sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Vem Aí Um BBB Com Camarote (E Ainda Com Tadeu...) Em 2025...

Tadeu Schmidt fez discurso emocionado confirmando permanência no BBB em 2025, mas poderá sair em 2026...

 































A realização de um BBB sem Camarote foi apenas um balão de ensaio, a Globo decidiu manter os famosos e confirmou sua permanência ao anunciar que o grupo também competirá em duplas, como a Pipoca... Ou como anunciou nas redes sociais no último dia 9 de outubro,  “a 25ª edição começa em janeiro de 2025 no mesmo ano em que a Globo completa seus 60 anos, é comemoração em dose dupla!!!, e falando em dupla, só entram em casa os competidores que estiverem em pares!!!, amigos, pais e filhos, avós e netos, genros e sogras, laços fortes antes do confinamento!!!, Pipocas e Camarotes estão confirmados na próxima edição!!!, mas todos devem levar alguém importante em sua vida para formar uma dupla”... Confirmada a continuidade do Camarote, o anúncio é mais genérico ao falar da próxima temporada do “reality”, “a decoração da casa vai mergulhar na fábrica de sonhos e será inspirada nas muitas histórias que a Globo contou nas últimas décadas!!!, os fãs podem esperar Big Fones, Monstros, Poder Curinga, Perde e Ganha, além de muuuita interação com o público, elevando a temperatura da competição, preparados para 100 dias de BBB”, não deram sequer uma indicação da duração das duplas dentro do confinamento, mas, enfim... Sem Bofinho, a direção não quis pagar para ver se a fórmula da Endemol anda sozinha, e além de colocar no ar a partir de 13 de janeiro uma temporada toda esquematizada pelo antigo diretor de núcleo de "realities",  incluindo as duplas, e com Tadeu Schmidt seguindo firme e forte na apresentação, o que a principio não é tão certo para 2026, este ano a saída do Bofinho não recomendava uma troca do "host" da atração,  quanto mais o fim do Camarote,  mas, enfim... O baiano Davi  Brito foi o primeiro campeão do BBB a não ser sabotado pela direção ainda no decorrer da temporada em três ano, por outro lado, deserdar o vencedor é um movimento rotineiro da direção, para preparar o terreno por onde irá passar o próximo vencedor,  mesmo que não houvesse desacordos comerciais entre Davi e a Globo, a direção já tinha o plano B para o prejuízo com o eleito do sofá,  apadrinhar as queridinhas das redes sociais, e dá para notar que a competição em duplas é inspirada na parceria entre Fernanda Bande e Giovanna Pitel, esse contexto, Beatriz Reis, a Bia do Brás, entrou como bônus,  seu sucesso não estava nos planos, na medida em que agradava o sofá e as marcas ao mesmo tempo, mas nada que a inviabilização de sua trajetória no BBB não fosse capaz de manter ela sob controle, e mais do que isso, ajudando no êxito publicitário de Fernanda, encaminhando para ela as empresas que procuravam por Beatriz, quanto a Davi, o motivo apontado para seu limitado êxito publicitário é o desacordo com a Globo sobre a realização de publis com a namorada, Mani Rego, que tornou-se “influencer” no embalo do sucesso de Davi no “reality”, o que também teria posto fim a uma relação de dois anos, com o casal morando junto, e então é por isso que Mani entrou na 7ª Vara da Família da Comarca de Salvador com um pedido de reconhecimento de união estável e da sua respectiva extinção, de modo que Davi poderá ter que dividir os R$ 2,9 milhões ganhos com a vitória no BBB, bem como o patrimônio que já acumulou atuando no mercado imobiliário de alto padrão, calculado em R$ 10 milhões, ao mesmo tempo, sua irmã, Raquel Brito, que coordenava as redes sociais de Davi durante a temporada do “reality”, igualmente apontada como pivô de seu pós-BBB mal sucedido, era desclassificada de “A Fazenda” 16, na Record “após uma bateria de exames”, motivada por um mal-estar na Prova de Fogo em 6 de outubro, “seguindo orientações médicas, não seguirá na competição”, supostamente por estar grávida, vide cortes apontando o tamanho de sua barriga, ou em consequência de uma verruga nas partes íntimas, vide cortes coçando no confinamento (!!!), mostrando que o compartilhamento do banheiro por quase duas dezenas de competidores é uma fonte em potencial de problemas dermatológicos, e que apesar de toda a torcida que o irmão teve, os “haters” de Davi e seu maldisfarçado preconceito seguiam a espreita para dar o troco por terem sido derrotados, nem que fosse descontando na póbi da irmã... Ops!!!...



























