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| As camisetas dos Simpsons vendidas no Brasil fazem muito sucesso nos Estados Unidos, inclusive com o Homer... |
Acordamos às 4 horas da madrugada, escrevemos até 7h20, a caneta azul, azul caneta, gastou, tentei a do hotel, fiquei com a Bic de reserva, Pancada, nosso humorista e fornecedor de DVDs manda pelo WhatsApp uma foto do "Playboy" da Maitê Proença - com publicidade, portanto - para lembrar que o time dela, o Foguinho, faz hoje a final da Libertadores com o Galo, pessoalmente, preferimos a da Juliette, que vimos numa foto do Instagram (C) com uma camiseta de futebol da Adidas (C), que lembra o uniforme de ambos os dois finalistas, ou será que ela desceu do muro e se assumiu corinthiana???... Luis conta que está na feira de antiguidades da Praça XV, no Rio de Janeiro e comprou um videocassete Panasonic por 50 reais, essencial para seu trabalho de digitalização de fitas VHS, ele assegura que o aparelho está inteiro, embora a foto do vídeo na sacola não lhe faça justiça, e caso não funcione, o prejuízo vai ser pequeno, faz sentido, o que não entendo é ele estar com uma amiga em comum e não fazer nenhuma foto dela, digo... Por volta de 6h40, acessei a Internet pela conta do hotel, porém fiquei menos de meia hora, a conexão falha muito, preferi continuar escrevendo, às 7h20, antes do "café", juntei aos "collectible pennies" que fiz nos parques as peças de "Star Wars", a princesa Leia me lembrou Carrie Fisher como a "mistery woman" de "Os Irmãos Cara de Pau" e as da turma do Me Queimou Zé, na vitrine do lojão da Main Street de Orlando, os personagens estão caracterizados como no desenho "O Natal do Me Queimou Zé", desenho que sempre passava na Globo na noite de 24 de dezembro, no "El Capitoon" do Magic Kingdom daqui da Califórnia tem sua mesa de trabalho na firma do Tio Patinhas, que era dublado pelo Isaac Bardavid... Finalmente, as 7h30, partimos para o desjejum, no quarto mesmo, não com ovos, "sino" o último sanduíche de "roast beef and cheddar" no estoque, usando os sachês de mostarda e maionese que sobraram do dia anterior, e a bolacha salgada do Tony Roma's, que estava excelente, arrematando com um restinho de Coca Zero, é sobrou sachê, falando em “Tony Ramos”, Pancada viu que um dos comentários sobre o sorvetão que tomamos para comemorar nosso aniversário no restaurante era da Joana, que ele viu numa fita nossa que digitalizou fazendo reportagens no “TV Fama”, a gente se conheceu na faculdade, depois ela narrou os “offs” que abriam as exibições dos capítulos de “Beth, A Feia” e ficou mais conhecida como a “garota internet” de “A Casa é Sua”, programa apresentado por Clodovil Hernandes, ela tem história na Rede TV!, nosso colega de rede queria saber se ela continua bonita, sem dúvida, respondemos, hoje ele dá aulas sobre produção e apresentação de programas de televisão, sempre vejo no Stories do Insta, a última vez que a vimos de perto foi na última Bienal do Livro, a gente esperava o Uber no Palácio das Convenções do Anhembi e ela estava indo para o estacionamento do Sambódromo com os dois filhos, que já estão bem grandinhos, nas redes sociais ela também aparece praticando karatê... Separo a camiseta do Homer Simpson de saiote havaiano tomando um drinque no abacaxi e fui tomar banho, na saída veio no Instagram um reels do Bofinho sobre o pai, o Bofão, e tem uma foto com o irmão dele, seu tio Guga Oliveira (pai da Princesa Carola, prima do diretor demissionário da Globo...), que comprou "The Godfather Saga", cujos rolos vi no The Archive Building da Paramount, para exibir em partes na Band em 1978, e não lembrou em suas memórias que na verdade ele adquiriu uma minissérie pronta, montada pelo próprio Francis Ford Coppola a partir dos dois primeiros filmes da saga de "O Poderoso Chefão", havia um "boom" de minisséries na televisão estadunidense, iniciado por "Raízes", em 1977, e o tio do Nicholas Cage precisava financiar a produção de "Apocalypse Now", que estava na mesma prateleira da série, falando em produção, Guga Oliveira produziu e dirigiu em 1982 o especial "cinéfilo" de Roberto Carlos, gravado no estúdio de cinema da Vera Cruz, na região de São Bernardo do campo, e o show deste ano, que quase subiu no telhado, prejudicando até a retrospectiva dos especiais desde o primeiro, em 1974, feita pelo Canal Viva, será oficialmente o último trabalho de Bofinho na Globo como diretor, 40 anos depois de ser creditado como diretor convidado na edição de 1984, a que lançou "Caminhoneiro", vide Mercedão no Maracanãzinho... Faço uma foto no espelho do quarto com a camiseta do dia às 8h15, uma vez que convencionei ir com as "playeras" dos Simpsons nos parques, e os modelos vendidos pela C&A e pela Renner no Brasil são melhores que os daqui dos Estados Unidos, deixo o quarto, passo pelos soldadinhos de chumbo do "hall" do hotel, tempo bom na região da Pershing Square, o caminhão frigorífico de carne ficou bonito na foto, pena que o "SoNoL", quer dizer, o ônibus articulado saiu "cebolado", ou seja, com "miguelitos" intrometidos na imagem, isso lembrou que preciso combinar o recebimento das fotos da Festa do Ônibus de Barueri, que aconteceu dia seguinte da nossa chegada a Los Angeles, com o amigo Waldemar, mais movimento do que no feriado, os patinetes elétricos alinhados junto ao totem do metrô enquanto acontece uma revoada de pombos de fazer inveja a "Os Pássaros", de Hitchcock, vide o diretor inglês anunciando o "tour" do estúdio da Universal nos anos 1970, descemos para o mezanino com música clássica de som ambiente, na plataforma, o trem para North Hollywood chega em três minutos, sentamos perto de um senhorzinho que lia um livro antigo sobre religião, depois de termos ficado no assento atrás de um rapaz negro alto que dormia com as mãos dentro da calça (!!!!) , que acordou lambendo a boca e foi falar no celular, vamos marcando a passagem pelas estações, saímos