terça-feira, 30 de julho de 2024

Lançadas do Duvide-o-dó Show do Cacildis...

Viva exibiu programa de 1993 de "Os Trapalhões" só para mostrar Mussum de Miguel Falabella...






























































Ele também fez Helena, a comissária responsável por serviço de bordo da Aerolineas Trapalliones...



























Capa do Site – “Timão encaminha acordo com Cuéllar e espera sinal positivo de clube saudita”. 4 milhões de dólares, como de costume divididos em três parcelas, será que chega o volante, Al-Shabab???...  Alis... “Clube árabe retira oferta de R$ 152 milhões por Wesley, e Timão define moldes para negociação”. Multa rescisória do atacante é de 100 milhões de euros, Al Nassr... Alis... “Timão faz proposta por Gonzalo Plata, atacante da seleção equatoriana”. 8 milhões de dólares para o Al-Sadd do Qatar, parcelado, obviamente, apesar de que o dinheiro deve vir da verba para contratações da Esportes da Sorte, “hoy hay plata”... Ops!!!...



Nesta segunda-feira, o canal Viva lembrou os 30 anos da saída de cena de Mussum com a exibição de um programa de “Os Trapalhões” e do documentário “Mussum – Um Filme do Cacildis”, quando vimos na grade de programação da emissora paga que o episódio de “Os Trapalhões” a ser mostrado na homenagem seria da temporada de 1993, imediatamente imaginamos que escolheram um programa onde Mussum aparece vestido de Miguel Falabella, apresentando o “Duvide-o-dó Show”; não deu outra, lá estava o humorista de peruca loira, tomando uma dose e anunciando uma reportagem sobre a grua usada no episódio 171 dos Trapalhões, que inspirou Shakespeare a escrever Romeu e Julieta – Dedé e Tião Macalé – na verdade, Didi suspenso por uma corda e criando um novo bordão, “e o salário, ó!!!”... A grande questão de fazer um tributo ao Mussum pegando um programa aleatório dos Trapalhões, ou uma semana inteira deles, como fez em 2019,  é ter quadros onde ele simplesmente não aparece, como o do cachorro cego do mendigo Didi, felizmente Mussum ressurge de peruquinha black power e touca rastafári como técnico de telefonia para consertar a linha de Didi, que apesar de estar pronto para ir à praia, não para de fazer insinuações, hum, ele senta, hum, ele aguenta as pontas, hum, ele quer ver um negócio, e ligando de um telefone público, acrescenta, hum, ele pega... Mussum reaparece como a aeromoça Helena no voo das Aerolineas Trapallones, preparando o serviço de bordo numa cozinha com geladeira e fogão, e quando a avioneta do comandante Santana se choca com um urubu, ajuda os passageiros a colocar as máscaras de oxigênio – de PC Farias, Sarney e Saddam Hussein – dizendo o slogan, “porque a cortesia é o princípio, o avião é o meio e o serviço é o fim”... Depois de Mussum trocar tiros numa visita à casa de Didi e sua esposa, sequestrada por um ninja no final do esquete, ele faz o carcereiro que leva o defensor público Dedé até a cela de Vampirão, um “serial killer” que já matou 55 pessoas, mas na verdade ele acaba conversando com Didi, que dormia na cela para evitar a fadiga com a faxina, felizmente, o carcereiro desfez a confusão e Dedé foi abordado por trás pelo verdadeiro Vampirão... Ops!!!... Essa é a última aparição de Mussum no programa, porque ele não está no quadro que Didi atende Sorvetão e Anderson Muller na loja de artigos esportivos de Dedé,  nem no esquete onde Seu Madruga fotógrafo, quer dizer, Didi pintor, faz um retrato de sua não pegando no pincel, digo, tampouco no quadro em que Didi e Dedé vendem o elixir da longa vida para o Pinça, e principalmente no episódio de “Os Cafundós do Brejo”, onde Didi segurava a marimba sozinho, e isso não é força de expressão, porque Mimosa, a mulher do Coronel Nanico, deixou uma carta dizendo que acabou-se tudo e foi morar com Zé do Brejo... Em seguida, o Viva apresentou "Mussum - Um Filme do Cacildis", dirigido por Susanna Lira, um documentário com "D" maíusculo, não uma produção que procura  polêmicas para fisgar fãs,  a narração ilustrada de Lázaro Ramos (que também foi consultor do roteiro), estilo "Ilha das Flores", fortemente trabalhado na ironia por trás de um aparente didatismo, serve muito bem para introduzir temas "espinhosos", ou melhor, "o" tema "espinhoso", o racismo na sociedade e na televisão brasileira, e dar leveza a assuntos que poderiam ser tratados com sensacionalismo, em especial a vida amorosa e os filhos fora do casamento, sem se sobrepor a força dos depoimentos e das imagens, seja a sinceridade de Dedé Santana ao citar a razão de ter convidado ele para fazer parte dos Trapalhões destacar ou a emoção dos filhos recordando quando souberam que apareceu um doador para o transplante cardíaco do pai, a carreira musical de Mussim no grupo Originais do Samba, com direito a Mungo Jerry cantando "A Dona do Primeiro Andar", ajuda muito a contextualizar as questões raciais que perpassaram toda sua vida e faz o roteiro fugir de discursos fáceis porém equivocados, como vilanizar Renato Aragão, e a seleção de quadros é primorosa, só de incluir o "Sou Filho de Piloto" o documentário merecia um Oscar (C), além de mostrar que Mussum reagia aos apelidos preconceituosos  na arte, vide surra no Piloto, e na vida, vide relato do filho Sandro sobre a "pranchada" que deu num engracadinho no aeroporto, isso sem contar as raríssimas imagens de "Os Trapalhões" na TV Tupi, a abertura feita pelo desenhista Jal e um quadro com Carlos Alberto de Nóbrega, o próprio Viva poderia aprender muito com os quadros de dois atores sempre cortados nas exibições de “Os Trapalhões” no canal, Ted Boy Marino e Terezinha Elisa... 



A Praça Paris é Nossa - “Brasil faz jogo seguro e se impõe contra o Quênia em estreia no vôlei feminino”. 3 sets a 0, com parciais de 25 a 14, 25 a 13 e 25 a 12...


 











Midis Perdidis do Cacildis...

"Um Filme do Cacildis" traz parte da abertura de "Os Trapalhões" feita por Jal para a TV Tupi...




































Esquete resgatado pelo documentário tem participação de Carlos Alberto de Nóbrega, o próprio...




Nenhum comentário:

Postar um comentário