Bia do Brás foi citada como exemplo de competidora tirada a toque de caixa em nome do "quer pagar quanto"...





























Tadeu Schmidt apresentou a temporada 2025 do BBB no Upfront,  evento organizado pela Globo para apresentar a programação do próximo ano ao mercado publicitário no dia 16 de outubro, fazendo uma espécie de discurso de eliminação antecipado, no caso, para adiantar assinaturas de contratos, “tem aquela musiquinha, muito bem, chegou a hora, chegou a hora de falar desse fenômeno chamado BBB, ah, meu nenezinho, meu BBB, você chegou desconhecido, ninguém sabia direito quem era você, como você funcionava, mas logo de cara você arrebatou os corações do Brasil inteiro, faz tanto tempo, lembra, quando tudo começou naquele distante janeiro de 2002, a Ana Clara, que acabou de sair daqui, tinha apenas quatro anos, a Maísa nem tinha nascido, quando a Sabrolha Sato entrou no BBB, logo depois, Nicholas Prattes tinha apenas seis anos, e hoje eles estão ai, quando eu falo deles me vem a cabeça o número 50, eu me sinto humilhado, mas não é isso que eu quero falar, mas sim do tanto que nós crescemos juntos, a cada edição o Big veio se envolvendo mais e mais com as marcas, a cada edição as marcas passaram a ter um papel cada vez mais importante, hoje é impossível pensar em um sem o outro, Big Brother Brasil e as marcas que ajudam a contar a sua história, gente, pode ser a prova mais simples, com cara de gincana de criança, mas com aquele provódromo todo envelopado, iluminado com as cores, com as logos, com as mensagens da marca, a prova ganha ares de Copa do Mundo, não ganha, e a sua marca segue ao lado dos competidores em todos os momentos, nas vitórias, nos perrengues, nas tretas, na eliminação, no triunfo final, e às vezes até além, este ano teve um exemplo sensacional, com a querida Beatriz Reis Brasil, a Bia do Brás, Brasil do Brasil, ela é incansável, ela não consegue se controlar” – na plateia, Bia, que filma a apresentação com o celular, ri litros – “tanto que o mesmo povo que se apaixonou pela Bia no começo, no fim estava pedindo nas redes para a Bia ficar quieta, e o iFood e a Globo foram rápidos em dar uma resposta, Bia foi eliminada numa quinta, na sexta nos procurou com a ideia de um comercial, na terça-feira, no dia da final, o filme estava no ar” – aplausos – “a campanha viralizou, e teve quase dez milhões de visualizações nas redes sociais, assim” – estala os dedos – “o reality é fenômeno, gente, e eu tô chegando ao fim do meu discurso aqui, e não tem ninguém pra eliminar aqui, melhor não”... Sim, Maísa Silva nasceu em 22 de maio de 2002, e o primeiro BBB, vencido por Kleber Bambam, começou meses antes, em 29 de janeiro, a atração tinha até dois apresentadores, número reduzido ainda na primeira temporada para apenas um só, não que esse seja um indício que Maísa será uma das integrantes do Camarote, até porque está confirmada no elenco da próxima novela das seis, porém um fato é certo, quando tem clipe dos patrocinadores, aquela coletânea de ações e “merchan”, é sinal que a temporada não foi lá essas coisas em termos de jogo jogado e lambari pescado, mas nada como cortejar os “sponsors” do ano para que voltem a comprar suas cotas de publicidade com vistas a temporada seguinte, e a direção não tem nenhum problema em expor seus métodos, a citação de Bia vai muito além de um demérito a Davi, todo campeão precisa ser devorado pela produção para que ela possa gerar um novo vencedor de suas entranhas, ela foi tirada a toque de caixa do jogo para que a Globo pudesse aumentar seus ganhos cedendo a eliminada por ela agenciada para a publicidade pedida pela empresa, e de quebra empurrando Fernanda para o anunciante, assim como também fizeram com as Casas Bahia... Falando em discursos de eliminação, voltou a circular o rumor de que Tadeu Schmidt será substituído na apresentação do BBB em 2026 por Marcos Mion, que era o nome mais cotado para entrar no lugar de Tiago Leifert no BBB, porém a direção preferiu fazer uma aposta mais conservadora, com cara de tiozão, digo, de paizão, sem contar que Ana Clara, outra figura sempre cogitada para comandar o “reality”, ficou um pouco para trás com o “Estrela da Casa”, essa especulação já aconteceu quando Bofinho estava na direção de núcleo, e estaria voltando agora por conta da necessidade de acomodar a recém-contratada Eliana na programação da Globo, não esquecendo as famosas renovações com redução salarial da emissora, que não tem agradado muita gente, digo...