de Pershing Square 8h28, passamos por 7th Street Metro Central, avistando um "homeless" na plataforma às 8h30, chegamos a Westlake MacArthur Park 8h33, observando uma legião de seguranças que não estavam para brincadeira, apesar que o uniforme nos lembra da "dupla de dois tiras" Fucker and Sucker do Casseta e Planeta, uma solitária passageira negra andava pela plataforma em Wilshire Vermont 8h35, avistamos a escada rolante de Vermont Beverly 8h37, o trem sai voando de Vermont Santa Monica 8h40, em Vermont Sunset, às 8h41, estamos sem sinal de Internet, mas recordamos do noveleiro de rede social que classifica como "surto", rótulo para pequenos e grandes fracassos, a novela mexicana inspirada em "Nasce Uma Estrela", chamada "Pienso em Ti", que viu pela Internet, só porque o SBT não se interessou, certamente porque a protagonista é a Dulce Maria , e a preferência da emissora recai sobre tramas com Angelique Boyer e Maitê Perroni, damos uma olhada no piso quadriculado da estação Hollywood Western 8h43 e por alguma razão veio a cabeça o usuário do Facebook querendo filmes do Alexandre Frota, de graça, é lógico, alegando que parecem ter se tornado bem raros, particularmente o que contracena com Pedro Cardoso, desafeto do ator desde então, não foi a politica, o que diz ser seu preferido, "Na Rota do Brilho", que Deni Cavalcanti dirigiu e apresentou na "Tensão Total" da Rede OM, depois CNT, e também os pornôs, vistos por Merval Pereira, o presidente da Academia Brasileira de Letras, às 8h45, outro piso quadriculado, o de Hollywood Vine, a placa de "Trains In This Side" de Hollywood Highland 8h47, a maioria das fotos que fizemos no percurso é da janela, dentro do carro, só o mínimo indispensável, sentimos que o ambiente pedia discrição, o trem estava meio vazio, abrindo uma exceção ao desembarcar em Universal City Studio City às 8h51, aí valia até fotografar os painéis sobre a história de Los Angeles posicionados na plataforma... Na passarela externa registro a "bus plaza" (terminal de ônibus...) e vejo que o "shuttle" brabo está chegando exatamente às 9 horas da madrugada, sentamos do lado direito do "tram" e clicamos a propaganda do filme de fadinha para mandar ao Pancada, digo, na subida na ladeira à esquerda, os "banners", Mario, Minions, Simpsons, à direitas, os hotéis, Hilton, Sheraton, Pica-Pau fazendo H, digo, figurando na placa do Setor H do estacionamento, ele foi garoto-propaganda do "tour" do estúdio quando começou em 1964, e o desenho ainda passava regularmente na televisão dos Estados Unidos, depois, alguns hiatos e a exibição exaustiva nas telinhas do Brasil, tornaram o "Udi-Udi' bem mais popular em nosso país do que lá fora, e o porta-pipoca do "pajaro loco" dirigindo o primeiro modelo do Universal Studios Glamor Tram, com listras vermelhas e brancas, é muito bem vinda frente a relativa escassez de produtos com o personagem nas lojas do parque, aqui não há uma atração específica do Cabeça Vermelha, como a montanha-russa de Orlando, lembrando que não faltam brasileiros por lá para apresentar o personagem aos filhos e netos, olha aí o NBC Sports Grill Brew, o preferido do Douglas Tavolaro... Desembarcamos do "shuttle" 9h08, fotos com abertura 0.5 e 1.0, o ônibus MCI (de Motor Coach Industries) da Pacific Coachways é de Winnipeg, Canadá, pequeno, os americanos do Norte já foram bons nisso, esse pode passar tranquilamente por um veículo da China, na América Latina, o país asiático domina o mercado de ônibus rodoviários pequenos e médios, a Marcopolo fica com os grandes e "double decker", temos ainda o carro de polícia estilo Fucker And Sucker e um bondinho, chegamos perto do raio-X, para a palhaçada, apesar da segurança ser terceirizada, a agente Nicole usa crachá da NBC Universal, a mãe ruiva tomando café deixa a gente passar na frente da fila, mas recusamos o convite, ela está com o marido, um barbudo de cabelos compridos, e os filhos, dessa forma pedimos para seguirem com seus copos tipo Starbucks Coffee... Passado o raio-X, às 9h15, voltamos a fotografar, o logo da Universal não está cheio, nossa meta é clara, ir cedo no Studio Tour, desta vez, posicionados do lado esquerdo do "tram" porque há detalhes importantes que você não pega filmando ou fotografando ficando no lado direito, de certa forma é um estímulo a fazer o passeio mais de uma vez, apresentamos o ingresso para uma senhorinha na entrada, que na nossa cabeça se chama Janice, porque lembra uma conhecida da região do Tatuapé, fazemos o "mááá" do Costinha para a "estalta" do cineasta, do operador de câmera e do "boom man", que segura uma vara com o microfone na ponta, conferimos os tempos de espera das atrações, nenhum maior que 20 minutos, somente o Mario Kart está com 45 minutos, ainda assim, não é metade dos 110 minutos registrados anteontem, antes de fechar para reparos, tem a loja da Hello Kitty e a "garota inglesa" em pessoa tirando fotos, olhamos o pelo dela, na verdade uma espécie de carpete que compunha a fantasia da personagem japonesa, e achamos que estava meio encardido, precisa dar uma lavada, produção trabalhando forte no Mario Cafe, a fofoqueira na janela em plena rua do taxi (Brooklyn, NY...), fazendo a linha "minha boca é um túmbalo", a Trolls posando para fotos, Kung Fu Panda Adventures, aquela princesa de verde, é a Fiona antes do Shrek???, só pode ser, "meet and greet" sem filas, estão pedindo às pessoas que passam para fotografar, os tapumes da montanha-russa de "Velozes e Furiosos", a entrada de Hogsmeade, outra tabela de tempos de espera, detalhes de Springfield, USA, o carro de polícia do Chefe Clancy Wiggum, a loja de instrumentos musicais frequentada pela Lisa, a Krustyland, o cara segurando a placa apontando a direção do "tour", o Kwik-E-Mart, o Department of Motor Vehicles, onde Tia Patty e Tia Selma trabalham forte, nornalmente tem muita gente por aqui pois estamos perto dos banheiros, porém neste momento dá