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| Apesar de todo o cerol que tem na mão, Roberto Carlos pediu ajuda do amigo Erasmo para encarar Cássia Eller... |
O "Roberto Carlos Especial" de 1994, apresentado pela Globo em 20 de dezembro de 1994, já foi mostrado duas vezes pelo Viva, em 2016, para comemorar os 75 anos de vida do cantor e compositor, e em 2022, encerrando o ciclo comemorativo do mês de aniversário do Rei, neste ano, havia a perspectiva de uma nova exibição no canal da Globosat, porém eles pararam o ciclo, iniciado com o programa de 1974, em 1990... Então é por isso que Pancada, que sempre faz questão de assistir e gravar os especiais, quando são inéditos no canal da Globosat, nem deu muita bola para as imagens de igrejas barrocas e do ginásio Mineirinho, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, onde foi gravada a atração - que poderia muito bem ter o patrocínio do refrigerante Mineirinho, que é vendido no Rio de Janeiro, digo... Faz sentido, o presidente da república na ocasião era Itamar Franco, o próprio, que iniciou sua carreira política na região de Juiz de Fora, e dentro de dez dias ele iria passar a faixa para Fernando Henrique Cardoso, que tinha a expectativa de continuar surfando a onda do Plano Real - quando um dólar valia apenas e tão somente 84 centavos da moeda brasileira que estreou meses antes, em 1º de julho, em meio à Copa do Mundo que seria vencida pela Seleção Brasileira... Recordar esses fatos não sensibilizou o nosso colega de rede, que não se comoveu nem mesmo com a tentativa de João Canabrava, usando uma peruquinha loira e óculos escuros de surfista, de invadir o camarim de Roberto - que a propósito, compareceu ao local do show de helicóptero, mesmo que esse negócio de helicóptero em Minas Gerais seja complicado... Ops!!!... Nosso fornecedor de DVDs e humorista de confiança também não ligou quando o Rei pisou no palco, cumprimentou o maestro Lages e trabalhou forte em um “pout-pourri” com as músicas “A Montanha”, de 1973, “Luz Divina”, de 1991, “Ele Está Para Chegar”, de 1981 e “A Guerra dos Meninos”, de 1980 - cuja primeira execução no especial, em 1980, bem em frente à sede da ONU em Nova Iorque, foi mostrada pelo Viva em 2024... Emendando com a mandatória “Emoções”, que não esteve presente nos dois primeiros especiais exibidos em 2022 pelo Viva, os de 1978 e 1979, simplesmente porque teve seu lançamento realizado apenas em 1981, e desde então Roberto canta que está “vivendoessemomentolindoolhandopravocêeasmesmasemoçõessentindo”, dando aquele gemidinho no final, em meio a closes aleatórios das pessoas na plateia - que pelas figuras insólitas focalizadas é um recurso de montagem certamente inspirado nos filmes oficiais da FIFA ™sobre as Copas do Mundo, e o Rei nem homenageou os tetracampeões nos Estados Unidos, digo, assim aconteceu nos dois programas anteriores ao do último sábado, os especiais de 1983 e 1985, a única diferença é que a versão do Youtube © do programa exibido em 1985 exibe a apresentação incial de Roberto entremeada com cenas de estúdio dos convidados do especial ao invés da turma do gargarejo... Para ninguém sentir saudade do especial do ano anterior, com direção geral de Jorge Fernando, este ficou com Aloysio Legey ,o Rei vai de “Obsessão”, um dos grandes lançamentos do disco de 1993, ao lado de “Nossa Senhora” e “Coisa Bonita (Coisa Gostosa)” – que alguns meses antes Roberto cantou no “Topa Tudo por Dinheiro”, quando recebeu uns troféus Imprensa da Piazza em atraso de Silvio Santos, outra arraigada tradição televisiva brasileira... Falando nisso, o cantor convoca seu parceiro em mais de 500 canções, Erasmo Carlos, diretamente da região da Praça da Bandeira, a princípio para cantar “Mesmo que Seja Eu”, de 1982, e “Pega na Mentira”, de 1981 - composições da dupla gravadas por Erasmo... Porém, a real intenção de Roberto, um dos maiores nomes no que diz respeito