Impedidos de faturarem juntos, acabou-se tudo entre o campeão Davi Brito e a sua amada Mani Rego... Ops!!!...
































Durante o Upfront, a Globo também confirmou a realização do "remake" da novela "Vale Tudo", com estreia prevista para 31 de março de 2025 (a verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura...), apresentando uma parte do elenco da trama que será refeita com texto de Manuela Dias... Aí é que está,  a emissora decidiu fazer uma nova versão da novela apresentada em 1988 ignorando o único dos autores originais da história ainda vivo, Aguinaldo Silva, pois Leonor Basseres saiu de cena em janeiro de 2004, e Gilberto Braga, o roteirista principal, em outubro de 2021... O elo com a versão anterior é um dos colaboradores do trio, Sérgio Rodrigues, quanto a Aguinaldo, ele até voltou a ser contratado da Globo, mas para outros projetos, e possivelmente também para não se manifestar publicamente sobre o "remake"... Nas entrelinhas,  fica clara a preferência da Globo por uma autora da nova geração,  que costuma ter defensores convictos nas redes sociais, credenciada por ter escrito “Amor de Mãe”, novela das oito que fez sucesso antes da pandemia (nem tanto depois...), deixando de lado um escritor que tinha muito jogo de cintura com críticas,  porém foi execrado em seu último trabalho na Globo, “O Sétimo Guardião”, vide processo por plágio, uma questão que afetou outra autora que era muito badalada entre os novos nomes do ramo, Lícia Manzo... Refazer novelas de sucesso tem sido uma opção recorrente para a Globo nos últimos anos, “Éramos Seis” e “Pantanal”, originalmente produzidas por outras emissoras,  agradaram, Renascer nem tanto, “Elas por Elas” em nada, todas essas histórias podem ser consideradas "atemporais", o que não é exatamente o caso de "Vale Tudo", alguns pontos obrigatoriamente terão de ser modificados,   é óbvio que a personagem Leila, no original Cassia Kis Magro, no “remake”, Carolina Dieckmann, não será a assassina da vilã Odete Roitman, alis a autora da nova versão já sinalizou que quem espera ver a personagem com o mesmo texto interpretado por Beatriz Segall, que procure a Globoplay, é possível que sobre uma releitura para a alcoolatra Heleninha Roitman, em 1988, Renata Sorrah, em 2025, Carolina Dieckmann, porém a questão é mais profunda... "Vale Tudo" é produto de sua época, em que o Brasil voltava a democracia e discutia uma nova Constituição,  havia ao menos uma disposição para dialogar sobre os problemas do país,  hoje a sociedade brasileira em muitos setores é mais autoritária e conservadora do que na época da ditadura,  mesmo sem censura ou repressão oficiais... A resposta da dramaturgia da Globo para esses novos tempos tem sido dar mais espaço a representatividade nos elencos (nos textos nem tanto,  até pela resposta do público, que andam rejeitando núcleos cômicos,  que sempre foram um diferencial das tramas globais, a preferência é pelo folhetim convencional...), e sabendo que o público jovem é o que mais abraça a proposta,  