até para clicar os pictogramas da entrada, Marge no feminino e Homer no masculino... Diante do portal do "tour", descobrimos que os próximos horários com guia em espanhol são 11h30 e 12h30, o "tour" em inglês é contínuo e há uma versão em chinês, com saídas 10h30 e 13h30, faz sentido, aqui a densidade demográfica de chineses é equivalente a dos brasileiros nos parques da Universal em Orlando, os indianos também comparecem em peso, você está sempre topando com uma senhorinha de sari, decidimos dar uma volta, fotografamos a Marge na vitrine do Kwik-E-Mart, de onde vimos que o The Simpsons Ride não tinha fila, subimos a rampa enquanto o palhaço Krusty apresenta seu parque, esperamos a vez na frente dos estandes de Hans Moleman e Apu Narashmapetilon, na tela vemos Krusty levar a família Simpson para uma atração que na verdade é uma central nuclear desativada, Maggie não pode ir, nem seu avô Abe Simpson, ele dorme, ela entra no compartimento com material radioativo, Sideshow Bob toca o terror no parque, vemos o vídeo de segurança em que o gato Comichão é pulverizado por estar com uma câmera, pois é proibido filmar o "ride", apesar do rato Coçadinha ter colocado sua câmera a postos no bolso da lapela de seu colete... O percurso é feito no cenário virtual do parque tematico Krustyland e dura quatro minutos, os visitantes na cabine do simulador veem tudo do ponto de vista do carrinho de montanha-russa onde estão os Simpsons, perseguido por Sideshow Bob, com sangue nos olhos para se vingar do pequeno Bart, que o colocou na prisão após revelar seu plano para tirar de cena Krusty e assumir o programa de TV do palhaço, onde era apenas um coadjuvante, como seu nome indica, em alguns episódios do desenho, a dublagem brasileira traduziu para "Espetáculo Secundário Bob", seja qual for a denominação adotada, Bob coloca todos os animatrônicos do parque para destruírem os Simpsons, salvos no final por uma gigantesca Maggie, que cresceu devido a exposição à radiação, não sem antes ser responsável pela nossa parte preferida do "ride", que é quando a bebê substitui sua chupeta característica pelo carrinho onde estão os pais e os irmãos, e todo mundo que está na atração, graças aos óculos 3-D, Bob é derrotado porém atualmente está em alta no parque, por toda a parte se vê a peruquinha que representa sua cabeleira, vendida no Kwik-E-Mart, o estoque é tão grande que a gente não acha o cabelão da Marge para reproduzir a cena da peruquinha grátis do Homer, um detalhe, a cor do cabelo do arqui-inimigo de Bart Simpson é vinho (ou bordô, ou grená...), logo que a série chegou no Brasil, em 1991, provavelmente por questões de sincronismo labial, ele ganhou o nome de Selvagem Cor de Rosa... Deixamos Springfield USA às 9h55, caminhando na direção do Minion Mayhem, Ralph Wiggum na vitrine do Kwik-E-Mart, onde o "meet and greet" é com Homer e Lisa, combinação pouco comum, geralmente é o Bart com o pai e a Lisa com a mãe, o encontro com os fãs acaba rapidinho porque Homer não quer ficar sem rosquinha, "hmmm, donut", Bar do Moe fechado, Chefe Wiggum de novo, hoje tem show de Natal do Grinch, o colégio na verdade é "Deli & Market, Sandwichs & Salads", local de uma máquina de refil de refrigerante, onde validamos o segundo copo que compramos quinta-feira, pagando 12 dólares, e partimos para a primeira Coca- Zero do dia, que tomamos na entrada do "Caos Minion", dois deles indicavam a altura mínima permitida, "wait time 5 minutes", terminamos de beber e nos introduzimos na atração 10h07, apreciamos as armaduras e os retratos da dinastia Gru, subimos a rampa onde é anunciado o jogo Minion Rush, entramos na ante-sala onde Gru e suas meninas se apresentam, Agnes tenta entregar um presente a Gru, no meio do discurso, na realidade o pretexto para ela, Margo e Edith comparecerem no "ride", em seguida vem o laboratório do Doutor Nefario, nome que é sinônimo de pessoa nefasta, como diria Gilberto Gil, em que os visitantes são transformados em minions, virtualmente, é claro, então é por isso que o uso de óculos 3-D é obrigatório e a dá para sentir o cheiro dos gases disparados pela Fart Blaster, uma fumaça verde com aroma sintético de banana idêntico ao natural, a viagem dura quatro minutos, o cinto de segurança da cabine do simulador é fácil de colocar, no Star Tours do Magic Kingdom foi uma luta, os minions estão agitados porque o Bozo vai ser preso, digo, as meninas, lideradas por Margo, a mais inteligente, tanto que sua voz em inglês é dublada por Miranda “Aicarlen” Cosgrove, elas lutam contra o caos instaurado no mundo Minion, algo como os atos antidemocráticos de 8 de janeiro (!!!!), entre bananas e Minions roxos, para garantir a festa de aniversário de Gru, que nessa ocasião ainda era solteiro, em "Meu Malvado Favorito 4" ele tem um filho com a Lucy, Gru Junior, às 10h29, gravamos o "Boggie Fever" da saída, a balada que os Minions cantam "YMCA" com sotaque francês, "denunciando" a origem dos personagens, presentes em todos os cantos do parquinho Super Silly Fun Land, pegamos o beco de "Pets", também conhecido como "A Vida Secreta dos Animais", nos abastecemos com uma Fanta Zero de morango, Salsicha compareceu cedo para o "meet and greet", está de casaco por razões de frio, faz sol, mas sopra um vento gelado, típico do final de outono estadunidense, apesar do céu azul sem nuvens, Mel's Diner do filme "American Grafitti", de 1973, que desencadeou uma onda de nostalgia da década de 1950 nos Estados Unidos, cujos reflexos foram sentidos no Brasil através da novela "Estúpido Cupido", de 1976, como Steven Spielberg concebeu os parques temáticos da Universal, ele deu uma forcinha para o diretor do filme, no caso, seu colega cineasta George Lucas, o povo do Grinch com seus estranhos narizes finos interage com as pessoas na fila do show, de novo a montanha-russa incompleta, a entrada de Hogsmeade, uma Coca Zero no Krusty Burger, que enfim abriu suas portas...