a cerol na mão da música brasileira, era encarar de frente Cássia Eller, que entrou de peito aberto e farol aceso, cantando “Parei na Contramão”, de 1963 - porque aquele conjunto de blazer e calça rosa-bebê usado pelo Rei não era suficiente... Ops!!!... A participação de Cássia se devia a comemoração dos 30 anos da Jovem Guarda, que aconteceria no ano que estava para começar, e levou Frejat a produzir o disco “Rei”, com músicas de Roberto e Erasmo cantadas por outros intérpretes, caso do próprio Frejat, que foi de “Quando”, de 1967, com o Barão Vermelho, e, para a alegria do público mineiro, de Samuel Rosa – ou seria um dos irmãos Gallagher, não dizem que Juiz de Fora é a cara de Manchester??? – que defendeu com o Skank “É proibido fumar”, de 1964... Portanto, quando Cássia retornou para cantar “Lobo Mau”, de 1965, Roberto precisava de uma forcinha de Erasmo para encarar esse dueto, porque a fase da Jovem Guarda ser o "cantinho da garotada amiga" nos especiais passou há muito tempo, e ela não era umagarotinhaesperandooônibusdaescolasozinhacansadacomminhasmeiastrêsquartos, apesar da música “Malandragem” só ter virado “hit” quando introduzida na trilha sonora da primeira temporada de “Palhação”, que estreou em abril de 1995, como tema da personagem Luiza, vivida pela jovem Fernanda Rodrigues – e Pancada prefere o tema de Carolina Dieckmann, a Juli, “Joguei com Seu Coração”, Abdula, corre aqui, digo...
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| Momento da economia em 1994, com Plano Real, permitiu até feat. do Oasis, pena que só veio um Gallagher... |
Depois de trabalhar forte no rock’n’roll, Roberto retorna ao romantismo cantando “Alô”, lançamento do disco de 1994, ao mesmo tempo em que, numa ousada fusão de imagens, um videoclipe mostrava uma mulher, uma musa genérica, porque os tempos em que se apaixonou por uma atriz já tinham passado – no especial de 1985 - mas não o dos clipes estilo "Fantástico", chegando em casa usando um vestido de festa, certamente vinda da balada, e tentando telefonar para seu “sócio” - um apelo à privatização da telefonia, quem sabe, o sistema Telebrás ainda existia naquele tempo... A sofrência segue quando Roberto dá mais uma renovada no cerol com Zezé Di Camargo e Luciano, cantando “Você Vai Ver”, de 1994, composição de Elias Muniz e Carlos Colla, cuja melodia depois seria aproveitada em um memorável “jingle” das Lojas Marabraz, o texto do especial, redigido por Luiz Carlos Miele, se mostra especialmente sagaz quando Roberto diz que quando ouviu falar da dupla, pensou estar diante de um trio, Zezé, Di Camargo e Luciano, Zezé, que usava um “blazer” amarelo reaproveitado de especiais anteriores, soube dar o “punch” da piada, sugerindo a formação de outro trio, Zezé Di Camargo, Luciano e Bebeto, para cantar “Sentado a Beira do Caminho”, de 1969 – “A Beleza é Você Menina”, “Massagem” ou “Segura a Nega” não ia ser, esse é outro Bebeto, que não é o tetracampeão... Roberto faz o maestro, Lages vai para os teclados, o público canta o tema global de final de ano, “Um Novo Tempo”, e Tom Cavalcante comparece no palco, ainda com a peruquinha e os óculos, que Pancada entendeu com uma previsão do primeiro episódio do “Sai de Baixo” - programa que estreou em 31 de março de 1996, no qual o personagem de Tom, o porteiro Ribamar, usou uma peruquinha da mesma cor, para interpretar Babete, uma mulher que ia se casar com Vavá´, "actually" um pretexto para tentar expulsar Caco, Cassandra e Magda do apartamento na região do Arouche... Já sem os adereços – ideia do Miele, do Legey ou do Paulo Netto, ou inspiração no "stand-up" que Reginia Casé fez no ano anterior??? - o humorista imitou Fagner cantando “Noturno”, de 1979 - tema de abertura da novela "Coração Alado", da qual a Globo só preservou dois capítulos, resgatados no Projeto Fragmentos da Globoplay - Maria Bethânia interpretando “As canções que você fez para