento de turistas era pequeno... Dava até para apreciar o Mascarello Gran Via e o Neobus Mega da Marinha, estacionados na entrada da Escola de Guerra Naval... Em duas tendas armadas em frente a Escola Militar da Praia Vermelha, representantes do Exército realizavam uma cerimônia em homenagem à Intentona Comunista de 1935 – ou melhor, à repressão ao movimento revolucionário, que começou dentro das forças armadas, ali mesmo naquela praia... Um solitário espectador filmava a solenidade com seu celular... Pancada preferiu fazer fotos com Charles Chaplin, que de folga da publicidade da Claro, compareceu ao local... E foi embarcar no bondinho... Após pagar R$ 62 pela passagem... Estava cheio, com todos os passageiros indo em pé, o que fez ele lembrar do Metrô... Já no Morro da Urca, o que mais o impressionou não foi a vista da Praia Vermelha ou os tantos barcos ancorados na região da Urca... Mas a existência de um grande número de cadeiras para ele poder sentar... Até espreguiçadeiras, dessas comuns na beira das piscinas de hotéis – vide Chaves em Guarujá, quer dizer, Acapulco – estavam a disposição... Um atrativo comparável às belezas naturais do local – inclusive as que estavam apenas de visita por ali... Pena que ele estivesse em dinheiro para pagar o mico... Quer dizer, os miquinhos que corriam pela Praça de Alimentação no Morro da Urca... Alis, por falar na bicharada, Pancada não deu muita bola para a vista da Marina da Glória – não era a da “Escolinha do Professor Raimundo” – ou da Ponte Rio-Niterói, ou da própria cidade de Niterói... Ele olhou para o céu e identificou-se com os tantos urubus que sobrevoavam a região... Sendo torcedor do Menguinho, não foi difícil... A presença das aves também era sinal de chuva, o que fez o Luis se apressar com a viagem de volta no bondinho... E depois ele só queria pegar o ônibus de volta para casa, pois não queria perder a “Turma do Didi”, que seria exibida às 20h30 pelo Viva... Nem deu tempo de apreciar o Comil Svelto da Uni-Rio estacionado em frente ao campus universitário... Finalmente, utilizando-se apenas de dois ônibus e um táxi, ele conseguiu voltar para a “Casa dos Lunáticos” às 20h10, quando o Viva ainda passava a “Escolinha do Professor Raimundo”... Deu até tempo de passar na sede do Foguinho – ele queria cumprimentar o novo presidente do clube e o Manequinho – e na Rodoviária Novo Rio, pois ele precisava confirmar o valor da corrida até sua casa... Que lhe foi oferecida por 48 reais, mas que saiu por 15...




















Bondinho lotado entre Urca e Pão de Açúcar fez internauta lembrar bons momentos vividos no metrô...

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