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| Para comemorar 60 anos do Studio Tour, Universal pintou tram nas cores do tempo que Pica-Pau era condutor... |
Descemos para o Studio Tour 10h50, somos os primeiros da fila, posição que perco para uma família quando saímos para pegar os óculos 3-D, também deixamos de ter a vista privilegiada dos "trams", enquanto um "muquirana' pede por "Rebelde Brasil" no Face, passamos pelos painéis que contam a história do "tour", fotografamos e reproduzimos as imagem onde comparecem no "tram", o Pica-Pau e o Andy Panda, que é ainda mais difícil de encontrar por aqui, nas lojas ainda tem algumas pelúcias do Pica-Pau e do Picolino (Chilly Willy...), mas do Andy, nem uma lembrancinha sequer, esperando a partida, vimos uma "cast member", Niki, que nos lembrou Gizelly Bicalho, mas sem dar chilique com o Sacha em "A Fazenda", às 11h28, enfim embarcamos nessa bodega, no último lugar a esquerda no último banco do último carro do "tram", vamos que vamos com a guia japonesa Jun, que fala espanhol, e o motorista Jim, tínhamos pensado em filmar apenas o "tour" das 14h30, porém na fila decidimos registrar este também, vamos descendo por entre os cartazes de filmes históricos da Universal, filmando os da esquerda, a direita estão duas garotas de moletom rosa, Jun cita Marco, o venezuelano que é o Mestre do "tour", "no se puede usar el palito de fiesta", Jim canta cumbia para saudar o comparecimento no vídeo de Carmem Villalobos, uma grande vantagem da câmera do celular Samsung é poder fazer fotos durante aa filmagens, a fala da atriz colombiana sobre a Telemundo sempre nos lembra Kate Del Castillo, a estrela da novela que era o "card-de-visite" da emissora estadunidense de língua espanhola, "La Reina do Sul", antes disso, uma das "Muchachitas", a trama da Televisa que passou no SBT com o nome de "Garotas Bonitas", a guia menciona os "36 foros de sonido", destacando o maior esrúdio de todos, o Foro 12, onde foram feitos "Scarface", "De Volta Para o Futuro" e também o "The Voice", de um lado, um cartaz de "Super Mario Bros - O Filme", do outro, o de "Wicked", Jun indica onde ficava a Prop Plaza, tinha o camarim de Lucille Ball, a oficina de figurinos de Edith Head e na década de 1980 abrigou o Special Effects Show, que tinha como anfitrião o ator Robert Wagner, o Jonathan Hart de "Casal 20", “um grande sujeito”, segundo seu fiel mordomo Max, estúdios 7 e 8 com a "Bel-Air" do Peacock, o "streaming" da NBC, antes "Superstore", com América Ferreira, a Ugly Betty, também a joia escondida do filme "Barbie", baús de caminhão que guardam figurinos e servem de camarins para o elenco de "Bel-Air”, estúdios da NBC e do canal regional Telemundo 52, séries gravadas no local no telão do "tram", inclusive "Brooklyn Nine-Nine", o Estúdio 14, onde foram filmadas diversas séries e programas de televisão (inclusive "Brooklyn Nine Nine"...), cujo início oficial das transmissões nos Estados Unidos aconteceu na Feira Mundial de Nova Iorque, em 1939, o bar do urso de pelúcia Ted, com cerveja, mas sem "michelada", "oficinas de directores, productores y actores", inclusive o diretor de "Wicked", Jon Chu, que fala no telão, no Foro 25 é feita a "sitcom" "Lopez X Lopez", onde contracenam pai e filha, George Lopez e Mayan Lopez, o drama médico "St. Dennis Hospital" é gravado no Foro 26, a guia decreta o fim da "parte aburrida" (“chata”...) e mostra a rua cenográfica em que fimaram "O Todo-Poderoso" e a própria "St. Dennis Hospital", as escadarias dos sobrados geminados de tijolo aparente são de "Annie" ou de "Esqueceram de Mim 2", filme que em espanhol se chama "Mi Pobre Angelito", o "tram" faz a curva e atravessa a Courthouse Square, aqui o recurso de tirar fotos durante a filmagem valeu muito a pena porque nesta praça está o Fórum de Hill Valley, fundamental para o desenrolar da história da saga "De Volta Para o Futuro", edifício que também aparece em filmes como "O Sol é Para Todos", "Psicose 2" e, mais uma vez, "O Todo-Poderoso", no original, "Bruce Almighty", Jun aponta que o prédio do Fórum está sem o relógio, "sin reloj", e na "calle de Nueva York", que reproduz o ambiente da "Big Apple", lembra que a cidade cobra caro para filmar em suas ruas, o jeito é reproduzir o local no "backlot" dos estúdios, e a "calle de Londres" é caminho para Peter Jackson no telão fazer da apresentação da atração do "King Kong", um show de efeitos especiais em 360 graus, uma alfinetada em seu colega diretor Steven Spielberg ao fazer o gorila surrar dinossauros sem dó, na saída, mais da rua londrina, fachada do Miranha, parede verde usada para inserir paisagens, por exemplo, em "Brooklyn Nine-Nine", Terry Crews, corre aqui, no Foro 30, uma escultura do logo de "La Voz", formato equivalente ao "The Voice Brasil", cruzamos o Park Lake, o laguinho de "O Monstro da Lagoa Negra", primeiro filme em 3-D da Universal, que completa 7.0 em 2005, usado nos primeiros anos do "tour" para reproduzir a cena da abertura do Mar Vermelho de "Os Dez Mandamentos", atração inaugurada por Chato Resto em pessoa, que Jun