excluídos os chamados "noveleiros de rede social", cuja opinião é mais dividida,  decidiu seguir essa linha numa novela em que a versão original tinha poucos personagens negros relevantes (Gildo, Maria José), assim, anunciou que Tais Araújo  faria Raquel, no original, feito por Regina Duarte, o que facilitaria o papel de Maria de Fátima,  a principal personagem jovem da novela, ser entregue a uma atriz negra, até a escalação de Odete, a figura mais lembrada da versão anterior, ficou em segundo plano, o foco era nos testes para Maria de Fátima, vivida em 1988 por Glória Pires, houve até a ideia dela assumir o papel de Raquel, ou de Odete, e da filha Cléo ser Fátima, pensaram inclusive em um plano B, caso escolhessem uma atriz branca, a rival de Fátima no original, a jornalista Solange,  ficaria com uma negra,  porém no final a escolha recaiu sobre Bella Campos, a Muda do 'remake" de Pantanal,  embora o pai da personagem, Rubinho, no original, Daniel Filho,  tenha ficado com um ator branco, Julinho Andrade de "Sob Pressão", na suposição de que nenhuma atriz negra passasse nos testes (que incluíram brancas e negras, e em certo momento a preferência da produção recaiu sobre Julia Dalavia, que também fez "Pantanal", interpretando a personagem Guta), e o papel de Solange ficou com a loira Alice Wegmann, que pode ser vista como a Lia da temporada 2012 de “Palhação” no Viva, escrita pela novelista mais badalada atualmente na Globo, Rosane Svartsman, num ano em que o pano de fundo social ficou um pouco de lado em nome de promover as atrizes principais, Agatha Moreira, a Juliana, a própria Alice, e Juliana Paiva, a Fatinha, num curioso esquema de protagonismo dividido entre as três, um pouco copiado da temporada de 2007, com menos “fogo amigo” e um maior revezamento nos papeis de “drama queen”, de “romance de conforto” e “namoro às escondidas”... Odete também ficou de lado porque o plano era convidar Fernanda Torres, uma atriz A-List para não haver contestação, ofereceram o papel, ela, cotada para o Oscar © de melhor atriz pelo filme “Ainda Estou Aqui”, como a mãe, Fernanda Montenegro o foi por “Central do Brasil”, não aceitou,  insistimos que o público tem rejeitado o humor em novelas, e talvez acabasse enxergando nela a Fátima ou a Vani, ou lembrassem do outro remake que fez, a não tão memorável segunda versão de “Selva de Pedra”, aí chamaram Débora Bloch, que também tem histórico na comédia, dia desses o Viva passou o episódio piloto do “Toma Lá Da Cá”, em que ela interpretava Rita, papel assumido na série por Marisa Orth, entretanto fez mais novelas e terá a mesma idade que Beatriz Segall quando atuou na versão de 1988... Resta saber se a Odete 2.0 continuará a achar os ônibus cariocas "caquéticos", justamente quanto a Globo exibe uma novela ambientada numa empresa de transportes coletivos... Ops!!!...








































Débora Bloch não estará no Camarote do BBB, "sino" terá tarefa muito pior, interpretar Odete Roitman, digo...


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