mim”, de 1968 – que a própria, ou seria o Ceará, cantou no especial do ano anterior – “Manuela” de Julio Iglesias - lançada em 1974 e que virou tema de uma novela argentina escrita pelo brasileiro Manoel Carlos, o próprio, em 1991 - e “Emoções”, do próprio Roberto - era o início de uma parceria que renderia muitas imitações do cantor feitas pelo humorista nos cruzeiros do projeto “Emoções em Alto Mar”, que voltou em 2023, após duas edições adiadas por razões de pandemia em 2021 e 2022, e não só apenas isso, Tom, além de fazer as vezes de outro Tom que comparecia assiduamente aos especiais, Tom Jobim. que saiu de cena em 8 de dezembro, honrou a tradição de tabelinhas de Roberto com os craques do humor, conforme atestam os especiais de 1979 e 1985, que também homenageavam os 15 e os 20 anos da TV Globo, trazendo feats. de Chico Anysio, Jô Soares, Trapalhões, a bem da verdade, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias não estiveram no especial de 1985, porém o programa foi pródigo em momentos de humor involuntário, ainda mais aos olhos do público de hoje, vide Regina Duarte em cima do piano... Ops!!!...
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| Tom Cavalcante pensou que fosse a estreia do "Sai de Baixo" e compareceu no palco usando peruquinha loira... |
Roberto lembra que tem discos para vender e interpreta a música de trabalho do ano, “Taxista”, sozinho, ao contrário de “Caminhoneiro”, que surgiu no especial de 1984 com o próprio Rei no volante e em 1985 contou com uma inspirada declamação da letra a cargo de Lima Duarte - e agora ele apenas cantor, sem assumir a direção do veículo... Em compensação, o pai do próximo convidado trabalhou forte como taxista, que o filho homenageou em uma novela do SBT na qual fazia o papel de um chofer de praça, nem se falava em Uber © naquele tempo, nada mais nada menos que Fábio Júnior. que cantou “Alma Gêmea”, por coincidência o tema de abertura de uma novela em exibição no Viva – vide meme “Serena Quer Ir Pa Beto Carreiro” – e Roberto também contribui na trilha sonora com uma versão de “Índia” que Pancada considera bastante inferior às de Paulo Sérgio e Tiririca... Quando Roberto abraçou Fábio e o dois cantaram “Esqueça”, que o Rei gravou em 1966, impossível não lembrar de João Luiz Pedrosa, do BBB21, que nem havia nascido, algo que só aconteceria em 9 de outubro de 1996, e que diante dessa cena, ficaria mais uma vez em dúvida sobre qual dos dois cantores é o pai de seu colega de confinamento Fuik, e dessa forma, não conseguiria esclarecer a Juju, digo - pelo menos Fábio Júnior compareceu pela primeira vez no palco do especial, em 1983 ele ficou só no gargarejo do show realizado no Ginásio do Ibirapuera... Corta para o momento de fé, com o coral do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), antes que o Zema privatize, digo, e tome “Jesus Salvador”, do disco de 1994, “Nossa Senhora”, de 1993, e “Luzes da Ribalta” - de Charles Chaplin, que Maria Bethânia cantou no especial de 1982, antes do Rei encontrá-la num beco e levá-la para cantar "Amiga" no barzinho da sala - apenas nos instantes finais Pancada se emocionou com o especial, não por uma chuvinha de papel picado caindo da cobertura do Mineirinho, ou pelo bandeirão de Minas Gerais que subiu no palco, “sino” por um verso da canção “Luz Divina”, “Essa luz, é claro que é Jesus” que o fez lembrar do ex-técnico do Menguinho, Jorge Jesus, num momento em que o patrício ocupante em 2023 do cargo de treinador do clube da região da Gávea, Paulo Souza, não tem se saído muito bem no quesito “o senhor é português???”, um problema que nosso colega de rede não tem mais com o brasileiríssimo Tite no comando... Ops!!!...
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| Alis, falando em confusão, qual desses dois é o pai do Fuik, Roberto Carlos ou Fábio Junior... Ops!!!... |
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