chama de "el oceano de Hollywood", entramos no Foro 50, onde acontece o terremoto que inunda uma estação de metrô inspirada no sistema BART de San Francisco, aqui chamado de UMT, setor aberto em 1989, o metrô de Los Angeles começou a operar em 1992, deixando o cataclismo, vemos as casas que apareciam no programa de entrevistas "Home & Family", do Hallmark Channel, que tinha muitas celebridades, porém pouca audiência e foi cancelado, seguimos da direção da Little Europe, cenário dos filmes de terror clássicos do estúdio e mais recentemente, da série "The Good Place", Carmen dispensa no telão o vampiro que já trabalhou forte no cenário da Corte dos Milagres, momento da guia, após apontar para “El Hombre Invisible”, falar das duas versões do "Drácula" de 1931, em inglês e espanhol, Bela Lugosi X Carlos Villarias, passamos ao cenário do Velho Oeste, que aparece em "Era Uma Vez em Hollywood" e numa época anterior a do parque temático, palco de um show de dublês empolgante, menos para Alfred Hitchcock no comercial do "tour", atravessamos as margens do lago de Amity, que Spielberg não nos ouça, mas o "tuba" Bruce fotografa melhor do lado direito, enfrentamos a enchente no Tatuapé, quer dizer, no povoado mexicano, aqui a filmagem rende mais no lado esquerdo, na margem oposta do lago onde o tubarão animatrônico faz uma boquinha devorando o mergulhador da polícia, está Cabot Cove, lar de Jéssica Fletcher, personagem Angela Lansbury na série "La Reportera de Crime", no original, "Murder, She Wrote", e em português, "Assassinato por Escrito", o cenário está lá porque a série liderou a audiência televisiva nos Estados Unidos por várias temporadas na década de 1980, apesar de ter passado em branco no Brasil, “a la izquierda”, a Wisteria Lane, de “Desperate Housewives”, “a la derecha”, a casa onde vivia Beethoven, e aqui lembramos da piada preferida do Marco, “o cachorro, não o músico!!!”, vemos uma réplica do “tram” original de 1964 e carros de filmes, o Bates Motel estava fechado, Beiçola, digo, Norman, tentou atacar o "tram" do alpendre da casa da mãe, sem sucesso, como sempre, embora a tentativa tenha rendido um excelente vídeo no Instagram (C), no cenário de destruição de “A Guerra dos Mundos”, ninguém deixou cair o celular, Jordan Peele é o próximo diretor convidado no telão, alertando para os perigos ocultos do Jupiter’s Claim, o parque temático de faroeste no filme “Não!!! Não Olhe!!!”, nem dá para tomar fôlego porque Roman Pierce nos chama para se juntar à família de “Velozes & Furiosos”, com seus 3-D baseados em “highways” reais, pois como diria o Doutor Chapatin, a Michelle Rodriguez é de verdade, saímos na Kirk Douglas Drive, “nuestra amiga Carmencita” avisa que “it’s wrap!”, usando um jargão do mundinho das filmagens, que quer dizer “acabou-se tudo” (!!!), e atriz despede-se mostrando um chupão no pescoço e os caninos crescidos, indicando que a ordem estabelecida pelo Seu Madruga foi invertida pelo vampiro de Little Europe, primeiro as cacetadas, depois o amor... Ops!!!... O tour termina às 12h33, quando o telão do "tram" exibe uma longa lista de filmes realizados no estúdio, a guia aponta o Estúdio 16 da Warner ao longe, ressaltando que ali é gravada a série “Abbott Elementary”, isso sabemos porque estivemos lá na segunda-feira, na sequência, ela pede palmas para o motorista Jim, "meet and greet" do Grinch na saída, o caminho de volta tem duendes e mais "Wicked", subimos a escada rolante, tá cheio o bagulho em Springfield USA, passamos pelo "meet and greet" do Kwik-E-Mart, Homer reparando na nossa camiseta do Homer, para-choque de taco do "food truck" do Bumblebee Man, o vendedor de balões quase fazendo o Chaves e sendo levado por eles, Trolls trabalhando forte no "meet and greet", árvore de Natal do Grinch, provavelmente roubada, o próximo encontro para fotos é com o Minion transtornado, bem menos que aquele urso, digo. aquele homem de azul gordo, alto, careca, barbudo e de olhos azuis, que não disfarçava sua irritação com aqueles que tiravam fotos sem entrar na fila... Ops!!!... Comparecemos às 12h50 no Minion Cafe, este é o meu lugar, começo os trabalhos do almoço com um refil de Coca Zero, pedimos o número 2, ramen, e o número 8, tirinhas de frango com batata em forma de minion, e o famoso pudim de banana com Nutella (C), nesse caso, mesmo com a menção à marca, o creme de avelã parecia mais pudim de chocolate de caixinha, agora, duro mesmo foi achar uma mesa no lado de fora, felizmente um casal muito solícito permitiu que eu sentasse ao seu lado, por meio do WhatsApp (C) do Pancada sou informado que o Foguinho teve um jogador expulso com 2 minutos de jogo, Gregore, mas vence o Galo em Buenos Aires por 2 a 0, gols de Luiz Henrique, aos 35 minutos da primeira etapa, e Alex Telles, de pênalti, aos 44, enquanto isso, luto contra o sachê de molho de pimenta Tapatio, o do Mariachi com a cara do Diogo Vilela para colocar nas batatas e no frango, o ramen eu como de garfo porque não tem hashis e a colher é de sobremesa, na Argentina, o chileno Eduardo Vargas desconta para o Galo, logo aos 2 minutos do segundo tempo, o casal que me cedeu lugar na mesa vai embora, porém não fico muito tempo sozinho, convidando para sentarem um casal de chineses, ela com tiara de chifre de unicórnio, o da Agnes, é claro, perguntou sobre meu copo de refil antes de fotografar seu lanche, um sanduíche de pernil no pão de forma, da mesma forma, registrou o prato do "mozão", nachos, quando terminei de comer, pedi para fazer uma foto dos dois, eles toparam, "my new friends, nice to meet", me despedi pensando comigo mesmo que o pudim é delicioso, mas de Nutella (C) não tem nada, insisto, é pudim de caixinha sabor chocolate... Descubro que o Minion Café não tem Sprite Zero, que vamos encontrar na máquina de refil da loja de doces, descendo para o "tour", reparamos na proximidade com o estúdio da Warner, que fica nos fundos da Universal, deve ser mais em conta descer no Metrô em Universal City Studio City e pegar um Uber até Burbank, chego na fila 13h55, está grande, a família atrás da gente tem o porta-pipoca do Pica-Pau, camiseta do Snoopy e capa do Harry Potter, a garota na nossa frente lê "Mulherzinhas", uma edição de bolso da Penguin Books, na final da Libertadores, o Foguinho faz 3 a 1 no Galo aos 52 minutos do segundo tempo, gol de Júnior Santos, e conquista o inédito título continental, âs 14h05, posto no Instagram (C) o incêndio causado pelo terremoto no Foro 50 a fim de parabenizar o time carioca pela conquista, Maxwell Smart no telão, Silvia Kristel à parte, não chamaram Barbara Feldon para o filme "A Bomba Que Desnuda" pois acreditaram que o casamento de 86 e 99 foi o "pulo do tubarão" que provocou o fim de "Agente 86", "Jeannie é Um Gênio" começou assim, pelo menos ficou o registro do "tram" clássico do Studio Tour, com listras brancas e vermelhas, padrão repetido na pintura de um dos veículos atuais, a título de homenagem pelos 60 anos do passeio, e é justamente nele que vamos percorrer os estúdios e cenários da Universal mais uma vez...
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| Durante o passeio pelos cenários das produções da Universal, bateu na gente aquela saudade toda de Hill Valley... |
Reencontramos o Grinch no fim do "tour" às 15h40, o passeio em inglês estava muito concorrido, tinha fila para fazer terremoto no Foro 50, registro o Castelo de Hogwarts, subo, muvuca na escada rolante à parte, sento no banco do Milhouse atrás do Kwik-E-Mart, abro o WhatsApp, ...abro o Messenger do Instagram e recebo a noticia da morte de um tio, irmão da minha mãe, dada por sua neta, minha prima em segundo grau, ele se chamava Francisco, como o pai, meu avô paterno, mas todo mundo o conhecia como Chico, o Tio Chico, cinco anos mais velho que a minha mãe, tinha uma razoável cultura cinematográfica, como os irmãos dele, meus outros tios maternos, adquirida por meio de filmes de faroeste e seriados de aventuras, alguns deles filmados nos estúdios onde me encontro nesse momento, também via novelas, uma vez eu o vi assobiar "Lua Soberana", tema de "Renascer", tinha muita habilidade com trabalhos manuais e instalações elétricas, trabalhou na Companhia Telefônica Brasileira, a CTB, por isso o logotipo com o sino, que era da Bell Company e inspirou o da empresa brasileira, que pertencia à Light, chamou a minha atenção no estúdio da Paramount, e sobretudo era muito divertido, como os meus outros tios, devo a ele, por exemplo, a descoberta da palavra "mequetrefe", meu avô, que teve quatro filhos homens e quatro filhas mulheres, sempre muito unidos, nasceu em Portugal e veio para o Brasil ainda criança, circulando pelo interior de São Paulo, conheceu e casou com a minha avó materna, descendente de italianos da região do Vêneto, negociava com madeira quando a minha mãe nasceu, às margens do Rio Paraná, na cidade de São Paulo ele foi construtor, mestre de obras, morou na Vila Carrão e na Vila Esperança, minha mãe tinha a saúde muito frágil quando era criança, o que impressionou os médicos do Hospital das Clínicas, onde comparecia levada pelos pais no bonde Vila Madalena, acabou por se tornar a pessoa com diploma universitário da família, meu tio e seus irmãos, que vendiam biju tocando matraca, seguiram os conselhos do meu avô e fizeram cursos técnicos, lamento muito não ter ido com a mãe na casa dele, numa travessa da Rua Nilza, na região da Vila Esperança, onde havia um Telejogo da Philco, um dos primeiros videogames que joguei, embora o "gamer" da casa fosse o meu irmão, o tio estava com câncer de próstata em estágio avançado, e recebia cuidados paliativos, já não havia chances de cura, agradeci a prima e mandei o aviso do velório e do enterro para a minha mãe... Sem pensar muito, tomei o rumo do Wizarding World às 16h09, agora, o “meet and greet” no Kwik-E-Mart é com Bart e Marge, o pequeno Bartholomew riu da camiseta do Homer, que não chamava de papai quando era pequeno, só de Homer, Marjorie sempre muito discreta e elegante, Homer a chamou pelo nome num pedido de perdão em “Numa Noite Encantada”, o primeiro episódio dos “Simpsons” exibido no Brasil, em abril de 1991, a Globo fez chamadas em que Homer treinava Bart para as Olimpíadas do Faustão, e nesse mesmo episódio, a dublagem colocou um “que hora que é a merenda” do Seu Boneco na boca do garoto, lá vamos nós de Fanta Zero de Uva no Krusty Burger, bem inferior à do Brasil, chego a Hogsmeade, o “wait time” da Forbidden Journey é de 30 minutos, tiro uma foto do castelo às 16h20 e vou para os “lockers”, tem armários pequenos que são gratuítos, mas a minha mochila não cabia, fui na área dos armários grandes, onde fui obrigado a pagar um saquinho de alfafa, quer dizer 5 dólares, escaneei o QR Code do ingresso, aproximei o cartão do painel, abriu o “locker” 24, enfiei a mochila toda, porque a ideia era meditar um pouco sobre a saída de cena do tio na fila, um casal asiático ficou estupefato com o “locker” pago no cartão, “no cash”, isso porque eles não conhecem o Pix, lá vamos nós passar pelo corredor de entrada, vazio, bem como o solário fora do castelo, na parte inferior, a superior estava cheia, ainda assim bem menos gente que na versão de Orlando da atração, o corredor dos Mestres, a sala dos quadros falantes, a biblioteca de Dumbledore, a sala de aula, Emma Watson novinha fazendo a Hermione, o quadro da fofoqueira embriagada de vinho, o “hall da fama” do quadribol e… Tive de pedir para sair na hora de embarcar no brinquedo, porque o assento é muito estreito para pessoas com 1,83 de altura e 100 quilos de peso, como a gente, “not fit my size”, não adiantou nem ter esvaziado os bolsos da calça, deixando até o celular no armário, lembrei da menina fã da saga que me achou parecido com o Hagrid, que certamente também não caberia na atração, deve ser a barba, fui pegar a mochila no “locker”, passava das 17 horas, pensei, poderia ir na montanha-russa do meu “sósia”, aquelas motos com “side-car”, porém é o tipo de atração que prefiro registrar de longe, isso quando não vou fotografar o quiosque de “turkey legs” ou topo com Frankenstein e sua noiva, ela muito mais fotogênica, roubando a cena e fazendo pose, ele, testudo do baralho (!!!), se movimentando o tempo todo, era melhor ter filmado, mas enfim… Fomos ao banheiro, depois comparecemos na máquina de refil do "Deli & Market, Sandwichs & Salads" para pegar Fanta Zero Morango, sentamos numa mesa, falamos com a mãe pelo WhatsApp ©, ela contou que vai no enterro do tio com meu irmão, vemos algumas fotos dele que as netas postaram nos stories, onde aparecia com uma enorme barba branca e tomando cerveja, tomamos um copo de Sprite Zero e fomos às compras às 17h55, a única versão do “tram” do Studio Tour com o Pica-Pau é o porta pipoca de 13 dólares, enorme, isso não vai caber na mala, a miniatura do “trenzinho”, que custa um saquinho de alfafa, ops, 5 dólares, reproduz o padrão de pintura atual, essa vai para nosso entendido em transportes, o Melancia, “Woody is very popular in Brazil”, digo para a caixa do guichê que só aceita cartão, o do pagamento em dinheiro está ocupado por um comprador compulsivo de lembrancinhas, levamos também balinhas de unicórnio para uma fã da Agnes, e obviamente fizemos medalhinhas da turma dos Minions, tem até do Vector, o vilão do primeiro “Meu Malvado Favorito”... A saideira do refil tem que ser obrigatoriamente na máquina da lanchonete de “Wicked”, que está sendo abastecida por um “cast member”, os xaropes dos refrigerantes ficam em caixinhas parecidas com as de suco que contém um litro, fomos com mais sede que o vampiro que andava por entre os visitantes tomar uma Coca Zero de Baunilha às 18h27, agora é economizar na bateria do Samsung, porque a carga do Power Bank que coloquei no Minion Cafe e na fila do Studio Tour à tarde se foi, me aproximo do ponto de parada do “shuttle” e vou sentar na mureta onde um rapaz de camiseta branca e calção azul, discute rispidamente com um segurança, o cara de branco parece um pouco com Paolo Guerrero, outro segurança pede que eu espere a condução afastado da confusão, “wait for shuttle???”, pergunta, balanço a cabeça respondendo que sim, “here!!!”, aponta para o veículo, a viagem foi tranquila, fiquei de novo na frente do segundo carro, a travessia da passarela não tem problema, só o garoto se divertindo com as escadas rolantes, a propósito, a descida para o metrô aconteceu na escada fixa, no mezanino o pessoal da manutenção estava colocando as placas de reparos, descobri que as “escaleras mecánicas” são da Mitsubishi, na plataforma é que o bicho pegou, a maioria dos passageiros estava ao redor de dois policiais, vejo os sobrenomes na etiqueta dos coletes, Saint-Clair e Otrosina, conheci um Sancler, era o nome, em versão aportuguesada, Otrosina pode até lembrar a avó de alguém, porém o rapaz estava armado, o trem demorou três minutos para chegar, saindo de Universal City Studio City, às 19 horas em ponto, e novamente a prioridade das fotos é marcar o tempo entre as estações, desta vez o carro está mais cheio, com gente voltando do trabalho, a maioria latinos, em grupos, notamos também uma caixa de celular perdida no assento do banco à nossa frente, às 19h06, em Hollywood Higland, o sonho de fotografarmos o anúncio institucional “Vote Against Hate” acaba quando um negro que trabalha de em frente ao cartaz, ele parece com um conhecido do Face, passamos por Hollywood Vine 19h07 e Hollywood Western às 19h09, antes do segurança chegar, tinha um rapaz com cachorro, em pé, na frente do anúncio, quando ele desceu, o outro chegou, em Vermont Sunset, às 19h11, temos à nossa frente um sósia de Luan Santana, alcançamos Vermont Santa Monica 19h14 e Vermont Beverly 19h16, entre as duas estações deparamos com o primeiro ambulante de trem da nossa viagem, um vendedor de meias, negro, “socks, socks”, dizia, num tom de voz baixo e ligeiramente rouco, suficiente para um passageiro que estava ao lado do “Luan Santana” se aproximar e comprar alguns pares, em Wilshire Vermont, às 19h21, temos no assento ao lado um chinês de óculos que carrega no colo duas enormes caixas de pizza do Walmart - na vertical!!! - chegamos a Westlake Mac Arthur Park 19h22 e a 7th Street Metro Center 19h24, estação onde o chinês desceu, na plataforma do lado oposto, esperando o trem, está uma garota usando regatinha com foto da Michelle Pfeiffer em “Scarface”, e a caixa de celular continua no mesmo lugar (!!!), desembarcamos em Pershing Square 19h26, “Luan Santana” também desceu, o segurança ficou, passamos reto pelos “nóias” da plataforma e mezanino, o acesso da estação estava vazio, ninguém “f1”, tem show na praça, mais dois seguranças privados no caminho, um eu vi no metrô e outro conduzia um cadeirante, anúncio de “Moana” no ponto de ônibus, o retrato de uma garota desaparecida em cima do botão do semáforo de pedestres, entramos no hotel 19h34, no saguão do “lobby”, uma mulher de “laptop” está ao lado do cartaz do show Magic At Biltmore, com o ilusionista David Minkin, é, Mister M… Entramos no quarto 19h37, porém seguimos na atividade, investigando no Google Maps, descobrimo que o shopping mais próximo, The Bloc, fecha 21 horas, postamos aquela que a princípio seria a última foto do dia, a praça Pershing à noite, e saímos novamente 20h10, em direção ao The Bloc, que fica na 7th Street, ao ver um casal usando patinetes elétricos, corremos o risco e fotografamos, também os “food trucks” e as pessoas na calçada oposta à do shopping, ao qual comparecemos 20h25, admirando a decoração de Natal e descobrindo que o local é, “actually”, uma galeria em torno do magazine Macy’s, o subsolo possui um gramado sintético e é ali que a garotada da vizinhança brinca, observada atentamente pelos pais, a propósito olhando bem, o entorno dessa área de lazer lembra para nós a Galeria Metrópole, no centro de São Paulo, na Macy’s, subimos dois lances de escadas rolantes para encontrar o setor de bagagens e achar no meio de uma enorme bagunça uma mala de mão a fim de não dar execeso de bagagem no retorno ao Brasil, tinha uma etiqueta indicando o valor de 63 dólares, entretanto, ao consultar a balconista que parecia a Renata Lo Prete, descobri que o preço da mala é 145 dólares, aí não rola, tivemos que nos contentar em lamentar a cafonice dos sofás de couro com design antiquado da seção de furniture, descobrir que a seção de brinquedos incorporou a marca da rede de lojas “Toys’R’Us”, que é por onde o Bluesmobile entrou no shopping em “Os Irmãos Cara de Pau”, outro ponto que chamou a nossa atenção e que o mobiliário da parte de vestuário é muito parecido com o da C&A no Brasil, a diferença é que na entrada da Macy’s ficam os balcões de cosméticos, algo comum nas lojas de departamentos “old school”, o Mappin da Praça Ramos era assim, na C&A, logo depois da entrada, em geral está situado o ponto de venda de celulares, deixamos o magazine pela entrada principal, sem ter perguntado se a mulher no anúncio de perfume é a Anne Hathaway, na saída da galeria avistamos do lado oposto da rua um Taco Bell Cantina, versão mais “gourmet” do “fast-food” de comida mexicana, o ambiente lembra um barzinho descolado, percebe-se o pessoal paquerando, mas as opções são as mesmas das lanchonetes comuns, com a agravante de que o fenômeno do encolhimento dos burritos verficado no Brasil também acontece em terras estadunidenses, assim, ficamos insatisfeitos com nosso Beef Supreme Burrito, mesmo tirando a cebola e adicionando “seasoned beef” e “creamy jalapeño”, fomos salvos por um restaurante chique no outro quarteirão com os finalistas do prêmio The Best da FIFA e um cartaz que dizia mais ou menos, “por trás de um grande homem há uma sempre uma muler revirando os olhos”, mas só porque na frente tinha um “food truck” mais familiar, tanto que uma mãe hispânica comia cachorro-quente com os filhos, e em seguida pedimos o nosso “to go”, molho chili com pimenta jalapeño, sem cebola, um pacotinho de Doritos e uma Diet Coke em lata, combo que custou 8 dólares, sem impostos, garantido em nosso retorno ao hotel, às 21h17, um excelente e bem servido jantar...
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| E pela foto nós podemos perceber que a noiva do monstro é muito mais fotogênica do que o próprio Frank, digo... |
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